«primeiro as pessoas»
As empresas de seguros de créditos, como a Cosec, vivem de vender seguros. Assumem o risco de cobranças incertas por parte de quem pretende exportar. Obtêm informações sobre os importadores, avaliam o risco de incumprimento (que a ocorrer recairá sobre elas), e fixam o respectivo prémio a ser pago pelo exportador.
O governo socialista anunciou pretender vir a tomar o controle dessa empresa porque «O Estado quer ter uma intervenção directa nos mercados de seguro de crédito à exportação, assegurando que as empresas têm da parte do Estado o apoio suficiente que lhes permite exportar».
A dita «intervenção directa» significará um alargamento do risco coberto, isto é, o governo socialista pretende que a empreesa dê garantias e assuma riscos em casos que a empresa normalmente não assumiria. Logo, os casos de incumprimento serão futuramente maiores, pelo que os prejuízos de tais operações acabarão por ser assumidos politica e financeiramente pelo estado, isto é, pelo contribuintes.
Na verdade, o que o governo está a fazer é colocar os contribuintes a subsidiar directamente os negócios das empresas exportadoras. As pessoas que trabalham e as empresas saudáveis verão os seus encargos aumentar para suportar empresas que tomam decisões arriscadas, pouco ponderadas, irrealistas, não se excluindo mesmo a hipótese de fraude.
Que isto tenha sido feito a pedido de associações ditas «empresariais» e que receba destas o «devido» aplauso não espantará, atendendo à tradicional cultura vigente da mão-estendida com o reverso beija-mão. Mas fica a dúvida até quando se estenderá a paciência de quem todos os dias vê tomadas decisões que o irão subjugar com maiores encargos.
É PERDOAR DÍVIDAS LÁ FORA E CÁ DENTRO…
GostarGostar
Em Portugal os cargos mais apetecidos são: treinador do Benfica e provedor do contribuinte.
Normalmente os candidatos não percebem nada do assunto.
Mas nada custa tentar.
GostarGostar
Isto não pode continuar.
Temos de fazer qualquer coisa quanto antes: até Outubro ainda falta muito tempo e, entretanto, eles põem de pantanas o que resta do país.
Há que agir – e depressa!
GostarGostar
Caro Gabriel Silva,
Teoricamente, o que diz é verdade.Na prática não é bem assim.Ontem jantei com um director de exportação de uma empresa muita saudável e lider europeu, que me informou que clientes antigos saudáveis que continuam saudáveis, desde há uns meses para cá deixaram de ter confiança por parte da cosec.Tem pois que incluir na sua equação o negativismo psicologico que hoje afecta a cosec e outras afins.As vendas do meu amigo, que não tem culpa nenhuma,baixaram, por esse motivo, 40% nos últimos 6 meses.
Abraço
GostarGostar
“Na verdade, o que o governo está a fazer é colocar os contribuintes a subsidiar directamente os negócios das empresas exportadoras”. Nem mais e a gente deixa até quando?
GostarGostar
Com os impostos da população
os riscos são socializados,
ampara-se a falta de organização
de negócios descapitalizados.
Com a mão estendida
para o dinheiro cair,
esta cultura perdida
que passa a vida a pedir.
O mexilhão trabalhador,
sem dívidas fiscais,
considera confrangedor
estas políticas fecais!
GostarGostar
#3 – é começar já a votar no cds, todos os dias, logo pela manhã. mais info: associação devotos cds.
GostarGostar
#4 – ó mesquita, não me digas que lhe pagastes o jantar só para saber isso.
GostarGostar
טרי אמרclams
14 במאי, 2009 בשעה 3:14 pm
עם מסים של האוכלוסייה
הסיכונים הם socialized,
לעוז היא חוסר הארגון
חוסר עסקים.
עם היד המורחבת
את הכסף ליפול,
זו אבידה תרבות
כי הוא החיים לשאול.
Mussels של העובד,
ללא המס,
רואה confrangedor
תקנון fecal!
ameijoa fresca exportada para hebraico, com o patrocínio da cosec
GostarGostar
“o que o governo está a fazer é colocar os contribuintes a subsidiar directamente os negócios das empresas exportadoras.”
dúvido, mas caso seja verdade, é preferível a subsidiar os merceeiros, os balsemões, os coimbras, os vaz guedes & associados da exportação de offchóriços.
GostarGostar
Umas gargalhadas no meio do desastre:
http://uncyclopedia.wikia.com/wiki/Portugal
“Leave Portugal to the Portuguese people? No man, let the Portuguese people emigrate and THEN leave Portugal to whoever wants it!”
Economy
– Total GDP 1,986,887 football tickets
– Without EU funds 345 football tickets
Currency: Football (soccer) tickets and loans from the EU.
A bandeira também tem piada.
GostarGostar
««Teoricamente, o que diz é verdade.Na prática não é bem assim.Ontem jantei com um director de exportação de uma empresa muita saudável e lider europeu, que me informou que clientes antigos saudáveis que continuam saudáveis, desde há uns meses para cá deixaram de ter confiança por parte da cosec.»»
Se são saudáveis, porque é que o director de exportações não arrisca e faz as vendas sem seguro?
GostarGostar
#12 – “Se são saudáveis, porque é que o director de exportações não arrisca e faz as vendas sem seguro”
porque é director de uma empresa exportadora e não é director de um casino, onde as margens cobrem os riscos.
GostarGostar
Esse tipo de questões não pode ser comentado pelos paineleiros de serviço deste blog, porque não há um que tenha experiência efectiva em matéria de exportação ou sequer empresarial. Isto aqui é só politiqueiros de café. Ou de universidade, que quisermos ir mais abaixo. Ou mais abaixo ainda, nos jornais.
São uns cocós.
GostarGostar
Assim não vale! Assim não há cu que aguente…
A COSEC como qualquer empresa tem como fito o lucro. Lucro esse, que sabemos não é pequeno (sector financeiro, ok!). Por isso, aceita ou recusa apólices conforme estas, calculado o risco, correspondem ou não aos padrões de lucro, obviamente altissimo, a que as empresas do sector financeiro estão habituadas (cento e muitos, li aqui recentemente). O Estado, sendo detentor da empresa pode, e deve, encontrar nessa margem de lucro patamares de razoabilide que os privados rejeitam, e assim alargar o numero de seguros às empresas portuguesas.
Simples, se houver boa fé por parte de quem comenta
GostarGostar
A Cosec não está sozinha no mercado. Se os preços estão altos na COSEC podem ir à Coface, à Mapfre ou à CESCE, e ainda deve haver mais algumas. Ou podem exortar sem fazer seguros de crédito, se acharem que os compradores não apresentam risco.,
GostarGostar
Como è possivel que um primeiro ministro, neste caso Socrates, que não percebe nada de economia, se permite no parlamento dizer, queo governo quer comprar a Cosec, mas não sabe o valor a envolver? ou mente e è aldrabão ou è um refinado jogadr de casino!
Claro que o BPI e a seguaradora alemão ficam porrreiras, porque safam o capital e metem-no num negocio de menos risco!
O risco vai ficar para o contribuinte portugues: primeiro os cilenetes das empresas de expotação, claudicam na sua capacidade financeira, antes eram bons, agora são assim assim!
Com um boy à frente da Cosec, vai ser um ver-te havias, pois os de aqui querem exportar mais e ou que importa, se falirem
ficam com mais capital! será que nem o ministro das finanças tambem è tanso?
GostarGostar
««O Estado, sendo detentor da empresa pode, e deve, encontrar nessa margem de lucro patamares de razoabilide que os privados rejeitam, e assim alargar o numero de seguros às empresas portuguesas.»»
E o que é que acontece à sustentabilidade da empresa se ela funcionar a patamares de lucro inferiores? E o que é que acontece às empresas do sector se elas tiverem um concorrente que graças à caridade do accionista estado pratica dumping?
GostarGostar
Boa posta!
Com isto, o governo torna o Estado um jogador num sítio onde já se tinha tornado essencialmente regulador.
Se a COSEC vai actuar com “novas regras”, fora de mercado, vai simplesmente distorcer o mercado, acolchoada em dinheiros públicos. Se o mercado está distorcido, não existe um regulador chamado ISP? Para quê esta “nacionalização”?
GostarGostar
««porque é director de uma empresa exportadora e não é director de um casino, onde as margens cobrem os riscos.»»
Mas então ele não diz que as empresas compradoras são clientes antigos saudáveis? Não é ele que pressupõe que a análise de risco das seguradoras está errada? Pois, se está errada, para que é que ele precisa de seguro?
GostarGostar
O JCD leu apressadamente o meu comentário.As concorrentes da COSEC também apertaram muito o critério de risco.Quanto ao comentário do João Miranda, respondo-lhe que apesar de eu ser um condutor fora de serie,em termos de qualidade de condução, tenho a minha viatura segura contra todos os riscos.Abraço.
GostarGostar
“Mas então ele não diz que as empresas compradoras são clientes antigos saudáveis? Não é ele que pressupõe que a análise de risco das seguradoras está errada? Pois, se está errada, para que é que ele precisa de seguro?”
Caros JM e JCD, penso que acham que as empresas exportadoras são perfeitamente dispensáveis. Claro que o seriam num mundo socialista, mas ainda não chegamos lá.
Tenham calma.
PS. Isto da economia é muito complicado.
GostarGostar
como a hipotese de João Miranda não saber o que é dumping está certamente descartada, resta acreditar que continua igual a si proprio, isto é, um provocador. Então recusa-se a acompanhar outras opções economicas que não as suas liberais. Então nunca ouviu falar da TMN. E da CGD, enquanto factores reguladores do mercado e instrumentos da governação. Olhe que essa coisa dos preços combinados que dão lucros fabulosos é crime (mesmo nos ex-super-liberais estados unidos)
GostarGostar
«««Caros JM e JCD, penso que acham que as empresas exportadoras são perfeitamente dispensáveis. »»
Empresas que só conseguem exportar se o Estado lhes subsidiar o seguro de exportação são dispensáveis. Isso retiraria qualquer vantagem para o país à exportação. Exportação só vale a pena se não tivermos que ser nós a pagá-la. É suposto serem os estrangeiros a pagar a exportação e é por isso que ela vale a pena. Quando somos nós a pagar é tiro no pé.
GostarGostar
««Quanto ao comentário do João Miranda, respondo-lhe que apesar de eu ser um condutor fora de serie,em termos de qualidade de condução, tenho a minha viatura segura contra todos os riscos.»»
O facto de o caro leitor querer comprar um seguro não implica que tenha que haver alguém que lho queira vender. Quando o caro leitor diz que devia haver alguém a querer vender, tem que explicar porque motivo é que haveria de haver. Deve começar por explicar porque é que à partida o caro leitor não assume o risco mas espera que os outros o assumam. No caso do seguro automóvel há quem queira comprar o risco, mas nos casos em que não há o caro leitor não pode estar a dizer que o risco é baixo. Primeiro porque o caro leitor não está disposto a assumir esse risco. E segundo porque quem vende o seguro sabe melhor que o comprador se o negócio é racional ou não.
««As concorrentes da COSEC também apertaram muito o critério de risco.»»
Parece-me um bom indicador de que o risco está elevado. Repare: o exportador não assume o risco, nenhuma seguradora assume o risco. A única entidade disposta a assumir o risco é o Sócrates, que, como sabemos é também o único que não paga o risco do bolso dele. Acho que todos os sinais indicam que o risco é demasiado elevado. Aliás, porque é que as próprias empresas exportadoras não se associam para comprar uma seguradora? Será por acharem que o negócio não é rentável, precisamente porque o risco é demasiado elevado? Apreciações subjectivas de que o risco é baixo de nada valem quando ninguém está disposto a assumi-lo e a única solução proposta é a que envolve dinheiro do contribuinte.
GostarGostar
Excelente o cartoon. E se se ampliar curioso, curioso: e o perfil do “regretté” (mas pouco!) general Spínola.
GostarGostar
VAMOS TER DE PERDOAR MAIS UNS MILHÕES AOS PALOP.
O TEMPO DIRA SE TENHO O NÃO RAZÃO…
GostarGostar