Nada que nunca se tenha visto
Vale a pena ler este post «Tarefa urgente: criar um código deontológico do assaltante» em que Pedro Sales comentava isto que eu perguntara aqui no Blasfémias. E vale a pena ler o post de Pedro sales porque é neste jogo de equívicos que andamos há anos.
Começou por não se poder falar de crime porque isso era dar uma maá imagem do regime. E isto, em Portugal, é válido para a ditadura e para a democracia. Depois como o crime teima em acontecer passou-se para a fase estética: era populismo, maus gosto, coisa de jornais impressos em grandes caracteres… falar de crime. Quando de todo em todo é impossível ignorar o crme passa-se para a outra fase ou seja faz-se o que fez Pedro Sales. Eu disse que uma pessoas devia ser responsabilizada por levar uma crinaça para um assaltos? Claro que disse e volto a dizer todas as vezes que for necessário. Mas segundo Pedro Sales eu não disse apenas isso. Disse também que «é legitimo utilizar uma arma de fogo para parar um assalto que não coloca ninguém em risco» . A isto chama-se má fé. E é um exercício que tem dado muito jeito quando se fala de crime, racismo…
Por fim, Há uma outra questão que Pedro Sales talvez não tenha percebido com a vontade de fazer gracinha com o código deontológico dos assaltantes que, segundo ele, eu preconizo. Para mim roubar é crime. E quem rouba deve ser julgado e condenado. Mas se roubar é um crime expôr desnecessariamente uma criança a uma situação de risco é algo muito mais grave. Não acredito que muitas das pessoas que são condenadas por crimes o fizessem. (Infelizmente há outras que o fazem com enorme tolerância social como é o caso de alguns condutores nas nossas estradas.) Aqueles senhores fizeram-no. Muitos no lugar deles também teriam roubado mas não levariam consigo um miúdo.
E não queira imaginar a Helena a revolta que se sente ao ouvir as “condenações” resultantes de acidentes de viação mortais. E isto depois de seis, sete, oito anos de calvário a caminho dos tribunais…
Se estes penosos processos não são considerados ataques aos direitos humanos das vítimas inocentes, não sei o que são os direitos humanos.
Mas de facto não têm grande impacto: estas vítimas são, por natureza, silenciosas .
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Helena, concordo muito consigo, aqueles senhores fizeram mesmo muito mal em levar a criança com eles, ah pois fizeram, não se faz, é uma grande irresponsabilidade, podia acontecer alguma coisa à criança, como de facto aconteceu, e roubar também é mau, porque é tirar dinheiro dos outros de forma indevida, que pode fazer muita falta às pessoas, e bater nas outras pessoas também é muito mau, porque magoa e pode deixar lesões sérias…
(A Helena está a gozar, não está?)
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Acho, que a máfia e outras organizações t~em um código deontológico (acho também,que só deve tratar de assuntos internos).
Sinceramente devia-se acabar com o crime desorganizado. Só trás problemas e os trabalhos efectuados não têm qualidade.
Pergunta para os que não gostam de armas nas mãos da polícia: Quantas forças policiais não têm armas?
Na minha ignorância conheço os “Bobbies” da bretanha, sem armas de fogo, mas o resto da força policial anda armada. Existirá uma força policial totalmente desarmada?
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Esse tal de Pedro Sales é berloquista, não é?
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2 – Não estou a gozar não. Um ladrão rouba mas entre roubar e colocar a vida doutros em risco, nomeadamente uma criança, vai um enorme passo que muitos, sejam eles ou não ladrões, não dão.
Quanto ao acto de roubar por estranho que lhe pareça acho o roubo um crime
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Bravo Helena.
E ressalva-se neste caso a quase voraz necessidade de alguns indivíduos e/ou Comunicação Social em arranjar subterfúgios para situações irresponsáveis como estas.
O facto da criança estar condenavelmente presente não retira em nada a validade dos argumentos de quem defende que foi usada força excessiva… é preciso saber separar as águas, coisa que muito boa gente é incapaz derivado da sua cegueira em defender determinadas minorias.
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Cara Helena Matos
Disse “expôr desnecessariamente uma criança”. A verdade é que a criança é utilizada por eles nos roubos. Como é pequena consegue introduzir-se em lugares que os adultos, pelas suas dimenções, não conseguem.
Melhores cumprimentos.
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De qualquer forma os polícias já estão a “aprender”:
“Fomos vítimas de cinco disparos de quatro indivíduos. Não houve da nossa parte qualquer atitude coerciva”, disse fonte da Polícia de Segurança Pública.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=F585743D-212E-42BB-9851-8B21E654C73B&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
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aqueles senhores fizeram mesmo muito mal em levar a criança
Acorde para a realidade meu caro senhor.
Aquelas crianças com treze anos já tem um cv que o senhor sentado no sofá nem imagina.
Olhe, algumas até já estão dadas em casamento.
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“é legitimo utilizar uma arma de fogo para parar um assalto que não coloca ninguém em risco”
É. Uma pessoa tem direito a proteger a sua propriedade ao tiro se for preciso.
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Mas é óbvio que é legitimo utilizar uma arma de fogo para parar um assalto que não coloca ninguém em risco. Não o é permitido CONTRA PESSOAS.
vejamos:
Artigo 210.º
Roubo
1 — Quem, com ilegítima intenção de apropriação para
si ou para outra pessoa, subtrair, ou constranger a que lhe
seja entregue, coisa móvel alheia, por meio de violência
contra uma pessoa, de ameaça com perigo iminente para
a vida ou para a integridade física, ou pondo -a na impossibilidade
de resistir, é punido com pena de prisão de um
a OITO ANOS.
2 — A pena é a de prisão de três a quinze anos se:
a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da
vítima ou lhe infligir, pelo menos por negligência, ofensa
à integridade física grave; ou
b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer
requisitos referidos nos n.os 1 e 2 do artigo 204.º,
sendo correspondentemente aplicável o disposto no n.º 4
do mesmo artigo.
3 — Se do facto resultar a morte de outra pessoa, o
agente é punido com pena de prisão de oito a dezasseis
anos.
(Art. 210.º do Código Penal: Lei 59/07 de 4 de Setembro)
1 – No respeito dos princípios constantes do artigo anterior e sem prejuízo do disposto no n.º 2 do presente artigo, é permitido o recurso a arma de fogo:
(…)
b) Para efectuar a captura ou impedir a fuga de pessoa suspeita de haver cometido crime punível com pena de prisão SUPERIOR A TRÊS ANOS ou que faça uso OU disponha de armas de fogo, armas brancas ou engenhos ou substâncias explosivas, radioactivas ou próprias para a fabricação de gases tóxicos ou asfixiantes;
(…)
2 – O recurso a arma de fogo contra pessoas só é permitido desde que, CUMULATIVAMENTE, a respectiva finalidade não possa ser alcançada através do recurso a arma de fogo, nos termos do n.º 1 do presente artigo, E se verifique uma das circunstâncias a seguir taxativamente enumeradas:
a) Para repelir a agressão actual ilícita dirigida contra o agente ou terceiros, se houver perigo iminente de morte ou ofensa grave à integridade física;
b) Para prevenir a prática de crime particularmente grave que ameace vidas humanas;
c) Para proceder à detenção de pessoa que represente essa ameaça e que resista à autoridade ou impedir a sua fuga.
(Art.º 3.º do Dec Lei 457/99)
A GNR disparou para os pneus porque entenderam que (tal como refere no nº 2 do art. .º do Dec Lei 457/99) com esse disparo conseguiriam realizar a captura dos assaltantes. Aconteceu o inesperado. Embora o disparo tenha sido efectuado legalmente, o resultado foi péssimo: resta saber se houve negligência grosseira (por não terem acertado nos pneus, antes numa criança) se tal facto se deve a outros factores alheios à vontade e ao domínio dos agentes. Quam vai analisar o ocorrido são os tribunais, a IGAI e o Núcleo de Deontologia da GNR.
Até lá, estar a alimentar esta conversa é puro entretenimento.
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Eu acho que se todos fizessemos como a Helena o mundo era muito melhor. É uma invenção fantástica! Vamos então todos pedir nos blogues, nos jornais, no Chiado com um megafone, à frente da assembleia da república, etc, etc, que os maus, os que cometem crimes, sejam responsabilizados. Como é que ninguém ainda tinha pensado nisto? O próximo passo é inventar os policias, os tribunais e os códigos penais e civis. A Helena é uma pioneira. E já até criou um sério movimento de fiéis seguidores! Força, malta! Os portugueses e as autoridades em especial têm de se convencer que há pessoas que cometem crimes neste país! Não se deixem silenciar!
(a silly season, felizmente, não é afectada pelas mudanças climáticas de que por aí se fala)
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Me desculpe a HM mas ando á procura dos outros princípios enumerados pelo dito cujo.
Alem do de expor a criança ao risco agravado de estar presente num roubo, tentativa de atropelamento e fuga, por acaso fez referencia a mais algum?
Escapou-me qualquer coisa…ou a ele.
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É isso que tu fazes, ó lukiluki, ou isso é só o teu habitual bulshit?
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A vida de um nómada é sempre mais arriscada do que a de um sedentário.
A não ser que se parta a cadeira.
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Não há muito tempo o Governo e a PSP mudaram a estratégia: os agentes do Corpo de Intervenção pod~erão realizar missões de protecção de embaixadas no estrangeiro e o GOE começou a efectuar acções nas ruas, enquadrados nas Equipas de Reacção Táctica. Estas equipas são formadas por um elemento do Corpo de Segurança Pessoal, com formação em condução avançada e com um bom carro ao seu dispor e mais três elementos do Grupo de Operações Especiais.
Os velhos do Restelo juraram a pé junto que se tratava de “show off”; de prtopaganta governamental.
Estas equipas (16 no total: 8 da PSP e 8 da GNR) já começaram a dar frutos: já surpreenderam um grupo de assaltantes em Sintra e ontem uma equipa capturou um grupo de assaltantes que tinha acabado de assaltar um banco.
Neste blogue não houve notícia do facto. Há um silêncio ensurdecedor desse episódio. Aqui só se pode falar mal de tudo e todos.
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A Helena Matos não deve muito à perspicácia. Nada que não já soubéssemos. O que choca a Helena é um pai levar o filho consigo quando anda no gamanço de vacarias. Já do facto de o Policia disparar a matar por dá cá aquela palha, nada tem a dizer. Muito revelador. A Helena insurge-se com os erros de pais anormais, mas não se insurge com os erros de profissionais especializados. Valha-a a Deus, cara Helena, é o que eu lhe desejo.
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É um bocado estranho que um dos assaltantes que coloca uma criança em risco, seja foragido de prisao desde 99 e esteja com termo de identidade e residencia. Espero que tenha sido preso anteriormente pr crime menor, ao menos.
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12 – ridicularizar é a estratégia de quem não quer debater.
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17 – sobre o uso ou não da força excessiva espero pelo resultado do inquérito. Até lá recomendo-lhe que leia o comentário 11
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Nusprit, está a ser um bocado injusto. Não me parece que a Helena não se sinta indignada com a actuação da policia. Mas também a ninguém mais ocorreria, perante aquele erro grave da policia que resultou numa morte, vir fazer aquela pergunta. Simplesmente, não se percebe o propósito.
Helena, “debater” o quê? O tipo cometeu um crime, ou mais do que um, e compete ao tribunal decidir. Está a escapar-me alguma coisa?
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A miséria existe, por muito que as entidades oficiais a queiram negar.
Levar uma criança para um assalto quererá dizer: 1) não tem onde se deixar a criança; 2) leva-se a criança para ajudar/ aprender.
Tão preocupante como isto foi o facto levantado há uns dias, de que apenas 4 pessoas de etnia cigana são licenciados!
Será que as pessoas são irrecuperáveis por terem determinada origem? A palavra aos Senhores Sociólogos…..que dizem saber destas coisas, como por exemplo Paulo Pedroso!
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Como é que se pode dizer que só 4 ciganos são licenciados?
Existem estatísticas com dados étnicos em Portugal?
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Como se viu nas televisões a família da criança morta deslocava-se num óptimo carro. Poderiam e podem muito provavelmente pagar os estudos dos seus filhos.
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“sobre o uso ou não da força excessiva espero pelo resultado do inquérito.”
A Helena credita mesmo na indepêndencia desses inquéritos corporativistas!? Ia jurar que já vi a Helena a contestá-los. Agora como lhe dá jeito socorre-se deles. Vá lá Helena, Vc consegue argumentar melhor!
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Cigano com 13 anos é já homem.
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O próprio agente da GNR foi constotuido arguido logo haverá mais do que um inquérito corporativista
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O Pedro Sales perdeu uma boa ocasião de estar calado.
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O mercedes que foi recolher o arguido à porta do tribunal, não é necessariamente de alguém da família dele, mas seria concerteza de alguém da etnia cigana. Até pode ser do Quique Flores, ou do Quaresma.
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Pois até deveria ser de alguém muito afastado. Estrangeiro de preferência, pois caso contrário as autoridades tê-los-iam multado logo ali por não transportarem as crianças nas cadeirinhas obrigatórias para todos os cidadãos portugueses.
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Há cerca de uma dúzia de anos, numa certa comarca, um delegado do MP, numa certa manhã, tomou conhecimento do seguinte, por comunicação directa do comandante da PSP local ( nessa altura, ainda era assim, com telefonemas directos e pessoalizados): tinha havido um assalto a um estabelecimento, sem grande alarido ou importância patrimonial e os assaltantes, tinham fugido num carro ( BMW usado). A PSP de serviço em patrulha, perseguiu-os, porque não conseguiu pará-los, mas com o seu carro Seat a diesel e com muitos quilómetros, o melhor que pôde fazer, para parar os assaltantes foi disparar de modo contínuo “para os pneus” e durante meia dúzia de km, pela estrada fora.
Ap fim desse tempo, numa curva da estrada uma das balas, ricocheteou dos pneus e alojou-se nas costas do condutor que felizmente não morreu, mas lá parou o carro. Os outros fugiram e o tipo, coitado, um desgraçado, lá se viu manietado ( manipulado, segundo a terminologia do Comandante Geral da PSP).
Ao ouvir esta história, o delegado do MP disse logo imediatamente ao comandante da PSP local, mais ou menos isto: fizeram mal, senhor comandante. Aplicaram a pena de morte a uns assaltantes da miséria. Acha bem? Acha porporcional, ajustado ou mesmo necessário, no caso concreto?
Como a PSP local, não tinha óbvia preparação para lidar com o assunto, lá veio o comandante explicar tudo, contar o sucedido e o porquê. Nada disto veio nos jornais.
Em resultado desta actuação, os agentes da PSP que dispararam, foram constituidos arguidos e posteriormente acusados por outro delegado do MP, de crime de ofensa corporal com dolo de perigo, ou coisa que o valha.
O juiz que devia receber a acusação, não a recebeu e o tribunal da Relação que apreciou o caso, considerou que o juiz fez bem, avalizando por isso a “ordem para matar”, tipo 007, num caso destes.
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O assalto dos ciganos da carrinha, onde morreu o filho deles, parece que teve um valor altíssimo: 50 euros de material de sucata!
Resolver a pequena criminalidade, deste modo, aos tiros, tipo Far West, pode ser muito eficaz, no caso concreto. Mas comporta riscos evidentes, como se comprova agora. A GNR ao contrário do GOE, teve azar, já o escrevi.Só isso, para alguns.
O problema no entanto, é muito mais vasto: a criminalidade que vamos assistindo ( e ao contrário daquilo que alguns aqui esceeveram sobre o efeito preventivo da acção do GOE, os assaltos não diminuiram, antes pelo contrário, como as notícias comprovam) não se elimina assim. Elimina-se com trabalho profícuo de vigilância, de fiscalização da polícia nos sítios certos. De eficácia na investigação e principalmente com leis processuais que permitam à polícia e ao MP, a tomada de decisões rápidas em relação aos suspeitos, sempre com garantias, mas não com estas, absurdas que temos actualmente no Código de Rui Pereira.
É um absurdo, algumas coisas que lá estão. E é isto que os bandidos já perceberam: o laxismo legal, permite-lhes tudo e na maior impunidade, porque sabem que podem safar-se e mesmo se forem presos, será por muito pouco tempo e só ao fim de uma dúzia de assaltos comprovados segundo as regras do Código de Rui Pereira e Ricardo Rodrigues, outro figurão que anda esquecido, mas é preciso ser mencionado.
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O que nos vale é que tudo isto se passa num país distante, chamado Galportu, que é governado por um tipo mentiroso chamado Cratessó.
Ainda bem que não é em Portugal, país sossegado, governado sabiamente por um grande senhor que se chama Sócrates.
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“Como é que se pode dizer que só 4 ciganos são licenciados?
Existem estatísticas com dados étnicos em Portugal?”
Confesso que não sei a fonte. Mas, foi capa de jornal, “24 horas” ou algo assim há uns dias. Tentarei ver a fonte.
Mas, repare, o sistema vigente é que tem que provar que as pessoas são recuperáveis, ou então é a falência do Regime.
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34 – Não foi apenas capa do 24 horas. Todos os dias a imprensa de referência despeja números sobre este assunto provenientes daquels que tê o seu modo de vida económico, político e/ ou religioso precisamente no mundo da pobrza. Mal ou bem intencionadas essas pessoas reforçam o estigma daqueles pelos quais supostamente falam
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32 – absolutamente de acordo
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Em Portugal, há cerca de 40 mil indivíduos de etnia cigana. Mas apesar de todos os discursos, esforços e políticas de integração, os acontecimentos recentes da Quinta da Fonte, em Loures, mostraram que a barreira que os divide do resto da sociedade ainda é grande. Sabia, por exemplo, que não há nenhum cigano a estudar numa universidade em Portugal? E que só duas dezenas estão no ensino secundário? O Expresso falou com representantes da comunidade e com os maiores especialistas em Portugal neste assunto. E aponta problemas, caminhos e políticas a seguir.
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/376524
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Querem à viva força que os ciganos deixem de ser nómadas, já que a universidade não pode ir com eles.
Ou seja, querem acabar com os ciganos.
E eles não deixam.
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Pois… realmente “assim” não se vai lá. Assim desabafa-se e até se pode fazer uma campanha de sensibilização social aos potenciais ladrões para não levarem consigo menores quando vão fazer actividades ilícitas.
Porque o resto fica de novo a pergunta:
Existe alguma cláusula legal que inclua pena, para além do dano sobre terceiros, às cavalgaduras do asfalto que chegam a matar a família por isso?
É que o resto é “poesia”. Se nem para as cavalgaduras de asfalto, apanhadas em flagrante delito, existe essa tal especificidade legal, no que toca a crianças (se são apenas incluídas nos danos sobre terceiros) estão à espera de quê, em relação a actos onde as únicas testemunhas que podiam comprovar o facto- “menor em assalto” já o negaram, dizendo que nem sabiam que ia criança na carrinha?
Mas, mesmo que tivesse existido outra qualquer testemunha ocular que garantisse que tinha visto um menor junto dos que estavam a carregar os tais restos de ferro-velho, eu pergunto onde é que esse acto pode ser comprovado como “colocar em perigo, e sem possibilidade de defesa ou fuga por si próprio, a tal “criança”.
Até podiam alegar que estavam a recolher esse ferro-velho no estaminé de algum amigo, ou que era trabalho. Não havia nesse acto qualquer situação do tal perigo equivalente aos das cavalgaduras do asfalto que matam quem vai com eles dentro do automóvel.
É que isto, moralmente é fácil de dizer, e é claro que eu digo o mesmo que a HM- que há uma falta de escrúpulos ainda mair em quem faz um assalto com cobertura de jovem, ou com uso dele, ou apenas porque também o levou, juntamente com o cão, na tal carrinha que até é bem capaz de servir de “roulotte” nestas andanças.
Mas, em termos legais, não é assim que a lei pode funcionar nem a situação do tal dano pode ser assacada aos ciganos, se nem o for a quem disparou a altura onde se sabe que pode matar quem lá vai dentro- seja quem for, inclusive os próprios fugitivos.
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Os ciganos, com os seus hábitos ancestrais, vão dando que fazer às inúmeras Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, por esse país fora, por causa de um problema antigo, mas actualmente elevado à condição de drama social gravíssimo: o absentismo escolar dos jovens ciganitos. Os conselhos executivos das escolas em áreas onde há ciganos, já sabem que este é o problema maior dos jovens…
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Boa parte dos ciganos já não são nómadas. E se eu resolver ser nómada provavelmente a universidade tb não vai atrás de mim. Nem tem de ir. Existem possibilidades de estudo à distãncia que, nómada ou não nómada, posso frequentar.
Achava-se normal que pelos portugueses que não se dizem ciganos falassem “representantes da comunidade” e especialistas? Para a guetização das ditas comunidades muito têm contribuído esses seres que se dizem representanets e os outros que se dizem especialistas
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Por outro lado, o Estado, criou uma Lei de Bases da Educação, onde estabeleceu a obrigação de frequência do ensino até ao 9º ano.
Esqueceu-se foi de estabelecer qualquer punição para o incumprimento dessa obrigação. Assim, o absentismo escolar, vai fazendo escola entre os ciganos, sem qualquer consequência. Nem sequer no RSI.
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32: “( e ao contrário daquilo que alguns aqui esceeveram sobre o efeito preventivo da acção do GOE, os assaltos não diminuiram, antes pelo contrário, como as notícias comprovam)”
O efeito perssuasor da acção do GOE não é relativo aos furtos e roubos, antes aos sequestros com tomada de reféns, à ameaça de morte e ao desafio às autoridades. E aí parece que já surtiu efeito: os 4 assaltantes de ontem não ripostaram contra os agentes que os capturaram (que por sinal também eram do GOE: das Equipas de Reacção Táctica), muito embora estivessem armados. Fizeram bem pois sujeitavam-se ao mesmo destino dos brasileiros.
Mas tenha havido efeito dissuasor ou não, a acção do GOE em Campolide foi a que se lhes exigia, ou alguém, em perfeito juízo, ainda acha que eles levariam os reféns e os soltariam numa qualquer áera de serviço?
E ao contrário do que muitos anarquistas e anarco-capitalistas querem fazer querer, eles não eram amadores nem nada que se pareça. Convido os mais interessados a ler a Revista Sábado desta semana onde é explicado todo o processo e todos os preparativos dos assaltantes. Só para se ter uma ideia, os assaltantes rejeitaram o carro oferecido pelo GOE (que já vinha preparado com GPS e bloqueador de corrente, caso fosse necessário) e exigiram o smart (de dois lugares!!!!!) estacioando à porta.
Para quem ainda pensa que a PSP ainda actua como a “Tropa do Savimbi”, aconselho a leitura integral da reportagem da revista Sábado, para perceberem a tecnologia que foi usada pelo GOE e todo o enredo que culminou, dada a situação, na melhor das hipóteses.
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Há quarenta anos, em Portugal, era a mesma coisa, nos meios rurais. Aqueles que “não davam para o estudo”, e repetiam os anos a fio, até aos 14 anos, iam trabalhar com as vacas e as cabras e o estrume e a rabiça e ainda as couves e o milho o centeio e o feno.
O Estado não se intrometia e os exames de 4ª classe eram fundamentais para tirar a carta de condução, por exemplo. E aí, muitos analfabetos tinham que frequentar escolas de adultos, para o efeito.
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Quanto às cazvalgaduras do asfalto, dei o exemplo e desconheço o que diz a lei.
Conheço apenas alguns casos onde morreram crianças e outros onde ficaram gravemente feridas e nada foi penalizado ao responsável, para além do que é, nestes casos- apreensão da carta de condução.
Já assisti em directo a pior- a outra cavalgadura desemcabrestada, a enfiar-se para cima de outros- em plena 2ª circular, provocando um morto no carro que a apanhou pela frente e, o animal, a primeira coisa que fez quando conseguiu sair dos escombros do automóvel foi desatar a fugir dali para fora. Com dois filhos de tenra idade, a gritarem de dentro daquele enlatado.
Houve alguma pena acrescida por isto?
Não, não houve. Acompanhei o caso e sei que não houve.
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Ai exigiram o Smart? E onde levariam os reféns? Na maleta, atrás?
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Terminou bem, mas poderia ter terminado muito mal. E não estaríamos aqui a discutir, porque nessa altura, a opinião geral, não seria a de bater palmas.
Estas operações do GOE, é para outros casos. COntinuo a afirmar, pelo motivo principal: podem provovar a morte dos reféns, e não são proporcionadas ao caso.
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Além do mais todos nós conhecemos a ACA-M e sabemos na sequência de que foi criada, assim como a tolerância zero.
E ainda me lembro dos gozos indecendentes que um certo jornalista fez no Independente, à custa disto. À custa da “moda da esquerda em não ter carta-de-condução” e outras grunhices no género. Que aliás, têm vindo a ser repetidas e ainda há pouco o foram quando um político também foi denunciado por ir desemcabrestado.
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“José Diz:
14 Agosto, 2008 às 1:06 pm
Ai exigiram o Smart? E onde levariam os reféns? Na maleta, atrás?”
Excelente questão, mas só o sobrevivente poderá responder.
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“José Diz:
14 Agosto, 2008 às 1:08 pm
Terminou bem, mas poderia ter terminado muito mal. E não estaríamos aqui a discutir, porque nessa altura, a opinião geral, não seria a de bater palmas.
Estas operações do GOE, é para outros casos. COntinuo a afirmar, pelo motivo principal: podem provovar a morte dos reféns, e não são proporcionadas ao caso.”
Caro José, a minha avó foi operada, recentemente, ao coração, sob pena de não durar muito mais tempo. Graças a Deus (e aos médicos) correu bem. Mas poderia ter corrido mal. Mas que se deveria fazer? Deixá-la por operar?
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eheheh
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Essa da maleta do Smart, para mim, é suficiente,para demonstrar a falta de senso do GOE e de quem nele manda.
Mas talvez esses bandidos tenham pensado numa solução melhor ainda: colocar os reféns, do tecto, atados com cordas…
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Comparar a situação da sua avó, que Deus guarde com saúde, por ter corrido um risco voluntário e sem possível alternativa, com a da decisão sobre snipers, não me parece a mais acertada. Mas enfim, já li pior.
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Pois, realmente… se nem para a escolaridade mínima obrigatória existem penas, estão agora à espera de quê?
O que se assiste é a paternalismos ao criarem-se ainda mais configurações de “guetho” com “atestados de pobreza vitalícios” e serviço de entrega de bens, como se fossem inválidos, a gente com bom corpo para poder trabalhar. Como os outros- incluindo velhos sem qualquer assistência, apenas porqueos ão caíram no goto do paternalismo às “minorias”.
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A acção não é agradável de ver na televisão; sei que não é. Mas era a exigida, jurídica e moralmente.
Sei que chocou muitos espíritos, principalmente àqueles a quem os papás e mamãs, (educados num espírito do “posso fazer tudo” propício de uma revolução imbuída de ideias anarquistas)sempre lhes disseram que poderiam fazer tudo o que lhes desse na real gana porque viviamos em democracia. Esqueceram-se esses paás de informar esses filhinhos da diferença entre liberdade e libertinagem: agora é o que se vê. Critica-se uma acção policial super profissional.
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“José Diz:
14 Agosto, 2008 às 1:16 pm
Essa da maleta do Smart, para mim, é suficiente,para demonstrar a falta de senso do GOE e de quem nele manda.
Mas talvez esses bandidos tenham pensado numa solução melhor ainda: colocar os reféns, do tecto, atados com cordas…”
Essas exigencias foram feitas por telefone do BES e gravadas pela PSP. Agora serão exibidas em Tribunal. Os telemóveis não funcionavam porque a PSP bloqueou todos os sinais móveis naquele quarteirão.
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“José Diz:
14 Agosto, 2008 às 1:18 pm
Comparar a situação da sua avó, que Deus guarde com saúde, por ter corrido um risco voluntário e sem possível alternativa, com a da decisão sobre snipers, não me parece a mais acertada. Mas enfim, já li pior.”
E qual era a alternativa dos reféns? Eles estavam ali voluntariamente?
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Sei que há pessoas que se regozijam com a ineficiência das polícias e consequente sucesso dos criminosos. E ficam insatisfeitos com situação inversa.
É o maior sinal da falta de civismo.
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Ó Sr José, a si não lhe ocorreu por certo, mas à PSP não passou ao lado: é óbvio que com o Smart, eles iriam levar um único refém e libertar o outro. O que levassem? Seria para fazer uma viagem completa e depois soltá-lo? Ou seria abatido como tem sido feito no Brasil em casos semelhantes?
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Pois, realmente com “Pintos” destes e com o oposto a dar palmadinhas nas costas não vamos lá. São duas faces da mesma moeda.
Como se um mero assalto fosse uma acção de sequestro terrorista, para a qual foi criado o GOE.
Este último assalto foi resolvido de maneira inteligente. Não os encurralaram dentro do banco com uma série de potenciais reféns.
Não criaram eles (polícia) a situação de sequestro, não precisaram de chamar atiradores furtivos para casos de terrorismo e conseguiram na mesma apanhar os ladrões.
A diferença de eficácia e racionalidade é apenas esta.
Ou, se calhar não é. A lei continua frouxa e há que fazer propaganda ou lavar a honra ferida. E, se houver novo directo televisivo, pode ser que também se voltem a lembrar de chamar o GOE.
Nunca nos podemos fiar na tv e no programa televisivo previamente anunciado. Há sempre hipótese de se pedir desculpa por esta interrupção e fazer seguir outro programa com outra “agenda”.
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“Critica-se uma acção policial super profissional.” Não. O que critico não é isso. É a opção militar para um caso de polícia. É o amadorismo de quem achou adequada uma solução desproporcionada ao caso.
É um espírito que não compartilho com a maioria porque entendo que se deve fazer de outra maneira.
Aplaudiria o GOE noutra situação, como aplaudo a sua criação e desenvolvimento, mas com outro comando. Ouvi o Intendente a falar. Parecia que estava numa operação, na Bósnia ou na Krajina. É esse o problema e parece que poucos entendem.
A PJ sozinha, tinha resolvido o caso em menos tempo e com menos custos.
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Os reféns no carro seriam um estorvo. Por isso só levariam um. E como, mesmo um, era um estorvo, seria abatido e largado. Ou não.
A polícia deveria esperar de mãos no ar, por esse não? Não. Não é assim que funciona o Estado de Direito português (nem nenhum que eu conheça).
No Luxemburgo um sequestrador foi baleado na cabeça há cerca de 6 anos e o perigo nem tão grande era. A GSG 9 (polícia de operações especais alemã, uma vez que o Luxemburgo não tem polícia de operações especiais) introduziu uma arma numa câmara de filmar e fizeram-se passar por repórteres da RTL, solicitando uma entrevista ao sequestrador que ameaçava crianças num infantário.
É assim que se age em todo o mundo. É assim que todo o Direito Penal mundial entende. Será por acaso?
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Há situações e situações., No caso concreto, não me pareceu adequada a intervenção do GOE. Sob nenhum ponto de vista. nem sequer o da eficácia.
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“A PJ sozinha, tinha resolvido o caso em menos tempo e com menos custos.”
E se fosse o INEM? E os Bombeiros de Mafamude? E a ASAE? Acontece que é uma operação da competência da PSP (ou GNR).
Em segundo lugar não se esqueça que em TODOS os sequestros que houve até hoje, os negociadores da PSP conseguiram a rendição. Se fosse uma acção corrente ainda comia esses argumentos, assim não.
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“Há situações e situações., No caso concreto, não me pareceu adequada a intervenção do GOE. Sob nenhum ponto de vista. nem sequer o da eficácia.”
Realemnte tem razão. Os sequestradores, com armas carregadas e prontas a disparar (só por si diz muito das suas intenções), foram neutralizados e os reféns soltos. Esta acção vai ficar, seguramente, num dos melhores resgates a nível mundial (posso-lhe assegurar). Alguns tugas cospem na cara desses polícias. Realmente é de uma hipócrisia gritante.
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Esta acção foi de um profissionalismo e eficácia que atira o GOE para uma das melhores polícias de acções especiais do mundo.
O resto é CONVERSA DA TRETA
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Cara Helena,
Toda a gente percebe que se tratou de um ataque terrorista de almas satânicas, inspiradas em George Bush, a uma aula prática em contexto de formação profissional precoce.
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Portanto não há volta a dar. Eles não foram fazer um assalto a um banco. Foram fazer um sequestro para exigir sabe-se lá o quê ao governo.
Foi um acto terrorista e só faltou a reivindicação por parte da AlQuaeda.
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E a lógica para explicar a prioridade na preocupação com as pessoas que estavam dentro do “local de sequestro”. Foi precisamente ficarem cá de fora, encurralando-os lá dentro com as ditas pessoas, para garantirem a saúde das notas de banco e a certeza que os terroristas não se iam escapar com elas.
Podemos ficar muito tranquilos. Se não há sequestro terrorista, cria-se, inventa-se.
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Todos os penalistas, professores de Direito, criminologistas, comentadores de televisão, politólogos, sociólogos, entenderam que a acção foi correcta.
Uma pequena franja de pseudo-intelectuais da esquerda caviar (que seguem o Francisco Louçã como a um deus) acham que foi despropositada. Pois foi: não eram familiares seus nem eles que estavam com uma arma encostada à cabeça.
A acção foi feita à luz da lei.
Esta conversinha com rapazolas sem qualquer conhecimento, nem jurídico nem empírico (porque nunca trabalharam) é conversa inútil. As respostas aos meus comentários são degradantes e sem qualquer nexo. Esperava conversar aqui com alguém que merecesse isso. Mas não vejo.
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ó zazi vá ler o Dec Lei 457/99 e o Código Penal e deixe-se de conversa da treta. Vá lá e veja se há uma acção das polícias para pessoas e outra para terroristas.
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Atenção, ali em cima o José escreveu no já histórico comentário 32 a receita para se “eliminar” a “criminalidade a que vimos assistindo”. Não sei bem o que seja a “criminalidade a que vimos assistindo”, mas é grave concerteza e o José dá a receita para se acabar com ela: é a vigilância no sítio certo (boa) e outras “leis processuais”. Isto é um país de génios. E assim iriamos concerteza ser o único país do mundo a acabar com um certo tipo de criminalidade, “aquele a que vimos assistindo”. Se tiverem vontade politica, leiam o comentário 32, senhores.
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Ó zazie, o Pinto está-te a chamar pseudo intelectual de esquerda caviar e tu ficas-te?
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O Pinto já apresentou o passaporte:
É de direita e sabe Direito.
O resto são rapazolas.
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“Todos os penalistas, professores de Direito, criminologistas, comentadores de televisão, politólogos, sociólogos, entenderam que a acção foi correcta”.
Já foram todos sondados? Ena!
Entre os criminologistas, só ouvi o Moita. Entre comentadores de tv, nem um se atreveria a discordar da opinião esmagadora do ambiente correcto. Os politólogos, esses, é bom de ver, politoelogiaram como é seu dever e função.. Os sociólogos, tratam do ambiente social que ficou mais respirável. Os penalistas, não ouvi nenhum, nas adivinho algumas reticências sobre o facto de o saco de plástico com dinheiro ter ou não saído do umbral da porta do banco. Se saiu, é crime consumado. Se não, foi só tentado…
Quanto aos professores de Direito, esses sim! Não ouvi, a não ser um antigo assistente, o Rui Pereira. Diz que correu tudo muito bem. Aliás, foi ele mesmo quem sugeriu luz verde para a operação.
O país, nisto tudo? Opereta italiana. Ópera bufa, em representação permanente.
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“Boa parte dos ciganos já não são nómadas”
Nunca vi um cigano criar uma galinha ou plantar uma árvore. Nem respeitam a propriedade alheia. Que significa dizer que já não são nómadas? Sedentarizaram-se como?
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Caramelo:
A receita é da senso comum. Na Itália de Berlusconi, o problema do lixo de Nápoles, com a Mafia a mandar, criou uma situação de excepção que obrigou já a intervenção das forças militares.
Durtante anos a fio, em Nápoles, quem mandava no lixo, eram as famiglias da N´Drangheta a maior mafia italiana, actualmente.
Deixaram correr o marfim. Agora, precisam de força militar…
Get it? Ou será preciso um desenho maos minucioso?
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“Os penalistas, não ouvi nenhum,”
O Ministro Rui Pereira é um dos penalistas mais conceituados do país.
“Entre os criminologistas, só ouvi o Moita. Entre comentadores de tv, nem um se atreveria a discordar da opinião esmagadora do ambiente correcto. Os politólogos, esses, é bom de ver, politoelogiaram como é seu dever e função.. Os sociólogos, tratam do ambiente social que ficou mais respirável. Os penalistas, não ouvi nenhum, nas adivinho algumas reticências sobre o facto de o saco de plástico com dinheiro ter ou não saído do umbral da porta do banco. Se saiu, é crime consumado. Se não, foi só tentado…
Quanto aos professores de Direito, esses sim! Não ouvi, a não ser um antigo assistente, o Rui Pereira. Diz que correu tudo muito bem. Aliás, foi ele mesmo quem sugeriu luz verde para a operação.”
Pois pois. Essa gente é toda bronca. Agora falta ouvir a ala esquerda da Assembleia: o Jerónimo e o Louçã. Aí estará depositava a verdade.
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sr José, nenhum, repito, não encontra nenhum jurista (nem penalista, nem especializado em qualquer outra área jurídica), que diga que aquela acção foi ilegal.
Já o demonstrei várias vezes com recurso à lei que tal se enquadra dentro da mesma.
Quem a critica não sabe argumentar o porque dessa crítica.
Mais não dá.
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Tentar matar um polícia atirando-lhe o carro para cima é o equivalente a disparar uma arma contra ele. Como tal a resposta deverá ser proporcional. Quanto ao ciganinho, não devia estar ali, e a culpa cabe única e exclusivamente aos dois ciganões. E agora? Será que o outro irá apresentar-se semanalmente na esquadra? E não será culpado de ter pedido uma segunda via do seu B.I., para a seguir o mano ficar com ele e falsificá-lo? Destas questões ninguém fala. Os artistas do “SOS Racismo”, que recebem subsídios dos meus impostos, ou seja, são tão subsidio-depenednetes como os ciganos, estão muito caladinhos. A Quinta da Fonte baralhou-os!
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Mas essa história do Smart, ó Pinto! Estou a ler a Sábado. Conta assim, o caso:
” (…) Nilton afastou a cabeça da refém, por alguns segundos. Os suficientes para um primeiro disparo o atingir mortalmente. Surpreendido, Wellington recuou e saiu da mira de um outro sniper. O segundo tiro falhou o alvo. O brasileiro acabou por ser atingido por um elemento do GOe que entrou nas instalações da agência bancária.”
Este, é p retrato de um falhanço grave. De uns atiradores amadores. Tal e qual e digam o que disserem. Amadores, com todas as letras. Não se falha um tiro daqueles porque isso significa a morte do refém. Só não aconteceu, porque o Wellignton não quis. E posso especular com o mesmo grau de segurança de quem diz o contrário que nunca quis.
Está aqui, neste retrato breve – se for verdadeiro que nestas coisas de jornais e revistas, nunca se sabe- a figura explicada de um grande falhanço e de uma vergonha que deviam ter.
Quanto ao Smart:
Meia dúzia de linhas, na revista. O carro seria de uma das reféns. Logo, seria esta quem o conduziria, pela certa. E onde iria o terceiro passageiro? Tipo Alien, seria?
Enfim, isto até me causa incómodos no bestunto. Tenham dó. Parem com isto, porque é demais. Esqueçam, este GOE. esqueçam este amadorismo.
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Ó sr. Pinto! Mas eu não digo que foi ilegal. Nunca disso. Só digo é que a opção, mesmo legal, foi errada. Erradíssimo, como acabo de ler na Sábado. Até me incomoda.
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«Ó zazie, o Pinto está-te a chamar pseudo intelectual de esquerda caviar e tu ficas-te?»
Então não sabias? é novidade? lá porque me costumam também chamar “uber-facista”, salazarenta, racista, xenófoba e fobo-multi-usos”, não quer dizer nada.
As pessoas são um pocinho de surpresas, pá. Os arquivadores é que ficam às aranhas com a realidade.
Tu, por exemplo, também não te dás conta que há cada vez mais criminalidade em Portugal, é assim- primeiro vês as etiquetas da classificação e tapas a realidade com elas.
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Não é toda bronca, nem eu nem você o seremos, certamente, porque até sabemos digitar com alguma rapidez, estes comentários.
O problema é outro: é o pathos. Ou para quem quiser filosofar, o Pathos, com letra maiúscula.
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Não “get it” não. Caramelos no get it. No senso comum.
É xenófobo e racista e sintoma de paranóia securitária, o senso comum.
Eles preferem aqueles estudos onde conseguem provar que um preto não é mais escuro que um branco ou que uma girafa é igual a um cavalo, tendo em conta a tal variável do tamanho do pescoço.
E ai do “facista” que se atreva a perguntar se será bem assim- está a querer fabricar guethos e estragar o paraíso que eles criam
Com toda a irresponsabilidade de quem só funciona em nome da “etiqueta moralmente superior, em luta contra o eixo do mal.
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(Polícia fazendo vénia) Se faz favor, Sr. Ladrão, passe à vontade.Por quem sois? Faça lá o obséquio SFF e saia do banco com o dinheiro. E desculpe o incómodo, sim. Foram os vizinhos que telefonaram por causa do barulho, se não nem tinhamos aparecido. Quer um carro? Um Smart? De certeza não que quer um maior? È que não incomoda nada, mesmo, vou já buscar. E cor tem alguma preferência? Estofos em pele? Tecto de abrir? Nada? Pode esperar 1 hora para buscá-lo à empresa de aluguer? Ai, não pode porque o avião parte daqui a 30 mn. Nesse caso tome lá a chaves do meu.”
Actuação da polícia a constar do manual próprio, para futuras intervenções em casos semelhantes ao do BES, segundo alguns comentadores de bancada que nunca apontaram outra solução para o caso, para além de dizer que não concordam.
Afinal, não iam de férias?
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“Este, é p retrato de um falhanço grave. De uns atiradores amadores. Tal e qual e digam o que disserem. Amadores, com todas as letras. Não se falha um tiro daqueles porque isso significa a morte do refém. Só não aconteceu, porque o Wellignton não quis. E posso especular com o mesmo grau de segurança de quem diz o contrário que nunca quis.”
Não. Não há sniper no mundo que possa garantir que acerta. Até porque um leve reflexo da cabeça, no momento do disparo, o fará falhar. Anda a ver muitos filmes americanos.
“Meia dúzia de linhas, na revista. O carro seria de uma das reféns. Logo, seria esta quem o conduziria, pela certa. E onde iria o terceiro passageiro? Tipo Alien, seria?”
Já lhe passou pela cabeça os sequestradores soltarem um dos reféns e levar o outr na frente, junto ao sequestrador (sei que violava o Código da Estrada mas desconfio que eles arriscariam mesmo na presença de muitos polícias), meia dúzia de quilómetros e depois abate-lo e largá-lo. Essa é a prática corrente no Brsail em assaltos deste género.
“Ó sr. Pinto! Mas eu não digo que foi ilegal. Nunca disso. Só digo é que a opção, mesmo legal, foi errada. Erradíssimo, como acabo de ler na Sábado. Até me incomoda.”
Sr, José, desculpe-me os modos, mas dizer isso é o mesmo que eu dizer que a opção de um médico pelo bisturi X é errada; deveria ser usado o Y. Deixe isso para quem está especializado na área. Chega de treinadores de bancada.
Se um dos reféns tivesse morrido como era?
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Mas se não concorda Sr José, ofereça uma alternativa.
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Caramelo:
O que se passou na Quinta da Fonte e noutros bairros periféricos, das grandes cidades portuguesas ( só duas, felizmente), poderia e deveria ter sido resolvido, há muitos anos.
Pelo menos há vinte. Porque já nessa altura se adivinhava o que viria a seguir. Alguém politicamente responsável tentou recolver o assunto, de modo coerente e empenhado nisso? O Cavaco alguma vez teve a noção destas coisas, na altura em que comia bolo-rei, nas figuras que fez?
O Guterres que aprovou o Código Penal de 1995 e o de processo Penal de 1998 ( de Germano Marques da Silva) alguma vez tentou?
Não era previsível esta explosão de violência urbana que está a suceder com car-jacking home jacking, assaltos a bancos, roubos nas ruas e em casas que as pessoas já nem participam à polícia ( salvando as estatísticas)?
Então é com snipers e GOEs que vão agora resolver o problema?
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O pathos é idêntico- uns aliviam leis de forma irresponsável, para se cuidarem. E os outros lá desencantam que, na falta da lei, a “justiça popular” à Texas que lhes proporciona este over acting de alívio.
Na maior parte dos casos- alívio por corporativismo- no pathos do histerismo popular, catarse por projecção do clima de insegurança e injustiça em que se vive.
E na grunhice encontram-se sempre todos os ímpios- outra consequência da “lavagem jacobina”.
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O discurso do comentário 89 é mais uma mostra do falar para o ar: e sugestões para os bairros?
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José, o Berlusconi resolveu o problema específico do lixo de Nápoles e foi com uma situação de excepção (e vamos a ver quanto tempo dura a solução…). Não resolveu o problema da Máfia. Nem com o exército, vê lá tu, quanto mais com a tal “vigilância nos pontos certos” e mudanças das leis processuais, da tua receita. Parecias aquele sargento da Balada de Hill Street a fazer a preleção aos policias, de manhã antes de irem para a patrulha… Temos de ser um bocadinho mais humildes, né?
Mas faz lá então um desenho mais minucioso, vá lá. Aliás, eu próprio faço o projecto: Cria-se um regime de excepção permamente, com forças militarizadas a fazer vigilância total nos sítios certos e criam-se leis processuais à maneira, que acabaríamos com a criminalidade num instantinho. Parvos são aqueles policias e procuradores de todo o mundo que dizem que numa sociedade democrática é impossível acabar com a criminalidade.
Get it?
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Sr. Polícia:
Faça um favor à comunidade. De cada vez que presenciar um assalto, na rua, não vire a cara para o lado e tente perseguir o ladrão.
De cada vez que tiver conhecimento, pelas chamadas telefónicas que recebe, de um assalto a uma residência, de um desacato no bairro, de uma qualquer pessoa estranha e suspeita a actuar num certo sítio, intervenha. Logo, como manda a lei. Não dali a horas, para receber a participação.
De cada vez que uma vítima se dirigir á sua esquadra a contar que lhe roubaram o rádio do carro, vá imediatamente saber como foi e tente perceber quem foi.
Se não fizer isso, como não faz, com toda a certeza, então esteja sossegado e nãp venha comentar.
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ó Zazie, tu às vezes não se entende o que dizes, rapariga. Explica lá melhor essa de eu não sei qu~e não perceber não sei quê e as etiquetas e tal
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E tambéns tens um desenho para acabar com a criminalidade, zazie?
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Caramelo:
O que eu defendo é precisamente o contrário. Em vez de regimes de excepção, que se tornam obrigatórios a partir de determinado momento ( e em Portugal estamos a chegar aí, mas ainda não chegamos), seria melhor que as polícias fizessem o seu trabalho com profissionalismo, no dia a dia. Não no dia da excepção em que pedem ajuda aos GOE porque já não podem sozinhos fazer o trabalho.
A responsabilidade, como disse, não é imputável às polícias ( embora o seja em alguns casos, porque pura e simplesmente não intervêm quando deveriam). É mais dos políticos, das leis que fizeram e da mentalidade- essa sim de esquerda caviar- que dominou o discurso laxista sobre os fenómenos da crimninalidade.
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Ó zazie ponha lá o dicionário de lado e fale simples. Não lhe vou ter diferente consideração por falar com uma linguagem mais fluente e menos presunçosa.
O que se passou está enquadrado com a lei vigente. Está, aliás, enquadrado com a lei vigente em todos os países do mundo (se me apontarem um contrário, dou um rebuçado).
E está enquadrada nas leis mundiais porque estes assuntos já foram estudados e analisdaos milahres de vezes por milhares de juristas, professores e Doutores de todo o mundo.
Mas acham que era agora, com meia dúzia de comentários, que iriam deitar por terra toda a teoria do Direito Penal, nomeadamente os pressupostos da legítima defesa?
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O que o sr. Polícia faz aos ladrões e bandidos, na prática diária das nossas polícias, é precisamente isso:
Esteja á vontade, senhor Ladrão. Nós não incomodamos, porque se o fizermos, temos uma carga de trabalho que nem imagina. Roube o que quiser e quando quiser. Nós depois, fazemos a participação contra incertos, que o MP arquivará imediatamente, porque nós nem tempo temos para a investigar e a papelada demora mais tempo a fazer, mesmo em computador, do que andar de carro a fazer “vigilãncia”, em bairros problemáticos.
Sebe o sr Polícia onde é que vi uma esquadra de polícia, em Londres? Numa saída de metro. Ainda no túnel de saída e numa zona pouco iluminada, perto da Tower Hill. E sabe onde havia outra esquadra, com vários polícias, em Viena? Precisamente junto a um desses locais problemáticos e onde se aglomeram turistas inconscientes do ladrões que os espreitam.
Sabe onde estão as esquadras em Lisboa e Porto, sr. Polícia?
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“Não no dia da excepção em que pedem ajuda aos GOE porque já não podem sozinhos fazer o trabalho.”
Os elementos do GOE são polícias. A força foi criada para ser usada quando necessário (que foi o caso).
Se houvesse um polícia em cada metro quadrado era bom, mas não há.O ideal també era que quando fossemos às urgências por um arranhão fossemos logo atendidos; mas não é assim. O mundo não é perfeito. Ai estes papás que andam a “meter bichinhos” nas cabeças dos meninos, depois pensam que o mundo é todo cor de rosa.
Mas é mais fácil apontar o caminho que seria o ideal. Acontece que não o é. Não o é aqui nem em país nenhum do mundo porque há criminosos: há, houve e haverá.
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Ah, pois, José, não são os regimes de excepção que preconizas, mas foi uma medida de excepção (com militares) que deste como exemplo… quanto ao resto, José, tenho muita pena, mas ao contrário do que pensas, não tens a receita. A policia a fazer o seu trabalho, não acaba com a criminalidade, nem “a que temos assistido”, nem as outras. Se for o exército a fazer o trabalho da policia e mais algum trabalho, e se as leis forem ligeiramente outras, então, aí falamos. Acredito, como disse, que não é dificil acabar-se com a criminalidade e com a esquerda caviar que só atrapalha e essa tralha toda…
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Os defensores de que o GOE não deveria ter disparado, e que se deveria fazer mais acção preventiva, até que ponto esta deve actuar? Género 1984 de G. Orwell? Minority Report? Um policia para cada habitante?
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Caramelo:
Só precisaremos do exército e do GOE, quando a criminalidade sair fora de mão, de controlo, como aliás está a sair. Era previsível. Na Itália, nos anos noventa foram precisas medidas de excepção que acabaram com o predom+inio dos corleoneses. Mas ainda assim a Itália das mafias é uma excepção. Nós não temos esse problema, mas temos o grande problema dos bairros de iimigração.
Parece-me que nunca houve uma tentativa séria e inteligente de acabar com esses focos de violência e criminalidade. O discurso oficial fica-se sempre pelo politicamente correcto e pelos paninhos quentes em relação a esses focos de crime.
Não há quem assuma a responsabilidade de pôr cobro a fenómenos preocupantes como foi o da noite no Porto. Foi preciso andar com medidas drásticas e sem sucesso aparente durante um tempo, para terminar com mortos atrás de mortos.
E porquê? Porque os senhores polícias deixaram andar e a lei ajudou à festa.
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Pois, o Pinto agarra-se ao facto de ter sido legal para afirmar que é apropriado.
Quando eu me limitei a dizer que primeiro se deve pensar no que é mais adequado e não fazer a análise pelo resultado que pareceu positivo.
Ninguém aqui afirmou que foi ilegal. O mundo é que não é a preto e branco.
Existem cambiantes, um espectro muito maior e esse é que nem Caramelos nem Pintos conseguem atingir.
As etiquetas e as palas impedem-nos.
Preferem “aparar” a realidade de acordo com a gaveta que trazem.
A tal “gaveta ideológica” nuns casos, ou meramente coroporativa e “clubística” noutros.
Ou meramente grunha, histérica, ímpia, cruel, bárbara, noutros.
Ou meramente “pacifista”, irresponsável, de má-fé com tudo o que cheire a ordem e lei e prevenção social, noutros.
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“O que o sr. Polícia faz aos ladrões e bandidos, na prática diária das nossas polícias, é precisamente isso:
Esteja á vontade, senhor Ladrão. Nós não incomodamos, porque se o fizermos, temos uma carga de trabalho que nem imagina (…)”
Então mas ainda agora criticava a polícia por excesso de zelo. Defina-se.
As cadeias estão todas lotadas e não me consta que nenhum tivesse ido lá bater à porta. Ainda ontem (para sua insatisfação) foram apanhados mais 3. Não me parece que a polícia tivesse ficado na esquadra.
“Sebe o sr Polícia onde é que vi uma esquadra de polícia, em Londres? Numa saída de metro. Ainda no túnel de saída e numa zona pouco iluminada, perto da Tower Hill. E sabe onde havia outra esquadra, com vários polícias, em Viena? Precisamente junto a um desses locais problemáticos e onde se aglomeram turistas inconscientes do ladrões que os espreitam.
Sabe onde estão as esquadras em Lisboa e Porto, sr. Polícia?”
Posso responder? No interior do bairro da Boavista; junto ao bairro do Zambujal; no interior do bairro Casal de S Brás; no interior do bairro da Cabrinha (ex Casal Ventoso)…..(vale a pena continuar?)
Quando Londres for considerada a capital mais segura da UE, pode servir de referência. Ate lá…
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Não Goodfeeling. Preferiam uma situação semelhante à de Munique em 72. Os sequestradores e sequestrados todos mortos.
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A acção preventiva, não é colocar uma cãmara em cada esquina, como acontece em Londres actualmente e parece que não dimuniui a criminalidade significativamente.
Mas, na verdade, andar em Londres, de noite, em zonas escuras, parece muito mais seguro do que por cá.
A prevenção é um conjunto de medidas que devem articular-se entre si: legislativas, para as leis penais serem mais eficazes e efectivas e não um arremedo como acontece; policiais, como em Espanha, por exemplo. Dêem-me os polícias espanhóis e Portugal acaba em pouco tempo com uma certa balbúrdia em certos sítios.
Por fim, políticas e governamentais, que devem fazer passar um discurso de respeito pelos valores com exemplos concretos dos governantes ( andar a 200 a hora, num carro oficial significa o quê, para o cidadão?).
Por exemplo, mas não seria aqui que iria enumerar o catálogo das medidas adqueadas a evitar o estado de sítio que obriga à intervenção do GOE por um assalto a um banco, por dois punks.
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Ó zazie, tanto você como o José (e como o JM) o que sabem fazer é dizer que havia outras soluções. Mas não sabem apontar uma que seja.
Sabe como ocorreram as negociações? Sabe se o GOE tinha alternativas? Por acaso esta é a prática corrente do GOE? Não. Não. Não.
Então não invente
O que sugeri ao José no comentário 88, repito-o a si: alternativas (será que vou ficar sem as ler, mais uma vez?)
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De todas estas categorias esqueci-me de enunciar um outro grupo- aquele grupo de plástico insuflável que, tal como a ocasião faz o ladrão” também faz o seu aproveitamento-
costumam dar pelo nome de políticos, mas também lhes podem chamar putas, à Lozana Andalusa que eu achava apropriado.
O Kalebeul até as citou, no seu magnífico blogue.
Aqui fica, para aliviar a conversa:
Mirá, hay putas graciosas más que hermosas, y putas que son putas antes que mochachas, hay putas apasionadas, putas estregadas, afeitadas, putas esclarecidas, putas reputadas, reprobadas, hay putas mozárabes de Zocodover, putas carceveras: hay putas de cabo de ronda, putas ursianas, putas güelfas, gibelinas, putas injuinas, putas de rapalo rapaynas, hay putas de simiente, putas de botón griñimón, noturnas, diurnas, putas de cintura y de marca mayor, hay putas orilladas, bigarradas, putas combatidas, vencidas y no acabadas, putas devotas y reprochadas de Oriente a Poniente y Setentrión, putas convertidas, repentidas, putas viejas, lavanderas porfiadas que siempre han quince años como Elena, putas meridianas, ocidentales, putas máxcaras enmaxcaradas, putas trincadas, putas calladas, putas antes que su madre y después de su tía, putas desubidientes y descendientes, putas con virgo, putas sin virgo, putas del día del domingo, putas que guardan el sábado hasta que han enxabonado, putas feriales, putas a la candela, putas reformadas, putas xaqueadas, travestidas, formadas, estrionadas de Tesalia, putas avispadas, putas terceronas, aseadas, apuradas, gloriosas, putas buenas y putas malas, y malas putas; putas enteresales, putas secretas y públicas, putas jubiladas, putas casadas, reputadas, putas beatas, y beatas putas, putas mozas, putas viejas, y viejas putas de trintín y botín, putas alcagüetas, y alcagüetas putas, putas modernas, machuchas, inmortales, y otras que se retraen a buen vivir, en burdeles secretos, y publiques honestos que tornan de principio a su menester.
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As esquadras que mencionou, estão lá há quanto tempo? E tem sido eficientes na prevenção? Se o tiverem, parabéns. É o que preconizo.
E o resto?
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José, deves estar a brincar comigo… tu achas que estamos a chegar a um ponto em que precisamos do exército?! Mas anda tudo histérico, ou quê? Muito mais violenta do que Lisboa é Londres, cidade que tu dás como exemplo de profissionalismo policial(daquele género que acaba com a criminalidade e tudo…) e não me consta que ainda assim o mayor de Londres esteja prestes a pedir a intervervenção do exército. Comecem assim, comecem, e vão ver onde vão parar.
Quanto a Itália, meu caro, nem com o exército, nem sem ele, acabam com a Máfia. Fazem acções pontuais, eliminam uma ou outro “família” (com a ajuda dos arrependidos, etc, não com intervenções de tanques do exército, ao contrário do que possas pensar) e mais nada. Um país europeu, democrático e liberal como a Itália, não consegue acabar com o crime organizado.
Em conclusão, e como te disse, há métodos para acabar com a criminalidade. Mas não peças o que realmente não quererias.
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Para o José os polícias espanhóis é que são bons: não o multam.
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Qual resto?
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lisboa ser considerada a capital mais segura? Já o é
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Pinto: no caso concreto, estou farto de sugerir outra solução: intervenção da PJ. Sozinha e sem alarido para a comunicação social.
Há um pormenor que não deve esquercer, nisto tudo: o GOE teve muita sorte. Ainda bem, porque apesar de tudo, fico do lado dos “bons”.
Mas podeia ter sido uma tragédia muito maior. E desnecessariamente.
Claro que esta é a minha opinião. Nem sequer estou contra o GOE. Estou contra quem o mandou actuar naquelas circunstâncias. Li agora que os elementos ganham cerca de 1300 euros por mês. Isto é que significa uma vergonha. Umja verdadeira vergonha, para nós todos.
1300 euros, para um trabalho daqueles? Quanto ganha o responsável pela SIc, aquele inefável Teixeira que me dá o riso sempre que aparece?
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Sr. José a PJ (ao contrário do que faz parecer no Inspector Max) não é uma Força de Segurança: é um serviço de segurança.
A segurança interna assenta em 4 pilares: prevenção, reposição da ordem pública, investigação criminal e informações. À PJ falta-lhes a 2ª. Não têm capacidade na reposição da ordem pública; não têm um grupo similar ao GOE, nem ao CI, nem ao GOC (polícias com cães) nem ao CIEEXSS (para a desactivação de explosivos) nem CSP (para segurança pessoal).
A PJ é um serviço destinado à investigação criminal. E aí são mestres.
O que se pedia naquela situação era a reposição da ordem pública, era que a polícia fizesse cessar um ilícito que decorria. Há mais urgência em fazer cessar um ilícito que investigá-lo.
Para terminar, como o crime de sequestro é da competência exclusiva da PJ, eles estiveram lá todo o tempo, inclusivamente, o seu Director. Acompanharam e colaboraram todo o tempo com a PSP.
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Pinto:
Sabe porque admiro os polícias espanhóis que conheço ( sem excepção alguma)?
São mais profissionais e competentes, nas áreas da sua especialidade. Como aliás, os franceses.
Até ia dizer uma barbaridade: a de que me parecem mais inteligentes. Mas é mesmo uma barbaridade, pela certa.
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O que se pedia naquela altura, era lidar com os sequestradores que estavam a cometer crimes, da exclusiva competência da PJ.
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E por favor, deixe lá de me tratar por sr. José, porque quando o trato por Pinto, não tenho menos respeito por si.
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A intervenção do GOE, naquele caso, continuo a dizer que foi um erro. Lembra-me o Dog Day afternoon, embora nem costume raciocinar por esquemas cinéfilos
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Sr José a polícia espanhola treina e estuda pelos mesmos princípios que a portuguesa. São muito mais ríspidos e não são tão condescendentes com infracções estradais. Para ter uma ideia usam lagartas para uma mera operação stop (mesmo que não haja suspeitas de crimes).
Se a PJ negociasse teriamos duas polícias a tratar do mesmo incidente em simultâneo. Isso NUNCA é bom.
Para mais, mesmo que a PJ negociasse, a ordem do Ministro (que se inteirou de tudo e decidiu: foi muito corajoso) era para cumprir igualmente.
A PSP também já conseguiu a rendição em TODOS os sequetros até agora. Acontece que neste, a situação era diferente. Se leu a Revista Sábado, pode ver que um dos sequestradores havia dito ao primo qie preferia o suicídio a entregar-se.
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Trato-o por senhor porrque tenho esse hábito: peço desculpa.
O GOE não agiu por sua iniciativa portanto nem sequer éao GOE que se devem pedir responsabilidades. O que o GOE disse foi: temo-los debaixo de mira, decidam. O Ministro, o Director Nacional da PSP, o Comandante de Lisboa, eventualmente, o Director da PJ, em conjunto decidiram aquela opção: o GOE executou-a na perfeição.
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Analisando o comportamento de autor (Miranda) e dois comentadores habituais deste blog (Zazie e José), cheguei à conclusão de que, no estabelecimento em que todos eles estão internados, a terapia ocupacional seguida é a do concurso de disparates.
O melhor, portanto, é deixá-los a falar sozinhos e não lhes dar troco. É que podem tornar-se perigosos e, pelos vistos, há falta de camisas de força.
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Psicólogo: está a falar de Rilhafoles? TOme cuidado, com as correntes de ar.
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Pinto:
Calculo que foi o ministro quem decidiu, no fim de contas. Mas não deu a cara. Ao Correio da Manhã de Domingo, não assumiu. Vergonhoso. Se tivesse corrido mal, nem o ouviríamos a dizer que esteve sempre em contacto com o director geral da PSP.
E quanto à PJ, continuo a dizer que deveria ter sido a única a intervir. Claro que depois de ter aparecido o GOE a coisa não poderia ter corrido de outra maneira. E a coordenação até foi boa…parece-me.
Quanto ao internado em Rilhafoles, melhor seria tomar o remédio.
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A única como? Não ser chamado o GOE?????????????????????????????????????
Iam para este incidente, unicamente, com negociadores?
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O GOE tem, obrigatoriamente, de marcar presença nestes crimes.
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falta saber se estaria lá o GOE com os seus negociadores (pessoas formadas em Psicologia e com vários cursos pelo mundo fora em negociação) ou se estaria a PSP/GOE + PJ/negociadores.
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Logo continuo. Vou à praia.
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Há aqui pessoal que se comporta como ciganos. Se tivessem no mesmo café e armados de certeza que já tinham andados aos tiros uns contra os outros!
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Aí, deixam-te sair para a praia, José?
Como anda este País…
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tê-los-iam multado logo ali por não transportarem as crianças nas cadeirinhas obrigatórias para todos os cidadãos portugueses.
Não, e isso só mostra o bom senso dos polícias.
Eles sabem muito bem que estas crianças já não são crianças.
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Deixaram, psicólogo. Estou em Rave. Pelo contrário, adivinho que tu andas em Ravi. Permanente.
Experimenta abrir a porta do bestunto, só um bocadinho, e vais ver que aprecias.
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Tanta preocupação pela morte de uma criança cigana? è menos um!
assim actuam os juizes, quando uma criança è morta por um carro
desgovernado e quando vão jugar o condutor imcompetente, tudo pode acontecer na senteça do juiz, desde penas suspensas ou abafar o assunto!
Nunca mais ouvi ninguem preocupar-se com aquelas meninas, que foram atropeladas por um taxista, que fugiu, depois apresentou-se e o juiz deixou continuara a conduzir, como nada se passa-se!
Deixem a lágima secar, pelo cigano, porque os juizes secam rápido as lágrimas pelas crianças que são mortas, em acidentes de viação……………..
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Quanto a isso do bestunto, tu lá sabes, José.
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Pois, bem me parecia que esse não era o teu forte.
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Normas para perseguição de assaltantes (em preparação):
No caso da polícia ou GNR surpreender um assaltante, não deve iniciar a perseguição sem se assegurar que as seguintes normas são seguidas:
Que seja contabilizado o valor do roubo por um contabilista credenciado (deve ser fixado em lei o valor, a partir do qual será licito iniciar uma perseguição).
Deve ser averiguada a idade de todos os participantes no assalto (devendo essa tarefa ser encargo da Polícia Judiciária que deve apresentar uma fotocópia da certidão de nascimento de cada um dos assaltantes à autoridade solicitante) a fim de se avaliar tem a idade para que possam ser perseguidos.
Deve a força policial solicitar ao delegado de saúde informação sobre o estado de saúde dos assaltantes, pois se estiverem doentes, não devem ser perseguidos.
Deve ser averiguado qual o tipo e quantidade de armamento dos assaltantes. Se o armamento for inferior, a perseguição não deve ser iniciada pois seria injusto e desigual para os assaltantes (poder-se-ia pensar num subsidio governamental para que os assaltantes adquirirem armamento actualizado e restabelecer o equilíbrio entre perseguidores e perseguidos).
Dirão alguns velhos do Restelo que isto seria demorado e que os possíveis perseguidos já iriam longe…
Mas eu respondo: devagar se vai ao longe!
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Não podia estar mais de acordo. É líquido que devem ser responsabilizados. Porém, não podemos descartar a hipóteses de a criança ter sido usada como escudo ou forma de dissuadir a polícia, no caso de correr mal alguma coisa na consumação do crime.
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Estou perplexo. Sinceramente. A última coisa que me ocorreria pensar perante o caso que suscita esta discussão (uma criança baleada pela polícia na sequência de um assalto) era equacionar a irresponsabilidade dos ladrões adultos em levar para a cena do crime uma criança. E daí retirar ilacções de natureza jurídica. Não me ocorreria colocar as coisas nestes termos, mas vou até admitir que compreendo o ponto de vista da Helena Matos. O que me escapa, sinceramente, é o modo frio, absolutamente insensível com que – focando-se nesta questão – a Helena Matos passa completamente ao lado da discussão sobre a actuação policial. Vivemos num Estado de Direito, num Estado democrático. As forças policiais agem em nosso nome, em meu nome, segundo regras de conduta que se pautam pelo respeito dos Direitos Humanos. Não admito (se foi esse o caso) que as forças policiais disparem a matar, na sequência de um furto (salvo em legítima defesa). Esta é para mim a questão e não o querer saber se os assaltantes devem ou não fazer-se acompanhar de crianças… Constato também, devo dizê-lo, o perfume da defesa intransigente da “propriedade”, ao preço da vida, se for necessário. Talvez tudo se explique, afinal, por visões do mundo que estão a milhas de distância entre si…
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