Caroços e caroços
No caso dos caroços e da empregada de Carolina Patrocínio há um óbvio problema de classe. Qual é o problema dela pagar a alguém para lhe tirar os caroços e as graínhas? Paga ou não paga? Cada um faz o que quer com o dinheiro que ganha e se ela acha que deve pagar para lhe fazerem tal serviço é um problema dela. Aliás do ponto de vista da empregada é certamente muito melhor ser paga para descaroçar cerejas do que para fazer outras tarefas domésticas. E nem sequer estou a pensar naquelas coisas mais óbvias tipo limpar o wc. Digam lá preferiam que lhes pagassem para passar a ferro ou para tirar a pele às uvas? E que tal descaroçar cerejas ou limpar um daqueles fornos que suposta e alegadamente têm auto-limpeza e que talvez por isso são dificílimos de limpar? Assim postas as coisas o que eu queria mesmo era que a Carolina Patrocínio na sua qualidade de mandatária de José Sócrates e não de patroa que o PS envergonhadamente mandou calar explicasse como é que deu pelo fim da recessão técnica. Quanto à redução do insucesso escolar igualmente saudada pela mesma Carolina desde já acho que aqui no Blasfémias nos disponibilizamos para descascar as uvas, as cerejas e, acrescento eu, os pêssegos e as ameixas enquanto discutimos o assunto.
Desconfio que foi nas noticias e como tal manifestou o seu agrado, Tem alguma coisa de anormal?
Porque querem ridicularizar tudo?
Não é possível respeitar o outro, mesmo que seja uma miuda na campanha eleitoral de um partido diferente?
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Quem não a respeita é quem a manda calar. Não tem nada de anormal que ela manifeste o seu agrado. Mas pelos vistos não pode manifestá-lo quando quer
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aqui fazem coisas bem piores para agradar ao merceeiro que vende as cerejas.
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Não conseguiu perceber nada.
Um dia li que o pricipe Carlos tinha um fulano que estava encarregado de lhe colocar a pasta na escova dos dentes.
Salvaguardando as devidas proporções aqui é o mesmo.
Chama-se dignidade.
De quem manda e de quem é mandado.
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o publico é que sabe que a mandaram calar. Ela continua a falar. Deve ter sido um dos da casa civil da presidencia que escutou. Ou o publico faz escutas quem sabe? Será que o jornal publico já que o chefe é dos telefones faz escutas à Carolina Patrocinio?
Estará a Carolina Patrocinio a ser vigiada? lol
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pelo menos no twitter os jornalistas do publico andam sempre a twittar pela Carolina Patrocinio. Devem ter ficado fascinados.
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à falta de melhor aqui discutem-se caroços, mas o objectivo é chupar a nêspera.
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Cp é uma garota que aparece nas tv’s, na publicidade, e mais nada.
Nunca se distinguiu por ter feito, criado, qualquer obra relevante e marcante.
O PS mostrou uma vez mais a futilidade, a indigência, que tem singrado no partido e no governo.
A garota é a menos ‘culpada’ em toda esta historieta para encantar tolinhos e tolinhas — e uns quantos, votarão no PS por causa da moça…
Foi convidada para mandatária, como poderia ter sido Lili Caneças se fosse muito mais nova, porque mais mediática — já agora, porque não há mandatários para a Terceira Idade, e só para a Juventude ? O estratega Vieira da Silva que aproveite a sugestão: junte LCaneças a CPatrocínio.
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#8 – “já agora, porque não há mandatários para a Terceira Idade, e só para a Juventude ?”
ohbrigada reumático! quem te disse que não há? a múmia é mandatária do geritronso cavaco.
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Vejo perigo… alerta alerta
Partido de Merkel afunda-se bastante nas regionais… possível vitoria da oposição da Alemanha nas eleições dentro de 1 mes
se isso acontecer Merkel será candidata a presidente da… europa ou adversaria de Durão Barroso?
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9,
Embora eu não saiba quem é a “múmia”, pergunto-lhe: e Mário Soares, é o mandatário de JSócrates ?
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Glosando o post, deve ser descoroçoante limpar os caroços de um WC.
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Se compararmos a mandatária para a juventude (Dª. Carolina Patrocínio) do candidato a primeiro-ministro pelo PS (Sr. Eng. Sócrates), com a mandatária para a terceira idade (Dª. Manuela Ferreira Leite) do candidato a primeiro-ministro pelo PSD (Sr. Prof. Silva) constatamos:
– Ambas dizem disparates quando abrem a boca.
– O visual da mandatária do Sr. Eng. Sócrates faz-nos esquecer aquilo que ela diz.
– O visual da mandatária do Sr. Prof. Silva não nos “faz” esquecer aquilo que ela diz e ainda nos faz lembrar a banda desenhada de Walt Disney e a personagem Maga Patológica.
Moral da história… Em igualdade de condições, a plástica da Dª. Carolina torna os seus disparates muito mais suportáveis que os da Dª. Manuela. O mundo é cruel…!
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Glosando o post acho que se a Carolininha precisar de empregado de limpeza para a sua ameijoa é só dizer…
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A Helena está mesmo sem ideias produtivas para o país não é?
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13,
Resolva a ‘coisa’ contratando para PM uma top model entre Ana Gomes e Maria de Belém…
Ou um top model entre Sócrates e Teixeira dos Santos…
Plasticidade por plasticidade, teleponto por teleponto, seria mais agradável ver uma, ou um top model.
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E descascar aqules marmelinhos…
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Rematando o stress de campanha deve ser eliminado por um empregado com experiência.Por salário de chinês ela já sabe.E com apresentação de credenciais abonatórias…
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Masquem é que disse que é empregada paga por ela?
É a empregada da casa dos pais que ainda tem de lhe descascar a fruta.
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Dos pais, não! Do escritório de advogados do avôzinho progressista…
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MJRB:
Não sabe quem é a múmia? Pergunte ao candidato Sr. Silva…
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#11 – a múmia é aquela velha em quem tu vais votar, portantos deixa-te de sonsises (cavaco style). quanto à questão soares, o man é fixe, apesar da idade tem uma pedalada que não te passa pela ervilha cerebral e não deita cheiro a naftalina.
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Progressista, mas com direito a busca fripór…
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A garota namora com um não sei quê uva. Certo ?
Creio que é a empregada que lhe tira a graínha e o caroço, e não o tal uva.
(A moça é sincera ao revelar a fruta que come, e como a quer descascada).
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Naquela casa deve ser proibida banana inteira! Só ás rodelinhas fininhas…
Descascar banana sempre foi trabalho de macho!
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Atom, 21
Já lhe perguntei, mas também não sabe quem é.
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Esre blog é tão retrogado que anda sempre a dizer que a leitura indispensável e Medina Carreira e nem permite comentar.
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Agora imaginem que era o Vale a mandatária da JS.Que marasmo!
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22,
Que ‘giro’…
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22,
“não deita cheiro a naftalina”.
Como é que sabes? Andas a cheirar-lhe o cu, é?
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Mrs. Helena Matos,
Este seu post é óptimo e a parte final, demolidora ! Não tanto para a garota, mas sobretudo para quem a escolheu e lhe escreve os recados, os ‘discursos’…
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#31 – e ao sétimo comentário leste o poste.
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Algumas razões para votar ou não votar:
No/s autor/es da estupidez que foi a construção dos dez estádios do Euro 2004 (desígnio nacional!);
No autor da escolha e nomeação da menina Patrocínia (modelo para a juventude universitária?)
Mais um esforço e a eleição está ganha.
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só dão circo JB , estes tipos. não há por aí algum que também dê pão? se houver , escolho esse , o que der circo e pão. até dispenso o circo.
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Eu gostava era que essa tal Carolina explicasse quem é que lhe limpa o “sim-senhor” depois de o levantar da sanita.
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O problema não é esse, mas a hipocrisia mais uma vez da Esquerda Caviar agora a Esquerda deitada na poltrona Romana com cacho de uvas sem grainhas tiradas pelo serviçal…
O tempo do passado e a sociedade desigual que a Esquerda tanto critica estão bem presentes na vida da Mandatária do PS -para ser mais doloroso da Juventude qiçá assinalando o futuro- e são vistas pela própria como algo normalíssimo.
De positivo ficamos com a sua honestidade mas um grande silêncio da Esquerda que habitualmente usa coisas destas Mediáticamente para construir a sua narrativa e explorar com Populismo a desigualdade para ganhar votos.
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apareceram agora os movimentos anti-euro 2004.
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Esta Carô é uma beta burrinha e produzida, mas não vale um caracol nem como apresentadora. Deve ter entrado na SIC por ser filha dum amigo qualquer, ou sobrinha…
Mais valia o peiésse ter chamado a outra Carô, a Pinto da Costa (perdão, ex). Essa, sim. Até é escritora… teria de certez muito que dizer. E com a D. Elisa dava um duo fixe também para a Câmara do Porto. Ahn!? Já não é jovem? Já tem mais de 30? Não parce nada. Que pena…
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Não sei o que se passa com o CAA, que agora “deixa” postas (de pescada) e não quer saber de mais ninguém. “Tá-se” nas tintas para a “opina” dos outros.
Estará deprimido? A Helena tem que ver o que se passa com ele. Na sua ausência teve um esgotamento, um delírio e agora foi-se abaixo. Não está em condições de trabalhar. É melhor darem-lhe férias do Blasfémias…
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E assim vai a luta partidária,
ao nível do caroço.
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Desta vez engoliu o “recado” e nem reparou nos caroços…
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Com licença…..
Porra, cheira mal
Dei um traque
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Ó 22
Vc. acha o bochechas fixe? O homem deu cabo deste país, até pisou a bandeira nacional no exílio. E ainda o elegeram PR por 2 vezes!
Dasse!
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Não sei o que se passa com o CAA, que agora “deixa” postas (de pescada) e não quer saber de mais ninguém.
É uma pessoa má, vingativa, rancorosa e perigosa.
Não é nada conveniente tê-lo como inimigo.
Com os amigos que tem pode eliminar qualquer um.
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O que é relevante não é o modo como CP gosta de comer a fruta nem o que ela manda a empregada fazer, mas o facto de numa entrevista dada a um órgão de comunicação social a mandatária para a juventude de um partido político ter achado relevante falar dessas coisas. Isso é que a desqualifica e mostra que a escolha do PS mais do que errada foi patética.
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#45 – errado & patético
jdpinheiro defende coligação PSD-PS, a velha afirma o contrário
aborges acusa cgd e bcp de fazerem política partidária, o foliveira diz que não
mmendes e arelvas na universidade de verão criticam falta de ética, prangel defende o contrário
dá para imaginar o que estes moços descaroçavam aos 20 anos.
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Ed, 38
“Deve ter entrado na SIC por ser filha dum amigo qualquer, ou sobrinha…”.
Você não leu os comentários anteriores. Se tivesse lido, saberia que é neta (e, por um dica, não parece difícil descobrir o avô…).
Ora, bolas!
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Em Portugal, uma rapariga que não tira caroços de cerejas nem tira as graínhas das uvas, e que para não perder não tem qualquer problema em fazer batota, parece-me estar ao mesmo nível de qualquer ave de “decreta” que a recessão terminou. Aliás estará perfeitamente capacitada para papaguear qualquer alarvidade, devidamente soprada pelos zelosos funcionários partidários de qualquer partido.
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A empregada da rapariga é livre de aceitar ou não este emprego.
Esta questão apenas evidencia o que existe em Portugal. O ódio aos ricos. E o elitismo de quem tem a barriga cheia e por isso não se digna a fazer certo tipo de trabalhos.
O que é que era preferível? Que a empregada estivesse desempregada e fosse aumentar as fileiras do desemprego?
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DEDICADO A TODOS OS NEOLIBERAIS..VER ATÉ AO FIM..
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O que é que era preferível? Que a empregada estivesse desempregada e fosse aumentar as fileiras do desemprego?
Como Helena Matos só consegue ver o arbusto em vez da floresta.
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Obviamente, HFM não percebeu.
Não admira.
Nós, na “paisagem” para além das sete colinas de Lisboa estamos habituados a cultivar e a descascar fruta. Também mandamos vir alguma de fora mas continuamos a descasca-la nós mesmos.
Como se isso fosse o importante do discurso iluminado da menina Carolina.
Nós gostámos foi de saber da sua humildade ao admitir a batota como meio de atingir os fins.
Quem sabe se até para acabar o curso, ou até mesmo acaba-lo num fim de semana, desde que acabe, não importa como.
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A Sra que descaroça cerejas teve formação profissional para a técnica manual de retirar caroços.
Segura-se firmemente a cereja com a mão direita e com os dentes incisivos procede-se ao corte, usando-se as unhas para retirar o caroço. No fim passa-se a lingua para retirar qualquer rebarba orgânica da zona do corte. Repete-se até saciamento da entidade patronal.
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Como Helena Matos só consegue ver o arbusto em vez da floresta.
False-se então da floresta e não do arbusto.
Este é um dos problemas dos portugueses. Enquanto a floresta está a arder, preocupam-se se o arbustozinho está ou não viçoso.
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Sócrates nega a existência de “facilitismo”, o que é um facto se tivermos em conta que, por enquanto, o Estado não distribui doutoramentos por recém-nascidos
A notícia de que as reprovações no ensino “básico” e “secundário” caíram vertiginosamente durante os últimos anos apanhou-me desprevenido. Sinceramente, julgava que o eng. Sócrates e a sra. ministra já tinham conseguido erradicar total e definitivamente tal calamidade, e que a figura do “chumbo” estava hoje restrita às decisões de Cavaco Silva sobre as leis governamentais. Erro meu. Pelos vistos, ainda há alunos que reprovam. Permitam-me uma pergunta: como? Permitam-me agora uma resposta: não é fácil e, em abono da verdade, há que reconhecer os esforços do Governo em sentido contrário, embora no mesmo sentido dos governos anteriores. Se bem se lembram, foi o presente ministério da Educação que alertou para o peso de cada reprovação no sensível bolso dos contribuintes. Foi o ME que transformou a reprovação numa tortura burocrática que Kafka não se atreveu imaginar. Foi o ME que inventou o novo “Estatuto do Aluno”, o qual praticamente ilegaliza as “retenções”. Foi o ME que vinculou a avaliação dos professores e das escolas às notas dos alunos. Foi o ME que deixou alunos com 8 ou 9 negativas “transitarem” de ano. Foi o ME que dissipou a pouca autoridade que restava aos decentes sobre as crianças. Foi o ME que baixou a exigência dos exames nacionais para níveis acessíveis a uma ou, vá lá, a duas alforrecas. Foi, enfim, o ME que criou as Novas Oportunidades de forma a legitimar com diplomas do 9.º e do 12.º anos os analfabetos não legitimados pelo “ensino” tradicional. Perante isto, o eng. Sócrates nega a existência de “facilitismo”, o que é um facto se tivermos em conta que, por enquanto, o Estado não distribui doutoramentos por recém-nascidos. Mas é só isso que falta para consagrar de vez o maravilhoso sistema que, sob o argumento da igualdade, esmera-se em distinguir a criança privilegiada da pelintra: a primeira beneficia da formação familiar, de colégios decentes e do que calhar; a segunda não tem o que a salve do dispendioso atraso de vida que é a escola pública. Termino com um exemplo. Nas suas recomendáveis memórias (A Personal Odissey), o economista Thomas Sowell lembra o ano do liceu em que falhou semanas de aulas devido a doença. Ao regressar à escola, soube que a sua turma beneficiara de uma espécie de passagem colectiva que o obrigava, também a ele, a mudar-se para o ano seguinte. Certo de que não fazia sentido passar de ano sem ter aprendido a matéria do ano anterior, Sowell iniciou (sozinho: filho de pretos pobres, os seus familiares não eram exactamente participativos no “ambiente” escolar) uma pequena batalha com as autoridades do liceu de modo a que o deixassem reprovar. Ganhou. Anos depois, graduou-se em Harvard e na Columbia e tornou-se um dos mais lúcidos intelectuais americanos, felizmente ainda vivo. No Portugal do eng. Sócrates e da sra. ministra, subordinado ao fogo fátuo, nem o raro espírito de Sowell teria hipótese: naquilo a que, por eufemismo ou ironia, se chama a escola democrática, os fracos perdem sempre e perdem tudo. Excepto o ano.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1348004&seccao=Alberto%20Gon%E7alves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
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