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Chegou o dia tão ansiado e, vai-se a ver… (com notas)

9 Janeiro, 2010
by

Acabei de ouvir na TV que as defensoras da ‘igualdade’ e do tão alegado ‘avanço civilizacional’ tão desejado pela esquerda governamental e frentista, garantiam os próprios, eram, afinal… actrizes, pagas para desempenhar a função de jovens ardorosas lutadoras pelos direitos humanos e etc.!
Não houve nenhum putativo ‘casal’ de lésbicas que se prestasse a este papelão defronte do Parlamento. Ausência bem sintomática da fraude social e política que ontem ocorreu, certamente.

NOTA (1): uma das protagonistas ofereceu esta explicação que desdiz parte da informação de que parti – sublinho que a minha posta se baseou naquilo que ouvi na TV. Quanto às motivações pessoais de quem fez o que entendeu, tal não pode nem deve ser comentado.

NOTA (2): a mesma protagonista teve a amabilidade de deixar o link da tal reportagem televisiva – é aí expressamente dito que a cena é desempenhada ‘por duas actrizes’ devido à indisponibilidade de qualquer casal homossexual (aos 11m).

126 comentários leave one →
  1. 9 Janeiro, 2010 00:34

    Bem me parecia que conhecia uma daquelas caras!!

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  2. tric permalink
    9 Janeiro, 2010 00:44

    CAA, você vive em que país!!?? não assistiu à farsa da ultima campanha eleitoral…ahhh perdão, você tambem fez parte da farsa!

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  3. duarte permalink
    9 Janeiro, 2010 00:44

    Não sei porquê, mas sinto um cheiro intenso a caca.

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  4. 9 Janeiro, 2010 00:49

    Se pega a moda, já poderemos ver manifs dos profs com gente de aspecto decente.

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  5. 9 Janeiro, 2010 01:08

    Voltamos a saber que nada disto é importante para o país:

    Onze anos para ser adoptada. Abandonada pela mãe, viveu com avó invisual até que foi institucionalizada. Tem 11 anos.
    Maus tratos a idosos – O Ministério Público instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias em que funcionava o lar clandestino em Pocariça, Cantanhede, onde quarta–feira de madrugada foram encontradas seis idosas, uma das quais acamada, abandonadas e fechadas.

    Portugal tem 10 por cento de desempregados
    A dívida pública consolidada de Portugal equivale a cem por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

    Mais de mil mortos na estrada por ano

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  6. Kolchak permalink
    9 Janeiro, 2010 01:11

    Pergunto-me se, no referendo sobre a liberalização do aborto, não terão sido contratadas outras actrizes para, da mesma maneira, fazerem passar a ideia que interessava ao PS.
    Sócrates e a cáfila que o acompanha é, de facto, muito perigosa.

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  7. Social-Fascista permalink
    9 Janeiro, 2010 01:18

    Realmente Portugal assistiu a uma farsa.

    Revogar essas leis da merda é tarefa dum futuro governo honesto e decente!

    Vetar essas anormalidades é um dever do actual Presidente da República!

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  8. António permalink
    9 Janeiro, 2010 01:24

    Isto de contratar profissionais para fazerem papeis de mentira, já vem de longe… Estou-me a lembrar das crianças que contrataram para alunos a “fazerem que receberem o Cagalhães” e muito mais antigo… há quanto tempo é que o Piscoiso “faz que comenta” por aí?

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  9. Social-Fascista permalink
    9 Janeiro, 2010 01:25

    O Piscoiso é um funcionário da rataria que está no largo…

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  10. António permalink
    9 Janeiro, 2010 01:31

    #5
    E com o Produto Interno a ser insuficiente para pagar as dívidas, com a corrupção, a ser como é, com a miséria a grassar, com a justiça, etc etc.

    Perante isto tudo, importante, importante mesmo, é legalizar a enrabolambidela!

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  11. carlos graça permalink
    9 Janeiro, 2010 01:47

    pouco panem… muito circenses… show must go on!

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  12. a ninhada permalink
    9 Janeiro, 2010 01:58

    Ainda não vi medida nenhuma do governo corrupto com a a qual o piscoiso não estivesse de acordo.É uma grande coincidência!
    É o único caso a nível mundial que concorda 100% com o que se decide na toca dos ratos.
    Há pessoas que comungam ideologias ou ideais,agora assinar em branco tudo o que o governo decide e faz…é pura imbecilidade e seguidismo.É renunciar a ter cérebro.E gente desmiolada e idiota como este seguiu os maiores torcionários da História.

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  13. Anti-Barrigas Grandes permalink
    9 Janeiro, 2010 02:01

    Na Rúusia eles têm um bom remédio e terapia para esses maricas:

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  14. Anti-Barrigas Grandes permalink
    9 Janeiro, 2010 02:08

    Aqui vai o video:

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  15. Salomão permalink
    9 Janeiro, 2010 02:15

    “Ainda não vi medida nenhuma do governo corrupto com a a qual o piscoiso não estivesse de acordo.É uma grande coincidência!”

    E voçês que dizem mal de tudo e não tem uma única ideia nesse caco de merda a que chamam cabeça.
    Só têm peçonha nesse cú, seus fascistóides de bairro.
    Cambada de burros.

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  16. A cosa nostra do largo da ratazana permalink
    9 Janeiro, 2010 02:23

    TVI24 9-1-2010
    O primo de José Sócrates, Hugo Monteiro, foi ouvido pela PJ e garantiu aos investigadores que foi autorizado por Sócrates a usar a relação de parentesco para conseguir um contrato com o Freeport, avança o jornal «Expresso».
    Hugo Monteiro foi ouvido durante duas horas no DCIAP, na qualidade de testemunha, tendo afirmado ao Expresso que «ficou tudo esclarecido».
    O primo de José Sócrates garantiu que recebeu a autorização do primeiro-ministro para usar a relação de parentesco que os une, numa reunião com o director de marketing do Freeport, Simon Jobling.
    Regressado a Portugal no dia 16 de Dezembro, Hugo Monteiro foi notificado na semana passada pelos investigadores do processo Freeport para ser ouvido.

    24-01-2009 Expresso
    O primeiro-ministro classificou como “abuso de confiança ilegítimo e inadmissível” a possibilidade de um primo seu ter enviado um e-mail aos empreendedores do Freeport exigindo contrapartidas financeiras pelo licenciamento do projecto.
    “Se existe, como dizem que existe – eu não conheço – um e-mail de um filho do meu tio para o Freeport reclamando uma qualquer vantagem para si, invocando o meu nome, considero isso um abuso de confiança. E considero que essa invocação é completamente ilegítima e inadmissível”, afirmou Sócrates.
    O jornal Expresso afirma na sua edição de hoje que um primo de José Sócrates, filho do seu tio Júlio Monteiro, “pediu à Freeport uma recompensa por ter posto a empresa em contacto com o governo”.
    José Sócrates disse aos jornalistas, no Porto, ter “afecto e estima” pelo tio Júlio Monteiro, que reputou de “pessoa séria e íntegra”.
    Fonte: Lusa

    Público 16-5-2009
    Hugo Monteiro, primo de José Sócrates, “acha que” o actual primeiro-ministro conhecia Charles Smith e Manuel Pedro, os dois arguidos no caso Freeport no âmbito do processo de alegada corrupção no licenciamento do outlet em Alcochete. O primo de Sócrates foi entrevistado pelo jornal “Expresso”, que viajou até à China onde Hugo Monteiro está a aprender Kung Fu.

    24-01-2009 Expresso
    O primeiro-ministro garantiu hoje em conferência de imprensa no Porto que nunca reuniu e que nem sequer conhece qualquer dirigente do Freeport. “Não conheço Charles Smith”, disse o primeiro-ministro, referindo-se ao intermediário do negócio do centro comercial.

    http://aeiou.expresso.pt/socrates_garante_que_nao_conhece_charles_smith=f493880

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  17. Salmão grelhado com piscoisos permalink
    9 Janeiro, 2010 02:26

    Ò Salomão tu não és rei!
    Criticar o Piscoiso é ser fascista?!
    Trata-te! Provávelmente nem sabes o que isso é.
    Os analfas como tu constituem o grande exército das trevas que apoia os corruptos e leva o país à miséria e decadência moral.

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  18. sem dúvida,o ano do grande vigarista! permalink
    9 Janeiro, 2010 02:30

    Conclusão,Sócrates é um aldrabão e engana os portugueses.Alguém deve enviar uma cópia disto ao PR a lembrar a má moeda e as trapalhadas que serviram para o lobby panasca e pedófilo subir ao poder.

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  19. Alberto Valadão permalink
    9 Janeiro, 2010 02:40

    O mais giro foi ter ouvido uma “putativa” lésbia a gritar defronte do Parlamento: “ATÉ QUE ENFIM QUE ACABOU A INTERFERÊNIA DO ESTADO NOS MEUS AMORES”

    Até que enfim? Agora é que,com a a aprovação dos casamentos “HOMO”. o Estado vai passar a interfeir na vida das moças e dos moços e nos amores deles! Pois não foram elas e eles que não descasançaram enquanto o casamento não lhes fosse autorizado? “NÃO ACABOU A INTERFERÊNCIA”! Pelo contrátio, AGORA É QUE ELA COMEÇOU”…. Pequeno-burgueses estas e estes!!!

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  20. Abreu permalink
    9 Janeiro, 2010 03:17

    Deves ter ouvido isso no canal merda, foi não foi?

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  21. Xico permalink
    9 Janeiro, 2010 04:21

    5.m disse
    9 Janeiro, 2010 às 1:08 am
    ————————-

    Não é bem assim.
    É pior, muito pior.
    Xico

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  22. K2ou3 permalink
    9 Janeiro, 2010 04:55

    (e a puta da tropa não sai!)

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  23. 9 Janeiro, 2010 10:07

    A claque trauliteira tem a boca cheia de excrementos, que espirra por aqui.
    Nem se apercebem que a liberdade é viver e deixar viver.
    Não sabem o que é isso, enclausurados numa teia de preconceitos tauromáticos.
    Marrando no vazio.

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  24. 9 Janeiro, 2010 11:07

    # 12.

    A coisa pisca não é nada. Nem sequer o PS sabe que ele existe.

    Se queres um exemplo de alguém que faz isso e é mesmo avatar xuxa e tinha obrigação para não se fazer imbecil, tens o Valupi do Aspirina B.

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  25. 9 Janeiro, 2010 11:09

    O Valupi tem cultura q.b.; não é ignaro, redige até muito bem e tornou-se um autêntico imbecil propagandista situacionista de meter inveja a um SNI do Salazar.

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  26. 9 Janeiro, 2010 11:10

    E nesse caso acredito que o faça por tacho.

    De outro modo, aliás, é que não faria sentido. O Valupi tem vida própria para além da blogosfera.

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  27. essagora permalink
    9 Janeiro, 2010 11:36

    Estas mistificações já vêm muito de trás e nunca são acompanhadas da indignação devida.
    Já é tempo de a direita acabar com esta porcaria.

    Proponho que o PSD e/ou o CDS contratem actores para fazerem um papel semelhante, seja qual for a ocasião. Não haverão de faltar ocasiões num futuro próximo. Esses actores deverão defender a sua posição com veemência e mediatismo. No final, deverá haver uma “fuga de informação” que indique que se tratavam de actores.

    Nesse momento, haverá inevitavelmente um furor mediático perante a farsa perpretada pela direita deste país. Depois desse furor, pode ser que a esquerda passe a ter vergonha na cara e não volte a fazer uma coisa semelhante.

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  28. 9 Janeiro, 2010 11:36

    A Tempestade do Destino…..


    Sejam feLizes..afinal omprsidente da àfrica do Sul tem 3 mulheres e ninguém fala disso…O PIOR É SE UM DIA OS HETERO SE ARREPENDEM E DEITRAM O CASAMNETO AO LIXO..E DEPOIS OS GAYS QUEREM SEGUI.LOS TAMBÉM?

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  29. 9 Janeiro, 2010 11:56

    #25
    Especial oferta de Álvaro de Campos:

    Não sou nada.
    Nunca serei nada.
    Não posso querer ser nada.
    à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

    Janelas do meu quarto,
    Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
    (E se soubessem quem é, o que saberiam?),
    Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
    Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
    Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
    Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
    Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
    Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

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  30. Ricardo permalink
    9 Janeiro, 2010 12:11

    Caro CAA,

    Basta ler os comentários homofóbicos que crescem nos posts do blasfémias como cogumelos (porque será?) para perceber que o que se passou ontem no parlamento incomoda muito homofóbos. Mesmo que a lei não tivesse mais nenhum efeito (o que está longe de ser verdade), o facto de incomodar os homófobos de serviço já a tornaria meritória.

    Todas as leis que incomodem homófobos, racistas, xenófabos, fanáticos religiosos e demais elementos que dificultam a vivência numa sociedade pluralista que preste o respeito devido a todos os seus membros são bem vindas. É claro que são mal recebidas por estes elementos, confrontados à força com realidades que pretendem negar. Resta-lhes mudar ou viver amarguradamente. Seja como for, estão menos livres para condicionar a liberdade alheia.

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  31. Anónimo permalink
    9 Janeiro, 2010 12:27

    Uma história mal contada, o que não a invalida.

    “garantiam os próprios” – quais próprios, “as defensoras”?

    “pagas para desempenhar” – pagas por quem?

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  32. 9 Janeiro, 2010 12:30

    Devia duvidar um pouco mais do que lê.
    “actrizes, pagas para desempenhar a função de jovens ardorosas lutadoras pelos direitos humanos e etc.!”

    Eu conheço as duas pessoas em causa e não sei onde raio foi buscar essa informação. Uma delas é, aliás, uma realizadora de cinema relativamente conhecida, não uma actriz, e tem sido activista nesta questão. Talvez o CAA devesse começar a duvidar um pouco mais do que ouve.

    Depois da campanha do aborto, gosto de o ver em novas companhias. Isso de ser liberal estava a dar demasiado trabalho e a criar demasiados anticorpos. Faz bem. É mais fácil assim. Cada um no seu lugar e não confundir as pessoas.

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  33. Colonizado permalink
    9 Janeiro, 2010 12:52

    Sejam ou não actrizes ou realizadores de hard core a merda é a mesma.Palhaçada.Que vai andar para trás um dia destes.Quando houver tomates pretos de limpar dos meios de comunicação capitalistas os internacionalistas e comunistas que fazem e desviam para maus comportamentos e propiciam a traição ao povo Português.Em que os traidores “descolonizaram” e agora nos colonizam e ainda por cima nos obriogfam a pagar por isso.
    Os gajos agora falam em escravatura em Itália!Quer-se dizer os italianos são xenófobos por não quererem ser invadidos por áfrica e ao mesmo tempo esclavagistas!
    Com merdas destas a governar e a fazer opinião pagam os pobres e trabalhadores Portugueses o bem bom a quase um milhão de “acolhidos”, muitos deles já nacionalizados e sem fazerem nenhum…
    São estes gajos a “superioridade moral”?Os gajos dos “avanços”?
    Ou não serão pura e simplesmente traidores internacionalistas a escravizar quem paga impostos e a destruir o país?

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  34. Daniel Sobreiro permalink
    9 Janeiro, 2010 13:16

    Ser liberal é uma coisa muito má,ser apoiante de regimes cruéis e assassinos já é muito in.
    Fingir que se luta pela liberdade e impingir censura e tortura é ser muito avançado.
    Passar as noites na TV a asnear,a fingir que se tem sempre razão e a fazer figuras tristes de tudólogo já é muito fino.
    Dar banho ao canídeo!

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  35. tina permalink
    9 Janeiro, 2010 13:55

    “Há um ano, Raquel Freire e Joana Manuel estavam vestidas de noivas, a segunda já de barriga. Ontem escolheram vestidos normais e no carrinho de bebé vinha a filha. Deram os beijos da praxe para as câmaras e só ficaram embaraçadas quando um jornalista espanhol lhes perguntou: “E agora vão casar-se? Vivem juntas? Namoram?” A resposta é “não” a todas. Então são o quê? Somos apenas amigas.” (Público de hoje) ahahaha, é mesmo cómico tudo isto. Mais uma coisa a adicionar ao folclore de que JPP fala hoje no Público.

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  36. 9 Janeiro, 2010 14:23

    E continua-se a olhar para o dia de ontem… eu a julgar que era a hora de olhar para o dia de amanhã e a luta contra o estado a que chegámos.

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  37. DesconfiandoSempre permalink
    9 Janeiro, 2010 14:36

    Lá está a Tina a falazar, com os dislates do costume.

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  38. Anónimo permalink
    9 Janeiro, 2010 14:42

    pagas por quem , já agora? espero que não tenha sido por nós.
    ( não fazia grande sentido a opus gay pagar a pessoas para representar os seus papeis : cadé o orgulho gay?)

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  39. Ana C permalink
    9 Janeiro, 2010 14:50

    porque, na verdade, o povinho está-se completamente a marimbar que os homosexuais se casem uns com os outros. assinem papéis de casamento e herdem os bens uns dos outros.

    O referendo – a existir – devia o menos parcicipado de sempre

    As pessoas já se estão nas tintas para o casamento (se se dissolve ou não, se casam ou não)entre homens e mulheres e

    não iam preocupar-se em sair de casa para votar/dizer se uma mulher podia contratar com outra que iam viver em comum, e ser fiéis uma à outra e essas coisas

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  40. tina permalink
    9 Janeiro, 2010 15:12

    For the record, não tenho nada contra o casamento gay que exclua a adopção. O folclore todo associado e o voto forçado é que estragaram a festa quanto a mim. Não acho que o resultado expresse a vontade do povo e, pelo contrário, defraudou-o completamente.

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  41. BemBom permalink
    9 Janeiro, 2010 15:19

    O Alegrete de Coimbra ainda não comentou nada, será que está com alguma amigdalite!? Ou está em parte incerta????

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  42. a discriminação vai continuar ? permalink
    9 Janeiro, 2010 15:30

    #43 a questão é que não herdam só os bens uns dos outros, isso já poderia ser feito sem casamento através de testamento, doação, etc…. Vão é passar a herdar também as pensões de viuvez e os salários e seguros, etc …. Doravante, quaisquer duas pessoas que que o queiram poderão casar-se, independentemente de declararem ou não,publicamente, que se amam e vivem juntas. Espero que este direito não seja negado a dois irmãos ou irmãos ou irmãs que coabitem e queiram usufruir das regalias concedidas aos civilmente casados …

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  43. Raoul de Joinville permalink
    9 Janeiro, 2010 16:02

    Que falta faz neste país uma lei anti-homofobia a sério…

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  44. maria permalink
    9 Janeiro, 2010 16:11

    Vale tudo…é só pahaçada.

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  45. Raoul de Joinville permalink
    9 Janeiro, 2010 16:11

    A ressaca homofóbica vai dorida…

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  46. Raoul de Joinville permalink
    9 Janeiro, 2010 16:13

    Cito o amigo Pedro Lello, Matemático:

    «No presente contexto e objecto da lei o «não implicar a admissibilidade» significa que o ónus da admissibilidade não depende desta lei. Dela não incorre o impedimento ou permissão de tal admissibilidade. Continua sim, a admissibilidade, a depender da lei de adopção.

    Não confundir o «não implicar a admissibilidade» com o «implicar a inadmissibilidade». São configurações lógicas distintas, na formulação e na consequência.

    Já sei que os cursos de jornalismo não contemplam a aprendizagem da Lógica; mas agora começo a suspeitar que os cursos de direito em Portugal enfermam igualmente de um grave déficite de cadeiras de Lógica.»

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  47. a governação permalink
    9 Janeiro, 2010 16:21

    e há mais:

    http://www.semanario.pt/noticia.php?ID=2574

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  48. a governação permalink
    9 Janeiro, 2010 16:25

    c a a

    haverá gays no http://pt.wikipedia.org/wiki/Clube_de_Bilderberg ?

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  49. Fred permalink
    9 Janeiro, 2010 16:50

    Tanto quanto tem uma certa piada assistir ao deboche que por si só são os comentários duma cambada de heterossexuais frustrados a masturbarem o ego uns dos outros, recordo-vos que esta lei EM NADA AFECTA AS VOSSAS VIDAS. Ora vejamos…

    1. o casamento gay ser contra-natura. Também o são as operações e o uso de medicamentos, o termos de mudar e adaptar a Natureza à nossa volta (muitas vezes em sacríficio da própria Natureza: ecossistemas e animais que os habitam). Não seria mais natural vivermos todos ao ar livre e deixarmos que o sistema imunitário combatesse certas doenças sozinho, ao invés de recorrermos a transplantes de orgãos, medicamentos, quimoterapia, hm?

    2. a anormalidade que é heteros quererem votar ou VETAR sobre os direitos dos homossexuais. Aposto que iam achar um piadão se os homossexuais reunissem assinaturas para uma petição para um referendo sobre se os heterossexuais podem ou não casar-se. Não, pois não? Mas seria a única coisa realmente democrática se esse pseudo-referendo tivesse tomado lugar.

    3. a hipocrisia das pessoas que se queixam do desemprego, da crise, da economia, da pobreza… e entretanto só se queixam agora. Onde é que estiveram nos últimos anos? Debaixo de alguma pedra? Só agora esses problemas se tornaram uma realidade? Porque embora o desemprego em particular tenha aumentado bastante, o facto é que muitas outras questões sociais das quais se queixam sempre existiram, e entretanto só agora se recordam deles.

    4. E como não podia deixar de ser a hipocrisia dos heteros que se queixam da contra-natura dos casamentos gay e entretanto são capazes de se excitar a ver duas mulheres enroladas uma com a outra ou que por certo em nada se opõem a que uma mulher recorra à cirurgia plástica para melhorar os seus dotes. Isso já não é contra-natura?

    (A ver se o comentário passa, porque parece-me que o autor do blog é um bocado consciencioso em relação ao que é afixado e não sei se só deixará passar os comentários que vão de encontro à sua opinião. Uma atitude admirável, realmente democrática!)

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  50. Pedro permalink
    9 Janeiro, 2010 16:55

    Quanto apostam que uma boa parte dos presentes homófobos também apoia o PNR?

    Just sayin’…

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  51. tina permalink
    9 Janeiro, 2010 17:00

    Se Cavaco Silva impusesse a sua vontade, tal como Sócrates impôs a sua, esta lei nunca passaria porque, depois de ser vetada com base na inconstitucionalidade, o PS não poderia incluir adopção sem defraudar ainda mais o seu eleitorado. Só que, com a habitual falta de princípios que Sócrates nos foi habituando, é bem possível que o PS mude a lei incluindo adopção e, mesmo assim, obrigando os seus deputados a aprová-la.

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  52. DesconfiandoSempre permalink
    9 Janeiro, 2010 17:41

    Se for declarada a inconstitucionalidade, claro que a adopção será incluída. Só pode!

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  53. Ana C permalink
    9 Janeiro, 2010 17:55

    # 53 – Fred,

    No Séc. XXI, as pessoas têm mais que informação para aceitarem que as outras façam o que bem entendem, desde que não prejudiquem os outros, como é o caso.

    Se duas pessoas do mesmo sexo gostam de o fazer entre si, que diferença é que nos faz?

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  54. Ana C permalink
    9 Janeiro, 2010 17:58

    # 46 – e que diferença é que nos faz que um homem que viveu 30 anos com outro em família, cuidou dele quando esteve doente, apoiou-o em situações boas e más, fique coma pensão de sobrevivência por morte do marido?

    Quanto aos irmãos, nunca pensei nisso. Mas é uma questão interessante a ponderar.

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  55. Ana C permalink
    9 Janeiro, 2010 17:59

    Eu acho que os casais de homossexuais podem adoptar

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  56. tina permalink
    9 Janeiro, 2010 18:03

    Só pode se José Sócrates faltar à palavra tal como já faltou muitas vezes no passado. A posição do PS era de que a adopção não seria contemplada no casamento gay porque não estava prevista no programa. Portanto, se Cavaco Silva não quiser ser simpático, a lei não passa, ou então José Sócrates terá mais uma vez de faltar à palavra e terá, mais uma vez, de impôr a sua vontade às marionetas socialistas do parlamento.

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  57. 9 Janeiro, 2010 18:36

    Daniel Oliveira,

    «Eu conheço as duas pessoas em causa e não sei onde raio foi buscar essa informação. Uma delas é, aliás, uma realizadora de cinema relativamente conhecida, não uma actriz, e tem sido activista nesta questão. Talvez o CAA devesse começar a duvidar um pouco mais do que ouve.»

    Ouvi o que escrevi no telejornal das 00.00h ou da RTPN ou da SICN (estava em zapping e não tenho a certeza). Se tiver sido o da RTPN até sou capaz de arranjar a peça.

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  58. 9 Janeiro, 2010 18:44

    Daniel Oliveira (2),

    «Depois da campanha do aborto, gosto de o ver em novas companhias. Isso de ser liberal estava a dar demasiado trabalho e a criar demasiados anticorpos. Faz bem. É mais fácil assim. Cada um no seu lugar e não confundir as pessoas.»

    No aborto, para mim, o que estava em causa era a possibilidade legal de que uma mulher fosse condenada no momento de maior angústia da sua vida.

    E eu, enquanto liberal, não ando nem procuro andar em ‘companhias’, no sentido vizinho de manada que lhe pareces estar a dar.
    Eu tenho as minhas opiniões, boas ou más – por vezes há quem concorde comigo, mas, na maior parte delas, a turba (seja a dos frentistas seja a dos graníticos) detesta quem pensa pela sua cabeça sem aceitar ditames modistas de qualquer dos lados.

    Não é mais fácil – só assim pode julgar quem se habituou a espreitar os ventos da história para se precipitar atrás deles. É difícil. E muito solitário – como, aliás, o teu comentário bem o comprova.

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  59. 9 Janeiro, 2010 18:47

    Daniel Oliveira (3),

    Por último, não entendo muito bem em que é que a minha posição acerca da possibilidade de mulheres serem condenadas por abortarem se relaciona com a presente desconstrução do conceito do casamento. A não ser, de novo, que tudo na tua cabeça esteja arrumado em face das prioridades da moda bem-pensante que o determinismo histórico-social parece obrigar.

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  60. tric permalink
    9 Janeiro, 2010 19:42

    “pagas por quem , já agora? espero que não tenha sido por nós.”

    nã, foi pela Embaixada de Israel…que ja anda por Portugal a promover filmes de cariz Pedofilo…

    http://oinsurgente.org/2007/09/18/um-rapaz-gay-na-pre-adolescencia/

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  61. Da Silva 27 permalink
    9 Janeiro, 2010 21:02

    “Diz-se que Portugal foi o 8º país do mundo a legalizar o casamento gay
    Todos nós gostaríamos que Portugal fosse o oitavo país do mundo no progresso e nas condições de vida dos cidadãos. Mas é isto o que os governantes nos têm para oferecer!
    O Parlamento chumbou a proposta de referendo apoiada por mais de 90.000 assinaturas, ignorando, assim, talvez a maioria dos portugueses com opinião diferente sobre esta matéria. Este é um dos defeitos da democracia representativa que pode levar, como levou, à aprovação de leis contrárias ao sentimento do povo em geral. Uma situação destas seria impensável num País, como a Suiça, por exemplo, que pratica a democracia directa.”

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  62. zangado permalink
    9 Janeiro, 2010 21:22

    Então tanta conversa e não saíram do armário? Que ricos activistas! E o divórcio, quando se aprova?

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  63. Pedro permalink
    9 Janeiro, 2010 22:08

    #55 – Ana C – tem piada mencionares esse exemplo, porque ainda esta semana no DN vem a falar dum casal homossexual que esteve junto durante 30 anos, mas o desfecho da história foi ligeiramente diferente daquele que mencionas.

    Um dos companheiros morreu, e o irmão do falecido achou por bem ordenar a remoção da lápide da campa que havia sido posta pelo outro companheiro.

    Em suma: não quis saber dele para nada em vida, mas em morte achou melhor que o irmão homossexual permanecesse enterrado como indigente. O companheiro infelizmente tem de se render às leis que conferem legalidade ao acto do irmão do homem que morreu.

    É esta a superioridade moral de que falam quando se opõem ao casamento homossexual? Porque é uma atitude que não parece muito diferente daquela que muitos dos que aqui passam por certo teriam em crcunstâncias idênticas.

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  64. crizzum permalink
    9 Janeiro, 2010 23:51

    #64

    Então a lei aprovada vai criar o viúvo (a) do mesmo sexo? E o divorciado (a), não?

    E já agora, porque não as uniões de facto entre indivíduos do mesmo sexo?

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  65. euroliberal permalink
    10 Janeiro, 2010 15:39

    Daniel Oliveira #33, do sectário Arrastão, que se perece cada vez mais com o ultra esquerdista e fracturante Jugular, vem aqui fazer o patrulhamento PC ao serviço da causa da desconstrução da casamento e da sociedade… A mafia gay é como a mafia sionista. Vê homofobia (antisemitismo) em tudo…

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  66. Pedro permalink
    10 Janeiro, 2010 15:50

    Diga então o (pseudo)Euroliberal onde é que no comentário dele não está patente um toque de homofobia?

    Se não fôr engana bem. Talvez seja frustração?

    Na realidade o país tresanda a frustrados que se habituaram a viver bem no fundo do roupeiro. Você tem toda a razão. Eles não são homofóbicos. São frustrados que não sabem aceitar a sua própria sexualidade.

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  67. 10 Janeiro, 2010 16:12

    Não li a caixa de comentários, Carlos, por isso não sei se já lhe disseram, mas acho que a Joana e a raquel não vão achar a mínima das graças a essa do pagamento. Vu perguntar-lhes.

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  68. Pedro permalink
    10 Janeiro, 2010 17:00

    As pessoas dizem o que querem por de trás dum monitor esquecendo-se que a partir de certo ponto em que já podem estar a riscar a linha que separa da difamação, que hoje em dia existem meios de detectar as respectivas ligações. E como tal sujeitarem-se a um processo por difamação. Essa do pagamento é capaz de estar lá 😉

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  69. 10 Janeiro, 2010 17:03

    Chamo-me Joana Manuel. Sou actriz de profissão, é verdade, ao contrário da minha amiga e companheira activista Raquel Freire, que é realizadora de cinema e nada obscura como tal. Não estive em frente à AR como actriz, mas como activista. Sou —ou estou— heterossexual, é verdade, mas isso é do meu foro privado. Do meu foro público é a cidadania e a luta por uma sociedade mais democrática e mais igual. Esta luta é tão minha como de qualquer lésbica, e ir para a cama com homens não me retira o direito de dar a cara por aquilo em que acredito. Não admito essa discriminação.

    Toda a gente fala da minha heterossexualidade como se os jornalistas tivessem descoberto um facto extraordinário e obscuro. Não descobriram, ele nunca foi escondido, nem na acção original dos casamentos encenados, em Outubro de 2008. Sabem que não sou lésbica porque eu o disse. A luta é minha porque os homossexuais deste país são meus concidadãos e eu respeito-os e defendo-os como tal. Ao fazê-lo estou a defender-me a mim. Eu sou eles. Eles são parte do meu nós.

    A acção foi planeada de véspera, a Raquel propôs-se a dar a cara e eu fui a primeira pessoa para quem ela telefonou. Somos amigas, foi um gesto natural. Nenhuma outra mulher se recusou porque a nenhuma outra mulher foi proposto, tão simples como isto. Para nós é absolutamente irrelevante a orientação sexual [a minha, digo, é a oeste, porque gosto particularmente dos Açores]. Pelos vistos há pessoas que não entendem muito bem o que é a cidadania. Mas como dizia Brecht, depois de levarem os ciganos, os judeus, os pretos, os homossexuais, os comunistas, talvez levem essas mesmas pessoas e elas comecem a perceber do que falo.

    Ninguém me contratou. Ninguém me pagou. Assumi uma luta que é minha e dei a cara por ela porque se proporcionou. E orgulho-me disso. Espero que tenha sido clara.

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  70. 10 Janeiro, 2010 17:40

    Cara Joana Manuel,

    Ainda bem que entendeu dar esta explicação.
    As suas motivações só si dizem respeito e eu não tenho o direito de as questionar.

    A minha posta baseou-se naquilo que ouvi numa televisão – não inventei, não exagerei, não inovei. Apenas comentei o que ouvi: a cena defronte do Parlamento tinha sido desempenhada por duas actrizes já que nenhum casal de lésbicas tinha ‘dado a cara’ naquela ocasião.

    Foi fundado nessa informação que escrevi o texto.

    O que me desagradou noutros comentários – que não o seu – foi a insinuação de que eu estaria a difamar. Repito, comentei o que ouvi – nem mais nem menos.

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  71. Herrmando permalink
    10 Janeiro, 2010 19:16

    CAA, tenha lá paciência, mas o seu post foi um autêntico tiro ao poste… Se se andar a acreditar em tudo o que a imprensa diz, vai andar por aí a dizer mto disparate.
    Devia, aliás, saber que boa parte dos nossos artistas (sobretudo da 3ª arte) são gays. Digo isto sem qq tique discriminatório, bem entendido…

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  72. 10 Janeiro, 2010 20:50

    caro CAA:

    essa reportagem da Ana Romeu (RTP) é um caso vergonhoso de manipulação de imagem e som, bem como de falta de ética profissional e será objecto de uma carta minha ao provedor da RTP. quanto à sua disponibilidade para acreditar nela, sendo a única que fez essa afirmação de entre todos os media nacionais e internacionais, não questiono a sua motivação, você lá saberá. um só reparo: a dita jornalista nunca afirma que fomos pagas, embora o seu discurso deixe espaço para a sugestão. isso foi o CAA que deduziu — e mal.

    acrescento que as minhas motivações podem e devem ser comentadas, uma vez que não são pessoais, mas cívicas e de cidadania. bem públicas, portanto. mas agradeço a atenção da adenda.

    para confirmações na fonte, cá fica o linque para a dita reportagem.
    http://tv1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=1103&idpod=34061&formato=wmv&pag=recentes&escolha=

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  73. 10 Janeiro, 2010 20:54

    A Joana Manuel é Joana Manuel [sabe o que é um apelido de família?] e sabe muito bem por onde anda.
    Quanto ao resto do comentário do senhor dito Euro e Liberal, fala por si na sua homofobia e falta de noção do que é a democracia e a cidadania activa. Embrulhe-se nela e seja muito feliz. Não queira é que um estado laico se baseie nos seus preconceitos que de euro têm pouco e de liberal têm nada.

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  74. Pedro permalink
    10 Janeiro, 2010 21:06

    “Tem caracter tendencialmente permanente, procriativo, e socializador das novas gerações, objectivo essencial e primário do estado e da sociedade.”

    Permanente e procriativo?

    Permanente? Quando a taxa de divórcios está perto dos 50% (e esta estatística feita ANTES da legalização do casamento homossexual). Não sabia também que o objectivo primário do estado e da sociedade passava pela procriação… pensava que aspirávamos a valores mais elevados do que a simples reprodução…

    O carácter do casamento é tendencialmente procriativo? Então velhos, solteiros e casais inférteis não podem casar, certo? E que dizer das pessoas que têm filhos sem estarem casadas e nunca o virem a fazer? Cometeram um crime?

    Temos de adorar a anormalidade, sim, mas destas mentalidades.

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  75. 10 Janeiro, 2010 21:17

    #72 Herremando

    “Devia, aliás, saber que boa parte dos nossos artistas (sobretudo da 3ª arte) são gays. Digo isto sem qq tique discriminatório, bem entendido…”

    Não sei onde foi buscar esta ideia, mas asseguro-lhe que está enganado!

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  76. Que farsa ridícula! permalink
    10 Janeiro, 2010 22:43

    As destrambelhadas que se prestaram a uma lamentável farsa tentaram enganar o pagode.Afinal era só uma aldrabice para afrontar os políticamente incorrectos.
    Uma encenação ridícula para fazer fretes ao poder do momento,aos partidos sem causa.
    Infelizes,só provocam risadas.
    Que cambada,prestam-se a tudo para parecerem modernas e avançadas.Ahahahaha!

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  77. 10 Janeiro, 2010 23:06

    Cara Joana Manuel,

    «essa reportagem da Ana Romeu (RTP) é um caso vergonhoso de manipulação de imagem e som, bem como de falta de ética profissional e será objecto de uma carta minha ao provedor da RTP. quanto à sua disponibilidade para acreditar nela, sendo a única que fez essa afirmação de entre todos os media nacionais e internacionais, não questiono a sua motivação, você lá saberá. um só reparo: a dita jornalista nunca afirma que fomos pagas, embora o seu discurso deixe espaço para a sugestão. isso foi o CAA que deduziu — e mal.»

    Não enxergo qualquer manipulação. Caso se esteja a referir aos inquéritos de rua, são de sentido equitativo. As palavras das mães e dos ‘activistas’ não diferem muito do resto daquilo que as outras tv’s mostraram.

    Assim, acreditei na reportagem porque referia um facto e não qualquer interpretação. Donde , a minha boa fé não está em questão.
    Se o facto não corresponde à verdade, é grave. Mas, sinceramente, pelo que vi na altura e pude investigar depois, se há erro da jornalista este é manifestamente desculpável.

    É verdade que a reportagem não diz inequivocamente que tenha existido remuneração: diz que são actrizes e que não houve disponibilidade de qualquer casal homossexual para fazer o número. Donde, da minha parte, afirmar que foram pagas tratou-se de um exercício de presunção lógica (embora não estivesse consciente disso quando escrevi a posta). Ou seja, parti de uma facto conhecido e afirmado (eram actrizes) para uma conclusão desconhecida (estão a ser pagas). Só que há inferências lógicas suficientes para tornar plausível essa conclusão a partir do facto conhecido.

    Bem entendido, a partir do momento em que a Joana Manuel diz que o não foram tenho de acreditar na sua versão.

    Mas o que me estava a preocupar, eram os comentários do Daniel Oliveira e da Ana Matos Pires já que se insinuava que eu teria faltado à verdade – não o fiz, como ficou demonstrado.

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  78. 10 Janeiro, 2010 23:24

    No seu post, o que é dito e que têm mais gravidade é que alguém teria sido pago, isto pq a ser verdade, implicaria que alguém tivesse pago! Apesar da sua fuga para a frente jurídica para o justificar, o que é certo é que essa a inventou mesmo!aliás é isso que a ana matos pires lhe disse e que insiste em dizer que é falso…muito feio!

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  79. zezinho permalink
    11 Janeiro, 2010 00:36

    Os comentários 74 e 75 respondem não sei a que comentário. Onde estão as afirmações que mal rebatem ?

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  80. 11 Janeiro, 2010 01:11

    o meu comentário, o 74, refere-se a um comentário que aparentemente foi apagado, talvez por um restinho de vergonha na cara por parte do autor.
    quanto ao resto, penso que já disse o que tinha a dizer.

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  81. José Bernardo permalink
    11 Janeiro, 2010 01:59

    E não se envergonha de ter fingido ser lésbica,num autêntico teatro de cordel,com o intuito de enganar os portugueses?
    Não teme que amanhã todas as causas,boas ou más possam ser desvirtuadas por farsas como a sua,perdendo as pessoas a fé nessas manifestações “espontâneas”?
    A mentira não é um contributo positivo,pelo contrário,apesar de ninguém parecer indignado com a aldrabice.
    Infelizmente o português actual come tudo e cala.Noutra época responder-lhe-iam à letra.

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  82. 11 Janeiro, 2010 04:24

    O Carlos vai desculpar-me mas objectivamente não insinuei o que quer que fosse, limitei-me a informá-lo que iria averiguar da veracidade do pagamento da acção junto da Raquel e da Joana. Foi isso que fiz e, tal como diz a Joana nesta cx de comentários, tal era mentira e, portanto, o Carlos “faltou à verdade”, ponto.

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  83. Paula Valenca permalink
    11 Janeiro, 2010 04:48

    Tenho de intervir. Sou bissexual (já que é preciso cartão de membro, aparentemente), fundadora de varios recursos direccionados à comunidade bissexual e envolvida no activismo LGBT há vários anos. Conheço as duas “intervenientes”, como aqui foram tratadas, há varios anos, dentro deste meio.
    1- pode parecer estranho para quem pensa que isto há “eles” e há “nós”, mas há muitas pessoas que se identificam como heterossexuais que invisivelmente tem um papel activo na luta pelos direitos LGBT. Sao nossos irmaos, pais, parceiros, amigos ou simplesmente cidadaos. Lá fora chamam Gay Straight Alliances.
    2- Vergonha?! Eu acho de louvar que alguém adopte uma causa para a qual não foi arrastada de nascença e à qual podia fugir e ficar-se por umas bocas nums blogs. Mas alguém acha sinceramente que alguma das duas “ganhou” algo mais que dissabores? Basta olhar para estes comentarios que são uma fracção ínfima. Minto, ganharam: a alegria depois de ver o casamento ser para todos, independentemente da orientação.
    3- O que me leva a este facto curioso: nos dois casais da acção o ano passado (faltou um noivo este ano, por factores de forca maior) estiveram representados homossexuais, bissexuais, panssexuais, heterossexuais, todo o leque. Isto pode fazer alguma confusão mas aí está o busílis da questão: isto não foi sobre casamento para homossexuais, foi sobre casamento civil para todos. Porque pode ser o vosso filho, ou podem ser vocês aos 60 anos, como alguns casos que conheci.
    4- E o que é mais triste no meio disto tudo? Os casais “reais” estavam lá. E levantaram também o copo. E estava lá a realidade crua da Teresa e da Lena. Porque foram estas a “cara” escolhida?

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  84. 11 Janeiro, 2010 07:00

    Zézito já pode casar, ió!

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  85. 11 Janeiro, 2010 07:07

    Utente: EUROLIBERAL (ou o Juiz José ou Arrojado)
    Nome de Registo: Rafeiro
    Local de Trabalho
    comentador menor

    De um estudo feito sobre este indivíduo (análise em grupo) concluiu-se que sofria de Distúrbios Comportamentais Complexos.
    Revela Falta de Convicções que o levam a ser um indivíduo sem escrúpulos, tentando impôr a sua vontade de qualquer forma, normalmente através do insulto, o que nos leva a concluir que apresenta graves danos na personalidade, ao nível das Emoções Secundárias.
    Revela uma falta de criatividade que leva a uma flutuação das convicções, sinal de perturbação na personalidade, através de danos na coerência.
    As contradições nos textos são assinaláveis, revelando isto Pouca Maturidade Emocional e Intelectual. O discurso inverte-se ao sabor das emoções. Detecta-se uma esquizofrenia com tendência para a efabulação. Nota-se uma tendência para actos anti-sociais.
    Tratamento: Zipyran Plus 4 comprimidos de 3 em 3 meses.

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  86. Almansor permalink
    11 Janeiro, 2010 09:10

    # 81 Joana, parece-me que o comentário que se refere foi censurado pelo CAA. Já é costume. Pelos vistos este, apesar de protestar a sua independência (#59) de espírito na resposta ao Daniel Oliveira, afinal é muito sensível aos movimentos da manada e às pressões do lóbi LBGT, o qual não quer debater mas intimidar e induzir à censura. É pena.

    Por isso é que têm medo do referendo…

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  87. 11 Janeiro, 2010 12:30

    Penso que a Paula Valença respondeu, e bem, por mim. Não tenho vergonha, tenho é muito orgulho, não me fingi de lésbica numa acção espontânea, dei a cara como activista numa acção planeada de luta por uma sociedade mais decente. Quem não entende isto não sabe, de todo, o que é a democracia. E devia ter vergonha de me perguntar se eu não tenho vergonha.

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  88. Pedro permalink
    11 Janeiro, 2010 12:45

    As únicas pessoas que se comportam como uma manada de bois que apenas reagem a marradas são você e todos os outros que respondem no mesmo tom: ofendendo, insultando e recorrendo ao baixo nível.

    E também já paravam com essa do “lobby gay”. É uma expressão infeliz que se popularizou apenas devido à falta de popularidade da legalização do casamento gay. 1% da população dos quais muitos não são nem têm cargos políticos ou outros com poder dificilmente constituem um lobby ou tão pouco uma invasão (que a julgar pela mente dos paranóicos é isso que imaginam: que estão a ser invadidos por uma raça de E.Ts que lhes quer roubar algo).

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  89. Pedro permalink
    11 Janeiro, 2010 12:48

    Joana, estar a responder a esta cambada de otários, cujo os tomates apenas são grandes atrás dum ecrã é como dar pérolas a porcos.

    Porque nenhum deles, aposto, teria coragem para dar a cara como você deu, na televisão, por uma causa em que acredite. Estes podem não acreditar no casamento gay, mas a coragem para se manifestar a favor daquilo em que acreditam apenas dura tanto tempo quando duraria até chegarem à porta da rua. São cobardes que decerto temem dar a cara por aquilo em que acreditam. Não os vai ver a protestar por aquilo a que acham direito. Limitam-se a gastar tempo a chegar ao pé do computador, bater uma enquanto vêm duas gajas enroladas (isso já não é contra-natura) e posteriormente a besuntar este e outros fóruns com a merda que lhes vai na cabeça.

    Faça como eu e não perca tempo com uns pilas-moles como estes tipos. Deixe-os afundar-se na merda da própria mesquinhez.

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  90. Farouk Abdulmutallab permalink
    11 Janeiro, 2010 13:25

    Pedro,trata-te.
    Tudo aquilo que censuras nos outros tens em dobro,como a má educação e groceria.
    Por mais que façam e digam,por mais que beneficiem do apoio de toda uma comunicação social corrupta e vendida,nunca vencerão a natureza.Dois homossexuais nunca serão pai e mãe,o palavreado oco e as modas não mudam a essência dos fenómenos.
    Nunca serão uma família normal,não se muda a natureza por decreto.Conseguiram apenas que o Grande Gay mudasse a legislação e aprovasse essa relação de parentesco.

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  91. Farouk Abdulmutallab permalink
    11 Janeiro, 2010 13:27

    E não te empolgues,a tua discussão não é comigo,é com a verdade que ignoras ou finges ignorar.Isto não passa de uma farsa burlesca apoiada pelo esquerdalho sem causas.

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  92. Pedro permalink
    11 Janeiro, 2010 14:33

    Groceria? Como em “grocery”=mercearias? Ou referes-te a grosseria?

    Infelizmente é a única linguagem que parecem entender e a única em que são capazes de falar. Esgotou-se a paciência para tentar ser civilizado com pessoas que não sabem demonstrar respeito pelos outros. Assim talvez entendam.

    E conforme o povo diz: “quem não gosta não come”

    ou… “quem está mal que se mude”

    E parece-me que não sou eu quem está mal 🙂

    E que verdade é que é essa que pretendo ignorar? Farsa? O quê? Dois adultos assinarem um contrato entre si, de forma consensual? Parece-me normalíssimo.

    Nenhum casamento heterossexual fica prejudicado.
    Não é um atentado ao matrimónio, vulgo, casamento religioso.
    A única coisa que até agora saíu amachucada foi a sensibilidade de algumas pessoas que entendem por “normal” apenas duas pessoas do sexo oposto juntas e que acham que tudo quanto fuja à sua “normalidade” é um atentado a tudo quanto têm por sagrado.

    Well, tough luck.

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  93. Colonizado permalink
    11 Janeiro, 2010 15:55

    A esquerda decretou ser DECENTE apanhar no cu.

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  94. Pedro permalink
    11 Janeiro, 2010 16:44

    Deixe estar. Há muitas mulheres heterossexuais que também gostam de levar nele, e muitos homens heterossexuais que as gostam de satisfazer. Também há muita pornografia heterossexual que decerto tem mulheres a serem sodomizadas, e não vejo os heterossexuais a queixarem-se disso.

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  95. 11 Janeiro, 2010 16:59

    Pedro: ;).

    Dou por mim a pensar na tal palavra tolerância, a que resisti durante muito tempo. Apesar de considerar muitas destas pessoas nocivas para a vida democrática, nunca tentarei interferir nas suas escolhas, muito menos no que toca à vida privada. Tolerância, o grau zero do respeito que não merecem em concordância com o grau em que não o dão àquilo que deles difere. Têm direito à vida, têm direito ao voto, têm direito à cidadania. Não têm direito a interferir na forma como eu vivo. Democracia, estão a ver? Por mais que insultem aqueles que lutam pela igualdade de direitos.

    Ah, indecente é insultar pessoas porque não são “iguais”. No cú leva e dá quem quer. Eu não me meto nas vossas preferências, vocês não me vêm dizer que as minhas me retiram direitos como cidadã. É muito básico, até uma criancinha entende.

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  96. 11 Janeiro, 2010 18:44

    Ana Matos Pires,

    No meu comentário n.º78 elucidei, penso que razoavelmente, a impressão com que fiquei acerca da reportagem da TV que motivou a minha posta.

    De facto, reparei quando a consegui voltar a ver, não se diz explicitamente nessa reportagem que existiu umr pagamento como contraprestação do número que se estava a representar – mas, no entanto, a impressão do destinatário não se pode quedar neste ponto.

    Em boa verdade, todo o contexto envolvente, e, designadamente, o facto de se afirmar que se tratavam de actrizes e da sua necessidade pela indisponibilidade de casais gay para a função (bem sei que a Joana Manuel explicou o contrário, depois) permitia a um intérprete razoável, diligente e medianamente capaz, depreender legitimamente que teria existido uma contraprestação de qualquer tipo e não uma representação gratuita ou militante.

    Eu não minto, Ana Matos Pires.

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  97. anónimo permalink
    11 Janeiro, 2010 18:50

    “Eu não minto, Ana Matos Pires.”

    vantagens do algodão

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  98. Euroliberal permalink
    12 Janeiro, 2010 09:15

    “nunca tentarei interferir nas suas escolhas, muito menos no que toca à vida privada” diz a actriz Joana (#96), a tal que fingia ser fufa na TV..

    Mas quem é que quer interferir na vida privada de quem ? Não é isso que está em causa. Os gays podem levar e viver onde e com quem quiserem. Faz parte da liberdade individual. E não devem ser discriminados profissional ou socialmente por isso. Não podem é pisar o risco que é o que está a acontecer com a subversão e ridicularização do casamento, instituição básica e essencial à sobrevivência da espécie (logo, por natureza, exclusiva dos heterosexuais) e à socialização das novas gerações que é muito mais que uma relação afectiva.

    É a instituição base da sociedade, um sacramento, que deve ser forte, estável, com um ethos elevado e que não pode ser conspurcado desta maneira: é isso que está aqui em causa, não a liberdade dos gays que ninguém contesta.

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  99. Fred permalink
    12 Janeiro, 2010 12:11

    “Mas quem é que quer interferir na vida privada de quem ? Não é isso que está em causa. Os gays podem levar e viver onde e com quem quiserem. Faz parte da liberdade individual. E não devem ser discriminados profissional ou socialmente por isso. Não podem é pisar o risco que é o que está a acontecer com a subversão e ridicularização do casamento, instituição básica e essencial à sobrevivência da espécie (logo, por natureza, exclusiva dos heterosexuais) e à socialização das novas gerações que é muito mais que uma relação afectiva.”

    E continuamos na demagogia e no paradoxo?

    A partir do momento em que é barrado um direito a alguém só porque é homossexual, claramente estão a interferir num direito pessoal das pessoas. É tão simples quanto isto: homossexuais não se podem casar pelo civil, heterossexuais podem.

    E que raio de ideia tacanha é essa do casamento ser essencial à sobrevivência da espécie? É necessário duas pessoas de sexo oposto casarem-se com o fim de reproduzirem? E se não quiserem? Vão presas? Se um casal no qual uma ou as duas partes são inférteis, devem anular o casamento mal possam?

    Se o casamento era com o fim #ESSENCIAL# de duas pessoas se reproduzirem e assegurarem a sobrevivência da espécie então não se casavam velhos nem pessoas inférteis nem nenhum casal que não quisesse ter filhos. Aliás, coisa que não falta por aí são casais que não quiseram ter filhos.

    Que seja contra o casamento homossexual apenas faz sentido se apresentar motivos válidos contra isso. Essa do “assegurar a sobrevivência da espécie” e aliá-la à reprodução é falaciosa. Até porque segundo me consta a espécie humana até vai muito bem… não parece que estejamos à beira da extinção. Com uma contagem de almas a caminhar em direcção aos sete biliões (se já não ultrapassámos esse número), todos eles a contribuirem para o rápido desgaste de recursos naturais e destruição do próprio planeta… diria que neste momento é o facto de sermos tantos que põe em risco a nossa sobrevivência a longo prazo.

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  100. 12 Janeiro, 2010 12:43

    right said Fred. 🙂

    mas espanta-me ainda esta noção de que o casamento é “naturalmente e exclusivamente heterossexual”. é, eu diria mesmo que é, mais que natural, biológico. aliás, o que não falta por aí são orangotangos de aliança no dedo, porque antes disso nenhum deles se reproduz.

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  101. Fred permalink
    12 Janeiro, 2010 13:05

    Outra que adoro e se lê muito por aí:

    “se vamos legalizar o casamento homossexual devemos também legalizar a pedofilia, bestialismo, incesto”

    Pergunto eu… o casamento heterossexual já existe e é legal há séculos. É por aí que a pedofilia, bestialismo e relações incestuosas passaram a ser legais ou vistas como “normais”? Portanto não se preocupem que não há-de ser pelo casamento gay passar a ser legal que todas essas coisas também o passam a ser.

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  102. Euroliberal permalink
    12 Janeiro, 2010 14:53

    O Casamento (a sério) só é relevante para o direito pela função essencial que tem para a sobrevivência da sociedade e a socialização dos seus novos membros. Se não for isso( que é absolutamente essencial), o estado deveria abster-se de se imiscuir na vida privada de cada um (hetero ou homo), proibindo ou regulando.

    É o que acontece com as ligações gays: são totalmente legais, mas não merecem regulamentação jurídica, são projectos hedonistas, exclusivamente individuais e egoístas que nada acrescentam à sociedade. Para quê perder tempo e dinheiro com elas ? Só sociedades decadentes nos estertores finais é que pensam o contrário.

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  103. Euroliberal permalink
    12 Janeiro, 2010 15:01

    Os nazi-pinks não compreendem que as leis sociais são TENDENCIAIS, não matemáticas. O casamento é tendencialmente procriativo e perpétuo. O que quer dizer que o facto de haver algumas excepções (velhos, estéreis, etc) só confirma a regra. Porque são sempre constituidos por um referente masculino e um feminino essenciais à educação de uma criança (adoptada, por exemplo).

    Os gays são livres de viverem como quiserem. Podem até celebrar contratos de parceria (união civil registada). Mas se insistirem em macaquear e ridicularizar o casamento, instituição sagrada e essencial numa sociedade forte e ascendente, assistirão a um sério backlash….

    O fundamentalismo decadente dos nazi-pinks já começa a meter nojo…

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  104. 12 Janeiro, 2010 15:08

    então considerando que, felizmente, já se acabou com a noção de “filho bastardo” e que em todos os livros de educação sexual vem bem explícito que a única coisa necessária para a reprodução biológica é o coito —que eu saiba o casamento não interfere na fertilidade—, o casamento como contrato civil deveria ser extinto, uma vez que os impulsos sexuais e reprodutores da espécie humana nunca dependeram, felizmente, da intervenção do Estado. é o que se depreende, logicamente, da sua argumentação.

    imagino que conheça o “1984” do George Orwell? é que não tarda nada está a falar do sexo marital e a dizer-me que se trata de “cumprir o nosso dever para com o partido”. cruzes…

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  105. 12 Janeiro, 2010 16:49

    Eu raramente comento blogues, mas vim aqui ter após pesquisa procurando confirmar o que tinha escutado na tv. As autoras do gesto não ainda não perceberam o que realmente importava no seu gesto. O beijo era uma representação simbólica e toda força do gesto deriva desse facto. Fora isso é apenas beijo.

    No beijo há muitas leituras e eu atrevo-me a uma.

    O facto de ser uma encenação. Que um movimento aceite que a sua “conquista” fique simblolizada por uma encenação que leituras permite? Certamente algumas. Uma das quais é que é um movimento que prefere a forma ao conteúdo. A verdade é que o simbolo desta lei é um simbolo de plástico e falso. Neste beijo há uma clara diferenciação do significante do significado. O significado, a alegria de um casal que finalmente se pode casar, a parte abstrata, a idéia transmitida pelo beijo, não corresponde ao significante, a parte concreta.

    Uma das autoras desta encenação defende-se dizendo que foi uma forma de apoiar a causa, que participou como activista e sem qualquer renumeração. É pena que não perceba que não o fez. A sua participação não apoiou, porque desde que conhecida a forma como o fez transformou o simbolo da causa na coisa falsa que agora sabemos ter sido. Eventualmente se tivesse percebido a importância do que queria fazer deveria ter recusado em nome das suas convicções. Eventualmente este caso legitima ainda outras leituras sobre a política espectáculo e sobre os políticos de plástico que temos. Uma questão mais basta que ultrapassa muito o motivo do comentário. Eu vou registar o nome de Joana Manuel. Para já fica com o tag de embuste.

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  106. Pedro permalink
    12 Janeiro, 2010 17:28

    Joana: maravilhosa referência ao Big Brother! 🙂

    O Euroliberal deve ser ceguinho, porque não deve ter lido o comentário em que mencionei a obrigatoriedade de reprodução presente no casamento e que obrigatoriamente devia impedir velhos e inférteis e solteiros de se poderem casar ou ter filhos.

    Da mesma forma é igualmente estúpido estar a falar da homossxualidade como hedonista. É-lo tanto quanto o é a heterossexualidade. E diga-me o Euroliberal: conhece algum homossexual, seja qual fôr o sexo? E diga-me também: conhece TODOS os homossexuais presentes em Portugal ou no planeta para estar a concluir que a grande maioria quer é andar por aí a f*der conforme entende e a seguir os seus próprios instintos carnais?

    Mas não conhece muito certamente toda a homossexualidade que existe no mundo, e assim sendo toda a imagem que constrói é pré-concebida a partir dos poucos que conhece (se é que realmente conhece algum) e daquilo que os media lhe vão transmitindo. Não lhe ocorre por ventura que os direitos a que um casal tem num casamento existem a partir do momento em que ambos assinam o papel, enquanto que os de uma união de facto demoram muito mais tempo a terem lugar. Porque é que os casais homossexuais hão-de ser barrados da escolha de se poderem casar ou não? É que não interfere EM NADA na vida do resto dos casais heterossexuais ou do Estado.

    Essa dos homossexuais não contribuirem em nada para a sociedade é igualmente mentira. São pessoas que independentemente da sua sexualidade contribuem tanto, menos ou até mais do que outros heterossexuais que se calhar não façam ponta de corno e vivam a partir de subsídios ou não queiram trabalhar.

    Comece a falar daquilo que sabe, e não daquilo que os seus preconceitos fazem achar que sabe. Há uma diferença tão grande…

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  107. Pedro permalink
    12 Janeiro, 2010 17:30

    “Os gays são livres de viverem como quiserem. Podem até celebrar contratos de parceria (união civil registada). Mas se insistirem em macaquear e ridicularizar o casamento, instituição sagrada e essencial numa sociedade forte e ascendente, assistirão a um sério backlash….”

    E acrescento, há algo de sagrado no casamento civil? Claro que há… os valores, os princípios e moral. Mas esses estão tão presentes ou ausentes dum casamento homossexual quanto têm potencial de estarem presentes ou ausentes dum casamento heterossexual.

    Da próxima talvez queira clarificar se o seu “sagrado” detinha alguma conotação religiosa. Porque existe uma diferença bastante grande entre casamento civil e matrimónio (casamento religioso).

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  108. 12 Janeiro, 2010 19:07

    É a sua leitura, JL, e tem direito a ela. A minha, que tenho a noção de que vivo numa sociedade de imagens, é a de que fiz uma acção que contribuíu para a maior visibilidade das reivindicações —e é curioso que só tenha recebido críticas da parte de detractores do casamento civil, porque dos interessados directos e indirectos tenho recebido agradecimentos em catadupa, e sim, a opinião deles e delas interessa-me bem mais do que a sua. Visibilidade da reivindicação, era esse o fito. Chame-lhe marketing, chame-lhe exibicionismo, agora embuste só pode chamar-lhe por má-vontade. Se tivesse havido qualquer intenção de farsa, eu teria escondido a minha orientação sexual e o caso ficava arrumado. Porque do jornalismo de investigação, infelizmente, eu não teria medo, como se pode provar pelas informações truncadas que se espalharam. A repórter da RTP tínha-nos à frente dela e não nos perguntou nada, se isto é jornalismo, então eu sou o Papa, sim, este mesmo Papa. Mas achei importante que até provar que esta não é uma luta dos homossexuais, mas de uma sociedade inteira. É sempre uma questão de perspectiva, não é?

    Não querendo dar-lhe lições de cidadania, penso que seria mais útil pedir satisfações à RTP, que transmitiu notícias falsas —e, isso sim, é um embuste sob o nome de serviço público— do que a julgar a minha acção de activista. O pedaço de texto que eu li na sexta-feira começava assim: “A personagem que aqui representei no ano passado casava grávida…” Ora explique-me em que é que esta acção quis enganar quem quer que fosse.

    Quanto à legitimidade de fazermos o protesto sob a forma de encenação/alegoria: sempre foi assim, há espíritos que agarram as ideias, os conceitos, há outros que não o conseguem ou não o querem fazer. Um dos dois há-de ser o seu caso. Dou-lhe o benefício da dúvida porque não o conheço e só por isso não parto do princípio de que está a ser desonesto no seu comentário.

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  109. 12 Janeiro, 2010 19:11

    Pedro: 😉

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  110. Conde Venceslau Joaquim Fernandes permalink
    12 Janeiro, 2010 22:29

    Tudo se podia resumir a uma simples redistribuição de impostos. Passo a explicar. A lei deveria ser completamente abstracta, ignorando o sexo e o número de envolvidos na relação contratual, assegurando apenas o mútuo consentimento dos adultos outorgantes do casamento. Deste modo ficariam salvaguardados os direitos de todas as minorias. É que se os gays são descriminados, por exemplo os grupos poligâmicos ainda o são mais.

    Deste modo casamento passaria a ser uma espécie de empresa com direitos e deveres perante a sociedade e que passava a ser taxada de modo diferenciado de modo a aliviar a carga fiscal das outras famílias (casadas ou não casadas) que se prestam a ter, a cuidar e a educar os filhos que vão pagar as reformas dos outros nubentes que optaram por não deixar descendência.

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  111. Gastao permalink
    13 Janeiro, 2010 01:19

    PRONTO PRONTO, JÁ SABEMOS QUE O PEDRO É RABETA POR TODOS OS POROS E A PSEUDO-ACTRIZ JOANA NAO É FUFA (OU SAPATAO)EM DEMASIADO !!!

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  112. Pedro permalink
    13 Janeiro, 2010 01:59

    Ainda estamos a comparar homossexualidade a poligamia? É um argumento muito popular o do “se o casamento homossexual passa a ser legal, porque não legalizar a poligamia”, e outros…

    e eu pergunto: se o casamento heterossexual é legal porque não legalizar a poligamia?

    A natureza da pergunta É EXACTAMENTE a mesma, porque a validade aplica-se a ambos os tipos de casamento. Se querem arranjar argumentos arranjem outros que sejam menos falaciosos. Alguém ser homossexual não significa que tenha mais nem menos pendência do que um heterossexual tem para querer mais de um parceiro sexual.

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  113. Pedro permalink
    13 Janeiro, 2010 02:02

    E entretanto não digo “PRONTO PRONTO, JA SABEMS QUE O GASTÃO É UMA BESTA POR TODOS OS POROS E A MÃE DO GASTÃO SÓ SERVE PARA ABRIR AS PERNAS E CUSPIR BÉBÉS CÁ PARA FORA”. Até porque não preciso, e porque apesar da discriminação existente não nos preocupámos em arranjar definições pejorativas para nos referirmos aos heterossexuais. Ao menos eu, e outros com os mesmos gostos sabemos que a idiotice, a estupidez, a mesquinhez… são defeitos humanos e não derivados da sexualidade que você tem ou deixa de ter 😉

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  114. Gastao permalink
    13 Janeiro, 2010 02:15

    Eu n falo da tua mae que n é bonito ainda para mais já tem os problemas que se sabe com um rebento invertido -)

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  115. Pedro permalink
    13 Janeiro, 2010 02:39

    Mas eu falei da tua, que deve ser uma senhora tão bonita e tão simpática… Esperemos entretanto que não um reflexo dos valores que demonstras. Nesse caso terei de dizer apenas simpática.

    Voltando à tua família… tens a certeza que não tens ninguém que tenha parentesco contigo que seja homossexual? É que pode ser qualquer pessoa: irmãos ou irmãs, primos ou primas… tios ou tias, e, acredites ou não, até o papá ou a mãmã, porque no meu relativamente longo percurso de vida coisa que vi que não falta são homens casados e pais de família que vêm engatar para a internet (e noutros sítios). Logo há a possibilidade de até o teu pai ou mãe, independentemente de terem contribuído para a tua concepção poderem ser homossexuais dentro do armário ou, pelo menos, bissexuais.

    O facto de seres heterossexual não impede que um filho teu não o seja. O que é que vais fazer nesse caso?

    A minha família sabe que sou homossexual e lida bem com isso. O que é importante para eles é que eu seja feliz. E tu, serias capaz de ser feliz por um pai/mãe/irmão/irmã/primo/prima/tio/tia/filhos que amanhã saíssem do armário e se declarassem homossexuais? Espero que sim 🙂

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  116. Gastao permalink
    13 Janeiro, 2010 02:48

    Isso pode acontecer a qualquer um, como alguém apanhar uma doença ou alguém ser atropelado, mas o mais importante é nao alardear a mariquice em carnavais e teatrinhos como os que fomos brindados. Merda para isso

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  117. Pedro permalink
    13 Janeiro, 2010 02:50

    Então reconheces que, de facto, QUALQUER membro da tua família ou algum dos teus amigos mais chegados, sem que tu saibas, pode ser um “invertido”. É que até o teu pai ou o teu avô, entendes?

    Portanto não cuspas tanto porque podes acabar por cuspir para cima e acabar molhadinho 😉

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  118. Pedro permalink
    13 Janeiro, 2010 02:52

    Não gosta, não come.

    Nenhum homossexual se vai, conscientemente, fazer a um heterossexual sabendo que está a invadir o espaço dele.
    Da mesma forma que é indiferente a um homossexual se vê um casal de heterossexuais na rua aos beijos. A ser sincero até fico feliz por duas pessoas estarem apaixonadas e serem felizes uma com a outra. É das pouquíssimas coisas que me dá fé num mundo melhor é que de facto existem coisas muito mais importantes do que a vossa tacanhice de mente.

    É pena não saberem olhar acima dos próprios preconceitos. Tenho pena de vocês.

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  119. Gastao permalink
    13 Janeiro, 2010 02:56

    Nao te preocupes apenas me dou com gente normal. adeus

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  120. 13 Janeiro, 2010 10:54

    De tudo o que foi aqui dito, que bastante dá que pensar, retenho por agora uma única questão, a da presumida “naturalidade” do comportamento hetero-sexual.

    Isto apenas porque me parece haver uma fatal contradição entre este argumento e a milenar experiência da Humanidade: se o Homem (e, já agora, a Mulher…) estivessem fadados para viver em perfeita sintonia com (e obediência à) Mãe Natureza e tivessem a obrigação ética, ou moral, de rejeitar tudo o que fosse anti-natural, teríamos que desistir de grande parte dos artefactos e dos estilos de vida que hoje nos parecem já tão (ironia do Destino?) “naturais”, como o automóvel, o avião, o telefone, a fotografia, o ar condicionado, as vacinas e os antibióticos, as transfusões de sangue e por aí adiante até chegarmos, provavelmente, às próprias noções de Estado, Família, Propriedade Privada, Linguagem, etc. e tal…

    Este o elevado preço da coerência e da credibilidade, a pagar por todos os que invocam o nome da Mãe Natureza em vão!

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  121. 13 Janeiro, 2010 11:02

    Mais uma patacoada do CAA. Depois do Manuel Carvalho da Silva o ter colocado no devido lugar em directo, surge esta…

    Estamos ansiosamente à espera da próxima…

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  122. Licas permalink
    15 Janeiro, 2010 21:59

    16.A cosa nostra do largo da ratazana disse
    9 Janeiro, 2010 às 2:23 am
    TVI24 9-1-2010
    O primo de José Sócrates, Hugo Monteiro, foi ouvido pela PJ e garantiu aos investigadores que foi autorizado por Sócrates a usar a relação de parentesco para conseguir um contrato com o Freeport, avança o jornal «Expresso».
    Hugo Monteiro foi ouvido durante duas horas no DCIAP, na qualidade de testemunha, tendo afirmado ao Expresso que «ficou tudo esclarecido».
    O primo de José Sócrates garantiu que recebeu a autorização do primeiro-ministro para usar a relação de parentesco que os une, numa reunião com o director de marketing do Freeport, Simon Jobling.
    Regressado a Portugal no dia 16 de Dezembro, Hugo Monteiro foi notificado na semana passada pelos investigadores do processo Freeport para ser ouvido.

    24-01-2009 Expresso
    O primeiro-ministro classificou como “abuso de confiança ilegítimo e inadmissível” a possibilidade de um primo seu ter enviado um e-mail aos empreendedores do Freeport exigindo contrapartidas financeiras pelo licenciamento do projecto.
    “Se existe, como dizem que existe – eu não conheço – um e-mail de um filho do meu tio para o Freeport reclamando uma qualquer vantagem para si, invocando o meu nome, considero isso um abuso de confiança. E considero que essa invocação é completamente ilegítima e inadmissível”, afirmou Sócrates.
    O jornal Expresso afirma na sua edição de hoje que um primo de José Sócrates, filho do seu tio Júlio Monteiro, “pediu à Freeport uma recompensa por ter posto a empresa em contacto com o governo”.
    José Sócrates disse aos jornalistas, no Porto, ter “afecto e estima” pelo tio Júlio Monteiro, que reputou de “pessoa séria e íntegra”.
    Fonte: Lusa

    Público 16-5-2009
    Hugo Monteiro, primo de José Sócrates, “acha que” o actual primeiro-ministro conhecia Charles Smith e Manuel Pedro, os dois arguidos no caso Freeport no âmbito do processo de alegada corrupção no licenciamento do outlet em Alcochete. O primo de Sócrates foi entrevistado pelo jornal “Expresso”, que viajou até à China onde Hugo Monteiro está a aprender Kung Fu.

    24-01-2009 Expresso
    O primeiro-ministro garantiu hoje em conferência de imprensa no Porto que nunca reuniu e que nem sequer conhece qualquer dirigente do Freeport. “Não conheço Charles Smith”, disse o primeiro-ministro, referindo-se ao intermediário do negócio do centro comercial.
    **********************************

    É de esperar que o P.M. (que ainda temos) actue juidicialmente contra o filho do Tio dando corpo à ACUSAÇÃO de CALÚNIA . A não o fazer imediatamente nós tiraremos as devidas/lógicas CONCLUSÕES.
    Já os Romanos diziam : Não há fumo sem fogo . . .

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  123. Licas permalink
    15 Janeiro, 2010 22:12

    Isto, é claro , se Hugo Monteiro afirmou, de verdade, que tinha autorização para citar o nome do primo.
    Quanto à afirmação de Sócrates que não dera essa ãutorização está PERFEITAMENTE DOCUMENTADA.
    Aqui, neste caso tão claro como água , não há terceira via . . .

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