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A Esquerda Não Sabe Fazer Contas

8 Maio, 2013
by

Só hoje li o artigo que Rui Tavares publicou no passado dia 1 de Maio no jornal Público, intitulado “A Febre não é a doença”. A meio do artigo, escreve Rui Tavares:

“… a direita está estruturalmente convencida que a esquerda não sabe fazer contas.”

Umas linhas mais à frente, o Rui explica-nos como a esquerda faz contas.

“Vamos ser generosos e atirar para o défice de 2010, que foi maior: 15 mil milhões. Enorme, não? Mas Portugal perdeu nesse ano, em matéria não taxada da sua economia paralela, 12 mil milhões de euros.”

Rui Tavares terá ido buscar esta informação a uma destas notícias que circularam há uns meses com base num estudo da Comissão Europeia que estima a economia paralela como vinte e tal por cento do PIB a faz uma regra de três simples para calcular os impostos perdidos. Errado.

A economia paralela é paralela porque não paga impostos. Imaginem que na feira de Carcavelos os comerciantes pagavam o IVA, as taxinhas todos com que o estado esmaga as empresas e ainda IRS e Segurança Social de toda a gente que por lá ganha a vida. Qual seria a vantagem da Feira? Com preços e condições iguais às outras lojas, grande parte das transacções nunca ocorreria e a Feira acabava. O exemplo serve para tudo o que é paralelo.

A febre não é a doença

Isto faz lembrar os estudos das empresas de informática sobre o software pirata, que aparecem de tempos a tempos. Fazem as contas a todos os Photoshops ilegais que andam por esse mundo e multiplicam pelo valor de cada unidade no mercado legal. Dá sempre muitos bilhões de resultado. Como se o filho da Dona Gina cabeleireira fosse gastar 2600 dólares no Creative Suite Master Collection se a pirataria fosse controlada.

crowding-out resultante da passagem da economia paralela a economia taxável seria enorme e os números nunca seriam sequer próximos da dimensão que o estudo em que o Rui se baseou sugere.

E depois atente-se nesta expressão: “Portugal perdeu…”. Não, Portugal não perdeu. A ideia que um país perde com a economia paralela é profundamente errada. Portugal, definido como o conjunto dos portugueses, não perde nada com a economia paralela. Um dos actores da economia portuguesa, o estado, perdeu.

A economia não existe porque temos um Estado para alimentar. As pessoas exercem actividades porque têm que se vestir, alimentar, viver e adquirir tudo aquilo que cada cidadão considera essencial para si próprio, famílias e todos aqueles com quem pretende ser altruísta e ainda para suportar todas as ambições de investimento,  poupança ou esbanjamento que passem pela sua cabeça e que estejam ao seu alcance.

Se 20% da economia não é tributada, os cidadãos no seu conjunto não perderam. Uns receberam mais, outros menos, mas no agregado ganharam, porque conseguiram obter mais bens e serviços consumindo os mesmos recursos. No limite, usando o pressuposto absurdo de considerar que não há nenhum desperdício no estado, Portugal ficaria na mesma.

Confundir a economia de um país com as suas finanças públicas é um erro crasso que está imbuído em muitos raciocínios, tanto à direita como à esquerda – mas principalmente à esquerda para quem o estado é tudo.

Voltemos à crónica do Rui, para ler mais uma frase enigmática:

“Também nesse ano, a partir do resgate grego, os bancos portugueses registaram assimetrias derivadas de transferências de capitais que foram de 78 mil milhões de euros — o equivalente ao nosso resgate.”

O que quererá dizer o Rui com “os bancos portugueses registaram assimetrias derivadas de transferências de capitais”? Não faço ideia, e nem tenho a certeza que queira dizer alguma coisa. Desconfio que o próprio Rui também não faz ideia do que escreveu. Referir-se-ia a perdas no valor das aplicações em dívida soberana? Se os bancos tivessem perdido 78 mil milhões estavam todos falidos. Não há nada na banca portuguesa que possa ter tido um impacto desta dimensão. Adiante. Continua o Rui Tavares:

“O primeiro número é estrutural, o segundo recorrente quando o euro está em dúvida, e ainda lhes poderíamos acrescentar o aumento proporcional da dívida como função da contração da economia”.

Pois. Vamos ler todos juntos para perceber o que é que o Rui quer dizer.

“O primeiro é estrutural e o segundo recorrente” – mas só é recorrente quando o euro está em dúvida. Estrutural e recorrente, aplicados a fluxos de contas do estado, têm o mesmo sentido. O que é estrutural é recorrente. Se não é recorrente, é conjuntural. E neste caso, apenas quando o euro está em dúvida. E quando o euro é uma certeza, deixaria de ser recorrente?

O Rui sugere que os 12.000 milhões de impostos que o estado perde com a economia paralela são estruturais – podemos admitir que sim: são 12.000 milhões queestruturalmente não existem nem nunca vão existir.

Depois diz que as assimetrias de 78.000 milhões de euros derivadas de transferências de capitais são recorrentes (mas só quando o euro está em dúvida). Até tremo só de pensar que alguma coisa que não compreendo significa um fluxo anual recorrente superior ao custo do próprio estado. Reparem que se estas assimetrias forem corrigidas, acaba-se o défice, paga-se a dívida em 3 anos e o socialismo pode finalmente triunfar. Agora só faz falta que alguém entenda o que o Rui quer dizer com isto para poder desfazer a assimetria.

Em resumo, este artigo não é mais que uma bela demonstração da tese que o Rui queria contrariar.

A esquerda não sabe fazer contas. Inventa-as.

69 comentários leave one →
  1. Castrol permalink
    8 Maio, 2013 16:34

    A propósito de Esquerda:

    Bloco defende fim dos exames do 4.º ano
    “O Bloco de Esquerda manifestou hoje solidariedade para com os pais, professores e alunos que passaram pela “experiência pedagogicamente lamentável” dos exames do 4º ano, defendendo o fim destas provas.”

    Bloco de Esquerda apresenta proposta de lei para legalizar consumo de cannabis
    “O deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo, apresentou na Assembleia da República um projeto de lei que prevê a legalização e regulação do consumo e cultivo de cannabis, bem como a “criação de clubes sociais de cannabis.”

    Mas o BE é um partido político, ou uma associação de malfeitores??

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    • António permalink
      11 Maio, 2013 20:30

      Depende da hora e do local de onde estão e quais os interesses que têm de defender. Dentro do Bloco de Esquerda todos os elementos são santos, puros e imaculados. Contrastando com todos os outros que são maus, fascistas, uns Judas Iscariotes, capazes não de dar um beijo, mas sim mil beijos, nos Cristos dos trabalhadores que o BE nem sabe que existem, nem como cuidar deles. Logicamente se forem outros a tratar disso, o BE, sabe muito bem dar opinião, porque isso não dá trabalho.

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  2. 8 Maio, 2013 16:45

    Muito bem!

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    • carlos permalink
      8 Maio, 2013 17:04

      Acho que o RT estava a falar de depósitos que saíram de Portugal:

      “Por via de defeitos de arquitectura do euro, com transferências de capitais perfeitamente legal, mas reveladora das assimetrias e dos defeitos de construção do euro, nós perdemos, entre o resgate grego e o nosso resgate, 78 mil milhões de euros em depósitos que foram de uns bancos para os outros. Por exemplo de grandes multi-nacionais que têm os depósitos distribuídos por vários bancos e quando sentem que os bancos de determinado país podem estar insolventes, fazem o normal, com um clique no rato mudam para outro banco.” (http://www.vice.com/pt/read/o-rui-tavares-acredita-num-futuro-reformulucionista).

      Não sei é qual é a fonte deste número…

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      • Duarte de Aviz permalink
        9 Maio, 2013 02:28

        Num país civilizado o ramo legislativo do Estado faria leis apropriadas aos acontecimentos. Por exemplo, faria uma lei que proibisse empresas públicas a assumir certo tipo de riscos com produtos financeiros derivados que a mediocridade dos seus gestores não lhes permite compreender, Ficam por isso à mercê de gente muito mais inteligente que trabalha para os grandes bancos internacionais e que lhes enfia pela goela abaixo o conto do vigário sem grande dificuldade. Em Portugal não é assim. Há um grupo de histéricos no Parlamento que berram como cabritos em desmame contra o neo liberalismo e há os opinion makers, que se divertem a jogar ping’pong nos blogs e jornais.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        9 Maio, 2013 08:17

        Inteiramente de acordo com o Duarte de Aviz.

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  3. Portela Menos 1 permalink
    8 Maio, 2013 17:02


    .
    temos vivido acima das nossas possibilidades?
    a segurança social é insustentável?
    no tempo de salazar é que era bom?
    isto não vai lá com manifestações?
    o desemprego é uma oportunidade?
    o rsi é um incentivo à preguiça?
    .

    “Entenda-se pois este LIVRO como uma espécie de manual de autodefesa intelectual. O seu objectivo é contribuir para libertar a compreensão do mundo das mistificações, das crenças e das mitologias que sustentam o nosso próprio empobrecimento e todas as formas de desigualdade. É, desse ponto de vista, um livre de combate.”

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  4. Alcino Lopes permalink
    8 Maio, 2013 17:07

    Para a ?esquerda? que temos, neste caso o bloqueio de esquerda, tudo teria uma solução se os privados continuassem ad eternum a pagar cada vez mais impostos para uma casta de privilegiados. Ele ainda não contou é com as pessoas que andam à anos a ser sacrificadas possam um dia pedir o ressarcimento das desigualdades como a ADSE, a idade de reforma e a ausência de descontos com retroactivos. E claro, para eles os problemas do envelhecimento, da demografia, e da natalidade são perfeitamente insignificantes e mesmo que tenhamos quase 6 milhões de dependentes directos do estado para cerca de 3 milhões de activos isso resolve-se com mais luta contra a evasão fiscal (só se criarmos um estado policial face à já enorme agressividade da máquina tributária) ou mais impostos. Para o bloqueio de esquerda o status quo é para manter, custe o que custar, aguente quem aguentar.

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  5. 8 Maio, 2013 17:22

    Sobre contas mal feitas, Rui Tavares não representa “a esquerda”, tal como por exemplo Eduardo Catroga não representa “a direita” — ou será que Catroga representa-a mesmo ?

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    • Portela Menos 1 permalink
      8 Maio, 2013 17:30

      A personagem/instituição que representa a direita, no que a contas diz respeito, é VGaspar e na ausência dele o blasfemo JMiranda 🙂

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  6. 8 Maio, 2013 17:32

    Os senhores esquecem-se que quem não paga impostos tem um conjunto de benefícios sociais que sugam ao estado. Podem ter tarifas baixas na Luz porque tem baixos rendimentos, podem ser isentos no IMI,os filhos recebem bolsas de estudo nas universidades, não pagam taxas moderadoras na saúde, e no fim de uma vida sem contribuir para a segurança social, ainda tem um reforma mínima independentemente dos valores patrimoniais/capitais que tenham obtido ao longo da vida. Alias qualquer lei que entre em vigor em Portugal as pessoas com baixos rendimentos são sempre as primeiras que se safam. Ou seja alem de não contribuírem para o país ainda são os que mais beneficiam do estado. Eu ponho no mesmo saco os subsidio-dependentes do RSI com quem foge ao dever moral de contribuir para a sociedade com os seus impostos.

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    • Pinto permalink
      9 Maio, 2013 05:37

      Inicia o comentário a dar exemplos das deformidades e vícios verificados com o assistencialismo do Estado e termina-o a sugerir que as pessoas deveriam pagar religiosamente os impostos para que o Estado possa ser ainda mais interventivo

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  7. 8 Maio, 2013 17:36

    Eu não queria atingir VGaspar, a flor de estufa dos neoliberais que às vezes erra nas contas e cálculos para além de errar nas “medidas”, mas porque Portela aqui o referiu…

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  8. 8 Maio, 2013 18:36

    Brilhante texto.
    Nos tempos idos ainda tinha consideração por esse boneco. Agora a esquerda ficou mesmo orfã. Não há uma única cabeça capaz de fazer contas na esquerda Portuguesa.
    Há é Portelas e os funcionários da carris que passam fome.
    R.

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    • Portela Menos 1 permalink
      8 Maio, 2013 18:40

      troll,
      não sei o que te fizeram em pequeno mas deve haver aí traumas e fantasmas que não são curáveis em blogs.
      és um infeliz.

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      • 8 Maio, 2013 18:59

        Sou um infeliz que sabe fazer contas.
        Ao contrário de ti ó borrego. Aprende a fazer contas. E depois aprende a pagar contas ó atrasado mental.
        Tens mesmo pinta de quem tem 45 anos e vive da merendinha dos pais, funcionários públicos.
        R.

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  9. Portela Menos 1 permalink
    8 Maio, 2013 18:38

    http://www.publico.pt/politica/noticia/o-que-ainda-falta-saber-1593689
    .
    O que é que ainda falta saber?

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    • 8 Maio, 2013 18:59

      Falta se já deste peditório para os condutores da Carris.
      Há condutores a passar frio e a desmaiar…
      R.

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      • Portela Menos 1 permalink
        8 Maio, 2013 19:12

        Troll,
        não consigo perceber o teu português.

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      • 8 Maio, 2013 21:03

        P E D I T Ó R I O.
        Para os condutores da Carris. Manifestação no Chiado e a seguir Bairro Alto.
        Junta-te.
        R.

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  10. 8 Maio, 2013 19:01

    Notícias da Síria…
    Alguém?
    R.

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  11. ricardo permalink
    8 Maio, 2013 19:01

    Voltando ao exemplo da feira:
    O valor não cobrado pelo Estado nas vendas feitas na feira, fica nos bolsos dos comerciantes e dos clientes, mas quando é gasto por estes acaba por ser tributado.
    Gera procura, transacções de bens e serviços, ordenados, lucros e acaba por voltar em grande parte aos cofres do Estado.
    As coisas são mais complexas do que parecem.

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    • 8 Maio, 2013 19:10

      É mais ou menos como o desemprego estrutural e o desemprego conjuntural.
      Não creio que a Grécia tenha ganho com a economia paralela. Principalmente em setores vitais para a economia.
      R.

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  12. YHWH permalink
    8 Maio, 2013 19:03

    O JCD nunca se aproximou sequer de um curso académico contendo disciplinas de lógica formal, relacional, não-duais, etc… pois não?!…

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  13. Fincapé permalink
    8 Maio, 2013 19:15

    jcd, apesar dos “bravo” que leio para trás, o seu texto tem uns probleminhas.
    ———-
    “… estudo da Comissão Europeia que estima a economia paralela como vinte e tal por cento do PIB”.
    – Há um estudo da Universidade do Porto com esses valores, aqui:
    [http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/economia-paralela-em-portugal-eq_4818.html]
    ———-
    Imaginem que na feira de Carcavelos os comerciantes pagavam o IVA…Qual seria a vantagem da Feira? …. grande parte das transacções nunca ocorreria e a Feira acabava.”
    – Das duas uma, ou jcd considera que na feira de Carcavelos só se compram inutilidades ou então viu mal o problema. Neste último caso, se a feira acabar, os clientes vão comprar a lojas que pagam impostos.
    ———-
    Além do mais, não deixa de ser estranho que um liberal defenda desigualdades nos mercados. Quer dizer, defende que uns possam beneficiar de não pagamento de impostos e outros tenham mesmo de os pagar.
    ———-
    Conclusão: pelos vistos, a direita não sabe mesmo fazer contas; a esquerda não tenho a certeza (Ah! Isto não é uma defesa do texto de Rui Tavares).

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    • Luis Moreira permalink
      8 Maio, 2013 21:28

      Não há feira deixa de haver economia paralela…

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      • Fincapé permalink
        8 Maio, 2013 22:12

        Claro que não. Suponho que a feira foi apenas um exemplo. Pelos estudos que vão aparecendo na comunicação social, os países com maior responsabilização social têm mais baixas fugas aos impostos. Há tempos, os suecos, com muito baixa fuga, tinham como objetivo reduzi-la até próximo do zero (não me lembro do valor, mas era baixíssimo). Em África, suponho que será elevadíssima.

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  14. 8 Maio, 2013 19:24

    Dizer que a esquerda não sabe fazer contas, é o mesmo que dizer que a direita não sabe fazer churrascos, por um gajo qualquer de direita ter deixado queimar as febras.

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  15. Luis Moreira permalink
    8 Maio, 2013 19:24

    Muito bom, JCD.

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  16. JEM permalink
    8 Maio, 2013 19:27

    “Também nesse ano, a partir do resgate grego, os bancos portugueses registaram assimetrias derivadas de transferências de capitais que foram de 78 mil milhões de euros — o equivalente ao nosso resgate.”

    O que é isto??? Alguém quer tentar explicar o que o Rui Tavares estava a pensar (assumindo que ele estava a pensar) quando escreveu isto?!

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    • 8 Maio, 2013 19:46

      Nesse momento estava o Piscoiso, o Portela, o Anacleto, o Daniel Oliveira, o TRIC e a Fernanda Câncio na sala. Estavam todos a fumar ganzas e o Portela beijava o Piscoiso.
      Gosta de brincar com os números esta miudagem.
      R.

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  17. javitudo permalink
    8 Maio, 2013 20:16

    Picoiso, o problema é que os gajos de esquerda deixam sempre queimar os frangos todos, nunca aprendem com a experiência desgraçada que nos lixa a todos, não estou a dizer que os da direita são muito melhores.

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    • 8 Maio, 2013 20:36

      Javitudo,
      fatualmente e em Portugal nunca a esquerda teve as contas públicas em “dia”.
      R.

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  18. javitudo permalink
    8 Maio, 2013 20:46

    R. tem razão talvez por isso o semedo quer pôr toda a gente a fumar cannabis para ver se o tempo passa mais depressa e a realidade se esvai com a ordinária da ana drago a ajudar.
    E já agora, o isaltino vai para a carregueira, desta vez é que vai ter o castigo, imaginam os inocentes que ele lá vai encontrar…

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    • 8 Maio, 2013 20:53

      A Oeste nada de novo já dizia o outro. Já perdi a conta à quantidade de bancarrota que Portugal produziu. Ainda a esquerda anda de cravo ao peito e beijocar a República. Atentados e julgamentos sumários foi o que nos deu um e outro.
      Hoje vão à RTP dar missa. Por aqui same as usual.
      Os gábirus do costume a fazer o frete ao Bloco e ao PCP.
      R.

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  19. 8 Maio, 2013 20:47

    5 estrelas . muito bem.

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  20. 8 Maio, 2013 20:58

    “Contas são contas”. Por exemplo, recentemente no Bangladesh : centenas de mortos (pagos com 30 euros/mês) sob uma fábrica sem condições de segurança.
    Culpados ? — “a esquerda”…

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    • 8 Maio, 2013 21:02

      Não me admirava nada.
      Não é a esquerda que quer aumentar o consumo interno?!
      Pois esse consumo interno não é gerado em Portugal, com exceção do pastel de nata.
      O resto vem tudo desses países. Onde até há pouco tempo o timoneiro matou um bom punhado deles.
      Duvido muito que a esquerda vá comprar batata na mercearia.
      R.

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      • 8 Maio, 2013 22:15

        30 euros mês, 11 horas diárias de trabalho para cada escravo. Capitalismo “de rosto humano”, capitalismo “cristão”, capitalismo “civilizado”.

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      • 9 Maio, 2013 02:12

        Eu apostaria que quaisquer que sejam as condições, para aqueles que as aceitam são melhores que a alternativa.

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  21. A. R permalink
    8 Maio, 2013 21:36

    Muita gente iria engrossar o desemprego e receber subsidio de desemprego. A economia paralela em tempos de crise é um excelente escape à miséria que a esquerda troxe. Já teriam morrido metade dos cubanos pela fome se não vivessem na economia paralela.

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  22. Portela Menos 1 permalink
    8 Maio, 2013 21:39

    A ARITMÉTICA, A DIREITA E OS MITOS DO NEOLIBERALISMO

    *
    (… ) Gerir um país é como gerir uma casa?

    Um dos argumentos mais comuns no discurso austeritário consiste no paralelismo entre gestão de um orçamento de Estado e de um orçamento doméstico…a ideia de que existe uma semelhança intrínseca entre gestão das contas de um país e a gestão de uma casa não consta nem nos manuais de Economia mais ortodoxos . Mas nem isso impede que a mesma tenha sido bem acolhida pelo senso comum, em grande parte devido à campanha sistemática da comunicação social em prol da ideologia neoliberal , que se encarrega de restringir o debate económico, afastando as vozes dissidentes das televisões , das rádios e dos jornais.
    O melhor exemplo do uso deste argumento pró-austeridade veio do omnipresente Medina Carreira…que numa entrevista ao Diário Económico deu o seguinte exemplo numérico:
    Há dois números muito fáceis de registar: a economia portuguesa dos últimos 20 anos (1990-2010) cresceu 1.8 (em média anual) e despesa pública corrente primária cresceu 4.2 . Qualquer dona de casa percebe que, se o seu rendimento crescer 1.8 , a despesa não pode crescer 4.2 . Teoricamente, qualquer dona de casa teria feito melhor do que os governos que tivemos”.
    .
    A afirmação contém desde logo um erro técnico facilmente detectável: sendo a dívida pública expressa em percentagem do PIB, o que determina o modo como esta percentagem evolui no tempo é a relação entre a variação anual da dívida e o crescimento do PIB, sendo por isso irrelevante a relação entre crescimento e despesa pública (…)
    *
    ricardo sequeiros coelho in “não acredite em tudo o que pensa” – mitos do senso comum na era da austeridade, com josé soeiro, miguel cardina e nuno serra

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  23. tric permalink
    8 Maio, 2013 22:34

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  24. Expatriado permalink
    8 Maio, 2013 22:42

    Contas e “patriotismo” marciano estao bem explicitas nestas reliquias dos arquivos nacionais. A patria marciana esta’ bem identificada e o sonho de regresso a Marte ficou….. pelo caminho.
    .
    http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4374841
    .
    “Democratas”…….

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  25. Carlos Dias permalink
    8 Maio, 2013 23:20

    Indigne-se aqui.
    Não me indigno nada.
    Só acho triste a estupidez de todos os que bla bla bla e não se alarmaram com as declarações de Nuno Melo (que com Rui Rio são os únicos políticos que valem o que ganham em Portugal).
    Já as declarações de Silva Lopes considero-as do mais engraçado das últimas décadas:
    “O confisco de depósitos nos bancos só acontecerá daqui a três ou quatro anos”.
    -Ó CAA, tirando o FCP e Gaia já não há mais que o incomode?
    Nem mesmo Portugal?

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    • Fincapé permalink
      8 Maio, 2013 23:30

      Já agora, deixe-me indignar a mim. Acha as declarações de Nuno Melo importantes, mas não diz onde, nem quando, e depois coloca as de Silva Lopes porque são engraçadas? 😉

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  26. tric permalink
    8 Maio, 2013 23:28

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  27. tric permalink
    8 Maio, 2013 23:37

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  28. alberto permalink
    8 Maio, 2013 23:50

    É de recordar as perdas do Estado com a Zona Franca da Madeira. O BE e o PCP puseram as máquinas de calcular a funcionar e…
    O resultado é do conhecimento geral.
    Sobre o “mercado paralelo”, convém observar que só não pagam impostos dos resultados, mas que os pagam na sua actividade. E quais os resultados de uma família que vende t-shirts na feira de Carcavelos? O nosso mercado informal, se formos observar, é de subsistência. Conhece-se alguma fortuna – tirando o tráfico de grande dimensão – obtida em actividade informal? Responsabilizar pela situação tais actividades, tem o efeito de a satisfazer a inveja social. Existente principalmente em funcionários do estado que nunca se interrogaram: será que o meu trabalho é imprescindível para a sociedade? Se eu “desaparecer” (como função) alguém irá notar a minha falta?
    A informalidade é, principalmente em momentos de crise económica, uma “almofada” social. Se todos os que subsistem desistissem, o efeito do desemprego seria devastador. Se um merceeiro que só subsista por conseguir “fugir”, se veja impossibilitado de o fazer, vai à falência e encerra. Aumenta a venda do Pingo Doce em valores irrisórios para criar um só posto de trabalho, em confronto com a incapacidade de sobrevivência da família do merceeiro. Os pequenos fornecedores do mesmo – em legumes originários de hortas familiares – perdem a capacidade de escoar, pois não têm dimensão para fornecer os grandes grupos. Os consumidores perdem o comercio de proximidade.
    Pergunta-se: os ganhos que possam haver para o estado, compensam os prejuízos?
    Desconheço como se alcança o valor da actividade informal, mas tenho a certeza que 1 dia de greve no Metro, tem um custo superior ao prejuízo (para o estado) de 1 ano da feira de Carcavelos

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  29. Expatriado permalink
    9 Maio, 2013 00:03

    Para bom entendedor…..
    .

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  30. javitudo permalink
    9 Maio, 2013 00:11

    Afinal blá, blá, blá e o Parlamento cipriota aprova plano de resgate por curta maioria.
    Por margem escassa, ganharam os que ainda sabem fazer as contas. E a vida continua.

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  31. A. R permalink
    9 Maio, 2013 00:15

    Oh Tric também rezas de cu para o ar ao teu profeta pedófilo?

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  32. javitudo permalink
    9 Maio, 2013 00:21

    Façam as contas que quiserem.
    ” A Europa Federal será “uma realidade em poucos anos”, diz José Manuel Barroso
    A pleno direito Europa federal pode parecer “ficção científica política” hoje, mas em breve se tornará realidade para todos os países da União Europeia seja dentro ou fora do euro, José Manuel Barroso, disse.
    O figurão não está sózinho. Está mesmo muito bem acompanhado. Topas?

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  33. Portela Menos 1 permalink
    9 Maio, 2013 00:32

    Uma sugestão de leitura para HFMatos…
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    http://arrastao.org/2809851.html#comentarios
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    (…) Em muitos casos, a passividade geral é alimentada por ódios a determinadas classes, como os funcionários públicos, os professores ou os maquinistas. A máquina de propaganda é terrivelmente eficaz, não tenhamos dúvidas. Vive da mentira e da manipulação dos governantes, dos políticos que apoiam o Governo e dos opinion makers. Não precisam da realidade para nada, porque fabricam a sua própria realidade paralela, construída em folhas de excel com previsões irrealistas e na encenação permanente de factos e números, quase nunca desmontados por uma imprensa incompetente e colaboracionista. São perigosos, pois são. Têm de ser parados (…)

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    • 9 Maio, 2013 02:19

      Era engraçado vermos uns recibos do salário desses maquinistas. Seria uma surpresa para muita gente, o que paga servir-se a população em alguns transportes deficitários.

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  34. tric permalink
    9 Maio, 2013 00:48

    “A surprising process of ‘Israelization’ is taking place among Palestinians in East Jerusalem”-haaretz
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  35. Aladdin Sane permalink
    9 Maio, 2013 00:50

    Queiram ouvir esta curta declaração, digna de figurar no “Anticrise”, de tão engraçada que é:
    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=649771&tm=8&layout=123&visual=61

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  36. JCA permalink
    9 Maio, 2013 00:59

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    No Bank Deposits Will Be Spared from Confiscation
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    The law has been in existence for hundreds of years and was established in England by the House of Lords in the case Foley v Hill in 1848.
    .
    .
    When a customer deposits money with his banker, the relationship that arises is one of creditor and debtor, with the banker liable to repay the money deposited when demanded by the customer. Once money has been paid to the banker, it belongs to the banker and he is free to use the money for his own purpose.
    .
    Your status is that of A CREDITOR TO THE BANK and the BANK IS IN LAW A DEBTOR to you. You are deemed to have “lent” your money to the bank for the bank to apply to its banki No Bank Deposits Will Be Spared from Confiscation
    .
    The law has been in existence for hundreds of years and was established in England by the House of Lords in the case Foley v Hill in 1848.
    .
    .
    When a customer deposits money with his banker, the relationship that arises is one of creditor and debtor, with the banker liable to repay the money deposited when demanded by the customer. Once money has been paid to the banker, it belongs to the banker and he is free to use the money for his own purpose.

    .
    Your status is that of A CREDITOR TO THE BANK and the BANK IS IN LAW A DEBTOR to you. You are deemed to have “lent” your money to the bank for the bank to apply to its banking business (even to gamble in the biggest casino in the world – the global derivatives casino).
    ng business (even to gamble in the biggest casino in the world – the global derivatives casino).
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    http://www.globalresearch.ca/no-bank-deposits-will-be-spared-from-confiscation/5332743
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  37. JCA permalink
    9 Maio, 2013 01:17

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    EIS O MITO DAS CONTAS e NÃO SÓ ……
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    resolver politicamente as DESPESAS do Estado com Desemprego, Reforma do Estado e Violação do Valor-Calculo-Idade de Reforma,
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    são as ‘tool’ políticas necessárias para mais Recessão e menos Poder de Compra generalizado dos Cidadãos,
    .
    para mais destruição de pequenas, médias e grandes Empresas que por sua vez origina mais Recessão e menos poder de compra interno,
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    para engordar a ‘bola de neve’ imparavel no plano inclinado para mais Desemprego, confundido com Reforma do Estado e a Violação do Valor-Calculo-Idade de Reforma.
    ..
    mais outro pack, para aí o 10º ou 11º, ora em discussão em cima da revolta social que paulatinamente instalam, para cortar 6,5 mil milhões de Euros até 2017 (em 5 anos).
    .
    e a revolta praticamente já generalizada já não é socialmente a piedosa indignação.
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    -Mas há outra ‘tool’ politica que corta a Despesa Publica preenche os fins da Troika e com resultados Sociais, de Vida dos Cidadãos e Empresa muito mais justas que as míticas escolhidas pela Governação para criarem mais Recessão, Desemprego, Demolição propositada de Empresas, Valor-Calculo-Idade de Reforma, Recessão, Desemprego, Demolição propositada de Empresas,
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    Dados oficiais da Despesa Publica Integrada:
    Mapa II – Despesas dos Serviços Integrados por classificação orgânica, especificadas por capítulos
    http://www.dgo.pt/politicaorcamental/Paginas/OEpagina.aspx?Ano=2013&TipoOE=Or%c3%a7amento%20Estado%20Aprovado&TipoDocumentos=Lei%20/%20Mapas%20Lei%20/%20Relat%c3%b3rio
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    tomando daqui, 2013, como study case, a Despesa Publica total prevista para 2013 são 183 748 889 524 € (ver fim do mapa)
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    os 6,5 mil milhões do novo pack político que forçam implementar até 2017 são 3,5% se divididos por esses 5 anos, dá um corte transversal de 0,7% por ano em toda e qualquer despesa do Estado.
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    Qualquer idoso, jovem, família, dona de casa, empregador ou gestor privado corta confortavelmente 0.7% anuais, ou mesmo 1 ou 2%, no seu orçamento de casa ou empresarial.
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    Mas se optar por corte anual de 1% tem margem para simultaneamente apresentar um ‘road book’ para baixar fortemente a carga fiscal visando o objetivo final de imputar a coleta ‘all in one’ só sobre o Consumo.
    .
    e se optar ainda por mais outro 1%, pode incluir sustentadamente o regresso de todos os contratados à Função Publica nomeadamente na Educação etc
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    .
    É um mito admitir que a Governação teria dificuldade em fazer este corte transversal de 0,75% anuais, ou mesmo 1% ou 2%, em todas e quaisquer despesas do Estado. Só após isto pode então avançar com uma Reforma do Estado que no mínimo dura cerca de 7 anos para não ser pelo menos mal feita ou aventureirista,
    .
    porém ao não querer, sequer ajusta sustentadamente a Despesa Publica à capacidade financeira do Estado via impostos, cria problemas ainda mais graves a Portugal, ao eleitorado cidadão Português.
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    Deseja criar mais bolsas de injustiçados sejam de Empregados, Empregadores, Funcionários Públicos ou Prestadores Militares ou Militarizados ?
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    Incompreensível para o eleitorado Português é a Oposição, particularmente o Partido Socialista, continuarem a apresentar-se publicamente engonhada nestes packs míticos da Governação, sem qualquer outro modelo de pack ou ‘tool’ política,
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    donde resulta no Eleitorado Nacional a desconfiança e mesmo a convicção subliminar que o Governo é que tem razão e a Oposição não,
    .
    em tempo partidário estamos na auto-estrada para a vitoria nas eleições autárquicas que na presente situação extraordinária de Portugal os Cidadãos não têm duvidas que são de facto um plebescito ao Governo em poder seja qual for a opinião ou propaganda dos Políticos.
    .
    .
    A simplicidade (e a simplificação máxima) são a sofisticação suprema do Pensamento (da Inteligência e do Estadismo), segundo Leonardo da Vinci

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  38. Duarte permalink
    9 Maio, 2013 11:13

    Nao me digam que agora o Gaspar é de esquerda!

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  39. YHWH permalink
    9 Maio, 2013 13:55

    “En effet, si en allant à Rome vous rencontrez un homme qui en revient et que vous lui demandiez la route qui y mène, pourra-t-il vous en enseigner une meilleure que celle par laquelle il en vient? En vous disant par quels châteaux, quelles villas, quelles villes, quels fleuves et quelles montagnes il a passé, il vous indique en même temps le chemin qu’il a parcouru et celui que vous devez suivre à votre tour, en sorte que vous devrez, en allant à Rome, passer par les mêmes endroits qu’il a traversés pour en venir. Ainsi, peut-être, dans mes degrés descendants trouverez-vous les degrés ascendants que vous reconnaîtrez en les gravissant, beaucoup mieux dans votre coeur que dans mon écrit. “

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  40. Joca permalink
    9 Maio, 2013 15:59

    É como os ENORMES benefícios que o Estado daria às empresas na zona franca da Madeira. Eram tão grandes que o BE, o PS e muitos outros, achavam irresponsável manter a situação. Claro que a zona franca (praticamente) acabou e nada se poupou… pois essas valores nunca existiram na realidade. A verdade é que não se ganharam os 15% de benefícios e acabaram por se perder os 5% de impostos pagos. Tudo saiu porta fora, para outras zonas e praças financeiras.

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  41. JP Ribeiro permalink
    9 Maio, 2013 17:35

    O Rui Tavares não é um comentador. É segundo ele um “historiador e eurodeputado” palavras finas para definir o perfil dum entertainer. O artigo fez-me lembrar um outro de há um ano atrás no mesmo estilo onde um tal Vitor Malheiros garantia que isso da dívida era uma treta, que não havia dívida nenhuma porque deviamos o dinheiro a nós mesmos, e não sei que mais.
    Ficaram por dizer duas coisas: primeira, que não é só na esquerda que encontramos destas nulidades; estão por igual na direita, no centro e por todo o país, mas apenas se notam mais na esquerda por serem gente mais arrogante. Se assim não fosse não estavamos onde estamos nem o Socrates teria sido eleito a segunda vez. Segundo, que o que é verdadeiramente lamentavel é que estas vozes de burro tenham acesso aos meios de comunicação. Talvez por isso a circulação do Público esteja hoje ao nível do Diario de El Toboso, o que é muito bem feito para o Belmiro e descendência deixarem de brincar aos Dom Quichotes. Mas talvez seja o preço a pagar para não os chatearem.

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  42. Brmf permalink
    10 Maio, 2013 22:36

    Não sei se os 12 mil milhões iriam todos para a economia não paralela, mas não se pode concluir que nenhuma parte dessas é perda do estado. A menos que todos os bens transaccionados o deixassem de ser. Se eu deixar de comprar umas calças na feira de carcavelos ou tenho outras ou ando nú.

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  43. JCA permalink
    11 Maio, 2013 01:19

    .
    Não confirmo nem desminto, não revi: Se a fonte é o Banco de Portugal a independencia e rigor surgem crediveis:
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    “Fonte BANCO DE PORTUGAL, Défice medio governativo de 1976 até 2008, PS 4.3 ; PSD 5.9”
    .
    Manuel Caldeira Cabral:
    .
    ““Observa-se que os três períodos com maiores contributos para o aumento do peso da despesa pública no PIB foram os da Aliança Democrática (+4,4), os governos de Cavaco Silva (+4,3) e os governos PSD-CDS (+3,4).

    Em conjunto, estes três períodos governativos deram um contributo acumulado de crescimento de 12,1 pontos percentuais do total de 16,3 p.p. de aumento do peso da despesa pública verificado nas últimas três décadas. O contributo líquido dado pelos governos liderados pelo PS foi muito menor – apenas 4,2 pontos percentuais (2,2 +3,0 +0,8 -1,8 = 4,2), cerca de ¼ do total.””
    .

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ps-ja-vale-mais-do-que-psd-e-cds-juntos=f806047#ixzz2Su82rSOU

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