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Esqueceram-se da legenda

25 Abril, 2011
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Abre-se o Público e, logo na página 4, aparece-nos um texto (sem link) que nem sabemos como classificar. Alguém que o jornal identifica como historiadora, defende que Álvaro Cunhal “nunca quis fazer uma revolução socialista em Portugal”e que “nunca existiu o risco de o PCP tomar o poder em Portugal” nos anos de 1974 e 1975. Diligente, acrescenta: “esse argumento … foi utilizado pelo PS para aliar-se aos sectores mais reaccionários da sociedade, nomeadamente a hierarquia da Igreja e das Forças Armadas”.

Como não li ainda o livro que justifica a entrevista – A História do PCP na Revolução dos Cravos (Bertrand) – não vou discutir a argumentação, apesar de a amostra visível na conversa com Raquel Valera (assim se chama a historiadora) indiciar uma grande fragilidade. A principal é assumir que a recusa do PCP em participar no golpe do 25 de Novembro é sinal definitivo de que Cunhal nunca ambicionou tomar o poder e só quis “estar integrado num Governo com o PS, negociar lugares com os socialistas”.

Comecei por ficar algo baralhado sobre o tipo de motivações políticas que poderiam estar por detrás destas teses (e do palavreado marcadamente ideológico da entrevista) e procurei saber um pouco mais sobre Raquel Varela. A hipótese de ser próxima do PCP desvaneceu-se ao tropeçar num post de Vitor Dias, em que este se indigna por esta ter subscrito, num colóquio sobre “Os Comunistas em Portugal” organizada pelo remanescente do grupo Política Operária, “a tese muito defendida em alguns meios esquerdistas que o PCP traiu a Revolução aliando-se à burguesia e reprimindo as suas aspirações populares”.

Encontrei depois Raquel Varela num dos cantos mais radicais da blogosfera, o 5Dias, e ainda como directora de uma revista que desconhecia chamada Rubra, ligada a um grupo de militantes da ultra-esquerda (não consegui perceber exactamente qual a ligação da revista com o grupo Política Operária, que foi fundado pelo desaparecido Francisco Martins Rodrigues).

O meu ponto é mais simples: quando se apresenta alguém como Raquel Varela como “historiadora”, para mais com a autoridade de ter feito um doutoramento sobre o PCP, convém acrescentar legenda. Para referir a sua condição de activista política. É que não é inóquo vender a tese de que o PCP é um cordeirinho pascal. Para além de que a dita legenda talvez ajudasse também a perceber por que motivo a historiadora afirma, a dado passo, que o 25 de Novembro terminou sem mortos, quando isso não é verdade (já se esqueceu dos confrontos junto à Polícia Militar?).

60 comentários leave one →
  1. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 10:15

    Jmf à procura de “matar o pai”… sem legendda,

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  2. Helena Matos permalink
    25 Abril, 2011 10:20

    Claro que o PCP queria “estar integrado num Governo com o PS, negociar lugares com os socialistas”. O PCP tinha tido uns escassos 12,46% e o MDP 4,14% dos votos em Abril de 1975. Isto não lhe dava quaquer legitimidade para governar sozinho. Impor uma dinâmica revolucionária na rua – cerco à Constituinte – e defender um governo com o PS, em nome da esquerda, era o caminho dito de Abril.

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  3. Gabriel Mithá Ribeir permalink
    25 Abril, 2011 10:42

    Caro JMF
    Há, para além do que refere, um problema epistemológico da história: a facilidade com que se cola ao discurso formal (oficial ou oficioso, o que sai nos livros, jornais, programas escritos, etc.), o que muitas vezes faz a história afastar-se da realidade vivida. Uma coisa é o que se diz sobre a realidade, outra é o que ela é. Depois tudo depende do tipo de fontes de que o historiador se serve para «entrar no real». Claro que o historiador, em si, também conta. Mas há um problema de fundo. Dou-lhe um exemplo: ir atrás do dircurso das forças nacinalistas africanas ou atrás do discurso oficial do regime do estado novo (o que saia nos jornais, etc.) é a melhor porta de entrada para não se perceber de forma consistente o que foram as sociedades coloniais portuguesas em África. Como nunca existem formas de comunicação inocentes, o problema é como resolver esse problema epistemológico. Ultrapassar isso é resolver um problema de fundo do discurso historiográfico.

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  4. José permalink
    25 Abril, 2011 11:02

    Precisava de mais alguma prova para “fechar” o ISCTE? Aì a tem.

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  5. José permalink
    25 Abril, 2011 11:13

    Vou desencantar os meus jornais e revistas ( Vida Mundial) sobre a questão da Nato. Era o “problema”. O O Jornal e a Vida Mundial sabiam disso e publicavam artigos “à maneira”. E até falaram no barco no estuário do Tejo. À espera de reforços, às tantas…

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  6. Francisco Angelo permalink
    25 Abril, 2011 13:14

    É evidente que o José Manuel Fernandes tem razão. É evidente que o Dr. Cunhal quiz tomar o Poder depois do 11 de Maço de 1975. Em Novembro tentou-o.Daí o encontro secreto com o Otelo poucos dias antes do 25 de Novembro.Só que Cunhal nunca teve confiança no Otelo,de quem não gostava.Achava-o vaidoso,medíocre e mentiroso.Terá combinado qualquer coisa com ele,mas tomou medidas para no caso deste trair,como veio a acontecer. Daí ter tido vários encontros na altura com militares do Grupo dos Nove-Melo Antunes,Victor Alves,etc. É óbvio que o Cunhal queria tomar o poder por etapas-a célebre estratégia do salame.No 25 de Novembro mais não queria do que uma recomposição do Conselho da Revolução,que lhe era adverso,e que pudesse levar a um novo Governo.Neste o PCP só desejava as pastas das Finanças e da Agricultura…Só…O resto podia ficar para o PS e militares do Grupo dos Nove. E quando confirmou no próprio dia 25 de Novembro,ao final do dia,que o Otelo o tinha traído,recuou e passou ao Plano B. Daí a intervenção do Melo Antunes na TV,a dizer que a Democracia tinha de ser construída também com o PCP. Defacto,esta “historiadora” ,de História sabe pouco.O JMF tem razão.

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  7. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 13:46

    (…) Precisava de mais alguma prova para “fechar” o ISCTE? (…)
    .
    um dia destes, e tendo em conta os meus “Odiozinhos de Estimação”, ainda vou pedir para fecharem a Clássica, o Técnico, a Católica, todos os Institutos Universitários e Fundações. Devem ter passado por lá (ou continuam) muitos alunos, professores, reitores … reaccionários.

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  8. José permalink
    25 Abril, 2011 14:30

    Se o problema é de pedido, peça! Eu por mim peço que despeçam o pessoal do ISCTE e encerrem o antro intelectual que só produz excrescências de inutilidade .
    Tenho o direito de pedir e se forem muitos a fazê-lo, fecha mesmo. Mas tenho a noção do quixotismo da proposta, o que me reconforta e anima a pedir ainda mais alto.

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  9. 25 Abril, 2011 14:35

    Uma “historiadora” que diz que não houve mortos no 25 de Novembro merece ser imediatamente arquivada no caixote de lixo. Há cada besta!

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  10. hajapachorra permalink
    25 Abril, 2011 15:44

    Esta flausina pelo menos diz ao que vem, outros ‘historiadores’ escondem-se atrás de aventais.
    Já o ISCTE, como o BSS e a tralha psico e sociologista, apenas existe porque está num desgraçado país onde trostquistas, estalinistas e maoístas têm 20% do eleitorado, apenas existe porque há um partido socretino que ganha eleições e fez da ignorância programa político.

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  11. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 16:26

    O Hino de Portugal

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  12. lucklucky permalink
    25 Abril, 2011 16:40

    O PCP queria tomar de assalto o Poder para criar um “paraíso cubano”.
    A coisa ficou com as colónias entregues a MPLA e FRELIMOS e mais de 1 milhão de mortos …
    fora o atraso visível.
    Replicas do que o PCP queria fazer cá. E depois também haveria uma noite onde os Portelas seriam colocados contra a parede ou seriam Portelas a fazê-lo a outros.
    Os Comunistas acabam sempre a matar-se uns aos outros.
    A sua ideologia marxista-leninista de poder sobre tudo implica violência. Necessariamente.

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  13. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 16:51

    sim Luck, continuas o mesmo humorista.
    não gostas do HINO mas não posso fazer nada por ti. talvez algum MLDP ou ELP te possa limpar as lágrimas e, depois, sempre tens um qualquer 25 novembro para cantares os teus desgostos.

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  14. lucklucky permalink
    25 Abril, 2011 16:58

    Como sempre queres controlar Portela, a mim e aos outros. Como soci@lista sentes orgulho em dominar os outros, em subjugá-los, em taxá-los.

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  15. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 17:53

    não quero nada Luck, de onde tiraste essa ideia?
    o 25 de Abril foi feita para todos; é claro que alguns nunca o aceitaram. fora disso, não fora o 25 de Abril não estaríamos aqui a discordar. e isso é a essência da democracia.

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  16. zazie permalink
    25 Abril, 2011 18:41

    Ele não sabe o que são processos de intenção. Mas tem de se dar um desconto ao neurónio solitário e vermelhusco que tem lá dentro.

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  17. zazie permalink
    25 Abril, 2011 18:43

    Olha aqui o que escreveste, ó retardado:

    «mas não posso fazer nada por ti. talvez algum MLDP ou ELP te possa limpar as lágrimas e, depois, sempre tens um qualquer 25 novembro para cantares os teus desgostos.»

    Isto são argumentos? isto tem alguma coisa a ver com liberdade de discordar ou é pura e simplesmente o processo de intenção, com marca na testa, para silenciar o outro?

    Tu és retardado. Nunca te li um único argumento e nem percebes o que escreves ou o que lês.

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  18. zazie permalink
    25 Abril, 2011 18:44

    Mas faz isto porque se lhe dá resposta, é um facto. Vive aqui a fazer a muralha de aço à reacção. Podia dar-lhe para pior. É a reforma possível…

    “:O?

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  19. Arlindo da Costa permalink
    25 Abril, 2011 18:55

    Durante o PREC , o Dr. Cunhal «navegou» em águas turvas, tal e qual o Dr. Sá-Carneiro e muitos dirigentes do CDS também «navegaram» em águas turvas, quando no Continente apoiaram acções terroristas do ELP e do MDLP, e nas Ilhas, apoiaram e financiaram acções terroristas da FLA e da FLAMA.
    No meio da confusão do PREC, só o PS de Mário Soares e Salgado Zenha tem a «folha limpa» e foi aquele que lutou pela Liberdade.
    Mais tarde, Sá-Carneiro, vendo o erro a que estava caindo, ao apoiar terroristas e golpistas, aliou-se ao Mário Soares.
    Mas só quando a «papinha» já estava feita.

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  20. Carlos Dias permalink
    25 Abril, 2011 18:59

    O PCP queria conquistar o poder em Portugal.
    A URSS não.
    Essa queria conquistar o poder em Angola.
    Portugal era apenas um meio para atingir esse fim.
    E Cunhal assim o fez.

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  21. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 19:00

    Desculpa lá mas Hoje não te dou conversa. Não é desconsideração pelos teus insultos; é mais consideração pelo 25 de Abril.
    .
    ps: além disso não quero contribuir para que os “donos” do Blog te censurem; o 25 de Abril também foi feito para criaturas como tu.

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  22. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 19:02

    Para zazie, com tolerância:
    Desculpa lá mas Hoje não te dou conversa. Não é desconsideração pelos teus insultos; é mais consideração pelo 25 de Abril.
    .
    ps: além disso não quero contribuir para que os “donos” do Blog te censurem; o 25 de Abril também foi feito para criaturas como tu.

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  23. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:22

    Retardado mental.

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  24. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:23

    Aposto que eras bufo antes do 25 de Abril. Vi muitas aparições.

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  25. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:25

    Isso de ser pela liberdade agora, é fácil. Queria ver se fazias por isso antes do 25.
    Eu, pelo menos, fiz. Fiz antes e fiz depois. E comunas e fanáticos topo-os a milhas.

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  26. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 19:27

    Errado, mas não deixas de ser previsível.
    tens que dizer lá em casa que não podes tomar vinagre ao pequeno almoço.

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  27. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:27

    “Consideração pelo 25 de Abril” que é que isso quer dizer, ó retardado que andavas para aqui a lançar processos de intenção contra pessoas que não conheces de parte alguma.
    Tu és um mongo que apenas serve para fazer a onda. Não sabes o que dizes e és incapaz de formular uma ideia ou sustentar a treta de uma frase que digas.

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  28. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:28

    Conta lá o que fizeste que eu quero ver se te aproximas dos riscos que eu corri.
    É que nem pouco mais ou menos. Eu estou à vontade. Sempre enfrentei todas as matilhas.

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  29. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 19:29

    “Eu, pelo menos, fiz. Fiz antes e fiz depois”
    pelo menos não és falsa com a modéstia!

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  30. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 19:31

    não te conheço de lado nenhum nem tenho pena pelo facto.

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  31. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:31

    Qual lá em casa, qual carapuça, idiota.
    Não nasci ontem e sei muito bem o que foram os mongos armados em “revolucionários” e que na véspera eram bufos. E também sei o que são os fósseis que apenas seguem o “tom” por saudosismo.
    Por estarem velhos e nunca terem percebido nada de nada.
    Só quem nunca questionou nada pode andar para aqui,como tu, feito papagaio e a chamar nazi e fascista a toda a gente que não faça copy paste de qualquer imbecilidade com carimbo “de esquerda”.

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  32. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 19:34

    Posted 25 Abril, 2011 at 19:27
    se é isso tudo porque insistes em gastar selos comigo?
    por mim podes continuar a ladrar, és livre.

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  33. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:34

    Não se trata de modéstia ou falta dela. Trata-se de não chamar “anti-facismo” e muito menos “luta” ou “combate” ou pergaminhos de esquerda a toda a porrada que havia antes do 25 e todo o desafio à censura.
    Mas, como v.s só por causa de uma merda qualquer de seguirem a onde depois, já se consideram “revolucionários” e com autoridade para estigmatizar os outros, então, digo-te- comigo falam fininho e com muito respeitinho. Porque nunca tive trela, como os cães, mas também nunca me cortei em nada.

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  34. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:37

    Por razão nenhuma. Ou apenas por me encanitarem as pessoas muito estúpidas.

    Tu irritas por passares aqui a vida a fazer de polícia. És o chui a fazer a ronda e a cheirar toda a gente para apontares e denunciares que é “fascista” ou “nazi” ou do MLDP ou do ELP.

    Irrita-me esta merda de marcar na testa com palavras e fulanizar tudo por não se saber argumentar nem pensar.

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  35. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:39

    Olha, se fosse ao vivo e antes do 25 de Abril, levavas logo uma murraça.

    eheheh
    Podes crer. Levavas uma murraça na cabeça que te calavas logo.

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  36. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:40

    és retardado. Isso não tem cura. Nem com cérebro da Feira da Golegã ias lá.

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  37. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 19:41

    pronto, 15 minutos de glória sem te cortarem o pio no Blasfémias.
    Só eu para te aturar 🙂

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  38. zazie permalink
    25 Abril, 2011 19:46

    Havia de ter piada censurarem-me por constatar factos.
    Tu é que andaste para aqui a insultar pessoas que não conheces. E eles só costumam censurar quando lhes desmonto as neotontices.

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  39. lucklucky permalink
    25 Abril, 2011 19:58

    “o 25 de Abril foi feita para todos; é claro que alguns nunca o aceitaram. fora disso, não fora o 25 de Abril não estaríamos aqui a discordar. e isso é a essência da democracia.”
    .

    O 25 de Abril foi feito para todos o 26 de Abril não. O 26 de Abril foi o caminho para o Soci@lismo. Um Soci@lismo corrupto. Que devido ao Poder excessivo de taxar que tem. Corrompe os mais pobres e é corrompido pelos mais poderosos.
    .
    Parafraseando o que disseste há dias: “a ultima coisa acertada que Otelo disse foi sobre o Campo Pequeno”. Mostra quando a tua boca foge para a verdade.

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  40. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 20:00

    zazie, que não insulta ninguém, dixit:
    (…) Olha aqui o que escreveste, ó retardado
    Mas tem de se dar um desconto ao neurónio solitário e vermelhusco que tem lá dentro.
    Tu és um mongo que apenas serve para fazer a onda.
    Aposto que eras bufo antes do 25 de Abril.
    és retardado. Isso não tem cura. Nem com cérebro da Feira da Golegã ias lá (…)
    .
    vê lá se o pessoal do Blasfémias não te tem em consideração!

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  41. zazie permalink
    25 Abril, 2011 20:13

    Por acaso o Otelo nunca disse essa cena do Campo Pequeno. É um meme que se passou mas é mentira.

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  42. zazie permalink
    25 Abril, 2011 20:16

    E este a escrever soci@lismo com @ acreditando que a palavra está censurada no Blasfémias é outro a precisar de ir à Golegã…
    “:O+

    Qual socialismo, qual carapuça. Aquilo no PREC era comunismo se não lhes tinham deitado a mão. V.s os neotontos também são cá uma anedota que faz favor… decoraram a palavra socialismo e com isso resolvem tudo. É isso e o “facismo”. Ate´a definição de Estado que o José deixou aqui e que está certa, tinah de ser facismo.
    Uns têm tinasmongas e portelassemum e outros um cowboy às avessas “:O.

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  43. zazie permalink
    25 Abril, 2011 20:17

    Mas a treta do Campo Pequeno é mentira e toda a gente a repete. Ele nunca disse isso.

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  44. 25 Abril, 2011 21:47

    A gaja que vá convencer quem não teve a casa vigiada por esses filhos da puta. Em cada 25/4 devíamos ir todos em peregrinação mijar na campa do Cunhal.

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  45. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2011 22:23

    ToniZazieBler !

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  46. Arlindo da Costa permalink
    25 Abril, 2011 22:38

    Esse Tonibler é um hermafrodita!

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  47. 25 Abril, 2011 23:33

    Não me digam que vocês aceitam esta lavagem do Cunhal, esse chibo dos russos que tudo fez para subjugar os portugueses aos seu fascismo estalinista? Era só mesmo o que faltava, andarem a lavar esse pulha.

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  48. jojoratazana permalink
    26 Abril, 2011 11:10

    Este Sr. Zé um jornalista criativo com créditos firmados, vem por em causa a análise da historiadora Raquel Varela neste post.
    Vindo de quem vem o homem criador das escutas a Belém, e acérrimo defensor da história das armas de destruição massiva no Iraque, representa bem o estado de bovinidade, da grande maioria dos comentadores residentes aqui do blasfémias.
    De certeza que se o Zé fosse director do Público esta entrevista não se teria realizado.

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  49. jorge silva permalink
    26 Abril, 2011 15:21

    pois é jmf, a isto chama-se falta de rigor. é um mal que v. excia. deixou impressa no publico e que não sai facilmente

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  50. Carapau permalink
    26 Abril, 2011 19:22

    Eu não percebo nada de psicologia mas dá-me a ideia que JMF, quando escreve sobre estas cenas (e outras) está a tentar exorcizar alguns fantasmas que teimam em não lhe largar a braguilha. Ó JMF, já pensaste em ir à bruxa.

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  51. Portela Menos 1 permalink
    26 Abril, 2011 21:08

    uma mensagem para JMF:
    http://viasfacto.blogspot.com/2011/04/porca-da-ideologia.html

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  52. 29 Setembro, 2011 23:07

    Caro José Manuel Fernandes,
    pois eu li o livro que, ao que parece, é tese de doutoramento vertida em versão livro para o “grande publico”, ou lá o que isso seja.
    Você, que andou pelas esquerdas maoistas, versão albanesa, e que foi “amigo politico” do Henrique Monteiro, do Eduardo Rosa, da Irene Pimentel, do Carlos Espada, do João Mesquita (já falecido)e etc. e responsáveis pela “Voz do Povo” deve ter memória, além de muita informação, do periodo que a historiadora utilizou para aquela tese de Doutoramento.
    Contrariamente ou que você sugere, o livro tem qualidade e ela é mesmo historiadora da Universidade Nova.
    É das primeiras tentativas académicas e cientificas de abordar a história do PCP (sem se poder ainda aceder aos arquivos dessa importante agremiação…) naquele periodo. O Pacheco Pereira, na biografia do Cunhal, ainda não chegou lá e, nem me consta, que tenha tal projecto.
    Contudo, eu próprio já escrevi sobre o tópico do 25 de Novembro de 1975 (do modo como ela, a Raquela Varela, o enquadra…), a historiadora, aqui e acolá, talvez por não ter encontrado “diplomática” consistente, deixa-se embalar por uma “interpretativa” simpática e ideologizada em favor do PCP.
    Isso não tira mérito ao trabalho que levou a efeito. A obra propõe, no fundamental, uma visão rigorosa, em muitos dos lances da “história do PCP na revolução dos cravos”.
    Não se deixe levar por impressões colaterais, ou adjacentes.
    O proprio Presidente do Instituto de Estudos de História Contemprânea da U.N, Fernando Rosas, em nota inserta no livro da historiadora “ressalva a qualidade, mas também a visão controversa…”
    Vale bem a pena, para gente como você, ou como eu, que militámos nas hostes “revolucionárias” em 1974, 1975, 1976… mergulhar em livros como este, pois dela (revolução…) saimos, mas já podemos olhar para esse periodo com precaução afectivo, mas com a memória (e que, em história, é de mor importância, como sabe) que é a nossa.
    Cumprimentos,
    José Albergaria

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