Esquimós
18 Setembro, 2008
Parece que Portugal vai mesmo vender o “Magalhães” à Venezuela. É um feito notável: vender chavismo ao Hugo Chavez. É quase como vender gelo aos esquimós.
35 comentários
leave one →
Parece que Portugal vai mesmo vender o “Magalhães” à Venezuela. É um feito notável: vender chavismo ao Hugo Chavez. É quase como vender gelo aos esquimós.
Eu ouvi dizer que íamos trocar magalhães por mandioca…?
GostarGostar
Fabuloso .Mas como o Magalhães era um colonialista vai chamar-se da coisa um “bolivar”.
GostarGostar
Não é por mandioca, é por pitról:
O video é simplemente imperdível. Um hino ao populismo!
Mundo: Hugo Chávez anuncia compra de computadores portugueses
18.09.2008
Fonte: Público
O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mostrou o computador Magalhães durante o seu programa de televisão, «Aló Presidente», e contou pormenores do acordo com o Governo português para a compra destes computadores. Chávez disse também que já chegou a Portugal o primeiro navio com um milhão de barris de petróleo venezuelano comprado ao Governo local.
http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20080918130103&z=1
GostarGostar
como português sinto-me envergonhado, profundamente envergonhado. que nojo.
GostarGostar
Muito vocês gostam de criticar Chavez.
Ele que já resistiu a um golpe de Estado levado a cabo pelos EUA e seus lacaios na América Latina.
Tal como disse Lula (o tal que os americanistas também temiam por trazer com ele o socialismo) a Venezuela é dos países onde mais eleições se fazem.Também nunca vi um ditador a fazer um referendo, perder e aceitar o resultado.
Mas para alguns americanistas, familiares de ex pide, a entidade reguladora das eleições mundiais é a casa branca…
Já agora, parece-me incrível que o governo americano seja mais adepto das nacionalizações do que Chavez…quem diria!
GostarGostar
Como português sinto nojo de termos participado na ocupação do Iraque e do Kosovo.
Agora tomem lá a Ossétia e a Abecásia.
Na Bolívia também há americanistas pelo meio a tentar a destabilização.
O presidente da Bolívia pretende implementar uma medida que permita a distribuição equitativa da exploração de recursos naturais, mas os bandidos americansitas querem tudo para eles e lançaram aquele país no caos.
Há países que apenas vencem quando têm os outros na lama.
GostarGostar
«Também nunca vi um ditador a fazer um referendo, perder e aceitar o resultado.»
Pinochet, Mugabe, Surtho,
GostarGostar
Reticências,
Sempre que começar com a ladaínha dos “imperialistas, ex-pide, etc.”, inclua também os seus kamaradas que eram bufos da dita.
GostarGostar
Muito bem, grande negócio, o Sócrates está de parabéns. Os que ficam enojados não se enojam com as vendas aos EUA? E com as de Angola?
Porra, há gente mesmo do contra…
GostarGostar
… aqui voçê tá a dar-se mal
vá lá para o causa nossa , ou para o arrastão … aí tem mais adeptos para as bojardas que debita
GostarGostar
“Ele que já resistiu a um golpe de Estado levado a cabo pelos EUA e seus lacaios na América Latina.”
mais um que anda a estudar pelos novos manuais de História…
GostarGostar
“Os que ficam enojados não se enojam com as vendas aos EUA? E com as de Angola?”
com as vendas aos EUA, não. mas quanto a angola, o que me enoja mesmo, não é tanto as vendas (de computadores) mas as compras das acções das nossas empresas pela filha do senhor que está no poder.
é tão nojento, que não tem descrição.
GostarGostar
Mialgia: Se eram bufos da dita não eram camaradas. E mesmo que assim fossem considerados, não mereciam consideração. Resumindo: a sua argumentação foi um bocado parva.
Falando do post: sinceramente não vejo como pode o facto de a Venezuela comprar coisas a Portugal constituir um escândalo. Só se for pelo facto de o Presidente da Venezuela ser o Hugo Chávez. Sim, é mesmo por isso. Se fosse um dos ladrões que por lá passou antes já seria um acontecimento merecedor do habitual desprezo. É feio importar petróleo da Venezuela, mas nunca ouvi os iluminados participantes nas coisas deste blog a contestar o facto de Portugal comprar petróleo à Arábia Saudita. Parece que lá não há eleições… mas deve ser propaganda comunista, senão os EUA já teriam exportado para lá a liberdade.
Por fim:
“«Também nunca vi um ditador a fazer um referendo, perder e aceitar o resultado.»
Pinochet, Mugabe, Surtho.”
Não sei em que espécie de realidade alternativa vive o GS, mas Suharto (?) foi deposto por um processo tumultuoso de base popular e não por um referendo. Algo semelhante se poderá dizer de Mugabe, que não fez nenhum referendo. Quanto a Pinochet, há a dizer que sugerir que este resignou num acto de altruísmo e comparar a natureza desse acto à aceitação por parte de Chávez dos resultados do referendo é o momento humorístico do dia.
GostarGostar
Razoável seria vender o Magalhães aos esquimós.
GostarGostar
“É quase como vender gelo aos esquimós.”
Só não percebi se vender gelo aos esuimós é bom ou mau. Negócio.
Ao Chavez parece que é bom. 300.000 computadores vendidos à Venezuela dá para “oferecer” os computadores às nossas crianças. E se se venderem mais 200.000 à Líbia, ainda melhor. Ou será que não estamos a precisar de exportaçoes?
GostarGostar
A frase que escreveu era:
“«Também nunca vi um ditador a fazer um referendo, perder e aceitar o resultado.»
Suharto, ditador, fez em 1999, um referendo sobre a independencia de Timor, perdeu e acabou por aceitar o resultado.
Mugabe, ditador, fez em 2000 um referendo para uma revisão da constituição. Perdeu. E aceitou o resultado.
Pinochet, ditador, fez em 1988 um referendo sobre o prolongamento do seu mandato como presidente. Perdeu. E respeitou o resultado.
Qual é ao certo a sua dúvida?
GostarGostar
Yoda,
Baralhou-se todo, mas sinceramente estou sem pachorra para lhe explicar.
GostarGostar
Muito engraçado. Mas eu acho bem que empresas portuguesas, sejam elas quais forem, exportem os seus produtos, seja para onde fôr. Para a Venezuela, para o Sahara Ocidental, para o Burkina Faso. Desde que lhes paguem, acho porreiro. O João Miranda acha mal que se exporte o Magalhães para a Venezuela? Se os venezuelanos pagarem, qual é o mal?
GostarGostar
Suharto, ditador, fez um referendo sobre a independencia de Timor, perdeu e acabou por aceitar o resultado.
Ele já não era presidente em 1999, se aceitou ou não o resultado é, portanto, irrelevante.
Em relação ao referendo de 2000, Mugabe não respeitou os resultados, visto que a expropriaçãod e terras avançou e, aparentemente, não será julgado por crimes cometidos no exercício do poder, tal como o referendo previa.
Claro que Pinochet respeitou o resultado… o que poderia fazer? Quando a guerra fria acabou foi para todos. Ele fez o melhor que poderia ter feito, já que gozou uma luxuosa reforma à conta do dinheiro que roubou ao povo Chileno e não se preocupou com mais nada e muito menos foi julgado. Bata-lhe palmas. Ficamos a saber que acha que ele teve uma atitude respeitável.
GostarGostar
Mialgia: está explicado.
GostarGostar
Luís Lavoura, o seu cometário é de uma “chica-espertice” que até dói.
bora lá enganar os gajos, desde que eles compre, porreiro pá!
lamentável.
GostarGostar
A JP Sá Couto prestaria um serviço à nação se para além do “Magalhães” vendesse o “Sócrates”.
GostarGostar
“Ele que já resistiu a um golpe de Estado levado a cabo pelos EUA e seus lacaios na América Latina.”
Ele por acaso já foi é preso por causa de uma tentativa falhada de Golpe de Estado.
Ficámos também a saber que quem discorda de Chavez é lacaio dos EUA. Quem protesta contra o gangsterismo governamental, violência frentista ou mesmo os números aterradores de crime na Venezuela. A Venezuela é um País com pouca liberdade.
GostarGostar
“Suharto, ditador, fez em 1999, um referendo sobre a independencia de Timor, perdeu e acabou por aceitar o resultado.”
Em 99 era o Habibie o Presidente. Até acabou por perder as eleições. Quanto ao aceitar o resultado, se aceitou foi pena que não tivesse avisado o eurico Guterres e o General Wiranto. É que, se calhar, tinham-se poupado algumas vidas. E não tinha sido necessária a pressão da comunidade internacional.
GostarGostar
“bora lá enganar os gajos,”
Os gajos não se enganam facilmente. O Chavez tem muitos defeitos, mas deixar-se enganar não é um deles.
“desde que eles comprem, porreiro pá!”
O que é isso senão o mercado a funcionar?
“de uma “chica-espertice” que até dói.”
Isso quer dizer o quê? Que Belmiro de Azevedo e Américo AMorim são chicos espertos? Ou serão antes empresários de sucesso? E o Biil Gates e o Steve Jobs, são deuma chico espertice que até mata?
GostarGostar
ordralfabeletix,
se não percebeu, pode sempre comprar um magalhães… mas não se engane e não compre o josé manuel.
compre outro, com mais memória.
GostarGostar
“Razoável seria vender o Magalhães aos esquimós.”
Eu acho que seria melhor vender esquimós ao Magalhães.
Ou ao Pedroso.
GostarGostar
“Os gajos não se enganam facilmente. O Chavez tem muitos defeitos, mas deixar-se enganar não é um deles”
claro que não, ele vai comprar estes computadores todos para oferecer aos camponeses e agricultores. ouvi dizer que os magalhães são óptimos para plantar batatas.
GostarGostar
“claro que não, ele vai comprar estes computadores todos para oferecer aos camponeses e agricultores. ouvi dizer que os magalhães são óptimos para plantar batatas.”
Claro. Como pais super desenvolvido que somos temos de ajudar a pobre Venezuela, camponia, a evoluir.
GostarGostar
Podíamos era ter “arranjado” um nome mais sintético… “magalhães” é difícil de pronunciar comó caraças, pior ainda em inglês. Bem, bem ficava só pelo “Fernão”, ou mais sintético ainda – “de” – e, assim como fizemos para o “Allgarve”, para não parecer coisa pouca… traduziríamos para, “from”! Dava para fazer uma séria de “slogans” bonitos e apaixonantes… por exemplo – “from” Portugal with love… etc, etc, etc… eheheheh!
GostarGostar
Coitados dos venezuelanos, vão ter que utilizar computadores portugueses. Será que funcionam?
GostarGostar
“Podíamos era ter “arranjado” um nome mais sintético…”
sim, qualquer coisa como trambolho.
GostarGostar
Pinochet saiu, gozou da sua reforma e deixou o Chile com a economia e a democracia mais saudável da América latina. Tudo por 1/6 das mortes do duo metralha. O duo Metralha de Cuba agarra-se ao poder com mais força que um carrapato, mantém o povo na mais profunda miséria e desigualdade, usa o país para pista de reabastecimento de aviões com droga, enriquece com o tráfico e fuzila os amigos do peito para esconder o crime. Quanto a Chavez anda nervoso com o caso Maletin, treina para a guerra crianças de 8 anos e está a ficar sem dinheiro (economia a caminho do deficit) para manter a sua clientela, seduzir sus cocaleros Correa e Morales e dar esmola a Cuba.
GostarGostar
Chavez faz votar todos os venezuelanos, não apenas os que têm uma certa religião (coisa impossivel na ditadura sionista, onde só 40% dos residentes de jure vot), não tem presos políticos (iSSrael tem 11.000) não prende ou executa sumariamente oposicionistas (o regime apartheidesco-sionista executa centenas de oposicionistas por ano e chama-lhes targeted killings eufemisticamente).
Quem é que é ditador e quem é democrata afinal ?
GostarGostar
Hugo Chavez
Televisão pública da Venezuela transmite nova gravação de militares a planear golpe de Estado
Hoje às 06:19
O canal estatal «Venezuelana de Televisão – VTV» exibiu quinta-feira uma nova gravação de uma conversa entre militares alegadamente envolvidos num golpe de Estado, com apoio norte-americano, ao governo do presidente Hugo Chavez.
No diálogo da nova gravação ouvem-se as vozes de três pessoas, identificadas como militares na reserva, que em manobras prévias a um alegado golpe de Estado, falam em assumir o controlo da estação de televisão do país e destruir as emissoras públicas.
«Falei com os ‘gringos’ (norte-americanos) em Dezembro para lhes pedir apoio», diz um dos alegados oficiais, identificado como Eduardo Báez.
A 11 de Setembro último, a televisão pública divulgou um vídeo, com a foto de três oficiais (um vice-almirante e dois generais na reserva), onde alegadamente se podia ouvir as suas vozes numa conversa sobre operações paralelas ao palácio presidencial de Miraflores, em Caracas.
Nesse mesmo dia, as autoridades venezuelanas revelaram que várias pessoas foram detidas e outras interrogadas sobre um alegado plano para assassinar o presidente Hugo Chávez.
O presidente garantiu também ter conseguido infiltrar elementos nos movimentos radicais opositores, pelo que descobriu que estes pretendiam abater o avião presidencial com mísseis terra-ar.
GostarGostar