Saltar para o conteúdo

A propósito da data das eleições legislativas.

27 Junho, 2009
by

Pessoalmente e sem me prender a tácticas partidárias de circunstância*, concordo com a realização em datas separadas das eleições, respectivamente,  autárquicas e  legislativas (agora, já se sabe, estas últimas em 27 de Setembro).

Acho que no balanço entre as duas opções que se têm prefigurado e que suscitaram a discussãozinha em curso, haverá mais a ganhar separando-se os respectivos actos. Não creio que o argumento da despesa pública seja assim tão relevante (nomeadamente, no contexto dos crónicos desperdícios ou gestão financeira não muito transparente em que a res publica permanentemente vive), sobretudo, se pensarmos que poderá estar em causa a clareza do debate político. Mas, mais do que isso,

mais do que o argumento de que os eleitores poderão confundir-se debatendo-se com 3 boletins nas câmaras de voto (em muitos casos até será mesmo verdade, exponenciando os votos equivocados, brancos ou nulos), há a questão de não confundibilidade de debates e de estratégias políticas. A lógica e a abordagem local/autárquica implica outro tipo de debate (até mesmo, menos ideológico), diferente daquele que se levanta previsivelmente no âmbito de uma campanha para o Parlamento (no nosso sistema, indirectamente, para o governo do Estado). Essa confundibilidade – podendo acontecer – não seria boa para o funcionamento do próprio sistema político (não é que ele já seja lá muito bom, mas, enfim….).

Mas haveria ainda um risco que poderia potenciar-se e que, caso se concretizasse, seria francamente mau: o risco de se secundarizar a eleição autárquica e, consequentemente, a lógica democrática e a legitimidade do funcionamento do poder local.

Dito isto, teria sido muito mais razoável e lógico juntar-se as legislativas com as eleições europeias.  As “águas” são (mais ) natural e perceptivelmente separáveis!  Não o quiseram fazer e agora, muitos dos que invocam por razões táctico-partidárias a suposta vantagem em se acoplar as autárquicas com as legislativas, com certeza que estarão a pensar que bom, mesmo bom, teria sido seguir-se aquela opção europeias/legislativas…. Ai se se soubesse o que se sabe hoje!

* Até mesmo porque me parecem todas essas tácticas muito aéreas, muito fundadas no espírito sondagístico… O elan do PSD, mais do que resultante de artificiosas previsões, fundadas em pressupostos também eles muito elaborados racionalmente, assenta (ou então, não será um elan suficiente) num estado sociológico e num sentir “intuitivo-político” das populações e dos eleitores, que penalizam José Sócrates.

47 comentários leave one →
  1. 27 Junho, 2009 20:33

    Filipe Vieira fez bem em não marcar as eleições do Benfica nessas datas.
    Por causa das confusões.

    Gostar

  2. Pagador permalink
    27 Junho, 2009 20:33

    Pois eu acho que o novo riquismo dos políticos um dia vai acabar…
    Aliás se a malta fizesse as contas à democracia implantada(esta) encomendava depressa um aditadura esclarecida…

    Gostar

  3. Pagador permalink
    27 Junho, 2009 20:36

    Sim porque os políticos deveriam explicar muito bem ao povinho pagante(uma muito pequena parte) e em especial aos que trabalham por conta de outrem quais os “benefícios” da democracia que afinal se transfroma numa ditadura fiscal que os empurra para os bairros problemáticos que tão generosamente pagam…

    Gostar

  4. Pagador permalink
    27 Junho, 2009 20:40

    O Sócrates está a falar no perigo da direita “rasgar” os avanços da africanização…

    Gostar

  5. Anónimo permalink
    27 Junho, 2009 20:54

    no mesmo dia é que era bom para a velha se baldar à campanha.

    Gostar

  6. 27 Junho, 2009 20:54

    Experimente. Vá lá! “Primeiro estranha-se, depois entranha-se!” (F. Pessoa)
    http://movimentodaspalavrasarmadas.blogspot.com

    Gostar

  7. sérgio_alj permalink
    27 Junho, 2009 20:55

    http://geoalj.blogspot.com/

    Para mim eram todas no mesmo dia!!!

    Gostar

  8. Anónimo permalink
    27 Junho, 2009 21:08

    cavaco adopta pensamento rangeliano: marco eleições em datas diferentes, porque penso que deveriam ser no mesmo dia.

    Gostar

  9. Pifas permalink
    27 Junho, 2009 21:25

    Está bem, já têm eleições marcadas e atee um novo provedor. mas e o loveable?

    Gostar

  10. José Barros permalink
    27 Junho, 2009 21:32

    Caro PMF,

    1) O argumento da confundibilidade do voto parece-me grosseiro, até pela simples razão de as eleições autárquicas já pressuporem três eleições que, por maioria de razão, visto que respeitam a órgãos menos conhecidos que o parlamento nacional, são confundíveis. Por essa lógica precisaríamos de realizar as respectivas eleições em datas diferentes.

    2) O argumento do debate também não colhe, porque é precisamente pelo facto de se tratarem de eleições locais e, portanto, de proximidade, que presumivelmente os eleitores estarão melhor informados sobre o estado da cidade e até sobre os candidatos que, regra geral, são pessoas da terra. Acresce que o debate continuaria a existir, pelo que, presumindo que os eleitores não são idiotas e que são capazes de debater dois assuntos diferentes num espaço de quinze dias (para mais, com um dia de reflexão que serve precisamente para isso, se é que serve para alguma coisa), não vejo que o argumento proceda.

    3) Também a menorização das autárquicas não me parece que ocorra. Desde logo, porque as eleições na mesma data permitiriam, de acordo com o histórico citado por especialistas (na sic, ontem), representar uma diminuição da abstenção na ordem dos 12%, o que só valorizaria as eleições locais (e, como é evidente, também as legislativas). E tendo em consideração que muitas pessoas votam fora do local da residência, exigir-lhes que se desloquem duas vezes ao seu local de voto – muitas vezes, a centenas de quilómetros de distância – é uma falta de respeito pelos cidadãos.

    De acordo que os custos são um argumento menor; o da abstenção está longe de o ser, não tanto porque haja um desígnio nacional na diminuição dessa taxa em particular, mas porque significará muitas vezes a extrema penosidade para muitas pessoas de se deslocarem num espaço de duas semanas ao seu local de voto. E tendo em conta que as eleições autárquicas serão em segundo lugar, evidentemente serão estas as mais penalizadas pela abstenção quando tudo recomendaria que fossem participadas. O que, obviamente, recomendaria também a solução de juntar as eleições.

    Gostar

  11. José Barros permalink
    27 Junho, 2009 21:37

    muitos dos que invocam por razões táctico-partidárias a suposta vantagem em se acopolar as autárquicas com as legislativas, com certeza que estarão a pensar que bom, mesmo bom, teria sido seguir-se aquela opção europeias/legislativas…. Ai se se soubesse o que se sabe hoje! – PMF

    Quanto a este argumento, não faz sentido que só o PSD seja acusado de tacticismo. Evidentemente, os outros partidos também escolheram as eleições em datas diferentes por razões de táctica política pura.

    E discordo ainda mais da ideia de que a coincidência entre as legislativas e as europeias beneficiariam o PSD. Muito pelo contrário, teriam evitado o voto de protesto maciço e provavelmente dado a vitória a Sócrates. Pelo contrário, a vitórias nas europeias cria uma expectativa de crescimento do partido social-democrata até às legislativas que só o beneficia, ao mesmo tempo que a derrota do PS faz incidir os holofotes sobre a má governação que vamos tempo. Esta semana foi elucidativa a esse respeito e terá permitido ao PSD subir ainda mais.

    Gostar

  12. 27 Junho, 2009 21:55

    A IDEIA peregrina (ou mesmo ofensiva!) de que as eleições devem ser em datas diferentes para que os eleitores não se baralhem, mostra bem em que conta esses políticos têm os eleitores: abaixo do Macaco Gervásio!
    Para quem não se lembre do simpático símio: ver [aqui].

    Gostar

  13. Pifas permalink
    27 Junho, 2009 21:57

    Podem passar adiante que as decisões estão tomadas. O importante agora é encontrar o loveable. Sem isso nada feito.

    Gostar

  14. 27 Junho, 2009 21:58

    # 10. José Barros,

    1) admitindo que estou de acordo com os seus argumentos (basicamente, combate à abstenção) – o que não é, de resto, rigoroso (quer dizer, não os subscreveria com a linearidade com que são expostos) – continuo a não perceber porque é que a questão não se suscitou (sendo tecnicamente possível fazê-lo) a propósito da hipótese de junção legislativas/europeias…Eu, pessoalmente, ressuscito a questão, na medida em que a debati oportunamente e em público (nomedamente, ainda no princípio de Março)…

    2) Novamente, como refiro no último parágrafo do post, os argumentos dos “especialistas” (suponho, em sondagens e em debates opinativos nos canais noticiosos) que, normalmente, efabulam com pouca ligação à realidade e/ou ao teste empírico do falar e perceber o sentido pessoas – como, de resto, nos últimos anos sistematicamente se tem vindo a verificar: quantos “especialistas” davam a vitória – e nos termos em que se processou – a Paulo Rangel, nas últimas europeias? Assim:

    3) O que não se pensa é no possível efeito inverso de tudo o que se vai dizendo, relativamente à abstenção e à penalização (em termos de abstenção) do último acto eleitoral.

    Quer dizer, é também possível que ocorra o efeito inverso: a “habituação” à contenda político-partidária, e uma especial atenção (“tomar-lhe o gosto”!) aos actos eleitorais, por parte de quem, sistematicamente, no passado, em “anos normais” (sem eleições ou com um único acto eleitoral), pouco ou nada se interessava pela política! A conquista de interesse dos novos (150.000 este ano) recenseados automaticamente – gente jovem que ainda não votou (ou, quando muito, teve a hipótese de votar pela primeira vez em 7 de Junho)

    4) Tudo isto serão elementos a considerar pelos “especialistas” nas respectivas sondagens e discursos opinativcos de “especialistas”…..Note bem: não digo que serão elemntos decisivos, nem que produzirão mesmo o efeito que sugiro. O que digo é que ainda não vi niunguém a tomar também em consideração tais elemntos, nas suas análises – o que significa que não consideram o quadro completo e preciso das coordenadas de análise!

    Gostar

  15. 27 Junho, 2009 22:21

    # José Barros:

    – “Quanto a este argumento, não faz sentido que só o PSD seja acusado de tacticismo”. Mas ninguém (eu, pelo menos) acusa o PSD de tacticismo…ou, pelo menos, de tacticismo ilegitimo! Será normal. Neste plano (blogosférico e em especial no post), não pretenderia ser esse tipo de argumento/sensibilidade/afectividade a tolher-nos a independência analítica…

    – ” (…) a coincidência entre as legislativas e as europeias beneficiariam o PSD. Muito pelo contrário, teriam evitado o voto de protesto maciço e provavelmente dado a vitória a Sócrates” – eu não creio; no entanto, como vê, caímos sempre em especulações mais ou menos não demonstráveis empiricamente. Repare, o argumento da vitórioa do PSD pela manifestação de um voto de protesto, também é perigoso. Então, mostrado o cartão amarelo (quase laranja) ao Governo, agora, nas legislativas, tudo poderá voltar (presume-se) a uma relativa “normalidade” (admitindo que é normal o Governo de Sócrates continuar a governar como até aqui). Ora, se assim é, se isto do voto vai apenas de impulsos penalizadores e que, portanto, se retraírão, naturalmente, em intensidade no acto eleitoral subsequente (sei que é uma das teses defendidas por alguns “politólogos” – como são designados alguns analistas nas televisões), então, mais vale ao PSD dar como perdidas as legislativas…

    Mas, repito, para mim, há uma grande dose de efabulaçãom (mero deleite intelectual) em grande parte destas análises.

    – Quanto ao risco de desvalorização da legitimidade do poder local, i rest in my case – note, dizer-se que as pessoas têm normalmente uma ligação mais intensa aos seus candidatos autárquicos e que, portanto, tal debate político é menos necessário, é, já de si, menorizar tal processo político. A dinâmica do debate tem virtualidades em si mesmas consideráveis (MESMO NA formação das visões e soluções políticas) que ultrapassam, em muito, a mera componente informativa (importante e primacial, talvez) dos eleitores….

    Mais, as pessoas realmente conhecerão mais os seus próprios candiatos autárquicos do que os polítcos nacionais, nomeadamente, os membros (alguns, a começar pelo Primeiro-Ministro) do Governo?

    Gostar

  16. Anonino permalink
    27 Junho, 2009 22:58

    .
    Eleições no mesmo dia: havia sério risco de contágio da eventual abstenção nas Legislativas às Autarquicas essenciais ao Regime Democracia. Quem não não ia votar nas Legislativas automaticamente também não votava nas Autarquias. As Autarquicas são mais participadas pelo efeito de proximidade ao eleitor. Toda a gente viu, está na cara, a unica razão é a magna questão da ABSTENÇÃO, tema tabu …… Por acaso até pus um papelinho nas urnas mas valorizo a Abstenção tanto como o meu voto. Tal qual os Partidos fazem no Parlamento entre eles. É um voto como o mesmo valor dos outros. Democracia é assim.
    .

    Gostar

  17. José Barros permalink
    27 Junho, 2009 23:07

    – Quanto ao risco de desvalorização da legitimidade do poder local, i rest in my case – note, dizer-se que as pessoas têm normalmente uma ligação mais intensa aos seus candidatos autárquicos e que, portanto, tal debate político é menos necessário, é, já de si, menorizar tal processo político – PMF

    Caro PMF,

    Começando pelo fim, até porque relativamente ao resto dificilmente concordaremos, parece-me que o argumento da desvalorização das autárquicas esquece que já estamos – há bastante tempo – em processo pré-eleitoral, verdadeira pré-campanha, para as autárquicas, pelo que o debate não se cinge às duas ou três semanas que a lei prevê. Muito pelo contrário – e isto tanto vale para as grandes, como para as pequenas localidades – os candidatos já estão no terreno a desmultiplicar-se em iniciativas que são relatadas nos jornais e blogues locais, estes últimos cada vez em maior número. Pelo que o argumento cai por terra. Se há mal de que o regime não padece é de falta de tempo para o debate político. Muito pelo contrário, não sejamos ingénuos ao ponto de não perceber que o problema é de qualidade de debate (e não de quantidade).

    Mais, as pessoas realmente conhecerão mais os seus próprios candiatos autárquicos do que os polítcos nacionais? – PMF

    Conhecem-nos certamente melhor do que conhecem os deputados em quem, ao contrário do primeiro-ministro, votam para as legislativas.:)

    Repare, o argumento da vitórioa do PSD pela manifestação de um voto de protesto, também é perigoso. Então, mostrado o cartão amarelo (quase laranja) ao Governo, agora, nas legislativas, tudo poderá voltar (presume-se) a uma relativa “normalidade” (admitindo que é normal o Governo de Sócrates continuar a governar como até aqui). – PMF

    Isso seria esquecer que o resultado eleitoral cria a sua própria dinâmica ao tornar realista uma alternativa política onde a mesma antes não existia (pelo menos, na percepção das pessoas). Some-se a isto o impacto nos “media” que o PSD tem agora (veja-se o exemplo da última entrevista de MFL) e que não tinha antes das eleições e acrescente-se, por último, o desnorte do PS, facto político que também resulta notoriamente das últimas eleições. Enfim, o meu receio, neste momento, não é tanto o de que o PSD não ganhe as eleições até com relativa facilidade, quanto o de que o faça sem ter ido tão longe quanto podia na mudança de lógica de governação para um paradigma mais liberal. Por outras palavras, se a lógica actual fosse a de o PSD estar atrás do PS, Ferreira Leite teria de ser mais ousada nas suas propostas, razão que me leva a pensar que este resultado das europeias e, sobretudo, os seus efeitos políticos desvastadores, são prejudiciais à emergência de uma alternativa mais clara de governo.

    Quanto ao resto – em relação ao qual não concordaremos -, o argumento da abstenção tem por base o precedente de eleições em curto espaço de tempo para as legislativas e autárquicas (estas em último lugar). Verificou-se nessa altura (em 1979, salvo erro) uma diminuição de 12% face às eleições autárquicas anteriores, o que, segundo os especialistas, se terá devido ao facto de as mesmas terem ocorrido imediatamente a seguir às legislativas.
    Isto para dizer que o efeito de interesse crescente pela política que menciona não se verificou nessa data, o que não quer dizer que, associada ao recenseamento de novos eleitores que referiu, não se possa verificar agora. Teremos de esperar para ver.

    Um abraço,

    Gostar

  18. Anti-Corporativista permalink
    27 Junho, 2009 23:11

    Tanto fazía no mesmo dia ou amanhã à noite,
    Eu sei quem trabalhou estes 4 anos a fazer Reformas e Boas Medidas e resolveu os problemas da Coligação da Tanga.
    E sei quem anda há 4 anos a insultar e a caluniar quem trabalha.

    Acima de tudo sei bem quem é Paulo Portas e Ferreira Leite!

    Votar Paulo Portas ou Ferreira Leite é votar no Governo da Tanga, a direita com estas caras mais do mesmo não irá a lado nenhum.

    Gostar

  19. José Manuel Santos Ferreira permalink
    27 Junho, 2009 23:21

    Ainda não sei
    Vou à procura do axn ou fax

    Gostar

  20. David Soeiro permalink
    27 Junho, 2009 23:30

    Sócrates foi o primeiro a marcar as eleições autarquicas para 11 de Outubro. A seguir Cavaco marcou as legislativas para 27 de Setembro. Se o Presidente marcasse primeiro para 27 Setembro e depois Sócrates marcasse para 11 Outubro, teria caido o Carmo e a Trindade.

    Gostar

  21. 28 Junho, 2009 00:06

    O “elan” (excitação) “assenta num estado sociológico e num sentir “intuitivo-político” das populações e dos eleitores, que penalizam José Sócrates.

    O PSD em si vale zero, ninguém conhece o seu plano, nem sabe o que ele pensa fazer diferente da governação de José Socrates. Mais que isso, ninguém acha que um governo do PSD (e convém lembrar que o actual PSD no dia anterior das eleições europeias estava moribundo e no dia seguinte: – voltaram os jotas!…), um governo PSD, dizia eu, não vai incomodar menos que o do PS. Antes pelo contrário …
    Ao que parece o PSD até tem uma agenda liberal escondida, mas não a vai revelar para não ferir susceptibilidades do eleitorado. Pena, o debate é despromovido.
    A campanha vai centrar-se nas questões de carácter (a quem comprava um carro em segunda mão?). O nosso povo adora atirar pedras aos outros. É pena porque numa altura de tão aguda crise , havia que pensar a sério o futuro do país.

    Gostar

  22. 28 Junho, 2009 00:09

    ninguém acha que um governo do PSD … vai incomodar menos do que o do PS, queria dizer

    Gostar

  23. orquideapreta permalink
    28 Junho, 2009 00:23

    Lá estão os do eixo do mal a dizer mal da MFL….Pinto de Sousa, nem nada…vergonha!!!!!

    Com tudo o que se passou esta semana a Drª MFL é que é a má da fita!

    Gostar

  24. JMLM permalink
    28 Junho, 2009 00:25

    Ainda bem que as eleições não são no mesmo dia.
    O principio da autonomia local deve ser respeitado.
    As eleições autarquicas assim o merecem, um acto eleitoral separado.

    VIVA PORTUGAL.

    Gostar

  25. Mr. Hyde permalink
    28 Junho, 2009 00:58

    Excelente texto e comentários, PMF.

    Gostar

  26. Pedrovski permalink
    28 Junho, 2009 01:06

    Fernando Mendes assume doping no livro “Jogo Sujo”
    ANTIGO INTERNACIONAL REVELA PORMENORES DESCONHECIDOS

    O antigo internacional português Fernando Mendes, de 42 anos, encetou uma carreira na escrita e lançou o livro “Jogo Sujo” (Livros De Hoje ), onde mantêm o estilo irreverente que o caracterizou ao longo da carreira, que contou com passagens por Sporting, Benfica e FC Porto. Especialmente quando trata do assunto doping, assegurando que era prática comum na altura em que era profissional de futebol.

    «Não me arrependo do que fiz»

    O antigo internacional português, em declarações ao site Maisfutebol, não se mostra arrependido pelos atos cometidos. Afirma mesmo que se fosse hoje, era possível que repetisse o comportamento: “Se calhar voltava a fazer a mesma coisa, para conseguir objetivos que se calhar muita gente não consegue e eu consegui, em termos de futebol profissional”.

    Fernando Mendes lançou este livro porque considerou que devia mostrar a todos os podres do futebol: “O gajo indicado para mostrar que o futebol não tem só coisas bonitas”.

    “É o assumir de práticas que não são corretas por parte de um profissional de futebol, mas que acontecem e vão acontecer sempre”, vaticina o antigo jogador.

    Confira algumas das partes mais “quentes” da nova obra de Fernando Mendes:

    “Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)”

    “No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (…) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo”

    “Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (…) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (…) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado. (…) Nunca vi um único colega insurgir-se perante essa situação”

    “Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome”

    “Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica”

    “Em determinada temporada (…) sou convocado para um encontro particular da Selecção Nacional. (…) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (…) O jogo realiza-se num estádio português (…) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (…) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da Selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da Selecção se apercebeu”

    “Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (…) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (…) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava”

    “Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha três campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo. (…) Apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário, com um tremendo poder de impulsão. Mas nesse dia eu saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça (…) O meu segredo: uma pequena vacina, do tamanho de meia unha, chamada Pervitin”

    “Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (…) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno”

    http://www.record.pt/noticia.aspx?id=f1cfc9b0-be2f-41b7-850a-88974f05fdb3&idCanal=00000004-0000-0000-0000-000000000004

    Aposto que Mendes se refere a Vale e Azevedo e ao Benfica.

    Gostar

  27. José Barros permalink
    28 Junho, 2009 01:56

    Ao que parece o PSD até tem uma agenda liberal escondida, mas não a vai revelar para não ferir susceptibilidades do eleitorado. Pena, o debate é despromovido. – Rb

    Vamos então fazer um exercício de memória sobre o programa eleitoral do PS em 2005 e o governo de Sócrates:

    1) 150.000 empregos prometidos – aumento da taxa de desemprego que já vai, ao que parece, nos 11%.

    2) referendo sobre a constituição europeia – pois…não houve.

    3) reforma da administração pública para diminuir a despesa pública – pois, a despesa pública com a administração pública aumentou.

    4) não aumentar impostos – aumentou.

    É realmente uma afronta Ferreira Leite não andar a fazer promessas pelo país afora. Que lástima para o debate político.

    Gostar

  28. José Barros permalink
    28 Junho, 2009 02:02

    Por falar em promessas eleitorais socretinas, parece que o homem não se enxerga:

    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1389042&idCanal=23

    Gostar

  29. 28 Junho, 2009 03:15

    # 26 – Pedrovsky:

    Cheguei agora e vi o seu link e comentário.

    Não creio. Não se esqueça que Fernando Mendes também jogou no Boavista…que, dizia-se (repito, dizia-se e não só à “boca pequena”) que era especialista nessa prática, de resto, em colaboração com uma conhecida e grande farmácia do Porto, também ela especialista (repito, dizia-se) no assunto, não só sob o ponto de vista comercial, mas também em termos de know-how de alguns farmacêuticos a ela ligados.

    Inclinava-me mais para essa hipótese, dados os contornos da história, inclusivamente, o rigor clínico e/ou conhecimento de como actuavam os ditos fármacos.

    Gostar

  30. WALTZ permalink
    28 Junho, 2009 04:05

    Essa do Fernando Mendes pôr a boca no trombone, não é nova. O fute tuga está podre há muitos anos. E é transversal, assim como a política e o povo, Isto é um povo de trambiqueiros. Ou como se diz em inglês, ” Crooks”. Ou como se diz em português…escroques.

    Gostar

  31. José Barros permalink
    28 Junho, 2009 04:08

    Não creio. Não se esqueça que Fernando Mendes também jogou no Boavista…- PMF

    É um facto que, numa época em que ficámos em segundo, dois ou três jogadores do Boavista foram apanhados nas malhas do doping com excesso de cafeína. Um deles foi o Sanchez. Dito isto, não sei se nessa altura o Fernando Mendes estava no Boavista ou se já estaria no Porto, para onde foi a seguir.

    Já quanto à “estória” da selecção é muito duvidoso que tenha acontecido no Boavista, porque o Fernando Mendes teve um rendimento medíocre no clube do Bessa e foi suplente a maior parte do tempo. Já no Porto, para onde iria de seguida, foi titular na primeira época e até marcou dois golos ao Boavista num jogo no Bessa. E aí foi, de facto, seleccionado para a equipa ancional. Pelo que acho mais provável essa história ter acontecido quando jogava no Porto ou então no Benfica, onde ele começou a carreira.

    Gostar

  32. 28 Junho, 2009 07:36

    PORTUGAL – ESTADO FALIDO …………….
    CAROS CONTRIBUINTES

    PORTUGAL ESTA FALIDO.

    TEMOS UMA DIVIDA EXTERNA DE 348 MIL MILHOES DE EUROS.

    AS RECEITAS DE IMPOSTOS DIRECTOS CAIRAM 20 %.

    AS EXPORTACOES CAIRAM MAIS DE 35 %.

    O PRODUTO INTERNO BRUTO ( PIB ) JA RECUOU 4,5 % E AINDA ESTAMOS EM JUNHO DE 2009.

    MUITO PROVAVELMENTE ATINGIREMOS UM RECUO PARA 7 % ATE AO FIM DO ANO.

    AS VOZES OCULTAS DOS CABROES DOS POLITICOS ( ECONOMISTAS DE PLANTAO ), JA FALAM QUE TERAO QUE AUMENTAR AINDA MAIS OS IMPOSTOS DOS DESGRACADOS DOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES, E REDUZIREM SALARIOS.

    O NUMERO DE DESEMPREGADOS JA E SUPERIOR A 600000 PESSOAS ( SEISCENTAS MIL PESSOAS ), GENTE QUE COME / TEM RENDAS DE CASA PARA PAGAR / AGUA / ELETRICIDADE / GAS / TELEFONE / REMEDIOS / TRANSPORTES ……………… ETC……..

    O QUE QUEREM DE NOS ESTES CHULOS ?

    QUEREM QUE PASSEMOS FOME?

    QUEREM QUE OS PORTUGUESES NO LIMITE DA SOBREVIVENCIA REAJAM DE MANEIRA VIOLENTA ?

    E ISSO QUE ESSES SENHORES DESEJAM ?

    OLHA QUE PODEM CONSEGUIR ……. E DESTA VEZ, TALVEZ NAO SEJA COMO FOI NO 25 DE ABRIL DE 1974.

    UM ABRACO DEMOCRATICO.

    RAMIRO LOPES ANDRADE
    ramirolopesandrade.blogspot.com

    ————————————————————–

    DIVIDA EXTERNA DE PORTUGAL // 348 MIL MILHOES DE EUROS // DEZEMBRO 2008

    http://www.bportugal.pt/stats/sdds/extdebt.htm

    348 BILIOES DE EUROS EM DIVIDA EXTERNA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    MAIS COMENTARIOS PARA QUE ?
    E ASSIM QUE SE ENTERRA UM PAIS, EU JA VI ESTE FILME NO BRASIL ……..
    CADA HOMEM / MULHER E CRIANCA PORTUGUES, DEVE AOS BANCOS INTERNACIONAIS 34.828,00 EUROS ( TRINTA E QUATRO MIL OITOCENTOS E VINTE OITO EUROS ).
    VIVA PORTUGAL !!!!!!!!!!!
    UM PAIS GOVERNADO POR GATUNOS E OUTRAS COISAS MAIS.
    UM ABRACO DEMOCRATICO.
    RAMIRO LOPES ANDRADE
    ramirolopesandrade.blogspot.com
    ———————————————————————————————

    PEDITORIO URGENTE PARA O PRESIDENTE CAVACO SILVA — JUNHO 2009

    EXMOS CIDADAOS PORTUGUESES

    VENHO AQUI PROMOVER UM PEDITORIO URGENTE PARA SALVAR DA BANCA-ROTA NOSSO MAIS ILUSTRE REPRESENTANTE.
    SEGUNDO O PROPRIO ( PRESIDENTE CAVACO SILVA ), ELE ESTA COM GRAVES PROBLEMAS FINANCEIROS, DEVIDO AS APLICACOES FINANCEIRAS QUE TEM EM BANCOS PRIVADOS QUE FORAM MUITO DESVALORIZADAS.
    TEM PERDIDO MUITO DINHEIRO ” COITADINHO “. FIQUEI REALMENTE SENSIBILIZADO COM SUA SITUACAO FINANCEIRA, E TAMBEM SEU ESTADO DE SAUDE.
    “ SO PARA LEMBRAR “, O SR. SILVA TEM TRES REFORMAS CHORUDAS PAGAS PELOS OTARIOS DOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES.
    PORTANTO, ACHO MAIS DO QUE JUSTO ORGANIZAR UM PEDITORIO PARA O SR. SILVA, QUE E VITIMA DOS MALVADOS BANQUEIROS.
    MINHA CONTRIBUICAO SERA DE 1 CENTIMO, VALOR MAIS QUE SUFICIENTE PARA LHE COMPRAR SUPOSITORIOS, E ENFIA-LOS NO DEVIDO LUGAR DE SUA EXCELENCIA, O SR. PRESIDENTE DA REPUBLICA PORTUGUESA.
    SE PRECISAR DE AJUDA PARA COLOCA-LOS TEREI MUITO PRAZER EM COLABORAR, APESAR DE MINHA ABSOLUTA FALTA DE EXPERIENCIA NA UTILIZACAO DE SUPOSITORIOS E OUTRAS COISAS.
    SOMENTE QUERO O BEM ESTAR DE SUA EXCELENCIA ……….RSRSRSRSRRS.
    MAS PODEMOS COMPRAR SUPOSITORIOS DAS CALDAS DA RAINHA, PORQUE DEVEM FAZER EFEITO MAIS RAPIDAMENTE, APESAR DE PODER CAUSAR AO DIGNISSIMO PRESIDENTE CAVACO SILVA ALGUM INCOMODO …………….. RSRSRSRSRS.
    PORTANTO CAROS PORTUGUESES …………. CONTRIBUAM ……………………….
    MANDEM CHEQUES DE 1 CENTIMO PARA O PALACIO DE BELEM EM LISBOA, PARA AJUDAR O DIGNISSIMO PRESIDENTE DA REPUBLICA PORTUGUESA A SAIR DA GRAVE SITUACAO FINANCEIRA QUE SE ENCONTRA, E TER DINHEIRO PARA COMPRAR SUPOSITORIOS , DEVEMOS TODOS AJUDA-LO………. E UM DEVER CIVICO E PATRIOTICO.
    HA, JA ME ESQUECIA………………
    ABSTENCAO EM FORCA NAS ELEICOES LEGISLATIVAS /AUTARQUICAS – 2009

    UM ABRACO DEMOCRATICO.
    RAMIRO LOPES ANDRADE
    ramirolopesandrade.blogspot.com

    Gostar

  33. atom permalink
    28 Junho, 2009 08:31

    Mais fácil ainda. O Sr. Prof. nomeia a Dª Manuela como vencedora e já não se gasta dinheiro com eleições.

    Gostar

  34. 28 Junho, 2009 09:38

    Sempre achei o Fernando Mendes não tinha o peso certo.

    Gostar

  35. OLP permalink
    28 Junho, 2009 09:53

    Falido o apito dourado com as sucessivas absolvições, nova frente de calúnia se abre.
    Agora é a Carolina Mendes.
    O editor está banhos com novas contratações e já prometeu não ganhar um mas dois ou três campeonatos seguidos quando for presidente.

    Gostar

  36. Anti-Corporativista permalink
    28 Junho, 2009 15:01

    AMANHÃ É DIA – MADOFF !!!

    BPN
    BPP
    BCP

    OLIVEIRA E COSTA

    DIAS LOUREIRO

    MIGUEL CADILHE

    JOÃO COIMBRA

    JARDIM GONÇALVES

    OPUS DEI

    RENDEIRO

    CAVACO SILVA

    TRANSPARÊNCIA MEUS AMIGOS….TRANSPARÊNCIA :))

    AMANHÃ É DIA MADOFF !!!

    Gostar

  37. 28 Junho, 2009 16:27

    Não se percebe por que motivo o teclado do Anti-Corporativista só escreve em maiúsculas.
    Serão as minúsculas corporativistas?
    Pontapé no cu, portanto, e não diga que vai daqui.

    Gostar

  38. 28 Junho, 2009 17:08

    A VIDA CONTINUA E È CONTÍNUA….COM SÓCRATES OU MANELA….


    MAIS DOS MESMOS ..MUDA O SEXO..DA PILOCA Á VAGINA..NO RESTO ALL THE SAME…APENAS MAIOR SERIEDADE. E TERCEIRA IDADE…MAS ESTE TAMNBÉM LÁ CHAGAR+A NA 3ª IDADE…

    Gostar

  39. 28 Junho, 2009 17:46

    José Barros (10).

    Imagina a situação, eu quero votar nas autárquicas, mas abster-me nas legislativas, não posso porque sou obrigado a receber o boletim. Não quero branco nem nulo. Conclusão, estava a ser usado o voto obrigatório!

    E agora?

    Gostar

  40. Tribunus permalink
    28 Junho, 2009 18:11

    A vigarice de fazer as eleições separadas só assustou a merda do PC e do Bloco e do PS que sabe que está em plano descendente!
    Os do bloco e do pc, porque sabiam, que muitos votos, foram para
    ali nas europeias, mais facilmente os captavam.
    è clero e explicito que o aldrabão do Louçã e do geronimo, não tem capacidade para serem ministros de nada, porque o seu comportamento aldrbão não coincide com a ralidade dos fecctos!
    Veja-se o que fez um partido socialista com maioria, que só fez merda e fantochada: no final não existem reformas e as despesas
    aumentaram e o deficit que nunca desceu, está maior!
    As aldrabices de socrates são às catadupas! ainda se lembram da Ota, agora são os TGV e as pntes que se estancam, a treta da compra da TVI, a aldrabice do frreport, um curso da treta de engenheiro! alguma coisa na vida deste homem foi seria?
    está-se a governar, sem a despesa estar orçamentada, quer maior roubalheira, fundações que não tem principio nem meio, como será o fim?
    Vamos ter 30 dias de aldrabice de eleições, com um pseudo primeiro que não tem um frente a frente com o lider da oposição!
    porqê tanta cobardia?

    Gostar

  41. José Barros permalink
    28 Junho, 2009 19:14

    José Barros (10).

    Imagina a situação, eu quero votar nas autárquicas, mas abster-me nas legislativas, não posso porque sou obrigado a receber o boletim. Não quero branco nem nulo. Conclusão, estava a ser usado o voto obrigatório!

    E agora? – José Manuel Faria

    Em bom rigor, também poderia utilizar o mesmo argumento em relação às autárquicas, porque poderia querer abster-se em relação à assembleia municipal, mas não em relação à presidência da Câmara ou vice-versa. Significa então que precisamos de datas separadas para eleger presidente da câmara, assembleia municipal e junta de freguesia? É evidente que não.

    Além do mais: não sei por que razão os boletins não podem ser separados, caso em que, no momento de os receber, o eleitor poderia dizer que não queria o boletim das autárquicas ou o boletim das legislativas. Nesse caso, estaria a abster-se nessas eleições, porque não chegaria a depositar o seu voto, qualquer que ele fosse.

    Gostar

  42. Cavalinho permalink
    28 Junho, 2009 20:50

    #40

    Primeiro vá aprender a escrever português correcto e decente e depois faça comentários.
    Passe bem!

    Gostar

  43. Largo do Padrão permalink
    28 Junho, 2009 22:36

    O CAA está a censurar os comentários críticos ao que ele diz do JPP.

    Gostar

  44. 29 Junho, 2009 16:25

    Cavaco Silva marcou as eleições legislativas para 27 de Setembro, enquanto que o Governo marcou as autárquicas para 11 Outubro. Está feito. Que alívio para José Sócrates. Duas considerações acerca disto:

    1 – Espero que Cavaco não tenha feito esta escolha, para não ser acusado de se colar ao PSD. Pensando na sua reeleição, poderia ter tido alguma dificuldade em marcar no mesmo dia das autárquicas, e ficar ligado à vontade do PSD, numa altura em que a maioria do eleitorado vota à esquerda.

    2 – Se o PR o fez sem segundas intenções, é porque o fez pensando no esclarecimento e na transparência do debate político. Ou seja, admite que os políticos que temos não têm capacidade para separar as eleições. Não seriam capazes de “separar as águas” entre legislativas e autárquicas, ao contrário dos eleitores.

    Gostar

  45. 29 Junho, 2009 20:00

    1º O PSD queria as eleições na mesma data porque acha o previsível bom resultado do PSD nas autárquicas poderia catapultar o das legislativas.
    2º O PS e os outros, queriam as eleições separadas exactamente pelo mesmo motivo.

    Eu lembro que o Senhor Presidente foi eleito primariamente com os votos dos apoiantes do PSD. Por isso, a sua decisão traiu as expoectativas dos que nele votaram. Se não estamos à espera que ele decida a nosso favor, para que serve o Presidente da República?

    Jorge Sampaio não se fez rogado quando foi para beneficiar o PS, adiando a dissolução do Parlamento até que o PS tivesse um líder ganhador. Foi até parte da estratégia vencedora.

    O excesso de isenção de Cavaco Silva é, sem dúvida uma desilusão.

    Gostar

  46. 30 Junho, 2009 13:28

    #26, #29, #31 e #35:
    O Fernando Mendes afirmou peremptoriamente que nunca usou doping enquanto esteve no Porto. Recusou-se a responder à mesma questão quanto aos outros clubes.

    Portanto, terá sido num dos seguintes: Benfica, Boavista, Belenenses ou Sporting.

    Gostar

Indigne-se aqui.