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Tudo isto pode ser verdade mas lamento informar que anteriormente não era melhor. Às vezes até era bem pior

17 Janeiro, 2011

Eduardo Pitta transcreveu este excerto de uma crónica de Clara Ferreira Alves. « […] Nunca foi tão visível o empobrecimento intelectual do jornalismo e da política. O jornalismo tem de fazer as perguntas que ninguém faz e obter as respostas a que o público tem direito. Chegaram à profissão carregamentos de jovens sem preparação, mão de obra barata que exerce a profissão com a leviandade e a ignorância dos maus alunos. Existem colunistas e comentadores de cueiros, ligados a partidos e presumindo de independentes, existem estagiários a cobrir acontecimentos históricos, existem editores que não editam, existem prioridades invertidas. Existem trepadores sociais e velhos do Restelo. [...]»

Presumo que Eduardo Pitta concorde com o que CFA  escreveu. Aliás muitas pessoa das mais diversas áreas têm dito e escrito coisas semelhantes a esta. Escrevem-no sobretudo quando não se revêem naquilo que os jornalistas estão a fazer. Em boa verdade Clara Ferreira Alves não se engana muito na análise. Simplesmente este tipo de comentários vive de um mito urbano semelhante às cobras dos hipermercados que matam crianças: o bom jornalismo dos outros tempos. Obviamente aqueles tempos em que aqueles que escrevem este tipo de coisas foram jornalistas. Infelizmente esse jornalismo não existiu. Ou melhor dizendo era tão mau quanto o de hoje. Em algumas fases foi até pior. Não faço ideia que jornais, reportagens  e artigos de passado leram, ouviram e leram pessoas como Eduardo Pitta e Clara Ferreira Alves. Mas garanto que não devem ser os mesmos que estão depositados na Hemeroteca e nos arquivos da rádio e televisão. O que lá está é às vezes tão fraquinho, tão faccioso, tão servil e tão mal informado que reabilita com distinção os  actuais «carregamentos de jovens sem preparação, mão de obra barata que exerce a profissão com a leviandade e a ignorância dos maus alunos. Existem colunistas e comentadores de cueiros, ligados a partidos e presumindo de independentes, existem estagiários a cobrir acontecimentos históricos, existem editores que não editam, existem prioridades invertidas. Existem trepadores sociais e velhos do Restelo. […]»

24 comentários leave one →
  1. tric permalink
    17 Janeiro, 2011 17:30

    agora metem a culpa nos Jovens Jornalistas!!! lol sacodem a àgua do capote…é o que é! então essa Clara Ferreira Alves, andou a branquear o Reinado de Socrates, tal como a Cãncio, durante estes ultimos tempos e agora manda as culpas para os jovens jornalistas!

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  2. balde-de-cal permalink
    17 Janeiro, 2011 17:36

    esta ditadura nacional-socialista só trouxe desgraça.
    agora anda a vende em saldo as sobras do rectângulo.
    comecem a aprender Chinês e Árabe

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  3. Portela Menos 1 permalink
    17 Janeiro, 2011 17:37

    Deve ser por isso que o CandidatoCavaco se recusou a dar uma entrevista à Antena1, no âmbito da campanha eleitoral e em que os outros candidatos não se recusaram.
    O funcionário público nº1 recusando dar uma entrevista à rádio pública.

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  4. 17 Janeiro, 2011 17:39

    Mário Soares no “Prós e Contras” – Toda a comunicação social está concentrada nas mãos de meia dúzia de grupos económicos (Excerto da 2ª parte do programa de 27-04-2009 [2:32m]):

    Mário Soares: […] E realmente isso mostra que há aí um conúbio… nem é com os jornalistas em si, mas com os directores. Uma das coisas que sucedeu é que formar um jornal, que era fácil logo a seguir ao 25 de Abril, não era difícil, formava-se um jornal, quatro jornalistas e tal, o papel, tudo aquilo era fácil de conseguir. Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas.

    Fátima Campos Ferreira: Grupos económicos, é?

    Mário Soares: Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir. É difícil, porque há muito pouca… é por isso que nós vimos muitos jornalistas, dos mais notáveis que apareceram depois do 25 de Abril, já deixaram de ser jornalistas. Fazem outras coisas, são professores de jornalismo, são professores de outras coisas. Bem, há aqui portanto um conúbio.

    Fátima Campos Ferreira: Sr. Dr., mas então onde fica aí a liberdade de expressão?

    Mário Soares: Ah, fica mal, fica mal, como nós sabemos.

    Fátima Campos Ferreira: Mas não é também ao abrigo do chapéu da liberdade de expressão que o jornalismo ainda trabalha?

    Mário Soares: Evidentemente que os jornais e os jornalistas e mesmo as televisões têm o cuidado de pôr umas florzinhas para um artigo ou outro. Uma vinda à televisão ou outra, etc., para disfarçar um pouco as coisas, mas não é isso o normal. Se a senhora se der ao trabalho, como eu tenho feito, de apreciar o que é, de uma maneira objectiva e isenta, a comunicação social, e como todos se repetem, ou quase todos os grupos se repetem a dizer as mesmas coisas, uns piores que outros, outros melhores, outros mais… mas todos se repetem, incluindo a televisão oficial, bem, a senhora perceberá…

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  5. Portela Menos 1 permalink
    17 Janeiro, 2011 17:39

    O Blasfémias que é tão rápido a comentar as baboseiras de Vasco Pulido Valente não tem nada a dizer sobre a crónica deste (adjectivo ao gosto de cada um) no Público deste fim de semana, sobre Victor Alves?

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  6. 17 Janeiro, 2011 17:41

    Mário Soares no “Prós e Contras” – Toda a comunicação social está concentrada nas mãos de meia dúzia de grupos económicos (Excerto da 2ª parte do programa de 27-04-2009 [2:32m]):
    .
    Mário Soares: […] E realmente isso mostra que há aí um conúbio… nem é com os jornalistas em si, mas com os directores. Uma das coisas que sucedeu é que formar um jornal, que era fácil logo a seguir ao 25 de Abril, não era difícil, formava-se um jornal, quatro jornalistas e tal, o papel, tudo aquilo era fácil de conseguir. Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas.
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    Fátima Campos Ferreira: Grupos económicos, é?
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    Mário Soares: Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir. É difícil, porque há muito pouca… é por isso que nós vimos muitos jornalistas, dos mais notáveis que apareceram depois do 25 de Abril, já deixaram de ser jornalistas. Fazem outras coisas, são professores de jornalismo, são professores de outras coisas. Bem, há aqui portanto um conúbio.
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    Fátima Campos Ferreira: Sr. Dr., mas então onde fica aí a liberdade de expressão?
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    Mário Soares: Ah, fica mal, fica mal, como nós sabemos.
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    Fátima Campos Ferreira: Mas não é também ao abrigo do chapéu da liberdade de expressão que o jornalismo ainda trabalha?
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    Mário Soares: Evidentemente que os jornais e os jornalistas e mesmo as televisões têm o cuidado de pôr umas florzinhas para um artigo ou outro. Uma vinda à televisão ou outra, etc., para disfarçar um pouco as coisas, mas não é isso o normal. Se a senhora se der ao trabalho, como eu tenho feito, de apreciar o que é, de uma maneira objectiva e isenta, a comunicação social, e como todos se repetem, ou quase todos os grupos se repetem a dizer as mesmas coisas, uns piores que outros, outros melhores, outros mais… mas todos se repetem, incluindo a televisão oficial, bem, a senhora perceberá…

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  7. tric permalink
    17 Janeiro, 2011 18:02

    isto passou-se nas ultimas eleições legislativas, nas fraudolentas eleições legislativas com a conivência da comunicação social, ou seja, dos marcelinos, dos da tsf, dos da Sic-noticias, dos do expresso, dos da lusa, dos da rtp, em suma, do Jornalismo Socretino!! :
    -” Estamos assustados com o endividamento externo da nossa economia, que já está acima de 10% do PIB. O endividamento nunca esteve tão elevado face ao exterior , afirmou António Borges, na qualidade de porta-voz do PSD, em reacção à revisão em baixa das estimativas de crescimento pelo Banco de Portugal. ” -15 de Junho de 2008!!!!!

    o nosso Jornalismo Socretino o que fez, assobiou para o ar…como o Socretino!

    agora, em 28-10-2010
    http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=6&t=Situacao-e-pior-do-que-parece—Antonio-Borges.rtp&article=387360

    vamos todos pagar a incompetência da generalidade da Comunicação Social Portuguesa!! dos marcelinos, dos cãncios, dos baldaias, dos josé teixeiras e dos costas, das ferreiras alves etc, etc…e depois do que aconteceu, nem sequer pediram desculpas…mas enfim, como Socretinos que são tentam passar as culpas a terceiros!! e Portugal ainda esta na mão destas inteligências que ajudaram e de que maneira!!!!!, a actual situação catastrófica de Portugal !!!! mas enfim, agora a culpa é do Cavaco…vão, mas é, se Quatar…

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  8. 17 Janeiro, 2011 18:20

    É assim: em Portugal à medida que o poder aumenta costuma diminuir a qualidade daqueles que o exercem.
    .
    Acredito que a classe dos jornalistas nunca foi em Portugal melhor que o resto: existem excepções, que são isso mesmo…excepções!
    .
    A comunicação social é um poder real, não é fáctico. Mas quem o exerce?
    .
    Não são certamente os jornalistas a recibos verdes e os estagiários, que estendem os microfones para recolher declarações na da AR e à porta das sedes partidárias e elaboram peças de corta-e-cola, a partir das informação que os gabinetes de imprensa lhes fornecem.
    .
    Não, esses são proletários mal pagos ou não pagos, cuja autonomia se esgota na sua condição de instrumentos.
    .
    Serão os cronistas e colunistas: autónomos, bem pagos e prestigiados e que actualmente ocupam os espaços considerados nobres?
    .
    Não. Esses são apenas agentes mais qualificados (às vezes) e melhor pagos da parte da comunicação social que integra a sociedade do espectáculo. Representam o papel que o público espera que eles representem e dizem aquilo que as pessoas esperam que eles digam. Daí a necessidade de assegurar que sejam vários, para poderem “garantir” o pluralismo de posições que, obviamente, se anulam entre si.
    .
    Então se existe poder, onde é que ele está?
    .
    Nas direções, agora compostas por um complexo de chefias de vários graus (diretores, subs, editores, principais, grandes, etc.)?
    .
    Corresponderá esta divisão de poderes a uma maior pluralidade de informação?
    .
    Tenho dúvidas.
    .
    Quem manda de facto, quem exerce verdadeiramente o poder de informar?
    .
    Aposto que não é alguém que não aparece na ficha técnica!

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  9. lucklucky permalink
    17 Janeiro, 2011 18:28

    Há 25 anos atrás o bom para o jornalismo era a União Soviética. Então aquela economia era uma maravilha para os jornalistas.
    .
    Há 25 anos atrás mentiam sobre a América. Hoje mentem sobre o Partido Republicano e a senhora Palin. Uma evolução.
    .
    Por exemplo a investigação do DN sobre os gastos do Estado há 4 anos atrás seria apelidada de ultra-neo-liberal. Só um jornalista que quisesse colocar a cabeça no cepo. Agora já é possível fazer. Tarde de mais.

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  10. José permalink
    17 Janeiro, 2011 18:33

    Havia muito a dizer, mas fico apenas por esta página de O Jornal sobre a “dívida de Sá Carneiro à banca”. Um exemplo de bom jornalismo como já não há

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  11. Bicifilia permalink
    17 Janeiro, 2011 18:40

    Helena:
    O nosso amigo Gualter, já é DOUTOR, por unanimidade. Hoje à tarde na FCT/UNL. Tese sobre os conflitos sociais de cariz ambiental, case-study da florestação com eucaliptos nos anos oitenta.

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  12. Portela Menos 1 permalink
    17 Janeiro, 2011 18:41

    lucklucky
    Posted 17 Janeiro, 2011 at 18:28
    .
    presume-se que estejam incluídos os jornalistas que noticiavam, com certezas absolutas, a existência de armas de destruição no Iraque … incluindo um habitual editor neste blog.

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  13. 17 Janeiro, 2011 19:42

    EPita e CFerreira Alves, sobre “independência” político-partidária, estão bem um para o outro: dependentes e sempre acomodados.
    Quanto à “classe dos jornalistas” actuais, a maioria trabalha sob estes factores: inerente incompetência; detectada ignorância; evidente incultura; dependência do chefe, do editor, do director e, do amiguismo e de interesses que não os dos leitores e nalguns casos, da sociedade, do país.
    Falta-lhes mundo, experiência de vida. E sinceridade.
    Muitos, estão na profissão errada…

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  14. 17 Janeiro, 2011 21:27

    A Clara Ferreira Alves, se se lembrasse dos seus tempos de “jornalista” em finais dos anos 70/princípios de 80 do séc. passado, estava caladinha que nem uma rata.
    Mas, para isso, era preciso ter vergonha na cara, coisa que manifestamente lhe falece.

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  15. lucklucky permalink
    17 Janeiro, 2011 21:52

    “presume-se que estejam incluídos os jornalistas que noticiavam, com certezas absolutas, a existência de armas de destruição no Iraque … incluindo um habitual editor neste blog.”
    .
    Havia armas de destruição maciça no Iraque.

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  16. José permalink
    17 Janeiro, 2011 22:18

    “Havia armas de destruição maciça no Iraque.” Pois havia. Foram os serviços secretos italianos que as descobriram e informaram os americanos, que são uns crédulos, como toda a gente sabe.
    A informação italiana provinha do Níger e o um embaixador americano foi encarregado pela Administração Bush de indagar se a informação era verdadeira. Apurou que não havia sinais de veracidade, mas a Administração não ligou. Então, despeitado, falou aos jornalistas depois do Iraque já ter sido invadido.
    A Administração Bush não gostou e denunciou a mulher do tal embaixador, Valerie Plame, como agente da CIA. O que é um crime federal…e suspeito havia um: o Lambreta Scott Libby, mas que guardava as costas do figurão Rove. O Lambreta mentiu em tribunal, apanhou uma pesada pena de cadeira por isso e o Bush quando saiu, comutou-lhe a pena.
    É assim. A Administração Bush mentia mais que este Inenarrável.

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  17. José permalink
    17 Janeiro, 2011 22:21

    Em vez de Scott, Scooter. Mas a ideia era essa.

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  18. Portela Menos 1 permalink
    17 Janeiro, 2011 22:31

    lucklucky
    Posted 17 Janeiro, 2011 at 21:52
    .
    há afirmações que não devemos contrariar porque o reino dos céus e as “n” virgens não estão só destinadas aos terroristas islamitas!

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  19. hajapachorra permalink
    18 Janeiro, 2011 02:19

    A Helena tem razão nos factos mas não os entende. O ‘jornalismo’ sempre foi mau por uma razão óbvia: é feito por jornalistas. E um jornalista é um ignorante chapado que nem com obturamentos lá vai. Percebe-se, portanto, que a D. Helena não perceba, por muitas horas que tenha passado em hemerotecas. Tivesse-as passado nos reservados da BN de Lisboa ou na BP de Évora (já nem digo entre os códices ou cimélios da BA Vaticana). Que razão pode levar alguém ainda não atacado por um avc, ou pelo eng. sócrates, a comprar um ‘joranl de referência’, digamos por caridade, o Púbico da dona São José? Óbviamente só há duas razões, as prosas dos não jornalistas VPV e P. Lomba, uns fabianos não destituídos que podem acabar mal de tanto coabitarem com o género jornalista, amaneirado, tolerante, solidário, moderno, agnóstico e pernóstico, aberto, justo, filho-da-puta até dizer chega.

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  20. 18 Janeiro, 2011 03:04

    Entretanto, o Balsemão, TRAIDOR nº Um do PSD (onde raio foram inventar aquela de militante nº UM???), nomeou o Ricardo Costa(–irmão da segunda figura mais importante da máfia com experiência na maçonaria…que todas as semanas usufrui de tempo de antena na SIC notícias—político com mais presença na TV—–) para Director do Expresso.
    Logo se notou nas 1ªs páginas o sectarismo anti-Cavaco.
    mas NINGUÉM fala do maior escândalo dos candidatos em campanha…

    http://mentesdespertas.blogspot.com/2011/01/alegre-campanha.html

    sejam estagiários ou raposas velhas, os verdadeiros crimes são pura e simplesmente deitados para debaixo do tapete de toneladas de lixo da esquerda…

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  21. Outside permalink
    18 Janeiro, 2011 10:11

    Facto: Não há (existe), excepto alguma honrosas excepções, imprensa, classe jornalistica que coloque a informação ao leitor/público sem aparos, maquiagens, opiniões, parcialidades.
    Facto: Em paralelismo existem demasiados historiadores que pretendem reescrever a História, repetindo mil vezes diversas estórias.
    É assim…

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  22. Rocky permalink
    18 Janeiro, 2011 10:18

    É igual ao mito de que a educação antigamente era melhor do que agora.

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  23. Rocky permalink
    18 Janeiro, 2011 10:29

    Luckyluki, não sejas mais papista do que o papa, olha que já ninguém te agradece tanto zelo: mesmo o Bush já reconheceu que não havia armas de destruição maciça no Iraque. O motivo para a invasão, não sei se te recordas ou se eras demasiado novo, é que o saddam tinha armas químicas, nucleares e biológicas que eram uma ameaça para o Ocidente e que o Saddam armava o terrorismo internacional. Nada disso foi encontrado e provado, e foi reconhecido por todos, incluindo o Bush, o Blair e o Barroso. Mais vale fazeres o spin habitual e dizeres que não havia armas de destruição maciça, mas que o Saddam era perigoso para o seu povo. Tens de mudar o discurso conforme dizem os teus chefes, se não, cais no ridículo. Ninguém de condecora por isso. Ah, e a Palin é completamente imbecil, não sei se já te apercebeste.

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  24. 18 Janeiro, 2011 11:39

    Jornalismo? Comunicação Social? Nada disso camaradas, estamos perante um circo deprimente e mesquinho, que nunca teve a sua época dourada.

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