Medina Carreira foi muito doce
9 Dezembro, 2009
Vendo o que se ensina nesses cursos ( sugiro que passem os olhos pelos conteúdos da Matemática para a Vida, TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, CIDADANIA E EMPREGABILIDADE) é evidente que isto está ao nível da pretérita Economia Doméstica. Sem desprimor algum para a Economia Doméstica nem para as actuais Matemática para a Vida, Cidadania e Empregabilidade e Tecnologias de Informação e Comunicação nada disto se pode dizer que corresponda ao que se espera do ensino secundário.
89 comentários
leave one →
mas o sr. carreira alguma vez disse bem de alguma coisa que não fosse ele?
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Ora venha de lá o 2010:
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Morgan Stanley: Here Comes A Brutal 2010
http://www.businessinsider.com/morgan-stanley-here-comes-a-brutal-2010-2009-11
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Aides in firing line as Hugo Chávez targets bank corruption in Venezuela
http://www.guardian.co.uk/world/2009/dec/07/hugo-chavez-bank-scandal-venezuela
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FDIC Shuts Down AmTrust Bank, 5 Others: 130 Failed Banks So Far In 2009
http://www.huffingtonpost.com/2009/12/05/fdic-shuts-down-amtrust-b_n_381108.html
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Euros become currency of drug cartels
Smugglers and launderers use €500 notes instead of $100 bills to save space
http://www.guardian.co.uk/global/2009/dec/06/drug-cartels-eruos-dollars-europol
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E em 2013 entram na dança os Bancos Centrais….
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este País está uma choldra … igualzinho á 1ª Republica
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xiiii , fui ver matemática para a vida. que horror ! não é que são coisas que ando a ensinar a uma criança de 5 anos que nem sequer ainda vai à escola?
deve ser programa para tecla 3.
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oh helena para quando um poste a criticar o público?
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Não koncordo com este poste;
Estou a tirar TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO,e; neste momento estudo afinkadamente: ” Liga, desliga e reinicia correctamente o computador e periféricos, designadamente um scanner
Só me falta aprender a parte do “designadamente”.
Amanhâ vou estudar como houvir um CD no PC.
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«A. rodrigues, SMM-VC. 09.12.2009 11:24
M C esquece-se
Medina Carreira esquece-se que esta geração que faz o Programa “Novas Oportunidades” não tiveram qualquer oportunidade na vida, a não ser trabalhar, para ele e outros comerem à mesa do Orçamento de Estado. Medina Carreira, vive num mundo virtual. Medina Carreira esquece-se que os estúpidos que se inscrevem neste programa, fizeram a transição do telex e máquina de escrever, para as Novas Tecnologias, a maior parte deles com estrondoso sucesso na vida. Nem todos tiveram as mesmas oportunidades neste País. Nem todos nasceram no berço de Medina Carreira. O pensamento deste velho do Restelo, para mim vale zero. O Reconhecimento que o País lhes faz, com um miserável Diploma de Competências é muito, mas muito justo.»
O comentário acima, de uma pertinência estrondosa, foi retirado da caixa de comentários da notícia do Público.
A senhora Helena Matos desonestamente deixou aqui o link para a “matemática para a vida(B1)”, ocultando deliberadamente que ela vai até ao nível B3 que entre outras coisas exige o seguinte:
Em contextos de vida (do formando) resolver problemas que envolvam modelos matemáticos simples: equações do 1º e do 2º grau; inequações do 1º grau; teorema de Pitágoras; relações trigonométricas do triângulo rectângulo.
Em contextos de vida (do formando) resolver problemas que envolvam números racionais não inteiros e alguns números irracionais (Π, √2, etc.), usando a estimativa e o cálculo mental como meio de controlo de resultados.
Em contextos de vida (do formando) resolver problemas que envolvam os conceitos de: perímetro, área, volume; potenciação e radiciação.
Em contextos de vida (do(s) formando(s)) resolver problemas que envolvam números expressos em notação científica.
Em contextos de vida (do formando) resolver problemas que envolvem raciocínio proporcional: percentagens; proporcionalidade aritmética; proporcionalidade geométrica.
Em contextos de vida (do formando) resolver problemas que envolvem os conceitos de proporcionalidade directa e de proporcionalidade inversa.
Compreender e usar conexões matemáticas em contextos de vida
Usar criticamente as funções de uma calculadora científica.
Reconhecer diferentes modos de representação de números e determinar valores exactos de números irracionais, por construção com material de desenho justificando matematicamente este procedimento.
Utilizar a notação científica para representar números muito grandes ou números muito próximos de zero.
Utilizar estratégias de cálculo mental adequadas às situações em jogo e relacioná-las com propriedades das operações.
Interpretar numérica e graficamente relações funcionais, nomeadamente de proporcionalidade directa e de proporcionalidade inversa.
Relacionar vários modelos de variação: linear; polinomial; exponencial; ….
Identificar ligações entre a resolução gráfica e a resolução analítica de sistemas de equações/inequações.
Resolver problemas de medida em desenhos à escala, escolhendo escalas para representar situações.
Estabelecer a ligação entre conceitos matemáticos e conhecimento de procedimentos na realização de construções geométricas (quadriláteros, outros polígonos e lugares geométricos).
Reconhecer o conceito de semelhança de figuras e usar as relações entre elementos de figuras com a mesma forma.
Descrever figuras geométricas no plano e no espaço.
Sequencializar um projecto em tarefas elementares.
Comunicar os resultados de trabalhos de projecto usando a linguagem matemática e a língua portuguesa.
URL:http://www.esas.pt/novasoportunidades/index.php?option=com_content&task=view&id=19&Itemid=33
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Sim, toda a gente sabe que o rei vai nu – mas muitíssimo plebeu também anda despido.
Alguém se lembra de ler ,ou ouvir, algum comentário crítico da “Gaiola dos Psitacídeos”, ali a S.Bento, aquando da vigarice da “licenciatura” do zézito bacharel sanitário?
Isto anda tudo ligado…
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e o medina carreira sabe ligar um pc?
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os anos de euforia foram quando o homem foi ministro.
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Desde há muitos anos que o ensino se desdobra em dois problemas fundamentais: a carreira dos professores e as estatísticas a enviar para Bruxelas.
O primeiro problema está longe de estar resolvido e nos últimos dois anos tivemos uma ministra cujas ideias enviesadas e diplomacia de paralelepípedo agravaram a já de si complexa sensibilidade corporativa dos professores.
O segundo problema tem vindo a ser resolvido como o défice: aumentam-se as receitas. Ora veja-se: já não há chumbos, os programas são cada vez mais fáceis e é possível reconverter rapidamente quem por opção ou por necessidade engrossava as listas de iliteracia que tanto envergonham os nossos dirigentes.
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Pois, critica-se o Governo pelo Programa Novas Oportunidades, mas não se diz uma palavra sobre os governos anteriores que não fizeram absolutamente nada para qualificar os portugueses, sobretudo os que abandonaram a escola há muito. Que eu me lembre, este Governo foi o unico desde o 25 de Abril que tomou entre mãos o problema da Qualificação, foi o que mais fez e foi o unico a chamar continuamente a atenção para que cada português procure qualificar-se.
O que fez o PSD, nomeadamente a velha, quando lá esteve ? NADA !!!!!!
Já agora o que fez a velha quando foi ministra sobre estes items ? :
– Pagamento atempado do EStado às empresas, com juros em caso de atraso.
– Criação de uma conta corrente entre o Estado e as empresas, de forma que a estas seja subtraído aos impostos aquilo que o Estado lhes deve.
– Apoios concretos ao tecido empresarial português, nomeadamente pequenas empresas.
– Eliminação da Burocracia, especialmente ao nível da criação de empresas e dos licenciamentos.
– Ao nível da Justiça, tornado-a celere.
Estes são sómente alguns dos items que o PSD e a velha exigem medidas, mas sobre os quais nada fizeram quando foram poder.
Sugiram medidas de melhoramento ao Programa Novas Oportunidades, programa que levou muita gente aos bancos da escola, mas atacar por atacar não é atitude séria.
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Medina Carreira (e qualquer outro) só tem credibilidade quando a única coisa que manda é bitaites.
Aliás, este é o país dos bitaites. É que quem faz, está sempre sujeito a crítica e a malta aqui discute mal, gosta pouco de melhorar.
Ministros que passam a comentadores e vice-versa é o pão nosso de cada dia, no país dos Bocas.
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Com estas metodologias “competenciais” como é que a temperatura em Portugal não há-de aumentar?
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Para africanizar o país, para fazer sobados, de facto não interessa ensinarem muita ciência.Em especial de “produção”.Basta sociologia bolivariana,distribuição,todos iguais,todos diferentes,trabalhador não tem pátria.Novas oportunidades ao governo…
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Por isso é que o TGV é só para “passageiros”.Bolivarianismo para portugal e produção para os outros.O TGV vai permitir aos mulatos emigrar depressa sem ser a salto e sem mala de cartão…
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Em Ferreira do Alentejo já estão a cooperar com a ilha do Fogo para as novas culturas do Alentejo do futuro:mandioca,cana de açúcar(o grogue é essencial ao bem estar do homem novo)e quem sabe introduzir a plantação do canabis/papoilas que toda a gente “experimenta” mas não inala…
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Mas despachem-se que o 1º PIG a Grécia está debaixo de fogo para reduzir o défice.Imaginem quem se segue….
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A sr. helenamatos mostrou neste post uma de duas coisas (ou mesmo as duas, em simultâneo):
1. É ignorante (apesar da licenciatura), pois não se informou que as áreas MATEM´TICA PARA A VIDA, TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, CIDADANIA E EMPREGABILIDADE tem que ver com o nível B3 (certificação do 9º ano) e não com o ensino secundário (já agora gostaria que a sr. helenamatos fizesse uma análise cuidada desses referencias e julgasse se são ou não adequados a um progrma de certificação de competências para o ensino básico).
2. Escreve por má fé, pois acha que todos são ignorantes e que “comem” tudo o que a sr. doutora vomita mesmo que fingidamente.
Para quando um post a retratar-se?
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A sr. helenamatos mostrou neste post uma de duas coisas (ou mesmo as duas, em simultâneo):
1. É ignorante (apesar da licenciatura), pois não se informou que as áreas MATEM´TICA PARA A VIDA, TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, CIDADANIA E EMPREGABILIDADE tem que ver com o nível B3 (certificação do 9º ano) e não com o ensino secundário (já agora gostaria que a sr. helenamatos fizesse uma análise cuidada desses referencias e julgasse se são ou não adequados a um progrma de certificação de competências para o ensino básico).
2. Escreve por má fé, pois acha que todos são ignorantes e que “comem” tudo o que a sr. doutora vomita mesmo que fingidamente.
Para quando um post a retratar-se?
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23. Tem razão quando refere que o 9º ano não é secundário. Contudo era mesmo ao 9º ano que eu me queria referir. Aqueles conteúdos não certificam ninguém ao nível do 9º ano nem do 7º sequer
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Será que a Helena pode ser mais precisa quanto ao seu último comentário quando diz:
“Aqueles conteúdos não certificam ninguém ao nível do 9º ano nem do 7º sequer”?
Quero dizer se nos pode fazer a comparação entre a certificação atribuída pelo ensino “normal” e o das Novas Oportunidades, para vermos essa diferença gritante que aponta’
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#7 António Alves
Relativamente ao comentário de “pertinência estrondosa”, e seguindo o seu raciocínio, confira-se uma qualificação para o 12º Ano. E já agora que estamos com a veia da comiseração ao rubro, porque não uma qualificação de calibre universitário? É que o argumento apresentado pelo leitor do público, que o sr achou tão pertinente, serve como justificação para qualquer um destes casos.
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25. Então se o 9º não está ao nível do 7º – e nisso estamos de acordo – as Novas Oportunidades devem deixar de passar certificados que levam as pessoas a acreditar que agora têm o 9º ano. Não têm
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#13 Lisboeta
Qualificar é diferente de conferir competências. Muito diferente.
Porque a primeira é fácil e populista. Basta meia dúzia de patacoadas e dá-se um diploma. A segunda é extremamente difícil e exige muito trabalho e dedicação.
E tem razão, não houve nenhum governo anterior que tivesse tomado estas medidas para ‘qualificar’ as pessoas. Ninguém pensou descer tão baixo. Nem mesmo os anteriores governos socialistas.
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E ainda (fazemos de conta que) nos admiramos da nossa eterna posição de “cauda da Europa.
Basta atentar nos comentários laudatórios ao “curso” de fabricação de “diplomas” para Bruxelas ver…
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As novas oportunidades, não qualificam ninguem, mas tambem não prejudicam. Apenas servem pras estatisticas. Portugal passa assim a ser um país mais desenvolvido, mas só no papel. E os beneficiarios ficam todos contentes, e depois votam no Sócrates. Mas continuam do ponto de vista academico ignorantes como eram antes de frequentarem o programa. Em todo o caso, penso que se perdeu aqui uma boa oportunidade de qualificar profissionalmente as pessoas, se não fosse a maneira que o PS tem de lidar com estas situações. 1º vem a propaganda, e só depois se pensa no que é importante que é tornar melhor e mais competente nas suas profissões quem aderiu às NO. Em alguns casos as NO tornaram-se um handicap no mercado de trabalho, porque é tudo muito artificial, e feito à portuguesa: em cima do joelho.
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Helena, agradeço mas não era bem isso que eu desejava.
O que queria era fazer uma comparação entre as competência das Novas Oportunidades e as competências do ano de escolaridade do ensino regular a que dão equivalência.
Não tenho isso mas suponho que a Helena o tenha encontrado dado que foi muito precisa ao indicar que o 9º das Nov. Oportun. equivale a um 7º.
Como também é a sensação que tenho gostaria de fazer a comparação, não baseado na mimnha impressão mas em algo concreto como os links que apontou das Nov. Oportun. mas do ensino regular.
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Bolsa despenca com dúvida sobre Grécia
A Fitch, agência de classificação de risco, rebaixou a nota da dívida de longo prazo da Grécia com a deterioração das contas públicas e a dificuldade do país em restaurar sua economia. A decisão da agência oficializa a primeira fragilidade na zona do euro. A bolsa de Atenas despencou 6,04%.
Começa o efeito dominó da manada primeiro o Dubai ..agora a Grécia ..uf ..graças ao tratado de lisboa ..a grécia já pode ser expulsa da união europeia. ..para tentar evitar o contágio..
logo depois vai ser Portugal..a não ser que venda os açores ..depois pode vender a madeira..e depois o algarve ..lisboa ..e voltamos ao condado portucalense ..
a vida dá voltas ..e voltas ..e mais voltas ..
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E que tal ver a “coisa” pelo lado dos formandos
As Novas oportunidades só tem tantas inscrições porque os alunos sabem que não é a sério. Se for obrigatório estudar a sério o interesse desce a pique. São leccionados cursos da treta para desempregados. Pensei que era uma injustiça que deveriam aprender um ofício, mas não estão interesados, e as desculpas que se arranja para faltar aos 2 dias de formação por semana, são … Atenção não estou a pôr todos no mesmo saco, mas a maioria…
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Mais um post de pastorício…e pergunto Eu ? Mas há assim tanta carneirada a frequentar este blog ?
Que as Novas Oportunidades foi uma invenção/programa com a única finalidade de “qualificar” no menor espaço de tempo uma imensa população não há quem duvide (no entanto julgo que era uma medida necessária, foi é mal implementada) mas é um programa iniciado há tanto tempo e qualquer ser minimamente inteligente e conhecedor destes temas sabe que as “Novas oportunidades” é uma VERSÃO MINI mas tão bem embrulhada como a implementação do Bolonha pela CE e a necessidade de andarmos por aì a chamar mestres a torto e a direito!
Assim como o recente post do viaduto da CRIL a passar a uns 10 mts de distância dos prédios na Damaia de baixo, situação que já existe há anos !!!
Se colocassem os posts com um objectivo concreto, lógico, de formação de um movimento, petição contra, NO DEVIDO TEMPO, ANTES DE, NO ÍNICIO destas anormalidades se passarem entenderia…agora AGORA ???
Que é isto ?
A pastorinha adormeceu ????
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Para um povo cronicamente estúpido e analfabeto/iletrado, é óbvio que uma certificação da sua (in)competência sem ter de aprender nada lhe parece uma óptima ideia. Assim pode ter a sua pequena revanche mesquinha contra quem, no tempo próprio, se esforçou e quis aprender mais, e demonstrou, em plano de igualdade, ter mais capacidades.
Acho estes cursos particularmente injustos e insidiosos contra o esforço de milhares de pessoas, que vindo de meios pobres, efectuaram os seus percursos escolares sem trafulhices e se formaram de forma honesta (ganhando efectivamente CONHECIMENTO, que é para isso que se anda na escola, não para brincar ao faz-de-conta), muito vezes acumulando com o trabalho e a vida familiar com filhos. Esses bem parvos foram, porque se tivessem esperado, teriam acedido à mesma qualificação sem qualquer esforço (tirando o de por o cú na sala de aula e escrever umas patacoadas insignificantes sobre a insignificância da sua vida).
Claro que como a Educação cada vez mais é um mero formalismo (“todos têm direito ao sucesso”, mesmo que não saibam fazer uma conta de somar), e o tuga gosta de superficialidade e fingimento, este tipo de iniciativas é naturalmente muito bem visto por largas camadas da sociedade, que gostam de pôr tudo ao mesmo nível (baixo, medíocre), visto que não podem aspirar a mais…
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Como já disse , Medi na Carreira 2 fardos de palha !!!
Nunca vi um país com um letreiro a dizer:
Estamos fechados por motivo de falência !!
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A pior teoria comercial
apoderou-se da educação,
num extenso referencial
de tão complexa erudição.
As oportunidades coloridas
em estatísticas viçosas
têm perorações esbaforidas
sobre virtudes buliçosas.
O contexto vertiginoso
de valores degenerados
revela o lado pantanoso
de ideais desesperados.
O “basta” indignado
já se torna bem patente
contra um regime ufanado
por gentalha incompetente.
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devem encarar as novas oportunidades como uma especie de rsi da educação. não saem do circulo vicioso da pobreza nem da ileteracia , mas pronto , fica bem nos discursos “no tempo de salazar havia muito mais pobreza e analfabetismo”.
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Por falar em trafulhice, acaba de aparecer na televisão um senhor muito sério e engravatado a dizer o seguinte: “…já que são as empresas que criam emprego…”. Há uns tempos houve outro senhor que disse que o governo criaria 150.000 empregos. Com estes senhores todos a andar e a desandar não há país que resista.
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O Medina Carreira é óptimo quando o PSD não está no governo. Quando está é uma besta.
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Novas Oportunidades – A ignorância certificada
O país encontra‐se com uma taxa muito baixa de escolaridade em relação
aos países da EU (União Europeia). Logo há necessidade de colmatar
esta situação e, para isso foram criadas “As Novas Oportunidades”, uns
cursinhos intensivos de três meses, no fim dos quais os
“estudantes”(agora com o nome pomposo de formandos) obtêm o
certificado de equivalência ao 9º ou 12º anos. Fantástico, se os
cursinhos fossem a sério! …
Perante a publicidade aos referidos cursos, aqueles que abandonaram a
escola ou, por qualquer razão não concluíram um dos ciclos de
escolaridade, esfregaram as mãos de contentes, uma vez que agora se
lhes oferece a oportunidade de obterem um certificado de habilitações
que lhes poderá vir a ser útil. E como diz o ditado”mais vale tarde do
que nunca”, eles lá se inscreveram. Por outro lado, três meses das
7.00 às 10.00 horas, horário pós‐laboral, uma vez por semana, era
coisa fácil de realizar. Coitados daqueles que andam 3 anos (7º, 8º e
9º anos) para concluírem o 3º ciclo!!! Isso é que é difícil!
Na rua, no café, nos locais públicos em geral ouve‐se: “Ah! Agora,
ando a estudar! Ando a fazer o 9º ou 12º ano! Aquilo é porreiro, pá!”
Entretanto, há pessoas com quem contactamos no dia‐a‐dia, mais
próximos de nós, o cabeleireiro, o sapateiro, a empregada doméstica,
etc. que também nos confidenciam com ar feliz: “Agora, com esta idade,
ando a estudar! Ando a fazer o 9º!” E nós, simpaticamente, sorrimos,
abanamos a cabeça e dizemos que fazem bem, sempre é uma mais valia…
contudo, numa dessas conversas, tentei descobrir que disciplinas
constavam do curso, ficando a saber que eram Português, Matemática,
Informática e Cidadania para o 9º ano; e indaguei ainda como eram as
aulas e a avaliação final.
E fiquei atónita. Em Português o formando teria que escrever a
história da sua vida e a razão por que se inscreveu no curso, sendo o
texto corrigido aula a aula pela respectiva formadora; Matemática
consistia em efectuar cálculos básicos e apresentar, por exemplo, a
receita de um bolo e duplicá‐la; para Informática apercebi‐me que
seria a apresentação do trabalho escrito e, posteriormente, quem
quisesse apresentá‐lo‐ia em “powerpoint”; em Cidadania, os formandos
apresentavam os diferentes resíduos e diziam em que contentor
os deveriam colocar. A nível de Português ainda foi pedida a leitura
de um livro e seu comentário, sendo a selecção ao critério do formando
o que deu origem a autores “light”, nada de autores portugueses de
renome; a acrescer a este comentário teriam também de fazer a
apresentação crítica a um filme e a uma reportagem. Todos estes
elementos seriam entregues num dossier, cuja capa ficaria ao critério
de cada formando.
Três meses passaram num abrir e fechar de olhos, por isso um destes
dias, enquanto aguardava a minha vez para ser atendida no consultório
médico, fui brindada com o dossier do curso da recepcionista e
respectivo certificado de 9º ano. Engoli em seco aquelas páginas
recheadas de erros ortográficos e de construção frásica,
desencadeamento de ideias e falta de coesão, (…), entremeados por
bonitas fotografias; na II parte, umas contitas simples e duas tábuas
de multiplicação; e em Cidadania, os contentores do lixo coloridos
com a indicação dos resíduos que se põem lá dentro.
Em seguida, com um sorriso muito branco (nem o amarelo consegui!) e,
como bem educada que sou, felicitei a dona do dossier cuja capa estava
realmente bonita, original, revelando bastante criatividade e ouvi‐a
alegre dizer: “A formadora disse‐me que tinha hipóteses de fazer o 12º
ano. Logo que possa, vou fazer a minha inscrição!”
Fiquei estarrecida, sem palavras para lhe dizer o que quer que fosse.
“As Novas
Oportunidades” são isto? Está a gastar‐se tanto dinheiro para passar
certificados de ignorância? Será que todos os formadores serão iguais
a estes? E o 9º ano é escrever umas tretas e ler um Nicholas Sparks e
um artigo da revista “Simplesmente Maria”? E o 12º ano será a mesma
coisa (queria dizer chachada) acrescida de uma língua?
Continuando assim o país a tapar o sol com a peneira, teremos em
poucos anos a ignorância certificada!
http://www.asa.pt/CE/PDF/348/CE_348_Artigo_01.pdf
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Mas o Medina Carreira ainda perora?
Pensei que se estava a prepar para o naufrágio da Pátri que ele anunciou 17.383 vezes como iminente.
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Medina Carreira foi operário (creio) e estudou e trabalhou sempre.
Foi (sempre) trabalhador estudante.
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As Novas Oportunidades do Governo Maioritário do PS somadas aos Cursos de Formação Profissional do Governo tambem maioritário do PSD são os motores para criar riqueza sustentada a rodos. Vê-se a olho nu o estado actual de Portugal.
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É tão estupido e primário que não vale uma letra. Quanto mais uma folha A4. Ficará nos anais do comando das autodesignadas elites portuguesas quando a História escrever o estoiro da III Republica.
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“- Apoios concretos ao tecido empresarial português, nomeadamente pequenas empresas.”
Está a falar do quê? Do novo código contributivo que vai aumentar a contribuição para a segurança social em 2011 ou do aumento do salário mínimo?
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“- Eliminação da Burocracia, especialmente ao nível da criação de empresas e dos licenciamentos.”
Pois, e aquela declaração anual do IVA inesperada que ía sacar 150 euros por ano em atraso até que houve tanta a gente a refilar que o governo teve de desistir?
O governo de Sócrates só toma medidas para inglês ver ou então para sacar mais dinheiro aos empresários.
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No seguinte do comment 33.
E que tal ver a “coisa” pelo lado dos críticos
(ficção) O Dr. Medina Carreira proibiu a empregada doméstica lá de casa de se candidatar às novas oportunidades. Optou por financiar-lhe os estudos num colégio privado, porque isto não é só falar mal, também se deve dar o exemplo.
Aliás vai tornar-se mecenas de uns quantos jovens para poderem prosseguir os estudos. Jovens acompanhados de com um adulto que vai ensinar-lhe a ter hábitos de estudo, de esforço, que lhe via dar apoio, estar presente, etc.
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“O Dr. Medina Carreira proibiu a empregada doméstica lá de casa de se candidatar às novas oportunidades. Optou por financiar-lhe os estudos num colégio privado,…”
teve mais sorte que a do coutinho que anda pagar as oportunidades do patrão.
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Esta bosta de merda começou logo com um anónimo que, se calhar, nem o putedo (está lá a mãezinha dele…) estudou.
Levas
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Quado alguém está num pedestal muito alto, torna-se muito difícil discernir a realidade que se passa no mundo dos simples mortais.
Mas sobretudo, quem em educação fala apenas em conteúdos, e esquece-se completamente das competências, mostra sinais de estar no pedestal desde o século XIX…
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Infelizmente o MC tem razão.
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a ignorância entre os velhos licenciados ainda é maior que eu imaginava: se inequações, funçoes polinominais e equaçõess do 2º grau (matemática B3) estão ao nível do 7º ano só prova que a senhora matos e mais alguns não sabem a ponta de um corno velho sobre matemática. estes plumitivos de meia tijela ainda são mais mentirosos que o sócrates.
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Medina Carreira tem 3 licenciaturas e trabalhou sempre, e ainda teve tempo para constituir família. Deixem-se de arrogâncias, e aprendam a ouvir a sabedoria dos mais velhos.
O que mudou no Curso Científico-Natural:
Programas: até há três anos atrás, o programa de Física e Química do secundário era uma espécie de introdução àquilo que se aprendia depois nas cadeiras de Química Gera, Física Geral ou Química Orgânica. Dava-se importância aos exercícios de dedução e à apreensão mais aprofundada de diversos conceitos científicos base. Para além disso, existiam as disciplinas de Técnicas Laboratoriais, que quando bem leccionadas ofereciam uma excelente preparação para quem seguisse cursos da área científica. Agora, as técnicas laboratorias desapareceram, e optou-se por uma abordagem «humanística» das matérias, optando-se por incidir mais sobre temas como o aquecimento global, as chuvas ácidas e outras temáticas «ecologistas», e menos sobre o estudo dos conceitos, mecanismo e leis básicas destas ciências.
Manuais: se pegarem num manual de secundário de há vinte anos atrás, verão muito texto, muita informação; no actual verão muitas cores, muitas imagens, esquemas, problemas básicas, balões com curiosidades, bonequinhos infantis, e pouco texto.
Novas Oportunidades: sim, é um embuste. Fazem um dossier com a biografia, aprendem inglês do quinto ano, a usar o Word e o Power Point, a calcular áreas e perímetros, leiem Margarida Rebelo Pinto ou Dan Brown e pouco mais.
Cursos Técnicos: outro embuste. A maioria das escolas onde estes estão a ser leccionados não têm condições: não há fornos, estufas, jardins, oficina nem professores com competência para tal. Os alunos têm acesso a senhas de almoço e a materiais gratuitos, não podem ser chumbados e basicamente andam lá três anos a passear.
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Sei que a estupidez é muita e grassa cada vez mais. Mas o #7, António Alves, ultrapassa o que se pode imaginar.
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Mais: a minha mãe empregou uma jovem há uns tempos que tinha um nono ano num curso destes para adultos tipo Novas Oportunidades. Não sabe escrever, são erros atrás de erros, não sabe trabalhar com um computador, não serve para fazer umas contabilidades básicas, e teve de ser posta a fazer limpezas e a despachar num balcão (depois de algum tempo a aprender a mexer na registadora). Não estou a exagerar!
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50, eu vi com os meus próprios olhos os “trabalhos” que eram pedidos aos formandos para os seus portfólios. Alguém com o mínimo de inteligência depressa percebe a trafulhice e embuste que são os CNO. Aquilo serve pura e simplesmente para aumentar a auto-estima dos formandos, tal como já foi referido pelo ilustre Valter Lemos, visto que os conteúdos (entenda-se, conhecimento) são totalmente alheios aos currículos desses cursos.
E já agora, sem conteúdos, como quer que as pessoas aprendam? Ou agora a escola serve para mos alunos mostrarem ao professor aquilo que já sabem fazer (tipo, consigo ligar o PC e dantes não conseguia, quero um diploma de TIC já)? Ou será que o objectivo de aprender ((i.e. ganhar conhecimento que anteriormente não se tinha) já foi substituído pela “aquisição de competências”, seja lá o que isso for…? É que não basta fazer, é preciso saber fazer.
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Ao comentador 7:
conheço que esteja a orientar Novas Oportunidades e a Matemática não é nada disso que aí refere que os alunos estão a aprender.
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55, mas tenho a certeza que vinha altamente bem certificada e qualificada pelas NO. Deve ter passado com “distinção” a português, matemática, TIC, e tudo o que o curso lhe propunha…O problema é quando têm de por a mão na massa!
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Quem não conhece bem os programas de secundário e não tem um conhecimento abrangente sobre todas as disciplinas, sobre o ensino secundário português e sobre as necessidades das nossas PME’s não tem moral para criticar e emitir opinião sobre as maravilhas do facilitismo instalado.
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58,
e preocupa-me ainda mais ver que os filhos destas pessoas não terão um futuro muito melhor que os pais… os empregados da minha mãe preocupam-se mais em comprar roupa nova ou jogos do que gastar dinheiro num explicador ou em livros, dizem mesmo que isso é um desperdício. Alguns nem sabem a área em que os filhos estão no Secundário, nem as disciplinas e o horário, e outros que os têm nesses cursos técnicos vivem na ilusão de que terãop empregos de «doutor»… depois ficam muito revoltados quando os filhos acabam no Continente ou a servir às mesas num restaurante… entrem na casa destes pais e não verão livros, nem jornais, nem nenhum outros bem cultural ou educativo… isto meus caros, é o país real, aquele que as nossas «elites» pseudo-intelectuais de Lisboa desconhecem… este é o país que está ausente dos seminários de empreendedorismo e do discurso dos politólogos e opinadores da treta que andam agora pelos jornais e pelos canais de notícias.
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Cinco Erros que Pagaremos Caro
A actual política educativa assenta em muitos equívocos, chavões mal demonstrados, fundamentações erradas e muitos anúncios de “sucessos” que não passarão de falhanços a curto ou médio prazo. Algumas das medidas erradas irão demonstrar a sua invalidade daqui por uma mão-cheia de anos, enquanto outras que se anunciam terão efeitos devastadores a mais longo prazo, para lá de 2013, que é o horizonte da actual governança. Quando se realizarem as provas de um hipotético PISA 2018 perceberemos isso, mas entretanto já terá sido deitada fora a pouca água que resta na banheira, o bebé e tudo o que está à volta.
Aqui vou apenas alinhar aqueles que acho mais calamitosos:
1. A multiplicação de cursos que de profissionais ou profissionalizantes só têm o nome: na realidade muitos CEF (ou EFA) não passam de uma forma de combater o insucesso escolar – e em menor grau o abandono – através da criação de cursos praticamente sem meios técnicos, com uma capacidade de integrar os alunos no mercado de trabalho meramente provisória e uma estratégia cosmética para dar a entender que voltámos a ter uma espécie de ensino técnico intermédio. Na verdade são muitas vezes “turmas de nível” disfarçadas onde se promete sucesso em troca da presença na escola ou, se outras asneiras singrarem, apenas da matrícula. Entre nós apresenta-se, portanto, como grande iniciativa o que além-fronteiras já começou a ser questionado por fornecer uma educação de segunda qualidade, sem verdadeira relação com as necessidades de mão-de-obra e apenas iludindo os formandos com um diploma sem especial valor para os empregadores, conhecedores de tudo isso e que acabam por preferir trabalhadores formados através da prática no local de trabalho.
(…)
5. Um modelo errado de formação profissional e certificação de competências assente meramente numa certificação e não numa aquisição de competências ou conhecimentos, pois o projecto Novas Oportunidades baseia-se na seguinte lógica: atrair quem sente falta de uma “certificação” para aceder a uma situação melhor, entrando num esquema de formação que nada de substancial lhes traz (e a maioria dos potenciais empregadores sabem isso) para além do diploma e eventual participação em cerimónia oficial. O culminar de tudo é a distribuição de diplomas em catadupa, preparados em centenas de centros de validação de certificações, numa teia burocrática que absorve boa parte das verbas envolvidas (o formador e o certificador, por regra, ganham mais do que o formando/certificado), que depois se apresentam, em acções de propaganda, como enormes sucessos de uma política de requalificação da população activa com baixos níveis prévios de qualificação. O problema é que, nem se estudam a sério as consequências deste tsunami certificador em termos de ganhos efectivos de rendimentos pelos, nem estes novos diplomados são testados de forma independente e comparativa nas competências que supostamente adquiriram. E tudo acabará como os cursos do Fundo Social Europeu: a médio prazo, constatar-se-á que a população activa continua subqualificada em muitas áreas do mercado de trabalho. Apesar de dezenas e centenas de milhar de certificações e diplomas.
Mas claro que, quando se perceberem os erros, a culpa nunca será de ninguém. Pois até aposto que os relatórios oficiais dificilmente negarão adjectivação abundante e entusiasmada quanto ao “sucesso”.
E a vidinha continuará como sempre.
http://www.sol.sapo.pt/blogs/paulog/archive/2007/12/28/Cinco-Erros-que-Pagaremos-Caro.aspx
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A Srª Helena Matos é ignorante e de má fé e não tem qualquer competência para falar do que não sabe.Assim não é preciso muito para a contradizer: leia e releia o 7(António Alves).Se querem criticar Sócrates e medidas do seu governo não lhes faltará matéria e eu concordarei, se for o caso. Agora com as novas oportunidades? Não brinquem. Conheço bem, mas bem, os programas elaborados com elevado nível pedagógico. Se quiserem pegar peguem na sua aplicação mas na sua concepção contenham-se, por favor. Aliás a ideia é ‘validar competências’, daqueles que, não tendo a sorte de adquirir os conhecimentos escolares quando tinham esse direito, valorizaram o seu curriculum profissional.Se HM tivesse, como eu tenho, conhecimento de casos verdadeiramente extraordinários de sacrifícios pessoais e familiares para aumentar os seus conhecimentos básicos, não abria o bico.Qual seria a alternativa para essa gente? Voltar à escola tradicional? O que se fez para essa imensa população? Não ficam ‘doutores’? Deixe lá, HM, que não lhe vão fazer concorrência e, não tenho dúvida, muitos ficam com uma consciência social muito superior à sua.
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http://www.sol.sapo.pt/blogs/paulog/archive/2007/12/28/Cinco-Erros-que-Pagaremos-Caro.aspx
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# 41
Conheço um caso ainda mais grave do que o descrito no seu comentário por se tratar duma “certificação” do 12º ano.
FIQUEI EM ESTADO DE CHOQUE.
Um fulano dos seus trinta e poucos anos instalou-se com um negócio de lavagem manual de carros de luxo. Bom serviço. Negócio em expansão e tinha projectos de lhe dar continuidade.
Há uns tempos em conversa com a pessoa soube que estava no NO – 12º ano.
Andava muito atarefado a tentar escrever um texto sobre a sua história de vida, tentando encontrar frases na net (confidenciou-me!). E mostrou-me as 3/4 folhas que tinha já “copiadas da net”. Fiquei em TOTAL ESTADO DE CHOQUE. TOTAL! As trÊS PRIMEIRAS “FRASES” NÃO TINHAM NEXO, SEQUÊNCIA. Percebi, posteriormente, que a pessoa mal sabia ler e escrever “na escola~, a cabecita não tinha dado para mais” (subentendi).
Consultei depois o “dossier” (não dá mesmo para descreverrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr).
Volvidos uns dois voltei a falar com a pessoa. Estava radiante. Já tinha o 12º ano e os seus projectos de vida tinham-se alterado – em vez de expandir o negócio, iria inscrever-se numa universidade privada no curso de Gestão de Empresas … para aprender a melhor gerir o seu negócio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
INACREDITÁVELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
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honni soit qui mal y pense disse:
«este País está uma choldra … igualzinho á 1ª Republica»
Ainda não, mas está quase…! Na 1.ª República não existiam «Blogues», existiam, sim, Bombas e muitas. Estamos a viver um período idêntico sim, aos últimos anos da Monarquia Constitucional. Nessa altura, a parte ordeira e decente da Nação, foi derrotada de maneira vexatória e humilhante pelos terroristas da carbonária: desta vez, não os podemos deixar ganhar outra vez!
Não lhe parece?
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55-Luís: quem escreve ‘leiem’ que autoridade tem para criticar as NO?
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O Pinto de Sousa na questão das Novas Oportunidades foi coerente. Pretende dar a formação semelhante à sua, ou seja, uma trapalhada. Não pretende transmitir conhecimentos a ninguém. Está a conferir habilitações que não correspondem de modo nenhum ao conhecimento adquirido. As pessoas não têm culpa de serem governadas por um “Self made man” em trapalhadas e trapacices.
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Os programas até são muito bons considerando o que é a prática. Para que nada se saiba o ME enfiou professores “de larga experiência e muita competência” a leccionar as áreas disciplinares. Alguém vai dizer que não cumpre os programas pondo toda uma carreira em risco? no entanto sabe-se oficiosamente que é impossível tentar cumprir porque é incompativel com as ordens, também oficiosas, de validar tudo.
Mas, porque se discutem decisões da santa Mª de Lurdes que endireitou a educação contra os preguiçosos dos professores?
Eu avisei que o insulto aos professores era nevoeiro para encobrir a desgraça que estavam a fazer. Só eles poderiam dizer o que se passava, mas a malta achou por bem enebriar-se com o nevoeiro. Como não faltaram vozes a esclarecer sobre o que se passava só posso concluir que há muitos cumplices. Não se queixem, peçam desculpa.
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66,
quando escreve rápido também não se engana?
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62,
que belo discurso ao estilo institucional.
Como já referi, sei como o programa NO está a ser aplicado. Tenho uma familiar que no seu Mestrado fez um estudo sobre o tema. É positivo que quem não fez a sua formação na adolescência ou no início da idade adulta tente colmatar essa lacuna, contudo se não se dá uma formação que permita por um lado dar conhecimento que estruture o pensamento e por outro dar formação técnica que seja reconhecida pelo mercado de trabalho então pode considerar-se que esta iniciativa é uma trapalhada como Medina Carreira tem afirmado.
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São as Socretinices que nos foram vendendo.
O Pior é que votam nele.
Que esperávamos nós dum primeiro ministro que tem um carimbo no diploma ao Domingo numa universidade que foi fechada compulsivamente por vigarice?
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# 65, tem razão, não os podemos deixar ganhar, mas não é nos blogs que vamos conseguir. Como se vê por muitas intervenções neste e noutros blogs, entre portugueses deixou de ser possível verdadeiro entendimento. Existe uma choldra que naturalmente se apega à mangedoura e em caso algum vai olhar para a realidade ou respeitar o que quer que seja. Eles são a maioria votante.
Existe um largo grupo de cidadãos que se esforça e aguenta sobre os ombros todos os impostos e sacrifícios sabendo de antemão que não tem futuro, nem filhos, nem netos. A solução está em ocuparem espaços diferentes. Por isso os mais novos e capazes emigram aos montes, quando as coisas melhorarem lá fora vai ser em força. Esses salvam-se e não vão ter vontade de voltar com saudades porque o sítio está cada vez mais sujo e desfigurado. Agora os restantes terão que aguentar a pastilha. Há diversas maneiras de o fazer.
Quando perceberem que estão condenados, é bom que se decidam a fazer algo de elementar: primeiro emudecer para não cansar, ouvir música, distraírem-se, encostarem-se e deixar passar a turba. Ganharão ainda menos, mas pagam menos impostos, a sustentabilidade do sistema afunda em pouco tempo e então, quem sabe daqui a uns meses, teremos fumo branco soprado por uns senhores e senhoras que falam uma língua esquisita que nem mesmo os cromos das novas oportunidades entendem.
Os dados estão lançados, estão viciados desde há muito, os tugas nem sequer sabem que manda, vêm a árvore mas ignoram a floresta onde se escondem os avatares. Os avatares quando começam a ver o chão queimado em certos casos permitem a utilização de novas estratégias baseiadas em operações de salvamento. Os tais senhores e senhoras são os tais bombeiros que poderão acorrer a um sítio acanhado onde não convém muita desordem e muito barulho dada a situação geográfica delicada.
Não estivesse o sítio na europa, vocês já ouviram falar do níger?
Posso estar a ser muito optimista, confesso. Às vezes os tais senhores e senhoras andam muito ocupados e quando chegam é tarde, as árvores secam, os rios fedem a sucata avança sobre as cidades, as casa abrem fissuras, as estradas abrem buracos e o mundo até se esquece que o sítio existe. Há outras formas de reagir mas é preciso movimento e imaginação. O problema é que as pessoas perderam a imaginação e acham que mexer-se é uma imensa trabalheira.
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72,
que sugere? Lá fora, à mínima suspeita de corrupção ou de fraude, vejo demissões. Quando há deslizes financeiros ou erros de gestão danosos, vejo julgamentos. Quando há aumentos de impostos, vejo manifestações. E aqui? Que se passa? O que anestesiou os portugueses?
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As novas oportunidades são para criar doutores como o sr.Vara que tirou a licenciatura depois da especialização, ou engenheiros como o sr. Sócrates que foi licenciado a um Domingo.
Cps
S.Guimarães
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Já começa a ser demais:
http://www.publico.pt/Política/mario-lino-retirou-180-milhoes-a-accao-social-para-pagar-magalhaes_1413191
Mas não eram as operadoras que iam pagar o Magalhães? 180 milhões? Repito, 180 milhões de euros?
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#75
É mais uma cabala, certamente.Isto é cada tiro cada melro. Fora o que a gente não saberá.
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E AS ESCUTAS VAMOS OUVIR QUANDO ? QUEREMOS OUVIR AS ESCUTAS AGORAAAA!!
QUEREMOS O XEQUE-MATE A SOCRATES JÁÁÁÁÁÁÁÁ
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Também tenho 3 licenciaturas e um doutoramento ( daqueles a doer), por isso como eu compreendo o Medina Carreira e admiro a sua truculência saudável. E o menosprezo geral que muita gentalha lhe dá, só serve ainda para o tornar mais único.
Era bom que tudo fosse um sucesso e um mar de rosas. Mas não é, deal with it. Se tiverem coragem para isso…
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Verifiquem como estes tipos têm COMPRADO (vigarizado) as pessoas … e como foi (é) TOTALMENTE IMPRESCINDÍVEL SILENCIAR os PROFESSORES
“Novas Oportunidades com 20 mil inscrições por mês
900 mil portugueses aderiram a programa desde que foi lançado em 2006
A média é de 20 mil novas inscrições por mês. Desde que foi lançado, em 2006, o programa Novas Oportunidades contou com 900 mil portugueses.
O balanço foi realizado esta quinta-feira pelo coordenador da equipa que faz a avaliação externa da medida.
«A lista de espera é um grande problema, as pessoas estão muito tempo à espera para serem chamadas, encaminhadas e avaliadas para entrarem nos cursos», afirmou o ex-ministro da Educação, Roberto Carneiro, que agora coordena uma equipa da Universidade Católica para analisar este programa.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/iol/1074756-4058.html
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A actuação do Governo (magalhães)terá também consequências jurídicas altamente nefastas para o País, na medida em que as instâncias europeias venham a sancionar Portugal pela utilização do artifício da Fundação fictícia. Nessa altura serão todos os
portugueses a pagar pela política ilegal do Governo.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1290880&seccao=Paulo%20Pinto%20de%20Albuquerque&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
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«Ouvida pela TSF, Maria de Lurdes Rodrigues desejou que se aproveitem «todos os aspectos negativos da crise para os transformar em oportunidades». «Se foram oportunidades de qualificação, será óptimo», referiu.
Maria de Lurdes Rodrigues, que entrega este sábado junto com o
primeiro-ministro alguns diplomas relativos a este programa na Associação Empresarial de Penafiel, calcula ainda que o número de desempregados inscritos no programa Novas Oportunidades deverá rondar os 25 por cento.
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, entrega diplomas no Centro de Formação Profissional de Chaves, ao passo que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, fará o mesmo no Agrupamento de Escolas Lima Duarte, na Arrábida.
Já o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, vai também entregar diplomas relativos a este programa em Vila Nova de Famalicão, estando ainda previstas presenças de vários secretários de Estado para o mesmo efeito em Braga, paredes, Santarém e Lisboa. (Maio 2009)
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Caro António Alves #7,
V., nem que seja pelo respeito à experiência ao longo de uma vida, devia antes ter admiração por alguém que sempre trabalhou no duro e lutou para conseguir concluir o primeiro curso superior que detém, dos três que possui. Leia-o aqui. E reflicta. Com a cabeça.
Caro Vicente Alcatruz #29,
«As novas oportunidades, não qualificam ninguem, mas tambem não prejudicam. Apenas servem pras estatisticas.»
Gostaria de concordar consigo, mas não posso. O prejuízo existe para as pessoas que, julgando que alguma coisa sabem por deter um diploma, continuam a não saber coisa alguma. A fraude não é para os outros. Ela atinge é os “diplomados” pelas NO.
A. Dias #42,
«Mas o Medina Carreira ainda perora?
Pensei que se estava a prepar para o naufrágio da Pátri que ele anunciou 17.383 vezes como iminente.»
Em vez de soltar meros impropérios, talvez devesse reflectir sobre as qualidades de alguém que, antes de muitos outros, soube apontar para os riscos para que o país caminhava. Desgraçadamente para todos nós, estava certo. E há muitos que ainda não perceberam o quão mal nós estamos e, por isso, insistem em persistir nos mesmos erros! O desemprego atinge níveis nunca atingidos, pelo menos nos últimos 60 anos, e as taxas de juro ainda não começaram a subir!
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Pode sempre piorar!….
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Se as Novas Oportunidades servissem para certificar a escolaridade obrigatória aquelas pessoas que abandonaram a escola quando a escolaridade era só de 4 ou de 6 anos seria certamente uma medida positiva. Penso que era esta filosofia inicial das NO. Agora o problema é que se pretende estender isto aos jovens que abandonaram a escola há menos de três anos. O mesmo se passa nos Cursos de Formação em que andaram a ir buscar a casa alunos que tinham desistido da escola porque não estavam minimamente interessados em aprender nada. São cursos em que os alunos andam lá contrariados. E contrariado ninguém aprende nada…
Outro erro foi acabar com o Ensino Recorrente Nocturno que funcionava razoavelmente até há poucos anos. No Ensino Recorrente havia aulas normais em regime pós-laboral e o programa era dividido em capítulos. No fim do capítulo o aluno fazia um exame e se aprovasse seguia para o seguinte. Desta maneira poderia programar as provas e estudaar de acordo com o ritmo mais adequado à sua vida. Este sistema funcionava melhor do que as NO.
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Quanto a mim o programa “NO” é na sua essencia de facto util e benefico.
No entanto, na pratica, o facilitismo impera. Se os “programas” já incorporam os “previsiveis handicaps” da população alvo, a avaliação deveria ser rigorosa. Seria tambem expectavel que, como em tudo na vida, existissem casos de insucesso.
O que se está a passar, é que as “NO” são leccionadas/avaliadas de forma “facilitadora” e sem o minimo de rigor (ressalvo as naturais excepções!).
Será facilimo fazer 2 pequenos exercicios que demonstram o que afirmei:
– Qual o numero de alunos das “NO” que não obtiveram sucesso ?
– Analise comparativa de :
numero de matriculas efectuadas por alunos com menos de 30 anos nos Cursos Nocturnos da “via de ensino”
VERSUS
numero de matriculas de alunos com menos de 30 anos nos cursos nocturos da Novas Opurtunidades.
(aqui verificar-se-á uma grande “migração” de alunos ainda em formação, que mudam para as NO pois em 2 anos, e com grande facilidade obteem o “12 Ano”. Estando os cursos chamados da “via de ensino”, que incorporam as matérias e programas compltos, e perder muitos alunos.)
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PÁRA TUDO !!!! PAREM TODOS OS PAPOS !!!!
AGORA SÓ DESCANSAMOS E SÓ ESCREVEMOS COISAS NOVAS DEPOIS DO XEQUE MATE
AGORA SÓ HÁ UMA COISA QUE INTERESSA …É O XEQUE MATE A SOCRATES !!!
QUEREMOS AS ESCUTAS CÁ FORA AGOOOOORRRRAAAAAAAAAAAAAA!!
SOCRATES PRA RUAAAAAAAAAAAAAAA AGOOORRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!
XEQUE MATE A SOCRATESSSSSS
AS ESCUTAAAASSSSSS QUEREMOS SABEEEEERRRRR TUUUUUUUDDDDOOOOOOOOOOO !!!! AGOOORRRAAAAAA!!!!!
JÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ´!
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Poque lhes dói a cabeça quando Medina Carreira, repetidamente, mostra o mau caminho que segue! tem seguido e è impossivel continuar a seguir!
A Irlanda acaba de baixar 20% os ordenados dos funcionarios publicos! a CGTP, que patocadas tem para dizer a isto, quando o objectico è baixar 6.000 milhões de euros na divida externa?
As patocoadas de socrates nada tem a ver com este gesto da Irlanda,
mas ou se vai embora ou è corrido, para não mais voltar!
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Ou foi descuidada e apressada ou foi desonesta para marcar uma posição:
1. Aquelas competências são do 3º ciclo do ensino básico e não do secundário
2. Matemática para a vida B1(foi o exemplo que apresentou) correponde ao 4º ano do 1º ciclo. Para o 9º ano são as competências B3.
3. Se for feito com rigor, não vejo onde esteja a bandalheira. Experimente avaliar um aluno do 9º ano de acordo com aqueles parãmetros. O problema está na aplicação (em muitos casos, admito) e não nos princípios. Tudo depende da competência e brio profissional de quem executa.
É muito fácil mandar umas larachas e esperar que as pessoas sejam desinformadas a ponto de engolir!
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