Ridículo… Como o Barcelona é um símbolo da Catalunha e da sua luta pela independência, penso que cabem as seguintes questões em relação ao Porto:
Será que esse bando de lutadores nortistas, portuenses ou seja lá o que for também quer a independência? Se sim, qual será o território do novo país? E o nome?
E como conseguirá sobreviver esse novo país, depois de deixar de receber os subsídios da pérfida Lisboa? Assistir-se-á a uma viragem para a agricultura, nomeadamente produtos frutícolas, tão apreciados futura capital do futuro país?
Parolada! Enfim. Sou do Porto e não tenho esses complexos de necessitar vingança ou o que quer que seja. Gostava muito é que algumas das elites do Norte não nos dessem estes complexos que apenas existem nas cabeças das pessoas que não saem de casa. Vá viajar! Vai ver que 300 Kms apenas existem na sua cabeça.
Caro CAbreu Amorim,
A luta não é a mesma.
A representatividade do FCBarcelona na Catalunha é incomparavelmente maior, com outra representatividade e consolidado significado, do que o FCPorto no Norte.
Os espanhóis sabem que o FCBarcelona é, não só um dos “eixos” motivantes da orgulhosa, progressiva e autónoma Catalunha, mas também uma portentosa instituição no mundo e no futebol; os portugueses constatam que o FCPorto é um grande clube com projecção nacional e internacional, mas que move sómente os seus associados e simpatizantes.
O FCBarcelona não é uma “nação”, mas está-lhe oficialmente atribuído o cargo de embaixador catalão; o FCPorto é tão-só reconhecido (também internacionalmente) como um clube duma cidade, duma região, sem qualquer outra “missão”, oficiosa que seja.
O FCP está, no Norte, “rodeado” por muitos milhares de simpatizantes e sócios do SLBenfica, do SportingCP, do SCBraga, do VGuimarães, com o Braga e o Guimarães em crescente representatividade nos seus concelhos; o FCB tem, na Catalunha, como adversário desportivo o Españiol, sem evolutiva quantidade de simpatizantes do RMadrid.
Os territórios políticos, económicos, financeiros, sociais, culturais e desportivos do FCP e do FCB são incomparáveis !…
A única luta que pode “juntar” o FCBarcelona e o FCPorto: nas competições europeias.
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(Mas percebe-se facilmente este seu post).
Lisboeta (mas se calhar devia ter nascido em Madrid…) vivi quatro anos no Porto.
Benfiquista, porém o meu único filho é do FCP.
Portanto o melhor é reservar-me nas minha opiniões, senão ainda arranjo sarilhos a troco de nada.
P.S.
O Barça é “a cidade”. Estive lá o tempo suficiente para ver.
😉
Finalmente as grandes empresas portuguesas acordam para a realidade: têm que criar redes industriais à sua volta.
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“EDP reúne 200 empresas para se candidatarem a 1,5 mil milhões de investimento
09 | 02 | 2011 09.57H
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A EDP promove hoje um encontro com duas centenas de empresas nacionais fornecedoras do grupo para lhes apresentar os seus projetos para os próximos dois anos em Vila Nova de Gaia, anunciou a empresa.
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Em declarações à Lusa, o presidente da EDP, António Mexia afirmou que o objetivo é “puxar pela economia portuguesa”, já que a “retoma do crescimento faz-se com mais exportações, mas também com mais vendas no mercado nacional”.
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Para António Mexia, a energética “está a contribuir para que tal aconteça, contratando o máximo possível junto das empresas portuguesas para os grandes projetos que tem em curso”.
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Segundo o presidente da EDP, o grupo “é atualmente o maior investidor nacional e a empresa portuguesa que mais investe no estrangeiro”.
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A EDP, que vai investir no país cerca de 1,5 mil milhões de euros entre 2011 e 2012, pretende mostrar aos seus fornecedores os planos de investimento, a estratégia de expansão internacional, bem como condições de contratação.
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António Mexia disse estar a partilhar os planos da EDP “para que as empresas tenham informação necessária e atempada para se posicionarem nos concursos que lançamos”, acrescentando que “é uma oportunidade para aumentarem as suas vendas no mercado nacional, mas também para nos acompanhar na internacionalização”.”
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In http://www.destak.pt/artigo/87063-edp-reune-200-empresas-para-se-candidatarem-a-15-mil-milhoes-de-investimento
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Finalmente começam a alguns a perceber que precisam de criar uma rede de fornecedores locais, mais fléxiveis e mais cooperativos, para gerar competências que acabam por tornar a grande empresa mais competitiva. É que não se entende porquê que grandes empresas, como a EDP, a PT, a SONAE, a Jerónimo Martins, ainda não perceberam que só serão competitivas a nível internacional se souberem gerar parcerias com PMEs tugas, que a ajudarão a conquistar novos mercados, a gerarem mais valor e a tornarem-se mais competitivas.
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E este tipo de colaborações não deve ser meramente fornecedor-cliente, mas devem estender-se a relacionamentos maus longos, que envolvam a I&D, transferência de tecnologias, criação de novos produtos, apoio técnico, etc. Os alemães são exímios neste tipo de parcerias, pois assim conseguem diluir custos, riscos e potenciar mais valias e vantagens comparativas. Veja-se, por exemplo, o relacionamento entre os construtores de automóveis, tipo VW e a Bosch, que lhes fornece os auto-rádios. Ou a Mercedes e o Grupo Continental que lhes fornece os pneumáticos.
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Em Portugal, as nossas grandes empresas ainda não se aperceberam deste potencial relacionamento, com PMEs nacionais, para criar uma rede/cluster industrial à sua volta, que depois se traduz em vantagens comparativas suas em relação ao exterior. É verdade que algumas já fazem alguma coisa, como a SONAE e até a PT, mas a generalidade das grandes empresas não sabem aproveitar a sua dimensão para gerar clubes de fornecedores, de médio e longo prazo, que lhes trás mais valias acrescidas.
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A EDP agora tenta ajudar as empresas, mas isto que anunciou é pouco. É preciso fazer muito mais. É preciso fazer como os alemães e ir mais longe nestas parcerias. As PMEs fornecedoras não podem ser apenas meras vendedoras de equipamentos ou componentes, mas parceiros estratégicos que se envolvam na gestão de projectos. Não se entende como a EDP, por exemplo, não faz parcerias com a Efabel, simplesmente o maior fabricante de equipamentos eléctricos de baixa potência.
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Mas pode ser que agora as grandes empresas aprendam o “segredo” alemão e gerem parcerias com as PMEs nacionais e as envolvam, tipo cluster, nos seus próprio processos. Vamos ver se acordam para a realidade.
Obviamente compeende-se que este vídeo, realizado e editado por um portista, pugne pelos interesses e projecção do FCPorto.
Mas… se surgisse um vídeo com as conquistas do SLBenfica e do RealMadrid… Certamente o autor não evidenciaria qualquer luta política, territorial, social, entre Lisboa e o Porto, ou entre Madrid e Barcelona.
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Garantidamente, a “bandeira” FCPorto não é a mais adequada para sensibilizar e conquistar apoios no Norte para a Regionalização.
A “bandeira” FCPorto conquistará unicamente adeptos e sócios. Reconheço, que alguns, também no Centro, no Sul e nas Ilhas.
Estava aqui a meditar no sucesso da Portucel nos mercados internacionais. Hoje deve ser líder europeu de papeis finos e para escritório. Tem duas marcas de grande sucesso, como a Pioneer e a Navigator. Mas só foi possível porque a sua pasta de papel de eurcalipto é excepcional. E tal se deveu, não apenas a ter sido dos primeiros do mundo a produzir papel fino com pasta de eucalipto mas sobretudo no Know-how que reuniu e divulgou junto dos nossos pequenos e médios produtores de eurcaliptos, que assim fornecem matéria-prima essencial para a sua pasta de papel.
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Mas este tipo de empresas não podem depender de tecnologias de terceiros que são gigantes e com poder de mercado elevado, tipo fornecedores de quimicos para o branqueamento da pasta de papel, por exemplo. A Portucel como a Altri deviam, por exemplo, juntar-se e criar parcerias com universidades e laboratórios portugueses, para criar produtos quimicos alternativos aos vendidos por holandeses, por exemplo. Porque, quanto mais forte for o relacionamento entre o fornecedor e o cliente, mais provável é conseguir gerar vantagens comparativas face à concorrência externa, que deixarão de poder ter acesso a vantagens que só a Portucel e a Altri terão.
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Eu não entendo este espirito individualista das grandes empresas, que só as prejudicam. Nas guerras económicas contra os seus concorrentes, os seus aliados também são os fornecedores. E estes, se estiverem reunidos à volta de uma grande empresa, podem criar vantagens comparativas que os adversários não as conseguem.
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As empresas alemãs de produtos quimicos, por exemplo, buscam estas parcerias com os seus clientes de excelência, de molde a que o sucesso do seu cliente é também o seu próprio sucesso. E fazem coisas que normalmente em Portugal seriam vistos como anacrónicos, como por exemplo, ajudar clientes com difculdades financeiras. Ou manterem-se fieis no relacionamento, não trocando de fornecedores por dá cá aquela palha. Porque sabem que estes relacionamentos são enormes vantagens comparativas face à concorrência, que depois tem dificuldades em acompanhar, por não terem parcerias estáveis à sua volta.
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Mas pode ser que a mentalidade dos gestores de topo dos nossos grandes grupos portugueses aprendam alguma coisa com o sucesso alemão e descubram como aproveitar estas sinergias possíveis, entre grandes empresas e sua rede empresarial à sua volta. Oxalá!
O FCBarcelona, representa efectivamente a Catalunha, porque como sabemos o Espanhol é o club dos madridistas na região, e não há outro club da catalão a disputar a 1ª liga espanhola.
Já o FC do Porto representa uma parte da cidade do Porto, porque nem aí faz o pleno devido ao grande numero de benfiquistas, e até Sportinguistas que vivem na Cidade Invicta.
Não tem comparação possivel o estatuto do Barcelona na Catalunha, com o estatuto do Porto no norte do país. Como CAA sabe muito melhor do que eu, o FC do Porto é detestado em Braga, Guimarães, Barcelos, ou até em VN de Famalicão. Este postal é no minimo abusivo, porque pretende por ao mesmo nivel situações que não são comparaveis, muito longe disso.
Mas quero deixar claro, que o meu comentario não pretende diminuir em nada os meritos e sucessos desportivos que o FC do Porto teve ou venha a ter no futuro.
Barcelona cidade rica.Porto cidade pobre.
Em Barcelona o futebol conta. No Porto os fins justificam os meios.
Barcelona é uma democracia. Porto uma autocracia.
O governo, se tivesse alguém lá dentro, com algum conhecimento de como funciona o mundo empresarial internacional competitivo, talvez já tivesse gerado algumas políticas industriais que ajudariam Portugal a sair da crise. Não tem ninguém e a maioria dos governantes nem sequer sabe o que é trabalhar no mundo empresarial privado competitivo.
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O governo poderia, através de algumas medidas relativamente baratas, potenciar a nossa industria. Por exemplo, poderia criar uma espécie de “gestor de projecto”, em que este se moveria entre universidades, grandes empresas, PMEs, autarquias, restantes orgãos da AP e iniciassem relacionamentos comuns. Um exemplo prático. Suponhamos que a EDP compra bastante determinado equipamento. Então, esse gestor de projecto iria tentar com que a EDP gerisse um “cluster” de instituições que promovessem a produção em Portugal desse equipamento, por empresas portuguesas. Que se reunisse a EDP, PMEs (das várias áreas, desde suportes de informção e software, robótica, automação industrial, etc.), cientistas e universitários, etc. de molde a que, no espaço de tempo pré-definido, surgisse um fornecedor desse equipamento português. E quem diz a EDP, diz a PT, os grupos de distribuição, etc. E quem diz grandes empresas, diz hospitais, etc.
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Este tipo de medidas políticas não custam muito dinheiro e promovem o desenvolvimento industrial e económico do país. Promovem um tecido produto mais competitivo e mais gerador de empregos, criador de riqueza, etc. Aliás, se repararmos, em parte, na prática é isso que andam a tentar fazer alguns sectores económicos, como o cchamado cluster da Saúde (Health Cluster) ou até o agora anunciado Cluster da Construção. Mas é preciso é que haja gente nos governos que saibam alguma coisa do mundo empresarial e não apenas carreiristas políticos.
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Mas a nossa classe política…
No outro dia ouvi o líder do grupo Jerónimo Martins a queixar-se que em Portugal não havia produtores capazes de prover os seus supermercados. Julgo que se referia às carnes. No entanto, poderia o grupo ser mais inteligente e promover fornecedores nacionais, que depois crescessem e se tornassem ainda mais competitivos, acabando por ajudar os supermercados da JM a vender melhor e combater a sua concorrência.
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A Sonae tem um clube de fornecedores com esse fito. Gerar em Portugal alguns fornecedores capazes de prover os seus supermercados com determinados produtos, que depois, a prazo, geram mais valias interessantes. Não é por acaso que a Sonae tem conseguido aguentar o embate da própria Jerónimo Martins.
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Esta noticia de hoje é em si mesmo interessante:
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“A APED lembra que marcas de distribuidor ganharam terreno.
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A crise pôs um pé no travão às compras de alimentos e bebidas importados. Em 2010, a aquisição destes bens ao exterior cresceu quatro vezes menos do que o total das importações e foi a única categoria de produtos em que Portugal reduziu o consumo nos parceiros extracomunitários. Os dados foram revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Portugal comprou 6.915 milhões de euros em alimentos e bebidas lá fora. O equivalente a uma subida de 2,5% face a 2009 – um aumento que em parte poderá ser explicado pela variação de preços e que contrasta com a subida de 10,5% do total das importações. Olhando apenas para os parceiros extracomunitários, verifica-se até uma redução expressiva das importações (-10,7%), tendo sido esta a única categoria de produtos a cair.
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Perante os números, Luís Reis, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), lembra que ao longo de 2010 se verificou uma “intensificação da troca das marcas de fornecedor pelas de distribuidor” nos bens alimentares. Mais sensíveis ao factor preço, muitos consumidores optaram pelos chamados produtos de marca branca ou do próprio supermercado que os distribui. Luís Reis explica que enquanto as marcas dos distribuidores associados da APED – que reúne as grandes cadeias, como a Sonae ou a Jerónimo Martins – são “cerca de 45% produzidos em Portugal e 55% fora do país”, a maioria das marcas de fornecedor tem a sua produção fora do país. “De entre os associados da Centromarca [que reúne as marcas de fornecedor] 86% dos produtos são fabricados fora de Portugal e apenas 14% em território nacional”, concretiza.”
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In http://economico.sapo.pt/noticias/crise-trava-venda-de-alimentos-importados_110721.html
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Mas não é apenas a marca própria mais barata que tem levado os consumidores portugueses a os escolherem. É também a relação qualidade preço que os favorece. E os ganhos de quota de mercado das chamadas marcas própria podem ser um grande negócio para os próprios supermercados, já que conseguem fornecedores locais mais capazes de criar produtos e serviços destinados ao consumidor tuga.
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Há produtos das marcas dos supermercados portugueses que até têm melhor qualidade que marcas reconhecidas, na área dos produtos de higiene pessoal. Mas para que os nossos supermercados possam combater melhor a concorrência externa, é preciso que não se limitem a esperar que as nossas PMEs lhes vão bater à porta. Devem os nossos grupos procurar parcerias de longa duração, para que tenham sempre os melhores produtos, ao mais baixo preço e de melhor qualidade, distribuídos pelas suas próprias marcas. Além de melhorar a sua competitividade, podem trazer riqueza ao seu próprio país, logo, aos seus próprios consumidores. Um bocado na esteira do que pregava o Ford, há quase 100 anos atrás.
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Mas é necessário que se mudem as mentalidades, claro. A começar por nós todos, que demasiadas vezes só damos valor ao que é de fora e importado mas depois queixamo-nos que lá fora não nos valorizam. Mas se nós não sabemos dar valor ao que temos, como o iremos depois vender? Se já partimos para a guerra económica derrotados?
Não quero crer, o FCP é o ícone da regionalização?
Pensava que era apenas um clube de futebol.
FCP é igual ao Barça e os dois contra o Benfica?
A Catalunha é comparável à cidade do Porto (Matosinhos incluído)?
Não haverá aqui demasiada inocência?
Já que falei no caso da Jerónimo Martins, carnes e falta de fornecedores, através do website do CCZ, cheguei a uma interessante noticia. Onde pesquei a noticia e sérias reflexões estratégicas sobre a noticia que a seguir a meto: http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/02/especulacao-volta-da-carne-de-porco.html .
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A noticia é esta:
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“O novo negócio da Raporal é tornar mais saborosa a carne que comemos
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Empresa do Montijo recebe prémio nacional por projecto que promete uma carne de porco melhor. Jerónimo Martins é o parceiro e vai vender o produto sob a marca Pingo Doce
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Todos os dias saem da fábrica das instalações da Raporal, nos arredores do Montijo, quatro camiões em direcção aos armazéns da Jerónimo Martins (JM). Em cada um seguem 20 a 25 toneladas de carne de porco, mas não uma carne qualquer. A empresa chama-lhe o “porco com mais sabor”, mas, na realidade, é o resultado de um projecto que demorou três anos, custou 20 milhões de euros e foi premiado recentemente num concurso nacional, o Portugal Vencedor.
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A inovação foi a força motriz de todo o projecto, obrigando a empresa a mudar a forma de produzir carne. A linha genética foi alterada, bem como a alimentação e o ambiente onde são criados os animais. A carne, que se diz mais saborosa e tenra, é vendida sob a marca Pingo Doce nas lojas da JM (Pingo Doce, Feira Nova, Recheio e Lidosol), graças a um contrato de cinco anos no valor de 250 milhões de euros. E tudo começou numa simples troca de palavras.
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“O projecto Porco com mais sabor surgiu a partir de uma conversa com alguns responsáveis do Pingo Doce, que achavam que a carne que hoje se consumia era demasiado industrializada, sem sabor, fazendo lembrar os frangos de aviário e deixando saudades da carne que se comia antigamente em casa dos avós”, conta Mário Guarda, um dos administradores da Raporal. A sugestão de que a empresa agitasse as águas não tardou. Em Janeiro de 2008, a Raporal lançou-se no projecto. Curiosamente, uma das primeiras necessidades foi assegurar que esta nova carne teria mais gordura.”
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In http://jornal.publico.pt/noticia/06-02-2011/o-novo-negocio-da-raporal-e-tornar–mais-saborosa-a-carne-que-comemos-21229291.htm
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Eis aqui a prova que compensa gerir relacionamentos entre grandes empresas e fornecedores pequenos nacionais. A JM talvez não tivesse peso junto de um grande produtor internacional de carnes para conseguir o que conseguiu: vender sob a sua marca uma carne melhorada.
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A reflexão do CCZ é interessante mas suponho que o pequeno produtor talvez nem tivesse capacidade financeira para o tal by pass que ele preferia. O investimento de 20 milhões de aéreo não é nada se tivermos em conta que conseguiu um contrato de 250 milhões, garantidos pelo menos, para 5 anos. O que permitirá ao pequeno produtor, não apenas amortizar o investimento feito como até poder ganhar dimensão para outros voos. Quando somos pequenos, determinados avanços da perna podem ser contraproducentes, porque, ou temos capitais próprios altos (o que raramente acontece neste tipo de pequenos produtores) ou vamos alavancar financeiramente e poder estoirar ao primeiro abanão. O caso da dona da marca Oanara mostra que depressa e bem há pouco quem. Mesmo a Lanidor, que apostou forte em Espanha, teve que quase fechar metade das lojas, devido à crise.
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Mas afinal, na entrevista do líde da Jm, fomos enganados. eheheheheh Nem ele próprio já deve estar por dentro de questões operacionais que lá dentro se passam. ahhahahah É bom sinal. Em parte…
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assim aos modos da islam brotherhood, a outra irmandade da coisa, a outra irmandade da loisa e a outra do ‘paper&money’ que anda a dormir na forma de grande, etc etc . Ao fim e ao cabo bola, clubes ou irmandades mama tudo no mesmo. Não valem uns que outros, funcionam da mesma maneira retrograda e obscurantista.
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Portanto aí para a rapaziada ‘intelectualoide’ contra os clubes e os futebois, uma nota: estão actualizados segundo o modelo das irmandades. Ora, ora ….
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Mas entrou o sec XXI …… e a coisa parce que está preta …….
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Desenrasquem-se, mas ainda tem de vir beber à mão ……
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FCPorto e Regionalização? Não percebo a relação. Ou melhor, percebo, mas acho lamentável. Este tipo de relações só são promovidas por 2 tipos de pessoas: as que são profundamente contra a regionalização, e as que não têm 2 palmos de testa…
“Qual será o território do novo país?”
Pode ser por exemplo, Portugal excepto Lisboa e Costa da Caparica.
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“E o nome?”
Portugal. O outro país seria Lisbarica.
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“E como conseguirá sobreviver esse novo país, depois de deixar de receber os subsídios da pérfida Lisboa?”
Vai ter uma sobrevivência difícil sem subsídios para TGV’s, Aeroportos, 2 Metros, 2 Universidades, milhões para frentes ribeirinhas, 3 mega-pontes, 20 mega-ministérios e 250 giga-institutos, IC19 à borla. A isto adiciona-se o fim do efeito spill-over, inventado pelo Governo de Lisboa, que diz que os fundos europeus especificamente destinados às regiões Norte, Centro e Alentejo têem mais impacto no seu desenvolvimento sendo gastos em Lisboa do que nas próprias regiões. E tendo em conta que a região de Lisboa é 100% responsável pelo défice da balança comercial (tem 30% de taxa de cobertura das importações pelas exportações), o resto de Portugal ficaria muito pior, não haja dúvida…
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“Assistir-se-á a uma viragem para a agricultura, nomeadamente produtos frutícolas, tão apreciados futura capital do futuro país?”
Não, esse seria o efeito em Lisboa, uma vez que entraria em bancarrota imediata sem o afluxo de impostos do resto do país. Muito funcionário público e empresa monopolista protegida pelo Estado ficaria à rasca…
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A Regionalização é um modelo de gestão/admnistração politica do dinheiro dos impostos pago por todos. Não é um modelo de Regime ou Sistema Politico. Misturà-los é chico-espertos mascarados de Politica para melhor viverem à conta do Orçamento. Entendido ? É outro modo da gestão dos dinheiros de todos nós …… e, ….. de ninguém … porque no lavar dos cestos nimguém quere ser responsavel de como o gastou … Certo ?
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Para não andarem sempre a morder no ‘osso’ dos do Norte, dos do Algarve, vamos lá a um exemplo duns da REGIÃO Centro.
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um dos simples mais simples e actuais: o ramal regional de comboio Coimbra / Lousã / Serpins ‘Terreiro produtto de alcatida do Paço&Palacio Salazaro-S Bento made’ , se a Regionalização já existisse (de DINHEIRAME NÃO DE PALAVRAME E PAPELAME que os anti-regionalização apelidam de ‘descentralização’) será que este ESCANDALO NACIONAL teria sequer começado ??
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Se não estiver certo, rogo agradecido a concomitante répica.
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Os Cidadãos, Familias e Empresas já nem vos podem ver à frente como CONFIRMAM os actos eleitorais. Só lamento que estes ganhos tenham usado a DEMOCRACIA para a pôr de rastos como está (participações e resultados eleitorais dixit)
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O Norte Independente deveria ser aquele que geogaficamente tem raízes históricas antigas, culturais e até em termos de geografia fisica. Do Minho até à Serra de Mira Daire, mais ou menos.
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O Norte Independente deveria se basear em registos históricos: O Reino Suevo. ehehheheheh
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Básicamente este mapa, mas sem a Galiza actual:
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Só dá ressabiados! 90% dos comentários são para falar mal do Porto! Há muita gente que não se enxerga mesmo! E aposto que desses 90%, quase todos ben7iquistas, por certo, a maior parte são do Norte, a avaliar pelo que leio nos comentários.
Caros facciosos, o Porto é em tudo igual ao Barcelona! Representa o anti-sistema, representa o contra-poder, representa a cidade comercial e industrial, por oposição à capital mamona. Representa uma região histórica e distinta do resto do país – a única região que é galaica num país de lusitanos. Representa a opressão que a capital exerce sobre o restante território. Representa liberdade, de escolha e de democracia, cujos frutos se viram exponenciados após o fim do franquismo e do salazarismo.
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Independentemente das historietas históricas (há outras que dizem o contrário), vivemos HOJE. Simplesmente as autarquias e distritos saberão melhor que qualquer um de nós, quem é quem HOJE e quem deve ser de que Região. Conhecem-se bem uns aos outros. Melhor que a rapaziada dos ‘books’ e da alcatifa. Realpolitic.
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A História tem o lugar e o pitoresco entre as várias histórias do mesmo. Apaixonante.
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“detesto a pronúncia do norte, não lhe quero obedecer!”
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Se tivesse numa boa escola privada saberia que a pronuncia do Norte é a única que preserva o falar dos primeiros portugueses. Mas como o amigo estudou numa fraca escola pública…
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Já reparou que na P. Ibérica todos trocam os Vs pelos Bs? E sabe que isso é que está correcto, em termos do falar dos primeiros habitantes da Meseta Ibérica?
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Os sulistas é que têm peneiras e a mania que são mais espertos que os demais, quando na verdade, só são bons a gamar o resto do país. Lisboa sempre foi, é e sempre há-de ser a capital do parasitismo “imperial”. Foi assim desde que se tornou capital de Portugal. Infelizmente… (O CAA também sofre desse mal mas em relação ao Porto. Enfim, mesmos defeitos só troca o lugar da centralidade parasita. lololololololol – E gosto do FC Porto, veja-se lá bem a coisa. ahahahahhhah)
O Prof. José Esteves, em «O Desporto e as Estruturas Sociais», descreve bem esse fenómeno de transposição: o adepto deposita no seu clube a esperança de reparação das suas frustrações do dia-a-dia: caso as coisas corram bem, apropria-se das vitórias do clube, como se fossem suas: é o velho «NÓS ganhámos!».
A um nível mais elevado, isso sucede com países e – como é o caso aqui referido – regiões.
No Porto, o FCP é “promovido” de grande clube (que, evidentemente, é) a “Grande Vingador do Norte Contra o Sul).
Como eu nasci no Porto, estou à vontade para perceber (e lamentar…) o provincianismo que ataca tanto portuense. A cidade (e o seu povo) não precisa de fazer essas tristes figuras bacocas.
Há uma incoerência quando os “Nortenhos” dizem quererem ser independantes, porque Portugal nasceu no Norte! E mesmo, não me admiria nada que a maioria dos independistas sejam do Porto e arredores. Ou seja invariavelemente o Norte independente permitiria ao Porto fazer à dita nova nação o que Lisboa faz ao resto do país! Queremos tacho feito na zona!
Mas pronto para continuar no rídiculo: “Independência para o interior!!!”
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Subscrevo a pronuncia do Norte.
A que teve a capacidade de normalizar palavras, absorver o ‘palavrão’. Os ‘cascalhenses’ chamam em publico à mulher no supermercado mas que no social e publicado ‘detestam’ para a ‘peneirice, as peneiras’ que no norte chamam ‘armanço, os brilhas’.
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Portanto ….
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PS: esta treta de reduzir o FC Porto à um clube regional (porque a luta cega contra o centralismo dá nisso), só contribui para renforçar o Benfica: nós continuamos a ser o clube do Norte, eles são o clube do país.
Há muito que o Norte devia ser a Catalunha portuguesa, e já é tarde, pois Lisboa abocanha tudo à sua volta.
O Norte tem que ser autónomo e ficar com os seus impostos!
campos de minas ao contrário de si, posso não achar grande coisa ao povo todo, mas adoro a pronúncia do Norte, o Rui R. a Isabel S. e o resto do gang. Genial, seminal e outras coisas terminadas em al.
(E a lírica é estupenda, parabéns Rui !)
Abstraindo das patacoadas pseudo-regionalistas do Anti-Comuna, é um comentador muito interessante e out of the box da realidade economica.
Tenho lido com muito gosto os seus comentários cheios de espírito “contrarian”!
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Guillaume Tell nada disso. Quando o FC Porto foi campeão da Europa etc de Norte a Sul os Portugueses estiveram com ele e orgulham-se dele. Nos Campeonatos Internos naturalmente é como nas irmandades de trazer por casa e o campeonato dos Partidos, eu sóu melhor que tu-tu és pior que eu, a guerra da BOLA (esférico, moeda etc é tudo redondo).
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Uma excepção o Bocage que falava à nortista e à transmontano mas que esta gajada do Sul empacotou numa embalagem inventada de ‘poesia brejeira ou não sei quantas’. Mas em casa há mulher e aos filhos só ‘deus’ sabe o que lhes chama …. Incluindo os alentejanos que almoçam na gaveta ….. Ou os algarvios que ….
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Os do Centro até nem usam muitos ‘palavrões’ mas não é por grandes culturas, é habito tal qual os outros não usam.
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Afinal é tudo Portugal, dentro da diversidade, nem melhor nem pior, mas que é REGIONALIZAÇÃO, REGIÕES bem MARCADAS E INDIVIDUALIZADAS cultural, economica, agricola, financeira, social, gastronomica, etnográfica, ecologica, climatica etc. O mesmo Nacional na desigualdade Regional. Disto ninguém tem nenhuma duvida, a não ser os mais do mesmo que ‘também não do costume de que ganham a vidita ao fim do mês’
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Exactamente, Guillaume Tell:
O FCPorto perde mais do que ganha adeptos e sócios, ao colocar-se permanentemente contra o Sul contra Lisboa. Ou seja, contra os habitantes do Sul e de Lisboa.
O FCP não terá mais projecção nacional, se persistir nesse erro.
Entende-se que nessa sanha desportiva “lute” também fora dos estádios contra o SLBenfica, mas contra o país não portista nem portuense… Aliàs, o FCPorto não representa os portuenses não-portistas…
“E mesmo, não me admiria nada que a maioria dos independistas sejam do Porto e arredores. Ou seja invariavelemente o Norte independente permitiria ao Porto fazer à dita nova nação o que Lisboa faz ao resto do país! ”
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Duvido dessa sua ideia. A maioria dos poucos independistas que encontro são quase todos fora do Porto. Como eu, por exemplo. Não sou tripeiro. lololololololol
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E quanto mais perto da fronteira galega mais independentistas são. :))
Eu também sou um parolo, que gosto de me afirmar Lisboeta, apesar de ter nascido nas berças permalink
9 Fevereiro, 2011 18:03
Caro Medina Ribeiro, deixe-me discordar completamente do que diz, quando apelida os Portuenses de provincianos, só por se queixarem e com razão do centralismo lisboeta. Conhecendo muito bem as duas cidades e os eus habitantes, digo-lhe que Lisboa em provincianismo bate qualquer cidade do país. Isto, para não falar da ignorância latente de uma população que desconhece, por completo, o restante país.
Bem a quem diga que Cascais é a zona do país onde há mais iberistas. Ainda havemos de descobrir que os mais patriotas vivem nos Açores e na Madeira, ou que serão os emigrantes.
nascido nas berças 18:03,
Vc. não conhece Lisboa nem os lisboetas !
Quer Vc. dizer-nos que as populações doutras regiões ou por exemplo de cidades capitais de distrito (incluindo o Porto) conhecem “o restante país” ?
Acresce que outras regiões têm tantas ou mais razões de queixa do que o Porto e o Norte, do “centralismo lisboeta.
Eu também sou um parolo, que gosto de me afirmar Lisboeta, apesar de ter nascido nas berças permalink
9 Fevereiro, 2011 18:21
Sabe que verdadeiros lisboetas são poucos, na sua maioria são migrantes ou filhos deles e que querem à viva força parecerem mais lisboetas do que os outros, seja disfarçando a pronúncia da sua região ou escondendo as origens da família !!!
nascido nas berças,
“verdadeiros lisboetas são poucos” ??
“na sua maioria são migrantes” ?? — os residentes em Lisboa ?
(Não estará Vc. a confundir Lisboa com a Área Metropolitana ?)
O meu irmão Mário, nascido no centro do país, rumou a Lisboa onde arranjou emprego e por lá se casou, formando uma família lisboeta.
Desde então, tem umas peneiras do camandro.
Ficou intragável.
Ora, ora, lá digam o que disserem, que eu não me vou em cantigas, vi o vídeo e só lhes digo que é tal uma obra prima, de semelhança a par que deus ma livre e eu dei por mim como rendido, desde o princípio ao fim. Glória, viva o FC do Porto. Parabéns.
Como Portista e apaixonado do FC Barcelona, este video sabe-me muito bem. É claro que as realidades são distintas, a começar pela riqueza. Mas tal como em Espanha, já sabemos a cartilha dos que se sentem atingidos pela mensagem aí contida. Ou seja, a velha ladainha da corrupção e do clube regional. Chegam a dizer que nem sequer somos dominadores na cidade do Porto. Valha-nos o riso. Sabemos aquilo que era o bom FCPorto para os velhos do Restelo, o FCPorto que ganhava 1 campeonato a cada 20 anos, um FCPorto dócil, e submisso. É certo que a comunicação social do regime, entenda-se centralista, sempre irá construir a imagem que lhe convém do FCPorto. Falando e massacrando sobre os nossos defeitos reais ou inventados e encobrindo os daqueles que sempre protegeram. São eles que fabricam os tais milhões que outros se arvoram de ter, contra meia dúzia de Portistas. Mas uma coisa é certa e isso nenhum jornalzeco outra estação de televisão vai conseguir manipular. O FCP continuará a ganhar e a ser superior, porque trabalha mais e melhor. Tal como o FCBarcelona. Sem holofotes, sem vaidade futil, sem encher a boca para vir armar-se em melhor dom mundo e arredores. E por isso vai continuar a ser atacado, vilipendiado e enxovalhado. Mas que seja esse o preço a pagar pelas nossas vitórias. Nos aguentamos isso e muito mais.
“E como conseguirá sobreviver esse novo país, depois de deixar de receber os subsídios da pérfida Lisboa?” Pedrovski
Deve ter chegado agora de algum planeta: no pretérito ano, lisboa ROUBOU ao Norte milhões e milhões de euros destinados pela Comunidade ao investimento da região.
Mais cedo do que possam pensar, a Nação Portucalense levantar-se-á e cortará essa ligação à ineficaz, balofa, obsoleta e putrefaca centralidade. Afinal, para que continuaremos a financiar um acéfalo país que já não existe. cada vez se avoluma a clivagem e a diferença entre o Norte e a capital republicana. lembrem-se que a monarquia caiu por muito menos…. Afinal, em lisboa vivem os funcionário públicos, os milhares de institutos e os ministérios do nosso descontantamento, enfim a burocracia. Não produzem nada, antes vivem à custa dos impostos de 2/3 do país lusitano. Depois o centralismo, ao invés de distribuir o pouco pelas aldeias, mete o que tem e o que não tem no funil lisboeta. O descontentamento cresce. Para já, ergue-se um partido (vg Partido do Norte); depois é uma questão de mais roubo menos roubo para saltar o grito da independência. Afinal, foi do Porto que partiram TODAS as iniciativas que modificaram a lusitânia. Está na hora, pois, de lutar pela Portucalidade. (Já agora leiam o livro, el-rei do Norte. Ele há visonários…)
Kosta de Alhabaite,
Retiremos da “discussão” o caso FCPorto como “bandeira” angariadora de simpatias e de lutas pela Regionalização do Norte.
Questões minhas, ‘pegando’ no seu comentário:
Vc. sabe que verbas atribuídas a regiões, nem sempre chegam “inteiras” ao destinatário (vidé, em 2010, o grave caso na agricultura), e o Norte, tal como outras regiões têm sentido esse desleixo, ostracismo ou pulhice. Mas eu também sei que muitas verbas atribuídas e chegadas na íntegra ao Norte e a outras regiões, são, numa elevada percentagem, desperdiçadas quando não ‘desviadas’ , roubadas se quiser, para usufruto pessoal ou, corporativo-mafioso…
Vc. gostaria, mas a “Nação Portucalense” não se “levantará” nem “cortará essa ligação à ineficaz, balofa, obsoleta e putrefacta centralidade”. À (sua) “Nação Portucalense” (quer elucidar-nos o que é ?, assim designada porquê ?, onde começa e acaba ?, com quem ?) não lhe subjaz força nem independência suficientes para “mais cedo do que pensam”(sic) fazer sentir a ferocidade e a ira contra a “capital republicana” — se Vc. quer implantar no Norte uma monarquia tendo como ponto de partida a “Nação Portucalense”, problema vosso.
O país existe; não é acéfalo; a República não cairá por causa de veementes protestos de interesses regionais.
Vc. sabe que no Norte existem muitos institutos, universidades. Em Lisboa não há “milhares” de institutos e ministérios, só os do governo. No Porto, no Norte, também há bastantes funcionários públicos.
Precipitação sua: Lisboa, “o Sul”, produzem ! Pagam tantos impostos, como os do Porto e do Norte.
“O descontentamento cresce(sic). Para já, ergue-se um partido (vg Partido do Norte)”. Alhabaite, não será através desse partido que saltará “o grito da independência”…
“Grito da independência” face a Lisboa ?, ou “grito de independência” face a Lisboa e ao restante país ?
Alhabaite: lute pela Regionalização; quanto à “independência”, desiluda-se.
Afinal, o problema que algumas pessoas do Porto colocam com insistência não é sobretudo a ausência de (mais) subsídios, apoios, afectos, compreensões, descentralizações ? Imagine que surge um governo que trata o Porto e o Norte doutra maneira. E que deixa estruturas tais, que as conquistas são irreversíveis — os “indepedentistas” continuariam a “lutar pela portucalidade”, a tentarem “modificar a lusitânia” ? Ou acomodariam-se com mais dinheiro e atenções ?
Alhabaite,
Note, sff: estou receptivo e interessado em discutir a Regionalização. Quanto à “independência do Norte”, entendo-a como excitação momentânea. Cíclica. Só isso.
Duas perguntas: Acaso há alguma procuração (que o país desconheça) dada a “independentistas” para agirem e escreverem em nome do Norte ? Todo o Norte “quer” a “independência” ?
Podem –e devem !– protestar junto de governantes
Essa parvoíce do norte contra o sul, pior ainda, Porto contra Lisboa ou vice versa, só interessa a um certo número de espertos que sempre ganham com essa parolice.
Lisboa e Porto serão sempre uma coutada de alpinistas sociais que se aproveitam do atraso português.
Se não, é constatar que a grande maioria dos centralistas “lisboetas” não passam de minhotos, alentejanos, portuenses, beirões,algarvios, etc. (quanto a madeirenses e açorianos estamos falados).
Já não há pachorra, fo””-se.
Caro MJRB, obrigado por pôr alguma ordem na discussão. A no entanto um ponto em que discordo consigo: a regionalização.
Eu oponho-me porque acho que será mais um motivo para se criar mais funcionalismo, e não acredito que as regiões, ou os distritos, façam uma melhor gestão territorial. Ou no mínimo serão as capitais regionais as principais beneficiadas (basta ver que no actual panorama há muita gente que se queixa das capitais de distritos, digo em conhecimento próprio pois é que tem acontecido no Distrito da Guarda, onde a cidade da Guarda monopoliza boa parte dos fundos comunitários que lá chegam).
O que é preciso é mais autónomia às autarquias (fatia mais importante dos impostos), mais cooperação entre elas, e instituir um sistema de perequação (de compensações), onde por exemplo os concelhos mais pobres teriam impostos mais baixos a todos os níveis, mas seriam obrigados a serem mais rigorosos na gestão orçamental por exemplo.
Caro Guillaume Tell,
Note: eu também sou contra a Regionalização. Mas estou interessado em discuti-la.
Quanto às autarquias, muita gente que as dirige (juntas, câmaras, assembleias) é manifestamente incompetente ! Vencem as eleições com programas que não cumprem, pior, sabiam que não os cumpririam; ocupam pelouros imediatamente prejudicados quando não estagnados pela sua fraca formação profissional, estatura cultural, inabilidade executiva ou indigência social…
A Regionalização (que não tem estruturas nem forças –económica, financeira, territorial, cultural, identitária– seria mais uma entidade empregadora incapaz de se autogovernar e sustentar. Arrepender-se-iam por certo
Carlos Dias
na mouche: “Lisboa e Porto serão sempre uma coutada de alpinistas sociais que se aproveitam do atraso português”.
Muitos desses “alpinistas sociais” são oriundos do atraso português. Não evoluiram intelectualmente. E socialmente são uns autênticos ‘paquetes’ de poderes e de partidos. Uns merdas !
Não por acaso, a formação de listas dos partidos “do arco do poder”, para as autarquias, obedecem a escolhas eminentemente partidárias ou conjunturais com servis associações ou outros grupos de cidadania, e rejeitam, “esquecem-se”, de cidadãos (disponíveis para serem úteis) e que localmente são, a todos os níveis, superiores aos candidatos.
O anti-comuna deve estar a preparar uma tese e a candidatar-se a negócios de porcaria no Porto mas esquece-se que, no Minho, a palha não é para os tripeiros, é para os animais.
Também o Porto está a escolher uma via semelhante à catalã. Só lhe falta dar o passo para o terrorismo porque até língua de trapos já lá têm.
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e creio, a propósito, que os minhotos/portistas/transmontanos/beirões/ribatejanos/alentejanos/algarvios que se instalaram num Governo Central em Lisboa, virando as costas às suas Regiões (subiram de nivel lá na santa-terrinha ‘são do Governo em Lisboa’, a aspiração maxima) estão longe de conseguir a modernização e as rearrumações autarquicas (camaras, juntas de freguesia, assembleias etc) que, devolvendo às Regiões um poder regional, o fariam com uma ‘perna às costas’. Sem se desculparem com os ‘malditos de Lisboa’. É assim cada Região tem x por ano, governem-se, roubem se quiserem o problema é deles, mas concerteza que aí, EM PROXIMIDADE, apertar-lhe-ão os calos em grande. Só quem não conhece com muita proximidade a realidade local e regional não sabe. Só não não os despacham porque há a desculpa ‘Lisboa´é que manda, foram os Ministérios etc etc’ e a coisa morre solteira, foram sempre os outros. É PRECISO ACABAR COM AS DESCULPAS. É PRECISO DAR LIBERDADE A CADA REGIÃO E OBRIGAR A ASSUMIR RESPONSABILIDADES AOS LIDERES E REGIONAIS PERANTE AS POPULAÇÔES QUE LHE ESTÂO AO PÉ DA PORTA DE CASA,
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é claro que podem ser incomodo, é claro que é preciso ‘dar o litro’. Mas quem não quere não se candidate. Quem correr por gosto não se cansa ……
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A proposito um BRIC federal, com Estados, do universo que também fala Português, em crescimento explosivo em comparação com um PIIG falido faz o seguinte Orçamento (na Imprensa Portuguesa ‘varre para debaixo do tapete’, é preciso ler na Estrangeira como no tempo da II Guerra sucedia com a BBC):
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La ministra Belchior ha acuñado lo que ella llama un mantra: “Hacer más con menos”.
Han quedado prohibidos la compra y alquiler de inmuebles y automóviles para uso administrativo del ejecutivo y recortados en un 50% los gastos de diertas y viajes. Tampoco habrá convocatorias de nuevos concursos este año y podrían, según los casos, ser suspendidas las contrataciones de los ya licitados.
-BRASIL RECORTA PRESUPUESTO EN 2011 PARA ENFRIAR LA ECONOMÍA
El Gobierno de Rousseff busca desacelerar la inflación eliminando estímulos implantados tras la crisis http://WWW.ELPAIS.COM/ARTICULO/ECONOMIA/BRASIL/RECORTA/PRESUPUESTO/2011/ENFRIAR/ECONOMIA/ELPEPUECO/20110209ELPEPUECO_12/TES
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Quanta obtusidade que para aqui vai.
Primeiro como Lisboeta e amante da cidade do Porto acho insultuoso a associação do clube homónimo à região, e à sua representatividade. Por todos os motivos que quem vive e lá viveu conhece. O Porto, cidade, é história, é o nevoeiro sobre a ponte da Arrábida, é o granito da urbe, é um english feeling, que em nada se assemelha à postura desportiva, criminosa de quem dirige o clube de mesmo nome. O Porto é a inocência, é o verdadeiro povo, a herança real que a história nos deu, Lisboa é o bulício, a autocracia, o poder acima da abnegação.
Que triste, triste associação!
Uma tristeza ainda menos cândida quando sublinhada com um paralelismo tosco e falhado com uma equipa que é em tudo – menos a ambição – diferente nos valores, ao Futebol Clube do Porto.
Eu também sou um parolo, que gosto de me afirmar Lisboeta, apesar de ter nascido nas berças permalink
10 Fevereiro, 2011 14:40
A Câmara de Lisboa fez recentemente uma reorganização admnistrativa, fundiram umas freguesias, deram mais poderes às juntas de freguesia, etc, etc. O objectivo é lógico, apróximar a admnistração das pessoas(descentralizar ) e aproximar o poder de decisão dos problemas que tem que resolver.
Ou seja, regionalizaram a cidade de Lisboa e bem !!! Mas regionalizar o País, isso não. É mais burocracia, mais corrupção. Sim, porque aquela malta da provincia são todos uns corruptos . E depois claro, não podemos perder o poder que temos que nos dá muito jeito, muitos empregos, muitos tachos, muitos concursos para distribuir pelos conhecidos e onde podemos ganhar umas massas, mas isto não é corrupção, isso é só na provincia, aqui são só uns favores, uns robalos !!!
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10 Fevereiro, 2011 15:09
PAs, O FCP é sem dúvida um símbolo do Porto e da região, só por ignorância alguém dirá o contrário e a continuar a ganhar como ganha, será dentro de anos o grande clube nacional. Isto, apesar do estertor do poder centralista, dos tiques do estado novo, que combatem vergonhosamente e de forma desleal o FCP e em benefício do clube do regime. Aliás, o FCP já é o grande clube português a nivel internacional, o Benfica fora das comunidades Portuguesas é um verdadeiro desconhecido, quem é que se vai lembar de um clube, cujos últimos títulos internacionais foram na década de 60 ?
Depois não me fale em politica desportiva criminosa, se acha que o FCP ganha porque oferece umas meninas ao árbitro, então todos ganhavam porque todos fazem o mesmo. É um problema transversal ao futebol nacional e se julga que o cadastrado Vieira é um inocente é porque acredita aínda nos “glutões”.
Ao Nascido nas Berças,
Só uma dúvida: no regionalização, quais foram os resultados em Lisboa e quais os resultados no norte do País? É que convém não esquecer, os lisboetas regionalizaram e bem a sua cidade e, ao contrário do norte, também votaram para regionalizar o País.
Portanto, menos queixinhas dos malvados alfacinhas, please.
sinceramente tirando o facto de se tratar de dois grandes clubes de futebol, nada mais se pode comparar entre Barcelona e Porto, enquanto a Catalunha tem um profundo sentimento nacionalista no norte de Portugal não existe qualquer sentimento de nacionalismo, ou qualquer desejo de independência, eu sou nortenho com muito orgulho, mas acima de tudo sou Português, por isso não venho colocar um clube de futebol com símbolo/representante do norte, pois se tivermos em conto o numero de adeptos o FCP não terá nem de perto nem de longe a maioria dos adeptos do norte
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11 Fevereiro, 2011 10:52
Como é evidente, não são os alfacinhas que são uns malvados, até são vitimas do poder central que desertifica todo o país e leva pessoas de todo o País para Lisboa, (pois só aí arranjam emprego) e infernizam a vida dos habitantes da capital com trânsito, perca de qualidade de vida, etc.
Os malvados são os interesses instalados, os lobies, que não admitem a regionalização, pois isso seria perder poder ou seja negócios ( negociatas ), empregos ( tachos ), etc.
Não é por acaso, que somos um dos países mais pobres da Europa e dos mais centralizados. Na Europa Ocidental, pelo menos, praticamente todos os países saõ de uma forma ou de outra regionalizados. Nós cá continuamos a empobrecer e orgulhosamente sós neste centralismo miserável.
olá meu nome eric moro rio de janeiro tenho 22 anos 185 69kg tenho abilidade chute forte muito bom passe sou atacante espero tem um oportunidade aguardarei retorno para saber informação sobre data e local para o meu e-mail santana-pv-silva
Ridículo… Como o Barcelona é um símbolo da Catalunha e da sua luta pela independência, penso que cabem as seguintes questões em relação ao Porto:
Será que esse bando de lutadores nortistas, portuenses ou seja lá o que for também quer a independência? Se sim, qual será o território do novo país? E o nome?
E como conseguirá sobreviver esse novo país, depois de deixar de receber os subsídios da pérfida Lisboa? Assistir-se-á a uma viragem para a agricultura, nomeadamente produtos frutícolas, tão apreciados futura capital do futuro país?
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Parolada! Enfim. Sou do Porto e não tenho esses complexos de necessitar vingança ou o que quer que seja. Gostava muito é que algumas das elites do Norte não nos dessem estes complexos que apenas existem nas cabeças das pessoas que não saem de casa. Vá viajar! Vai ver que 300 Kms apenas existem na sua cabeça.
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Os benfas vão ficar com uma cabeça que só visto. Muito bem CAA!
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Caro CAbreu Amorim,
A luta não é a mesma.
A representatividade do FCBarcelona na Catalunha é incomparavelmente maior, com outra representatividade e consolidado significado, do que o FCPorto no Norte.
Os espanhóis sabem que o FCBarcelona é, não só um dos “eixos” motivantes da orgulhosa, progressiva e autónoma Catalunha, mas também uma portentosa instituição no mundo e no futebol; os portugueses constatam que o FCPorto é um grande clube com projecção nacional e internacional, mas que move sómente os seus associados e simpatizantes.
O FCBarcelona não é uma “nação”, mas está-lhe oficialmente atribuído o cargo de embaixador catalão; o FCPorto é tão-só reconhecido (também internacionalmente) como um clube duma cidade, duma região, sem qualquer outra “missão”, oficiosa que seja.
O FCP está, no Norte, “rodeado” por muitos milhares de simpatizantes e sócios do SLBenfica, do SportingCP, do SCBraga, do VGuimarães, com o Braga e o Guimarães em crescente representatividade nos seus concelhos; o FCB tem, na Catalunha, como adversário desportivo o Españiol, sem evolutiva quantidade de simpatizantes do RMadrid.
Os territórios políticos, económicos, financeiros, sociais, culturais e desportivos do FCP e do FCB são incomparáveis !…
A única luta que pode “juntar” o FCBarcelona e o FCPorto: nas competições europeias.
—-
(Mas percebe-se facilmente este seu post).
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Lisboeta (mas se calhar devia ter nascido em Madrid…) vivi quatro anos no Porto.
Benfiquista, porém o meu único filho é do FCP.
Portanto o melhor é reservar-me nas minha opiniões, senão ainda arranjo sarilhos a troco de nada.
P.S.
O Barça é “a cidade”. Estive lá o tempo suficiente para ver.
😉
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Comparar o F.C. Barcelona o F.C.Porto? ahahahahaha
Terá o FC Barcelona alguma sido castigado por corrupção? Esta gente não se manca!!!
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Errata:
primeiro parágrafo com a palavra “representatividade” repetida; Espanyol e não Español”
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Finalmente as grandes empresas portuguesas acordam para a realidade: têm que criar redes industriais à sua volta.
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“EDP reúne 200 empresas para se candidatarem a 1,5 mil milhões de investimento
09 | 02 | 2011 09.57H
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A EDP promove hoje um encontro com duas centenas de empresas nacionais fornecedoras do grupo para lhes apresentar os seus projetos para os próximos dois anos em Vila Nova de Gaia, anunciou a empresa.
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Em declarações à Lusa, o presidente da EDP, António Mexia afirmou que o objetivo é “puxar pela economia portuguesa”, já que a “retoma do crescimento faz-se com mais exportações, mas também com mais vendas no mercado nacional”.
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Para António Mexia, a energética “está a contribuir para que tal aconteça, contratando o máximo possível junto das empresas portuguesas para os grandes projetos que tem em curso”.
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Segundo o presidente da EDP, o grupo “é atualmente o maior investidor nacional e a empresa portuguesa que mais investe no estrangeiro”.
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A EDP, que vai investir no país cerca de 1,5 mil milhões de euros entre 2011 e 2012, pretende mostrar aos seus fornecedores os planos de investimento, a estratégia de expansão internacional, bem como condições de contratação.
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António Mexia disse estar a partilhar os planos da EDP “para que as empresas tenham informação necessária e atempada para se posicionarem nos concursos que lançamos”, acrescentando que “é uma oportunidade para aumentarem as suas vendas no mercado nacional, mas também para nos acompanhar na internacionalização”.”
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In http://www.destak.pt/artigo/87063-edp-reune-200-empresas-para-se-candidatarem-a-15-mil-milhoes-de-investimento
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Finalmente começam a alguns a perceber que precisam de criar uma rede de fornecedores locais, mais fléxiveis e mais cooperativos, para gerar competências que acabam por tornar a grande empresa mais competitiva. É que não se entende porquê que grandes empresas, como a EDP, a PT, a SONAE, a Jerónimo Martins, ainda não perceberam que só serão competitivas a nível internacional se souberem gerar parcerias com PMEs tugas, que a ajudarão a conquistar novos mercados, a gerarem mais valor e a tornarem-se mais competitivas.
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E este tipo de colaborações não deve ser meramente fornecedor-cliente, mas devem estender-se a relacionamentos maus longos, que envolvam a I&D, transferência de tecnologias, criação de novos produtos, apoio técnico, etc. Os alemães são exímios neste tipo de parcerias, pois assim conseguem diluir custos, riscos e potenciar mais valias e vantagens comparativas. Veja-se, por exemplo, o relacionamento entre os construtores de automóveis, tipo VW e a Bosch, que lhes fornece os auto-rádios. Ou a Mercedes e o Grupo Continental que lhes fornece os pneumáticos.
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Em Portugal, as nossas grandes empresas ainda não se aperceberam deste potencial relacionamento, com PMEs nacionais, para criar uma rede/cluster industrial à sua volta, que depois se traduz em vantagens comparativas suas em relação ao exterior. É verdade que algumas já fazem alguma coisa, como a SONAE e até a PT, mas a generalidade das grandes empresas não sabem aproveitar a sua dimensão para gerar clubes de fornecedores, de médio e longo prazo, que lhes trás mais valias acrescidas.
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A EDP agora tenta ajudar as empresas, mas isto que anunciou é pouco. É preciso fazer muito mais. É preciso fazer como os alemães e ir mais longe nestas parcerias. As PMEs fornecedoras não podem ser apenas meras vendedoras de equipamentos ou componentes, mas parceiros estratégicos que se envolvam na gestão de projectos. Não se entende como a EDP, por exemplo, não faz parcerias com a Efabel, simplesmente o maior fabricante de equipamentos eléctricos de baixa potência.
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Mas pode ser que agora as grandes empresas aprendam o “segredo” alemão e gerem parcerias com as PMEs nacionais e as envolvam, tipo cluster, nos seus próprio processos. Vamos ver se acordam para a realidade.
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Obviamente compeende-se que este vídeo, realizado e editado por um portista, pugne pelos interesses e projecção do FCPorto.
Mas… se surgisse um vídeo com as conquistas do SLBenfica e do RealMadrid… Certamente o autor não evidenciaria qualquer luta política, territorial, social, entre Lisboa e o Porto, ou entre Madrid e Barcelona.
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Garantidamente, a “bandeira” FCPorto não é a mais adequada para sensibilizar e conquistar apoios no Norte para a Regionalização.
A “bandeira” FCPorto conquistará unicamente adeptos e sócios. Reconheço, que alguns, também no Centro, no Sul e nas Ilhas.
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Estava aqui a meditar no sucesso da Portucel nos mercados internacionais. Hoje deve ser líder europeu de papeis finos e para escritório. Tem duas marcas de grande sucesso, como a Pioneer e a Navigator. Mas só foi possível porque a sua pasta de papel de eurcalipto é excepcional. E tal se deveu, não apenas a ter sido dos primeiros do mundo a produzir papel fino com pasta de eucalipto mas sobretudo no Know-how que reuniu e divulgou junto dos nossos pequenos e médios produtores de eurcaliptos, que assim fornecem matéria-prima essencial para a sua pasta de papel.
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Mas este tipo de empresas não podem depender de tecnologias de terceiros que são gigantes e com poder de mercado elevado, tipo fornecedores de quimicos para o branqueamento da pasta de papel, por exemplo. A Portucel como a Altri deviam, por exemplo, juntar-se e criar parcerias com universidades e laboratórios portugueses, para criar produtos quimicos alternativos aos vendidos por holandeses, por exemplo. Porque, quanto mais forte for o relacionamento entre o fornecedor e o cliente, mais provável é conseguir gerar vantagens comparativas face à concorrência externa, que deixarão de poder ter acesso a vantagens que só a Portucel e a Altri terão.
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Eu não entendo este espirito individualista das grandes empresas, que só as prejudicam. Nas guerras económicas contra os seus concorrentes, os seus aliados também são os fornecedores. E estes, se estiverem reunidos à volta de uma grande empresa, podem criar vantagens comparativas que os adversários não as conseguem.
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As empresas alemãs de produtos quimicos, por exemplo, buscam estas parcerias com os seus clientes de excelência, de molde a que o sucesso do seu cliente é também o seu próprio sucesso. E fazem coisas que normalmente em Portugal seriam vistos como anacrónicos, como por exemplo, ajudar clientes com difculdades financeiras. Ou manterem-se fieis no relacionamento, não trocando de fornecedores por dá cá aquela palha. Porque sabem que estes relacionamentos são enormes vantagens comparativas face à concorrência, que depois tem dificuldades em acompanhar, por não terem parcerias estáveis à sua volta.
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Mas pode ser que a mentalidade dos gestores de topo dos nossos grandes grupos portugueses aprendam alguma coisa com o sucesso alemão e descubram como aproveitar estas sinergias possíveis, entre grandes empresas e sua rede empresarial à sua volta. Oxalá!
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O FCBarcelona, representa efectivamente a Catalunha, porque como sabemos o Espanhol é o club dos madridistas na região, e não há outro club da catalão a disputar a 1ª liga espanhola.
Já o FC do Porto representa uma parte da cidade do Porto, porque nem aí faz o pleno devido ao grande numero de benfiquistas, e até Sportinguistas que vivem na Cidade Invicta.
Não tem comparação possivel o estatuto do Barcelona na Catalunha, com o estatuto do Porto no norte do país. Como CAA sabe muito melhor do que eu, o FC do Porto é detestado em Braga, Guimarães, Barcelos, ou até em VN de Famalicão. Este postal é no minimo abusivo, porque pretende por ao mesmo nivel situações que não são comparaveis, muito longe disso.
Mas quero deixar claro, que o meu comentario não pretende diminuir em nada os meritos e sucessos desportivos que o FC do Porto teve ou venha a ter no futuro.
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Em 2segundos logo 3diferencças:
Barcelona cidade rica.Porto cidade pobre.
Em Barcelona o futebol conta. No Porto os fins justificam os meios.
Barcelona é uma democracia. Porto uma autocracia.
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O governo, se tivesse alguém lá dentro, com algum conhecimento de como funciona o mundo empresarial internacional competitivo, talvez já tivesse gerado algumas políticas industriais que ajudariam Portugal a sair da crise. Não tem ninguém e a maioria dos governantes nem sequer sabe o que é trabalhar no mundo empresarial privado competitivo.
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O governo poderia, através de algumas medidas relativamente baratas, potenciar a nossa industria. Por exemplo, poderia criar uma espécie de “gestor de projecto”, em que este se moveria entre universidades, grandes empresas, PMEs, autarquias, restantes orgãos da AP e iniciassem relacionamentos comuns. Um exemplo prático. Suponhamos que a EDP compra bastante determinado equipamento. Então, esse gestor de projecto iria tentar com que a EDP gerisse um “cluster” de instituições que promovessem a produção em Portugal desse equipamento, por empresas portuguesas. Que se reunisse a EDP, PMEs (das várias áreas, desde suportes de informção e software, robótica, automação industrial, etc.), cientistas e universitários, etc. de molde a que, no espaço de tempo pré-definido, surgisse um fornecedor desse equipamento português. E quem diz a EDP, diz a PT, os grupos de distribuição, etc. E quem diz grandes empresas, diz hospitais, etc.
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Este tipo de medidas políticas não custam muito dinheiro e promovem o desenvolvimento industrial e económico do país. Promovem um tecido produto mais competitivo e mais gerador de empregos, criador de riqueza, etc. Aliás, se repararmos, em parte, na prática é isso que andam a tentar fazer alguns sectores económicos, como o cchamado cluster da Saúde (Health Cluster) ou até o agora anunciado Cluster da Construção. Mas é preciso é que haja gente nos governos que saibam alguma coisa do mundo empresarial e não apenas carreiristas políticos.
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Mas a nossa classe política…
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Acho mais pertinente comparar o FCB ao FCP, do que Mubarak a Dos Santos.
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No outro dia ouvi o líder do grupo Jerónimo Martins a queixar-se que em Portugal não havia produtores capazes de prover os seus supermercados. Julgo que se referia às carnes. No entanto, poderia o grupo ser mais inteligente e promover fornecedores nacionais, que depois crescessem e se tornassem ainda mais competitivos, acabando por ajudar os supermercados da JM a vender melhor e combater a sua concorrência.
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A Sonae tem um clube de fornecedores com esse fito. Gerar em Portugal alguns fornecedores capazes de prover os seus supermercados com determinados produtos, que depois, a prazo, geram mais valias interessantes. Não é por acaso que a Sonae tem conseguido aguentar o embate da própria Jerónimo Martins.
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Esta noticia de hoje é em si mesmo interessante:
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“A APED lembra que marcas de distribuidor ganharam terreno.
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A crise pôs um pé no travão às compras de alimentos e bebidas importados. Em 2010, a aquisição destes bens ao exterior cresceu quatro vezes menos do que o total das importações e foi a única categoria de produtos em que Portugal reduziu o consumo nos parceiros extracomunitários. Os dados foram revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Portugal comprou 6.915 milhões de euros em alimentos e bebidas lá fora. O equivalente a uma subida de 2,5% face a 2009 – um aumento que em parte poderá ser explicado pela variação de preços e que contrasta com a subida de 10,5% do total das importações. Olhando apenas para os parceiros extracomunitários, verifica-se até uma redução expressiva das importações (-10,7%), tendo sido esta a única categoria de produtos a cair.
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Perante os números, Luís Reis, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), lembra que ao longo de 2010 se verificou uma “intensificação da troca das marcas de fornecedor pelas de distribuidor” nos bens alimentares. Mais sensíveis ao factor preço, muitos consumidores optaram pelos chamados produtos de marca branca ou do próprio supermercado que os distribui. Luís Reis explica que enquanto as marcas dos distribuidores associados da APED – que reúne as grandes cadeias, como a Sonae ou a Jerónimo Martins – são “cerca de 45% produzidos em Portugal e 55% fora do país”, a maioria das marcas de fornecedor tem a sua produção fora do país. “De entre os associados da Centromarca [que reúne as marcas de fornecedor] 86% dos produtos são fabricados fora de Portugal e apenas 14% em território nacional”, concretiza.”
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In http://economico.sapo.pt/noticias/crise-trava-venda-de-alimentos-importados_110721.html
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Mas não é apenas a marca própria mais barata que tem levado os consumidores portugueses a os escolherem. É também a relação qualidade preço que os favorece. E os ganhos de quota de mercado das chamadas marcas própria podem ser um grande negócio para os próprios supermercados, já que conseguem fornecedores locais mais capazes de criar produtos e serviços destinados ao consumidor tuga.
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Há produtos das marcas dos supermercados portugueses que até têm melhor qualidade que marcas reconhecidas, na área dos produtos de higiene pessoal. Mas para que os nossos supermercados possam combater melhor a concorrência externa, é preciso que não se limitem a esperar que as nossas PMEs lhes vão bater à porta. Devem os nossos grupos procurar parcerias de longa duração, para que tenham sempre os melhores produtos, ao mais baixo preço e de melhor qualidade, distribuídos pelas suas próprias marcas. Além de melhorar a sua competitividade, podem trazer riqueza ao seu próprio país, logo, aos seus próprios consumidores. Um bocado na esteira do que pregava o Ford, há quase 100 anos atrás.
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Mas é necessário que se mudem as mentalidades, claro. A começar por nós todos, que demasiadas vezes só damos valor ao que é de fora e importado mas depois queixamo-nos que lá fora não nos valorizam. Mas se nós não sabemos dar valor ao que temos, como o iremos depois vender? Se já partimos para a guerra económica derrotados?
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Não quero crer, o FCP é o ícone da regionalização?
Pensava que era apenas um clube de futebol.
FCP é igual ao Barça e os dois contra o Benfica?
A Catalunha é comparável à cidade do Porto (Matosinhos incluído)?
Não haverá aqui demasiada inocência?
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Mística do futebol?
Give me a break!
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Já que falei no caso da Jerónimo Martins, carnes e falta de fornecedores, através do website do CCZ, cheguei a uma interessante noticia. Onde pesquei a noticia e sérias reflexões estratégicas sobre a noticia que a seguir a meto: http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/02/especulacao-volta-da-carne-de-porco.html .
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A noticia é esta:
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“O novo negócio da Raporal é tornar mais saborosa a carne que comemos
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Empresa do Montijo recebe prémio nacional por projecto que promete uma carne de porco melhor. Jerónimo Martins é o parceiro e vai vender o produto sob a marca Pingo Doce
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Todos os dias saem da fábrica das instalações da Raporal, nos arredores do Montijo, quatro camiões em direcção aos armazéns da Jerónimo Martins (JM). Em cada um seguem 20 a 25 toneladas de carne de porco, mas não uma carne qualquer. A empresa chama-lhe o “porco com mais sabor”, mas, na realidade, é o resultado de um projecto que demorou três anos, custou 20 milhões de euros e foi premiado recentemente num concurso nacional, o Portugal Vencedor.
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A inovação foi a força motriz de todo o projecto, obrigando a empresa a mudar a forma de produzir carne. A linha genética foi alterada, bem como a alimentação e o ambiente onde são criados os animais. A carne, que se diz mais saborosa e tenra, é vendida sob a marca Pingo Doce nas lojas da JM (Pingo Doce, Feira Nova, Recheio e Lidosol), graças a um contrato de cinco anos no valor de 250 milhões de euros. E tudo começou numa simples troca de palavras.
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“O projecto Porco com mais sabor surgiu a partir de uma conversa com alguns responsáveis do Pingo Doce, que achavam que a carne que hoje se consumia era demasiado industrializada, sem sabor, fazendo lembrar os frangos de aviário e deixando saudades da carne que se comia antigamente em casa dos avós”, conta Mário Guarda, um dos administradores da Raporal. A sugestão de que a empresa agitasse as águas não tardou. Em Janeiro de 2008, a Raporal lançou-se no projecto. Curiosamente, uma das primeiras necessidades foi assegurar que esta nova carne teria mais gordura.”
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In http://jornal.publico.pt/noticia/06-02-2011/o-novo-negocio-da-raporal-e-tornar–mais-saborosa-a-carne-que-comemos-21229291.htm
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Eis aqui a prova que compensa gerir relacionamentos entre grandes empresas e fornecedores pequenos nacionais. A JM talvez não tivesse peso junto de um grande produtor internacional de carnes para conseguir o que conseguiu: vender sob a sua marca uma carne melhorada.
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A reflexão do CCZ é interessante mas suponho que o pequeno produtor talvez nem tivesse capacidade financeira para o tal by pass que ele preferia. O investimento de 20 milhões de aéreo não é nada se tivermos em conta que conseguiu um contrato de 250 milhões, garantidos pelo menos, para 5 anos. O que permitirá ao pequeno produtor, não apenas amortizar o investimento feito como até poder ganhar dimensão para outros voos. Quando somos pequenos, determinados avanços da perna podem ser contraproducentes, porque, ou temos capitais próprios altos (o que raramente acontece neste tipo de pequenos produtores) ou vamos alavancar financeiramente e poder estoirar ao primeiro abanão. O caso da dona da marca Oanara mostra que depressa e bem há pouco quem. Mesmo a Lanidor, que apostou forte em Espanha, teve que quase fechar metade das lojas, devido à crise.
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Mas afinal, na entrevista do líde da Jm, fomos enganados. eheheheheh Nem ele próprio já deve estar por dentro de questões operacionais que lá dentro se passam. ahhahahah É bom sinal. Em parte…
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assim aos modos da islam brotherhood, a outra irmandade da coisa, a outra irmandade da loisa e a outra do ‘paper&money’ que anda a dormir na forma de grande, etc etc . Ao fim e ao cabo bola, clubes ou irmandades mama tudo no mesmo. Não valem uns que outros, funcionam da mesma maneira retrograda e obscurantista.
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Portanto aí para a rapaziada ‘intelectualoide’ contra os clubes e os futebois, uma nota: estão actualizados segundo o modelo das irmandades. Ora, ora ….
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Mas entrou o sec XXI …… e a coisa parce que está preta …….
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Desenrasquem-se, mas ainda tem de vir beber à mão ……
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porque ainda não entenderam que são amuenses nesta cena toda. Não se zanguem porque arrogancias leva-as o vento …
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Héhéhé, apesar de rídicula a referência ao centralismo é um excelente video. FCP! FCP! FCP!
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FCPorto e Regionalização? Não percebo a relação. Ou melhor, percebo, mas acho lamentável. Este tipo de relações só são promovidas por 2 tipos de pessoas: as que são profundamente contra a regionalização, e as que não têm 2 palmos de testa…
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Pedrovski,
“Qual será o território do novo país?”
Pode ser por exemplo, Portugal excepto Lisboa e Costa da Caparica.
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“E o nome?”
Portugal. O outro país seria Lisbarica.
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“E como conseguirá sobreviver esse novo país, depois de deixar de receber os subsídios da pérfida Lisboa?”
Vai ter uma sobrevivência difícil sem subsídios para TGV’s, Aeroportos, 2 Metros, 2 Universidades, milhões para frentes ribeirinhas, 3 mega-pontes, 20 mega-ministérios e 250 giga-institutos, IC19 à borla. A isto adiciona-se o fim do efeito spill-over, inventado pelo Governo de Lisboa, que diz que os fundos europeus especificamente destinados às regiões Norte, Centro e Alentejo têem mais impacto no seu desenvolvimento sendo gastos em Lisboa do que nas próprias regiões. E tendo em conta que a região de Lisboa é 100% responsável pelo défice da balança comercial (tem 30% de taxa de cobertura das importações pelas exportações), o resto de Portugal ficaria muito pior, não haja dúvida…
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“Assistir-se-á a uma viragem para a agricultura, nomeadamente produtos frutícolas, tão apreciados futura capital do futuro país?”
Não, esse seria o efeito em Lisboa, uma vez que entraria em bancarrota imediata sem o afluxo de impostos do resto do país. Muito funcionário público e empresa monopolista protegida pelo Estado ficaria à rasca…
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A Regionalização é um modelo de gestão/admnistração politica do dinheiro dos impostos pago por todos. Não é um modelo de Regime ou Sistema Politico. Misturà-los é chico-espertos mascarados de Politica para melhor viverem à conta do Orçamento. Entendido ? É outro modo da gestão dos dinheiros de todos nós …… e, ….. de ninguém … porque no lavar dos cestos nimguém quere ser responsavel de como o gastou … Certo ?
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Para não andarem sempre a morder no ‘osso’ dos do Norte, dos do Algarve, vamos lá a um exemplo duns da REGIÃO Centro.
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um dos simples mais simples e actuais: o ramal regional de comboio Coimbra / Lousã / Serpins ‘Terreiro produtto de alcatida do Paço&Palacio Salazaro-S Bento made’ , se a Regionalização já existisse (de DINHEIRAME NÃO DE PALAVRAME E PAPELAME que os anti-regionalização apelidam de ‘descentralização’) será que este ESCANDALO NACIONAL teria sequer começado ??
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Se não estiver certo, rogo agradecido a concomitante répica.
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Os Cidadãos, Familias e Empresas já nem vos podem ver à frente como CONFIRMAM os actos eleitorais. Só lamento que estes ganhos tenham usado a DEMOCRACIA para a pôr de rastos como está (participações e resultados eleitorais dixit)
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O Norte Independente deveria ser aquele que geogaficamente tem raízes históricas antigas, culturais e até em termos de geografia fisica. Do Minho até à Serra de Mira Daire, mais ou menos.
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O Norte Independente deveria se basear em registos históricos: O Reino Suevo. ehehheheheh
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Básicamente este mapa, mas sem a Galiza actual:
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o norte a açambarcar o centro/litoral?
não,não! detesto a pronúncia do norte, não lhe quero obedecer!
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Só dá ressabiados! 90% dos comentários são para falar mal do Porto! Há muita gente que não se enxerga mesmo! E aposto que desses 90%, quase todos ben7iquistas, por certo, a maior parte são do Norte, a avaliar pelo que leio nos comentários.
Caros facciosos, o Porto é em tudo igual ao Barcelona! Representa o anti-sistema, representa o contra-poder, representa a cidade comercial e industrial, por oposição à capital mamona. Representa uma região histórica e distinta do resto do país – a única região que é galaica num país de lusitanos. Representa a opressão que a capital exerce sobre o restante território. Representa liberdade, de escolha e de democracia, cujos frutos se viram exponenciados após o fim do franquismo e do salazarismo.
Porto e Barcelona sempre cidades e clubes irmãos.
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Independentemente das historietas históricas (há outras que dizem o contrário), vivemos HOJE. Simplesmente as autarquias e distritos saberão melhor que qualquer um de nós, quem é quem HOJE e quem deve ser de que Região. Conhecem-se bem uns aos outros. Melhor que a rapaziada dos ‘books’ e da alcatifa. Realpolitic.
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A História tem o lugar e o pitoresco entre as várias histórias do mesmo. Apaixonante.
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“detesto a pronúncia do norte, não lhe quero obedecer!”
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Se tivesse numa boa escola privada saberia que a pronuncia do Norte é a única que preserva o falar dos primeiros portugueses. Mas como o amigo estudou numa fraca escola pública…
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Já reparou que na P. Ibérica todos trocam os Vs pelos Bs? E sabe que isso é que está correcto, em termos do falar dos primeiros habitantes da Meseta Ibérica?
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Os sulistas é que têm peneiras e a mania que são mais espertos que os demais, quando na verdade, só são bons a gamar o resto do país. Lisboa sempre foi, é e sempre há-de ser a capital do parasitismo “imperial”. Foi assim desde que se tornou capital de Portugal. Infelizmente… (O CAA também sofre desse mal mas em relação ao Porto. Enfim, mesmos defeitos só troca o lugar da centralidade parasita. lololololololol – E gosto do FC Porto, veja-se lá bem a coisa. ahahahahhhah)
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O Prof. José Esteves, em «O Desporto e as Estruturas Sociais», descreve bem esse fenómeno de transposição: o adepto deposita no seu clube a esperança de reparação das suas frustrações do dia-a-dia: caso as coisas corram bem, apropria-se das vitórias do clube, como se fossem suas: é o velho «NÓS ganhámos!».
A um nível mais elevado, isso sucede com países e – como é o caso aqui referido – regiões.
No Porto, o FCP é “promovido” de grande clube (que, evidentemente, é) a “Grande Vingador do Norte Contra o Sul).
Como eu nasci no Porto, estou à vontade para perceber (e lamentar…) o provincianismo que ataca tanto portuense. A cidade (e o seu povo) não precisa de fazer essas tristes figuras bacocas.
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Há uma incoerência quando os “Nortenhos” dizem quererem ser independantes, porque Portugal nasceu no Norte! E mesmo, não me admiria nada que a maioria dos independistas sejam do Porto e arredores. Ou seja invariavelemente o Norte independente permitiria ao Porto fazer à dita nova nação o que Lisboa faz ao resto do país! Queremos tacho feito na zona!
Mas pronto para continuar no rídiculo: “Independência para o interior!!!”
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Subscrevo a pronuncia do Norte.
A que teve a capacidade de normalizar palavras, absorver o ‘palavrão’. Os ‘cascalhenses’ chamam em publico à mulher no supermercado mas que no social e publicado ‘detestam’ para a ‘peneirice, as peneiras’ que no norte chamam ‘armanço, os brilhas’.
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Portanto ….
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PS: esta treta de reduzir o FC Porto à um clube regional (porque a luta cega contra o centralismo dá nisso), só contribui para renforçar o Benfica: nós continuamos a ser o clube do Norte, eles são o clube do país.
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Há muito que o Norte devia ser a Catalunha portuguesa, e já é tarde, pois Lisboa abocanha tudo à sua volta.
O Norte tem que ser autónomo e ficar com os seus impostos!
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campos de minas ao contrário de si, posso não achar grande coisa ao povo todo, mas adoro a pronúncia do Norte, o Rui R. a Isabel S. e o resto do gang. Genial, seminal e outras coisas terminadas em al.
(E a lírica é estupenda, parabéns Rui !)
🙂
Só para o caso de estarem esquecidos:
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Abstraindo das patacoadas pseudo-regionalistas do Anti-Comuna, é um comentador muito interessante e out of the box da realidade economica.
Tenho lido com muito gosto os seus comentários cheios de espírito “contrarian”!
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Guillaume Tell nada disso. Quando o FC Porto foi campeão da Europa etc de Norte a Sul os Portugueses estiveram com ele e orgulham-se dele. Nos Campeonatos Internos naturalmente é como nas irmandades de trazer por casa e o campeonato dos Partidos, eu sóu melhor que tu-tu és pior que eu, a guerra da BOLA (esférico, moeda etc é tudo redondo).
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Uma excepção o Bocage que falava à nortista e à transmontano mas que esta gajada do Sul empacotou numa embalagem inventada de ‘poesia brejeira ou não sei quantas’. Mas em casa há mulher e aos filhos só ‘deus’ sabe o que lhes chama …. Incluindo os alentejanos que almoçam na gaveta ….. Ou os algarvios que ….
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Os do Centro até nem usam muitos ‘palavrões’ mas não é por grandes culturas, é habito tal qual os outros não usam.
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Afinal é tudo Portugal, dentro da diversidade, nem melhor nem pior, mas que é REGIONALIZAÇÃO, REGIÕES bem MARCADAS E INDIVIDUALIZADAS cultural, economica, agricola, financeira, social, gastronomica, etnográfica, ecologica, climatica etc. O mesmo Nacional na desigualdade Regional. Disto ninguém tem nenhuma duvida, a não ser os mais do mesmo que ‘também não do costume de que ganham a vidita ao fim do mês’
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Exactamente, Guillaume Tell:
O FCPorto perde mais do que ganha adeptos e sócios, ao colocar-se permanentemente contra o Sul contra Lisboa. Ou seja, contra os habitantes do Sul e de Lisboa.
O FCP não terá mais projecção nacional, se persistir nesse erro.
Entende-se que nessa sanha desportiva “lute” também fora dos estádios contra o SLBenfica, mas contra o país não portista nem portuense… Aliàs, o FCPorto não representa os portuenses não-portistas…
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“E mesmo, não me admiria nada que a maioria dos independistas sejam do Porto e arredores. Ou seja invariavelemente o Norte independente permitiria ao Porto fazer à dita nova nação o que Lisboa faz ao resto do país! ”
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Duvido dessa sua ideia. A maioria dos poucos independistas que encontro são quase todos fora do Porto. Como eu, por exemplo. Não sou tripeiro. lololololololol
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E quanto mais perto da fronteira galega mais independentistas são. :))
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Caro Medina Ribeiro, deixe-me discordar completamente do que diz, quando apelida os Portuenses de provincianos, só por se queixarem e com razão do centralismo lisboeta. Conhecendo muito bem as duas cidades e os eus habitantes, digo-lhe que Lisboa em provincianismo bate qualquer cidade do país. Isto, para não falar da ignorância latente de uma população que desconhece, por completo, o restante país.
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Bem a quem diga que Cascais é a zona do país onde há mais iberistas. Ainda havemos de descobrir que os mais patriotas vivem nos Açores e na Madeira, ou que serão os emigrantes.
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nascido nas berças 18:03,
Vc. não conhece Lisboa nem os lisboetas !
Quer Vc. dizer-nos que as populações doutras regiões ou por exemplo de cidades capitais de distrito (incluindo o Porto) conhecem “o restante país” ?
Acresce que outras regiões têm tantas ou mais razões de queixa do que o Porto e o Norte, do “centralismo lisboeta.
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E até os próprios lisboetas são prejudicados pelo centralismo EXCESSIVO.
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Sabe que verdadeiros lisboetas são poucos, na sua maioria são migrantes ou filhos deles e que querem à viva força parecerem mais lisboetas do que os outros, seja disfarçando a pronúncia da sua região ou escondendo as origens da família !!!
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Grande falta de cultura… comparar um clube que representa um ideal político com um bando de corruptos e arruaceiros… a bola destrói os miolos
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nascido nas berças,
“verdadeiros lisboetas são poucos” ??
“na sua maioria são migrantes” ?? — os residentes em Lisboa ?
(Não estará Vc. a confundir Lisboa com a Área Metropolitana ?)
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O meu irmão Mário, nascido no centro do país, rumou a Lisboa onde arranjou emprego e por lá se casou, formando uma família lisboeta.
Desde então, tem umas peneiras do camandro.
Ficou intragável.
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ah,ah,ah….já cá faltava um post do CAA sobre os andrades para nos fazer rir…..andavas tão caladinho, por que será ?
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Ora, ora, lá digam o que disserem, que eu não me vou em cantigas, vi o vídeo e só lhes digo que é tal uma obra prima, de semelhança a par que deus ma livre e eu dei por mim como rendido, desde o princípio ao fim. Glória, viva o FC do Porto. Parabéns.
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Como Portista e apaixonado do FC Barcelona, este video sabe-me muito bem. É claro que as realidades são distintas, a começar pela riqueza. Mas tal como em Espanha, já sabemos a cartilha dos que se sentem atingidos pela mensagem aí contida. Ou seja, a velha ladainha da corrupção e do clube regional. Chegam a dizer que nem sequer somos dominadores na cidade do Porto. Valha-nos o riso. Sabemos aquilo que era o bom FCPorto para os velhos do Restelo, o FCPorto que ganhava 1 campeonato a cada 20 anos, um FCPorto dócil, e submisso. É certo que a comunicação social do regime, entenda-se centralista, sempre irá construir a imagem que lhe convém do FCPorto. Falando e massacrando sobre os nossos defeitos reais ou inventados e encobrindo os daqueles que sempre protegeram. São eles que fabricam os tais milhões que outros se arvoram de ter, contra meia dúzia de Portistas. Mas uma coisa é certa e isso nenhum jornalzeco outra estação de televisão vai conseguir manipular. O FCP continuará a ganhar e a ser superior, porque trabalha mais e melhor. Tal como o FCBarcelona. Sem holofotes, sem vaidade futil, sem encher a boca para vir armar-se em melhor dom mundo e arredores. E por isso vai continuar a ser atacado, vilipendiado e enxovalhado. Mas que seja esse o preço a pagar pelas nossas vitórias. Nos aguentamos isso e muito mais.
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“E como conseguirá sobreviver esse novo país, depois de deixar de receber os subsídios da pérfida Lisboa?” Pedrovski
Deve ter chegado agora de algum planeta: no pretérito ano, lisboa ROUBOU ao Norte milhões e milhões de euros destinados pela Comunidade ao investimento da região.
Mais cedo do que possam pensar, a Nação Portucalense levantar-se-á e cortará essa ligação à ineficaz, balofa, obsoleta e putrefaca centralidade. Afinal, para que continuaremos a financiar um acéfalo país que já não existe. cada vez se avoluma a clivagem e a diferença entre o Norte e a capital republicana. lembrem-se que a monarquia caiu por muito menos…. Afinal, em lisboa vivem os funcionário públicos, os milhares de institutos e os ministérios do nosso descontantamento, enfim a burocracia. Não produzem nada, antes vivem à custa dos impostos de 2/3 do país lusitano. Depois o centralismo, ao invés de distribuir o pouco pelas aldeias, mete o que tem e o que não tem no funil lisboeta. O descontentamento cresce. Para já, ergue-se um partido (vg Partido do Norte); depois é uma questão de mais roubo menos roubo para saltar o grito da independência. Afinal, foi do Porto que partiram TODAS as iniciativas que modificaram a lusitânia. Está na hora, pois, de lutar pela Portucalidade. (Já agora leiam o livro, el-rei do Norte. Ele há visonários…)
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Kosta de Alhabaite,
Retiremos da “discussão” o caso FCPorto como “bandeira” angariadora de simpatias e de lutas pela Regionalização do Norte.
Questões minhas, ‘pegando’ no seu comentário:
Vc. sabe que verbas atribuídas a regiões, nem sempre chegam “inteiras” ao destinatário (vidé, em 2010, o grave caso na agricultura), e o Norte, tal como outras regiões têm sentido esse desleixo, ostracismo ou pulhice. Mas eu também sei que muitas verbas atribuídas e chegadas na íntegra ao Norte e a outras regiões, são, numa elevada percentagem, desperdiçadas quando não ‘desviadas’ , roubadas se quiser, para usufruto pessoal ou, corporativo-mafioso…
Vc. gostaria, mas a “Nação Portucalense” não se “levantará” nem “cortará essa ligação à ineficaz, balofa, obsoleta e putrefacta centralidade”. À (sua) “Nação Portucalense” (quer elucidar-nos o que é ?, assim designada porquê ?, onde começa e acaba ?, com quem ?) não lhe subjaz força nem independência suficientes para “mais cedo do que pensam”(sic) fazer sentir a ferocidade e a ira contra a “capital republicana” — se Vc. quer implantar no Norte uma monarquia tendo como ponto de partida a “Nação Portucalense”, problema vosso.
O país existe; não é acéfalo; a República não cairá por causa de veementes protestos de interesses regionais.
Vc. sabe que no Norte existem muitos institutos, universidades. Em Lisboa não há “milhares” de institutos e ministérios, só os do governo. No Porto, no Norte, também há bastantes funcionários públicos.
Precipitação sua: Lisboa, “o Sul”, produzem ! Pagam tantos impostos, como os do Porto e do Norte.
“O descontentamento cresce(sic). Para já, ergue-se um partido (vg Partido do Norte)”. Alhabaite, não será através desse partido que saltará “o grito da independência”…
“Grito da independência” face a Lisboa ?, ou “grito de independência” face a Lisboa e ao restante país ?
Alhabaite: lute pela Regionalização; quanto à “independência”, desiluda-se.
Afinal, o problema que algumas pessoas do Porto colocam com insistência não é sobretudo a ausência de (mais) subsídios, apoios, afectos, compreensões, descentralizações ? Imagine que surge um governo que trata o Porto e o Norte doutra maneira. E que deixa estruturas tais, que as conquistas são irreversíveis — os “indepedentistas” continuariam a “lutar pela portucalidade”, a tentarem “modificar a lusitânia” ? Ou acomodariam-se com mais dinheiro e atenções ?
Alhabaite,
Note, sff: estou receptivo e interessado em discutir a Regionalização. Quanto à “independência do Norte”, entendo-a como excitação momentânea. Cíclica. Só isso.
Duas perguntas: Acaso há alguma procuração (que o país desconheça) dada a “independentistas” para agirem e escreverem em nome do Norte ? Todo o Norte “quer” a “independência” ?
Podem –e devem !– protestar junto de governantes
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Essa parvoíce do norte contra o sul, pior ainda, Porto contra Lisboa ou vice versa, só interessa a um certo número de espertos que sempre ganham com essa parolice.
Lisboa e Porto serão sempre uma coutada de alpinistas sociais que se aproveitam do atraso português.
Se não, é constatar que a grande maioria dos centralistas “lisboetas” não passam de minhotos, alentejanos, portuenses, beirões,algarvios, etc. (quanto a madeirenses e açorianos estamos falados).
Já não há pachorra, fo””-se.
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Caro MJRB, obrigado por pôr alguma ordem na discussão. A no entanto um ponto em que discordo consigo: a regionalização.
Eu oponho-me porque acho que será mais um motivo para se criar mais funcionalismo, e não acredito que as regiões, ou os distritos, façam uma melhor gestão territorial. Ou no mínimo serão as capitais regionais as principais beneficiadas (basta ver que no actual panorama há muita gente que se queixa das capitais de distritos, digo em conhecimento próprio pois é que tem acontecido no Distrito da Guarda, onde a cidade da Guarda monopoliza boa parte dos fundos comunitários que lá chegam).
O que é preciso é mais autónomia às autarquias (fatia mais importante dos impostos), mais cooperação entre elas, e instituir um sistema de perequação (de compensações), onde por exemplo os concelhos mais pobres teriam impostos mais baixos a todos os níveis, mas seriam obrigados a serem mais rigorosos na gestão orçamental por exemplo.
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Caro Guillaume Tell,
Note: eu também sou contra a Regionalização. Mas estou interessado em discuti-la.
Quanto às autarquias, muita gente que as dirige (juntas, câmaras, assembleias) é manifestamente incompetente ! Vencem as eleições com programas que não cumprem, pior, sabiam que não os cumpririam; ocupam pelouros imediatamente prejudicados quando não estagnados pela sua fraca formação profissional, estatura cultural, inabilidade executiva ou indigência social…
A Regionalização (que não tem estruturas nem forças –económica, financeira, territorial, cultural, identitária– seria mais uma entidade empregadora incapaz de se autogovernar e sustentar. Arrepender-se-iam por certo
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Carlos Dias
na mouche: “Lisboa e Porto serão sempre uma coutada de alpinistas sociais que se aproveitam do atraso português”.
Muitos desses “alpinistas sociais” são oriundos do atraso português. Não evoluiram intelectualmente. E socialmente são uns autênticos ‘paquetes’ de poderes e de partidos. Uns merdas !
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Não por acaso, a formação de listas dos partidos “do arco do poder”, para as autarquias, obedecem a escolhas eminentemente partidárias ou conjunturais com servis associações ou outros grupos de cidadania, e rejeitam, “esquecem-se”, de cidadãos (disponíveis para serem úteis) e que localmente são, a todos os níveis, superiores aos candidatos.
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Depois dizem que os do norte é que falam mal.
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O anti-comuna deve estar a preparar uma tese e a candidatar-se a negócios de porcaria no Porto mas esquece-se que, no Minho, a palha não é para os tripeiros, é para os animais.
Também o Porto está a escolher uma via semelhante à catalã. Só lhe falta dar o passo para o terrorismo porque até língua de trapos já lá têm.
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e creio, a propósito, que os minhotos/portistas/transmontanos/beirões/ribatejanos/alentejanos/algarvios que se instalaram num Governo Central em Lisboa, virando as costas às suas Regiões (subiram de nivel lá na santa-terrinha ‘são do Governo em Lisboa’, a aspiração maxima) estão longe de conseguir a modernização e as rearrumações autarquicas (camaras, juntas de freguesia, assembleias etc) que, devolvendo às Regiões um poder regional, o fariam com uma ‘perna às costas’. Sem se desculparem com os ‘malditos de Lisboa’. É assim cada Região tem x por ano, governem-se, roubem se quiserem o problema é deles, mas concerteza que aí, EM PROXIMIDADE, apertar-lhe-ão os calos em grande. Só quem não conhece com muita proximidade a realidade local e regional não sabe. Só não não os despacham porque há a desculpa ‘Lisboa´é que manda, foram os Ministérios etc etc’ e a coisa morre solteira, foram sempre os outros. É PRECISO ACABAR COM AS DESCULPAS. É PRECISO DAR LIBERDADE A CADA REGIÃO E OBRIGAR A ASSUMIR RESPONSABILIDADES AOS LIDERES E REGIONAIS PERANTE AS POPULAÇÔES QUE LHE ESTÂO AO PÉ DA PORTA DE CASA,
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é claro que podem ser incomodo, é claro que é preciso ‘dar o litro’. Mas quem não quere não se candidate. Quem correr por gosto não se cansa ……
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A proposito um BRIC federal, com Estados, do universo que também fala Português, em crescimento explosivo em comparação com um PIIG falido faz o seguinte Orçamento (na Imprensa Portuguesa ‘varre para debaixo do tapete’, é preciso ler na Estrangeira como no tempo da II Guerra sucedia com a BBC):
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La ministra Belchior ha acuñado lo que ella llama un mantra: “Hacer más con menos”.
Han quedado prohibidos la compra y alquiler de inmuebles y automóviles para uso administrativo del ejecutivo y recortados en un 50% los gastos de diertas y viajes. Tampoco habrá convocatorias de nuevos concursos este año y podrían, según los casos, ser suspendidas las contrataciones de los ya licitados.
-BRASIL RECORTA PRESUPUESTO EN 2011 PARA ENFRIAR LA ECONOMÍA
El Gobierno de Rousseff busca desacelerar la inflación eliminando estímulos implantados tras la crisis
http://WWW.ELPAIS.COM/ARTICULO/ECONOMIA/BRASIL/RECORTA/PRESUPUESTO/2011/ENFRIAR/ECONOMIA/ELPEPUECO/20110209ELPEPUECO_12/TES
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A única maneira de o Amorim ter mais de 6 comentários numa posta da sua autoria e metade não serem sobre “mas pagam-lhe para escrever isto???”.
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Quanta obtusidade que para aqui vai.
Primeiro como Lisboeta e amante da cidade do Porto acho insultuoso a associação do clube homónimo à região, e à sua representatividade. Por todos os motivos que quem vive e lá viveu conhece. O Porto, cidade, é história, é o nevoeiro sobre a ponte da Arrábida, é o granito da urbe, é um english feeling, que em nada se assemelha à postura desportiva, criminosa de quem dirige o clube de mesmo nome. O Porto é a inocência, é o verdadeiro povo, a herança real que a história nos deu, Lisboa é o bulício, a autocracia, o poder acima da abnegação.
Que triste, triste associação!
Uma tristeza ainda menos cândida quando sublinhada com um paralelismo tosco e falhado com uma equipa que é em tudo – menos a ambição – diferente nos valores, ao Futebol Clube do Porto.
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A Câmara de Lisboa fez recentemente uma reorganização admnistrativa, fundiram umas freguesias, deram mais poderes às juntas de freguesia, etc, etc. O objectivo é lógico, apróximar a admnistração das pessoas(descentralizar ) e aproximar o poder de decisão dos problemas que tem que resolver.
Ou seja, regionalizaram a cidade de Lisboa e bem !!! Mas regionalizar o País, isso não. É mais burocracia, mais corrupção. Sim, porque aquela malta da provincia são todos uns corruptos . E depois claro, não podemos perder o poder que temos que nos dá muito jeito, muitos empregos, muitos tachos, muitos concursos para distribuir pelos conhecidos e onde podemos ganhar umas massas, mas isto não é corrupção, isso é só na provincia, aqui são só uns favores, uns robalos !!!
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PAs, O FCP é sem dúvida um símbolo do Porto e da região, só por ignorância alguém dirá o contrário e a continuar a ganhar como ganha, será dentro de anos o grande clube nacional. Isto, apesar do estertor do poder centralista, dos tiques do estado novo, que combatem vergonhosamente e de forma desleal o FCP e em benefício do clube do regime. Aliás, o FCP já é o grande clube português a nivel internacional, o Benfica fora das comunidades Portuguesas é um verdadeiro desconhecido, quem é que se vai lembar de um clube, cujos últimos títulos internacionais foram na década de 60 ?
Depois não me fale em politica desportiva criminosa, se acha que o FCP ganha porque oferece umas meninas ao árbitro, então todos ganhavam porque todos fazem o mesmo. É um problema transversal ao futebol nacional e se julga que o cadastrado Vieira é um inocente é porque acredita aínda nos “glutões”.
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Ao Nascido nas Berças,
Só uma dúvida: no regionalização, quais foram os resultados em Lisboa e quais os resultados no norte do País? É que convém não esquecer, os lisboetas regionalizaram e bem a sua cidade e, ao contrário do norte, também votaram para regionalizar o País.
Portanto, menos queixinhas dos malvados alfacinhas, please.
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leia-se, no REFERENDO sobre a regionalização
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“kruGrockz”, um nome muito portuense.
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sinceramente tirando o facto de se tratar de dois grandes clubes de futebol, nada mais se pode comparar entre Barcelona e Porto, enquanto a Catalunha tem um profundo sentimento nacionalista no norte de Portugal não existe qualquer sentimento de nacionalismo, ou qualquer desejo de independência, eu sou nortenho com muito orgulho, mas acima de tudo sou Português, por isso não venho colocar um clube de futebol com símbolo/representante do norte, pois se tivermos em conto o numero de adeptos o FCP não terá nem de perto nem de longe a maioria dos adeptos do norte
http://brigadascinzacoelho.blogspot.com/2010/04/cinza-coelho-foi-caca.html
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Como é evidente, não são os alfacinhas que são uns malvados, até são vitimas do poder central que desertifica todo o país e leva pessoas de todo o País para Lisboa, (pois só aí arranjam emprego) e infernizam a vida dos habitantes da capital com trânsito, perca de qualidade de vida, etc.
Os malvados são os interesses instalados, os lobies, que não admitem a regionalização, pois isso seria perder poder ou seja negócios ( negociatas ), empregos ( tachos ), etc.
Não é por acaso, que somos um dos países mais pobres da Europa e dos mais centralizados. Na Europa Ocidental, pelo menos, praticamente todos os países saõ de uma forma ou de outra regionalizados. Nós cá continuamos a empobrecer e orgulhosamente sós neste centralismo miserável.
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olá meu nome eric moro rio de janeiro tenho 22 anos 185 69kg tenho abilidade chute forte muito bom passe sou atacante espero tem um oportunidade aguardarei retorno para saber informação sobre data e local para o meu e-mail santana-pv-silva
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