Blasfémia é liberdade
4 Janeiro, 2010
O meu abraço blasfemo vai para aqueles que lutam contra uma das maiores enormidades jurídicas das últimas décadas num Estado de direito: a nova lei irlandesa contra a blasfémia.
23 comentários
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isso só se aplica na difamação de deuses, os restantes casos são considerados insultos e devem ser julgados como tal.
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òh amorim! topa-se logo onde queres chegar. porreiro, mesmo porreiro era sermos inimputáveis e podermos julgar os outros.
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Há precedentes noutras latitudes e noutros credos
Mas estes nunca são falados…
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Velhissimo mecanismo de ‘engenharia social’ imutàvel. Registado nos books das ‘Histórias’:
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….. It was a system of laws combined with a system of mind control.
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His name was Hamurabi. His system of mind control was to create a book combining folk wisdom with propaganda. Because he could not be everywhere at once, he created the idea of an omnicient, omnipresent being that could see all and know all.
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In the book where this idea was introduced, Hamurabi had himself referred to as Abraham.
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Later a symbol of that god was created: it was an all seeing eye on the top of a pyramid …..
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“sacro
(latim sacer, -cra, -crum, sagrado, divino)
adj.adj.
1. Venerável; sagrado.
adj. s. m.adj. s. m.
2. Anat. Relativo a ou osso triangular que está no fundo da coluna vertebral.”
in: Priberam
Eu pergunto-me se chamar osso triangular ao sacro, não será uma blasfémia.
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A pior enormidade jurídica foi defendida pelo CAA: a lei que permite matar seres humanos, desde que sejam bem pequeninos.
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sacro
[Do lat. sacru.]
Adjectivo.
1.Sagrado
2.Fig. Venerável, respeitável. ~ V. drama —, orador —, osso —, promontório — e vértebra —a.
Substantivo masculino.
3.Anat. Osso sacro.
Aplica-se a piscoisos, excepto na acepção de osso e vértebra, já que é invertebrado
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Então é uma enormidade jurídica…
Como classificará então a generalidade das leis nos países islâmicos?
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“Wikipedia’s low ball estimate on the number of Muslims in the world is 1.3 Billion.”
Que terá este número de pessoas a dizer ao CAA sobre proibição de blasfémias?
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#10,
Homem?
Aonde? Aonde?
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#8. “Então é uma enormidade jurídica…
Como classificará então a generalidade das leis nos países islâmicos?”
A questão até é interessante: na realidade, o conceito de Direito (o “jurídico”) tal como nós o entendemos – ou seja, suportado basicamente pelas instituições definidoras do denominado “Estado de Direito” e com uma especificidade normativa própria, distinta da religião e da moral e de todas as demais ordens normativas e que se reconduz à ideia de “justiça jurídica” – vg. “atribuir a cada um o que é seu” – esse conceito é eminentemente um produto cultural e civilizacional do Ocidente.
Tirando o caso do Direito Internacional público (ainda assim, existe um Direito Internacional islâmico, entre Estados islâmicos), é muito duvidoso que possamos falar em “Direito” islâmico.
Obviamente que o produto cultural que nós conhecemos como “Direito”, não existe (pelo menos, nos mesmo moldes) nos quadros civilizacionais islâmicos. O denominado “Direito islâmico” suporta-se e estriba-se (é um técnica normativa derivada) no Corão… Logo, à partida, não faz sentido em separar o Direito da Religião….e, consequentemente, a sua exclamação/interrogação também não faz sentido (na lógica descrita).
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#11. «Logo, à partida, não faz sentido em separar o Direito da Religião….e, consequentemente, a sua exclamação/interrogação também não faz sentido (na lógica descrita).»
A enormidade moral relativista é menor pela circunstância que relata ?
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Já nao se pode blasfemar contra o Sócrates agora… Pois é visto como um deus pelo menos por 36% de cornos mansos…
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É impressionate.
Também já aqui tinha visto (embora com um pouco mais de piada)
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O Corão está definitivamente excluido
de se intitular guia das leis que governam as Sociedades Modernas pois
aprovam/incintam a actos que a generalidade das pessoas acham bárbaras /assassinas(mesmo nos países de fé Islâmica).
A evisância mais repugnante materializa-se nos chamados Paises
Islâmicos (como o Irão ) em que o Clero Mullah se arregram o direito de que as suas estreitas/literais interpretações do Corão tem a força de lei e como tal devam ser aplicadas a todos, crentes ou não crentes da sua alçada.
Nós, no Ocidente , já passàmos por isso, mas foi há *apenas* 5 séculos.
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O CAA vai para o Albergue Espanhol.
Acumula ou abandona o Blasfémias?
De qualquer maneira desta vez mete mesmo a cabeça. O apoio a PPC é mesmo para valer!
http://albergueespanhol.blogs.sapo.pt/
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12.
Eduardo F. (e restante malta já agora), uma precisão: relativismo é alegar que determinada coisa não tem importância, pelo simples facto de noutro lugar ser pior. Curiosamente, esta caixa de comentários ficou cheia de relativistas, quem diria…
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Eu apoio integralmente essa nova lei, e espero que venha a ser aplicada em Portugal.
Já é tempo da minha religião – a Satânica – seja finalmente protegida por lei.
Já agora os padres com especialidade em exorcismos deviam ser obrigados a retratarem-se.
A bem do Inferno.
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irlandeses dum raio que se fossem palestinianos metia-vos dentro dum muro e deixava-vos morrer à fome…mas, como são católicos, é malta fixe mas um bocado apanhada dos cornos. A culpa é dos ingleses…
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“Já é tempo da minha religião – a Satânica – seja finalmente protegida por lei.”
e não é? o satânico lopes foi o primeiro.
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3 e 6
Clap, clap, clap, clap…
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CAA
Desta vez estou a 1000% consigo.
É um precedente arrepieante.
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Não é socrates mas sim o PS porque a ministra do trabalho mente com todos os dentes que tem quando diz que está acompanhar o despedimento de 112 familias do casino estoril é corrupção de influencias e julgo que é este sistema que nos vai levar á falência
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