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Blasfémia é liberdade

4 Janeiro, 2010
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O meu abraço blasfemo vai para aqueles que lutam contra uma das maiores enormidades jurídicas das últimas décadas num Estado de direito: a nova lei irlandesa contra a blasfémia.

23 comentários leave one →
  1. anónimo permalink
    4 Janeiro, 2010 12:35

    isso só se aplica na difamação de deuses, os restantes casos são considerados insultos e devem ser julgados como tal.

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  2. anónimo permalink
    4 Janeiro, 2010 12:39

    òh amorim! topa-se logo onde queres chegar. porreiro, mesmo porreiro era sermos inimputáveis e podermos julgar os outros.

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  3. José permalink
    4 Janeiro, 2010 13:18

    Há precedentes noutras latitudes e noutros credos

    Mas estes nunca são falados…

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  4. Amonino permalink
    4 Janeiro, 2010 13:32

    .
    .
    Velhissimo mecanismo de ‘engenharia social’ imutàvel. Registado nos books das ‘Histórias’:
    .

    ….. It was a system of laws combined with a system of mind control.
    .
    His name was Hamurabi. His system of mind control was to create a book combining folk wisdom with propaganda. Because he could not be everywhere at once, he created the idea of an omnicient, omnipresent being that could see all and know all.
    .
    In the book where this idea was introduced, Hamurabi had himself referred to as Abraham.
    .
    Later a symbol of that god was created: it was an all seeing eye on the top of a pyramid …..
    .
    .

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  5. 4 Janeiro, 2010 14:00

    sacro
    (latim sacer, -cra, -crum, sagrado, divino)
    adj.adj.
    1. Venerável; sagrado.
    adj. s. m.adj. s. m.
    2. Anat. Relativo a ou osso triangular que está no fundo da coluna vertebral.”
    in: Priberam

    Eu pergunto-me se chamar osso triangular ao sacro, não será uma blasfémia.

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  6. S.Ferreira permalink
    4 Janeiro, 2010 14:17

    A pior enormidade jurídica foi defendida pelo CAA: a lei que permite matar seres humanos, desde que sejam bem pequeninos.

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  7. Tia permalink
    4 Janeiro, 2010 14:21

    sacro
    [Do lat. sacru.]
    Adjectivo.
    1.Sagrado
    2.Fig. Venerável, respeitável. ~ V. drama —, orador —, osso —, promontório — e vértebra —a.
    Substantivo masculino.
    3.Anat. Osso sacro.

    Aplica-se a piscoisos, excepto na acepção de osso e vértebra, já que é invertebrado

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  8. Irã permalink
    4 Janeiro, 2010 14:24

    Então é uma enormidade jurídica…
    Como classificará então a generalidade das leis nos países islâmicos?

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  9. Irã permalink
    4 Janeiro, 2010 14:30

    “Wikipedia’s low ball estimate on the number of Muslims in the world is 1.3 Billion.”
    Que terá este número de pessoas a dizer ao CAA sobre proibição de blasfémias?

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  10. Tia permalink
    4 Janeiro, 2010 14:53

    #10,
    Homem?
    Aonde? Aonde?

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  11. 4 Janeiro, 2010 15:31

    #8. “Então é uma enormidade jurídica…
    Como classificará então a generalidade das leis nos países islâmicos?”

    A questão até é interessante: na realidade, o conceito de Direito (o “jurídico”) tal como nós o entendemos – ou seja, suportado basicamente pelas instituições definidoras do denominado “Estado de Direito” e com uma especificidade normativa própria, distinta da religião e da moral e de todas as demais ordens normativas e que se reconduz à ideia de “justiça jurídica” – vg. “atribuir a cada um o que é seu” – esse conceito é eminentemente um produto cultural e civilizacional do Ocidente.

    Tirando o caso do Direito Internacional público (ainda assim, existe um Direito Internacional islâmico, entre Estados islâmicos), é muito duvidoso que possamos falar em “Direito” islâmico.

    Obviamente que o produto cultural que nós conhecemos como “Direito”, não existe (pelo menos, nos mesmo moldes) nos quadros civilizacionais islâmicos. O denominado “Direito islâmico” suporta-se e estriba-se (é um técnica normativa derivada) no Corão… Logo, à partida, não faz sentido em separar o Direito da Religião….e, consequentemente, a sua exclamação/interrogação também não faz sentido (na lógica descrita).

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  12. 4 Janeiro, 2010 15:54

    #11. «Logo, à partida, não faz sentido em separar o Direito da Religião….e, consequentemente, a sua exclamação/interrogação também não faz sentido (na lógica descrita).»

    A enormidade moral relativista é menor pela circunstância que relata ?

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  13. Sarkastiko permalink
    4 Janeiro, 2010 16:03

    Já nao se pode blasfemar contra o Sócrates agora… Pois é visto como um deus pelo menos por 36% de cornos mansos…

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  14. Daniel Santos permalink
    4 Janeiro, 2010 16:18

    É impressionate.

    Também já aqui tinha visto (embora com um pouco mais de piada)

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  15. Licas permalink
    4 Janeiro, 2010 16:39

    O Corão está definitivamente excluido
    de se intitular guia das leis que governam as Sociedades Modernas pois
    aprovam/incintam a actos que a generalidade das pessoas acham bárbaras /assassinas(mesmo nos países de fé Islâmica).
    A evisância mais repugnante materializa-se nos chamados Paises
    Islâmicos (como o Irão ) em que o Clero Mullah se arregram o direito de que as suas estreitas/literais interpretações do Corão tem a força de lei e como tal devam ser aplicadas a todos, crentes ou não crentes da sua alçada.
    Nós, no Ocidente , já passàmos por isso, mas foi há *apenas* 5 séculos.

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  16. 4 Janeiro, 2010 17:55

    O CAA vai para o Albergue Espanhol.

    Acumula ou abandona o Blasfémias?

    De qualquer maneira desta vez mete mesmo a cabeça. O apoio a PPC é mesmo para valer!

    http://albergueespanhol.blogs.sapo.pt/

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  17. caramelo permalink
    4 Janeiro, 2010 18:04

    12.

    Eduardo F. (e restante malta já agora), uma precisão: relativismo é alegar que determinada coisa não tem importância, pelo simples facto de noutro lugar ser pior. Curiosamente, esta caixa de comentários ficou cheia de relativistas, quem diria…

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  18. 4 Janeiro, 2010 19:33

    Eu apoio integralmente essa nova lei, e espero que venha a ser aplicada em Portugal.

    Já é tempo da minha religião – a Satânica – seja finalmente protegida por lei.

    Já agora os padres com especialidade em exorcismos deviam ser obrigados a retratarem-se.

    A bem do Inferno.

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  19. dói muito? isso passa permalink
    5 Janeiro, 2010 14:09

    irlandeses dum raio que se fossem palestinianos metia-vos dentro dum muro e deixava-vos morrer à fome…mas, como são católicos, é malta fixe mas um bocado apanhada dos cornos. A culpa é dos ingleses…

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  20. anónimo permalink
    5 Janeiro, 2010 14:17

    “Já é tempo da minha religião – a Satânica – seja finalmente protegida por lei.”

    e não é? o satânico lopes foi o primeiro.

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  21. acoral permalink
    5 Janeiro, 2010 14:34

    3 e 6

    Clap, clap, clap, clap…

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  22. nuno granja permalink
    7 Janeiro, 2010 21:37

    CAA

    Desta vez estou a 1000% consigo.

    É um precedente arrepieante.

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  23. ferreira permalink
    17 Junho, 2010 22:57

    Não é socrates mas sim o PS porque a ministra do trabalho mente com todos os dentes que tem quando diz que está acompanhar o despedimento de 112 familias do casino estoril é corrupção de influencias e julgo que é este sistema que nos vai levar á falência

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