Cá e lá
12 Novembro, 2009
“Só em Espanha, por exemplo, o caso “Malaya” pôs na cadeia mais de cem famosos. Por cá, nem um único rico condenado por corrupção! (…)
Com leis e regulamentos claros, uma justiça eficaz e célere – a corrupção será residual.”
No Jornal de Notícias.
65 comentários
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ninguém te liga peva
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Cá é tudo gente séria. Como o autor do post deve ter verificado em primeira mão, ao longo da sua carreira política.
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Aproveitando a comemoração do vigésimo aniversário da queda do Muro de Berlim, convido os meus estimados leitores a espreitar por entre a Cortina de Ferro e a conhecer (aos que já conhecem, apenas relembro) um dos episódios mais sórdidos e grotescos da experiência comunista do Leste Europeu: quando o “Grande Timoneiro”, o degenerado Joseph Estaline, ordenou a Ilya Ivanov a criação de uma raça híbrida de homem e macaco que, no entender do “Pai dos Povos”, seria uma espécie de super-proletário, invencível, insensível à dor, resistente e indiferente quanto à qualidade da comida que consome.
in O Reaccionário
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Finalidade do Segredo de Justiça (S.J.)
O S.J. tem como finalidade apenas o não prejuízo da Investigação Criminal: na nossa terra descobriu-se que era um óptimo argumento, uma arma efectiva, para: 1) subtrair ao Povo (Soberano, segundo a Democracia, a Decência e a letra da Constituição) o conhecimento dos meandros de que os arguidos se servem para escapar às consequências dos seus actos criminosos, 2) fomentar uma Opinião Pública favorável à almejada desculpabilização dos agentes desses mesmos actos, enquanto membros da Governação.
Foi por esta última razão que o Partido Socialista fomentou uma lei de proibição de obtenção de indícios de prova por meio de intercepções telefónicas que é, como bem se sabe, a única maneira, em casos de Corrupção, desses indícios virem, alguma vez, a servirem para alguma coisa.
Noutro aspecto da maneira como aquele Partido Político deseja que o fenómeno da Corrupção seja tratado, e absolutamente significativa, a rejeição do Projecto João Cravinho/Enriquecimento Criminoso. Este, como bom Socialista, está já de boca calada, pois, como é bem-educado, não fala com a dita cheia, do naco que lhe atiraram: um suculento lugar em Bruxelas
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Alívio, uff …!!!
A cadela australisna perdida no Afeganistão foi encontrada
Vai ser submetida a exames complementares (Sic N 22.56)
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PSD não vai largar Sócrates e as escutas
As suspeitas sobre Sócrates são a prioridade política do PSD. A direcção do partido define amanhã os próximos passos e admite pedir audiências às altas instâncias.
A Comissão Permanente do PSD reúne-se amanhã à tarde (numa reunião alargada a outros conselheiros da líder social-democrata) para definir os próximos passos a dar no sentido de pressionar o esclarecimento do caso da escutas.
http://www.aeiou.expresso.pt/psd-nao-vai-largar-socrates-e-as-escutas=f546917
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Bruxelas abre investigação aprofundada à garantia estatal ao BPP
2009-11-10
O executivo comunitário lembra que, em Março passado, aprovou, por um período de seis meses, a garantia estatal a um empréstimo de 450 milhões de euros.
A Comissão Europeia anunciou hoje, terça-feira, que abriu uma investigação aprofundada sobre a garantia estatal concedida por Portugal ao Banco Privado Português (BPP), apontando que o Governo ainda não apresentou o plano de reestruturação reclamado por Bruxelas. (…)
http://www.jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1416181
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Cargos para os fiéis
O Conselho de Ministros aprovou hoje (12 de Novembro 2009) a nomeação do ex-secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Filipe Boa Baptista, para o cargo de vogal do conselho de administração da Anacom.
…
O novo administrador da entidade reguladora é licenciado em Direito e foi chefe de gabinete de José Sócrates quando este era ministro do Ambiente.
Em 2002 foi nomeado inspector-geral do Ambiente, cargo que desempenhou até 2005, quando o primeiro-ministro o nomeou secretário de Estado Adjunto. publico.pt, 12.11.2009, 15h47
Nota: “foi chefe de gabinete de José Sócrates quando este era ministro do Ambiente”. Poderia ser: foi chefe de gabinete de José Sócrates quando o Freeport foi licenciado.
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Defesa do Estado de Direito
Em declarações à TSF, Francisco Assis afirmou que “as propostas que foram apresentadas pelo sr. engenheiro João Cravinho podem a cada momento ser objecto de uma reapreciação” pelo grupo parlamentar socialista, mesmo depois de o primeiro-ministro já ter dito que as actuais leis sobre esta matéria são suficientes. Para o líder parlamentar, a revisão justifica-se como uma defesa do Estado de Direito.
…
Recorde-se que o pacote que João Cravinho apresentou foi, na altura, rejeitado pela sua bancada e precipitou a sua saída do Parlamento. Uma das propostas mais polémicas do socialista passava por criminalizar o enriquecimento ilícito – uma ideia que já foi na última legislatura, em Abril, recuperada pelo PSD e pelo PCP e que o PS voltou a chumbar com os votos favoráveis do BE. Já no início deste mês o PCP apresentou de novo a proposta por considerar que falta fazer muito no que diz respeito à corrupção.
Cravinho propunha, ainda, que os superiores hierárquicos de funcionários corruptos fossem também responsabilizados mas o actual primeiro-ministro e o PS entenderam que se estava a inverter o ónus da prova. O ex-deputado pretendia também criar uma Comissão para a Prevenção da Corrupção e o PS acabou por, em Setembro do ano passado, criar o Conselho de Prevenção da Corrupção, uma entidade que funciona junto do Tribunal de Contas mas que tem moldes e ambições diferentes dos inicialmente previstos por Cravinho. idem, 12.11.2009, 10:23
Nota: “que o PS voltou a chumbar com os votos favoráveis do BE”. Muito curioso…
Como seria de esperar
O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo está disponível para aperfeiçoar os instrumentos legais de combate à corrupção, mas recusa a inversão do ónus da prova para o crime de enriquecimento ilícito, alegando ser inconstitucional. ibidem, 12.11.2009, 16:49 Por Lusa
http://www.criticademusica.blogspot.com/
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Por cá parece que a moda é para se livrarem da coisa acusarem alguém muito acima. Ficam todos atrás do osso e os corruptos ficam livres
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Quando se tem como PM um tipo destes, Portugal bateu no fundo do fundo.
Como o povinho é inculto (e muitos são uns saloios xico espertos que invejam os “altos” dotes deste tipo) somente a coragem e firmeza dos LUSOS pode pôr cobro ao fim deste lamaçal que tresanda a esgoto.
Muito bem, Paulo Morais.
Que a voz e a escrita dos homens justos se erga bem alta.
PS: Já somos uma “boa maquia” de indignados preparados para travar este tenebroso e maquivélico cenário, como sempre aconteceu na História de Portugal. O povo pouco conta nesta luta. Segue.
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# 1
Cheiras mal da boca. Começa por aprender a escovar os dentes.
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O que une António Preto e José Sócrates?
O empresário que entregou uma mala de dinheiro a António Preto foi sócio do primeiro-ministro num negócio de bombas de gasolina.
Quinta-feira, 12 de Nov de 2009
Sócrates foi sócio de um dos acusados no caso da mala com António Preto
O empresário socialista Sobral de Sousa, acusado com o social-democrata António Preto no “caso da mala”, foi sócio de José Sócrates , Armando Vara e Rui Vieira (dirigente nacional do PS e marido de Edite Estrela) no início dos anos 90.
Associaram-se na empresa Sovenco, na Amadora, e António Manuel Simões Costa, fundador do PS/Lisboa, foi o mentor da empresa que teve vida curta.
António Preto conheceria Sobral mais tarde, em 1997, e garante: “Nunca me disse que conhecia Sócrates ou Vara”. Simões explicou ao Expresso como nasceu a Sovenco e o que o aproximou dos demais sócios: “Conheci-os nas campanhas do partido e estivemos todos com Guterres”. O partido aproximou-os e Guterres uniu-os. Mas também os haveria de separar. Sócrates, Vara e Rui Vieira prosseguiram a carreira política. O primeiro chegou a líder do partido e do Governo, o segundo foi ministro de Guterres e fez carreira na banca, e Rui Vieira chegou à direcção nacional do PS e a deputado.
(…)
http://www.aeiou.expresso.pt/o-que-une-antonio-preto-e-jose-socrates=f547093
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#13 – acho que uma vez meti lá gasolina, serei suspeito?
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#13
o que une José Socrates ao diabo?
vai ser o proximo texto no expresso
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Ora porra para isto
O Fripó foi arquivado……em Londres, claro
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Isso é verdade ???
Agora só resta o face oculta ?????
Ou há mais casos com o Sócrates ????
E o fripó cá ??? Devem estar à espera de carta de Londres que só deve chegar, sei lá, seis meses ??? Estas novas tecnologias estão todas fodidas
E o Lopes – do fripó da holanda????
Alguém vai ficar entalado, ou não ???????
Ou não
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Mãos sujas na justiça
Aos olhos dos cidadãos, há dois pesos e duas medidas na prática judicial
O país nem reagiu à notícia de uma semana, anestesiado pelos sucessivos casos que têm
abalado a confiança dos portugueses na Justiça. Concluído o inquérito ao suposto
favorecimento de Fátima Felgueiras por um juiz do Supremo Tribunal Administrativo,
chegou-se a um relatório com quase uma centena de páginas de transcrições de escutas
telefónicas entre a foragida presidente da Câmara Municipal de Felgueiras e o magistrado,
onde este transmite instruções à autarca para fugir à acção judicial que sobre ela impede
por suspeitas de corrupção enquanto responsável máxima do executivo concelhio. Mais: o
insigne jurista promete-lhe interceder junto de outros magistrados para os pressionar a
abafar o processo. Quanto à acção movida a Felgueiras com vista à perda do mandato em
consequência do processo de corrupção, o mesmo juiz pede-lhe que ela o avise do envio dos
autos para o Tribunal Administrativo do Porto, para que ele accione logo influências
junto do Ministério Público (e a verdade é que a autarca foi aí absolvida, com base no
decisivo depoimento do magistrado em audiência, como sua testemunha de defesa). Vem a
saber-se ainda que, já como vereadora em Felgueiras, 10 anos antes, a autarca vira ser
arquivado semelhante processo contra si, também no mesmo tribunal portuense e
aparentemente após diligências do mesmo magistrado. Como se tudo isto não bastasse,
apurou-se agora que, no espaço de uma hora antes de a autarca fugir para o Brasil, há ano
e meio, aparentando saber por antecipação que ia ser detida nesse dia, houve dez chamadas
telefónicas do Tribunal Tributário do Porto, onde o magistrado disporia de gabinete,
supostamente para Felgueiras (e mais uma para o seu ex-marido). Note-se que não estamos a
falar de um magistrado qualquer, mas de um juiz-conselheiro. Em que outros processos terá
sujado as mãos, ao longo de uma carreira que o levou ao topo? São situações como esta que
levam a concluir que algo está podre no reino da Justiça e que, aos olhos dos
portugueses, existe definitivamente uma prática judicial (implacável) para os cidadãos
anónimos e outra (com inúmeras escapatórias) para quem pode dispor de influência social.
In Grande Reportagem de 9 de Outubro de 2004 – OS PASSOS EM VOLTA de Joaquim Vieira”
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SÓ PARA PERGUNTAR,
SE AS ESCUTAS A UM ESCUTADO SÃO NULAS,
ENTÃO,
NÃO HÁ ESCUTADOS, NEM ARGUIDOS, NEM PRESOS-PERDÃO, DETIDOS.
OU SÓ METADE DA LINHA, OU REDE, É QUE PODE SER ESCUTADA?
NÃO SE ENTENDE.
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A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis. A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio de Sousa.
Armando Vara – condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa);
Fátima Felgueiras – andou foragida da Justiça no Brasil dois anos;
Virgílio de Sousa – condenado a prisão por um processo de corrupção no
Centro de Exames de Condução de Tábua.
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Metereologia
Amanhã
Tempo encoberto
Chuviscos
Temp 20 – 16
SOL brilhante
O pequeno arquitecto na sua máxima pujança caluniadoura
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A propósito
Quando é que o petit archictete acerta uma ?????
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noimo
Cuidado com o cão
Este gajo morde
Deve viver do rsi e anda com a passa
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Em Espanha a corrupção é residual !!???
Esta é a melhor do ano, caro Paulo Morais
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«O empresário socialista Sobral de Sousa, acusado com o social-democrata António Preto no “caso da mala”, foi sócio de José Sócrates , Armando Vara e Rui Vieira (dirigente nacional do PS e marido de Edite Estrela) no início dos anos 90.»
(Expresso online – 13-11-2009)
Mais uma pequena coincidência! Bolas, que elas não param! Agora até o Preto! Tal como a participação na apresentação do “Menino de Oiro do PS” por parte de Dias Loureiro.
A rataria do largo está a ficar cada vez mais aflita. Nem o coiso-que-queria-piscar, nem o mononeuronal, nem os ferreiras e suas declinações. Estão mesmo aflitos!
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Das liberdades
1. Nesta estória Vara-Sócrates, convém saber que tipo de ligação existe entre o governo-Vara/BCP-“amigo Joaquim”. E, já agora, convinha saber o que raio se passou entre a PT, a Ongoing e a Media Capital. Uma questão parecida com a do “amigo Joaquim”.
2. A PT deu dinheiro à Ongoing. A Ongoing também foi apanhada nas escutas. Segundo se sabe, a Ongoing foi falada, entre Sócrates e Vara, como solução para o “amigo Joaquim”.
Fernando Ulrich disse, e bem, que aquilo que se passava entre a PT e a Ongoing “não era bonito”. Pois não. Fica ainda menos bonito quando ficamos a saber que o PM falou disso com Vara.
3. A PT – controlado pelo governo via golden share – investiu milhões na Ongoing.E não se percebe porquê. Como sugeria Nicolau Santos, tudo indica que a PT (controlada pelo governo através da golden share) deu dinheiro à Ongoing para que esta comprasse a Media Capital (a dona da TVI).
4. Porreiro, ah.
http://www.clubedasrepublicasmortas.blogs.sapo.pt/224751.html
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E a propósito de cadeia, que tal estas histórias dos contratos das concessões não incluirem centenas de milhões de euros que constavam das propostas adjudicadas? Será que, afinal, a Face Oculta é apenas uma brincadeira de crianças onde o Godinho só distribuiu 750 mil euros de subornos?
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quarta-feira, 11 de Novembro de 2009
Um homem chocado e solene
A personagem que nos dá esta prestação lastimavelmente ridícula, retomando, mitómana, a fábula da “suspensão da democracia”, só pode ser objecto de uma simples disjunção exclusiva: ou se trata de alguém intelectualmente insuficiente para alcançar uma ironia (o que é embaraçoso), ou é alguém de honestidade assaz curta que se compraz numa deturpação caluniosa (o que é “socrático”).
E como sabe a confrangedora personagem que a conversa intersectada é de carácter “estritamente particular”?…
http://www.cachimbodemagritte.blogspot.com/2009/11/personagem-que-nos-da-esta-prestacao.html
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“Só em Espanha, por exemplo, o caso “Malaya” pôs na cadeia mais de cem famosos. Por cá, nem um único rico condenado por corrupção!
Mas não se deve apenas punir os criminosos. Há ainda que devolver à sociedade aquilo que eles lhe usurparam. Confiscando-lhes as fortunas, congelando os seus bens e de seus familiares ou até demolindo edifícios ilegais.”
Totalmente de acordo com Paulo Morais.
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# 20
Esses dados circulam por mails, seguramente, há uns três anos.
Lembro-me de terem sido noticiados casos de corrupção ligados a centros de condução (não sei se foi o caso).
E a informação sobre o Vara será mesmo verdade?
Alguém confirma essa informação …?
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#28
Mas, Caro Gigi, vindo de Jorge Lacão, tinha que vir conforme o habitual nele, ou seja, traduzindo uma insuficiência crónica no alinhamento intelectual.
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Como os outros diziam
Falam, falam, falam e não dizem nada
Falam por falar
Pior ainda, só por palpite
Ou ainda pior, por ódio
Basta a suspeita para vomitarem
Condenam sem julgamento, sequer prova
São moral e cívicamente repulsivos, ou mais republicanamente falando uns bons filhos da puta
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Ingleses arquivam Freeport, diz Expresso
Jornal avança que autoridades inglesas fecham caso sem culpados
As autoridades inglesas decidiram arquivar o processo Freeport, segundo avança o jornal Expresso na edição online. O caso era investigado pelo Serious Fraud Office (SFO) e a Overseas Anti-Corruption Unit (OACU) da polícia de Londres desde 2007.
Segundo escreve o jornal, a decisão deveu-se à falta de elementos para provar a alegada corrupção que terá levado ao licenciamento do outlet de Alcochete. As autoridades tomaram a decisão esta quinta-feira depois dos elementos recolhidos não terem permitido constituir arguidos no processo.
O SFO chegou a pedir informações a Portugal no início de 2009, através de uma carta rogatória, revelando nesse momento que tinha uma lista de seis cidadãos britânicos suspeitos de estarem envolvidos no caso.
Um deles era Charles Smith que veio a ser constituído arguido em Portugal por ser residente em Portugal. Em relação aos outros cinco não foram reunidos indícios capazes de sustentar a continuação das investigações.
O processo Freeport passa agora a estar apenas nas mãos dos investigadores portugueses. Os procuradores com o processo em Portugal, Pais de Faria e Vítor Magalhães, esperaram agora que os ingleses contribuam com as respostas aos pedidos de informação financeira enviadas por Lisboa e que ainda estão pendentes.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tvi24-ultimas-ingleses-arquivado-freeport/1102867-4071.html
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Ahhhhhhhh
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Freeport: as perguntas que o ex-secretário de Estado não respondeu
Rui Gonçalves chumbou pela segunda vez o processo Freeport a 6 de Dezembro de 2001
06-11-2009
A propósito do negócio de 4 milhões de libras no caso Freeport, a TVI enviou três perguntas ao ex-secretário de Estado do ambiente, Rui Gonçalves que a 6 de Dezembro de 2001, chumbou pela segunda vez o projecto Freeport.
As perguntas foram:
1 – Conhece pessoal ou profissionalmente os advogados referidos? Se a resposta for positiva, em que circunstâncias?
2 – Como comenta o facto de estes advogados, no documento referido, saberem o sentido da decisão que só viria ser tomada dois dias depois. E saberem, também, a data em que iria ser apreciado e despachado o processo.
3 – Como comenta o facto, tendo em atenção que a decisão era da sua responsabilidade, de os referidos advogados afirmarem que, mesmo a dois dias da decisão, ainda era possível alterar o seu sentido negativo e conseguir a aprovação do projecto do Freeport.
Perguntas que ficaram sem resposta por parte do ex-secretário de Estado, Rui Gonçalves.
Tentámos também ouvir Charles Smith, Manuel Pedro e os sócios da referida sociedade de advogados. Todos recusaram falar à TVI.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/freeport-rui-goncalves-tvi24-perguntas/1101419-4071.html
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MAIS UM GRUPO DE TRABALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
Ministro cria grupo de trabalho contra corrupção
Meta passa por combater flagelo que sobe a olhos vistos em Portugal
http://www.tvi24.iol.pt/economia/corrupcao-face-oculta-antonio-mendonca-obras-publicas-portugal/1102844-1730.html
IHIHIHIHIHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
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Um animal qualquer assinou por mim no comentário #34
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Que desgraça! Lá se vão as teorias dos psicóticos ou psicoisos.
O SOL furou o conteúdo da coisa e afirma que o vigarista mentiu ao parlamento(manada de vigaristas) no caso da TVI.
Ahahahaha!
Que mais terá ele mentido?!
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Já me esquecia,também o tio pirilau vai ter que dar asas à imaginação para dizer mais umas baboseiras a disfarçar.
Ehhehehe!
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E ESTA “MEDIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA”! …
Celebrados protocolos legais
Espiões a caminho da administração pública
24 Agosto 2009
O Serviço de Informações da República (SIS) e o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) assinaram protocolos para infiltrar agentes não identificados em alguns serviços públicos, avança a edição de hoje do Correio da Manhã.
Os serviços secretos portugueses estão a assinar protocolos com serviços públicos com vista a infiltrar nesses serviços agentes não identificados ou com a identidade codificada.
O objectivo da celebração destes protocolos será promover, através desses agentes, o combate ao crime financeiro e à criminalidade organizada dentro de organismos do Estado.
Segundo o jornal Correio da Manhã, que avança a notícia na sua edição de hoje, os protocolos deverão colocar, para já, agentes do SIS e do SIED no Ministério da Administração Interna, dos Negócios Estrangeiros e das Finanças.
O mesmo jornal diz que a medida, prevista na lei orgânica do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), estará a ser alargada a outros serviços públicos.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1343440
Parece que dentro das instituições as pessoas são atrasadas mentais e não sabem TODOS o que por lá se passaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
O problema é que “o que por lá se passa” tem a ver com quem-manda ou é “protegido-por-quem-manda-e-pode”.
Estes tipos são o máximoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!
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Ò Eufrásio
Ainda há castanhas ??? E a porcaria da água-pé que fizeste este ano, sobrou alguma ???
Eu levo a jeropiga
Vamos comemorar o Fripó, Londres
A Cândida deve estar cheia de papéis até aos olhos
Só trabalha quando sonha
É verdade: e o Lopes da Costa (?)
E os que estão por cá a trabalhar(?) no fripó ??? Vão para a reforma antecipada, por incompetência ??? No tempo do josé da porta eram despedidos
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Freeport: arguidos implicam primo de Sócrates
José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo direito do actual
primeiro-ministro, será, segundo esses dois arguidos, o homem
mencionado em e-mails apreendidos pela polícia judiciária como «o
gordo» ou «Bernardo»
04-09-2009 20: 13
Dois dos arguidos do processo Freeport revelaram à TVI que há um outro
primo de José Sócrates envolvido no negócio.
VEJA AQUI A REPORTAGEM – VÍDEO
José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo direito do actual
primeiro-ministro, será, segundo esses dois arguidos, o homem
mencionado em e-mails apreendidos pela polícia judiciária como «o
gordo» ou «Bernardo».
Estes serão nomes de código utilizados por diversas vezes por Charles
Smith e outros intervenientes no negócio.
No DVD que a TVI divulgou, Charles Smith afirma ter entregue durante
dois anos envelopes com subornos a um primo de José Sócrates, que
alegadamente os faria chegar ao primeiro-ministro. Esta é a reportagem
que estava preparada para ser passada no «Jornal Nacional» de
sexta-feira apresentado por Manuela Moura Guedes.
A TVI fez chegar ao gabinete do primeiro-ministro uma série de
perguntas a José Sócrates relacionadas com esta reportagem, mas até
agora não recebeu qualquer resposta.
Entre outras questões, a TVI perguntou se José Sócrates mantém uma
relação pessoal de proximidade com o primo José Paulo Bernardo, e se
alguma vez teve negócios, relações comerciais ou empresariais com ele.
A TVI perguntou também se alguma vez o primeiro-ministro recebeu do
primo envelopes com dinheiro relacionados com o projecto Freeport.
José Sócrates e o seu gabinete mantiveram o silêncio e não responderam
às seis perguntas da TVI sobre este caso.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/bernardo-freeport-socrates/1086956-4555.html
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Governo sabia do negócio entre PT e TVI desde o início do ano
O Governo acompanhou todo o processo de venda de parte do capital da
Media Capital pelos espanhóis da Prisa, tendo conhecimento do negócio
desde o início do ano, noticia hoje o “Expresso”.
Segundo o semanário, o Governo defendia a hipótese de a Portugal
Telecom entrar na Prisa, sendo a alternativa a TVI ou directamente no
capital da empresa espanhola, uma vez que a Prisa poderá sofrer uma
recomposição accionista.
O “Expresso” acrescenta que Sócrates e o primeiro-ministro espanhol
estiveram sempre a par e foram os protestos que acabaram por anular a
transacção.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=375063
«Não estou sequer informado disso, nem o Estado tem conhecimento disso»
– Sócrates no Parlamento
Sócrates ainda não explicou, nem sequer toscamente, porque mentiu no
parlamento.
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“Ministro cria grupo de trabalho contra corrupção”
Então agora os corruptos combatem a corrupção?!
Bolas já não percebo patavina.
Seria como dizer que o Papa combate o catolicismo,ou que o Saramago combate os campos de concentração da ex-URSS.
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Freeport: polícia britânica estará condicionada
Britânicos acreditam que este caso tornou mais difícil o combate à corrupção na Europa
O envolvimento do primeiro-ministro português no caso Freeport está a paralisar a acção
da polícia britânica, segundo o Times Online.
Os britânicos acreditam mesmo que este caso decapitou o Eurojust e tornou mais difícil o
combate à corrupção na Europa.
Exemplo disso é a falta de colaboração das autoridades britânicas, já que a TVI sabe que
estas se têm negado, repetidamente e alegando várias desculpas, a fornecer às autoridades
portugueses informações sobre fluxos financeiros do Freeport para offshores.
Recorde-se que o Serious Fraud Office, responsável pela investigação em Inglaterra, não é
hierarquicamente independente, antes responde ao governo de Gordon Brown, o «colega» de
José Sócrates na Internacional Socialista.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/freeport-britanicos-socrates-serious-fraud-office-tvi24-eurojust/1073580-4555.html
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No passado dia 13 de Junho, Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República, à pergunta do
Expresso sobreQuem decide a permanência [de Lopes da Mota] é o Governo?, respondeu que
“Quem há-de decidir é o Governo que é quem o nomeia.”
Esta posição do Procurador-Geral, embora óbvia para quem tenha senso e conheça o processo
de designação dos representantes nacionais no Eurojust, contraria frontalmente todas as
declarações que, sobre o mesmo assunto, foram sendo proferidas pelos hierarcas da ainda
maioria socialista.
Senão vejamos:
Em 12 de Maio de 2009, Alberto Costa, Ministro da Justiça, declarava que “É sob a
iniciativa do procurador-geral da República” que o Governo intervém na nomeação do membro
nacional do Eurojust.
No dia seguinte, a 13 de Maio, seria o próprio Primeiro Ministro a dizer, no Parlamento,
que “a iniciativa da nomeação do membro nacional do Eurojust é do Procuradoria-Geral da
República”, sendo ainda mais explícito numa resposta a Paulo Rangel: “Disse o Sr.
Deputado que é ao Governo que compete agora decidir se o Procurador Lopes da Mota pode ou
não pode intervir. Desculpe, Sr. Deputado (…) essa matéria é da competência do Sr.
Procurador-Geral da República.”
Para não variar, no dia seguinte, a 14 de Maio, Alberto Martins, líder parlamentar do PS
sustentava, com invejável impassibilidade, que “Defender neste momento a demissão do dr.
Lopes da Mota é desautorizar o PGR e, se isso fosse por proposta do Governo, o que não é,
seria o Governo a sobrepor-se ao processo de natureza judicial que está em curso”.
Volvidos quatro dias, a 18 de Maio, para confundir ainda mais os Portugueses, Luís Amado,
Ministro dos Negócios Estrangeiros sustentou que Lopes da Mota “tem toda a legitimidade
de continuar a desempenhar essas funções”[no Eurojust], além de que “Cabe à organização,
ela própria, verificar em cada circunstância e em cada momento se estão ou não reunidos
os requisitos para que um determinado titular se mantenha em funções”.
A ver se eu percebo:
Para o Procurador-Geral a responsabilidade é do Governo
Para o Primeiro-Ministro, o Ministro da Justiça e o líder parlamentar do PS, a
responsabilidade é do Procurador-Geral.
Para o Ministro dos Negócios Estrangeiros, a responsabilidade é do Eurojust.
Para os Portugueses é apenas (mais) um caso de falta de vergonha e de falta de Verdade…
http://www.31daarmada.blogs.sapo.pt/2747211.html?mode=reply#reply
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Não digam mal do senhor Primeiro- Ministro.
Ele é a pessoa mais séria de Portugal e todos os dias se levanta de manhã para pôr este país a funcionar.
Haja respeito!
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NOVO VOCABULÁRIO
VARAPÉDIA
Assalto à Vara – Assalto de fato e gravata
Varómetro – Medidor de corrupção
Varapau – A vara que julga o Vara
Varapau de corrida – Carapau corrupto
Vara verde – Corrupto inexperiente
Varamento – Acto de bater em corruptos
Varação – Encalhar a corrupção na PGR
Varar um barco – Encher o barco de corruptos
Vara de porcos – Partido Socialista
Vardade – Mentira
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Foi patético ver e ouvir ontem o Primeiro-Ministro.
Contradições e mentiras: Sócrates a dizer aos deputados, no Plenário
da Assembleia da República, que Carlos Guerra, gestor do PRODER e
arguido no caso Freeport, foi substituído pelo Governo na semana
passada; e o Ministro da Agricultura, nos Passos Perdidos, a dizer aos
jornalistas que não, que ainda iria ouvir o mesmo Carlos Guerra, para
depois decidir se o mantinha ou não no referido cargo. Gato escondido…
Controlo político da comunicação social: a 23 de Junho, a PT comunicou
à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a existência de contactos
com a Prisa, nos quais se “abordaram diversos cenários de
investimento, incluindo a possível aquisição de uma participação no
capital social da Media Capital” (detentora da TVI). Um dia depois o
Governo diz que não sabe de nada (embora seja detentor de uma golden
share na PT…) e, dois dias depois da notícia, a PT diz também que não
foi nada, que o negócio da compra de 30% da TVI pela PT nunca existiu.
Extraordinário. Aguardamos agora que a PT, na promoção da MEO,
substitua os spots dos Gato Fedorento pela história da Carochinha…
Fundações fantasma: na boa tradição guterrista da Fundação para a
Prevenção e Segurança, o actual Governo administra uma fundação
privada, denominada de fundação para as comunicações móveis, mas que
recebe mais de 36 de milhões de euros do Estado (como é que este
financiamento público é compatível com a natureza de fundação
privada?), tem sede num serviço do Ministério das Obras Públicas e
gere um saco-azul de centenas de milhões de euros, gastando dinheiro
por ajuste directo, num claro subterfúgio para evitar os concursos
públicos a que os organismos públicos, por lei, estariam obrigados. É
isto transparência?
Pesadelo: José Manuel Marques, próximo de Sócrates e vice-presidente
do Instituto da Conservação da Natureza quando o actual
Primeiro-Ministro foi Ministro do Ambiente, é o quinto arguido do caso
Freeport.
http://www.31daarmada.blogs.sapo.pt/2741111.html?mode=reply#reply
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Fundação fictícia
A Fundação das Comunicações Móveis foi o artifício de que o Governo se serviu para fazer
o ajuste directo dos computadores Magalhães e outros no âmbito da sua política da
educação. Mas fê-lo contrariando o direito nacional e comunitário.
O direito nacional e comunitário obriga à realização de um concurso público para a
aquisição dos ditos computadores. A natureza excepcional dos procedimentos contratuais
não competitivos, ainda recentemente sublinhada pelo Tribunal de Contas num relatório que
avaliou um conjunto de grandes obras públicas, foi mais uma vez defraudada, como já
sucedeu no passado.
O Governo defende-se alegando que não celebrou qualquer contrato de aquisição de
computadores e programas informáticos, seja por ajuste directo, seja por qualquer outra
forma. No âmbito das iniciativas do programa e-escola, é o operador de telecomunicações
que contrata com os fornecedores do equipamento necessário para a concretização das
iniciativas.
Mas é manifesta fraude à lei nacional e comunitária evitar a obrigação do concurso
público através da celebração de contratos de aquisição de bens, por ajuste directo feito
por interposta pessoa jurídica de direito privado.
Com efeito, a referida Fundação das Comunicações Móveis é controlada por emissários do
Governo, financiada pelo Governo, sediada em imóvel do Governo e prossegue objectivos
políticos do Governo, realizando uma operação de colocação de computadores nas escolas
amplamente explorada pelo Governo para fins de propaganda política no país e no
estrangeiro.
O artifício da interposição de uma pessoa jurídica de direito privado num negócio desta
natureza tem um propósito claro de evitar a aplicação das regras do direito público, que
imporiam a realização do concurso público e a fiscalização do Tribunal de Contas. Dito de
outro modo, o Governo prossegue a sua política fora dos limites da lei da contratação
pública e das directivas comunitárias e nomeadamente da Directiva 2004/18/CE relativa à
adjudicação de contratos públicos, adjudicando por interposta pessoa a quem bem entende
os contratos de fornecimento de bens que servem a sua política. Estas são, aliás, as
conclusões preliminares do relatório do comissário Charlie McCreevy, titular da pasta do
mercado interno da Comissão Europeia. Este modo de fazer política através de artifícios e
fraudes à lei revela um desprezo grave pelas regras como funciona um Estado de direito.
Não há império da lei quando o Governo é o primeiro a defraudar os mecanismos de
transparência e fiscalização da actuação da administração pública, afastando mesmo o
Tribunal de Contas do exercício das suas competências legais.
(…) a actuação do Governo terá também consequências jurídicas altamente
nefastas para o País, na medida em que as instâncias europeias venham a sancionar
Portugal pela utilização do artifício da Fundação fictícia. Nessa altura serão todos os
portugueses a pagar pela política ilegal do Governo. C
http://www.dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1290880&seccao=Paulo%20Pinto%20de%20Albuquerque&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
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Escritório de advogados de Lisboa afirma aos promotores do Freeport ser capaz de evitar o
chumbo do outlet de Alcochete dois dias antes da decisão politica do Ministério do
Ambiente
06-11-2009
Charles Smith e Manuel Pedro negociaram com um escritório de advogados a alteração da
decisão do Governo sobre o Freeport, 48 horas antes da assinatura do secretário de Estado
do Ambiente, Rui Gonçalves.
Este documento prova que a sociedade de advogados Antunes, Marques, Oliveira, Ramos,
Gandarez, pediu dinheiro para viabilizar o Freeport em tempo recorde. Trata-se de uma
folha com carácter de urgência, manuscrita e assinada por Alexandre Oliveira, um dos
sócios daquela sociedade de advogados.
Alexandre Oliveira trata o arguido Manuel Pedro por caro Manel.
O memorando a que Alexandre Oliveira se refere, é datado de 5 de Dezembro de 2001,
véspera da decisão do secretário de Estado Rui Gonçalves, que viria a chumbar, pela
segunda vez, o projecto Freeport. Os advogados não só afirmam estar por dentro do
processo de decisão do Ministério do Ambiente, como garantem ser capazes de resolver o
problema.
Ou seja, o projecto ia ser chumbado, mas os advogados podiam, ainda, inverter a decisão à
última hora. Esse milagre tinha um preço: «Os honorários das equipas, para este
propósito, serão na quantia de 1.250.000 escudos (cerca de 3.906.250 libras). Dez por
cento deste valor tem de ser pago com a aprovação condicionada e o resto com a aprovação
final do projecto reformulado. As condições para estes pagamentos serão dadas mais tarde».
A forma de pagamento seria acertada depois, urgente era que os ingleses decidissem mesmo
pagar: «Caso aceite estas condições, precisamos de uma resposta até às 18h do dia 6 de
Dezembro de 2001». E percebe-se porquê. O tempo era incrivelmente curto, dado que faltam
48h para o secretário de Estado tomar a decisão.
O memorando, em português e inglês, segue para a Smith e Pedro na madrugada do dia 6.
Nessa mesma noite, chega à sociedade de advogados uma versão corrigida da Smith & Pedro.
À versão original, é alterado o ponto 1. A frase inicial era esta: «Na qualidade de
advogados da Smith e Pedro temos vindo a fazer diligências no sentido de obter a
aprovação do projecto». A frase corrigida fica assim: «Tendo conhecimento que a Freeport
quer obter a aprovação do projecto…»
Vamos então aos factos: o primeiro é que a Smith & Pedro e este escritório de advogados
negociaram mesmo o desfecho do projecto Freeport. Ambos sabiam de antemão, 48h antes, que
o projecto iria ser chumbado; segundo facto, esta sociedade de advogados promete inverter
a situação em apenas dois dias».
Este memorando, de acordo com todos os intervenientes contactados pela TVI, foi o
resultado de uma reunião realizada na noite do dia 4 de Dezembro, dois dias antes da
decisão efectivamente tomada pelo secretário de estado Rui Gonçalves.
No escritório da sociedade de advogados sentaram-se à mesma mesa os agora arguidos Manuel
Pedro, Charles Smith e João Cabral, bem como os advogados – José Francisco Gandarez,
genro de Mário Cristina de Sousa, antigo Ministro da Economia na mesma altura em que José
Sócrates era Ministro do Ambiente – e ainda os sócios Alexandre Oliveira e Albertino
Antunes.
Os três últimos garantem que nunca foi discutida qualquer tentativa de suborno, ou sequer
mencionado dinheiro que permitisse viabilizar o outlet de Alcochete. A verdade é que no
dia 6, Rui Gonçalves chumba o segundo estudo de impacto ambiental. Nesse mesmo dia, chega
à Smith e Pedro um fax, novamente assinado por Alexandre Oliveira.
Ou seja, houve mesmo negociação sobre o que configura a preparação de um suborno que
aparentemente acabou por não se concretizar. O memorando não terá sequer chegado ao
Freeport de Londres. O que se sabe a seguir é que, poucos dias depois, a 17 de Dezembro,
um fax trocado entre administradores ingleses do Freeport mostra uma nova negociação com
vista a um suborno de dois milhões de libras. O estudo de impacto ambiental, acaba por
ser aprovado à terceira, três meses depois e com poucas alterações.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/freeport-fax-manuel-pedro-socrates-ana-leal-carlos-enes/1101408-4071.html
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Sexta-feira, Novembro 06, 2009
A prima
Nas escutas telefónicas que a Polícia Judiciária fez durante meses a Armando Vara no
âmbito do processo Face Oculta há gravações de conversas entre o vice-presidente do BCP,
agora com mandato suspenso e arguido neste caso, e o primeiro-ministro José Sócrates. A
notícia é avançada hoje pelo semanário Sol que adianta ainda que numa dessas conversas
foi discutido o negócio da venda da TVI.
O Sol adianta ainda que esses elementos foram enviados ao Procurador-geral da República
(PGR), Pinto Monteiro. Segundo o semanário, o Ministério Público de Aveiro, onde está a
ser investigado o processo Face Oculta, mandou extrair nove certidões por indícios de
vários crimes, um dos quais é o tráfico de influências.
Por terem subjacentes factos fora da espera de competência da comarca de Aveiro, estas
certidões foram enviadas ao PGR para este decidir se as converte em inquéritos e qual o
departamento ou magistrados competentes para as averiguar.
Segundo o semanário Sol, pelo menos um dos casos envolve Armando Vara e conversas com
José Sócrates, onde um dos temas abordados é a venda da TVI pelos espanhóis da Prisa.
O semanário Sol escreve ainda que perguntou ao PGR se já tomou uma decisão sobre estas
certidões e, tendo em conta que os factos em causa envolvem o primeiro-ministro, onde irá
decorrer a investigação. O procurador respondeu, ainda segundo o Sol, que “estão a ser
analisadas as nove certidões recebidas nesta Procuradoria-Geral da República, que estão
directa ou indirectamente ligadas ao processo denominado Face Oculta. Por não estarem
completamente documentadas, foram solicitados documentos complementares – que se
aguardam”.
Ontem, o primeiro-ministro, questionado no parlamento sobre o processo Face Oculta e as
implicações que estava a ter nas empresas públicas e participadas pelo Estado garantiu
que o Governo só tomará decisões sobre as empresas citadas no processo depois de
concluídas as auditorias que estão a ser realizadas pela Inspecção-Geral de Finanças, o
que apenas deverá acontecer no final do ano.
O PÚBLICO tentou obter uma reacção à notícia do Sol junto do gabinete do
primeiro-ministro, mas fonte oficial não fez qualquer comentário.
Na edição de hoje do semanário Sol, é ainda adiantado que Domingos Paiva Nunes,
administrador da EDP Imobiliário, que também já suspendeu o seu mandato, é casado com uma
prima de José Sócrates. publico.pt, 06.11.2009, 10h09
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E há alguma lei que proíba um vigarista de alta escala de bater com os cornos na cadeia?
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Pinhal Interior para Mota-Engil
A Estradas de Portugal (EP) formalizou hoje a intenção de adjudicar a concessão do Pinhal
Interior ao consórcio liderado pela Mota-Engil, informou a empresa que gere a rede
rodoviária nacional, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
após o fecho da bolsa.
A auto-estrada em causa localiza-se no Centro do país e tem uma extensão de 520
quilómetros, incluindo dois eixos principais (IC3 e IC8).
O investimento inicial desta concessão, que tem um prazo de 30 anos, atinge 1429 milhões
de euros e será financiado por capitais próprios de 210 milhões de euros e financiamentos
junto de bancos (BEI e banca comercial) de 1200 milhões de euros, de acordo com a EP.
Quanto ao contrato de construção, é de 958 milhões de euros, sendo o consórcio construtor
liderado igualmente por uma empresa da Mota-Engil.
Ao anúncio de hoje, segue-se um prazo de dez dias para audiência dos interessados,
durante o qual podem surgir reclamações dos participantes no concurso. publico.pt,
02.11.2009, 17h58
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E a Nokia vai lançar um telemóvel anti-corrupção.
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Novo Governo
Governo de combate dá prioridade a casamentos ‘gay’
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1399236
IHIHIHIHIHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
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Empresa da mãe de Sócrates citada no processo de corrupção na Amadora
A empresa da mãe do primeiro-ministro, que está a ser investigada no âmbito do Freeport,
surge envolvida num processo de corrupção na Câmara da Amadora, o qual abarca outras
figuras relevantes do PS
A equipa que está a investigar o caso Freeport suspeita que José Paulo Bernardo Pinto de
Sousa, primo do primeiro-ministro, possa ser o parente que o arguido Charles Smith acusa
de ter sido o receptor das ‘luvas’ alegadamente entregues a Sócrates para conseguir o
licenciamento do projecto de Alcochete.
José Paulo Bernardo está também referenciado num outro processo, que desde 2001 corre no
Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), onde se investigam indícios
de tráfico de influências, corrupção, financiamento a partidos e branqueamento de
capitais, e que tem como figura principal o actual presidente da Câmara da Amadora,
Joaquim Raposo.
Raposo é um dos vários suspeitos deste vasto processo, cuja investigação se tem arrastado
apesar de já terem sido constituídos oito arguidos. Em causa, soube o SOL, estão os actos
ilícitos praticados por uma rede de pessoas ligadas à Câmara da Amadora e a empresas de
construção civil, e que envolve também elementos da Direcção Regional de Ambiente e
Ordenamento do Território, a que presidiu Fernanda Vara.
Esta arquitecta – uma das arguidas no processo da Amadora – integrou a comissão que deu
parecer favorável ao Estudo de Impacto Ambiental que permitiu o licenciamento do projecto
Freeport, em Alcochete.
Nas buscas desencadeadas pela Polícia Judiciária, em 2004, às empresas suspeitas neste
processo e a vários serviços da Câmara da Amadora, o computador do presidente, Joaquim
Raposo, foi um dos que mais provas deu aos investigadores. Foi aqui, soube o SOL, que
surgiu a referência à Mecaso – uma das empresas de Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe
de José Sócrates, e José Paulo Bernardo, o primo de quem agora se suspeita.
Joaquim Raposo, que o SOL não conseguiu contactar antes do fecho da edição após várias
tentativas, ao ter conhecimento da notícia afirmou que «o único computador que foi levado
era o do presidente da Assembleia Municipal, António Preto», e não o seu.
Confrontado com uma escuta que existe no processo, o presidente da Câmara de Amadora
adianta ainda que «nunca» ouviu falar da MECASO nem conhece o primo do primeiro-ministro.
«Logo, não lhe podia ter telefonado», afirma.
Em relação a Fernanda Vara, Raposo diz apenas ter tido contacto enquanto autarca, para
lhe «pedir alguns pareceres».
http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=131046
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O que une António Preto e José Sócrates?
O empresário que entregou uma mala de dinheiro a António Preto foi sócio do primeiro-ministro num negócio de bombas de gasolina.
Quinta-feira, 12 de Nov de 2009
Sócrates foi sócio de um dos acusados no caso da mala com António Preto
http://www.aeiou.expresso.pt/o-que-une-antonio-preto-e-jose-socrates=f547093
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E as Câmaras ? Eu sugeriria que prendessem todos os técnicos do serviços de urbanização e licenças. Mesmo que não soubessem porquê, eles sabem . E aliás, esses serviços poderiam funcionar eficientemente com um décimo dos funcionários…Os outros só estão lá para criarem dificuldades burocráticas adicionais para depois venderem facilidades. Os corruptos agora chamam-se facilitadores… Facilitem-lhes a entrada desses chulos na prisão !
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Fripó arquivado em Londres?
Estes ingleses são lentos a pagar dívidas.
Muito mais depressa arquivamos a Madie.
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Caso Freeport arquivado pelas policia de sua majestade . A caravana passou e os cães vão continuar a ladrar .
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Este general de aviário…
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Vejo por aqui montes de comentários racista!Imaginem como se sentirão os portugueses que votaram PS nomeadamente os daqueles bairros difíceis estilo Quinta da Fonte, fim do Mundo, Cova da Moura,Bela Vista,Casal da Mira, etc, etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,
Querem-nos diminuir?Querem dizer-lhes que se enganaram?Querem fazer crer que não sabem decidir o seu futuro?Porra…
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E por não querer ferir em caso algum o António Costa nem sequer listei os bairros difíceis de Lisboa.São tão difíceis que nem a renda pagam…
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O paulo morais tem razão. Mas não há vontade política e com esta classe sem mérito ou competência, não há outro futuro. E o povo está infelizmente conformado. Caminhamos para o abismo…
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