Os virtuais*
Pululam pelos Governos, pelos partidos, pelos institutos públicos, pelas empresas participadas pelo Estado, pelas universidades e pelas autarquias. A sua influência, as suas certezas e o seu poder são inversamente proporcionais à sua experiência da vida real. Caracterizam-se por falarem de programas e investimentos de milhões de euros. A gastar só não parecem empresários porque os empresários a quem o Estado não protege têm de fazer contas. E a vida está naturalmente difícil para todos, excepto para quem gasta o que não é seu. As funções tradicionais e insubstituíveis do Estado, como a justiça, a segurança e a diplomacia, enfastiam-nos. O que querem é fazer de conta que investem, dinamizam, produzem. Enfim, querem brincar aos empresários, mas sem os riscos associados a tal actividade. E a verdade é que o têm feito e continuarão a fazer. A argumentação do ministro das Obras Públicas, António Mendonça, de que o TGV vai fazer de Lisboa a praia de Madrid só não é uma anedota porque daqui a alguns anos, quando António Mendonça estiver a banhos, nós estaremos cá para pagar a conta.
Progressivamente os detentores de cargos políticos transformaram-se em empresários cujos investimentos têm sempre cobertura, por mais ruinosos que sejam. Seja quando se defende o TGV para os habitantes de Madrid virem a banhos à Caparica ou ao Estoril, quando se adjudica o estádio que vai dar trabalho a milhares de pessoas e que agora não serve para nada ou se contratam corridas de aviões sem analisar os contratos, sabe-se que os contribuintes são os fiadores de todas estas fantasias. Curiosamente, este Estado que adora brincar aos empresários tem um profundo desprezo, uma quase pesporrência para com os verdadeiros empresários, ou seja, aqueles que arriscam o seu dinheiro e não o dos contribuintes. A forma como o primeiro-ministro reagiu ao estudo do BPI que dava conta de que toda a riqueza produzida em Portugal em 2009 é insuficiente para cobrir as responsabilidades directas do Estado é sintomática dessa realidade paralela, de cheques sempre visados, em que vive quem tem o poder de gastar o nosso dinheiro. A crise dos bancos norte-americanos invocada por Sócrates para responder a Fernando Ulrich, presidente do BPI, nada tem a ver com o facto de até 2040 os compromissos do Estado português poderem custar entre 115% e 300% do PIB. Mas é sobretudo quando se passa das grandes empresas para o mundo dos pequenos empresários, daqueles que não têm apelidos com créditos na banca como Ulrich, que esse quase enfado do poder político e legislativo se torna mais evidente. Recentemente, Francisco Teixeira da Mota contou no PÚBLICO o caso de um comerciante que fora multado pelo Ministério da Economia em 15 mil euros. Porquê? Porque se recusara a entregar o livro de reclamações a um cliente que 41 dias antes comprara uns ténis naquele estabelecimento e que, 41 dias depois de os ter comprado e usado, constatara que os mesmos não se adaptavam à prática do fitness, pois eram ténis concebidos para o exercício da marcha. Independentemente do bom senso ou da falta dele dos envolvidos neste caso, há uma questão de fundo, que é o valor da multa aplicada pelo Ministério da Economia: 15 mil euros de multa para um caso destes só pode nascer da cabeça de quem desde os bancos da universidade tem o ordenado garantido no fim do mês, mais as respectivas progressões, mudanças de letra e demais garantismos. E como explicar que esteja para entrar em vigor, em Agosto deste ano, legislação que prevê multas entre 500 e os 3500 euros, no caso de pessoa singular, e entre 750 e 5000 euros, no caso de pessoa colectiva, para as padarias que não cumpram o estabelecido em matéria de sal no pão? E as multas por causa do quadro de pessoal mal afixado? E por causa do cadastro comercial e das estatísticas do INE que levam dias a preencher? Ainda um dia hei-de conseguir fazer uma crónica unicamente com as multas, coimas e contra-ordenações que o Estado português saca do bolso diante dos empresários, sobretudos dos pequenos. Mas creio que precisaria de mais do que uma página.
No acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra que se pronunciou sobre o recurso do comerciante condenado por não ter entregue o livro de reclamações, os juízes desembargadores João Trindade e Barreto do Carmo analisaram o valor da multa, 15 mil euros, e fizeram comparações perturbantes: “Não conhecemos na legislação rodoviária, cuja violação dá origem a centenas de mortes anualmente, sanção que se aproxime do referido limite mínimo. Não conhecemos na pequena e média criminalidade em que são postas em causa a integridade física, a honra, a propriedade, etc., decisões condenatórias que se aproximem do referido limite mínimo“. Em jeito de conclusão, afirmavam: “O legislador está desfasado da realidade, quando é certo que se impõe que ele tenha um conhecimento prático da vida“. Há algum tempo também teria concordado com esta frase. Também eu pensei que havia um desajustamento. Hoje sou mais levada a acreditar que o problema de quem nos governa e de quem legisla não é de desajustamento. É sim de aversão à realidade.
*PÚBLICO
clap, clap, clap!
Na verdade, haverá uma clique de não mais de 200/250 pessoas, que se renovam entre si (quer dizer, passam de pais para filhos, de irmãos para irmãos, de amigos para amigos) que ocupam o poder efectivamente (assessores, consultores, alguns quadros superiores do Estado, chefes de gabinete, contratados com funções técnicas, nomedamente, de redacção legislativa) e que primam pelo seu irrealismo. Têm, de facto, desde os bancos das universidades (ou mesmo antes) os seus ordenados (leia-se, rendimentos) garantidos e para além de serem a “infraestrutura” (sempre pouco visível, mas muito presente) do poder, vão marcando o tipo de governação que é referida no post…
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Bom post.
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De facto, essa história dos ténis tem muito que se lhe diga.
E o cliente tem razão em reclamar: então queria comprar uns ténis para fitness e venderam-lhe uns ténis para marcha? Foi vigarizado, nitidamente. Os ténis servem para jogar ténis ; P
Proxima vez, é melhor pedir umas sapatilhas de corrida.
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Grande post!
Pensava eu que as preocupações do país são todas com a cena de pugilato entre Sá Pinto e Liedson.
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São os empresários em nome colectivo, e infelizmente não são virtuais. Alguém me dê o comprimido azul sff.
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Tenho ouvido falar em Estados totalitários mas não sei bem o que seja. Alguém me pode esclarecer, por favor?
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#6
Compre o Compêndio de História 9º Ano da Porto Editora, edição 1980.
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Tenho a impressão que dentro de muito pouco tempo este governo terá ficado para a história do crime social. O governo e todos aqueles que usaram a comunicação social para tapar todas as brechas por onde há muito sai fumo que denuncia o fogo, a começar pela ideia peregrina de aprovar uma pseudo-redução do défice com mais impostos (Jornal das 9 de ontem foi esclarecedor sobre a questão do ponto de equilíbrio que Dos Santos desconhece). Quanto ao crime o mote está dado: homicidas a sair da cadeia ao fim de 5 anos, estradas barradas por assaltantes, crime de violação de menores com subida de 1000%, condenações por homicídio involuntário com pena de 3 anos suspensa para reincidentes em crimes graves, uma nova lei que condena a prisão virtual quem promove lutas de cães, e violência nas escolas escondida muito para além das omissões sobre contas públicas. Oposição no maior silêncio. Deve ser o único país da Europa que conseguiu ser ao mesmo tempo o paraíso para a oposição e para o governo.
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Qual é o cliente típico do banco? – Pergunta da Revista Visão de Agosto de 2003 a João Rendeiro, então um dos “meninos bonitos” do muito liberal capitalismo luso:
João Rendeiro: É empresário com idade superior a 40 anos. A conta média no BPP é de cerca de um milhão de euros. Isto não significa que os clientes comecem imediatamente com esse montante. Geralmente abrem conta com 250 mil euros. Entretanto, o banco já fez uma apreciação potencial do cliente e percebeu que pode chegar ao saldo médio típico do banco.
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Em 2003, João Rendeiro detinha 15,9% do capital do BPP, mas fazia uma vida de multimilionário com uma colecção já de centenas de obras de arte de grande valor, além de uma vivenda grande luxo no condomínio mais caro do país, ou seja, na quinta que foi do antigo rei do estanho boliviano, o Patino.
Pinto Balsemão seria talvez o segundo maior accionista com 7,23% do capital e o cargo de presidente do conselho consultivo do banco, seguindo-se Álvaro Barreto, também do conselho consultivo, Diogo Vaz Guedes, administrador não executivo, Stefano Saviotti também conselheiro, José Miguel Júdice que, como não podia deixar de ser, também estava nesse barco como presidente da assembleia-geral do BPP. O Rui Machete detinha através da sua Fundação Luso-Cia, perdão Luso-Americana, 2,63% das acções e curiosamente o impoluto lutador contra a corrupção, João Cravinho, também fazia parte do conselho executivo do banco, não se sabendo com que percentagem do capital accionista e como lá foi parar o ex-ministro do Equipamento Social do primeiro governo de António Guterres, hoje com um tacho importante no Banco Europeu para a Reconstrução ou Construção ou sei lá o quê.
Aníbal Cavaco Silva, dizem as más-línguas, teria então gabinete próprio no BPP, mas não se sabe para fazer o quê? Terá sido a contabilidade?
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o BPP era uma dona branca, pois deveria pagar uma parte dos juros aos tais clientes milionários com os dinheiros dos clientes que iam entrando. O lucro propriamente do BPP resultava da contabilização de comissões.
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Uma dona branca carbonizada pela ganância…
Desde que se colocou na cabecinha dos banqueiros que têm que arranjarlucros enormíssimos para manter o status quo comunicacional(vide soberba entre pares), que isto entrou na derrapagem completa.
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algo me diz que a camarada helenafmatos não conhece a realidade de algumas grandes empresas privadas em portugal.
A verdade é que a qualidade dos gestores portugueses em geral deixa muito a desejar.
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@Fidel
Se deixa…na PME onde sou sócio, já deixamos de contratar gestores das Católicas ou ISCTEzes ou ISEGes, a partir do momento em que estes só sabem fazer contas de merceeiro para resolver problemas . Sob minha sugestão, passamos a pegar em eng.industriais para fazer o trabalho dos gestores e a coisa nitidamente melhorou. Porque, apesar de não serem excelentes, sempre sabem ver que alguns problemas não se resolvem despedindo pessoas ou cortando custos à paposeco, sem saber olhar e compreender um processo industrial e saber onde optimizar ou modificar alguns pequenos detalhes.
Até pode ser que os melhores sejam “apanhados” pela banca e afins. Mas os que por cá tivemos…meus amigos, não havia necessidade…
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Parabéns! Tudo no ponto!
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“A verdade é que a qualidade dos gestores portugueses em geral deixa muito a desejar.”
Porque os trabalhadores querem mama, logo não se tornam empresários para levar os que “deixam muito a desejar” à falência…
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ehehe
Lá vem a luta de classes. O proletariado contra os patrões
“:O))))
Eu bem digo que ele era comuna e agora virou a cartilha às avessas.
O que é que ele chamará a um financeiro que leva um banco à falência?
Deve ser um proletário que quer mama.
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Cá nada funciona. A desgraça é tanta que até existem grandes empresas financeiras que nem formulário têm para recrutamento online.
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Pior. Anunciam-no mas depois não têm formulário nem mais nada.
“:O)))))
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“A desgraça é tanta que até existem grandes empresas financeiras que nem formulário têm para recrutamento online”
A desgraça é tanta que até existem empresas que gastam muito dinheiro em concursos de selecção de pessoal que nascem cunhados.
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Como isto está a ficar parecido com 1910… Mas agora rebenta-lhes a castanha na boca e ao contrário! É preciso que algo mude para que todos assim o entendam. Comecemos pela Monarquia, a decência. É uma questão de estado de espírito.
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“Lá vem a luta de classes. O proletariado contra os patrões”
A luta de classes em Portugal existe por entrepostas organizações/corporações social(istas) com votos cativos que distribuem migalhas por associados, existe quando Rangel o jornalista acusa o jornalista XYZ de começar como paquete. Existe quando a corporação dos Médicos não quer liberdade no número de vagas nos cursos.
Existe na hipócrita narcisista mentalidade Social-Estatista que diz que quer acabar com a pobreza mas quando um de baixo fala com a sua cabeça toca de atacá-lo por causa da sua condição de pobre.
Os sindicatos para manterem o poder conspiram para que haja o menos possível de empresas apesar de o maior número de empresas ser a melhor maneira para os salários serem mais igualitários e haver mais competição. Os culpados vão desde os comunas do Ministério da Educação Soviético, Corporações, passando pelos jornalistas das TV’s até chegar à frente de combate da CGTP/UGT.
“O que é que ele chamará a um financeiro que leva um banco à falência?”
Caso não saiba a maioria das empresas formadas vão à falência.
Pode ir de criminoso até não bom o suficiente como qualquer empresa.
Por isso precisa-se muito mais de sindicatos de accionistas que sindicatos de trabalhadores.
O que é que a Zazie cutchi cutchi chama aos Governos permanentemente na falência com o dinheiro dos outros tirado à força? Aí está caladinha.
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ehehe
É maluco, o Luck. Isso já não tem cura.
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O financeiro a que me referia era um qualquer empregado bancário.
Caso não saibas as empresas já não funcionam em pirâmide, com o patrão no topo e o proletariado trabalhador abaixo.
E o empregado financeiro pode ser um magnata de uma mera desk.
Topas?
Não topas- a cartilha marxista deve ter sido emborcada desde o biberão.
O Jaquim do PC é igual- mas esse era simpatizante maoista.
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Um dia há-de explicar qual é o sindicato dos diversos CEOs das empresas e o dos proprietários delas porque as coisas já estão separadas há muito e tu ainda vais na revolução industrial.
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A cepa retorcida,
com tantas calinadas,
tem sido esvanecida
por mentes iluminadas.
Com o verbo maltratado
no discurso político
este saber amarrotado
ganha valor monolítico.
Em busca de escaldões
nesta costa ocidental,
virão vastas multidões
para delírio total!
Um TGV auspicioso
para tamanhas aventuras,
há que estar atencioso
pois serão tantas as farturas…
Com o rasto por desvendar
de dinheiros esbanjados
é a certeza lapidar
de negócios forjados.
A plutocracia reinante
compelindo este turbilhão
lança um olhar fulminante
paralisando o mexilhão.
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O comportamento de socrates em relação a Ulrich e os argumentos usados, são de um ignorante malcriado que não tem condições para ser primeiro! curiosamente tem quem o rodei, gente que não mostra mais valor!
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Epílogo
Há gestores entesados
por tamanhas aventuras,
andam com cheques visados
para pagar as farturas…
De poleiro em poleiro
num regime acomodado
criou-se um atoleiro
de monturo malfadado.
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zazie cutchi cutchi as empresas que tiveram mais problemas foram as que tiveram o capital mais disperso. Ou seja onde a administração pode mais fácilmente fazer o que quiser arriscando, assim como o nosso Sócrates arrisca biliões nossos e nos endivida com outros biliões dos bancos. Por isso é que são necessários sindicatos de accionistas.
“Topas?”
Quê? Não me parece que topes a quem é que se pede contas e quem é que pode despedir quem.
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muito obrigado pela defesa que faz do óbvio , menos para as carraças que pensam que empresa é saco sem fundo.
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e não percebo porque minimizam empresários da onda do small is beautiful , e que estão apenas interessados em manter o nível de negócios a uma altura em que lhes dê para viver sem grandes preocupações e chatices .e a qualidade dos produtos para fidelizar clientes. nem de só da perseguição desenfreada do lucro vive o homem… há a família e outras coisas , tipo paz de espírito. e nem as empresas têm qualquer obrigação de crescer , crescer , para criar carradas de empregos . e depois cair. têm de satisfazer apenas quem as cria e quem participa nelas.
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Eu nem estava a falar disso. Tenho profissão liberal.
Sei como se despede em Inglaterra- basta um chefe da desk dizer. E sei que isto aqui é uma trampa comuna.
Mas tu és o melhor exemplo da trampa do comunismo cá. Porque ele, para poder existir precisa de uma ideologia.
E essa é a que tu tens.
Não te enganes. Não conseguias ter uma conversa com um único empresário a sério nem com um único financeiro a sério, dizendo as bacoradas que dizes.
Essa da crise da finança ter sido despoletada por bancos comerciais nem um canibal na reforma a dizia.
E tu falas e penas como um comuna mascarado de qualquer disparate a que chamas liberalismo.
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E isto nem é dirigido à pessoa por trás do nick que não me interessa.
É dirigido à personagem que tu representas.
E apenas a “mordo” por ver nessa personagem a palhaçada política que se quer fazer passar por “direita” e “oposição”.
É a caricatura a que se chegou num país com mais de 30 anos de formação ideológica de esquerda.
E é essa a tua- tu és um qualquer filho de Abril, com ideologia politicamente correcta e forma esquemática de pensar.
E nas anormalidades que dizes, na brutal ignorância e desprezo pelos factos- apenas fica o gosto por marchar do lado certo da História.
Com estas marchas nunca iremos a lado nenhum. Não se fazem coveiros assim. Assim apenas se mudam as moscas.
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És um duplo da tinamonga. E estás cada vez pior. De ano para ano vais ficando cada vez mais faccioso e limitando os chavões da K7
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Olha- eu dou-te troco porque também nunca compreendi como a dita opinião pública é formada para depois votar nas avantesmas que nos desgovernam.
E votam por palavras feitas imagens e pequeninos interesses privados.
Se houvesse mesmo uma população que não fosse iletrada (como tu fazes luxo em ser) não estávamos assim. Nem ia a trampa que vai para o poder, nem apareciam os clones dessa mesma trampa a disputá-la.
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Sem ofensa, claro. Tirando isso (que não é nada que atinja carácter ou algo privado) acho-te um gajo bacano.
Pelo menos nem tens tremeliques como a generalidade soja que também prolifera.
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Mas penso que é essa a imagem que também assusta muita gente, que nada percebe de política, e apanha o sound byte liberal.
Não sei, não- mas eu, se não tivesse uma estruturação teórica com grande experiência, e menor dúvida de onde vem o mal português, também era capaz de ficar assustada.
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Olha, lê o Corcunda. Fazia-te bem ires para lá (Pasquim da Reacção) tentar debater com o Corcunda, juntamente com o CN.
É a melhor pedagogia para quem ainda acredita que existe “direita” em Portugal e se imagina a sê-lo.
Vai lá que ele mostra como v.s são esquerdalhos da mesma cepa do resto.
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Já se avacalhou o post da HM e este até era um bom texto e certeiro no diagnóstico.
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Exma. Sra. HELENA MATOS …
Um BOM POST (INCOLÔR) …porque não mais assim…Humty-Dumpty on the wall…Sometime he’s got to fall…and choose!
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