CONSENSO EM CIÊNCIA
(Publicado no Diário de Notícias, 6-12-2008)
O aquecimento global tornou-se numa questão política incontornável. Os ambientalistas alegam que existe um consenso científico sobre o assunto. No entanto, “consenso” não é um critério científico mas sim um critério político. O método científico não é um processo democrático em que a voz da maioria conta mais que a voz da minoria. O processo científico é um processo adversarial de descoberta da verdade em que o que conta é a qualidade dos argumentos e dos resultados experimentais.
David Hume mostrou que não é possível provar teorias gerais sobre a realidade por métodos empíricos. Esta ideia de Hume limita aquilo que o método científico pode fazer. O método científico não permite confirmar as teorias que são verdadeiras. Permite apenas rejeitar as teorias que são falsas. Como Karl Popper explicou, o método científico é uma sucessão de conjecturas e refutações. A fiabilidade de uma teoria é tanto maior quanto maior for o esforço para a refutar.
A fiabilidade do processo científico depende da integridade dos processos sociais que produzem ciência. Estes processos sociais são frequentemente deturpados pelas preferências políticas das agências de financiamento e dos próprios cientistas. Os ambientalistas tentam condicionar o processo científico através da alegação de que existe um consenso científico sobre aquecimento global. Na realidade, esta alegação pode ser um indício de que o processo científico está bloqueado. Quando existe consenso, ninguém está a participar no processo de refutação. O processo científico está morto.
Nos últimos anos, os ambientalistas mais radicais têm centrado a sua atenção nos cientistas que contestam as ideias dominantes sobre o aquecimento global. Chamam-lhes “negacionistas”, por analogia com os neonazis que negam o Holocausto. Trata-se de um termo ofensivo que visa denegrir o cepticismo. Os cépticos são os heróis do processo científico. Apesar dos custos pessoais e profissionais, asseguram o processo de refutação sem o qual não existe actividade científica.
Aqui está mais uma prova do climate change:
Rare snow falls in south Louisiana, Miss., Alabama
De MICHAEL KUNZELMAN – 10 hours ago
NEW ORLEANS (AP) — A rare snowfall blanketed south Louisiana and parts of Mississippi on Thursday, closing schools, government offices and bridges, triggering crashes and leaving thousands without power.
Up to 8 inches of snow was reported in parts of Louisiana. Snow also covered a broad swath of Mississippi, including the Jackson area, and closed schools in more than a dozen districts.
A heavy band of snow coated windshields and grassy areas in New Orleans, where about an inch accumulated. A peak of 8 inches was reported in Amite, about 75 miles northwest of New Orleans, said meteorologist Danielle Manning of the National Weather Service in Slidell.
http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5jwhzTlgiwD8UzoTqAITfOIsD8s0AD950RQR00
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Um post muito pertinente mas que questiono quanto a certas conclusões que me parecem pré-determinadas.
Os factos estão aí e não auguram nada de bom. O resto, tudo é diuscutível.
( Se não vierem com um ” filósofo ” como Popper. A Filosofia não passa mesmo por aí, meus amigos ).
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Não temos um Presidente Sindical para Ciencia Climaterica?
Temos que eleger um.
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/me yawns…nothing to see here, move along, move along…
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João, não existe um “consenso” cientifico de que a Terra gira à volta do sol?
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Esse “consenso” de que a terra gira à volta do sol foi financiado por um lobby politico-científico por razões que ainda hoje permanecem obscuras.
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Acho que para o JM qualquer acordo sobre alguma coisa entre duas pessoas já é suspeito de colectivismo anti-liberal. Dispersar, dispersar!…
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É óbvio que “consenso” não é um critério científico mas sim político.
Mas as políticas são executadas pelos políticos, mais sensíveis à linguagem política do que à científica.
Os efeitos das alterações climáticas até são mais visíveis do que a terra girar à volta do sol.
E no entanto… (temos mais um post para encher)
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engrac,ado, o hume “mostrou” e o popper “explicou”. havera’ um consenso ‘a volta disto?
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Muito bem a conclusão final João. Brilhante mais uma vez.
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É como diz, J.M.: “O processo científico é um processo adversarial de descoberta da verdade em que o que conta é a qualidade dos argumentos e dos resultados experimentais”.
Os argumentos existentes e os resultados conhecidos ainda não o convenceram? Já agora, quais são aqueles que o fazem pensar de modo diferente? Existe algum cientista que lhe diga que os recursos naturais são inesgotáveis? Que o feito estufa não está directamente ligado à actuação do homem? Que considere que temos um crescimento sustentável? Que não preveja que daqui a 50 anos estarão esgotados recursos primários? Os cálculos são simples. Imagine por exemplo que tem 10 bitões de água e que gasta um por dia, dentro de 10 não terá mais. Como é que sabe isso? Por alguma consideração política? Não. Porque é matemático. Tem “x” recursos quantificáveis se continuar a gastá-los aquela velocidade deixará de tê-los.
É básico.
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Não existe efeito de estufa.
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E, no entanto, estive na Patagónia há um mês e os glaciares recuam quilómetros todos os anos.Caem enormes bocados com fragore.Dizem as pessoas do lugar que nunca viram nada assim.Será devido a quê? Que a temperatura do lugar tambem mostra enormes mudanças.E porquê? Que chove como nunca choveu e o vento aumentou de forma drástica E porquê? Segundo o JM não há consenso.Deve ser por isso que o gigante frio está amorrer.Levem-lhe, rápido, o consenso antes que seja terde!
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Moreira,
Se tens dinheiro para ir para a Patagónia, tens dinheiro para pagar a redução das emissões.
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“É óbvio que “consenso” não é um critério científico mas sim político.”
Explica lá essa melhor, Piscoiso. O consenso de que a 1+1=2 ou de que ao nível do mar a água entra em ebulição a 100% ou de que a a terra gira à volta do sol, é um critério politico? O consenso em matéria científica não é mais do que o acordo consensual entre cientistas sobre determinada matéria. Onde entra aqui a politica?
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Que confusao Caramelo. N e’ por haver consenso que 1+1=2, ‘e porque por enquanto ninguem consegue demonstrar que nao e’.
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OK Caramelo, referia-me ao “consenso” mirandelas.
Por exemplo há um consenso entre mim e a minha tia Ornelas de que o bacalhau à Gomes de Sá é óptimo e não tem nada de político.
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Os factos estão á vista. Existe um problema sério ambiental.
Não há explicações “cientificas” que provem o contrário.
Na ciência não há consenso, mas na política também não.
Como diz, e bem, há maiorias. E ainda bem que a maioria está ciente do que é preciso fazer.
Agora temos de negociar bem e chegar à melhor forma de fazer as coisas.
É preciso um consenso, na maneira de actuar, só isso.
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A Antartida tem agora mais cobertura de gelo desde que começaram as medições.
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Psicossomático, por enquanto, e até prova em contrário, todos concordam que 1+1=2. Isso chama-se consenso. O consenso, por definição, é um acordo sobre determinada coisa, num determinado espaço e tempo. Ainda de outro modo: Você, e todos por aqui, concorda que estamos a desenvolver um diálogo, certo? Ora, até alguém nos vir provar que estamos ambos com alucinações, esse é o nosso consenso. Ainda não percebi tanto escrúpulo em usar a palavra “consenso”.
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Mas é claro que eu quando digo que “todos concordam” nessa equação aritmética, ou nessa coisa da lua, posso estar a desrespeitar um qualquer cisntista nas montanhas dos Apalaches ou do Paquistão que entende exactamente o contrário. É melhor de facto ter mais cuidado com o que digo. Consenso, consenso propriamente dito, não existe em nada, de facto. Nem, se virmos bem, quando a estarmos aqui.
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Caramaelo, consenso NAO faz parte do metodo cientifico. Nem vale a pena brincar com as palavras, pq se filosoficamente ha – e ‘e necessario- um consenso na definicao do metodo cientifico, essa definicao consensual n inclui o consenso como parte desse metodo.
Expliquei-me bem ou n estas a perceber?
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Enfim.. quem n concorda com essa equacao, so tem de demonstrar cientificamente onde ‘e que ela falha. Mais uma vez, o consenso NAO faz parte do metodo cientifico. Ponto.
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Psicossomático, e quem é que disse que o consenso faz parte do método científico? Eu? transcreva lá essa parte em que eu digo isso ou em que dou a entender isso.
“quem n concorda com essa equacao, so tem de demonstrar cientificamente onde ‘e que ela falha”
É óbvio: ISSO é método científico. E enquanto isso não acontece, há “consenso” ou à “divergência”? Explique lá, ó psico.
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“É óbvio: ISSO é método científico. E enquanto isso não acontece, há “consenso” ou à “divergência”? Explique lá, ó psico.”
Enquanto n acontece o que?
….
No metodo cientifico nem ha consenso nem divergencia, ha prova e refutacao.
Adios
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“Enquanto n acontece o que?”
Pois enquanto não acontece que o outro prova que o primeiro está errado, tá claro. Para se perceber melhor: um gajo diz uma coisa, o outro diz: concordo contigo, pá. Isso chama-se consenso, ou concordância ou concórdia ou acordo, etc, etc..
E “prova” e “refutacão” são conceitos de natureza diferente de “consenso” e “divergência”.
Isto parece uma conversa de doidos, realmente.
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Chega de demagogia e falsas habilidades acerca de questões simples.
As medidas a tomar para procurar diminuir os riscos ligados ao aquecimento global são medidas politicas, e é perfeitamente legitimo debatê-las politicamente. Nesse debate, é relevante sabermos o que nos diz a comunidade cientifica (sera que ha risco, sera que podemos diminuir o risco, sera que as medidas ao nosso alcance podem alcançar o efeito que pretendem). Se não fosse assim, a ciência não serviria para nada.
A questão consiste unicamente em saber se ha, ou não, instrumentalização de dados aceites pela comunidade cientifica (que não funciona de forma mecânica, mas aceita ou rejeita teorias e hipoteses consoante o consenso que existe acerca da aptidão maior ou menor dessas teorias e hipoteses para explicar a realidade, isto esta mais do que explicado pela epistemologia). Esta questão (da instrumentalização ou não) é completamente politica e é perfeitamente legitimo que seja debatida politicamente (como é o caso). A comunidade cientifica tem instituições, revistas, etc. E possivel determinar com alguma exactidão o que ela pensa. Se não fosse assim, ninguém teria legitimidade para passar diplomas, ou para concorrer a programas cientificos financiados por dinheiro publico, etc.
Esta questão, politica, não põe de maneira nenhuma em causa o trabalho do cientista isolado, nem o cepticismo que esta (e bem) na base da sua reflexão. Ninguém diz que as teorias aceites pela comunidade cientifica num determinado momento não devem ser criticadas, ou que se deveria proibir que fossem postas em causa. Apenas se diz que, de um ponto de vista politico, faz sentido tomar medidas que reflectem o estado actual do conhecimento cientifico, e que seria criticavel não tomar medidas que o estado actual do conhecimento cientifico apontam como sendo precauções uteis.
Da mesma forma, e o paralelo é inteiramente legitimo, ninguém critica os historiadores que, animados pelo cepticismo inerente ao seu trabalho de investigação, vão verificar o que dizem mesmo os documentos de que dispomos sobre o holocausto. O que se critica é o revisionismo pseudo-cientifico que instrumentaliza enunciados aparentemente cientificos (os documentos são poucos, as testemunhas não são fiaveis, etc.) para fins manifestamente politicos, e que alcançam popularidade por causa da propensão das pessoas para acreditarem em balelas (isto esta tudo ligado, ha uma internacional sionista etc.).
Escreva a dizer-nos que os cientistas não avaliam o risco como nos é apresentado pelos politicos. Iremos ver e formaremos o nosso juizo. Juizo politico e legitimo.
Mas, por favor, não venha dizer que não existe legitimidade para debater desses assuntos por serem cientificos. E também não venha dizer que é ilegitimo que instituições politicas se debrucem sobre o que a comunidade cientifica tem a dizer sobre o assunto.
Ou então seja consequente e diga : não sabemos nada, nunca saberemos nada e, por conseguinte, o melhor é governar ao calhas. Eu sei que não esta muito longe de ser o que pensa. Mas então, diga-me de onde tira a legitimidade para criticar os que pensam de outra forma ?
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Os cépticos são os heróis do processo científico. Apesar dos custos pessoais e profissionais, asseguram o processo de refutação sem o qual não existe actividade científica.
So por curiosidade a que cépticos se refere na questão do aquecimento global ?
Mas existe algum impedimento à refutação seguindo as regras da publicação cientifica ? A questão é que não há cépticos que publiquem estudos que refutem estas conclusões. 99% da maioria das pessoas a quem chamam de cépticos não publicam nada. E ninguém os impede. A questão é esta e mais nenhuma. Portanto, regressando ao início, quem são esses cépticos ?
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“Não existe efeito de estufa.”
WTF? Em que mundo vive?
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Rxc 29.
No mesmo que o seu. O Rxc consegue provar que existe efeito de estufa? Melhor ainda, consegue provar que há alguma alteração climática derivada da intervenção humana?
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O que nos vale é que há gente que prefere tomar medidas, em vez de discutir o sexo dos anjos. Obama pretende que os EUA deixem de ser dependentes do petróleo e vai nomear Steven Chu, prémio Nóbel da Física em 1997 e actual director do Laboratório Lawrence Berkley e grande defensor do corte de emissões com efeito de estufa. Em vez de pôr em dúvida a sua existência dá-a como certa e já advoga o seu corte.
Um interessante artigo sobre o tema pode ler-se em http://www.terramagazine.terra.com.br/interna/0,OI3385475-EI6780,00-Especialista+desconstroi+mitos+sobre+energia.html
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31
se for para acabar com a dependencia do petroleo arabe ou chavista , 100 % de acordo…já chega de dar de mamar a fascistas verdes e fascistas vermelhos…
estufas ou não estufas … é deixá-los a comer areia , corja de fascistas misógenos
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Caros
E o que devo julgar daquilo que me impingiram na escola de que no período quartenário e nas épocas do pliocénico e pleistocénico da era cenozóica da terra sucedram quatro glaciações e que estamos a sair da última delas?
Seja por consenso, por prova ou refutação, quais seriam as causas para esses sucedidos eventos?
Não me digam que o homem de neander que dizem ter desaparecido entre a terceira e a quarta glaciação tinha assim uma actividade tão intensa para alterar o clima do geóide?!!!!.
Os recursos não se esgotam…o seu período de renovação é que se não compadece com a brevidade da vida humana….e essa é, naturalmente, a vulnerabilidade a considerar.
Sim….a propaganda é imensa e parece ter unicamente um sentido….é enfraquecer a mentes para aceitarem mais facilmente teorias condicionantes que perturbem a clara visão sobre os recolectores das mais valias que se escondem atrás dos grandes princípios que proclamam.
Gostava que algum iniciado na matéria, me desse uma explicação plausível sobre as prováveis causas das glacições havidas. Não me venham falar do efeito estufa há 40 mil hanos atrás…que eu começo a refutar.
cumps
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Pizarro… para demonstrar que há alguma alteração climática derivada da intervenção humana de modo científico e eficaz, só retirando os humanos da equação e esperar para ver o que acontece…
Até lá temos buracos na camada de ozono, que nunca houve na história terrestre (não conheço CFC’s produzidos pela natureza), diminuição da biodiversidade e alteração maciça da morfologia e uso dos terrenos e respectivos ecossistemas. Pode não alterar o clima, mas lá que muda a relações e interacções de todos os componentes da Natureza para pior, lá isso muda.
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33:
A velocidade a que está a manifestar-se este fenómeno terá alguma semelhança com as alterações climáticas que refere?
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Sabiam que na Grande Pirâmide, já lá vem escrito que a Terra ia aquecer no princípio deste século? Isso, e muito mais do género. É de lá também que vem a previsão da subida dos Oceanos, por exemplo.
Essa extraordinária notícia foi publicada num artigo em Portugal há já bem uns 35/37 anos.
Ao princípio ninguém acreditava. Claro. Agora sabem que se isso está a acontecer, então o resto que lá está previsto, também é provável que venha a acontecer.
Quanto às pessoas que gozam com a questão do aquecimento, porque se observam frios intensos – isso não é nada contraditório. A comunidade científica informada, sabe (já aconteceu anteriormente) que as consequências de aquecimento ou de demasiada nebulosidade, pode vir a ser frios terríveis.
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quanto a faxo e comunas todos comem no mesmo prato so o nome e as ideologias mudam…enquanto o mundo gira em torno do sol, (sendo um consenço para todos)nos vamos esperando que o mundo acabe.
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Pois, mas na dúvida, e antes que se atinja um ponto de não retorno o melhor é estudar e tomar medidas. Não penso que as provas evidenciadas sejam tão circunstanciais, e o assunto é demais importante para que não se mude o rumo em relação ao modelo industrial ou que deixe de se apostar nas energias renováveis. È para nós uma oportunidade para melhorar o ambiente em que todos vivemos. Esta é também uma opinião politica, mas sensata porque cautelosa e ética, isto porque induz uma dimensão de preocupação de defesa do planeta para as gerações vindouras.
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O movimento apocalíptico que começou por se chamar “global warming” e que de forma subtil foi migrando para “climatic change”, para ultrapassar retoricamente a evidência de que nem tudo estava a aquecer, não é mais do que uma fachada do socialismo global.
Não se trata do nível dos mares, não se trata dos ursos polares (que, a propósito, estão bem, obrigado e continuam sem comer pinguins), não se trata de defender os glaciares, e proteger a natureza.
Trata-se de dar aos filhos de Rousseau uma via de ataque à civilização industrial…ao Ocidente… ao capitalismo.
É 4ª via para o socialismo internacionalista.
E, ao contrário do que Al Gore pregava, o debate está longe de estar terminado, como de resto é próprio da ciência, onde os debates nunca estão terminados.
E não está terminado porque 650 cientistas acabam de discordar do “consenso” dos 52 elementos do painel do IPCC que elaboram o Relatório da ONU.
Não está terminado porque nesses 650 estão muitos que já estiveram no IPCC e que pensam que este organismo está a fazer política e não ciência.
Não está terminado porque pessoas como o Nobel da Física, Ivar Giaever escreve que “Sou um céptico…o aquecimento global tornou-se uma nova religião.”
Não está terminado quando o Professor Delgado Domingos, catedrático do IST, fundador e dirigente do grupo de Previsão Numérica do Tempo na Secção de Ambiente e Energia a qual efectua diariamente a previsão do tempo para Portugal, afirma que “ O alarme sobre a mudança climática é um instrumento de controle social, um pretexto para negócios e combate político. Tornou-se uma ideologia, o que é preocupante”
Não está terminado quando centenas de papers com peer review continuam a ser publicados, contradizendo de forma clara e frontal o “consenso” do IPCC.
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Parece-me (e não é apenas a mim que parece, evidentemente) que há aqui um erro de princípio… ou de perspectiva: o que os ditos “negacionistas” refutam não é que exista neste momento o chamado “aquecimento global”; pelo contrário, não se recusando a evidência de que neste momento e desde há algumas décadas estamos num período de temperaturas relativamente elevadas, à escala mundial, o que se recusa liminarmente é que isto seja um fenómeno novo e muito menos inédito.
Ora, recusando o ineditismo e não o facto em si, toda a teoria catastrofista de Al Gore e quejandos vai por água abaixo, em sentido literal: já antes, em diversos períodos geológicos, o planeta atravessou fases cíclicas de aquecimento/arrefecimento.
Sendo aquela em que estamos apenas a mais recente (e, de resto, nem sequer chegando perto das fases mais quentes, se considerarmos somente os últimos 30.000 anos), então estamos perante um fenómeno natural – logo, totalmente desligado da interferência humana, ingrediente essencial para que se torne minimamente credível a tese catastrofista.
Em suma: a realidade, por vezes, é uma coisa muito chata e costuma, a mesma realidade, ter o péssimo hábito de liquidar as mais elaboradas teorias.
Citando não sei quem, a propósito de não sei quê, a histeria anti-americana, a mesma que antes deu como certo o apocalipse do capitalismo e que agora apregoa o fim do mundo por causa do calor e do “CO2” sempre se baseou numa única máxima lapidar: “não deixes que a realidade estrague uma boa história”.
Se me é permitido, sugeria umas leituras, com a garantia, para os mais catolizados na fé “esquentadora”, de que não precisarão necessariamente de se benzer ou de bater na madeira três vezes:
1. Rui Moura (Engenheiro, Mestre em Climatologia), do blog Mitos Climáticos.
2. Global Warming News.
3. The Global Warming Scam.
Para quem não quiser ou gostar de ler e preferir, à moda antiga, ver os bonecos, existem inúmeros depoimentos de uns quantos “maluquinhos”, todos eles especialistas em climatologia. Por exemplo, esta entrevista de John Coleman. Vão ver que é só rir.
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Parece-me (e não é apenas a mim que parece, evidentemente) que há aqui um erro de princípio… ou de perspectiva: o que os ditos “negacionistas” refutam não é que exista neste momento o chamado “aquecimento global”; pelo contrário, não se recusando a evidência de que neste momento e desde há algumas décadas estamos num período de temperaturas relativamente elevadas, à escala mundial, o que se recusa liminarmente é que isto seja um fenómeno novo e muito menos inédito.
Ora, recusando o ineditismo e não o facto em si, toda a teoria catastrofista de Al Gore e quejandos vai por água abaixo, em sentido literal: já antes, em diversos períodos geológicos, o planeta atravessou fases cíclicas de aquecimento/arrefecimento.
Sendo aquela em que estamos apenas a mais recente (e, de resto, nem sequer chegando perto das fases mais quentes, se considerarmos somente os últimos 30.000 anos), então estamos perante um fenómeno natural – logo, totalmente desligado da interferência humana, ingrediente essencial para que se torne minimamente credível a tese catastrofista.
Em suma: a realidade, por vezes, é uma coisa muito chata e costuma, a mesma realidade, ter o péssimo hábito de liquidar as mais elaboradas teorias.
Citando não sei quem, a propósito de não sei quê, a histeria anti-americana, a mesma que antes deu como certo o apocalipse do capitalismo e que agora apregoa o fim do mundo por causa do calor e do “CO2” sempre se baseou numa única máxima lapidar: “não deixes que a realidade estrague uma boa história”.
Se me é permitido, sugeria umas leituras, com a garantia, para os mais catolizados na fé “esquentadora”, de que não precisarão necessariamente de se benzer ou de bater na madeira três vezes:
1. Rui Moura (Engenheiro, Mestre em Climatologia), do blog (http://mitos-climaticos.blogspot.com) Mitos Climáticos.
2. (http://www.globalwarminghoax.com/) Global Warming News.
3. (http://whatreallyhappened.com/WRHARTICLES/globalwarming.html) The Global Warming Scam.
Para quem não quiser ou gostar de ler e preferir, à moda antiga, ver os bonecos, existem inúmeros depoimentos de uns quantos “maluquinhos”, todos eles especialistas em climatologia. Por exemplo, (http://www.youtube.com/watch?v=G-rBTKcGZOw) esta entrevista de John Coleman. Vão ver que é só rir.
[Nota: como este comentário contém vários links, o primeiro envio deve ter ido parar à pasta de “spam”; por isso o repito, com os endereços em texto. Se isto ficar repetido, agradecia que um deles fosse apagado.]
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Lidador Diz:
Não está terminado quando o Professor Delgado Domingos, catedrático do IST, fundador e dirigente do grupo de Previsão Numérica do Tempo na Secção de Ambiente e Energia a qual efectua diariamente a previsão do tempo para Portugal, afirma que “ O alarme sobre a mudança climática é um instrumento de controle social, um pretexto para negócios e combate político. Tornou-se uma ideologia, o que é preocupante”
Fundador e dirigente do grupo de Previsão Numérica do Tempo na Secção de Ambiente e Energia parece ser algo pomposo demais para uma coisa que é instalar software de modelos de previsão feitos nos EUA e pô-los a correr. Até parece que os inventou…
Lidador Diz:Não está terminado quando centenas de papers com peer review continuam a ser publicados, contradizendo de forma clara e frontal o “consenso” do IPCC.
Podia começar por publicar a lista desses estudos. Mas não tem grande lista para publicar, pois ela não existe, uma mão cheia de estudos já é muito.
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APD Diz:
1. Rui Moura (Engenheiro, Mestre em Climatologia), do blog (http://mitos-climaticos.blogspot.com) Mitos Climáticos.
E quem é Rui Moura ? É aquele que nalguns sites brasileiros referem como doutourado em Climatologia mas ninguém lhe conhece tal doutoramento ? Ou é apenas o engenheiro antes ligado ao sector energético e que agora reformado se dedica a fazer umas traduções de livros contra o Al Gore ?
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APD Diz:
1. Rui Moura (Engenheiro, Mestre em Climatologia), do blog (http://mitos-climaticos.blogspot.com) Mitos Climáticos.
E quem é Rui Moura ? É aquele que nalguns sites brasileiros referem como doutorado em Climatologia mas ninguém lhe conhece tal doutoramento ? Ou é apenas o engenheiro antes ligado ao sector energético e que agora reformado se dedica a fazer umas traduções de livros contra o Al Gore ?
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“Podia começar por publicar a lista desses estudos”
Pode começar por aqui, caro anónimo.
http://epw.senate.gov/public/index.cfm?FuseAction=Minority.Blogs&ContentRecord_id=84E9E44A-802A-23AD-493A-B35D0842FED8
E talvez perguntar-se a si próprio porque razão um painel de 52 cientistas tem capacidade de estabelecer “consensos”, e 650 cientistas, não.
Quando conseguir responder a essa questão de uma forma satisfatória, perceberá.
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Lidador, o artigo fala em «An abundance of new peer-reviewed studies». Peço que me liste aqui todos esses abundantes estudos. Titulo do estudo, autores, local em que foram publicados e data. Será pedir muito ?
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Eu também sou um céptico! Desde o dia em que deram o Nobel ao Gore. Basta ver o filme desse tretas e observar com atenção a referência que ele faz a Portugal, para se perceber que o filme está todo engatado!
A partir daí, foi só coleccionar a estupidez que anda por aí. Quem quiser devorar a colecção, está em http://ecotretas.blogspot.com/
Não se engasguem!
Ecotretas
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Caros
Gostaria de saber mesmo, sobre as causas da última glaciação da terra.
Talvez o Al Gore tenha umas dicas para ela.
Tanta propaganda sobre as massas ignaras!!!!!
cumps
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“Será pedir muito ?”
Mexa-se, meu caro, que eu sou pago para lhe fazer ver aquilo que se recusa a ver. O artigo está repleto de links. Siga-os!
Faça como as pessoas e evite fechar deliberadamente os olhos.
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“eu NÃO sou pago”
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Lidador Diz:
Mexa-se, meu caro, que eu sou pago para lhe fazer ver aquilo que se recusa a ver. O artigo está repleto de links. Siga-os!
Faça como as pessoas e evite fechar deliberadamente os olhos.
É fácil despachar tralha como a que escreve. É incapaz sequer de me indicar uma lista de estudos. Nada que me surpreenda, respondeu exactamente como já esperava. O artigo tem muita coisa, mas quem devia abrir melhor os olhos é você. Estamos conversados.
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Creio que este texto é mau por duas razões.
A primeira é porque assume que o argumento do consenso é usado como argumento científico. É verdade que em termos científicos esse argumento não faz qualquer sentido, e é verdade que é um argumento político.
Mas o debate científico é para os especialistas na matéria. O debate público sobre o aquecimento global DEVE ser um debate político. Os eleitores devem doscutir política, mas não têm competência para participar nos debates científicos.
Assim, aquilo que os eleitores têm de ter em conta é o seguinte: existe um consenso entre os especialistas segundo o qual o excesso de emissões de certos gases terá provavelmente consequências catasgtróficas. O que se deve fazer face a isto? Aqui o consenso não é irrelevante. Existem cientistas sérios que disputam o consenso generalizado? Sim, existem.
Mas é irrelevante que sejam uma minoria ínfima? Não, não é.
Claro que a generalidade dos cientistas pode estar errada – já aconteceu no passado. Mas para quem não domina o assunto, não existe melhor heurística que confiar no consenso dos especialistas.
Apenas estes especialistas devem avaliar os argumentos científicos pelos seus méritos. Nós, eleitores sem capacidade para contribuir no debate científico, apenas devemos aferir qual das posições encontra maior adesão – principalmente quando ela é desproporcionada, como é o caso.
A segunda razão pela qual desgosto deste texto é pela forma como tenta minar a confiança que a sociedade tem nos cientistas e nos mecanismos de discussão destes.
Eu acredito que a sociedade não deve ter uma confiança cega nos cientistas, mas vejo como errada a possibilidade de enviesar o cepticismo para os consensos que não nos agradam.
Se um estudo mostra A e eu concordo com A, é ciência. Se inúmeros estudos mostram B e eu discordo de B, os cientistas são falíveis.
A verdade é que em qualquer outro assunto que não fosse politicamente tão mobilizador, o grau de consenso que existe face a este assunto seria convincente para qualquer não especialista razoável. E o facto deste problema estar no centro de um debate político central aumenta o escrutínio sobre a actividade dos especialistas.
Assim, defendo que os cientistas que rejeitam a teoria do aquecimento global antropogénico continuem a fazer o seu bom trabalho, e a contribuir para o avanço da ciência. O debate científico deve prosseguir, e o argumento do consenso não deve ser utilizado, como creio que não tem sido.
Enquanto isso, os eleitores razoáveis deveriam ser coerentes com a confiança que têm na comunidade científica nos restantes domínios (pelo menos relativos às ciências naturais), e considerar como muito válido o argumento do consenso. Creio que é dos argumentos mais válidos no debate político sobre este assunto, aquele no qual os eleitores devem participar.
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“Não existe efeito de estufa.”
WTF? Em que mundo vive?
Pesquise como funciona uma estufa e veja se consegue encontrar algo comparável na atmosfera.
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JV, em 1º lugar parte da ideia, não provada , de que existe um consenso.
Essa premissa tem de ser posta em causa. O IPCC é um painel de meia centena de cientistas. O que eles fazem é compilar estudos que se coadunam com a ideologia aceite como “verdadeira” e a partir deles elaboram um relatório e um sumário para políticos.
O facto de haver tal painel, que se justifica a si mesmo na base de uma “ameaça”, tem o efeito perverso de não se questionar seriamente a existência da ameaça, porque é a sua “verdade”, que justifica a existência do organismo.
Em 2º lugar, a autoridade política de tal painel, e o facto de ser ele a definir a aceitabilidade dos estudos, leva naturalmente a que os investigadores tendam a elaborar estudos que vão ao encontro da verdade oficial. Os investigadores têm de publicar, têm de citar, têm de cer citados e é normal que procurem “seguir a corrente”, a menos que sejam suicidas ou queiram experimentar as delícias do ostracismo. E à medida que o “consenso” se estabelece, os próprios árbitros que analisam os papers submetidos a publicaçao em revistas com peer review, tendem a ser do mainstream, pelo que quem quer publicar, tenderá tb a ir de encontro às ideias prevalecentes.
E a sua visão de uma “Verdade” definida pelos cientistas e que não nos cabe discutir, é perturbadora.
Estruturas mundiais não eleitas, compostas por “especialistas” uma espécie de aiatolas ecológicos, que se atribuem a si próprios o privilégio de interpretar directamente as Verdades Reveladas da Mãe-Terra, sumo-sacerdotes do saber ecológico, aptos a orientar espiritualmente a acção dos governos eleitos.
Trata-se de fascismo meu caro, mais precisamente ecofascismo porque autonomeado supremo cuidador da terra e da ecologia.
Na verdade, como dizem cada vez mais cientistas, estamos perante uma fé e os relatórios do IPCC, assumem como infalíveis os pobres modelos climáticos, ignoram tudo o que os contraria e tratam de aumentar a histeria apocalíptica, numa deliberada e assumida cruzada para manipular a opinião pública e pressionar os políticos. (Há até um Sumário para Políticos)
Apresentam as incertezas do futuro como certezas reveladas por bolas de cristal e rejeitam qualquer informação científica que contrarie os cenários negros que divulgam. Querem que o debate seja encerrado e que haja uma “Verdade” indiscutível.
Como nas religiões.
Sabe, ninguém duvida que a taxa de CO2 aumentou muito nos últimos anos, mas a verdade é que a temperatura não aumentou na proporção esperada (apenas 0.6 graus em todo o século XX o que só por si indica que não é certo que exista sequer uma correlação moderada entre o nível de CO2 e a temperatura).
Nada que justifique tanta histeria e muito menos as homilias de Gore e a doutrinação do IPCC que, com base num registo nada alarmante do passado, dardeja raios sobre o futuro, ameaçando-nos com certezas de terror e destruição, tal como sempre fizeram os profetas da desgraça. Antes era pelos pecados contra Deus, agora é pelos pecados contra o novo Deus dos sem Deus: a Natureza.
Como se nós não fossemos da natureza.
E esta nova religião tem tudo para se impor: se acontecem desgraças, os aiatolas do clima dir-nos-ão que a culpa é dos nossos pecados ecológicos. Se não acontecem desgraças, dir-nos-ão que é porque tomámos a tempo as medidas que eles nos aconselharam.
E eles estarão sempre certos…
Ora a verdade é que os modelos utilizados para profetizar são apenas isso: modelos.
Abstracções da realidade, nas quais há milhares de variáveis que são parametrizadas, porque não se conhece o modo como interagem, só são introduzidas as que se conhecem, as que os modeladores acham importantes e as que são possíveis de introduzir.
“Models used to date do not include uncertainties in climate-carbon cycle feedback nor do they include the full effects of changes in ice sheet flow, because a basis in published literature is lacking.” (pag 14 do Sumário para Políticos” do ano passado)
E, como todos os matemáticos sabem, é IMPOSSÍVEL saber como evolui um sistema complexo, para lá de um certo número de iterações, uma vez que por vezes basta uma variação infinitesimal de uma variável, ditada até pela necessidade de arredondar algures um número irracional, para virar do avesso o output do modelo.
”As so many cosmic effects are omitted from climate models, there is no credibility for arguments such as “there is no other explanation” [than anthropogenic generation of carbon dioxide]. This must be remembered when making future political decisions related to these matters.”(Prof Frederik Singer, físico «Climate data disagree with climate models»)
Os cientistas sabem disto, mas o “consenso” não é científico, é ideológico.
A própria escolha do CO2, como vilão é ideológica, porque nem sequer é o GEE com maior efeito de estuda. E aquanto à acção política preventiva, a verdade é que os próprios ecofascistas, apesar de continuamente nos exortarem a sermos virtuosos e a não pecarmos contra o seu Deus, reconhecem que reduzir o nosso nível de vida, aumentar as taxas sobre a industria e sobre o consumo, etc, não vai alterar nada, porque tudo depende de forças muito mais poderosas.
As mesmas que levaram temperatura da terra a oscilar entre óptimos climatéricos e glaciações, muitos milhares e milhões de anos antes de sequer haver sapiens capitalistas a quem carregar com a culpa.
Mas hoje há sapiens. Biliões deles. E cada um expira CO2. E as vacas aos peidos nos pastos, metano, muito metano.
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Pois…andam aí uns “maluquinhos” a medir os níveis de C02 na atmosfera sem necessidade alguma pois grandes estudiosos do maior poluidor do planeta entendem que o aquecimento global não tem nada a ver com a sua conduta. Trata-se somente de mais um pretexto político anti-americano. Seguindo esse ponto de vista podiam acabar com a floresta amazónica – com certeza que esse consenso de que se trata do pulmão da Terra pretende somente encarecer o preço do corte da madeira; consumir mais uns barris de petróleo; despachar mais uns químicos no Oceano, e ir dizer a dois terços do mundo que a água não é um bem escasso…Já agora, que tal ficar a olhar para uma lata e um saco de plástico para ter a certeza que não desaparecem nos próximos 50 anos?
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Cara Mia, se quer contribuir para baixar os níveis de CO2, provavelmente porque acredita que eles são “maus” para a “Natureza”, tem várias soluções:
1ª-Suicidar-se. Afinal de contas você é uma máquina de produção de CO2.
2ª-Evitar reporduzir-se…pelas mesmas razões.
3ª-Estimular a fome, a guerra e as doenças, para que morra muita gente, havendo assim menos pulmões a expirar CO2.
4ª-Evitar usar produtos tecnológicos, como esse computador one escreveu o seu comentário.
Nada disso você fez, pelo que posso estimar que se limita à habitual hipocrisia.
Por outra lado, tb convém saber que sem CO2, não há plantas…as plantas usam o CO2…quanto mais CO2, mais plantes, o que até não é mal visto em certas zonas do planeta.
E as plantas gastam o CO2 e libertam Oxigénio, sem o qual você não vive.
Ainda tem a certeza que quer um mundo “livre de CO2”?
Ou vem apenas para aqui papaguear o missal que lhe meteram na mona, com versículos simples que repete, mas não entende?
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Lidador:
Existe consenso, sim.
Uma das formas de o verificar está exposta num estudo publicado na Nature. Em 700 artigos cujo “abstract” incluia as expressões “global temperature change” publicados nas diferentes revistas sobre climatologia com peer-review, 100% deles era proponente da teoria do aquecimento global antropogénico. Nenhum estudo efectuado de forma semelhante chegou a conclusões opostas. Existe um consenso generalizado.
Veja mais aqui:
http://esquerda-republicana.blogspot.com/2008/11/aquecimento-global.html
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«Ou vem apenas para aqui papaguear o missal que lhe meteram na mona, com versículos simples que repete, mas não entende?»
O Lidador vem para aqui insultar as pessoas (neste caso a Mia) em vez de discutir serenamente. Diz que não existe consenso, o que mostra uma enorme ignorância sobre o assunto. Pergunte ao João Miranda se não existe consenso, se não quiser acreditar em mais nenhuma fonte de informação. Mas com tanta ignorância ainda vai acusar os outros de papaguear. Jã viu que raio de argumento infantil? “Se achas que o CO2 faz mal então mata-te”
A sério, aprenda a discutir como um adulto. É onstrangedor.
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JV, se bem entendi, a prova de que existe “consenso” é porque um estudo da Nature compilou 700 papers que falavam em global temperature change.
Bem, pode meter o meu nome na lista, tb.É que eu tb acho que a temperatura está sempre a mudar, e a paleoclimatologia, baseada em sondagens no gelo, Vostoks e essas coisas, provam isso mesmo. Que já houve vários óptimos climatéricos e glaciações.
E o que é espantoso, é que isso aconteceu ANTES de sequer existir a maldita espécie humana.
Sim, há consenso que o clima muda. E tb há consenso que existe gravidade e que a tortilha é espanhola. Há muitos consensos,mas entre eles não está o que afirma que a mudança climática é de causa antrópica.
Esse “consenso” é que é religioso/ideológico.
E a propósito disso tb há consensos. Por exemplo, o dos centenas de cientistas, incluindo mais de 100 Nobel, que subscreveram o Apelo de Heidelberg.
Mas obviamente, esse consenso não vem no blogue da esquerda republicana. Não é “progressista”.
Quanto à Mia, palavras duras, é verdade, mas ver pessoas a babarem versículos, faz-me coceira nas meninges.
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Não, Lidador,
Leu com pouca atenção.
100% dos artigos que falavam em “global temperature change” no abstract eram proponentes da tese do aquecimento global antropogénico.
«Há muitos consensos,mas entre eles não está o que afirma que a mudança climática é de causa antrópica.»
Está sim. Há debate científico sério sobre este assunto, mas a posição segundo a qual o aquecimento anómalo recente é de causa antrópica é esmagadora, tal é a força das provas nesse sentido.
Veja os videos que lhe foram recomendados, está lá tudo explicado.
Pode acreditar que o consenso generalizado dos climatólogos está errado, mas o que é absurdo é manter a sua posição de que não existe. Não o quero ofender, mas isso só mostra ignorância. Pergunte a outros detractores da teoria dominante mais informados, se não confia em mim.
Eles dirão que existe consenso, mas que o consenso não prova nada.
«Mas obviamente, esse consenso não vem no blogue da esquerda republicana.»
Nesse blogue há dois autores cépticos face à teoria dominante a respeito do aquecimento global (os Ricardos) – são metade dos autores, mas escrevem mais de metade dos textos.
Mas claro que isso não impediu o Lidador de dizer esta asneira. Quando o preconceito fala mais alto é assim.
A minha sugestão é que veja os filmes que lhe foram aconselhados – sempre aprende alguma coisa.
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Caro Alfredo, não entendo porque razão afirma que existe “consenso” , quando centenas de cientistas, discordam da tese e centenas de papers em revistas com peer review, a contraditam.
O simples facto dos 650 cientistas que referi lá atrás, alguns dos quais já pertenceram ao IPCC, discordarem da tese, demonstra que não há consenso.
A não ser que o Alfredo entenda por “consenso”, apenas parte das opiniões. Nessa particular visão, “consenso”, é o conjunto de opiniões de quem diz aquilo em que o Alfredo acredita.
O outro conjunto de opiniões que dizem o contrário, não é “consenso”.
Definido assim o “consenso”, tendo-se apropriado da palavra, resta catalogar os blasfemos como “negacionistas”,
Toda uma linguagem, todo um duplipensar, todo um mundo orwelliano a que não falta o Ministério da Verdade.
Ah, já agora, “consenso generalizado” é uma redundância. Se é consenso é generalizado, se é generalizado é consensual.
Mas parece que neste lapsus calami, teve aqui o seu acto falhado. No fundo está a reconhecer que o seu “consenso” não é de todos, só de alguns.
O que, em português, significa que não é consenso.
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«Caro Alfredo, não entendo porque razão afirma que existe “consenso” , quando centenas de cientistas, discordam da tese e centenas de papers em revistas com peer review, a contraditam.»
A explicação é dada acima:
«100% dos artigos que falavam em “global temperature change” no abstract eram proponentes da tese do aquecimento global antropogénico.»
“Consenso generalizado” não é uma redundância, é uma expressão usual em ciência. Existe um consenso generalizado de que a teoria que melhor explica a origem do Universo é a teoria do Big Bang, por exemplo.
O que isto quer dizer é que existem perspectivas científicas sérias que disputam o consenso, mas que ainda assim a maioria que apoia a visão dominante é tão esmagadora que é considerada “consensual”.
Existe consenso de que a terra é redonda, de gira à volta do Sol, de que a entropia aumenta em sistemas isolados.
Existe consenso generalizado de que a teoria do Big Bang está correcta, de que a teoria da relatividade restrita e generalizada está correcta, e de que o aquecimento global recente tem como causa a acção do homem.
Em vez de falar em negacionismo, Orwell, e sabe-se lá que mais, porque é que não se informa melhor? Comece pelos videos recomendados. Pelo menos comece a vê-los. Se achar uma porcaria desista, mas não creio que isso vá acontecer. Acredito que vai gostar, e aprender bastante.
Um amigo meu, céptico face à teoria consensual, viu os videos e gostou bastante. Mantém a mesma posição, visto que os videos não servem para convencer ninguém – nem sequer tomam partido na disputa – mas pelo menos está melhor informado. O Lidador só teria a ganhar com isso.
É que dizer que não existe consenso é mostrar ignorância. Se reparar, nenhum céptico sério com projecção nega a existência desse consenso, pelo contrário, insistem que significa pouco. Porque é que acha que isso acontece? Porque estão melhor informados que o Lidador.
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