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Um dia é da deontologia, outro do interesse público

19 Setembro, 2009

1. Desde Agosto que se sabe que a Presidência da República desconfia que está a ser vigiada por alguém ligado ao governo. Desde Agosto que se sabe que esta desconfiança foi transmitida ao Público por um assessor do Presidente da República. Desde Agosto que se sabe que a Presidência faz questão que tudo isto se saiba.

2. Há mais de uma semana que o nome de Fernando Lima é apontado como a fonte da Presidência que passou a notícia ao Público.

3. Ontem o DN publicou um email privado, de um jornalista do Público para outro jornalista do Público, onde se revela que a fonte foi de facto Fernando Lima. Tirando esta informação, tudo resto já tinha sido noticiado pelo Público em Agosto.

4. Uma das regras deontológicas do jornalismo é que não se revelam as fontes que desejam permanecer anónimas. Por isso o Público fez bem em não revelar a sua fonte, que de qualquer das formas estava bem caracterizada (assessor do Presidente).

5. A opção do DN de revelar as fontes de um jornal concorrente é no mínimo eticamente incorrecta, sobretudo porque essa informação nada revela de fundamental.

6. Claro que os jornais não devem ser obrigados a um comportamento ético ou deontológico. Regras éticas e deontológicas são opcionais e apenas servem para que o público livremente possa aferir do carácter e do profissionalismo de quem as segue ou não segue.

7. Claro que quem não segue regras éticas dificilmente pode criticar o jornalismo de sarjeta ou o Jornal da Moura Guedes. Pelo menos a Moura Guedes não anda por aí a denunciar as fontes dos colegas.

8. A alegação, por parte do DN, de que está em causa o interesse público é ridícula. Aquilo que a notícia tem de interesse público já tinha sido revelado pelo Público. E mesmo que houvesse interesse público, nada justificaria a divulgação de pormenores do email como o nome do destinatário ou o nome da fonte.

9. Qualquer teoria da reputação dirá que isto é normal. A reputação só tem valor se puder ser usada em momentos cruciais. O DN decidiu queimar parte da sua a uma semana das eleições.

208 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:23

    3 É mentira.
    No mail confirma-se que Fernando Lima falava em nome do proprio presidente o que ninguém tinha dito até agora. Embora se suspeitasse aquilo que parecia impossível. Mas eu pensei que a fonte era anonima precisamente porque não era em nome do presidente mas sem próprio.

    Estais a deitar lixivia para uma coisa que é mesmo grave.

    Se o jornal publico tivesse acesso a um email desses, mesmo tendo de dizer a fonte da casa da presidencia de outro jornal, não o ia revelar? Mas afinal o interesse da fonte da casa da previdencia é superior ao do país?

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  2. josé castro permalink
    19 Setembro, 2009 13:24

    Cavaco Silva fez o que não devia e não fez o que o cargo obriga. Cavaco Silva está a mais. Discutir o deontologismo é secundário, é assobiar para o lado, é chutar para canto, é desviar conversa. Cavaco Silva fez o que não devia e não fez o que o cargo obriga.

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  3. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:25

    o direito à liberdade de informação dos liberais só tirou bilhete de ida.

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  4. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:25

    O João Miranda considera portanto que o país não tem direito a saber a verdade. De que uma pessoa da casa da presidencia e a mando do presidente quis colocar um assunto nos jornais?

    O publico nunca nos contou isso.

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  5. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:28

    “A alegação, por parte do DN, de que está em causa o interesse público é ridícula. Aquilo que a notícia tem de interesse público já tinha sido revelado pelo Público.”

    Não é verdade. Ninguém sabia que o assessor tinha dado um dossier de uma pessoa para o publico ir investigar para a Madeira e ainda com as perguntas que devia fazer.

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  6. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:29

    O DN fez uma coisa pelo jornalismo e pelo país que nenhum outro fez!
    E o resto é cantigas.

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  7. JoaoMiranda permalink*
    19 Setembro, 2009 13:30

    ««O João Miranda considera portanto que o país não tem direito a saber a verdade. De que uma pessoa da casa da presidencia e a mando do presidente quis colocar um assunto nos jornais?»»

    Claro que contou. Só os distraídos é que não perceberam.

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  8. JoaoMiranda permalink*
    19 Setembro, 2009 13:31

    ««Não é verdade. Ninguém sabia que o assessor tinha dado um dossier de uma pessoa para o publico ir investigar para a Madeira e ainda com as perguntas que devia fazer.»»

    Isso é que é de interesse nacional? Já se sabia que a informação foi passada por um assessor do presidente. Saber que essa informação vinha num dossier ou que continha perguntas é que é o “interesse nacional”?

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  9. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:35

    “Só os distraídos é que não perceberam.”

    Eu sou distraído então. Mas não foi esse o enfase da noticia.

    E se foi isso, o publico devia ter dado antes de dar a noticia como deu, devia ter ouvido o que o visado disse a seguir e que apareceu no provedor do publico. Se o assunto era assim, o publico errou feio.

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  10. 19 Setembro, 2009 13:36

    Um jornal que já teve o sinsistro Saramago como director e que agora tem a não menos sinistra Câncio como mentora ideológica não merece qualquer benevolência.
    E ainda tem Ana Sá Lopes que estando na menopausa precisa de tratamento.

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  11. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:38

    A noticia é que o PR queria tramar o governo levantando suspeitas de escutas e sobre um tal Rui Figueiredo. E por sinal ontem o director do público enquanto explicava fartou-se de levantar suspeitas sobre esta pessoa mais uma vez. E sobre as secretas.

    O publico não contou isso, o DN contou.

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  12. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:38

    Será o JM o “abrantes” do PSD?

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  13. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:39

    “Um jornal que já teve o sinsistro Saramago como director ..”

    .. e também já teve como director .. Fernando Lima, o assessor de Cavaco. Será da coluna dos sinistros?

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  14. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:41

    Se o João Miranda não quer perceber, não lhe vou conseguir explicar. Faça-se de sonso.
    Mas não tem razão como muito bem sabe.

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  15. 19 Setembro, 2009 13:47

    # 2:
    Sim, sim, Cavaco Silva está a mais.
    E, para alguns, não será só ele que está a mais. Manuela Ferreira Leite, José Pacheco Pereira, Paula Teixeira da Cruz, Manuela Moura Guedes, Vasco Pulido Valente, Marcelo Rebelo de Sousa, José Manuel Fernandes, José Maria Martins, José António Barreiros, António Balbino Caldeira, Helena Matos, Luciano Alvarez, Alberto Gonçalves, João Miguel Tavares, João Gonçalves, Ricardo Costa, Maria José Morgado, Saldanha Sanches, Medina Carreira, Belmiro de Azevedo, Alberto João Jardim, Ana Gomes, Manuel Alegre, Ricardo Araújo Pereira e tantos outros também estão a mais…
    Não se pode despachá-los para a Sibéria? Ou para o Tarrafal, é tão mais “próximo”!

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  16. josé castro permalink
    19 Setembro, 2009 13:50

    Caro Núncio, mais cego que um cego é aquele que não quer ver. Pare, esqueça as eleições (temporáriamente), leia os factos e pense no que aconteceu.

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  17. JoaoMiranda permalink*
    19 Setembro, 2009 13:51

    ««A noticia é que o PR queria tramar o governo levantando suspeitas de escutas e sobre um tal Rui Figueiredo. E por sinal ontem o director do público enquanto explicava fartou-se de levantar suspeitas sobre esta pessoa mais uma vez. E sobre as secretas.»»

    Isso saiu no Público em Agosto, sem a parte interpretativa, que obviamente não é notícia (é opinião) nem requer a publicação do email nem revelação de fontes.

    Já agora, em momento algum a fonte da presidência refere “escutas”. A presidência fala em “vigilância”.

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  18. JoaoMiranda permalink*
    19 Setembro, 2009 13:55

    O seu problema, caro anónimo, é que não esteve atento às notícias de Agosto. Notícia de que a presidência queria que se soubesse que suspeitava de Rui Figueiredo é o núcleo da notícia do Público, reforçada com editoriais etc. A interpretação de que isto é uma epécie de cabala da presidência contra o PM foi a mais comum por quem comentou essa notícia.

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  19. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:58

    Eu pergunto-me o seguinte. Isso foi há 18 meses. Cavaco Silva encomenda uma historia de escutas ao publico.

    Porque é que a história não apareceu nos jornais? Porque não descobriram nada. Não havia nada a descobriri era só levantar suspeitas… mas não apareceu nos jornais. Eu pergunto se foi por não descobrirem nada e etica profissonal ou se foi por causa da crise que entretanto apareceu. .Se o escandalo de escutas surgisse podiam ter de demitir o governo. O que com a crise deixou de interessar.

    Assim a historia aparece antes das eleições com a mesma fonte a dizer que pensva estar a ser escutada porque se não como é que sabiam que estavam a fazer o programa do governo? Coisa que tinha saido num jornal semanario há semanas.

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  20. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 13:59

    “Já agora, em momento algum a fonte da presidência refere “escutas”. A presidência fala em “vigilância”.”

    Mas falou o publico em manchete.

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  21. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:03

    Já agora, em momento algum a fonte da presidência refere “escutas”. A presidência fala em “vigilância”.

    Também fala em escutas no noticia do publico

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  22. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:05

    a noticia de Agosto http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396571

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  23. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 14:08

    O JM devia complementar com o seguinte:

    i) A PR desconfiava há muito que o governo usava espionagem para o vigiar;

    ii) A PR não deveria ter provas de quem a andava a vigiar:

    iii) A PR usa o jornalismo de investigação para tentar descobrir se era verdade e deixa a imprensa procurar por si mesmo;

    iv) O Público nada descobriu.

    v) Em Agosto, dirigentes revelam saber que os assessores da PR colaboravam no programa do PSD. (Como o descobriram?)

    vi) Após as declarações incriminatórias de dirigentes socialistas, a começar pelo Junqueiro, a PR sente que é altura de oficializar as suas suspeitas;

    vii) Após surgir na imprensa que a PR desconfiava ser espiada pelo governo, os dirigentes socialistas calam-se e deixam de usar as acusações contra as assessorias da PR, na colaboração do PSD;

    viii) Alguém andou a espalhar que a fonte do Público era o Fernando Lima. (Encontros secretos do Louça com serviços de espionagem? Encontros secretos do Louça com membros do governo, na tal “marotice”?)

    ix) A pouco menos de uma semana das eleições, surgem “duas bombas atómicas” para atacar a Ferreira Leite (uma, com suspeitas de compra de depoimentos a 200 euros, por parte de uma revista – a outra, o tal mail fabricado) e tentar com que a PR entre na campanha, para a esquuerda acusar a PR de se imiscuir na campanha eleitoral.

    Só os ingénuos é que ainda não perceberam. Não existem condições para umas eleições livres. Já o disse e mantenho. Eles não vão largar o poder, porque não está em causa apenas um cargo de Primeiro-Ministro, mas muito mais. Envolve casos de Justiça, corrupção, etc.

    Não é preciso ser muito inteligente para saber que este Pinócrates está por tudo. Perdido por cem, perdido por mil.

    Entretanto, ele confia que os cidadãos com baixo QI batam palmas à sua figura Übermensch.

    anti-comuna

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  24. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:14

    v) Em Agosto, dirigentes revelam saber que os assessores da PR colaboravam no programa do PSD. (Como o descobriram?)

    foi pelos jornais e pelo twitter do psd

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  25. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:16

    iii) A PR usa o jornalismo de investigação para tentar descobrir se era verdade e deixa a imprensa procurar por si mesmo;

    O PR é um coitadinho, nem seque tem serviços de segurança para o proteger, nem os militares nem nada. Precisa de uns jornalistas do publico para descbrir se era verdade. Que triste presidente!

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  26. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 14:16

    “foi pelos jornais e pelo twitter do psd”

    Prove-o. Se puder, claro. eheheheh

    anti-comuna

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  27. JoaoMiranda permalink*
    19 Setembro, 2009 14:17

    ««Também fala em escutas no noticia do publico»»

    Pois. Mas é preciso saber ler o que se diz exactamente sobre escutas.

    Acho que há uma grande dificuldade por aí em perceber e interpretar informação que impede que se distinga aquilo que é lateral e especulativo e aquilo que é essencial.

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  28. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 14:18

    “O PR é um coitadinho, nem seque tem serviços de segurança para o proteger, nem os militares nem nada. Precisa de uns jornalistas do publico para descbrir se era verdade. Que triste presidente!”

    Ele é fraco. Mas Vc. é um bocadinho curto de massa cinzenta. Não me leve a mal, claro. É apenas uma constatação.

    Vc. acha que a PR pode usar os serviços de informação militares para espiar os membros do PS?

    Olhe que o Cavaco não é da laia do Pinócrates y sus muchachos.

    Vá lá, admita. Pensar não é o seu forte, pois não? ehehehheehh

    anti-comuna

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  29. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:19

    E a historia em Agosto sai logo antes do presidente ir de férias. É mesmo suspeito.

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  30. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:20

    “Pelo menos a Moura Guedes não anda por aí a denunciar as fontes dos colegas.”

    Mas anda a chama-los de estupidos e de fazerem fretes

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  31. 19 Setembro, 2009 14:21

    O meu respeito pelo João Miranda, é que ele seria capaz de escrever um post de sinal contrário sobre a matéria, se ainda fosse colunista do DN.

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  32. 19 Setembro, 2009 14:21

    E a hipótese do Presidente ter sido escutado, não interessa? Não se investiga?

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  33. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 14:22

    “E a historia em Agosto sai logo antes do presidente ir de férias. É mesmo suspeito.”

    Olha, olha. Acha que não se deve lançar suspeitas sobre o Übermensch, mas já se pode lançar suspeitas sobre o Cavaco.

    Eu bem digo, quem apoia o Pinócrates tem mesmo um QI baixo. Constato aqui mesmo. Não preciso de fazer muito esforço para o saber.

    beba um bagacinho que isso passa-lhe. lololololol

    anti-comuna

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  34. Anonimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:25

    .
    Fartos de saber estão eles. Adoram intrigalhadas, misteriozinhos, invejas & ciumes.
    .

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  35. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:25

    “Acho que há uma grande dificuldade por aí em perceber e interpretar informação que impede que se distinga aquilo que é lateral e especulativo e aquilo que é essencial.”

    O problema é que aquilo não é informação nenhuma. A noticia é toda de especulação e sobre a possivel tensão entre a PR e o PM. A noticia do DN é completamente diferente. Traz muita coisa de novo.

    “Vc. acha que a PR pode usar os serviços de informação militares para espiar os membros do PS?”

    E pode colocar jornalistas?! Dando-lhes dossieres?
    Se fosse nalguns países o presidente estava neste momento a responder aos seus pares ou a ser impugnado.

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  36. jorge paulo permalink
    19 Setembro, 2009 14:27

    O João Marcelino portou-se como um BUFO. Não tem outro nome. E a 1ª página do DN de ontem é um nojo. De resto, os que ontem, hoje, e amanhã, e nos dias a seguir se estão a atirar ao PR, tenham lá um pouco de calma: e se for verdade que o Sócrates mandou espiar a PR? e se já houver provas? e se o PR já souber como é que tudo se passou? O que o Cavaco disse ontem, que quer ver tudo esclarecido depois das eleições, pode querer dizer que mesmo que o PS ganhe, o Sócrates pode não ser o 1º ministro. Na minha terra costuma-se dizer que quem manda pedras ao ar, podem algumas cair-lhe em cima da cabeça. E o PS tem mandado muitas pedras ao ar.

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  37. JoaoMiranda permalink*
    19 Setembro, 2009 14:28

    ««O problema é que aquilo não é informação nenhuma. »»

    Fantástico. A informação é exactamente a mesma, mas a notícia do Público não presta e a do DN trz muita coisa de novo. Ok.

    ««E pode colocar jornalistas?! Dando-lhes dossieres?
    Se fosse nalguns países o presidente estava neste momento a responder aos seus pares ou a ser impugnado.»»

    ???

    Todos os jornais do mundo, incluindo os portugueses, publicam notícia com fontes na presidência. Isso nunca foi problema por cá quando os presidentes eram Sampaio ou Soares.

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  38. mariana permalink
    19 Setembro, 2009 14:28

    9. Qualquer teoria da reputação dirá que isto é normal. A reputação só tem valor se puder ser usada em momentos cruciais. O DN decidiu queimar parte da sua a uma semana das eleições.

    Normal é o DN ser grunho, um sabujo de quem estiver do poder.

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  39. Indecisoo permalink
    19 Setembro, 2009 14:28

    O enlameamento de TUDO é uma técnica para diminuir a merda de quem a tem com abundância.Para confundir, para continuar.Mas quem é que vai acreditar em mentirosos certificados?Em mafiosos que praticam a “vendetta”?Afastem a má moeda da governação da Nação Portuguesa esse sim enlameada pela política ISCTE e pela maçonaria…

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  40. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:29

    e se for verdade que o Sócrates mandou espiar a PR? e se já houver provas?

    Se for verdade o presidente tinha a obrigação de o dizer ao país. Anda a brincar com os portugueses?
    E não dizendo mas deixando suspeitas no ar, não é presidente.
    Para mim não é.

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  41. JoaoMiranda permalink*
    19 Setembro, 2009 14:30

    ««O meu respeito pelo João Miranda, é que ele seria capaz de escrever um post de sinal contrário sobre a matéria, se ainda fosse colunista do DN.»»

    O que vale é que a minha reputação está um bocadinho acima de piscoiso.

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  42. Micas permalink
    19 Setembro, 2009 14:30

    Estão desesperados, completamente desesperados.
    O que, come to think of it, até é capaz de não ser mau sinal…
    😉

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  43. Erektus permalink
    19 Setembro, 2009 14:31

    Lamento que o método da análise esteja errado, ou seja, está a ser feito de forma inversa. Provavelmente por conveniência. Além de direccionar o debate político para as “laterais” evitando discutir o aumento do desemprego, a dívida asfixiante, o empobrecimento da população e consequente aumento de excluídos, o clientelismo e o compadrio –, discute-se o acessório e não o essencial. Denunciar a fonte ou condenar o DN são apenas manifestações encomendadas de folclore gratuito porque, o cerne da questão é discutir-se se os “serviços de informação”, que dependem directamente do primeiro-ministro, andam ou andaram a “espiar” o presidente da república. Torna-se urgente apurar responsabilidades para que “democracia” não passe a ser apenas um tema numa qualquer aula de história.

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  44. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:32

    O que é que o P. da Rep. fez quando a notícia “ressaiu” em 18 de Agosto? Nada. Calou-se muito calado. Cerca de um mês depois, em plena campanha eleitoral, diz que não é ingénuo e que vai fazer não se sabe o quê após as eleições. O que é que um personagem como ele está a fazer na presidência? A conspirar? A meter ao bolso putativos trunfos políticos para utilizar quando lhe der mais jeito?
    Ou muito me engano ou a reeleição já era!

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  45. Indecisoo permalink
    19 Setembro, 2009 14:32

    Gajos “determinados” e “teimosos” em trair a Nação Portuguesa não!Puxar Portugal para África não!Governar Portugal com técnicas africanas não!Abaixo a construção do SOBADO bolivariano do homem novo e mulato!Fora com os traidores!

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  46. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:32

    Não querem ver a gravidade e o non sense do caso porque está em curso uma disputa eleitoral.
    Pode ser que tenha de ser mesmo assim e esperar pelos resultados.

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  47. 19 Setembro, 2009 14:32

    A reserva das fontes é um maná para o jornalismo.

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  48. josé castro permalink
    19 Setembro, 2009 14:33

    “se for verdade que o Sócrates mandou espiar a PR? e se já houver provas? e se o PR já souber como é que tudo se passou?”

    Então Cavaco já tinha que ter demitido o governo, é precisamente para isso que existe o cargo de presidente da república.

    Cavaco teve 18 meses. Ainda quer mais tempo.

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  49. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:34

    Mas quero dizer ao João Miranda que ele não é justo. Está a defender o caso da forma como defende porque isso prejudica ou beneficia pessoas com quem tem mais afinidade. É apenas um exercicio de advogado de defesa.

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  50. Indecisoo permalink
    19 Setembro, 2009 14:34

    Reparem bem que todos os males de Portugal têm a fonte numa instituição paga com o dinheiro dos contribuintes: O ISCTE que tem sempre gajos em todos as porcarias imagináveis para nos afundarem!Extingam essa merda!

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  51. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:35

    .. Em vez de um poste como advogado de defesa, devia fazer o poste de juiz.

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  52. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 14:36

    “E a hipótese do Presidente ter sido escutado, não interessa? Não se investiga?” Rui.

    E quem vai investigar? Se o próprio Procurador já admitiu ser escutado e nunca se soube de resultados obtidos, em eventuais investigações?

    Aqui o problema, e não sejamos ingénuos, é que provar espionagem não é tão fácil como possa parecer. E o MP não tem autoridade para o fazer, segundo julgo perceber do actual corpo legislativo.

    Para o provar, tem-se que usar contra-espionagem. Mas se a PR o fizesse estaria a cometer os mesmos crimes que aqueles que eventualmente o estarão a espiar.

    O problema original foi quando o PR assinou de cruz a concentração de informações, de segurança, incluindo a criminal, nos gabinete do Primeiro-Ministro. Foi um erro fatal. E na altura, por aqui, até bradei aos ceús, pelo erro profundo que era dar tantos poderes ao Primeiro-Ministro. E a este Primeiro-Ministro em particular.

    Repare-se, isto é de tal forma estonteante, que os magistrados (ou os juízes, já não me lembro bem) até chamaram à atenção para a possibilidade de no Ministério da Justiça se ter acesso a informação criminal. O que é ainda mais preocupante.

    Só hoje é que se começam a levantar estas questões, que para mim já eram claras, quando se fechou os olhos a determinadas alterações legislativas e uso de determinadas políticas de informatização do estado.

    Hoje estamos a ver que dar estes poderes a um homem é um erro colossal.

    anti-comuna

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  53. 19 Setembro, 2009 14:39

    Há que relativizar. A edição de ontem do DN não passa de uma vingança contra o seu ex-director e agora persona non grata Fernando Lima!

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  54. Indecisoo permalink
    19 Setembro, 2009 14:39

    O ISCTE esteve metido na pedofilia,está metido no paneleirismo,na africanização, na economia bolivariana, está enterrado na maçonaria até ao pescoço.Só “cria” afundamento, só justifica a traição ao Povo português!EXTIGAM ESSA PORCARIA!

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  55. mariana permalink
    19 Setembro, 2009 14:39

    A M Moura Guedes, ao menos, não anda aí a denunciar fontes dos colegas.

    “Mas anda a chama-los de estupidos e de fazerem fretes”

    E diz a verdade. Gajos sem carácter, tachistas, esses intriguistas, invejosos, sempre a dá-lo como a lamber o dito.

    Coisa feia. E eles lá querem saber. São assim.

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  56. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:41

    “E quem vai investigar? Se o próprio Procurador já admitiu ser escutado e nunca se soube de resultados obtidos, em eventuais investigações?”

    Esse ao menos disse-o ele proprio. Não mandou um acessor encontrar-se com jornalistas para o dizer.

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  57. 19 Setembro, 2009 14:44

    Espionados andamos todos, quanto mais não seja pelos americanos, que têm meios técnicos de ponta para isso, para os pôr em prática, onde e quando acharem conveniente, seja no interior do palácio de Belém , ou no deserto do Saará.
    O resto é paranóia e campanha eleitoral.

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  58. josé castro permalink
    19 Setembro, 2009 14:48

    O Presidente da República é o garante das instituições democráticas. Está lá para evitar e arrumar com confusões. Não está lá para gerar confusões. Cavaco tinha meios para agir em conformidade com gravidade das suspeitas.
    Fez o que não devia e não fez o que o cargo obriga.

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  59. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 14:49

    “Esse ao menos disse-o ele proprio. Não mandou um acessor encontrar-se com jornalistas para o dizer.”

    Assessor? Ou acessor? Explique-me a diferença.

    Olhe, o PGR perdeu toda a credibilidade no dia em que admitiu estar sob escuta e não moveu uma palha para o fazer. Um Procurador que o faz, está morto. Não presta. É fraco.

    O papel dele é investigar estes crimes, não admitir que é investigado e nada faz para o impedir. Se o fez, nada se soube. Foi pior a emenda que o soneto.

    O que ele nos disse é que em Portugal, qualquer um pode ser escutado, que ninguém consegue impedir de tal.

    Desde aí, achei que este gajo só se mantinha no lugar por não servir para o lugar, se é que me entende.

    anti-comuna

    PM A PR, não detendo serviços de investigação sob a sua tutela e como é um orgão político, pode e deve usar a imprensa. E ela trabalhar para que se saiba a verdade, dentro das suas limitações. Foi o que fez o Público. (Se o fez bem ou mal, é outro assunto, mas de natureza jornalística e não criminal.)

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  60. 19 Setembro, 2009 14:52

    É apenas um exercicio de advogado de defesa

    Se não houvesse advogados de defesa, todos os inocentes eram condenados á morte.

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  61. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 14:53

    No fundo, no fundo, hoje fica claro que o governo detém o poder todo que lhe é entregue pelo estado, que até a PGR não tem meios, capacidade e vontade de combater, caso este cometa ilegalidades.

    Se não tem meios legislativos (como é o caso) pode sugerir aos poderes políticos que lhos dê. Nunca o fez. Mostrou que está satisfeito e que não podemos dormir descansados, porque ali mora o “morto”.

    anti-comuna

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  62. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 14:57

    #59 estavamos bem arranjados se a segurança do PR estivesse nas mãos da investigação jornalistica.
    Não goze

    O que se passa é que o psd anda a meter medo ás pessoas, a levantar suspeitas sobre tudo, com os esquemas habituais, alguns até contra o proprio partido, a dar cabo do país. E ainda vai ganhar as eleições com essa história. É triste. Mas paciencia.

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  63. ordralfabetix permalink
    19 Setembro, 2009 14:58

    1. O Público publicou em manchete uma encomenda de Fernando Lima, assessor de Cavaco, velha de 16 meses, baseada num obscuro RP Figueiredo ter bisbilhotado os almoços da comitiva Presidencial.

    2.A investigação jornalística do correspondente do jornal na Madeira revelou serem tais suspeitas infundadas.

    3. Estes factos não foram desmentidos nem por Luciano Alvarez nem por José Manuel Fernandes, nem por Fernando Lima, nem por Cavaco Silva.

    4.Por que razão se publica uma notícia com a gravidade da manchete, apesar de não confirmada, 16 meses depois, sem factos novos? Porque poderia lesar os interesses de um dos concorrentes às eleições legislativas?

    5. Porque é que a PR não revelou que a suspeita era velha de 16 meses e não confirmada? Pela mesma razão que o jornal publicou a manchete?

    6.Este triste episódio é revelador da baixeza com que se faz política em Portugal. Da falta de nível do jornalismo em Portugal ( a publicação pelo DN do mail do Público coloca este jornal no mesmo nível miserável do seu concorrente). E do carácter das pessoas envolvidas.

    7.É triste que um jornal que já foi a referência do jornalismo em Portugal tenha como director JMF.

    8.Mais triste é a mancha que cai sobre a mais alta instituição deste País, a Presidência da Républica. Que não merecia ser tão maltratada pelo cidadão que agora ocupa o cargo.

    Se há escutas deve-se pedir uma investigação imediata à PGR e demitir o PM. Se a PR não o faz, dir-se-à que a cobardia reina em Belém.

    9.Se não há escutas e tudo não passou de um episódio de baixa política (como há semanas Martim Avillez do I tinha sugerido)ainda pior. Será a intriga que reina em Belém. À mais alta magistratura da nação pede-se isenção e lisura de processos. Que dê o exemplo. Que não coma vichyçoise. Que se abstenha de actos canalhas. Que não se pretenda beneficiar a amiga de António Preto.

    10. Triste sina a deste País. Em que as sondagens parecem dar a vitória a um Sócrates que sobrevive à má governação, aos escândalos e à crise. Pior ainda o cenário de uma possível coligação com o BdE, que como dizia o RAP é um bom partido para mandar umas bocas e nada mais.

    11. Triste sina a do PSD que se tivesse um candidato mais credível e não embarcasse nesta política de vale tudo para ganhar eleições poderia (em coligação com o CDS-PP) chegar a São Bento.

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  64. ordralfabetix permalink
    19 Setembro, 2009 15:02

    VOTO ÚTIL

    Nesta hora dificil para o País a gireita portuguesa deve unir-se e recorrer ao voto útil:

    1. É certo que o PS cai ganhar as legislativas
    2. É certo que o Bloco Central é inviável, tão suja tem sido a campanha.
    3. É grande o risco de o Governo PS ser viabilizado pelo Bloco de Esquerda (em coligação ou acordo parlamentar)

    Como evitar este cenário de trágicas consequências para o País? Votando útil. No CDS-PP. Q

    Só um CDS forte, que possa viabilizar um acordo PS-CDS impedirá um acordo PS- Bloco.

    Por isso quem é de direita e for pragmático tem de votar CDS-PP. Caso contrário vai ver o Sócrates a legislar com o Louçã.

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  65. jorge paulo permalink
    19 Setembro, 2009 15:08

    Expliquem lá como é que o PR podia demitir, acusar, ou o que quer que fosse em relação ao 1º ministro no meio de uma campanha eleitoral? O que me parece a mim, e de acordo com o que o diretor do Público afirmou, que a investigação( do jornal) estava quase concluida, é que o PS engoliu o isco, o anzol, e até a boia. Na minha humilde opinião isto há-de rebentar tudo nas mãos do PS.

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  66. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 15:10

    A maior prova que existia espionagem contra a PR era a forma como os dirigentes socialistas já falavam em público sobre a colaboração dos assessores do PR na elaboração do programa do PS. (Como se isso até fosse crime de lesa-pátria.)

    Esta notícia é em si mesmo um compêndio:

    Click to access 07.08.09_-_Semanario_-_Ferreira_Leite_faz_o_programa_com_Catroga_e_assessores_de_Belem.pdf

    A páginas tantas, diz isto:

    “Ao SEMANÁRIO uma fonte próxima do Primeiro-Ministro disse que as propostas conhecidas são quase “infantis”.”

    Dessa forma, ficamos a saber indirectamente quem eram as fontes do jornal, que nos falaram da colaboração de assessores da PR no programa do PSD.

    Eram os colaboradores do Pinócrates que andaram a espalhar que os assessores da PR estavam a colaborar com o PSD. Confirmando as suspeitas do cavaco, que deixa que o Público noticie as vigilâncias sobre a PR, quando passa a ser oficial existem suspeitas do cavaco sobre espionagem.

    Isto é de tal forma grave que ninguém medita no que estamos a viver, nos dias de hoje. Uma completa deturpação dos príncipios democráticos.

    anti-comuna

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  67. 19 Setembro, 2009 15:15

    É uma pena que o PSD não tenha sabido seleccionar melhor a sua direcção. Gente competente e com capacidade para alternar o poder não lhe falta. De ambos os sexos.
    Ao escolher alguém que no poder já esteve, sem estofo nem fôlego para as exigências de uma campanha eleitoral, fácil é verificar que não constitui alternativa válida.
    Parece urgente a renovação do PSD, para que se possa constituir uma alternativa eficaz, tão necessária à saúde da democracia em Portugal.
    *Este texto foi copiado de uma carta que a minha tia Dulcineia enviou para uma amiga na Holanda, que tem uma plantação de tulipas e um laranjal.

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  68. Paulo Crespo permalink
    19 Setembro, 2009 15:16

    O João Miranda ainda não conseguiu digerir ter sido afastado do DN. Agora defende o Publico na esperança de vir a ser convidado por este. Que vingança mais reles!!!

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  69. orquideapreta permalink
    19 Setembro, 2009 15:18

    O que temos a certeza neste momento é:

    1 – Um engenheiro com um curso tirado por fax, ao domingo governa Portugal há quase 5 anos.

    2 – Este engenheiro é o principal suspeito da polícia inglesa, num caso de corrupção grave. Já lá vão 5 anos e a justiça portuguesa ainda nem o ouviu, nem como testemunha.

    3 – Este engenheiro detesta uma jornalista e um Jornal Nacional porque esta revela alguns podres da sua governação. O engenheiro tenta comprar a estação de televisão. Não consegue mas não fica quieto. Consegue afastar o director de informação, a jornalista e acabar com o programa que lhe é hostil.(a um mês das eleições…)

    4 – O engenheiro também detesta o director de um dos maiores jornais nacionais. Este Director está em vias de ser afastado.

    5 – Este Engenheiro atreve-se a afrontar o Presidente da República. Há suspeitas, apenas suspeitas de que o PR esteja a ser alvo de escutas.

    ESTE ENGENHEIRO ESTÁ PRESTES A SER REELEITO 1º MINISTRO DE PORTUGAL!!!!

    Estranho?????? Talvez não!!!! Asfixia democrática??? Nem por isso!!

    Portugal merece mesmo este engenheiro como 1º ministro.

    PIM

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  70. Confucio permalink
    19 Setembro, 2009 15:18

    Eu, de deontologia jornalistica, não percebo nada mas verifico que a intocável classe jornaleira é useira e vezeira em amandar com o código às trombas uns dos outros.

    E acho extraordinário chamarem investigação a um disseminar de “factos” nunca provados. E, mais fantástico ainda, dizerem que não interessa se é verdade ou não, o que interessa é o que as pessoas sentem. Que é como quem diz: vamos lá repetir a mentira as vezes que for necessário até que esta se transforme numa verdade.

    A blogoesfera, a gente já sabe que é um campo de batalha sem regras nem convenções, onde vale tudo até arrancar olhos. Mas nos média, senhores “jornalistas”, haja um pouco mais de vergonha, tentem lá ser um bocadinho isentos e não se transformem em escribas vendidos a uma qualquer agenda politica.

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  71. Paulo Crespo permalink
    19 Setembro, 2009 15:25

    A Cavaco só resta uma saída: Demitir-se.

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  72. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 15:26

    O JM foi vítima agora do estilo desta gente. O Paulo Crespo, como não consegue desmontar o que escreve o JM, ataca-o, acusando de se estar a vender ao Público.

    Lá está o estilo caceteiros dos defensores do Pinócrates.

    anti-comuna

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  73. Calpúrnia permalink
    19 Setembro, 2009 15:30

    Tudo bem, mas as desculpas de JMF para que a notícia só viesse a lume em Agosto de 2009, quando o dito email data de Abril de 2008, não colam. O timing foi político e deixa-o em maus lençóis. Pode desdobrar-se em grandes convulsões explicativas, mas não convence.

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  74. 19 Setembro, 2009 15:32

    Eu até acho que a Maria Cavaco Silva desempenharia melhor as funções do marido.

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  75. Zé Leitão permalink
    19 Setembro, 2009 15:40

    É só folclore. A malta adora.
    Quanto ao saber o que é verdade e o que é mentira, a malta considera isso perfeitamente secundário

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  76. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 15:41

    “Tudo bem, mas as desculpas de JMF para que a notícia só viesse a lume em Agosto de 2009, quando o dito email data de Abril de 2008, não colam. O timing foi político e deixa-o em maus lençóis.”

    Foi quando a PR assume oficiosamente que está a ser alvo de espionagem, após os dirigentes socialistas fazerem uma campanha contra o Cavaco e o PSD, pelas eventuais colaborações dos assessores na elaboração do programa do PSD.

    O Fernandes, como nunca se submeteu aos ditames do Pinócrates, teria que ser afastado, custe o que custar. Daí os ataques à notícia.

    A notícia passou a ser como tal, quando ele obtém confirmação que pode invocar uma fonte da própria PR, que o Cavaco não desmentiu nem confirmou.

    Em termos jornalísticos, ele era parvo de não publicasse a notícia.

    Em termos políticos, temos é que perguntar se houve ou não espionagem sobre a PR.

    O que a troupe do Pinócrates não quer admitir, é que as declarações incriminatórias dos dirigentes socialistas, mostram que eles sabiam mais sobre o programa do PSD que os próprios, que o andavam a elaborar. lololololol

    anti-comuna

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  77. Confucio permalink
    19 Setembro, 2009 15:46

    O Belmiro disse uma coisa mais ou menos assim: “quem quizer decidir sobre a linha editorial do Publico que o compre”.

    Fugiu-lhe a boca para a verdade, quer dizer, sendo ele o dono do jornal, é ele quem decide sobre o que lá se publica. E lá se vai por água abaixo a reputação de jornal de “referência”, independente e isento. Aquilo é, de facto, o pasquim da Sonae e o José Manuel Fernandes o seu lacaio de libré.

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  78. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 15:52

    Estes assessores do Pinócrates estão por tudo. Atacam o PSD, a Ferreira Leite, o Público, o JMF, o Belmiro, etc.

    Atacam tudo e todos que não se rebaixem ao poder do Übermensch.

    O Belmiro diz mais, ó camarada. Diz que só o preocupa que dê dinheiro, e que continue a ser independente. E ele até diz mais. Diz que os demais jornais deviam ser todos como o Público.

    Mas, claro, os melhores jornais são como o DN, que invoca o interesse nacional e quebra as regras deontológicas, para atacar a PR.

    Se o DN está tão preocupado com o interesse nacional, devia investigar se existe, ou não, espionagem sobre a PR e sobre a oposição. Isso não fazem eles, pois não?

    anti-comuna

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  79. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 15:55

    Há quem não saiba o PR que tem e queira tudo logo!

    Foi uma pena que o episódio da vichyssoise tivesse sido com
    outro(s),caia-lhe mesmo bem:com ele é tudo a frio. Aliás, quando tem de reagir a quente fica sempre com aquele coiso esquisito na garganta.

    Como já aqui disse:esperem pela pancada! mas com paciência…

    Afinal o Mundo não acaba no dia 27.

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  80. tancredo permalink
    19 Setembro, 2009 15:58

    João Miranda:
    Analise o Grupo de Macau (quem são e que cargos ocupam)e vai concluir facilmente, que o PR tem razões para ficar preocupado.
    Estão desde as Polícias ao Serviço de Informações.
    A liderança deste grupo parece-me fácil de encontrar.

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  81. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 15:58

    Se os assessores do Pinócrates são os que andam nos comentários na blogosfera a usar este tipo de ideologia primária e básica, vou ali e já venho. É mesmo mal assessorado. Só devem acompanhar o tipo pelo seu baixo QI. Ou por serem muito fieis ao dono.

    Porque, nas discussões que vou vendo por aqui, eles são muito rasquinhas, fracos de inteligência e mais preocupados em criar propaganda que conseguir convencer os mais atentos.

    É por isso que este governo foi um desastre. Com estes maus ministros, demitidos em directo pelo chefe na TV; com este mau Primeiro-Ministro, que até deve mentir ao seu próprio espelho; e com tão maus e fracos assessores, que não dão uma para a caixa… Vou ali e já venho.

    Como diz o outro: diz-me com quem andas e te direi quem és. lololololol

    anti-comuna

    PM Já agora, o DN podia fazer um favor e dizer quem foi que lhe encomendou a notícia de ontem. ahhahahahahah

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  82. 19 Setembro, 2009 16:00

    Desculpem o # 79 é meu(porra como é que eu escrevia isto se fossem menos dez).

    Falhou aqui qualquer coisa…eu, talvez?

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  83. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 16:00

    Paulo Crespo disse
    19 Setembro, 2009 às 3:25 pm
    A Cavaco só resta uma saída: Demitir-se.
    ——————————————————–

    Se Cavaco se tivesse que demitir por causa disto, num país onde o socialismo planta notícias nos Media há 30 anos. Sócrates é já devia estar preso há uns bons anos. Ele e muitos outros.

    Já agora um post do Insurgente para a malta de memória curta:

    Já que falamos de escutas, quem se recorda daquele documento do processo Casa Pia que continha os contactos de meio mundo político, para efeitos de escutas, originário da PGR e revelado pelo 24 Horas? E da exigência de Jorge Sampaio a Souto de Moura (que, logo em início de legislatura, este governo tentou arredar do cargo) de que se fizesse um inquérito urgente para apurar responsabilidades na saída daqueles contactos da PGR? Sou eu que sou muito distraída ou esse inquérito urgente ainda não teve conclusões? Somos ou não uma república sul-americana?

    E não é mau relembrar também o escândalo com que foi recebida a possibilidade de Jorge Sampaio poder ser escutado – sem que houvesse algum indício de que tal tivesse acontecido – ou mesmo o conselheiro de estado Ferro Rodrigues, e comparar a falta do mesmo escândalo com a revelação das desconfianças de Cavaco Silva de estar a ser vigiado e escutado. Mas esta diferente reacção tem uma boa explicação: Jorge Sampaio e Ferro Rodrigues são socialistas e nenhuma república sul-americana que se preze trata com o mesmo critério um nobre socialista (que se preocupa com os pobres e oprimidos e etc.) e um membro da direita malévola (que quer apenas o bem próprio, explorar os demais e etc.).

    http://oinsurgente.org/2009/09/19/mais-escutas/#comments

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  84. Zé Leitão permalink
    19 Setembro, 2009 16:06

    #70 Confucio

    É isso mesmo.

    E acrescento: germina em mim uma esperança de que,à medida que o tempo passa , mais pessoas se vão apercebendo das monumentais tretas que à volta de todos se transmitem em cascata, em progressão geométrica. Temo é que, quanto o folclore terminar, isso aconteça de forma muito abrupta.

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  85. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 16:07

    Mas agora sejamos realistas. Quem encomendou a notícia do DN?

    O Expresso diz-nos, sem o dizer diretamente:

    “É com preocupação que se assiste à total degradação das relações institucionais entre os dois principais órgãos de soberania em Portugal. Governo e Presidência digladiam-se e – como nós próprios muito bem sabemos, até por experiência vivida -, tanto um lado como o outro gostam de utilizar os meios de comunicação social como arena dos seus combates e os jornalistas como agentes das suas causas.

    O Expresso sempre recusou e recusará o papel de marioneta de um confronto que existe, mas que é sistematicamente desmentido on the record pelos seus principais actores. Assim como recusa entrar numa guerra suja de denúncia de fontes anónimas alheias, ao mesmo tempo que se oculta por trás de fontes próprias também elas anónimas.

    Os documentos ontem publicados já os tinha o Expresso, como bem sabem os envolvidos com quem contactámos. Com base nessas e noutras investigações, publicaremos, quando nos for possível, as nossas conclusões. Agradecemos às fontes os contributos, mas não seremos guiados por elas.”

    In http://aeiou.expresso.pt/o-expresso-e-a-guerra-entre-belem-e-sao-bento=f536707

    O DN, cujo director tem no Pinócrates um fã, nem pensou duas vezes. Vamos embora, atacar aqueles gajos. lololololol

    anti-comuna

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  86. Kolchak permalink
    19 Setembro, 2009 16:09

    No dia 27 de Setembro e depois da mais do que provável derrota eleitoral do governo, o jornalismo Português sairá feito em pedaços.
    Não bastava a quantidade de órgãos de comunicação social que, sob disfarce, suportaram até ao limite, a péssima governação socratista (SONDAGENS; RTP; SIC; TVI, pós Manuela Moura Guedes; TSF; JORNAL DE NEGÓCIOS; JORNAL DE NOTÍCIAS; DIÁRIO DE NOTÍCIAS; JORNAL I, etc.), ainda para mais tinhamos que verificar o reconhecimento explícito desta circunstância, por parte de BETTENCOURT RESENDES e c.ª, ao publicar fontes de um jornal concorrente!
    Recordo o meu primeiro ano de Universidade: A «NOITE DE MÀ LÌNGUA» à Quinta-Feira; o «INDEPENDENTE» na Sexta; ABRUNHOSA a mandar F… o Primeiro-Ministro na Queima; O País fazia-nos respirar Liberdade. Acreditava-se na Democracia nos “Media”. Os meus Pais odiavam, mas eu… adorava…!
    Como tudo mudou para pior. Pobre Portugal!

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  87. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 16:10

    “o escândalo com que foi recebida a possibilidade de Jorge Sampaio poder ser escutado”

    neste caso havia uma lista com nõs de telefones e o presidente reagiu ele proprio

    neste caso parece que é o proprio presidente que quer causar o escandalo mandando um boato para a comunicação social de que está a ser escutado

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  88. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 16:13

    “Com base nessas e noutras investigações, publicaremos, quando nos for possível, as nossas conclusões”

    Não se preocupem, que o expresso é jornal sério. Esperem pelas coclusões.

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  89. josé castro permalink
    19 Setembro, 2009 16:19

    Repito e sublinho:
    Cavaco Silva fez o que não devia e não fez o que o cargo obriga.

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  90. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 16:19

    Não tenho peninha nenhuma dos jornalistas com os emails pifados e estampados nos jornais. Afinal eles sempre de bateram pela liberdade de publicar emaisl e correspondencia privada alheia desde que fosse do interesse publico. É a liberdade de expressão. Porque é que os nomes de jornalistas ou assessores de presidente ia ser diferente?!? O que é de interesse nacional é a liberdade de imprensa.

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  91. 19 Setembro, 2009 16:22

    Devido ao poder dos jornais e da sua capacidade em decidirem as eleições, até parece que o futuro do país está nas mãos de José Manuel Fernandes e João Marcelino

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  92. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 16:24

    Assessores do Pinócrates, façam lá um trabalho em condições e digam ao vosso ventríloquo, que não pode estar a dizer agora uma coisa e logo a seguir outra, que isso dá cabo de uma campanha. Vejam o que diz o gajo:

    “José Sócrates em Coimbra insiste na tese do regresso ao passado criticando o PSD.”

    In http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1366643

    Diz isto, mas depois anda a dizer que não anda a criticar ninguém, que anda na campanha pela positiva, que os outros é que são maledicentes…

    Vcs. onde é que tiraram o curso de politólogos? De “acessores”?

    Já no debate estatelou-se ao comprido, quando se concentrou no programa do PSD, desmentindo aquilo que durante semanas disseram, que o PSD não tinha programa.

    A propaganda do gajo pode agradar às turbas do PS, que votarão sempre PS, nem que pelas cores do PS se candidatasse o Salazar. Mas para ser eficaz em termos de mensagem política, estar sempre a contradizer-se, dá-lhe mesmo um ar artificial, mentiroso e vendedor da banha-da-cobra.

    Caros Assessores, façam pela vida e mostrem que merecem mesmo o salário que os meus impostos vos pagam. ohohohohohohoh

    anti-comuna

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  93. 19 Setembro, 2009 16:36

    Se nesta filme de Tarantino em que se transformou a politica em Portugal ninguém está a fazer o que o cargo obriga, porque é que o PR o devia fazer?

    Só se fosse parvo ou suicida…e ele disse ontem que também não era ingénuo.

    Era como ir para a Afeganistão de fisga.

    Vai acabar por fazer(acredito), mas no tempo dele.

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  94. 19 Setembro, 2009 16:38

    Depois da FAMÍLIA (procriação), a seguir a PÁTRIA (espanhóis), está guardado para o final de campanha… DEUS e nossa senhora de fátima.
    É o desígnio.

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  95. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 16:40

    #92 anti-comuna eu duvido que aqui estejam assessores
    devem andar todos ocupados a vigiar a presidencia. Parece que há lá muitos a vigiar..lol

    mas continua a mesma coisa como venho aqui comentar muitas vezes andam sempre a chamar de assessor. É triste. É paranoia. Aproveito para dizer que não sou mesmo ninguém. Se pensarem numa piramide de pessoas e tal , eu estou no fundo de todos. Por isso não me deem tanta importancia por favor que me fazem sentir mal.

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  96. 19 Setembro, 2009 16:47

    João Miranda:
    Não podedesvalorizar-se o facto dos exitir alguém (seja quem for) que na Presidência da República, constitua “dossiers” sobre cidadãos, (sejam eles quem forem ) para investigação.( por jornalistas ou seja por quem for. Não voltámos ao tempo ao tempo da PIDE!
    A notícia do DN é questionável apenas na transcrição do e-mail. Mas o que ele revela deveria merecer a maior atenção a todos os Portugueses, porque ele ajuda a compreender a personalidade de quem escolhemos para Presidente da República!
    Estamos, como demonstra o notícia do DN, perante uma tentativa de “fazer ganhar as eleiçoes da candidata do seu partido, fazendo-as perder, com notícias falsas, ao Partido do Governo.
    Interessa agora manter,para defesa dos próprios, e trazer ao cima com espalhafato, a ideia de que a suspeita de escutas pode ter fundamento.
    Mas mesmo que tivesse, o assunto entregava-se aos Jornais ou à PGR??
    Afinal desconfiam todos uns dos outros???

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  97. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 16:52

    “mas continua a mesma coisa como venho aqui comentar muitas vezes andam sempre a chamar de assessor. É triste. É paranoia.”

    Não. Não é. Pergunte ao JM, que ele deve saber melhor que eu.

    Normalmente pensava que eram defensores naturais do tipo, pela idolatria de alguns. Mas pelo fui vendo, cheguei à conclusão que aqueles que dizem haver assessores na blogosfera (o JPP até diz que andam gajos dos serviços secretos, veja-se lá a coisa) tem razão de ser.

    Veja. O Piscoiso sabemos que não é assessor. O gajo é mesmo assim, e só se deve ignorar, pela mente doentia do tipo. Os demais, parto do principio que são assessores, porque pessoas normais não defendem o Pinócrates como eu vejo por aqui.

    Se o amigo não é assessor, crie uma alcunha, vá escrevendo, até ganhar credibilidade o suficiente para não o vermos como um mero assessor. É simples.

    anti-comuna

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  98. 19 Setembro, 2009 16:53

    #96.
    Não leve a mal.
    O “anti-comuna”, “MJRB” e mais alguns utilizam a cassete dos assessores, como uma táctica de auto-defesa. Ao chamarem o que são aos outros, evitam que os chamem a eles.
    São slogans a que já ninguém liga.

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  99. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 17:14

    “Normalmente pensava que eram defensores naturais do tipo, pela idolatria de alguns”

    olhe eu passo os meus dias normalmente ao pc. É a vida. Não é trabalho é doença.
    e ando aqui muitas vezes ou seja quase todos, criei habito
    e normalmente defendo Socrates
    e normalmente me chamam de assessor
    e normalmente acho que suspeitam muito de mim. Às vezes parece que acham que sou politico e ando aqui anonimo na campanha.
    e eu realmente e na verdade não sou nada de nada. O que é curioso.

    E suspeito que muitos anonimos não são na verdade quem voces pensam que são.
    Olhem que é mesmo paranoia.

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  100. 19 Setembro, 2009 17:16

    Por falar em paranóia…

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  101. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 17:18

    #99

    certo, acho que é tactica, mas é desmoralizante. Parece que a minha opinião fica reduzida. Diria que é asfixiada anti-democraticamente

    Já agora como os cometários estão interditos, parece que o CAA é o espião que vai aos comicios do PS. 🙂

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  102. 19 Setembro, 2009 17:18

    Aquilo é, de facto, o pasquim da Sonae e o José Manuel Fernandes o seu lacaio de libré.

    Ó meu senhor, então um fulano monta uma empresa contracta empregados pagá-lhes a tempo e horas e bem, e iria aceitar que eles em frente de toda a gente dissessem mal do patrão?
    A empresa vende jornais?
    E então?
    Nem o seu colega chinês conseguia fazer filosofia tão canhestra.

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  103. 19 Setembro, 2009 17:19

    Esta é dedicada ao Sócrates….adivinhem quem vai no caixão…?

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  104. 19 Setembro, 2009 17:20

    Os filhos do Sócrates estão destroçados ..ontem morreu~lhe o verdadeiro pais…

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  105. Rodas permalink
    19 Setembro, 2009 17:40

    Os miltares ainda não falaram. Não estou preocupado. Isto são guerras sem quartel entre dois “partidos” empatados, que não olham a meios para chegar aos fins. “Partidos” cheios de pessoas que não sabem fazer mais nada que serem assessores politicos e avensados tecnicos do Estado e que tem de comprar bifes e gravatas para a sua vidinha. Tudo isto é patético !

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  106. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 17:52

    O mail que surgiu no DN era falso ou verdadeiro?

    O director do Público diz que é falso. Será falso?

    Se é falso, quem o teria feito?

    Olhem o que escreve um jornalista:

    “(Prontos! Está aqui a “assinatura” de quem encomendou esta confusão. Foi alguém dentro do SIS, pois só alguém dentro do SIS é que poderia saber que determinada pessoa concorreu ao SIS e chumbou… Não é suposto que um assessor do PR saiba isto excepto se não tiver sido o SIS a dizer-lhe isto…)”

    Querem ler mais? Pois leiam, que tem piada. In http://paramimtantofaz.blogspot.com/2009/09/o-e-mail-dos-jornalistas-do-publico-e.html

    A história é tão castiça que até me rio com o que vou lendo e ouvindo. No debate entre a Helena Matos e a Joana Dias (que está aí o video para quem quiser o ver), a dada altura, a Joana Dias acusa a PR de pressionar um jornalista, para publicar a história. (Ou investigar, não percebi bem).

    Mas se isso fosse verdade, será que o jornalista correspondente do Público na Madeira, premiado e até tido como socialista (uma coisa não invalida a outra, leia-se, pode ser um grande profissional e socialista simultaneamente) faria parte de uma investigação desta natureza, liderada pela PR? Duvido. Se eu fosse assessor de confiança do Cavaco e quiser ter a certeza que o Público faria isto por encomenda, dizia logo que o jornalista da Madeira estava excluído do arranjinho, porque até são conhecidas as suas desavenças com o João jardim.

    Provavelmente esta história é mais rocambolesca do que parece. E se calhar cómica. Serviu apenas para tentar enterrar o Público e vingarem-se do seu director, ao mesmo tempo atacar a PR e o PSD, para evitar uma derrota eleitoral.

    Mas com o SIS ao barulho…

    anti-comuna

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  107. 19 Setembro, 2009 18:03

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  108. 19 Setembro, 2009 18:03

    Pois eu como público admito bastante interesse nos termos em que o mail está escrito,e não falo do estilo literário do jornalista

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  109. 19 Setembro, 2009 18:09

    O e-mail dos jornalistas do “Público” é falso! (e explico porquê com todos os detalhes)

    Estive a ler a transcrição do alegado e-mail dos jornalistas do “Público” que o “DN” tornou hoje “público”. Cheguei à conclusão de que aquele e-mail é completamente falso, fabricado por alguém totalmente alheio ao ofício de jornalista. Deixo aqui a cópia da transcrição com os comentários que explicam a razão de tal conclusão(comentários a negro):
    http://www.paramimtantofaz.blogspot.com/2009/09/o-e-mail-dos-jornalistas-do-publico-e.html

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  110. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:11

    “O director do Público diz que é falso. Será falso?”

    Não diz nada disso. Essa noticia de que é falso é falsa, foi a primeira reacção. Mas a noticia ainda anda por aí para ver se engana palpalvos. É a informação que temos.

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  111. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:15

    “Mas se isso fosse verdade, será que o jornalista correspondente do Público na Madeira, premiado e até tido como socialista (uma coisa não invalida a outra, leia-se, pode ser um grande profissional e socialista simultaneamente) faria parte de uma investigação desta natureza, liderada pela PR? Duvido. Se eu fosse assessor de confiança do Cavaco e quiser ter a certeza que o Público faria isto por encomenda, dizia logo que o jornalista da Madeira estava excluído do arranjinho, porque até são conhecidas as suas desavenças com o João jardim.”

    O anti-comuna ainda não percebeu que esse jornalista investigou não encontrou nada e essa investigação que fez nunca saiu no publico, mesmo agora em Agosto, até que esse assunto foi ao provedor do publico?

    O anti-comuna já leu a historia?

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  112. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:16

    O e-mail dos jornalistas do “Público” é falso!

    Pois parece. Parece falso, porque a panelinha que queriam cozinhar era horrivel. Queriam fabricar a noticia.

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  113. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:18

    O DN fala em mais emails
    A minha curiosidade devia ser alimentada

    Podiam publicar todas as conversas, só para vermos o que por ali vai.

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  114. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:20

    a coca faz muito mal , dá paranoia da perseguição. cabalas , forças ocultas e agora escutas ?..essa malta da política , toda ela , devia ir fazer uma desintoxicação.

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  115. 19 Setembro, 2009 18:22

    Tal como o José Manuel Fernandes referiu de imediato (ouvi-o logo pela manhã), o “mail” publicado pelo pasquim DN não é o original trocado entre os jornalistas do Público. Foi alterado.

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  116. Tribunus permalink
    19 Setembro, 2009 18:23

    Socrates, chefe das secretas de Portugal, devia pôr em campo as policias para deslindar esta situação, que de certa forma o acusa………..

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  117. Ana C permalink
    19 Setembro, 2009 18:25

    Estamos a discutir um assunto de HÁ 17 MESES atrás!

    Já deviamos ter percebido que estamos a ser manipulados pelas campanhas de PS e PSD!

    Vamos mesmo saber/descobrir se o assessor viu uma luzinha no quadro em frente e achou que era um laser ou um mecanismo de escuta de longo alcance, tipo filme de espiões? Será que era o reflexo dos óculos? Ou as escutas eram de meia dúzia de espiões que ouviam atrás das portas no Palácio de Belém? E a que propósito é que foi falar com os amigos jornalistas?

    Então, se fosse verdade, o PR não tinha logo chamado o PGR?

    E nós não tínhamos discutido este assunto há 17 meses atrás?

    Sinto-me manipulada!

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  118. 19 Setembro, 2009 18:29

    # 119

    O PGR disse, publicamente, que o seu telemóvel estava sobre “escuta”. Se tivesse os meios, não necessitava de o tornar público – esta notícia foi publicada há uns tempos, em vários jornais.

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  119. Caballarius permalink
    19 Setembro, 2009 18:30

    O Cavaco Silva, O PR, deu uma cabeçada no “trono”, a mim não me admira nem me surpreende, quem o gramou, como 1º ministro, durante 10 anos, gramar mais 2, tanto faz.

    È torto e mau caracter, a democracia para ele é subir ás palmeiras

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  120. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:34

    #117

    Só que parece que já desmentiu isso que disse

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  121. 19 Setembro, 2009 18:35

    # 119

    Para quê o PR chamar o PGR, se este também se queixa do mesmo que “ele”?

    E … Sabemos que …

    “Governamentalização da investigação e informação criminal

    No último ano, assistimos a uma perigosíssima governamentalização da
    investigação e informação criminal. Através de vários diplomas – Lei
    de Segurança Interna, Lei de Organização da Investigação Criminal e a
    Lei do Sistema Integrado de Informação Criminal –, o Governo e o PS a
    atribuíram ao Secretário-geral do Sistema de Segurança Interna
    (SG-SSI) e ao Gabinete Coordenador de Segurança – que dependem
    directamente do Primeiro-Ministro – funções de coordenação da
    investigação criminal e poderes de organização e gestão
    administrativa, logística e operacional dos serviços, sistemas, meios
    tecnológicos e outros recursos comuns dos órgãos de polícia criminal,
    incluindo o Sistema Integrado de Informação Criminal. O Governo chegou
    até a pretender colocar na dependência do SG-SSI a Interpol e Europol
    (e se isso tivesse sucedido, pense-se no que poderia acontecer num
    caso como o do “Freeport”), acabando por consegui-lo relativamente ao
    Gabinete SIRENE (e, quanto a este, note-se que a esmagadora maioria da
    informação que por ali passa é exclusivamente de interesse para a
    investigação criminal). Sendo o Ministério Público quem, nos termos da
    Constituição e da lei, dirige a acção penal e a investigação, a ele
    deveria caber a gestão do Sistema Integrado de Informação Criminal.
    Nunca a um órgão do Governo.”” –

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  122. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:36

    #117 um disse que o mail não existia, outro que tinha sido alterado. Só que o mail foi confirmado por um dos destinatarios do mesmo como verdadeiro e correcto. É natural que os jornalistas tentassem mentir ao ver a correspondencia ns maos de outros. Só que é aquilo mesmo segundo parece.

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  123. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:37

    Para quê o PR chamar o PGR, se este também se queixa do mesmo que “ele”?

    E chama os jornalistas não?
    É um presidente assim para o parvo e que quer fazer dos portugueses uns parvalhoes.

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  124. josé castro permalink
    19 Setembro, 2009 18:37

    Cavaco fez o que não devia e não fez o que o cargo exigia.

    Vejo mais fome de poder que vontade de servir.

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  125. 19 Setembro, 2009 18:39

    Nem toda a gente tem a noção da dificuldade dos jornais em arranjar diariamente notícias cativantes. ~
    Se não há, inventam-se.
    O que é que julgam, inventar uma notícia não é fácil.
    É necessário muita investigação para arranjar uma moldura verdadeira onde encaixe a mentira.

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  126. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:40

    #123

    É precisamente essa história que o PR e os jornalistas quiseram impingir.
    Levantam as suspeitas e para eles basta para lixar o governo. É as forças ocultas em acção na manobra de baixa politica!

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  127. 19 Setembro, 2009 18:41

    “Isto” não tem propriamente “graça” nenhuma …!

    “Caso das escutas
    Assessor de José Sócrates fez tese sobre Cavaco e pertence à maçonaria

    Rui Paulo Figueiredo pertence à loja maçónica Mercúrio. Em 2007, substituiu Carrilho como vereador na Câmara de Lisboa.Foi professor na Independente

    “Aníbal Cavaco Silva e o PSD”. Este é o título da tese de mestrado que Rui Paulo Figueiredo concluiu no ISCTE, em 2004. O assessor de José Sócrates, que alegadamente terá vigiado Cavaco Silva durante uma visita à Madeira, fez uma tese sobre o actual Presidente da República, o que podia indiciar que este teria investigado Cavaco Silva.

    Porém, consultando este trabalho, percebe-se que apenas utilizou como material de investigação artigos publicados em jornais e biografias públicas de Cavaco Silva. Além disso, a tese nem é de teor opinativo e conta com 400 páginas de pura objectividade.

    Ainda assim, seguindo o percurso de Rui Paulo Figueiredo é fácil encontrar factos que o ligam a S.Bento e… a Belém. Além de ser militante socialista, Rui Paulo Figueiredo foi professor assistente de Direito na Universidade Independente, a mesma do primeiro-ministro. O rol de curiosidades também se estende ao seu percurso político, uma vez que pertenceu ao núcleo socialista de… Belém.

    No entanto, Rui Paulo Figueiredo também fez parte da secção do Alto de São João. Era lá que estava quando no início de 2007 substitui Manuel Maria Carrilho na vereação da Câmara Municipal de Lisboa, por este ter renunciado ao cargo.

    Tentou ter uma vereação dinâmica e chegou a criar um blogue que pretendia ser uma plataforma de comunicação com a cidade: “Lisboa quem te viu e quem te vê” .

    A história fértil para teorias da conspiração não se fica por aqui, pois este pertence a uma organização conhecida pela sua influência: a maçonaria. Os especialistas dizem que a Loja Mercúrio, da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP), é das mais influentes no universo maçónico nacional.

    É certo que não integra a maior obediência da Maçonaria portuguesa – o GOL (Grande Oriente Lusitano) – mas entre os seus membros estão figuras que têm o dever de estar muito bem informadas sobre o que de mais importante se passa em Portugal, como Jorge Silva Carvalho, chefe do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e que depende do secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira. É nessa loja maçónica que “milita” também Rui Paulo Figueiredo.

    O socialista tem 38 anos e é director do Instituto Transatlântico para a Democracia, colaborador da revista “Segurança e Defesa” e da Fundação Luso-Americana. Há vídeos seus no Youtube a comentar as eleições norte-americanas.

    Segundo um artigo do Expresso, Rui Paulo foi um dos poucos sportinguistas seleccionado para uma entrevista online ao treinador. A Paulo Bento terá perguntado: “A equipa faz tudo por si, tal é a devoção à sua liderança? Está aí um dos segredos?”.
    http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1366236

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  128. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:42

    .. notem que até foram buscar o nome de uma pessoa que pertence à maçonaria, que tentou entrar no SIS, que esteve na Madeira , que fez uma tese sobre Cavaco, para ser a vitima de andar a espiar o presidente a mando do governo. Figura perfeita para todos acreditarmos na historia da vigilancia!!!

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  129. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 18:46

    “Segundo um artigo do Expresso, Rui Paulo foi um dos poucos sportinguistas seleccionado para uma entrevista online ao treinador. A Paulo Bento terá perguntado: “A equipa faz tudo por si, tal é a devoção à sua liderança? Está aí um dos segredos?”.

    Terrivel. Muito suspeito!

    Já vi alguns videos dele no youtube e o homem tem ar de muito perigoso …lol
    Muito suspeito!!!

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  130. 19 Setembro, 2009 18:48

    O ex-sogro do minino de oiro é um maçon que sempre o assumiu – do GOL, maçonaria “regular”.

    O Rui Pereira tb. O secretário de Estado da Justiça, tutelado pelo “albertinho” ministro, também.

    Muito mais grave. Ainda.

    Existem grupos fora da maçonaria “regular” muito poderosos e perigosos.
    O assessor do minino de oiro em questão pertence a um desses grupos (…) Ligados a tipos das secretas, etc.

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  131. 19 Setembro, 2009 18:54

    # 130

    Vive em que mundo? Em que país?

    Todo o país comenta esse facto, diz não poder falar ao telefone. Por medo.
    Vai para uns 3 anos e tal para 4.
    As pessoas passaram a comunicar por códigos.

    Os PC das pessoas são devassados.
    As pessoas têm provas.

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  132. 19 Setembro, 2009 19:00

    Por qualquer razão o meu “quadrado” de identificação mudou nos comentários a este post.

    Teste.

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  133. 19 Setembro, 2009 19:01

    #133.
    O melhor é ir ao médico, antes que a paranóia agrave.
    Vá para onde for tem sempre um satélite em cima da cabeça a fotografá-lo.
    Mesmo sendo careca.

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  134. 19 Setembro, 2009 19:02

    Está correcto.

    Os comentários 132, 133 e os anteriores são também meus.

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  135. 19 Setembro, 2009 19:04

    “Pis-coiso” – 135

    Eu tenho provas. E testemunhas.

    Já se passou comigo.

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  136. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 19:04

    #133

    Pois claro
    E Socrates não é escutado? O ps é escutado?
    Os ministros?

    Mas é verdade. O psd e a oposição criaram e criam suspeitas sobre tudo precisamente com essa intenção. É a asfixia democratica. Interessa-lhes a paranoia. E dão cabo do país.
    Quem quiser que acredite.

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  137. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 19:07

    Toda a gente tem provas
    Sabe o que acontece quando se faz uma sondagem a perguntar se já viram um ovni?

    É imensa gente.
    As paranoias são mesmo assim
    As pessoas são muito mentirosas, e inventivas.

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  138. 19 Setembro, 2009 19:09

    # 138

    Não são escutados, claro. Têm “redes de protecção”.
    Informe-se melhor.

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  139. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 19:12

    “O anti-comuna ainda não percebeu que esse jornalista investigou não encontrou nada e essa investigação que fez nunca saiu no publico, mesmo agora em Agosto, até que esse assunto foi ao provedor do publico?

    O anti-comuna já leu a historia?”

    Pois li.

    O que demonstra que o DN inventou largo. Compreendeu ou quer que lhe explique tudinho, tudinho, tudinho?

    Ou acha que a PR, se controlasse a investigação do Público, não excluia dela elementos conotados com o PS?

    A verdade é simples. O assessor do Cavaco deve ter dito a alguém do Público, para investigar o tal fulano, pois sentia-se vigiada. O Público investigou e não encontrou nada. E acabou a história, porque era uma fonte “anónima”.

    Em Agosto de 2009, os tais 17 meses depois, elementos do PS começam a espalhar que os assessores do PR andavam concomitados com o PS, na elaboração do programa eleitoral. O Semanário até faz uma notícia, toda ela bufada pela troupe do Pinócrates. Auto-incriminaram-se! Afinal onde eles tinham obtido essa informação?

    A PR dá luz verde ao Público para sair a notícia, que publica porque deixa de ser uma fonte “anónima” mas oficiosa. É mesmo o PR que quer que o povo português saiba que está a ser vítima de uma grave violação na confiança entre orgãos de soberania. Politicamente só tem essa saída. Não tem mais outra. Nem sequer pode demitir o governo, porque a lei não o permite.

    Está claro como a água. O governo vigia a PR e muito provavelmente a oposição. Assim como o Público. (E eu não acredito que o jornalista na Madeira tenha dado cópias dos mails à trupe do Pinócrates. Pode ser socialista mas é dado como bom profissional e honesto.)

    Portanto, o que eu escrevi no #23 é o que mais se deve aproximar da verdade.

    anti-comuna

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  140. 19 Setembro, 2009 19:12

    #137.
    Eu não preciso de provas para saber que sou vigiado.
    Só me incomodaria numa actividade ilegal.
    Claro que é uma chatice alguém querer roubar um pacote de fraldas no hipermercado, e não o poder fazer por estar a ser vigiado pelas câmaras.

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  141. 19 Setembro, 2009 19:14

    # 139

    Conselho: Kure-se.

    Existem hospitais psiquiátricos com bons serviços ambulatórios.
    Após o dia 27, recorra a esses serviços.

    A esquizofrenia não tem cura mas o problema pode ser minorado com psicofármacos.

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  142. 19 Setembro, 2009 19:15

    Numa actividade onde o segredo é a alma do negócio, há dispositivos de segurança apropriados,

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  143. 19 Setembro, 2009 19:16

    # 142

    Tira a máscara de porco, pá!

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  144. 19 Setembro, 2009 19:19

    E pronto. Acabaram os argumentos, passaram ao insulto.
    Cada vez descem mais.

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  145. 19 Setembro, 2009 19:19

    # 144

    “Numa actividade onde o segredo é a alma do negócio, há dispositivos de segurança apropriados”

    O problema é que há sempre, como dizer, uns “infiltrados” …
    Etc.

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  146. 19 Setembro, 2009 19:21

    Não te faças de parvo, “Pis-coiso”.

    Todos já “reparam” que és o/a “Lisboeta” (…)

    Etc.

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  147. 19 Setembro, 2009 19:23

    “Cavaco Silva vai tentar obter mais informações sobre “questões de segurança””

    Todos VAMOS EXIGIR ao Cavaco Silva, após dia 27, que se informe de TUDO e informe a população portuguesa.

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  148. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 19:25

    Afinal o Louçã é xenófobo. lololololol

    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1401407&idCanal=12

    Caro #148, esse senhor é um troll. Ignore-o, que ele só anda aqui para desestabilizar. Se analisar com cuidado, vai reparar que o tipo não bate bem da bola. ahhahhahah

    anti-comuna

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  149. Luis permalink
    19 Setembro, 2009 19:31

    O que o DN fez é execrável.
    No meio jornalistico, as “fontes”, em casos deste género, são um segredo de polichinelo.
    O Público já tinha dito que a fonte era de Belém. Saber que foi o Fernando Lima não acrescenta nada. Aliás, nem terá sido o Fernando Lima, segundo disse ontem o JMF, mas uma outra fonte da casa civil que esteve na origem directa da noticia de Agosto.
    O DN o que fez foi violar correspondencia de terceiros. de colegas jornalistas.
    O João Marcelino ainda vai ser condecorado pelo governo.

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  150. 19 Setembro, 2009 19:31

    “Não é preciso ser muito inteligente para saber que este Pinócrates está por tudo. Perdido por cem, perdido por mil.” – 23

    A leitura que faço é que o minino de oiro está desesperado.

    Mas, por que é que o tipo está tão desesperado se as “sondagens” publicadas na comunicação social lhe dão uma (apesar de ligeira) vantagem em relação ao PSD?

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  151. Caballarius permalink
    19 Setembro, 2009 19:32

    O Cavaco Silva, O PR, deu uma cabeçada no “trono”, a mim não me admira nem me surpreende, quem o gramou, como 1º ministro, durante 10 anos, gramar mais 2, tanto faz.

    È torto e mau caracter, a democracia para ele é subir ás palmeiras

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  152. 19 Setembro, 2009 19:40

    Lembrei-me das sondagens que o minino de oiro tinha fornecido ao grande “dimocraita”, Soarez Chavez, aquando da “corrida” para a PR, que sempre lhe deram uma clara vantagem. Viu-se.
    Até o Manuel Alegre teve maior votação do que ele!

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  153. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 19:40

    “Mas, por que é que o tipo está tão desesperado se as “sondagens” publicadas na comunicação social lhe dão uma (apesar de ligeira) vantagem em relação ao PSD?”

    Porque as publicadas não prestam. São manipuladas. Ou se for benigno, mal feitas. Não merecem qualquer credibilidade. Aparentemente, pelo menos três partidos usam sondagens “internas”, para se ver a que ponto elas têm credibilidade.

    anti-comuna

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  154. General permalink
    19 Setembro, 2009 19:59

    JMF é um bocadinho TROL ! Não é ?

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  155. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 19:59

    O que me espanta nisto tudo é o seguinte. Se existem suspeitas sobre vigilância contra a PR, a PGR deveria ter iniciativa para abrir um inquérito? Ou fica à espera que lhe façam queixa?

    Qual a moldura penal para que a PGR investigue uma suspeita de espionagem interna sobre a PR?

    Pode a PGR, por sua iniciativa, abrir um inquérito, neste caso?

    Se pode, porque não o fez ainda?

    E se não pode, porquê?

    O nosso jornalismo é tão fraquinho, que este tipo de questões deviam já estar a ser postas ao PGR.

    Ou não deviam estar?

    anti-comuna

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  156. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 20:00

    O que me espanta nisto tudo é o seguinte. Se existem suspeitas sobre vigilância contra a PR, a PGR deveria ter iniciativa para abrir um inquérito? Ou fica à espera que alguém faça queixa?

    Qual a moldura penal para que a PGR investigue uma suspeita de espionagem interna sobre a PR?

    Pode a PGR, por sua própria iniciativa, abrir um inquérito, neste caso?

    Se pode, porque não o fez ainda?

    E se não pode, porquê?

    O nosso jornalismo é tão fraquinho, que este tipo de questões deviam já estar a ser postas ao PGR.

    Ou não deviam estar?

    anti-comuna

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  157. General permalink
    19 Setembro, 2009 20:05

    Os Tugas têm três presidentes xónés ( um cavaco um jardim e um madaíl )

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  158. 19 Setembro, 2009 20:06

    A «MASSAGEM»

    Onde é que o país entra nesta campanha manipulada do princípio ao fim pelo pessoal da “massagem”? Por falar em “massagem”, acabo de ler o alegado “mail” de um Alvarez, do Público, publicado no DN com “sublinhados”. Se o Alvarez escrevesse assim, não podia ter passado da antiga 2ª classe. Quanto ao contéudo, devia ser condição obrigatória para a admissão numa agência de comunicação “social e cultural” saber aquele naco de cor. Se calhar é. Sobretudo três partes . Uma, o ponto 7 da coisa, em que o “autor” diz que «a eles [os “do PR e do Lima”] também lhe interessa que isto começa na Madeira para não parecer que foi Belém que passou esta informação, mas sim alguém ligado ao Jardim». Pois claro. Outra, quando no ponto 14 nos informa que a mulher lhe levou o computador para «o trabalho». Pelo que vi em Queluz, o que não falta na redacção da TVI é computadores. Finalmente, quando «o Lima» lhe «sugeriu» que «tratasse com ele (Lima) desta história por e-mail porque estão com medo das escutas» Quem conhece “o Lima” está mesmo a ver “o Lima” a “sugerir”, “com medo”, uma coisa destas, não está?
    http://www.portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/09/massagem.html

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  159. 19 Setembro, 2009 20:14

    Sondagens e o regresso do medo

    As eleições para o Parlamento Europeu de Junho de 2009 tiveram, no que respeita a
    Portugal, um desfecho que, para muitos, foi inesperado. Inesperado, sobretudo, pela
    incongruência entre os resultados eleitorais e diversas sondagens que apontavam em
    sentido diverso do verificado em concreto.
    Foi levantada a hipótese de muitos votantes de partidos “à direita” do espectro político
    se recusarem a, sequer através de participação em sondagem, correrem algum risco, ainda
    que remoto, de ser conhecida a sua inclinação.

    As sondagens estariam assim, e acrescente-se, possivelmente de forma irremediável,
    feridas na sua capacidade para prever os resultados eleitorais, uma vez que nesta
    perspectiva, parte do eleitorado confiaria apenas no segredo da própria urna, e não no de
    qualquer simulacro.

    Este fenómeno poderia traduzir um “zeitgeist” que se poderá ter instalado entre nós
    durante o mandato que agora termina, e que se repercutiu em diversas intervenções
    públicas.

    Como já foi assinalado, Portugal é território onde laboraram Santo Ofício e PIDE. Ao
    contrário daquele, esta esteve activa nos dias de vida de muitos actuais eleitores. Ora
    estas duas organizações teriam como objecto ou como efeito, inspirar medo.

    Como notou F. Zakaria, vários países do mundo têm regimes “que combinam eleições e
    autoritarismo – são as democracias iliberais”. Com os precedentes históricos de Portugal,
    é necessário todo o cuidado para não seguir esse caminho.

    Aguardamos os resultados eleitorais das eleições legislativas de Setembro de 2009, afim
    de podermos conferir o maior ou menor grau de sintonia com os resultados das sondagens
    previamente publicadas.

    No caso de voltar a verificar-se o mesmo fenómeno de Junho de 2009, poderemos especular
    que a separação entre resultados de sondagens e resultados eleitorais poderia constituir
    um sintoma do regresso do medo ao cenário político.

    Pela minha parte, gostaria de fazer minhas as palavras de Manuel Alegre, “Agora e sempre
    contra o medo, pela liberdade.”

    José Pedro Lopes Nunes
    http://www.blasfemias.net/2009/09/17/sondagens-e-o-regresso-do-medo/#more-18675

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  160. 19 Setembro, 2009 20:19

    O Marcelino fez mais de mil elogios ao 1º ministro vai para uns dias…vem de um jornal desportivo-creio que o record- o que não abona nada ..toda agente sabe que com poucas excepções a escória do jornalismo está nesses jornais…mentir, difamar, citar fontes, mais mentiras são coisas normais do jornais desportivos e do futebol que lhe está maioritariamente associados…

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  161. Paulo Nunes permalink
    19 Setembro, 2009 20:24

    O que achei lindo no mail foi dizer que estava a usar o mail porque não confiava no telefone.

    Quem perceba o mínimo de computadores pode ver que, só por isto, o mail é falso.

    NINGUÉM, com dois dedos de testa, iria enviar um mail desta natureza. Principalmente se desconfiar que está a ser vigiado. Porque a primeira coisa que pode ter a certeza é que os mails irão DE CERTEZA ser ‘apanhados’.

    E os assessores de Cavaco Silva podem ser muitas coisas, mas de burros é que têm nada!

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  162. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 20:30

    Mas então o DN diz que um dos jornalistas confirmou o mail. Ou quem o recebeu ou que o enviou.

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  163. Mr. Hyde permalink
    19 Setembro, 2009 20:41

    “O que vale é que a minha reputação está um bocadinho acima de piscoiso” – João Miranda (#41).

    Está?

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  164. 19 Setembro, 2009 20:57

    Só agora reparei nesse comentário #41. do JM.

    Na verdade não estou em competição com o João.
    Nem sei qual é a unidade de medida que ele utiliza para medir as reputações.
    Terá um gráfico, com certeza, mas ainda não topei ninguém por aqui com um reputómetro a medir-me.

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  165. anti-comuna permalink
    19 Setembro, 2009 21:02

    “Nunca pensei que um jornal em Portugal publicasse e-mails internos de outro.(…) Estamos perante um comportamento pidesco.”

    Vicente Jorge Silva, ex-deputado socialista.

    Agora, ele que pergunte ao DN quem lhe encomendou este comportamento pidesco.

    Se fosse um gajo da oposição, até os gajos poderiam dizer que era maledicência. Vindo de um socialista, pelo menos dá mais razão, aos que acusam este país de asfixia democrática.

    anti-comuna

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  166. 19 Setembro, 2009 21:08

    #163.
    Não diga isso, porque os emails podem ser enviados encriptados.

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  167. 19 Setembro, 2009 21:29

    Desculpem lá, mas é que depois do jantar fico mais radical.

    Então ainda não perceberam que isto está tudo armadilhado.

    Estive a ler o email no “E Para Mim Tanto Faz” e mais os comentários. Chiça, um email daquele tamanho..?

    …Aquilo é quase um romance policial.

    E os comentários do outro jornalista são a armar ao esperto e pretendem desmontar que o quadrado é redondo.

    Já entramos no domínio do simulacro. Nada disto é o que parece ser.

    Porra já nem voto…vou mas é para a Baía.

    Fui!

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  168. 19 Setembro, 2009 21:37

    Se achar que pode ser benéfico, considerem colocar perguntas e sugestões aos candidatos das legislativas aqui: www. liberopinion .pt

    Desculpem o spam, mas achamos que esta pode ser uma boa plataforma de interacção entre cidadãos e candidatos.

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  169. 19 Setembro, 2009 21:47

    “Porra já nem voto…vou mas é para a Baía.” – 169

    Cobarde?

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  170. 19 Setembro, 2009 21:57

    Muito simples. Por mais que digam o contrário o “PR” é uma parte interessada e actuante no sistema partidário, pertencendo a um deles. Isto aplica-se a Cavaco, como se aplicou outrora a Soares e a Sampaio, que no capítulo da intervenção, criou jurisprudência, quando dissolveu uma AR maioritária. Sejamos directos: a república NÃO SERVE e urge liquidar este emplastro com 99 anos.

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  171. acabl permalink
    19 Setembro, 2009 21:58

    Escrevi como comentário ao artigo do director do DN o que aqui resumo: Esconder notícias é grave e não é de jornalistas; revelar fontes, ainda mais se forem de outros jornalistas, é muito mais grave. É pena ao ponto a chegou o DN e Público, e depois dizem que as tiragens vão baixando.Pois bem, como não este comentário não agradpu à direcção do DN, não publicam. Assim vai o jornalismo no DN.

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  172. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 22:03

    #173 – o dn não revelou as suas fontes. o zé manel até anda à procura de quem passou a informação cá para fora e vai fazer apresentar queixa da fonte do dn.

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  173. Diz coiso permalink
    19 Setembro, 2009 22:10

    Piscoiso disse
    19 Setembro, 2009 às 3:32 pm

    Eu até acho que a Maria Cavaco Silva desempenharia melhor as funções do marido.

    Você Piscoiso, que costuma ficar sempre por baixo, lá o saberá.

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  174. 19 Setembro, 2009 22:26

    Já voltei!

    #171

    Estava a ironizar…e tenho nick!

    Mas diga-me lá meu caro Anónimo: que coragem é preciso ter para fazer uma cruz no boletim?

    O mal disto é que a coragem de muitos termina exactamente quando devia começar.

    Fazem a cruzinha… e até daqui a quatro anos!

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  175. José Barros permalink
    19 Setembro, 2009 22:39

    Só agora vi o post do JM, com o qual concordo em absoluto.

    Falta apenas no mesmo mencionar um aspecto relevante: o título da notícia do DN é “assessor de PR encomenda notícia sobre escutas”.

    Ora o título é falso. Redondamente.

    Tendo em atenção que o Público só publicou a notícia um ano depois da suposta encomenda, torna-se evidente que os critérios editoriais do jornal não foram influenciados por uma eventual tentativa de aliciamento por parte do assessor do PR, ocorrida um ano (!) antes.

    Já o mesmo não se pode dizer do DN, que revelando a fonte dos outros sem esclarecer os métodos, pelos quais obteve a sua informação e fazendo uso de um título falso, sugere necessariamente a ideia de que a sua notícia é que é, de facto, uma encomenda. Ideia que só seria afastada a partir do momento em que o DN revelasse a sua fonte. O que não fará, evidentemente, assim mais uma vez diminuindo a sua reputação dos seus leitores, incomodados com o facto de o jornal revelar fontes alheias, mas não as suas.

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  176. 19 Setembro, 2009 22:46

    DN = Diário Nacional

    ou seja = Diário do Governo (ou de Lisboa)

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  177. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 22:46

    #177 – é preciso bidão para escrever isso. muda o óleo de raciocínio antes que isso gripe.

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  178. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 23:08

    #177

    mas se ler o mail verifica que o assessor do pr encomendou, O publico não publicou logo (falta saber o motivo) e publica depois ( falta saber se houve mais algum mail nessa altura a mandar publicar)

    Por isso desculpem mas a manchete do DN é verdadeira

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  179. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 23:10

    “Já o mesmo não se pode dizer do DN, que revelando a fonte dos outros sem esclarecer os métodos”

    O DN revela a fonte que todos sabiam o que tira a gravidade. Revelar o email pode ser pelo interesse nacional
    Mas agora exigir que o DN revele a fonte…. é que também é grave não? Até pelo que o mais provavel é ser alguém do publico ou de dentro.

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  180. Paulo Nunes permalink
    19 Setembro, 2009 23:24

    #168 Não diga isso, porque os emails podem ser enviados encriptados.

    Sem dúvida, podem. Mas para o receptor poder ler teria que ter a chave para desencriptar.
    Como é que o emissor lha deu? … por telefone?
    Ou se tivesse oportunidade de conversar com o receptor, de forma segura, para lhe dar a chave de desencriptação, então dir-lhe-ia logo pessoalmente o que supostamente disse no mail.

    Continuo a achar que há aspectos muitos esquisitos e mal contados nesta história.

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  181. 19 Setembro, 2009 23:41

    Publicar e-mails privados, sem o consentimento expresso das pessoas em causa, é crime.

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  182. Anónimo permalink
    20 Setembro, 2009 00:01

    183.Anonimo disse
    19 Setembro, 2009 às 11:41 pm
    Publicar e-mails privados, sem o consentimento expresso das pessoas em causa, é crime.

    Pois é. Mas os jornalistas não costumam ligar a isso quando os emails não são de jornalistas. Sendo assim até gostei. O publico julgo eu sempre disse que emails privados eram para publicar se de interesse publico. Assim provam do mesmo veneno. Tem a sua graça.

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  183. Anónimo permalink
    20 Setembro, 2009 00:18

    Uma das primeiras mensagens senão mesmo a primeira no Twitter sobre a notícia do DN sobre o email veio da… Fernanda Câncio. Surprise !
    A mensagem foi esta:

    # @PauloQuerido já viste isto http://bit.ly/bvS3e?from TweetDeck in reply to PauloQuerido

    A mensagem dirigia-se ao Paulo Querido, socrático confesso, mas simultâneamente um dos twitters com mais seguidores em Portugal, o gajo que segue toda a gente, e para difundir notícias ou rumores nada melhor do que pessoas como o PQ. O objectivo parece claro, espalhar rapidamente a notícia do DN. Não me recordo nunca de ter visto a fernanda câncio assim tão diligente a essas horas ( 2 da manhã) em espalhar uma manchete do DN. Nem me recordo de a ter visto com um dia tão activo no twitter.

    E vem esta gente falar de deontologia ! Grande lata

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  184. José Barros permalink
    20 Setembro, 2009 00:33

    «O DN revela a fonte que todos sabiam o que tira a gravidade. Revelar o email pode ser pelo interesse nacional
    Mas agora exigir que o DN revele a fonte…. é que também é grave não? Até pelo que o mais provavel é ser alguém do publico ou de dentro.» – anónimo

    A notícia não esclarece minimamente aquilo que se questiona hoje em dia no debate político: saber se o PR está a ser vigiado ou não. Pelo que não revela nenhuma matéria de interesse nacional. Não havendo qualquer interesse nacional a atender, também não há razão para violar o segredo jornalístico alheio neste caso. Donde, estamos perante uma violação da deontologia jornalística, sem mais.

    Agora, o mais curioso é que se o DN aplicar à sua notícia os mesmos critérios que aplicou às notícias do Público, então só tem um caminho: revelar a fonte.

    Se a tese do editorial do DN é a de que o interesse nacional – revelar o nome da fonte do Público – se sobrepunha ao segredo da fonte, então o mesmo critério de ponderação de interesses se aplicaria à notícia que publicou quinta-feira: porque a partir do momento em que no debate público se questiona se o jornal Público foi objecto de uma intromissão nas suas comunicações electrónicas por parte dos serviços de informação sob comando do governo, então torna-se imediatamente do interesse nacional saber-se como é que o DN obteve o e-mail que publicou. Donde, o DN terá de revelar a sua fonte.

    Quod erat demonstrandum.

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  185. 20 Setembro, 2009 00:45

    #182.
    A chave podia muito bem ter sido enviada por métodos tradicionais:
    Por carta!

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  186. anti-liberal permalink
    20 Setembro, 2009 01:00

    .

    – Manuela Moura Guedes só é condenável quanto aos excessos ou se não prepara devidamente a entrevista com o entrevistado pois há limites que a decência e a ética não devem ultrapassar.
    Não sei se ela tem essa noção.
    – O Diário de Notícias há muito que está escaldado. O Saramago, logo a seguir à abrilada e para mostrar como passava a ser, fez uma razia a sanear, isto é, a despedir todo o pessoal decente que por lá havia. Foi aí que o DN se finou.
    Como também foi aí que ficámos a saber como são os jornalistas.

    Nuno

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  187. Marcus Aurelius permalink
    20 Setembro, 2009 01:22

    Caso das escutas
    Assessor de José Sócrates fez tese sobre Cavaco e pertence à maçonaria

    Rui Paulo Figueiredo pertence à loja maçónica Mercúrio. Em 2007, substituiu Carrilho como vereador na Câmara de Lisboa.Foi professor na Independente

    “Aníbal Cavaco Silva e o PSD”. Este é o título da tese de mestrado que Rui Paulo Figueiredo concluiu no ISCTE, em 2004. O assessor de José Sócrates, que alegadamente terá vigiado Cavaco Silva durante uma visita à Madeira, fez uma tese sobre o actual Presidente da República, o que podia indiciar que este teria investigado Cavaco Silva.

    Porém, consultando este trabalho, percebe-se que apenas utilizou como material de investigação artigos publicados em jornais e biografias públicas de Cavaco Silva. Além disso, a tese nem é de teor opinativo e conta com 400 páginas de pura objectividade.

    Ainda assim, seguindo o percurso de Rui Paulo Figueiredo é fácil encontrar factos que o ligam a S.Bento e… a Belém. Além de ser militante socialista, Rui Paulo Figueiredo foi professor assistente de Direito na Universidade Independente, a mesma do primeiro-ministro. O rol de curiosidades também se estende ao seu percurso político, uma vez que pertenceu ao núcleo socialista de… Belém.

    No entanto, Rui Paulo Figueiredo também fez parte da secção do Alto de São João. Era lá que estava quando no início de 2007 substitui Manuel Maria Carrilho na vereação da Câmara Municipal de Lisboa, por este ter renunciado ao cargo.

    Tentou ter uma vereação dinâmica e chegou a criar um blogue que pretendia ser uma plataforma de comunicação com a cidade: “Lisboa quem te viu e quem te vê” .

    A história fértil para teorias da conspiração não se fica por aqui, pois este pertence a uma organização conhecida pela sua influência: a maçonaria. Os especialistas dizem que a Loja Mercúrio, da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP), é das mais influentes no universo maçónico nacional.

    É certo que não integra a maior obediência da Maçonaria portuguesa – o GOL (Grande Oriente Lusitano) – mas entre os seus membros estão figuras que têm o dever de estar muito bem informadas sobre o que de mais importante se passa em Portugal, como Jorge Silva Carvalho, chefe do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e que depende do secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira. É nessa loja maçónica que “milita” também Rui Paulo Figueiredo.

    O socialista tem 38 anos e é director do Instituto Transatlântico para a Democracia, colaborador da revista “Segurança e Defesa” e da Fundação Luso-Americana. Há vídeos seus no Youtube a comentar as eleições norte-americanas.

    Segundo um artigo do Expresso, Rui Paulo foi um dos poucos sportinguistas seleccionado para uma entrevista online ao treinador. A Paulo Bento terá perguntado: “A equipa faz tudo por si, tal é a devoção à sua liderança? Está aí um dos segredos?”.

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  188. Paulo Nunes permalink
    20 Setembro, 2009 02:04

    #187
    A chave podia muito bem ter sido enviada por métodos tradicionais:
    Por carta!

    … ou por sinais de fumo …encriptados, já agora!

    É melhor ficar-mos por aqui. Acho que já me fiz entender.
    Boa noite.

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  189. anti-liberal permalink
    20 Setembro, 2009 03:19

    #95
    Piscoiso disse
    19 Setembro, 2009 às 4:38 pm
    .

    Piscoiso, você é um genuíno granda filho da Puta!

    Nuno

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  190. anti-liberal permalink
    20 Setembro, 2009 03:32

    #98
    anti-comuna disse
    19 Setembro, 2009 às 4:52 pm
    .

    «… O Piscoiso sabemos que não é assessor. O gajo é mesmo assim, e só se deve ignorar, pela mente doentia do tipo.»

    Meu caro,
    Obrigado pelo tip, Vou deixar de ligar àquele pobre diabo.
    Cumprimentos,
    Nuno

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  191. anti-liberal permalink
    20 Setembro, 2009 04:11

    #141
    anti-comuna disse
    19 Setembro, 2009 às 7:12 pm
    .

    «…A PR dá luz verde ao Público para sair a notícia, que publica porque deixa de ser uma fonte “anónima” mas oficiosa. É mesmo o PR que quer que o povo português saiba que está a ser vítima de uma grave violação na confiança entre orgãos de soberania. Politicamente só tem essa saída. Não tem mais outra. Nem sequer pode demitir o governo, porque a lei não o permite.»

    Meu caro,
    Não foi com base num argumento semelhante, “não estarem reunidas condições (tal como confiança institucional e instabilidade) para o Governo continuar em funções, que o Sampaio pôs o Santana na rua e convocou Eleições Gerais?
    Parece-me que, se compararmos as situações, havará agora maior razão para a dissolução do Governo.

    Nuno

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  192. 20 Setembro, 2009 09:42

    #192.
    Vc é tão baixinho que para se ouvir tem de insultar.
    Caracteriza o que defende
    de rastos.

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  193. ordralfabetix permalink
    20 Setembro, 2009 10:10

    “A notícia não esclarece minimamente aquilo que se questiona hoje em dia no debate político: saber se o PR está a ser vigiado ou não.”

    A notícia demontra que há uma agenda política em Belém, que tem JMF e o seu jornal como instrumento ( idiota útil, chamou-lhe Rui Baptista, ex-jornalista da casa”).

    O Provedor doS leitores do Público, Joaquim Vieira, já condenou que o jornal se preste a esse trabalhinho.

    “a partir do momento em que no debate público se questiona se o jornal Público foi objecto de uma intromissão nas suas comunicações electrónicas por parte dos serviços de informação sob comando do governo”

    Essas declarações foram desmentidas pelo próprio JMF. Ou seja eram difamatórias. Retratou-se mas não pediu desculpa. Foi irresponsável mas não vai ser responsabilizado.

    JMF tem um problema pessoal. E não tem carácter.

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  194. 20 Setembro, 2009 10:57

    Este texto foi publicado pelo jornalista Joaquim Vieira na «Grande Reportagem» entre 3 de
    Setembro e 1 de Outubro de 2005. Curiosamente, duas semanas depois, o jornalista foi
    demitido e, um mês depois, a histórica revista terminou a sua publicação. Até hoje.

    O POLVO,
    po Joaquim Vieira

    «Além da brigada do reumático que é agora a sua comissão, outra faceta distingue esta
    candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores: surge após a edição de Contos
    Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido, do seu ex-companheiro de partido Rui Mateus.
    O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial, veio a
    público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos
    poderes da República. Em síntese, que diz Mateus? Que, após ganhar as primeiras
    presidenciais, em 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial
    destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo
    competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS, tanto mais que Soares
    detestava quem lhe sucedeu no partido, Vítor Constâncio (um anti-soarista), e procurava
    uma dócil alternativa a essa liderança. Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era
    financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias,
    Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para
    orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências
    particulares. Que, no exercício do seu «magistério de influência» (palavras suas, noutro
    contexto), convocou alguns magnatas internacionais – Rupert Murdoch, Silvio Berlusconi,
    Robert Maxwell e Stanley Ho – para o visitarem na Presidência da República e se
    associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus
    investimentos em Portugal. Note-se que o «Presidente de todos os portugueses» não
    convidou os empresários a investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar
    de os contribuintes suportarem despesas da estada. Que moral tem um país para criticar
    Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras se acha
    normal uma candidatura presidencial manchada por estas revelações? E que foi feito dos
    negócios do Presidente Soares? Pela relevância do tema, ficará para próximo desenvolvimento.

    A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sedeada na empresa Emaudio,
    agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais António Almeida Santos, eterna ponte
    entre política e vida económica, Carlos Melancia, seu ex-ministro, e o próprio filho,
    João.A figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de Relações
    Internacionais (subtraída por Soares à influência do PS após abandonar a sua liderança),
    as quais eram do Presidente mas de que fizera o outro fiel depositário na sua permanência
    em Belém – relata Mateus em Contos Proibidos.Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro no grupo empresarial.Diz Mateus que o Presidente queria investir nos média: daí o convite inicial para Sílvio Berlusconi (o grande senhor da TV italiana, mas ainda longe de conquistar o governo) visitar Belém.
    Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto,
    mas tudo se gorou por divergências no investimento.
    Soares tentou então a sorte com Rupert Murdoch, que chegou a Lisboa munido de um
    memorando interno sobre a associação a “amigos íntimos e apoiantes do Presidente Soares”,
    com vista a “garantir o controlo de interesses nos média favoráveis ao Presidente Soares
    e, assumimos, apoiar a sua reeleição”.Interpôs-se porém outro magnata, Robert Maxwell, arqui-rival de Murdoch, que invocou em Belém credenciais socialistas.Soares daria ordem para se fazer o negócio com este.O empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais.
    Apesar de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu “mensalão”.
    Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal, com a adesão à
    Convenção Penal Europeia contra a Corrupção.Mas a ética política é um valor permanente, e as suas violações não prescrevem.Daí a actualidade destes factos, com a recandidatura de Soares.
    O então Presidente ficaria aliás nervoso com a entrada em cena das autoridades judiciais
    – episódio a merecer análise própria.

    A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou pouco após a sua
    eleição e, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos, contava “com muitas dezenas de
    milhares de contos “oferecidos” por (Robert) Maxwell (…), consideráveis valores oriundos
    do “ex-MASP” e uma importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos.”
    Ao nomear governador de Macau um homem da Emaudio, Carlos Melancia, Soares permite juntar
    no território administração pública e negócios privados.
    Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local, com a promessa de fabulosas
    receitas publicitárias.Mas, face a dificuldades técnicas, o inglês, tido por Mateus como “um dos grandes vigaristas internacionais”, recua.
    O esquema vem a público, e Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de
    popularidade, anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as acções de que é
    depositário e permitem controlar a empresa.O testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado.
    Mas antes resiste, recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio.
    E, quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos (250 mil euros)
    pagos para obter um contrato na construção do novo aeroporto de Macau, Mateus propõe o
    envio do fax a Melancia exigindo a devolução da verba.
    O Governador cala-se.Almeida Santos leva a mensagem a Soares, que também se cala.
    Então Mateus dá o documento a ‘O Independente’, daqui nascendo o “escândalo do fax de
    Macau”.Em plena visita de Estado a Marrocos, ao saber que o Ministério Público está a revistar a sede da Emaudio, o Presidente envia de urgência a Lisboa Almeida Santos (membro da sua
    comitiva) para minimizar os estragos. Mas o processo é inevitável.
    Se Melancia acaba absolvido, Mateus e colegas são condenados como corruptores.
    Uma das revelações mais curiosas do seu livro é que o suborno (sob o eufemismo de “dádiva
    pública”) não se destinou de facto a Melancia mas “à Emaudio ou a quem o Presidente da
    República decidisse”.
    Quem afinal devia ser réu?
    Os factos nem parecem muito difíceis de confirmar, ou desmentir, e no entanto é mais
    fácil – mais confortável – ignorá-los, não se confia na justiça ou porque não se acredita
    que funcione em tempo útil, ou por que se tem medo que funcione, em vida, e as dúvidas,
    os boatos, os rumores, a ‘fama’ persistem.E é assim, passo a passo, que lentamente se vai destruíndo de vez a confiança dos portugueses nas instituições.
    Por incúria, por medo, por desleixo, até por arrogância, porventura de fantasmas e até…
    da própria sombra.

    Ao investigar o caso de corrupção na base do “fax de Macau”, o Ministério Público
    entreviu a dimensão da rede dos negócios então dirigidos pelo Presidente Soares desde
    Belém. A investigação foi encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral
    adjunto da República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de inquirir o
    próprio Soares.
    Questão demasiado sensível, que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República,
    Narciso da Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora, implicando uma
    investigação ao financiamento dos partidos políticos, não só do PS mas também do PSD – há
    quase uma década repartindo os governos entre si. A previsão era catastrófica: operação
    “mãos limpas” à italiana, colapso do regime, república dos Juízes.
    Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou pela versão
    mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o Governador de Macau,
    Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil euros.
    Entretanto, já Robert Maxwel abandonara a parceria com o grupo empresarial de Soares,
    explicando a decisão em carta ao próprio Presidente. Mas logo a seguir surge Stanley Ho a
    querer associar-se ao grupo soarista, intenção que segundo relata Rui Mateus em Contos
    Proibidos, o magnata dos casinos de Macau lhe comunica “após consulta ao Presidente da
    República, que ele sintomaticamente apelida de boss.
    Só que Mateus cai em desgraça, e Ho negociará o seu apoio com o próprio Soares, durante
    uma “presidência aberta” que este efectua na Guarda. Acrescenta Mateus no livro que o
    grupo de Soares queria ligar-se a Ho e à Interfina (uma empresa portuguesa arregimentada
    por Almeida Santos) no gigantesco projecto de assoreamento e desenvolvimento urbanístico
    da baía da Praia Grande, em Macau, lançado ainda por Melancia, e onde estavam “previstos
    lucros de milhões de contos”.
    Com estas operações, esclarece ainda Mateus, o Presidente fortalecia uma nova
    instituição: a Fundação Mário Soares. Inverosímil? Nada foi desmentido pelos envolvidos,
    nem nunca será.

    As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos,
    tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura
    ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela
    “traição” a Soares (uma tese académica elaborada por Estrela Serrano, ex-assessora de
    imprensa em Belém, revelou as estratégias de sedução do Presidente sobre uma comunicação
    social que sempre o tratou com indulgência.)
    Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio: comentar o tema era dar o flanco a uma
    fragilidade imprevisível. Quando o livro saiu, a RTP procurou um dos visados para um
    frente-a-frente com Mateus – todos recusaram. A omertá mantém-se: o desejo dos apoiantes
    de Soares é varrer para debaixo do tapete esta história (i)moral da III República, e o
    próprio, se interrogado sobre o assunto, dirá que não fala sobre minudências, mas sobre
    os grandes problemas da Nação.
    Com a questão esquecida, Soares terminou em glória uma histórica carreira política, mas o
    anúncio da sua recandidatura veio acordar velhos fantasmas. O mandatário, Vasco Vieira de
    Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell. Na cerimónia do Altis,
    viram-se figuras centrais dos negócios soaristas, como Almeida Santos ou Ílidio Pinho,
    que o Presidente fizera aliar a Maxwell. Dos notáveis próximos da candidatura do “pai da
    pátria”, há também homens da administração de Macau sob a tutela de Soares, como António
    Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS, ou Carlos Monjardino,
    conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e presidente de uma fundação formada com
    os dinheiros de Stanley Ho.
    Outros ex-“macaenses” influentes são o ministro da Justiça Alberto Costa, que, como
    director do Gabinete da Justiça do território, interveio para minorar os estragos entre o
    soarismo e a Emaudio, ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates, que o Governador
    Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau.
    Será o Polvo apenas uma teoria de conspiração?
    E depois, Macau, sempre Macau.»

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  195. 20 Setembro, 2009 11:08

    #197.
    É caso para esmiuçar porque razão vem com Mário Soares à liça.
    Será para justificar Cavaco?

    A minha tia Dalgares, com o carro mal estacionado, não foi capaz de convencer o polícia que a multou, dizendo que o Aristides da sapataria também costuma estacionar ali o carro.

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  196. Anónimo permalink
    20 Setembro, 2009 11:19

    Há uma crónica no CM de Rangel – todos sabem que ele também é politizado para um lado, mas em que `sa tantas diz que se fala que JMF do publico vai para a presidencia da republica como assessor do presidente.

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  197. Anónimo permalink
    20 Setembro, 2009 17:28

    O erro de Cavaco: não denunciar a tempo e claramente a “vigilância” de que diz ser alvo a PR e se as suspeitas são, eventualmente, mais do que meras hipóteses não deveria esperar o fim da campanha eleitoral. a confirmar-se que a PR está sob vigilância do governo, não deveria dar-se ao partido do governo a chance de vencer nas próximas eleições. e não é depois de eleito que, se se confirmarem como reais as suspeitas, que se vai dissolver a AR para se fazerem novas eleições.

    Se se trata apenas do empolamento de vagas suspeitas sem confirmação, é o PR que deve demitir-se por querer impor uma agenda política à comunicação social, com o fim de favorecer a candidata do seu partido, de forma sabuja.

    “A Questão Principal

    O caso das escutas de Belém suscita a mais preocupante das perguntas: terá este jornal uma agenda política oculta?

    Na sequência da última crónica do provedor, instalou-se no PÚBLICO um clima de nervosismo. Na segunda-feira, o director, José Manuel Fernandes, acusou o provedor de mentiroso e disse-lhe que não voltaria a responder a qualquer outra questão sua. No mesmo dia, José Manuel Fernandes admoestou por escrito o jornalista Tolentino de Nóbrega, correspondente do PÚBLICO no Funchal, pela resposta escrita dada ao provedor sobre a matéria da crónica e considerou uma “anormalidade” ter falado com ele ao telefone. Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO (certamente com a ajuda de técnicos informáticos), tendo estes procedido à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se que também de e para o exterior). Num momento em que tanto se fala, justa ou injustamente, de asfixia democrática no país, conviria que essa asfixia não se traduzisse numa caça às bruxas no PÚBLICO, que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade.

    A onda de nervosismo, na verdade, acabou por extravasar para o próprio mundo político, depois de o Diário de Notícias ter publicado anteontem um e-mail de um jornalista do PÚBLICO para outro onde se revelava a identidade da presumível fonte de informação que teria dado origem às manchetes de 18 e 19 de Agosto, objecto de análise do provedor. A fuga de informação envolvia correspondência trocada entre membros da equipa do jornal a propósito da crónica do provedor. O provedor, porém, não denuncia fontes de informação confidenciais dos jornalistas – sendo aliás suposto ignorar quem elas são –, e acha muito estranho, inexplicável mesmo, que outros jornalistas o façam. Mas, como quem subscreve estas linhas não é provedor do DN, sim do PÚBLICO, nada mais se adianta aqui sobre a matéria, retomando-se a análise suspensa há oito dias.

    Em causa estavam as notícias dando conta de que a Presidência da República estaria a ser alvo de vigilância e escutas por parte do Governo ou do PS. O único dado minimamente objectivo que a fonte de Belém, que transmitiu a informação ao PÚBLICO, adiantara para substanciar acusação tão grave no plano do funcionamento do nosso sistema democrático fora o comportamento “suspeito” de um adjunto do primeiro-ministro que fizera parte da comitiva oficial da visita de Cavaco Silva à Madeira, há ano e meio. As explicações eram grotescas – o adjunto sentara-se onde não devia e falara com jornalistas –, mas aceites como válidas pelos jornalistas do PÚBLICO, que não citavam qualquer fonte nessa passagem da notícia (embora tivessem usado o condicional).

    A investigação do provedor iniciou-se na sequência de uma participação do próprio adjunto de José Sócrates, Rui Paulo Figueiredo, queixando-se de não ter sido ouvido para a elaboração da notícia, apesar de Tolentino de Nóbrega ter recolhido cerca de seis meses antes a sua versão dos factos. O provedor apurou que na realidade Tolentino de Nóbrega, por solicitação de um dos autores da notícia, o editor Luciano Alvarez, já compulsara no Funchal, logo após a visita de Cavaco Silva, e enviara para a redacção informações que convergiriam com aquilo que Rui Paulo Figueiredo lhe viria a afirmar um ano depois (e que o correspondente entendeu não ter necessidade de comunicar a Lisboa, convencido de que o assunto morrera). Esses dados, contudo, não haviam sido utilizados na notícia (foi por tê-lo dito na crónica que o provedor recebeu de José Manuel Fernandes o epíteto de mentiroso, não tendo recebido entretanto as explicações que logo lhe pediu). O provedor inquirira José Manuel Fernandes e Luciano Alvarez sobre as razões dessa omissão mas não obtivera resposta.

    Quanto ao facto de não se ter contactado o visado para a produção da notícia, como preconiza o Livro de Estilo do PÚBLICO (“qualquer informação desfavorável a uma pessoa ou entidade obriga a que se oiça sempre ‘o outro lado’ em pé de igualdade e com franqueza e lealdade”), respondeu Luciano Alvarez ao provedor: “Ao fim do dia da elaboração da notícia, eu próprio liguei para Presidência do Conselho de Ministros, para tentar uma reacção de Rui Paulo Figueiredo, mas ninguém atendeu. Cometi um erro, pois deveria ter, de facto, ligado para São Bento, pois sabia bem que era aí que Rui Paulo Figueiredo habitualmente trabalhava, já que uma vez lhe tinha telefonado para São Bento para elaboração de outra notícia”.

    Numa matéria desta consequência, em que se tornaria crucial ouvir o principal protagonista, o provedor regista a aparente escassa vontade de encontrar Rui Paulo Figueiredo, telefonando-se ao fim do dia (em que presumivelmente já não estaria a trabalhar) e para o local que o jornalista sabia ser errado. A atitude faz lembrar os métodos seguidos num antigo semanário dirigido por um dos actuais líderes políticos (que por ironia tinha por objectivo destruir politicamente Cavaco Silva, então primeiro-ministro), mas não se coaduna com a seriedade e o rigor de que deve revestir-se uma boa investigação jornalística. Se o jornal já possuía a informação há ano e meio, porquê telefonar à figura central pouco antes do envio da edição para a tipografia? É um facto que Rui Paulo Figueiredo, segundo afirmou ao provedor, estava então de férias, mas isso não desculpa a insignificância do esforço feito para o localizar.

    Também José Manuel Fernandes reconheceu ao provedor “o erro de tentar encontrar Rui Paulo Figueiredo na Presidência do Conselho de Ministros e não directamente na residência oficial do primeiro-ministro”, acrescentando porém: “Tudo o mais seguiu todas as regras, e só lamentamos que os recados deixados a Rui Paulo Figueiredo não se tenham traduzido numa resposta aos nossos jornalistas, que teria sido noticiada de imediato, antes no envio de uma queixa ao Provedor – a resposta não impediria que se queixasse na mesma, mas impediu-nos de noticiar a sua posição e de lhe fazer mais perguntas”.

    O provedor considera porém que nem “tudo o mais seguiu todas as regras”. As notícias do PÚBLICO abalaram os meios políticos nacionais, e o próprio primeiro-ministro as comentou considerando o seu conteúdo “disparates de Verão”. O assunto era pois suficientemente grave para o PÚBLICO, como o jornal que lançou a história, confrontar a sua fonte em Belém com uma alternativa: ou produzia meios de prova mais concretos acerca da suposta vigilância de que a Presidência da República era vítima (que nunca surgiram) ou teria de se concluir que tudo não passava de um golpe de baixa política destinado a pôr São Bento em xeque. Não tendo havido qualquer remodelação entre os assessores do Presidente da República nem um desmentido de Belém, era aliás legítimo deduzir que o próprio Cavaco Silva dava cobertura ao que um dos seus colaboradores dissera ao PÚBLICO. Mais significativo ainda, o PÚBLICO teria indícios de que essa fonte não actuava por iniciativa própria, mas sim a mando do próprio Presidente – e essa era uma hipótese que, pelo menos jornalisticamente, não poderia ser descartada. Afinal de contas, o jornal até podia ter um Watergate debaixo do nariz, mas não no sentido que os seus responsáveis calculavam.

    No prosseguimento da cobertura do caso, o passo seguinte do PÚBLICO deveria, logicamente, consistir em confrontar o próprio Presidente da República com as suas responsabilidades políticas na matéria. Tendo o provedor inquirido das razões dessa inacção, respondeu José Manuel Fernandes: “O PÚBLICO tratou de obter um comentário do próprio Presidente, mas isso só foi possível quando este, no dia 28 [de Agosto], compareceu num evento em Querença previamente agendado, ao qual enviámos o nosso correspondente no Algarve. Refira-se que, quando percebemos que não conseguiríamos falar directamente com o Presidente para a sua residência de férias, verificámos a sua agenda para perceber quando ia aparecer em público, tendo notado que a notícia saíra da Casa Civil exactamente antes de um período relativamente longo em que o Presidente não tinha agenda pública”.

    Em Querença, Cacaco Silva limitou-se porém a invocar “os problemas do país” e a apelar para “não tentarem desviar as atenções desses problemas”, tendo faltado a pergunta essencial: como pode o Presidente fazer declarações altruístas sobre a situação nacional e ao mesmo tempo caucionar (se não mesmo instigar) ataques abaixo da cintura lançados de Belém sobre São Bento? E, como qualquer jornalista político sabe, havia muitas maneiras de confrontar a Presidência da República com a questão e comunicar ao público a resposta (ou falta dela), não apenas andando atrás do inquilino de Belém.

    Do comportamento do PÚBLICO, o provedor conclui que resultou uma atitude objectiva de protecção da Presidência da República, fonte das notícias, quanto aos efeitos políticos que as manchetes de 18 e 19 de Agosto acabaram por vir a ter. E isto, independentemente da acumulação de graves erros jornalísticos praticados em todo este processo (entre eles, além dos já antes referidos, permitir que o guião da investigação do PÚBLICO fosse ditado pela fonte de Belém), leva à questão mais preocupante, que não pode deixar de se colocar: haverá uma agenda política oculta na actuação deste jornal?

    Noutras crónicas, o provedor suscitou já diversas observações sobre procedimentos de que resulta sempre o benefício de determinada área política em detrimento de outra – não importando quais são elas, pois o contrário seria igualmente preocupante. Julga o provedor que não é essa a matriz do PÚBLICO, não corresponde ao seu estatuto editorial e não faz parte do contrato existente com os leitores. É pois sobre isso que a direcção deveria dar sinais claros e inequívocos. Não por palavras (pois a coisa mais fácil é pronunciar eloquentes declarações de isenção), mas sim por actos.”

    Publicada em 20 de Setembro de 2009 pelo provedor do leitor do público:

    http://provedordoleitordopublico.blogspot.com/

    recomendo também a leitura dos comentários.

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  198. 20 Setembro, 2009 18:14

    O erro de Cavaco numa estória muito mal contada: se considerava fundadas as suspeitas de estar a ser vigiado e escutado, deveria ter agido logo. dizer agora que não diz nem faz nada sobre a questão antes de terminadas as eleições, é duma cobardia e falta de sentido de Estado atroz. a serem fundadas as suspeitas, que se arrastam há mais de ano e meio, que visam a governação actual, não é depois das eleições, em que o partido do governo em causa tem algumas hipóteses de voltar a formar governo, que se vai dissolver a assembleia para voltar a fazer eleições.

    ou então trata-se de pura fantasia ou, pior, duma tentativa suja de manchar pela suspeita o mesmo governo, para favorecer a candidata da cor cavaquista.

    ou é verdade e pune-se o governo actual ou não é verdade e é o PR que deverá demitir-se por não assumir com rigor e sentido de Estado o cargo que os portugueses, todos os portugueses, lhe confiaram e porque atira para o descrédito um orgão de suberanis que deve, imperativamente, estar bem longe da intriga partidária soez…

    uma boa resposta a todas estas questões:

    “A questão principal

    O caso das escutas de Belém suscita a mais preocupante das perguntas: terá este jornal uma agenda política oculta?

    Na sequência da última crónica do provedor, instalou-se no PÚBLICO um clima de nervosismo. Na segunda-feira, o director, José Manuel Fernandes, acusou o provedor de mentiroso e disse-lhe que não voltaria a responder a qualquer outra questão sua. No mesmo dia, José Manuel Fernandes admoestou por escrito o jornalista Tolentino de Nóbrega, correspondente do PÚBLICO no Funchal, pela resposta escrita dada ao provedor sobre a matéria da crónica e considerou uma “anormalidade” ter falado com ele ao telefone. Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO (certamente com a ajuda de técnicos informáticos), tendo estes procedido à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se que também de e para o exterior). Num momento em que tanto se fala, justa ou injustamente, de asfixia democrática no país, conviria que essa asfixia não se traduzisse numa caça às bruxas no PÚBLICO, que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade.

    A onda de nervosismo, na verdade, acabou por extravasar para o próprio mundo político, depois de o Diário de Notícias ter publicado anteontem um e-mail de um jornalista do PÚBLICO para outro onde se revelava a identidade da presumível fonte de informação que teria dado origem às manchetes de 18 e 19 de Agosto, objecto de análise do provedor. A fuga de informação envolvia correspondência trocada entre membros da equipa do jornal a propósito da crónica do provedor. O provedor, porém, não denuncia fontes de informação confidenciais dos jornalistas – sendo aliás suposto ignorar quem elas são –, e acha muito estranho, inexplicável mesmo, que outros jornalistas o façam. Mas, como quem subscreve estas linhas não é provedor do DN, sim do PÚBLICO, nada mais se adianta aqui sobre a matéria, retomando-se a análise suspensa há oito dias.

    Em causa estavam as notícias dando conta de que a Presidência da República estaria a ser alvo de vigilância e escutas por parte do Governo ou do PS. O único dado minimamente objectivo que a fonte de Belém, que transmitiu a informação ao PÚBLICO, adiantara para substanciar acusação tão grave no plano do funcionamento do nosso sistema democrático fora o comportamento “suspeito” de um adjunto do primeiro-ministro que fizera parte da comitiva oficial da visita de Cavaco Silva à Madeira, há ano e meio. As explicações eram grotescas – o adjunto sentara-se onde não devia e falara com jornalistas –, mas aceites como válidas pelos jornalistas do PÚBLICO, que não citavam qualquer fonte nessa passagem da notícia (embora tivessem usado o condicional).

    A investigação do provedor iniciou-se na sequência de uma participação do próprio adjunto de José Sócrates, Rui Paulo Figueiredo, queixando-se de não ter sido ouvido para a elaboração da notícia, apesar de Tolentino de Nóbrega ter recolhido cerca de seis meses antes a sua versão dos factos. O provedor apurou que na realidade Tolentino de Nóbrega, por solicitação de um dos autores da notícia, o editor Luciano Alvarez, já compulsara no Funchal, logo após a visita de Cavaco Silva, e enviara para a redacção informações que convergiriam com aquilo que Rui Paulo Figueiredo lhe viria a afirmar um ano depois (e que o correspondente entendeu não ter necessidade de comunicar a Lisboa, convencido de que o assunto morrera). Esses dados, contudo, não haviam sido utilizados na notícia (foi por tê-lo dito na crónica que o provedor recebeu de José Manuel Fernandes o epíteto de mentiroso, não tendo recebido entretanto as explicações que logo lhe pediu). O provedor inquirira José Manuel Fernandes e Luciano Alvarez sobre as razões dessa omissão mas não obtivera resposta.

    Quanto ao facto de não se ter contactado o visado para a produção da notícia, como preconiza o Livro de Estilo do PÚBLICO (“qualquer informação desfavorável a uma pessoa ou entidade obriga a que se oiça sempre ‘o outro lado’ em pé de igualdade e com franqueza e lealdade”), respondeu Luciano Alvarez ao provedor: “Ao fim do dia da elaboração da notícia, eu próprio liguei para Presidência do Conselho de Ministros, para tentar uma reacção de Rui Paulo Figueiredo, mas ninguém atendeu. Cometi um erro, pois deveria ter, de facto, ligado para São Bento, pois sabia bem que era aí que Rui Paulo Figueiredo habitualmente trabalhava, já que uma vez lhe tinha telefonado para São Bento para elaboração de outra notícia”.

    Numa matéria desta consequência, em que se tornaria crucial ouvir o principal protagonista, o provedor regista a aparente escassa vontade de encontrar Rui Paulo Figueiredo, telefonando-se ao fim do dia (em que presumivelmente já não estaria a trabalhar) e para o local que o jornalista sabia ser errado. A atitude faz lembrar os métodos seguidos num antigo semanário dirigido por um dos actuais líderes políticos (que por ironia tinha por objectivo destruir politicamente Cavaco Silva, então primeiro-ministro), mas não se coaduna com a seriedade e o rigor de que deve revestir-se uma boa investigação jornalística. Se o jornal já possuía a informação há ano e meio, porquê telefonar à figura central pouco antes do envio da edição para a tipografia? É um facto que Rui Paulo Figueiredo, segundo afirmou ao provedor, estava então de férias, mas isso não desculpa a insignificância do esforço feito para o localizar.

    Também José Manuel Fernandes reconheceu ao provedor “o erro de tentar encontrar Rui Paulo Figueiredo na Presidência do Conselho de Ministros e não directamente na residência oficial do primeiro-ministro”, acrescentando porém: “Tudo o mais seguiu todas as regras, e só lamentamos que os recados deixados a Rui Paulo Figueiredo não se tenham traduzido numa resposta aos nossos jornalistas, que teria sido noticiada de imediato, antes no envio de uma queixa ao Provedor – a resposta não impediria que se queixasse na mesma, mas impediu-nos de noticiar a sua posição e de lhe fazer mais perguntas”.

    O provedor considera porém que nem “tudo o mais seguiu todas as regras”. As notícias do PÚBLICO abalaram os meios políticos nacionais, e o próprio primeiro-ministro as comentou considerando o seu conteúdo “disparates de Verão”. O assunto era pois suficientemente grave para o PÚBLICO, como o jornal que lançou a história, confrontar a sua fonte em Belém com uma alternativa: ou produzia meios de prova mais concretos acerca da suposta vigilância de que a Presidência da República era vítima (que nunca surgiram) ou teria de se concluir que tudo não passava de um golpe de baixa política destinado a pôr São Bento em xeque. Não tendo havido qualquer remodelação entre os assessores do Presidente da República nem um desmentido de Belém, era aliás legítimo deduzir que o próprio Cavaco Silva dava cobertura ao que um dos seus colaboradores dissera ao PÚBLICO. Mais significativo ainda, o PÚBLICO teria indícios de que essa fonte não actuava por iniciativa própria, mas sim a mando do próprio Presidente – e essa era uma hipótese que, pelo menos jornalisticamente, não poderia ser descartada. Afinal de contas, o jornal até podia ter um Watergate debaixo do nariz, mas não no sentido que os seus responsáveis calculavam.

    No prosseguimento da cobertura do caso, o passo seguinte do PÚBLICO deveria, logicamente, consistir em confrontar o próprio Presidente da República com as suas responsabilidades políticas na matéria. Tendo o provedor inquirido das razões dessa inacção, respondeu José Manuel Fernandes: “O PÚBLICO tratou de obter um comentário do próprio Presidente, mas isso só foi possível quando este, no dia 28 [de Agosto], compareceu num evento em Querença previamente agendado, ao qual enviámos o nosso correspondente no Algarve. Refira-se que, quando percebemos que não conseguiríamos falar directamente com o Presidente para a sua residência de férias, verificámos a sua agenda para perceber quando ia aparecer em público, tendo notado que a notícia saíra da Casa Civil exactamente antes de um período relativamente longo em que o Presidente não tinha agenda pública”.

    Em Querença, Cacaco Silva limitou-se porém a invocar “os problemas do país” e a apelar para “não tentarem desviar as atenções desses problemas”, tendo faltado a pergunta essencial: como pode o Presidente fazer declarações altruístas sobre a situação nacional e ao mesmo tempo caucionar (se não mesmo instigar) ataques abaixo da cintura lançados de Belém sobre São Bento? E, como qualquer jornalista político sabe, havia muitas maneiras de confrontar a Presidência da República com a questão e comunicar ao público a resposta (ou falta dela), não apenas andando atrás do inquilino de Belém.

    Do comportamento do PÚBLICO, o provedor conclui que resultou uma atitude objectiva de protecção da Presidência da República, fonte das notícias, quanto aos efeitos políticos que as manchetes de 18 e 19 de Agosto acabaram por vir a ter. E isto, independentemente da acumulação de graves erros jornalísticos praticados em todo este processo (entre eles, além dos já antes referidos, permitir que o guião da investigação do PÚBLICO fosse ditado pela fonte de Belém), leva à questão mais preocupante, que não pode deixar de se colocar: haverá uma agenda política oculta na actuação deste jornal?

    Noutras crónicas, o provedor suscitou já diversas observações sobre procedimentos de que resulta sempre o benefício de determinada área política em detrimento de outra – não importando quais são elas, pois o contrário seria igualmente preocupante. Julga o provedor que não é essa a matriz do PÚBLICO, não corresponde ao seu estatuto editorial e não faz parte do contrato existente com os leitores. É pois sobre isso que a direcção deveria dar sinais claros e inequívocos. Não por palavras (pois a coisa mais fácil é pronunciar eloquentes declarações de isenção), mas sim por actos.

    Publicada em 20 de Setembro de 2009:

    http://provedordoleitordopublico.blogspot.com/2009/09/questao-principal.html

    recomenda-se a leitura dos comentários.

    o que um insuspeito nestas questões escreveu há 3 semanas:

    http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1330405&opiniao=M%E1rio%20Crespo

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  199. 20 Setembro, 2009 18:40

    hoje no dn:

    “O Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) garantiu hoje que não foi solicitado à Divisão de Informações Militares (DIMIL) uma operação no palácio de Belém para detecção de eventuais escutas ao Presidente da República.

    “Não foi solicitado à Divisão de Informações Militares qualquer iniciativa nesse sentido, nem poderia ter sido, já que esta não tem nem competência legal nem dispõe de capacidade técnica para o fazer”, refere um comunicado do EMGFA após dois jornais terem aventado essa possibilidade.

    No sábado, o Correio da Manhã revelou que, “desconfiada que estava a ser vigiada por membros do Governo”, a Presidência pediu a “serviços de informação de carácter militar (que não o SIS) para que fosse feita uma limpeza aos gabinetes do Palácio de Belém” na busca de “aparelhos de escutas”, citando uma fonte oficial da Presidência.

    Hoje, o Diário de Notícias refere a DIMIL como um serviço que poderia ter feito a operação, “limpeza” que para o general Garcia Leandro, ouvido pelo diário, constitui uma das prerrogativas do Presidente e se enquadra nas “rotinas de segurança” do comandante supremo das Forças Armadas.

    Idêntica posição expressou ao DN o constitucionalista Bacelar Gouveia, para quem “as limpezas electrónicas de rotina são normais” “

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  200. 20 Setembro, 2009 19:01

    “Há momentos graves na história de um país – eis um deles. A separação dos poderes exige que a justiça intervenha sem hesitações. E que no dia 27 os eleitores salvem Portugal

    Há momentos na vida de um país que ficam para a história – uns celebram-na, recordando momentos gloriosos e feitos de homens grandes. Outros afundam-na, invocando a vergonha e erros de homens pequenos. O episódio que envolve a Presidência da República e o governo de Portugal afundam uma memória colectiva. Em Agosto, quando surgiu esta história, escreveu-se aqui: Portugal não aguenta outra história que termine sem culpados. E agora? Eis um raciocínio em sete etapas, como os pecados mortais.

    Um: Confirmar-se que Fernando Lima foi enviado por Cavaco para revelar as suas preocupações a um jornalista é passado. Nada sai de Belém sem que o Presidente tome conhecimento. Escolher este método sombrio, também ficou escrito, é que não faz sentido. Um Presidente não fala através de jornais – exerce o seu poder.

    Dois: O que altera este episódio é Cavaco Silva continuar a preferir o silêncio ao exercício desse poder. Os tempos não são neutros – faltam nove dias para as eleições e um homem experiente como Cavaco sabe bem que esta história, assim dita, só prejudica Ferreira Leite.

    Três: José Sócrates tem razões para se queixar e insistir na ideia de que uma enorme maquinação foi montada para impedir a sua reeleição. Suspeitas de um assessor de Cavaco não são factos.

    Quarto: Isto dito, fica o essencial. Em Portugal escutam-se pessoas e instituições. Seja Belém sejam jornalistas, empresários ou procuradores, todos sabem hoje que é simples espiar o que dizem ou escrevem. Um email como o revelado ontem é uma agulha num palheiro – e as agulhas não se descobrem em palheiros. Alguém as apanha porque sabe onde estão.

    Quinto: O i conta hoje que o procurador-geral da República admite finalmente investigar o caso. Tal como o Conselho de Fiscalização da Assembleia da República. Finalmente. Até aqui comportaram-se como protagonistas de uma dessas histórias que afunda a memória de um país, procurando ridicularizar o que não tem lado ridículo. Os pais ensinam aos filhos que não se brinca com coisas sérias.

    Sexto: A justiça, num momento em que a confiança nos políticos se desmorona, funciona como último reduto. Um homem grande, desses que a história celebra, pensou que a política poderia um dia falhar – e concebeu um sistema de governo em que os diferentes poderes se controlam entre si. Isso: Montesquieu. É esse seu esquema de separação de poderes que a Constituição portuguesa consagra. E por isso a justiça agora surge como oásis. Repita-se: Portugal não aguenta outra história que termine sem culpados.

    Sétimo: A confiança que os eleitores depositam naqueles que elegem tem de ser superior a estratégias políticas. Essa confiança será sufragada nestas eleições – e não pode deixar nenhum protagonista incólume. Louçã, por exemplo, continua a apelidar este assunto de tontice! Não é tontice – é assunto de Estado. E é nestes momentos que a sabedoria popular tem de emergir para preservar a sua história de grandeza.”

    por Martim Avillez Figueiredo no i-online

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  201. não estranho nem estranhar permalink
    20 Setembro, 2009 22:21

    Só para ficar mais um comentário contra esse jornalismo de sarjeta: há dias lembrei num ápice o passado de Marcelino, para mais o pequeno Hitler que criticou o jornal de MMG.

    E um comentário para a escória do País que se refugiou na Política e na vã glória de mandar. À merda, filhos da puta!

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  202. 21 Setembro, 2009 01:07

    o link do Crespo sobre as escutas é antes este:

    http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1343393&opiniao=M%E1rio%20Crespo

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  203. 21 Setembro, 2009 15:10

    Na comunicação social o que parece – Mário Crespo

    http://www.jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo

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  204. 21 Setembro, 2009 15:12

    Na comunicação social o que parece é – Mário Crespo

    Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima
    para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José
    Sócrates.

    35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o
    Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força.

    No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com
    um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport.

    Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do
    papel de “O Gordo” que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária
    fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada
    verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres.

    Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na
    investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que
    coordena o processo, “não quer saber” do seu conteúdo e o Procurador-geral
    “está farto do Freeport até aos olhos”.

    Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na
    denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora
    comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na
    divulgação de pormenores importantes.

    É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria
    conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de
    investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram
    prolongada impunidade aos suspeitos.

    A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um
    ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal.
    Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se
    ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há
    maneira suave de os relatar.

    O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações
    públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que
    semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do
    Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades
    dos seus invulgares negócios imobiliários.

    Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu
    partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de
    comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte
    embaraço a muitos dos seus camaradas.

    Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no
    Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo
    português tem pela liberdade de expressão.

    O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período
    eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país
    independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de
    desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista.

    É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas
    mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa
    nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação
    do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade
    do próprio Sócrates.

    É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em
    mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para
    Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve.

    http://www.jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo

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  205. Tribunus permalink
    21 Setembro, 2009 18:45

    Eu não percebo muito bem que o candidato do partido socialista que até è primeiro ministro, acumule com tudo isto a chefia das secretas portuguesas, através de um juiz que nomeou, vai para meses.
    Tudo isto complica entender as aldrabices do Socrates e este diz tu direi eu que a nação naão
    entende! Mas que secretas nesta caldeirada não è util, não è!

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