Coisas que o caso Carolina Michaëlis revela
e a que ninguém ligou nenhuma:
1. A DREN faz uma gestão do parque escolar que envolve a transferência de alunos indesejados de umas escolas para outras. A Carolina Michaëlis é um depósito de alunos indesejados. Essa é uma contra-partida exigida pela DREN para manter a escola aberta.
2. Os alunos indesejados podem ser mudados de concelho e colocados todos no mesmo sítio, aparentemente na mesma turma. É o ensino igualitário.
3. Os professores e os conselhos executivos não estão minimamente interessados em assumir-se como autoridades dentro das escolas. Ficam muito felizes se as autoridades policiais tratarem do assunto.
4. Com a excepção do bastonário da Ordem dos Advogados, ninguém ficou muito chocado com o uso do direito criminal para resolver um caso de mera indisciplina.
5. A aluna foi penalizada com uma transferência para uma escola de Matosinhos. A aluna é de Matosinhos e ficou mais perto de casa.
6. A aluna foi transferida para uma escola que não tem responsabilidade nenhuma pelo sucedido e que não merecia que para lá mandassem alunos problemáticos.
7. A professora fez uma queixa judicial contra toda a turma. Para alem do problema da culpa colectiva, há também o problema de a professora poder continuar a dar aulas a uma turma com quem tem um conflito.
8. O caso começou numa aula em que os alunos foram autorizados a usar os telemóveis para ouvir música mas não para atender chamadas. Critérios … E filmar? Podiam usar os telemóveis para filmar?
De acordo, com a nunance de que aquilo que o JM descreve no ponto 2 ser um fenómeno que é tudo menos de agora. Pelo menos há vinte anos atrás as coisas infelizmente já funcionavam assim.
Assim, neste aspecto, o que o caso revela quando muito é que certas práticas que qualquer pessoa de bom senso sabe que são perniciosas continauam a ser adoptadas nas nossas escolas…
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“4. Com a excepção do bastonário da Ordem dos Advogados, ninguém ficou muito chocado com o uso do direito criminal para resolver um caso de mera indisciplina.”
Fiquei eu.
E ainda estou.
E pergunto-me o que aconteceria se isto se passasse há 25 anos, no tempo em que muitos dos professores eram alunos. E também eram rufias e rebeldes. Se calhar era a revoluçao na escola, com todos a partir cadeiras… e a irem todos presos, e a vir a policia de choque… lol
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Questiono porquê esta obsessão pelo Telemóvel (deficit)………..
Não era mais fácil dizer e tornar o Professor soberano na sala de aula….
Erros todos fazemos, a responsabilidade mede-se pela capacidade em corrigi-los e para isso esta lá o Concelho Directivo. Ou esta não é a função do CD…..
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´Marinho Pinto disse há dias que a justiça era forte com os mais fracos e fraca com os mais fortes.
Agora chegou ao cúmulo. Leva ao tribunal uma miuda de 15 anos que faz uma birra na sala de aula.
Pior é impossível!
Ainda nao recuperei do choque.
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.. mas também quero já dizer, que dado as informaçoes que estao disponíveis estou do lado da miúda. No protesto por ficar sem o telemóvel. Nao estou de acordo é com o modo que ela escolheu para o fazer. A birra e tentar tirar o telemóvel à força à professora.
Devia ter saído da sala, ir ao gabinete do aluno, queixar-se e reinvidicar. Se nao concordasse, escrevia a queixa num papel e afixava no painel da escola para todos saberem o que a professora fez.
Nos dias seguintes ia de preto para a escola e com um lenço branco. E mandava sms’s a convocar manif’s expontaneas para assobiar a professorta à entrada de reunioes.
Seguia o modelo. Mas enfim é jovem. nao pensa.
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“Com a excepção do bastonário da Ordem dos Advogados, ninguém ficou muito chocado com o uso do direito criminal para resolver um caso de mera indisciplina.”
pena a páscoa já ter passado, porque assim ela podia ser crucificada.
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7. A professora fez uma queixa judicial contra toda a turma. Para alem do problema da culpa colectiva, há também o problema de a professora poder continuar a dar aulas a uma turma com quem tem um conflito.
Os árbitros do “Apito Dourado” também continuaram a arbitrar… e os dirigentes a dirigir.. e…
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Concordo em absoluto com o seu post. Todo este processo é inacreditável.
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O que me espanta, é já estar en curso e divulgado todo um processo de culpabilização da adolescente, que se limitou a reclamar a posse de um objecto que era seu, quando da professora, que não soube lidar com a situação e a quem competia resolvê-la, pouco ou nada se sabe.
No mínimo devia-se retirar o telemóvel à professoara.
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6. A aluna foi transferida para uma escola que não tem responsabilidade nenhuma pelo sucedido e que não merecia que para lá mandassem alunos problemáticos.
Mas a aluna não é problemática. Ora essa!
A aluna é apenas uma vítima de uma “impreparada” senhora de 60 anos…
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2. Os alunos indesejados podem ser mudados de concelho e colocados todos no mesmo sítio, aparentemente na mesma turma. É o ensino igualitário.
E com a nova Lei do Ensino Especial… a situação em todas as turmas “vai melhorar”!
Leiam a Lei… está disponível na Net!
Mas não há alunos “indesejados”. Apenas há “Adozindas” a mais… por causa de não haver avaliação… blá… blá… blá…
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Pertinente!
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“Os alunos indesejados podem ser mudados de concelho e colocados todos no mesmo sítio, aparentemente na mesma turma. É o ensino igualitário.”
O ensino igualitário é uma meta. A sociedade entendeu que deveria ser dado a todos, independentemente do seu status, as mesmas oportunidades de formação educacional. O ensino igualitário é sem duvida o desafio mais ambicioso que se possa imaginar. Não admira, por isso, que ele não seja alcançado através de um simples estalar dos dedos. Na verdade, o ensino igualitário é um processo, na certeza porém que o que o JMiranda advoga é pura e simplesmente a desistência desse desígnio. E isso a sociedade não aceita, de todo.
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O nosso atraso em relação aos EUA, verifica-se mesmo na violência nas escolas.
As notícias de violência na escola dos EUA, refere por exemplo um aluno a disparar sobre alunos e professores, porque sim. Não é preciso telemóvel.
As notícias de violência na escola portuga, uma aluna tenta arrancar o seu telemóvel das mãos de uma professora, sem sequer lhe espetar um gancho do cabelo num olho.
É o nosso atraso.
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E o atraso do Piscoiso é já não dizer coisa com coiso.
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Com a excepção do bastonário da Ordem dos Advogados, ninguém ficou muito chocado com o uso do direito criminal para resolver um caso de mera indisciplina.
e tá dito. o que mais querem?
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Completamente de acordo João Miranda. Este caso é dos mais ridículos que já se viu em Portugal. A indisciplina a ser combatida aasim só dá vontade de rir. Confesso que esta prof, ao fazer 4 queixas (aluna, aluno que filmou e mais 2 alunos com mais de 16 anos da turma) revela uma incapacidade tremenda e mostra a sua inabilitação para leccionar…aliás, já a cena do video era reveladora disso.
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Praí mais de metade do povo português tem um conflito com o senhor Sócrates e ninguém o transfere.
Infelizmente.
O mesmo se passa com a Sinistra da Educação.
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O uso abusivo do dto criminal serve para agora para amedrontar meliantes teen , e amaciar aquela gente que arranjou 100.000 numa manif .Aposto que o sistema de avaliação ( coisa torpe de facto ) tb vai ser adiado.
É que quem tem cú tem medo .E como dizem os brasileiros , o cara quer ser reeleito .
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A ler na Educação do meu umbigo a popósito do debate de ontem na SIC Notícias (transcrição)
«O Professor Do Ensino Básico E Secundário, Esse Ser Mítico
E raramente visto fora de reportagens do tipo «National Geographic investiga as vítimas da brutalidade escolar ou os agentes malvados do insucesso».
Já repararam que, com aquela desculpa de para falar de Educação não ser necessário ser professor, quase sempre quem fala sobre o dito assunto é advogado, psicólogo, empresário, investigador, neurocirurgião, político ou aquele senhor que nós conhecemos mas não sabemos bem o que faz, assim como a outra senhora bem falante que escreve para os jornais?
As professoras e professores têm tempo de antena enquanto agentes da descrição dos factos. São os rostos da desgraça; da deles ou da de outros. Raramente como analistas das situações, procurando explicá-las a partir de «dentro».
Para isso convocam-se «especialistas». se possível «inovador». Pessoa de «sucesso».
Em biocoiso ou em microaquilo. Por vezes em qualquer coisa da Educação. Ou em opinião, apenas, graças à leitura de uma tese de mestrado sobre o formato das portas nas escolas de tipologia P3 no concelho de Vilarinho das Púcaras.
Os professores são vistos como aqueles que não conseguem «ver para além do seu quintal» ou do «seu mundinho». Que se movem «por interesses», em defesa «de privilégios». «Fulanizamos» as questões. Não temos uma «visão mais ampla» sobre os fenómenos». E estes são apenas alguns dos mimos que conhecemos e sofremos na pele. Eu incluído, a quem alguns comentadores acharam por bem, em dados momentos, colocar em causa competência e independência da matéria. E como eu quase todos os outros que tentam furar o muro, para ir para além das lamentações.
O professor do ensino não superior é uma espécie de cruzamento entre gambuzino e animal protegido (não sei se em vias de extinção, se por motivos de quarentena). Fala-se dele, diz-se que são muitos, mas raramente se encontram sem ser em «cativeiro».
Queremos um debate sobre Educação numa estação televisiva que se quer «de referência» em matéria de informação? Chamam-se um psicólogo e um advogado. Ou dois políticos. Ou um jornalista que à partida diz conhecer pouco do assunto, uma docente universitária com umas ideias sobre como manter a ordem numa aula, um historiador que deu seis meses de aulas numa associação num bairro problemático e uma opinadora assertiva que «até já deu aulas» na Damaia. Chega ter entrado numa escola e «dado umas aulas» e já se atingiu o Graal da sapiência na matéria. Até há um curioso espécime no universo destas coisas que evoca uma experiência passada há 30 anos como professor ocasional, para dar patine sabedora às suas posições.
Quem lá fica a fazer a sua vida profissional é que não percebe nada do assunto.
«Não se sabe distanciar».
O professor «básico» ou mesmo «secundário» só tem direito a voz e a opinar mais de 30 segundos se for representar alguma nomenklatura particular. Porque é representante de um sindicato, de uma associação ou qualquer outra função específica que, por regra, até implica que não exerça a docência como actividade principal.
Isto é patético e profundamente desrespeitoso.
Não falo por mim, pessoa algo rude no trato, pouco fotogénica e nem sempre simpática na forma como desgosto de sorrir de forma compreensiva para quem tem opiniões que me desagradam.
Falo por todos aqueles que sabem o que fazem, o que dizem e que estão habituados a reflectir sobre o seu papel na sociedade e sobre o sistema de ensino.
E que são sistematicamente ignorados, a menos que tenham sido gravados a ser desrespeitados numa aula ou que sejam acusados de ter abusado da sua ausente autoridade e tenham dado uns cascudos em alguém.
Nesse caso, temos o professor-vítima ou o professor-agressor com direito a câmara em cima da cara, com pixelização mais ou menos granulosa.
Os outros todos são uma espécie de paparucos.
Há que ir para a porta das Escolas ao amanhecer ou ao anoitecer e bater com um pau na calçada para conseguir vê-los e ouvi-los.»
http://educar.wordpress.com/
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A propósito do debate de ontem sobre Violência nas Escoloas. (Transcrito de )
O Professor Do Ensino Básico E Secundário, Esse Ser Mítico
(…)E raramente visto fora de reportagens do tipo «National Geographic investiga as vítimas da brutalidade escolar ou os agentes malvados do insucesso».
Já repararam que, com aquela desculpa de para falar de Educação não ser necessário ser professor, quase sempre quem fala sobre o dito assunto é advogado, psicólogo, empresário, investigador, neurocirurgião, político ou aquele senhor que nós conhecemos mas não sabemos bem o que faz, assim como a outra senhora bem falante que escreve para os jornais?
As professoras e professores têm tempo de antena enquanto agentes da descrição dos factos. São os rostos da desgraça; da deles ou da de outros. Raramente como analistas das situações, procurando explicá-las a partir de «dentro».
Para isso convocam-se «especialistas». se possível «inovador». Pessoa de «sucesso».
Em biocoiso ou em microaquilo. Por vezes em qualquer coisa da Educação. Ou em opinião, apenas, graças à leitura de uma tese de mestrado sobre o formato das portas nas escolas de tipologia P3 no concelho de Vilarinho das Púcaras.
Os professores são vistos como aqueles que não conseguem «ver para além do seu quintal» ou do «seu mundinho». Que se movem «por interesses», em defesa «de privilégios». «Fulanizamos» as questões. Não temos uma «visão mais ampla» sobre os fenómenos». E estes são apenas alguns dos mimos que conhecemos e sofremos na pele. Eu incluído, a quem alguns comentadores acharam por bem, em dados momentos, colocar em causa competência e independência da matéria. E como eu quase todos os outros que tentam furar o muro, para ir para além das lamentações.
O professor do ensino não superior é uma espécie de cruzamento entre gambuzino e animal protegido (não sei se em vias de extinção, se por motivos de quarentena). Fala-se dele, diz-se que são muitos, mas raramente se encontram sem ser em «cativeiro».
Queremos um debate sobre Educação numa estação televisiva que se quer «de referência» em matéria de informação? Chamam-se um psicólogo e um advogado. Ou dois políticos. Ou um jornalista que à partida diz conhecer pouco do assunto, uma docente universitária com umas ideias sobre como manter a ordem numa aula, um historiador que deu seis meses de aulas numa associação num bairro problemático e uma opinadora assertiva que «até já deu aulas» na Damaia. Chega ter entrado numa escola e «dado umas aulas» e já se atingiu o Graal da sapiência na matéria. Até há um curioso espécime no universo destas coisas que evoca uma experiência passada há 30 anos como professor ocasional, para dar patine sabedora às suas posições.
Quem lá fica a fazer a sua vida profissional é que não percebe nada do assunto.
«Não se sabe distanciar».
O professor «básico» ou mesmo «secundário» só tem direito a voz e a opinar mais de 30 segundos se for representar alguma nomenklatura particular. Porque é representante de um sindicato, de uma associação ou qualquer outra função específica que, por regra, até implica que não exerça a docência como actividade principal.
Isto é patético e profundamente desrespeitoso.
Não falo por mim, pessoa algo rude no trato, pouco fotogénica e nem sempre simpática na forma como desgosto de sorrir de forma compreensiva para quem tem opiniões que me desagradam.
Falo por todos aqueles que sabem o que fazem, o que dizem e que estão habituados a reflectir sobre o seu papel na sociedade e sobre o sistema de ensino.
E que são sistematicamente ignorados, a menos que tenham sido gravados a ser desrespeitados numa aula ou que sejam acusados de ter abusado da sua ausente autoridade e tenham dado uns cascudos em alguém.
Nesse caso, temos o professor-vítima ou o professor-agressor com direito a câmara em cima da cara, com pixelização mais ou menos granulosa.
Os outros todos são uma espécie de paparucos.
Há que ir para a porta das Escolas ao amanhecer ou ao anoitecer e bater com um pau na calçada para conseguir vê-los e ouvi-los.»
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tou prestes a escrever sobre isso no
http://WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM
talvez uma baforada de fala-pseudo-caro mas para mim um abre-pernas a esta palhaçada geral, quero é alljazeera em portugal, toume a fuder pá mariluz e pa essa pitinha, vi profs a levarem com cadeiras nos cornos e…..
BEM MERECIDAS!!!
acção de formação o caralho, quero é ensino waldorf para ciganos tb, quem é q gostou (ou achou util) ter estado numa sala de aula a ouvir analfabetos soluçando num teleponto sindical ???
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O direito penal deveria estar fora deste quadro. O seu abuso desvirtua-o e desvaloriza-o.
Até onde vai a vaidade do PGR?
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A imbecilidade, atinge as avaliações do que se passou com o telemovel, a professora, a filmagem e a ministra e secretarios de estado. Está tudo fora do prazo! Como se vai comportar, numa empresa, esta rufia de 16 anos, quando o chefe lhe der uma ordem?
Pensem que especie de orotangos, estão a custar a educação mais cara da europa, que o contribuinte paga?
O bastonario, não passa de um visionário e os seus comentários sobre o PGR, deviam merecer o repúdio de pais que querem ter filhos responsaveis e preparados para a vide dura de concorrencia que os espera.
A cobardia de professores, alunos, direções escolares, ministra
etc, fazem com que vai para mais de 30 anos se cometam as maiores
barbaridades, com a ameaça, se falas, lixo-te o carro, faco-te
buling, roubo os teus pertences, vendo-te droga etc etc.
Tudo isto só se resolve com um código penal e criminal, que coloque os alunos de mais de 12 anos conteplados com os mesmos.
A avaliação de professores è necessária, mas por entidades externas que colocarão na rua os professores imcompetentes e darão proteção aos que se queiram impôr à irresponsabilidade!
Os alunos tem que aprender, que se os pais, não os sabem educar,
não podem trazer para a escola esses vicios, que em casa são prometidos. Tem que se criar escolas para alunos problemáticos, perto ou longe de casa, com professores preparados, fisica e moralmente, para todas as circunstancias ( não estou a inventar mais do que se faz em outro paises). A ministra fora de prazo, deve ser corrida, porque tudo o que tem feito, è ser permissiva,(alunos) ofensiva para os professores, não lhe dando o logar que merecem, escolhendo o trigo do joio, com avaliações externas e não a palhaçada que inventou! Cada ano um exame, seleção dos alunos que aprendem dos que nada, querem senão explorar os pais e os professores e o contribuinte, que paga, afinal toda estes
desmamdos………
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Avé José Sócrates.
Avé Socranetes, Maria de Lourdes Rodrigues e Margarida DREN!
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2. Os alunos indesejados podem ser mudados de concelho e colocados todos no mesmo sítio, aparentemente na mesma turma. É o ensino igualitário.
Concordo com esta medida. E assim seria também com a modalidade cheque-ensino. Os miudos podem ser orientados melhor, cursos mais práticos, turmas mais pequenas, etc. Enquanto misturados com outros, só vão estragar as turmas.
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“Até onde vai a vaidade do PGR?”
Já começam a fazer a cama a este, também?
Vejamos: O PGR, legalmente pode ter razão. E por outro lado, de há uns meses a esta parte que disse publicamente que MP, sob orientação sua, iria dar maior atenção a casos destes.
Por mim, discordo do método do PGR. Acho também que o assunto, não merece a intervenção das instâncias judiciais.
Mas é coerente, com o que disse.
Por outro lado, há dois erros ( pelo menos) no postal:
O primeiro é sobre a “a DREN faz uma gestão do parque escolar”. Faz nada. Quem faz, é o Estatuto do Aluno, porque foi ao abrigo dessa regulamentação esdrúxula que se decidiu como decidiu. E ainda mais: a medida de transferência de escola, é a última, a mais grave e a única que o Estatuto consagra.
O segundo, tem a ver com a afirmação: “ninguém ficou muito chocado com o uso do direito criminal para resolver um caso de mera indisciplina.”
Não é verdade no que se refere à aluna indisciplinada. Esta, com 15 anos, não tendo responsabilidade penal, não pode ser sujeita ao direito criminal, mas sim apenas tutelar que tem fins e medidas diferentes.
Depois, por último, diz-se que a professora fez queixa ( crime?) contra toda a turma. Se fez queixa crime, é sempre necessário analisar num inquérito os problemas de responsabilidade. Neste caso, quem pretende usar o direito criminal, é a própria professora. Que no meu entender, não o devia fazer, porque está à vista do vídeo que não tem motivos suficientes para tal. Pelo menos pelo critério do bom senso.
Este caso deveria ser tratado por quem legisla e define das regras. Ou seja, no Ministério da 5 de Outubro, aproveitando o debate público.
O Marinho e Pinto tem razão, nesse aspecto.
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Quando digo ” a única que o Estatuto consagra” quero dizer, depois das duas mais leves e que são a expulsão da sala e a suspensão até dez dias. Isso pelo novo Estatuto…
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“2. Os alunos indesejados podem ser mudados de concelho e colocados todos no mesmo sítio, aparentemente na mesma turma. É o ensino igualitário.”
O que fez a Ministra com os CEF’s? Ora bem… 😉
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“A avaliação de professores è necessária, mas por entidades externas que colocarão na rua os professores imcompetentes e darão proteção aos que se queiram impôr à irresponsabilidade!”
entidades externas porquê? não percebo. todos os anos sou avaliado pelo meu patrão e ele não recorre a entidades externas para o fazer. o que é que essas entidades externas sabem sobre o trabalho desenvolvido na escola? o que é que uma entidade externa saberia sobre o dia a dia do meu trabalho? isto é bullshit!!!!!
a única justificação que encontro para os professores serem avaliado por entidades externas é o medo. medo de serem avaliados pelos seus pares. porque a verdade é que os professores são uns bandidos uns para os outros. azarinho. que aprendam a trabalhar uns com os outros e a respeitarem-se, coisa que não sabem fazer.
“Tem que se criar escolas para alunos problemáticos, perto ou longe de casa, com professores preparados, fisica e moralmente, para todas as circunstancias ( não estou a inventar mais do que se faz em outro paises).”
sim, já agora criavam também um mundo à parte para estes alunos viverem quando crescerem. absolutamente ridículo!
o que aconteceu é muito simples de perceber: uma aluna faltou ao respeito a uma professora, para divertimento geral da turma. isto não tem nada de novo. há 20 anos atrás, quando eu andava no secundário, isto também acontecia. o fenómeno não é novo.
a única diferença é que em vez de “nos” virmos gabar para o recreio, os alunos de hoje colocaram o filme no youtube – sinais dos tempos.
não tenho dúvidas que estes alunos devam ser castigados. mas processos criminais… por favor… tenham tino.
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Ó JR, se no seu trabalho não fosse avaliado pelo patrão, mas antes fosse avaliado pelo seu colega, concorrente à mesma promoção que pretende… estaria aqui a “dar no toutiço” aos professores e a insultá-los?
Seja coerente, então: amanhã quando chegar ao serviço diga ao seu patrão que passam a ser os seus colegas a avaliá-lo! De certeza será uma avaliação mais justa e equilibrada…
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Esta de processar criminalmente a teen, faz-me lembrar o livro do Lucky Luke com o Juiz Roy Bean.
Havia lá sempre o cangalheiro a gritar “Enforquem-no!”.
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Destruir laços sociais que os miudos têm assim por decreto, parece-me muito mal, mesmo muito mal. Juntar todos os “maus” num lugar só, pior ainda…
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“Ó JR, se no seu trabalho não fosse avaliado pelo patrão, mas antes fosse avaliado pelo seu colega, concorrente à mesma promoção que pretende… estaria aqui a “dar no toutiço” aos professores e a insultá-los?”
mas aí é que você se engana. eu também sou avaliado pelos meus colegas. e isso não me assusta, porque eu também os avalio a eles.
a forma como nos relacionamos e colaboramos uns com os outros é um factor a ser avaliado e a ter em conta.
e a opinião dos meus colegas sobre o meu trabalho é tão ou mais importante que a do meu patrão. e somos felizes assim, porque ganhamos todos com isso. mesmo em termos de ordenado.
e vou dizer-lhe mais: há pessoas que exercem a mesma função e uma pode ganhar o dobro da outra. sabre porquê? porque tem mais talento. e isto é pacífico para todos.
só não é pacífico no reino da incompetência da função pública, onde todos ganham o mesmo independentemente do talento e profissionalismo com que exercem as suas funções.
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Excelente post. É fácil avaliar os factos sem ter todos os dados e os dados aqui publicados pelo João Miranda devem ser, sem dúvida, ser tidos em conta.
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“mas aí é que você se engana. eu também sou avaliado pelos meus colegas. e isso não me assusta, porque eu também os avalio a eles.
Pois, mas eu não posso avaliar os avaliadores.
Mas como é que eles o avaliam? Preenchem grelhas… inquéritos… como é? Entrevistas? Vão ao patrão falar (?!) uns dos outros?
“a forma como nos relacionamos e colaboramos uns com os outros é um factor a ser avaliado e a ter em conta.
Mas no caso dos professores também. Sempre foi, aliás… pois todos os órgãos de gestão são colegiais. Ali se discutem as diferenças… se esgrimam argumentos…
Mas diga-me: que critérios e parâmetros se usam no seu serviço para “medir” essas relações e colaborações?
“e a opinião dos meus colegas sobre o meu trabalho é tão ou mais importante que a do meu patrão. e somos felizes assim, porque ganhamos todos com isso. mesmo em termos de ordenado.”
Mas isso também se passa já com os professores. A opinião de todos conta. Repito: os órgãos são colegiais. Por isso se fazem tantas reuniões… o trabalho está constantemente a ser avaliado e reformulado.
Mas uma coisa é a opinião… e outra é a avaliação com reflexos na carreira.
“e vou dizer-lhe mais: há pessoas que exercem a mesma função e uma pode ganhar o dobro da outra. sabre porquê? porque tem mais talento. e isto é pacífico para todos.
Quem é que mede o talento?
Sabe como foram escolhidos “os avaliadores” dos professores? Informe-se… mas nenhum foi avaliado para se saber se tinha “esse” talento!
Sabe que no caso dos professores, nos departamentos, há professores do 3.º escalão a trabalharem a par com professores dos 6.º… 8.º… 10.º escalão. Sempre houve!
E isso de ser pacífico [no privado] é uma treta. Lá por estarmos no público isso não significa que não saibamos o que se passa no privado, onde trabalham cônjuges, primos, tios, compadres nossos…
Tretas… isso de ser tudo pacífico!
só não é pacífico no reino da incompetência da função pública, onde todos ganham o mesmo independentemente do talento e profissionalismo com que exercem as suas funções.
Não… não ganham todos o mesmo. A carreira [dos professores] está distribuída por 10 escalões e a cada escalão corresponde um vencimento diferente…
E eu, a qualquer altura, bastando para tal uma simples denúncia de um encarregado de educação (se eu der motivos para isso acontecer) tenho a IGE “à perna”! Nunca tive… mas há quem já tenha tido… 🙂
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“1. A DREN faz uma gestão do parque escolar que envolve a transferência de alunos indesejados de umas escolas para outras. A Carolina Michaëlis é um depósito de alunos indesejados. Essa é uma contra-partida exigida pela DREN para manter a escola aberta.”
Isso é uma invenção sua.
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Esta realidade reforça a necessidade de avaliação dos professores. A Melhor Ministra da Educação desde o 25 de Abril tem razão!
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Eu aposto que vai para a Escola Josão Gonçalves Zarco. Veja aqui:
http://educacaosa.blogspot.com/2008/03/vai-te-sair-cara-festa.html
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Contrapartida inteira e não “contra-partida” partida! Mirandês?
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Caro Np,
Não vale a pena gastar cera com ruins defuntos, classificação que cabe perfeitamente ao habitual estroncio / Jorge Coelho / Ines / JR e outros.
Quem comenta por frete nem merece resposta.
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A anónima do ensino básico tem razão. Mas será preferível perder o complexo de inferioridade. Até porque escreve muito melhor do que alguns professores do ensino superior.
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É a anónima do comentário 23, para que não haja equívocos.
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José:
a anónima do post 23 limitou-se a postar um texto de autoria de Paulo Guinote (A Educação do meu Umbigo)… 🙂
Ora clique em cima do texto! 😛
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Ah! E eu que esperava que fosse mesmo anónima! Mesmo assim, não desmerece. E parece mesmo que tem complexo. Não devia ter.
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O que de mais importante se pode fixar nesta história é que agora «Os bons espíritos vão ficar (finalmente)sossegados» http://fjsantos.wordpress.com/2008/03/27/os-bons-espiritos-vao-ficar-finalmente-sossegados/
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