Sugestão extraordinária
22 Julho, 2011
Uma vez que o estado português vai pagar juros menores pela dívida e os prazos foram alargados… já haverá folga orçamental para, de forma extraordinária, abolir o imposto extraordinário?
31 comentários
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Depende.
Se o senhor aqui explicar onde vai buscar aquele dinheiro a resposta é sim.
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Diz o jornal O Sol de hoje que já há quem esteja a congeminar esquemas para não pagar o imposto extraordinario. E quem são os chicoespertos? Não são certamente os que ganham mil e poucos euros por mes e que não têm por onde fugir. São as profissões liberais, ( leia-se advogados e outros que tais) que vão transferir para 2012 rendimentos de 2011. Claro que tudo isto é discutivel, até na sua eficacia. Mas o que fica desta noticia, é a falta de solidariedade civica de muitos portugueses, que para sacar estão sempre prontos, mas para contribuir nunca estão disponiveis.
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O Paulo é matemático… fazendo umas continhas, dá para ver que nem com 50 medidas iguais nos safamos.
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Meus caros, baixar o juro da dívida 1% e em simultâneo duplicar o prazo de pagamento, resultará fatalmente num acréscimo no total de juros a liquidar. Com excepção do saudoso Guterres, qualquer um sabará fezer essas contas…
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jcd ou joao cesar das neves?
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excelente sugestão…
o engraçado ´e que no Governo do Socretino, os Bancos financiavam o Estado, no Governo Passista, o Estado financia os Bancos…deve ser por aqui a diferença entre socialismo e liberalismo
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O Partido Socialista, perdeu ontem, uma ocasião para brilhar. Abstía-se , e :
Bastava perguntar ao governo, se estaria disponível, para anular o imposto extraordinário, na primeira semana de novembro, se não houvesse derrapagem.
Fosse qual fosse a resposta do governo, e a realidade futura, ganhava sempre.
Há moços no PS a ganhar ,como consultores, milhões, que não valem tostões…
Boa tarde…
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«Abstia-se?» Abstinha-se
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Depois de anunciado, depois de aprovado, depois de interiorizado pelos cidadãos, mantendo-se a dívida (que por acaso aumenta), deve manter-se o imposto e reduzir-se o défice o máximo possível. Deveria era ter-se estendido aos rendimentos de capital e não baixar este ano a TSU. Comprar-se-iam menos Ferraris, mas seria útil para o equlibrio das contas. Depois de se optar por este caminho, ao menos que não se hesite.
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Será possível que haja, ainda, quem queira voltar para trás? Voltar aos PECs?
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Talvez um PEC extraordinariop dedicado à banca e a empresas com um volume de negocios superior a 30MM e com distribuiçäo de dividendos.
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“Será possível que haja, ainda, quem queira voltar para trás? Voltar aos PECs?”
não acredito, agora já estamos num patamar mais chique, o da Troika…já vamos na Troica II, com a mudança dos juros, mas devem ir fazer mais algumas alterações…de Troika em Troica, até à derrocada final
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Ora aí está uma boa ideia.
Ou o «governo» vai querer a continuar a rapina fiscal para continuar a financiar despesas superfluas?
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Alguem me sabe informar quanto é que o estado pagou de juros no primeiro semestre do ano?
Antecipadamente grato.
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Os liberais tugas andam caladinhos como ratos….
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Afinal é o trabalho que é colossal, não é o desvio das contas publicas, embora eu continue sem saber quanto se pagou de juros no 1º semestre de 2011. Quanto aos Arlindos e outros apoiantes do engº da treta, deviam andar com a cara pintada de preto, e usar um autocolante na lapela do casaco a dizer: “EU tambem sou culpado; votei no Socrates em 2005 e em 2009”!
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Paulo, o imposto extraordinário destina-se única e exclusivamente a baixar o défice orçamental deste ano, por isso é que é um imposto com prazo de vida limitado e definido por lei. Se o Paulo conseguir explicar como é que a descida da taxa de juro e o alargamento do prazo contribuem para baixar o défice deste ano, a sua proposta faz sentido. Caso contrário, não vejo que lhe assista qualquer razão.
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No tempo de Sócrates todos os portugueses tinham dinheiro para saborear um calipo….
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mesquita alves,
Aí está o Português das Novas Oportunidades em todo o seu esplendor: “Abstia-se”.
Deve ter a ver com a c da tia.
(c de cabelo, é claro)
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“Abstía-se” = a bestinha – se
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Há uma impossibilidade lógica de abolir o imposto extraordinário… Tal deriva do facto deste governo continuar a ser profundamente “ordinário”. Não rompe com vícios passados. Em tempo de crise vamos continuar a pagar ao ex-responsável da CGD um cargo administrativo não executivo. Se assim é no início, dado o contexto, admite-se assim será até ao “fim”… Logo, QED, é preciso folga orçamental para alimentar a alimária que se alimenta da manjedoura estado.
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Agora não pagar portagens (ainda vão pôr uma portagem à frente da minha garagem!!!!) dá lugar a PENHORA da viatura através dos métodos expeditos da DGCI.
Estamos a caminho duma DITADURA FISCAL e CONTRIBUTIVA.
Até o solo nacional já está todo privatizado, cujo lucro reverte para meias dúzia de marqueses.
Entretanto as estradas nacionais, do litoral ao interior, do norte ao sul, de oeste a leste, estão todas abandonadas, com buracos, sem sinalética, com as bermas cheias de matagal,etc.
Pagamos impostos para quê?
Para pagar os monopólios que nos impingem?
Mas, quanto a isto, os «liberais» tugas não dizem nada!
Se fosse na Venezuela!……………………..os posts rojavam como petróleo no Golfo do México!
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Juros menores e prazos alargados apenas significa que o regabofe pode continuar.
E vai mesmo continuar, ora essa!…
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Ou não vivessemos em socialismo-social-democrata-comunista…
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Stanley Ho acusado de ligação ao crime organizado pelas autoridades de New Jersey
A autoridade reguladora do jogo do estado norte-americano de New Jersey afirma ter provas de ligações do magnata de Macau Stanley Ho ao crime organizado na China.
As suspeitas do regulador levaram a que a MGM Mirage vendesse a sua posição no principal casino norte-americano de Atlantic City, que ascendia a metade do seu capital, em vez de abandonar o mercado de Macau, onde explora uma concessão de casinos em parceria com uma filha de Stanley Ho.
Um relatório da New Jersey Division of Gaming Enforcement (NJDGE) diz que Stanley Ho deixa organizações criminosas chinesas “operarem e florescerem” nos seus casinos e sustenta também que a filha do magnata, Pansy Ho, que tem a “joint-venture” com a americana MGM, depende de Stanley Ho e do seu dinheiro e permanece sob a sua influência.
A reguladora do jogo de New Jersey diz que 90 por cento do dinheiro que Pansy Ho avançou da sua parte para a parceria com a MGM Mirage foram dados pelo pai e que esta não tem qualquer experiência no negócio dos casinos e continua a ocupar posições de liderança nas empresas do pai, apesar de no último ano ter afirmado que estava financeiramente independente de Stanley Ho.
A MGM Mirage defendeu Pansy Ho, garantindo através de uma declaração que ela nunca foi acusada de qualquer delito.
O documento da NJDGE refere ainda que foi proposto, em Maio, à MGM que optasse entre desligar-se de Pansy Ho e do negócio em Macau e vender a sua posição de 50 por cento no Borgata Hotel Casino & SPA.
O relatório cita várias fontes, incluindo um comité do Senado dos Estados Unidos, várias agências governamentais e de regulação, uma firma privada de investigação contratada pela MGM Mirage em 2001, e um agente da lei, não identificado, garantindo que Stanley Ho tem ligações ao crime organizado chinês.
“Para Os Trabalhadores da empresa casino estoril no final se fará justiça, reconhecendo a insustentabilidade de um despedimento Colectivo oportunista promovido por uma empresa que, para além do incumprimento de diversas disposições legais, apresenta elevados lucros e que declara querer substituir os trabalhadores que despede por outros contratados em regime de outsoursing”.
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Eu punha os socretinos a pagar não 50% do 13º mas 100% e entregar os Mercedes, BMW e Audis que foram conseguindo nestes 15 anos de regabofe e com que se passeiam por aí para ir à lota buscar caixas de robalos e acelerar nessas obras de betão e alcatrão do sokas. Algumas estão tão mal feitas que o IP5 já foi esquecido e considerado benigno.
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A. C. da Silveira…..”falta de solidariedade cívica”….
Essa é boa! Cada cidadão tem a obrigação de pagar o mínimo de impostos que lhe é possível. E assim cabe aos Estados terem orçamentos condignos com as suas dimensões; É assim que se faz em casa!
Depois os PL quando não tem clientes, diga-se trabalho”, não têm fundo de desemprego para os acudir.
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fado alexandrino, onde vamos buscar o dinheiro??simples… ao belmiro de azevedo, ao jerónimo martins, ao joe berardo, aos generais que nunca fizeram nada na vida e ganham reformas milionárias, generais, coronéis, almirantes etc etc.A os administradores da CGD que em vez de ganharem 20.000€ podem bem ganhar 2.000€. Aos cortes nas ajudas de custo dos deputados, ministro, assessores,secretários de estado, também com uma redução de salário para os 1500€ até 2000€ no máximo, aos institutos que nada fazem tipo fundação mário soares e afins. Aos riquinhos que gostam de transferir dinheiro para contas bancárias na Suiça e países com leis semelhantes. Aos administradores de EDP, REFER, REN, Águas de Portugal, Estradas de Portugal, RTP, RDP etc. etc. Deixar de fazer consultas jurídicas a sociedades de advogadas que praticam preços exorbitantes. Tornar expressamente proibido usar dinheiro público para comprar automóveis das seguintes marcas: BMW, Audi, Mercedes, Lamborghini, Ferrari, Maserati, Aston Martin. Sob pena de má gestão de dinheiro público com pena de prisão de 100 anos.
Também se pode perfeitamente não pagar subsidio de natal e subsidio de férias a quem auferir um salário igual ou acima de 2.500€
Acabar com os benefícios fiscais da Igreja Católica ou qualquer outra religião, acabar com feriados religiosos mantendo apenas feriados históricos(se somos país que se diz laico isso é uma medida para ontem).
Etc. etc. etc. etc. Muitos outros exemplos poderiam ser dados mas fico-me por aqui, acho que já passei a ideia. Chamem-me radical, chamem-me comuna, chamem o que vocês quiserem. Não sou radical, não sou comuna, aliás desde que tenho 18 anos que voto sempre igual, voto nulo pois não me identifico com nenhum dos partido da assembleia ou dos outros sem representação parlamentar.
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Chego aqui tarde, como sempre. A parvoíce é geral e sempre a mesma. Se isto não fosse para chorar, não haveria país mais alegre que Portugal.
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Façam umas contas simples. Quanto cresce a dívida só este ano ? Dividam pela receita do imposto extraordinário, e chegam a um resultado assustador. O Imposto extraordinário é uma gota de água. Estamos feitos.
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O que se está a passar em Portugalvai ter consequencias futuras .
1. Contrato único
2. Banalizar o trabalho temporário
3. Perseguir os desempregados
4. Legalizar os falsos recibos verdes
5. Reduzir a Taxa Social Única
6. Amputar e privatizar a Segurança Social
7. Imposto extraordinário sobre rendimentos
8. Privatizar: vender sectores estratégicos a preços de Saldo
9. Desvalorizar o trabalho
10. Ampliar o prazo dos contratos a termo
11. Tornar os despedimentos fáceis e baratos
Vejamos respeitar o local de trabalho, mas fora dele começar a limpar os patrões e empresários.
Que vantagens tem os empresários e os patrões em massacrar quem trabalha .
Isto mais tarde ou mais cedo é o que vai acontecer. Andam a brincar com o fogo.
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