Terroristas*
De repente é como se o atentado da Noruega fosse ainda mais contranatura por ter ocorrido num país que é visto como uma espécie de concretização da utopia europeia: como pode isto acontecer no meio de toda aquela gente tão loura, tão culta e que diz coisas tão acertadas?! Afinal, de cada vez que um atentado terrorista tem lugar num país da Europa instala-se neste dito continente uma perplexidade sobre como é possível que num local tão civilizado, organizado e tolerante ocorra tal barbárie. Não só este tipo de raciocínio é desculpabilizador do terrorismo e dos terroristas, pois os seus actos acabam a ser vistos como uma resposta à suposta falta de compreensão da sociedade, como esta visão da Europa é manifestamente parcial e perigosa, em primeiro lugar porque ilusória e em segundo porque apresenta o terrorismo como uma coisa terrível mas explicável nos outros, sejam esses outros os autores ou as vítimas.
Esta visão benévola para si mesmos que os europeus têm do terrorismo e dos terroristas leva a que o comentem com intensidade quando as vítimas são estrangeiras, sobretudo se forem norte-americanas, ou quando os autores aparecem como estrangeiros, como sucedeu nos atentados de 2004, em Madrid, atribuídos à Al-Qaeda. Mas uma atenção mínima à realidade dá conta de que a erva daninha do terrorismo viceja no solo europeu e por mais que nos custe admitir temos de conceder que um número significativo de cidadãos europeus, geralmente com habilitações acima da média e intelectualmente filiados em ideologias totalitárias aqui nascidas, como o nazismo e o comunismo, dedica boa parte da sua vida a tentar matar os seus semelhantes ou a destruir-lhes o quotidiano. Não por acaso, foi na Europa que um grupo terrorista conseguiu não só raptar um primeiro-ministro como mantê-lo sequestrado 55 dias – falo obviamente de Itália e de Aldo Moro assassinado em 1978 pelas Brigadas Vermelhas. E por mais chocantes que sejam as histórias dos longos sequestros efectuados pelos terroristas das FARC na Colômbia, temos de convir que é muito mais assombroso a ETA ter conseguido manter raptado Ortega Lara em Espanha durante 532 dias do que as FARC terem aprisionado Ingrid Bettancour seis anos no meio da imensa e remota floresta colombiana.
O caso do terrorismo espanhol é bem sintomático deste aparente paradoxo europeu, não só pelo número de pessoas assassinadas (só pela ETA são 829), como também pela ligação dos terroristas à Igreja católica (os primeiros esconderijos da ETA foram instalados em igrejas) e sobretudo pela perturbante capacidade dos terroristas para manipularem os mecanismos da democracia, criando partidos e associações-fantasma que mais não são do que redes legais de apoio e financiamento à actividade terrorista, ou infiltrando-se e controlando movimentos de contestação e radicalizando-os, como sucede actualmente com o 15M. Note-se ainda que em Espanha, para lá da actividade da ETA, há também o número crescente de atentados atribuídos à Resistência Galega – em 2011, as autoridades espanholas já contabilizaram seis -, a par dos sinais pouco tranquilizadores provenientes da Falange e Tradição.
De França chega um dos casos mais ilustrativos da técnica muito europeia de olhar para longe para não ver o que está perto: não passa um mês sem que as autoridades francesas acusem o terrorismo corso de ter colocado mais uma bomba ou de ter feito uma sabotagem. Quantas notícias já lemos nos jornais europeus sobre estas bombas ou sobre a intimidação exercida sobre os estrangeiros pelos terroristas corsos, sejam esses estrangeiros empresas ou trabalhadores? Podia falar dos terroristas gregos, do caso irlandês e da reorganização em Itália de grupos terroristas que se consideravam extintos. Não nos faltam exemplos nem História: ao contrário do que muitos europeus gostam de pensar, o terrorismo não nasce da pobreza e nem sequer é uma resposta à intolerância. Ou quando tal sucede há que acrescentar em abono da verdade que os terroristas são muito mais intolerantes que os intolerantes que pretendem combater. Da História da Europa fazem parte pessoas como o norueguês Breivik, a alemã Ulrike Meinhof ou o italiano Alberto Franceschini. E pretender ignorar os seus actos ou sobretudo fazer de conta que não têm simpatizantes é uma tentação muito europeia. Mas por mais que nos custe o terrorismo não acontece só aos outros. Acontece-nos e muito a nós. Quer como vítimas quer como autores.
*PÚBLICO
!bô
Parabéns à nova revista transmontana, em papel, e a quem teve a coragem de nos dias de hoje lançar uma revista impressa. http://psicanalises.blogspot.com/
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A coisa não é assim tão simples:
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Atentados na Noruega – apenas o mais recente acto de terrorismo perpetrado pela Nato em países da Europa Ocidental contra cidadãos europeus.
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A locução do vídeo é em português
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Este é um documentário que eu não aconselho ninguém a perder.
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Canal História – O exército secreto da Nato
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http://vimeo.com/22815663
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A comunicação social portuguesa (e em parte europeia…) e o massacre de Oslo……
E outros massacres…
http://mentesdespertas.blogspot.com/2011/07/massacre-em-oslo.html
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Atenção:
http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-14346325
Bad news for Europe…
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> como pode isto acontecer no meio de toda aquela gente tão loura
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Alguns dos “louros” não apreciam que os donos do país lhes prantem com uns emigrantes que se agrupam em gangues e lhes dão porrada? Por exemplo, citando “o monstro”:
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Even at that time, the Muslim gangs were very dominating in Oslo East and in inner city Oslo. They even arranged “raids” in Oslo West occasionally, subduing the native youths (kuffars) and collecting Jizya from them (in the form of cell phones, cash, sunglasses etc.). I remember they systematically harassed, robbed and beat ethnic Norwegian youngsters who were unfortunate enough to not have the right affiliations. Muslim youths called the ethnic Norwegians “poteter” (potatoes, a derogatory term used by Muslims to describe ethnic Norwegians). These people occasionally raped the so called “potato whores.”
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O mentesdespertas, também dito sátiro, está preocupadíssimo que os cruzados todosde antigamente e de agora sejam uns fanáticos cristãos, loucos. E de uma a outra hipótese de o parecerem vai blindando as portas, ocupadíssimo que a comunication faça distinção, driblando a ideia de algum mau cristão ocidental e católico e abjure, condene e atire as culpas aos malandros terroristas do Sul e Oriente, ou pretos ou muçulmanos e árabes e chineses, além de ateus, o maralhal do inferno e quem sabe os indo-pakistaneses.
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Existe uma reacção para cada acção. Naturalmente que após uma intifada surge uma cruzada.
Dentro deste caldo de culturas Europeu os terroristas surgirão por geração espontânea.
Com o acentuar da crise, mais e mais pessoas instruídas, terão tendência a participar em atos terroristas. Causas várias: frustração de expectativas, egos demasiado grandes que os levam a acreditar que podem mudar o sistema, vidas solitárias com algum desafogo material que lhes proporciona tempo e meios materiais para concretizar atos terroristas (no ocidente existem muitos milhões com está ultima característica).
Com a Europa à deriva, atravessando uma crise, sem nenhum líder que a guie a bom porto, os terroristas podem eventualmente tomar o poder.
Os Nazis, Comunistas e fascistas de início não passavam de grupos terroristas pouco numerosos mas aguerridos.
Quanto aos atos terroristas como os distinguir de um avião que larga uma bomba e mata centenas de pessoas?? Quem são os bons, quem são os maus?
De qualquer forma, a Europa hoje, liderada pela Alemanha, atravessa um momento de prosperidade e liberdade de expressão ímpares. Para manter o status quo urge que a Alemanha arranje um grande líder. A crise de liderança levou a que para liderar a Europa fosse escolhido um não líder ( Durão Barroso ) oriundo de um país pouco credível ( Portugal )
Se os Alemães não tiverem um líder capaz de nos tirar da crise que procurem noutros países.
…. Mas é melhor excluir a Áustria…………… e se calhar só procurar na Noruega se não houver noutros Países credíveis
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Não sei se se deram ao trabalho de ler o Manifesto. Eu li uma parte e é curioso que no final, quando ele, depois de 9 anos de mentalização, já tem tudo preparada, lembra-se de contar- na parte do diário- os filmes que tinha visto. Não foi só a série de Dexter que qualifica de grande humor. Foi um sobre o Carlos o Chacal e outro acerca das brigadas dos Bader Meinhof.
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Há muito lirismo acerca de terrorismo, mas
“por mais que nos custe admitir temos de conceder que um número significativo de cidadãos europeus, geralmente com habilitações acima da média e intelectualmente filiados em ideologias totalitárias aqui nascidas, como o nazismo e o comunismo, dedica boa parte da sua vida a tentar matar os seus semelhantes ou a destruir-lhes o quotidiano.”
E mais do que esses, não vive para outra coisa o sistema capitalista, cujo fito mais profundo é lixar-nos todos dias.
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Mas o Manifesto é para se ler antes de se comentar. Sem isso, não merece a pena mandar bitaites. E ele é rigorosíssimo na citação das fontes.
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E tudo isto foi pensado- ao máximo de fanatismo- como um jihadhista- desde os 23 anos. Não há por lá nada que não tenha sido transformado em ideologia. Até a descrição dos amigos ou da madastra.
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Tudo ideológico- tudo demasiado idêntico a um jihadista. Agora se existem células ou não, não sabemos. Mas que, para além de tarado, tem tudo de fanático e em réplica de qualquer terrorismo tipo AlQaeda, tem. A difrerença é que a mantra é a do ódio à imigração islâmica e aos traidores frouxos- os tais do marxismo cultural- mas isso nem é invenção dele. Estão por lá os nomes de onde fez copy paste.
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Dele é o plano para a matança e o diário a partir de 2010, quando a coisa devia já estar concretizada. Quando foi viver para casa da mãe e todo o dinheiro era para os explosivos, munições, acabar o manifesto (cujo título nem é dele mas de outro FJorman demasiado próximo do Spencer.
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Agora a parte da matança- o plano terrorista- é decalcado de todos os atentados dos tais que ele teme por serem terroristas- e o detalhe de aparecer o Carlos o Chacal e mais as brigadas dos Baader Meinhof também é relevante.
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Outra coisa- só quem for mentecapto em último grau pode dizer que existe lá efeito de cristianismo fundamentalista- Até a figura do cruzado é um pastiche de réplica de jihadista.
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Só n ofinal é que diz duas coisas que também me parecem relevantes- que sabe que é uma crueldade aquela gente ir morrer mas que a graça que vai receber pelo motivo é maior. maior até que todo o prazer de vida normal de família e carreira que deitou fora.
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E diz que gostava de terminar o atentado, na igreja do seu bairro.
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Depois tem uma despedida onde existem emoções- não é insensível, como também se diz. E a dada altura, para contar como conseguiu determinado ingrediente para o explosivo diz que teve de mentir. coisa que não gosta nada de fazer.
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Não há nada pirateado nos textos. Não há um único onde não cite a fonte. O rigor maníaco pelos nºs e pelos detalhes e por tudo “clean” também é óbvio.
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Até a droga se limitou a ser cocaína líquida- que viu se não tinha porcaria misturada e apenas para a matança. Para aguentar. E o treino de armas foi feito no ano passado- legalmente, meia dúzia de lições- o mínimo possível- portanto nem sequer era do género fetichista com armamento.
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Mas procurou islamófobos de extrema-direita em versão hard e violenta- militarizada- Daí as idas a Inglaterra e estão lá os nomes de onde ele pensa encontrar seguidores (ou apoiantes).
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para não dizerem que helenafmatos não escreveu patavina sobre o acto terrorista de Oslo, praticado por um militante de extrema direita, acabou por nos dar uma pretensa lição de história sobre … Brigadas Vermelhas, FARC e ETA.
Poderia ter-nos facultado um pouco de história sobre o terrorismo de Estado.
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Eu tenho a certeza que a HM nem a porcaria do manifesto leu.
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Enfiou lá a K7 e a sua K7 também é daquelas em piloto-automático.
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As questões a que eu não sei responder são estas:
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1- Se o simples facto de uma patologia mental pode gerar um acto destes com tanta ideologia demasiado específica.
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2- Qual a diferença em relação a um terrorista islâmico mentalizado para o mesmo- com o acrescento de acreditar na vida eterna e na recompensa no céu (este também fala na graça imensa que vai receber) E se isto precisa de treino em grupo ou é idêntico.
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Para ter resposta para isto precisava de saber como é que a propaganda nazi criou matanças que nunca foram assumidas e como é que o pathos da diabolização de um grupo social pode ter efeito nelas. Porque, de uma coisa não duvido- a figura do imigrante islâmico preenche hoje a do judeu do tempo do nazismo.
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Nem um nem outro são particularmente simpáticos socialmente, com o acréscimo do terrorismo islâmico existir a guerra entre Israel e mundo árabe também. O efeito imigração, quanto a mim é quase na totalidade um prolongamento disto. Daí que desapareça até o ódio ao judeu, dos tradicionais grupos de extrema-direita, para ser preenchido pelo ódio ao muçulmano.
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Na prática o que eu não sei é se a dose de fanatismo não basta para detonar uma patologia que será comum a todo e ser humano capaz de uma matança.
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Porque me parece gratuito retirar-se o fanatismo ideológico e a longa mentalização de toda uma vida (dos 23 aos 32- sem alterações- em crescendo- primeiro teórico- depois belicista) para ficar apenas a figura do psicopata onde o efeito social não seja determinante.
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Brigadas? Eta?
A loja maçónica P2 em itália e os grupos anti-terroristas em espanha eram todos meninos do coro, formados para dar liçoes de catequese aos que saiam do trilho…
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Quando comparo a recepção do judeu na sociedade com a do muçulmano imigrante, é óbvio que estou a fazer um recuo histórico para o judeu anterior ao Holocausto e o muçulmano é o posterior ao 11 de Setembro (acho que antes disso era difícil aquele manifesto ter sido escrito) ainda que ele o refira com antecipação de 2 anos, a propósito do Kosovo.
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Os actos terroristas organizados, na História recente do Ocidente, é um facto que pertencem à extrema-esquerda.
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Não foi por acaso que este tipo precisou de ver filmes de extrema-esquerda brigadista. Não chegaria nunca um tipo a Oklahoma, nem o Unabomber, nem sequer os pequenos atentatos de extrema-direita que são mínimos em comparação com isso.
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O que nada invalida que a teoria seja toda ela assinada e da autoria de quem é- e quem é está lá em texto com fontes, ainda que, curiosamente, o grande herói seja o Wilders e a puta da colega Hirsi. Assim como em matéria de propaganda- coisa que todo aquele manifesto é- o principal exemplo é o FITNA.
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Mas o aspecto mais forte é como a geminalidade entre o cruzado (o pastiche que ele ou mais outros iventaram) e o Jihadista se acabam por fundir num mesmo desígnio.
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Por isso é que ele até apoia o terrorismo islâmico para fazer o mesmo com os frouxos deles e tudo isto para o tal mito (que teoricamente não é dele) da Europa limpa. Do oposto da “Eurabia” outro conceito que também tem autoria e não é a dele.
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A maçonaria só é referida para ele dizer que nem aceitou a promoção ao 5º grau para se concentrar na “tarefa”.
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Mas está lá toda na cabalística dos nºs e símbolos, coisa aliás idêntica- em geminalidade com a mesma importãncia cabalística da AlQaeda.
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O que sai disso e entra na paranóia pura são as classificações por letras – por 3 escalas dos traidores. Toda a classificação por nºs e rigor por detalhes é marca de loucura e não de ideologia ou fanatismo.
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O aspecto mais importante em que penso que se afasta dos atentados ocidentais do género terrorista, citado pela HM é que aqui há uma demonização que não é de grupo fechado- há uma demonização que já foi aceite socialmente em todo o Ocidente – o medo do islâmico. Esse islâmico é o espantalho- por medo, por potencialidades terroristas e, principalmente, por se considerar que é um absoluto sem alteração em função da religião.
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Aqui sim- há um discurso demasiado socializado- o oposto dos fantasmas e espantalhos de brigadistas por classe, onde seria impensável (sem uma revolução) haver apoio social desse mesmo estigma que lhes motivava o ódio e os actos.
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Como é óbvio, também não existe sem fundamento terrorista- por isso é que eu digo que é uma ideologia com característica muito recentes- a última década.
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A última década- enquanto pathos ocidental- está lá, naquele manifesto. Porque se retiram todos os outrso grupos sociais de imigrantes que provocam problemas e se concentra e resume tudo ao islânico- assim como o nazismo o resumiu ao fantasma judaico que necessitava de desaparecer da face da terra.
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Este queria actos de propaganda terrorista para que eles fossem para a terra deles- nem é eugenia que é teorizada.
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Outra coisa- é verdade que ele levou tampa dos grupos de Direita e Extrema-Direita onde militou. Não se sabe se era militante de alguma coisa a não ser desses tais cavaleiros templários que ninguém sabe quem são ou se existem.
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Ele andou por lá mas era tudo demasiado brande e farta-se de se queixar como não queriam passar à fase militarizada. Daí aparecerem os tais “cavaleiros” mas, o certo é que no diário nunca existe referência a nenhum encontro com os tais pares. E mesmo o tom final é pessoal- daí terminar em diário, com despedida de amigos e familiares. Salientando sempre a posição de cada face à evidência do mal do islâmico. Até em relação ao maior amigo refere isso, apesar de também ser mais um que preferiu a “vida confortável familiar”. Os amigos eram pares políticos apenas em escala socialmente normal.
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Os outros são ídolos e ícones políticos e andou atrás deles ou gostaria muito de os conhecer. É sempre assim que fala. Por isso é que tudo isto não é fácil de arrumar em meia dúzia de etiquetas e eu própria me pronunciei por efeito byte da blogo sem ter primeiro lido a trampa daquele pesadelo.
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Sucede que para fazermos qualquer comparação com jihadhista falta-nos manifesto pessoal idêntico e falta-nos biografia que nunca foi coisa que se pensasse necessária- era terrorista islâmico e pronto. Um boneco diferente do resto. Este é diferente civilizacionalmente desses e o certo é que se fosse muçulmano também não estou a ver muitos teóricos árabes ou assim preocupados com conhecimento da biografia do dito.
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Nunca isso contou para nada. Daí que depois o resto também possa parecer demasiada novidade por omissão dos jovens que se imolaram e massacraram com ideal do paralelo. Só isto afasta o terrorismo da EtA e FARPS e coisas no género que teve e tem causas mais concretas, passíveis de serem obtidas e nunca absolutamente utópicas como estes.
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Errata- a droga era cafeína líquida. Os jornais mandam tretas cá para fora por nem sequer lerem aquilo. Está lá tudo. Não veio absolutamente nada no jornal que não se encontre no manifesto.
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Esqueceram foi muito detalhe do manifesto. Até o Rogeiro que fez um bom apanhado, deixou de fora muita coisa.
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Bader Meinhof, Terra Liure, ETA, Brigadas Vermelhas, FARC, Sendero Luminoso, Faragundo Marti … tudo escumalha esquerdista sedenta de sangue.
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O maior erro do Rogeiro e de toda os media foi nunca separarem o que é mero copy paste de artigos que se encontram online e cuja autoria é conhecida do que são ideias pessoais do tipo. As ideias são mínimas e nem sequer aquela cópia necessitava de 9 anos para ser feita.
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Nove anos levou ela a passar da ideologia à prática.
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Ele não refere nada disso. Só refere um filme que considera bom acerca dos Baader Meinhof e outro do Carlos o Chacal. E nem tem idade para ter vivido isso e nunca comenta nada historicamente- o que lá vem de informação histórica também são artigos do Gates of Viena e de outros, como o Spenser e, particularmente o conterrâneo que era blogger semi-clandestino, ainda que o Spencer se tenha encontrado com ele- o FJordman.
Mas são artigos publicados em tudo o que extrema-direita legalizada. Esse até era colaborador do Jihad Watch.
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Ele é que diz que lançou outros grupos teóricos mas não se sabe se é verdade.
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zazie:
Compara-o com o manifesto de Ted Kaczynski “Unabomber”
Plagio!
Para os outros:
Operação Gladio.
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Se querem arrumar a cena por ideologias têm um gigantesco problema- a quem pertence a islamofobia e a utopia de limpar a Europa dos imigrantes islâmicos.
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Era exclusivamente este o objectivo dele- a única ideia- a única causa. Não há absolutamente mais nada que isto.
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Os massacres contra os frouxos- os traidores, um meio para despertar para esta necessidade. tal como os ataques da AlQaeda contra os frouxos do islâo que consideram colaboracionistas.
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Esta é a bota que não se descalça ideologicamente sem reduzir o caso a um psicopata que fez isto como podia fazer qualquer outra coisa. E isso parece-me gratuito- em função de 9 anos de mentalização para tal.
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Leia o manifesto e depois falamos.
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Não merece a pena sem isso. V.s são tão preguiçosos quanto a jornalista Helena Matos.
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Li com atenção o trabalho exposto pela Zazie e achei-o bastante completo. Algumas dúvidas que lançou e deixou poderão se esclarecidas no Google que contém imenso material de óptima qualidade para um estudo e avaliação – claro, desde que os leitores estejam aptos, para não incorrer no caso do Joaquim Carpinteiro que lia tudo o que apanhava e, depois de estabelecida a confusão, dizia os disparates que nem o Pinocrates seria capaz na sua loucura provinciana.
Quanto aos Templários, será justo retirá-los das propostas apresentadas.
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“puta da colega Hirsi.”
isto é o que os tugas-trolhas que agridem as mulheres na portulândia dizem daquelas que escapam e se impôem à “disciplina” nazi-atrofiada, tuga-trolha.
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“”a figura do imigrante islâmico preenche hoje a do judeu do tempo do nazismo.”
que eu saiba os judeus não andavam a pôr bombas e a apedrejar as mulheres… Os judeus limitaram-se simplesmente a fazer negócios e a enriquecer, o que parece ter irritado os “proletários” alemães. Entretanto aparece o Hitler frustrado pelo juri composto maioritariamente por judeus lhe ter vedado por dois anos consecutivos o acesso á Academia de Artes de Viena. Sim, ele pintava e queria ser artista.
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não vale a pena andarem-se a fazer paralelismos que não passam de uma asquerosa aldrabice.
nota: não sou judeu nem tenho familires judeus.
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e isto pode (talvez deva…) ser tido em conta para o tal “estudo” que aqui andam a fazer, sobre o terrorista norueguês:
“Even at that time, the Muslim gangs were very dominating in Oslo East and in inner city Oslo. They even arranged “raids” in Oslo West occasionally, subduing the native youths (kuffars) and collecting Jizya from them (in the form of cell phones, cash, sunglasses etc.). I remember they systematically harassed, robbed and beat ethnic Norwegian youngsters who were unfortunate enough to not have the right affiliations. Muslim youths called the ethnic Norwegians “poteter” (potatoes, a derogatory term used by Muslims to describe ethnic Norwegians). These people occasionally raped the so called “potato whores.””
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Li o manifesto online assim que disso tive conhecimento.
Na generalidade concordo com a Zazie.
Mas se fossemos ao pormenor de arrumar o tipo em patologias mentais,
todos os criminosos seriam susceptíveis de as ter.
Diria mesmo que muitos dos comentadores que por aqui expelem ódios diversos,
as têm.
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É fácil verificar que se trata de um indivíduo com capacidades excepcionais.
Porque lhe deu para ali?
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Por causa do 11 de Setembro, ou da propaganda anti-eslamica que se seguiu?
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O que se está a passar em Portugalvai ter consequencias futuras .
1. Contrato único
2. Banalizar o trabalho temporário
3. Perseguir os desempregados
4. Legalizar os falsos recibos verdes
5. Reduzir a Taxa Social Única
6. Amputar e privatizar a Segurança Social
7. Imposto extraordinário sobre rendimentos
8. Privatizar: vender sectores estratégicos a preços de Saldo
9. Desvalorizar o trabalho
10. Ampliar o prazo dos contratos a termo
11. Tornar os despedimentos fáceis e baratos
Vejamos respeitar o local de trabalho, mas fora dele começar a limpar os patrões e empresários.
Que vantagens tem os empresários e os patrões em massacrar quem trabalha .
Isto mais tarde ou mais cedo é o que vai acontecer. Andam a brincar com o fogo.
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trill:
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V. sofre de iliteracia- o judeu, nos anos 30- era um personagem não desejado. Por razões diferentes das que hoje é o muçulmano (tive o cuidado de acrescentar bem isso) mas era. É essa a única razão que explica que o nazismo tenha sido um fenómeno de massas. Como é óbvio as matanças não eram publicitadas. Não faziam parte da agit prop mas foram planeadas ao ínfimo detalhe e não foram obra de 2 ou 3 psicopatas à solta.
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E todo o manifesto se resume a essa ideia mainstream- o imigrante muçulmano como um mal que está a destruir, por dentro, a Europa. Tudo o resto- é engavetado pelo tipo nas tipologias de colaboracionistas de categoria A, B, ou C e apenas os que fazem propaganda anti-islâmica o não são.
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É nisto que se resume o manifesto. A HM escamoteou tudo porque eu tenho a certeza que nem o leu. Os exemplos de actuação terrorista é que, se formos a buscar paralelos ideológicos- no Ocidente, estão mais perto desses extremistas de esquerda, ainda que em causas restritas ou em situação de guerra que não é a actual, nem faz parte do problema Europeu presente.
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Quando ler o manifesto falamos- porque a figura do jihadista é a que me parece replicada no tal cruzado. E com isto não estou a dizer mais nada nem a especular nada, do tipo de ele ter sido manipulado por grupo terrorista islâmico.
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Acho que nem precisava. A teoria que usou- a tal de extrema-direita xenófoba, onde desaparece a figura do nazi- com o ódio ao judeu, para dar lugar a uma réplica, apenas com o muçulmano.- existe e estão por lá as fontes. Nesse aspecto o tipo é de tal modo minucioso que transformou aquilo numa espécie de tese académica que até tem dicionário e glossário, para além das notas de rodapé com as fontes.
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Ele não me parece nada uma grande inteligência ou muito menos um tipo culto. Isso é engano porque a teoria é toda copy paste. Agora se aos 25 anos já tinha uma carreira brilhante e ganho uma pipa de massa, não sei. Ele diz que sim, que teria sido até um caso raro de um norueguês entre os 24 e 25 anos ter conseguido tanto dinheiro e um estatuto social tão elevado.
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Certo é que o Rogeiro confirmou que os padrinhos dele na maçonaria fazem parte da elite norueguesa. Portanto, o que sucede é que alguém com uma vida brilhante larga tudo por obsessão a um ódio ao islão, na figura do imigrante.
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E até o MEC só escreveu asneira quando disse que ele nada tinha a ver com a Noruega ou com os noruegueses. Bem pelo contrário- toda a base social é feita em função da Noruega e todo a política, idem. Daí ser contra a globalização, anti-americano e querer a Noruega para os noruegueses, assim como a Europa para os europeus.
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A questão do psicopata é como eu digo- se fossemos a ver são todos. Do Bin Laden ao mais anónimo bombista.
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Neste caso existe essa preocupação pelo facto óbvio de não termos organização terrorista a reivindicar o acto e nem parecer natural ou óbvio que já existam por cá, como podem existir noutros lugares- seja no Médio Oriente, seja até na América Latina.
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Agora a diferença que vai dos provocadores armados e até bombistas que têm sido travados pela polícia – os tais de extrema-direita mais belicista, a um assassino em massa, não sei. É uma questão de grau de loucura e gradação de barbárie.
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Ele, aliás,foi a Inglaterra para contactar esses tipos e enaltece sempre todos esses motins e todas essas franjas de extrema-direita mais bélica. Era aliás isso que ele procurava captar para a causa. E segundo diz é aí que aparecem as tais células dos colaboradores. Só a polícia pode vir a confirmar se é verdade ou faz parte da megalomania patológica de um tipo que levou tampa nesse meio ideológico em que se inspirou.
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Há também outro factor muito importante que distingue o excesso do psicopata da matança em massa do tarado fanatizado que ataca em grupo.
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É mais fácil o motim em grupo do que a solo. Quando é a solo, tende a ser acto único e com uma espectacularidade muitíssimo maior.
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Mas nunca soubemos como funcionaram (e funcionam, que nada disto acabou) aqueles atentados que já nem eram fruto da Al-Qaeda mas estavam em auto-gestão. Se for em clima de guerra o que mais costuma existir é isso.
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Este também diz a todo o momento que está em guerra- que estamos em guerra- o Ocidente- em guerra em função do que o destrói- o tal marxismo cultural que pactua com a colonização islâmica.
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É aliás por esse motivo que ele explica que levou ao sacrifício de continuar uma vida normal- tinha de se sacrificar em função da guerra que se vive e alertar a consciência do mundo (e particularmente da Noruega) para o facto.
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Ó Zazie…..faz um blog e escreve o dia todo. Já aborrece vir aqui e ver de seguida a caixa de comentários resgatada pela Zazie !!!!!ela comenta tudo e não deixa nada…..para os outros.
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zazie: ““”a figura do imigrante islâmico preenche hoje a do judeu do tempo do nazismo.”””
Trill, nem chicoteavam opositores ou torturavam católicos.
Quer-me parecer que a Zazie sonha com o FITNA e em toda a palhaçada que debitou cola sempre o maluquinho da Noruega ao fanatismo (organizado) Islâmico.
R.
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Zazie:
Se passasse mais tempo a “fazer do amor” (talvez com o -sexy!?- piscoiso), em vez de vir para aqui com lições de manifestos e, tentativas, de explicações para actos loucos(?), justificados(?), é absolutamente dispensável.
Se não se conseguir conter escreva, também, um manifesto.
Mas seja simpática e poupe-nos a tanta sabedoria
1 beijinho bom,
Jean
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“Mas se fossemos ao pormenor de arrumar o tipo em patologias mentais,
todos os criminosos seriam susceptíveis de as ter.”
Claro, a começar pelo comportamento obcessivo de quem quer tudo explicar e categorizar.
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Pelos vistos a mongalhada continua feliz e alegre. Joãozinho, faz tu o blogue se nada tens para comentar.
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Parece-lhes muito estranho que o nazismo precisasse de bombistas suicidas entre os judeus para ter feito o holocausto e ter tido tanto colaborador fora da Alemanha e tanto admirador em toda a Europa.
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Mas fez. O que só significa que nem é preciso muito para um grupo social de metecos ser diabolizado. Quanto à generalização é idêntica. O mainstream do ódio consiste literalmente nisto.
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É fácil, agora, dizer-se que não existiam motivos para ter havido tanta perseguição aos judeus. Mas a verdade é que há pouco mais de 50 anos as pessoas não diriam isso e v.s agora acham que há demasiados motivos para ser natural diabolizar os imigrantes muçulmanos por efeito de generalização.
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Portanto, o que eu disse é que a História não tem fenómenos estanques e nem a Europa está imunizada contra qualquer tipo de fanatização xenófoba. Os problemas existem- não justificam massacres, mas a agit prop também existe para atear fogueiras.
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“Trill, nem chicoteavam opositores ou torturavam católicos.”
Lacan explicou que o perverso tem “gozo” no exercício da sua perversidade. Ou seja, há a política, há os políticos totalitários, e há os executantes facínoras que exercem a actividade que os “preenche”, tortuando os outros. “Eu gosto do meu tabalho”, poderiam dizer.
Os totalitários apoiam-se neste tipo de perversos para levar a efeito a parte suja do trabalho. E os perversoso sentem-se realizados e são exímios na sua tarefa.
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refiro-me a perversos, os erros de ortografia acontecem (antes que apareçam por aqui as e os puristas da ortografia)
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A frase: “para que nunca mais se repita” é das maiores imbecilidades porque o mais que existem são repetições.
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Basta que se mudem os autores e protagonistas que a repetição acontece. A patologia da galvanização de massas é só uma. E o medo até pode ser mais armagedónico que apenas as raivas por saques materiais e destabilizações de grupos.
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Os pogroms não nasceram do nada ou apenas de meia dúzia de “anti-semitas”.
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a questão da perversidade é complexa e as escolas psicanalíticas dividem-se hoje entre os freudianos e os lacanianos. Lacan, para resolver o problema dos gays, lá disse que as estruturações masc ou female são estruturações psíquicas que podem não coexistir com o corpo físico. Os freudianos não dizem nada, nem seria conveniente nos dias de hoje, mas não explicando mais, aceitam o que Freud deixa subentendido: a homossexualidade é uma perversão porque representa um desvio do “objecto”.
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” patologia da galvanização de massas é só uma.”
não diga asneiras, não fale do que não sabe.
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“Mas seja simpática e poupe-nos a tanta sabedoria”
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Para o trill:
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A mingha embirração com o Wilders ou com a Hirsi nem sequer tem a ver com o facto de terem a menor comparação com os extremistas de tipo seita britânica ou algo no género.
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Tem a ver com o facto de serem maintream e a versão mais facilmente socializável do mesmo. Quando a Hirsi cheta ao ponto de defender que seja proibido falar-se árabe nas ruas da Holanda- já ultrapassou toda a possibilidade de eu a tratar por algo que não seja “puta”.
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O mesmo para o labrego do Wilders- quando faz de emissário itinerante do ódio sob a cobertura da “liberdade de expressão”. E por isso também escrevi aqui, na altura- que a grande resposta tinham-lhe dado os ingleses quando lhe fecharam a porta.
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Se calhar porque a mim me preocupa mais a possibilidade de aceitação social por propaganda soft que ficar apenas à espera dos extremos patológicos terroristas.
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O meu combate sempre foi contra o fanatismo e contra todos os “bombeiros pirómanos”. Porque as repressões sociais e civilizacionais são demasiado fáceis de acontecer. A falta de civilidade e o vazio de ideias é um mal da nossa época.
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Este artigo da HM é até a prova disso. Uma jornalista que nem precisa de pensar ou ser minimamente honesta porque é uma propagandista de k7.
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Argumentos, trill. Argumentos, precisam-se. Explique porque é que galvanização de massas não é algo intemporal sempre igual.
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Força. Mostre que sabe mais do que mandar calar por não ser capaz de argumentar.
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a Hirsi sofeu na pele as barbaridades dos islãmicos. Se é radical tem bons motivos para o ser.
A questão do fundamentalismo do islâmicos não foge à questão do “sublimação” freudiana. Acho mesmo que não passa daí. Reduz-se a isso, nada mais. Sublimação de uma sexualidade totalmente reprimida, sublimãção da miséria das populações face à riqueza das oligarquias, sublimação da sua impotência face a Estados corruptos e asquerosos. Portanto o fundamentalismo deriva da crença de Estado, da religião oficial, do estado teocrático, que depois, claro, acabou por não conseguir conter as correntes extremistas que correspondem na verdade à condição da maioria da polulação, porque as oligarquias árabes, esses têm as russas e as ucranianas que para lá vão aliar-lhes as necessidades. Mais os ferraris e os circuítos de asfalto privados para os bólides. Mais as propriedades luxuosas em Londres. As oligarquias essas são perfeitamente equilibradas e sabem mto bem o que fazem.
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Portanto, eu é que falo do que não sabe. E v. é que debita anormalidade psiquiátrica e manda-me calar por eu ter dito que a galvanização de massas é um fenómeno sempre igual.
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Zazie, explicas-me porque é que um africano não pode usar a pele de leopardo e um colar com ossos de marfim por cima da farda em Inglaterra?
E porque é que um sikh pode usar turbante? Ou usar pulseiras metálicas no SNS?
Se a uns se impõe uma regra (e a maioria aceita) porque é que outros hão-de ser a excepção?
Quanto ao proibir o árabe acho reduntante, já ao saber o Inglês e usar no dia-a-dia acho fulcral. Tal como se impõe a todas as outras minorias.
R.
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Ninguém precisa de justificar os motivos pelos quais a Hirsi deu em puta. Apenas que é puta e que defende merdas absolutamente terceiro-mundistas e xenófobas em último grau.
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E eu não a apelidei de extremista mas de puta. Assim como o Wilders é um labrego. Por ser um labrego. Não por ser extremista. São ambos mainstream a coberto da sacralidade da “liberdade de expressão”. E são ambos capazes de transformar o problema da imigração- em geral- onde entra muito mais gente- numa questão de religião islâmica-
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Mas são os grandes ídolos do louco de Oslo e ele também nunca achou que seriam eles os possíveis mentores da jihad que desejava. Apenas o exemplo que queria na sua terra- por serem ambos capazes de identificar “o inimigo principal”- como diriam os marxistas leninistas.
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e os filhos (dos oligarcas árabes) frequentam as universidades de Londres, onde são (eram) benfeitores e tratados como árabes exemplares (exemplar para os ingleses é quem consegue muitos milhões), quando todos os ingleses sabiam mto bem as atrocidades que se passavam (e continuarão mas isso é outra história) naqueles países…
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“Ninguém precisa de justificar os motivos pelos quais a Hirsi deu em puta.”
Não discuto mais consigo. Vc deve ser uma mulher frustrada e rejeitada para andar a escrever coisas destas.
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Pois. a k7 já a sabemos. Fora da k7 é que não há mais nada. Leu o manifesto?
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Ainda não. Nem precisa, pois não? é como a HM. Já tem o discurso na algibeira, para quê querer perceber algo fora do que por apriori lhe basta.
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trill: «Vc deve ser uma mulher frustrada e rejeitada»
Aconselho a não frequentar nenhuma tertúlia social-democrata nestes próximos tempos.
Fertelizantes já ela tem (diz que planta muito) ressabiada já é… eheheh só faltam as armas…
R.
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frustrada como aquelas que nos países islâmicos, são mais papistas que os homens que as reprimem, “adoram” usar a burqa e participam nas lapidações contra outras mulheres (a mim contaram-me que na Holanda muitas de dia usam o burca e à noite mini-saias nos bares onde ninguém reconhece)
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V. não discute porque não tem nada para dizer. E precisa de me chamar frustrada precisamente por não ter argumentos para tudo o que eu escrevi aqui desde ontem à noite.
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É facílimo sair de cena chamando frutrada e dectando problemas sexuais em quem nem se conhece. Creio que poderia ser recíproco e para isso qualquer QI negativo o faz.
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Pois. Já se sabe que a mongalhada só é capaz de atirar com merda machista e inventar processo psiquiátrico quando mais nada é capaz de dizer.
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Á HM também lhe costumam dizer que é problema da menopausa pela mesmíssima incapacidade de argumentarem.
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Nada como um insulto machão, para se imaginar que faz doer e depois defender-se as boas causas anti-machistas que os muçulmanos desconhecem por efeito da religião terrorista que praticam. V.s são superiores mas ninguém sabe em quê.
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Pá, mas porque é que chamas à baila a Helena Matos?
ainda não percebi essa frustação com a Helena…
aposto que deste em lésbica e foste negada pela Helena…
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De todo o modo eu estive aqui a comentar um artigo de jornal- pago a uma profissional da informação.
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E o artigo é do mais básico que se podia pedir. Do mais primário- sem ter sequer uma única informação acerca do caso.
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Pois é isso- eu dei em lésbica e levei tampa da jornalista Helena Matos.
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Olha, podias enviar essa análise para o Público, também.
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Quem sabe se não a compram. Isto agora é tão fácil. Basta uma recomendação e dizeres-te “comentador político- ou Historiador”.
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“A questão do psicopata é como eu digo- se fossemos a ver são todos. Do Bin Laden ao mais anónimo bombista.”
nem consegue sequer distinguir entre o “psicopata” (este termo não tem definição clínica e é usado para meter tudo o que a clínica não explica devidamente) que ouve vozes (seria definido como esquizofrénico e alguns casos de psicóticos) e entre aquele que quer restaurar o antigo Califado., que pode ser simplesmente um neurótico obcessivo (todos nós somos neuróticos, como frisou Freud, mas nem todos somos obcessivos…)
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Querida Zazie:
O nome é Jean. Não é, João. Nem Joaõzinho. É, Jean (J E A N)!
Agora, que esclareçemos as dificuldades no Francês, e na abolição do anonimato (perdão “zazie”), continuemos… e, continuemos com mais um nome (2 para se ser correcto):
Oriana Fallaci.
1 beijinho bom,
Jean
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“HM escamoteou tudo porque eu tenho a certeza que nem o leu.”
típico, típico, estas certezas…
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Atrevo-me a dizer que aqueles que manifestam total surpresa pelo massacre norueguês, não têm “passado”” pela Escandinávia ( e aqui incluo a Finlândia), vá lá , nos últimos dez anos.
A visão “in loco” pouparia muitas e “desvairadas” teorias.
Se a coisa for reduzida a , digamos, uma “abordagem biológica e de habitat natural” ( signifique isto o que quer que seja…) torna-se tudo de uma limpidez paradoxalmente meridiana.
Convém não esquecer o luteranismo e a assumpção da responsabilidade do indíviduo perante o todo, evidentemente.
Tudo o resto, e perdoem-ne o plebeísmo, se resume a ” trinta e um de boca”…
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Por que lhe deu para ali?
Na minha, zangou-se. Um puro da raça, da religião cristã, superior, como da sua cultura ocidental, mais poderosa desde há muito, ele, um puro louro, olhos azuis, retrato acabado da perfeição da elite, zangou-se, a olhar o que espera a Europa e o Ocidente, essa horda imigrada cheia de vida e o propósito de se estabelecer sobre a brancada gorda, frouxa e preguiçosa, dada a não ter mais filhos e se servir dos criados.
Zangou-se da evidência que tudo muda e em poucas décadas esta civilização de puros, belos, filhos do deus vivo, Christo, que Pessoa diz o último de todos, embora, cederá as rédeas desta boa terra à imigração da a escumalha.
E tem razão, na sua, que daqui a 50 anos alguém ainda há-de dizer, aqui está o que foi o último cruzado, preso e condenado pelos seus, uns cegos, qual vítima inocente, dos últimos e o mais destemido cavaleiro da liberdade.
Enquanto dos minaretes da eurolândia se repercutirá o eco cruzado de milhares de pregoeiros de Allá e seu profeta Maomé, o maior da cristandade.
Como um sifão, meus amigos, que escorre de cima para baixo, em função da lei da gravidade, assim a natureza, paulatinamente, sem diferença, tende a repor novidade, vida, por sobre a caducidade que degenera.
E sempre assim foi. Até que do Oriente e Sul outra vaga de gente mais aventurosa e activa demande as terras de nababos, rendidos ao fastio e ócio de viver a vida.
E Toynnbe ou lá quem foi já diz isto.
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Zazie,
Uma vez mais uma tentativa valiosa para alargar uma análise que possa levar a uma melhor compreensão dum acto tão perturbador como foi o de Breivik. Obrigado.
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Apesar de parte importante de uma explicação que todos desejaríamos conhecer está para além de uma análise fria das motivações, certamente que uma das razões é a crescente sensação de insegurança que muitos europeus vêm sentindo em relação ao “outro” e à forma como ele vai invadindo o seu território vital.
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Pensamos normalmente a Europa como um território de ocupação consolidada, com uma cultura evoluída e materialmente estável. Não é assim, nunca é assim!
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Depois há quem descubra que existem perigos e consiga viver com eles e quem, pura e simplesmente, não os consiga suportar.
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Por isso e para não ir ao fundo das razões, o melhor é declarar o homem louco (sociopata), ignorando que a sua violência se exerce não contra a sociedade mas para chamar a atenção da sociedade, numa evidente declaração de impotência para enfrentar aquilo que pensa ser a verdadeira razão do mal .
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Neste caso voltou-se contra o poder e os seus jovens seguidores, como se quisesse gritar que ninguém estava a ver o que se está a passar, particularmente aqueles que entendia terem responsabilidades.
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É tudo muito preocupante, particularmente sabendo como sabemos que é muito difícil controlar indivíduos com o perfil de Breivik, mas há razões para a existência destas bombas adormecidas e o pior que podemos fazer é ignora-las.
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Sempre que esta personagem “zazie” entra numa qualquer discussão esta logo acaba, arrastada para uma gratuita troca de insultos. Esta “persona” não demonstra o mínimo respeito pelos seus interlocutores e, à mais pequena critica, sente uma impulsiva necessidade de publicar 4 ou 5 comentários, consecutivos, tal é a sua insegurança e receio de incompreensão. E não, não sou nenhum dos seus conhecidos e também nunca discutimos qualquer tema. Isso seria impossível. Também ainda não recebi uma das suas ofensas gratuitas. Por enquanto.
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Breivik é um louco narcisista, fotografou-se com uniforme de gala do Corpo de Marines.
Com condecorações militares americanas que adoptou para a sua “causa”.
Como membro de forças especiais etc…
Na página 1089 do manifesto tem lá as decorações – americanas na maioria- para entregar aos membros que fizessem parte de missões.
Pelos vistos para ele não era preciso entrar em nenhuma para estar bem condecorado.
Também indica no manifesto como encomendar e comprar as condecorações.
Pag. 1089:
Click to access 2083+-+A+European+Declaration+of+Independence.pdf
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“Enquanto dos minaretes da eurolândia se repercutirá o eco cruzado de milhares de pregoeiros de Allá e seu profeta Maomé, o maior da cristandade.”
Aqui têm os motivos do terrorista norueguês. Não, ele não é um louco. De todo não é um louco. Assoem-se a isto.
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Pag 1078:
Distinguished Destroyer of cultural Marxism (DCM) commendation – esta é para a Zazie…
Distinguished Saboteur Master (SM) commendation
Distinguished Wielder of the Furious Scimitar (WFS) commendation – esta também…
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Obrigada pela rofnimação, Luck. Não tinha lido essa passagem. A questão é saber-se onde acaba uma patologia e começa o efeito do fanatismo ideológico.
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Tinha escrito mais mas não entrou. Coloquei o mail do yahoo que está bloqueado.
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Zazie, tu escreves muito bem!
tens algum blogue?
keep writing.
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Quanto ao terno psicopata não é da minha autoria. É o que tem sido usado e veio até de um debate que tive com o José.
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Eu não sou adepta de teorias de Lombroso mas também não acredito no behaviorismo mais absoluto. Suponho que o meio e a doutrinação quando se torna obsessiva pode fazer acordar muita pancada inata.
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Mas isto seria válido para todo o ser humano. Logo, até o terrorismo islâmico podia ser explicado como efeito de doença mental.
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Eu temo muito mais o efeito do fanatismo. E penso que as consequências é que podem ter resultados diferentes de acordo com as pessoas. Mas não será algo a que se possa garantir que a sociedade ou todo o ser humano cidazilivo é impermeável. Nesse caso, repito, o nazismo não teria tido apoio de massas. E teve.
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o jEAN está enganado. Nunca me dirigi a ele mas a um imbecil João Amaral que só veio aqui para me chatear.
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Uma coisa é certa e é irónica. Este tipo não bate bem da bola mas os únicos que até agora se sabe que deram por isso eram outros malucos menos patológicos da extrema-direita. Esses expulsaram-no. O raio dos maçons pró-sionistas, nunca deram por nada e ele andou por lá muitos anos.
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“…fotografou-se com uniforme de gala do Corpo de Marines. Com condecorações militares americanas…”
É fácil perceber porquê.
São os Marines americanos que mais vítimas fazem para evitar a islamização.
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Muito bem Helena, mas para mim também não existe diferença entre Breivik e Che Guevara .. são ambos terroristas e assassinos .. mas um deles já é ícone de milhões, que usam camisolas com o seu rosto estampado.
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desculpem lá o mau jeito de mudar de assunto, mas que raio de cóltural coisa é esta: http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Governo/Nomeacoes/SEC/Pages/0002.aspx ???!!!!
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Piscoiso: «São os Marines americanos que mais vítimas fazem para evitar a islamização.»
Zazie e Piscoiso, dois idiotas. Um com capacete outro com barriga de cerveja, os dois estão bem a pregar ao proletariado no Bairro Alto.
R.
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OH HELENA AONDE MORAS? em 1999?
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No meu último comentário, onde se lê:
para evitar a islamização
deve ler-se:
“para evitar a islamização”
já que foi o objectivo do atentado, mas não propriamente o dos Marines,
ainda que a acção dos Marines nas suas acções em países islâmicos, se enquadre e porventura tenha servido de inspiração a Breivik.
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A diferença está na “impunidade” com que um exército regular faz danos colaterais.
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“A questão é saber-se onde acaba uma patologia e começa o efeito do fanatismo ideológico.”
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É impossível determinar onde, até existirem mais casos.
O tipo não tinha o Corão como doutrina para justificar o que fez.
Ele construiu a sua doutrina de acção à parte comportando-se aliás como um fanático Islâmico que até agora matam mais Muçulmanos que Cristãos.
Uma espécie de espelho.
As pessoas que estavam na ilha eram os Noruegueses “impuros”.
Em termos de lógica totalitária faz sentido, é preciso tomar o poder da própria tribo para começar, logo é preciso afastar ou destruir os impuros.
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Se são precisos mais casos, então prefiro ficar na ingnorância, ó Luck.
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A questão é que nunca se fizeram biografias dos terroristas islâmicos, precisamente por 2 motivos:
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1- A explicação já está dada na reivindicação do atentado pelo grupo terrorista.
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2- A religião islâmica é pau para toda a obra- v. é uma prova do trabalho de mentalização dos “wilders”- por pura ignorância acredita que é religião o que é aproveitamento da religião, transformando-a em ideologia.
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Com o resto concordo. Foi exactamente isso que eu disse- aquela figura do cruzado nada tem a ver com ser cristão mas um espelho em pastiche do jihadista. Se a construiu ou foi buscar a outros, também não sabemos. A verdade é que já em 99 considerava um assino de guerra um herói por causa da mesma diabolização do islão.
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Não existem pessoas da ilha- isso é outro engano. Quando ele começa a engendrar esta tara dos traidores (que genericamente é cópia da jihad mas também de muita propaganda de extrema-direita) não existiam essas pessoas- esses jovens eram crianças e nem havia plano.
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Os jovens da ilha são instrumentais- para usar outro termo muito marxista- ele já tinha a tipologia dos traidores, no seu país correspondia politicamente àquele partido- para fazer um atentado em grande escala lá se lembrou do que seria mais fácil. E foi. Mas, mais uma vez, ao contrário das análises que o comparam a tarados que escolhem as vítimas- ele não teve qualquer contacto ou raiva contra essas pessoas- faziam parte da tipologia, já as tinha transformado em “bonecos”- não eram gente- eram alvos- actuou como um soldado.
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Nada de diferente dos ataques islâmicos que até chegaram a matar dos seus- foram apenas instrumentais porque a finalidade é propaganda.
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Este aspecto da propaganda social- do alerta- de ser falado em todo o mundo e ter a ver com o momento concreto que se vive, é também mais um aspecto que o afasta do psicopata à Unabomber. Por isso é que é atentado terrorista e não uma matanças perversa e sádica como muitas outras sem ideologia.
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Mas ele mentalizou-se para ser um mártir. Para se sacrificar. E no diário final essa parte é relevante. E tem a noção que vai matar gente concreta e que isso é um acto condenável e difícil de fazer mas depois diz que não se compara com a infinita graça que vai receber.
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A própria palavra graça nem vem do catolicismo- é protestante. Mas há-de ter havido mentalização estupidificada e adulterada, fora da época, do que foi um cruzado na Idade Média. Ele vai lá buscar esse alibi.
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Ora é aqui que a ideia de ser militante de extrema-direita e ter mais células para o mesmo me parece duvidoso- Porque um neo-nazi não é um mártir. E os atentados em grupo ou tentativas deles (são tentativas goradas porque estão vigiadíssimos- se não estivessem o que mais havia era atentado neo-nazi) não incluem essa personagem solitária em longo treino para ficar preso ou ser morto para libertar a Europa dos imigrantes islâmicos.
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A grande pedra de toque parece-me esta. A ideologia existe- o fanatismo, idem, mas o espírito de sacrifício é que está quieto que isso, como o tipo se queixava, é coisa que falta nas nossas sociedades, por mais embrutecidas que possam estar. O perigo é um tipo destes chegar ao poder. Aí pode acontecer tudo- porque a sociedade até já pode estar tão besta que apoie ou nem ligue muito ou o deseje.
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Neste caso, para o desejar basta o mesmo percurso do nazismo com os judeus- primeiro por ocuparem as terras deles, por especularem com preços e irem rapando demais. Depois por mais umas pitadas de diferença que vai sendo cada vez mais odiosa.
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E, em havendo crise, um grupo com relevância política e de poder pode apontar os culpados que não vai ter muitos entraves da populaça para isso.
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O Hitler chegou a ser recebido nas igrejas protestantes em ossanas como o Novo Lutero. E depois, a propaganda é para cativar e nunca para contar o lado monstruoso dos planos de eugenia.
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Foi por isso que eu, de início, não acreditava que fosse a mesma pessoa da bomba e da matança na Ilha.
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Para a bomba havia muito mais candidatos. Para a matança é que não. Porque era impossível escapar.
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não há pachorra para esta carraça da zazoo. alguém lhe ofereça um vibrador….
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O único País na Europa que tem poucas tendências totalitárias é a Itália.
Durante a Segunda Guerra em França os Judeus fugiam dos territórios controlados por Vichy para irem para as áreas controladas pelos Italianos. O mesmo nos Balcãs e aí incluía os ciganos. E isto num pais que era o principal aliado dos nazis.
Os Judeus em Itália eram mais importantes que na Alemanha. O grande engenheiro naval da marinha italiana que desenhou os navios utilizados na Segunda Guerra era Umberto Pugliese.
http://it.wikipedia.org/wiki/Umberto_Pugliese
O que torna a Itália diferente?
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“A questão é que nunca se fizeram biografias dos terroristas islâmico”
Suponho que fales de terroristas solitários.
Não há nenhum terrorista islâmico solitário que tenha morto quase 100 pessoas numa zona do mundo que não está em guerra.
O Terrorismo Islâmico a essa escala é mais comunal.
Solitários matam poucos, aliás, por cá não sabemos a razão porque caiu um véu de silêncio, mas temos o paquistanês que esfaqueou o motorista de autocarro ainda há poucas semanas. Loucura ou fanatismo?
O silêncio posterior dos media poderá querer dizer que não foi loucura.
O caso Breivik no entanto demonstra o que o Islamismo se arrisca a acordar.
Já quando se meteram com os Americanos, os argumentos Islâmicos era que a América era fraca , não estaria disposta a lutar, sociedade corrupta, bla bla bla… Depois foi o que se viu. 2 torres vs 2 países.
No dia em que os Europeus deixarem o politicamente correcto – que nunca dura muito em contacto directo com a realidade-, muitos muçulmanos vão ter desejado terem morto os jihadistas à nascença. Não fazem ideia do que se arriscam a acordar. Os Balcãs dão o tom.
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E o que dizes a 110 milhões de Euros a cada dia de nova dívida nestes 6 primeiros meses do ano?
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” Afinal, de cada vez que um atentado terrorista tem lugar num país da Europa instala-se neste dito continente uma perplexidade sobre como é possível que num local tão civilizado, organizado e tolerante ocorra tal barbárie.”
Falácia. Muita gente na Europa nunca teve ilusões sobre isto e já muitos disseram que esperavam uma barbárie destas da extrema direita com esta dimensão. Já muitos europeus o disseram e posso fornecer montes de links. Perplexidade será da Helena Matos, que achava que a extrema direita cristã fundamentalista, não fazia coisas destas. Foi tanta perplexidade que o silêncio aqui foi prolongado e mesmo agora não sabem bem o que dizer.
Ao contrário do que diz, todos os actos terroristas da Europa são noticiados e quando metem mortos, muito mais. Obviamente, um caso como este da Noruega, até pela dimensão, tem mais noticia. Não aqui no Blasfémias, claro. A Helena Matos dá prioridade às tretas da regulação da publicidade, um caso gravíssimo que, em termos de terrorismo, tem primazia sobre o massacre da Noruega.
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Talvez se encontre paralelo entre o “Jack the Ripper” e o Assassino da Noruega. Ambos julgavam ser seu dever limpar ou purificar.
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Do próprio artigo da Wikipedia (itálicos meus):
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“In the mid-19th century, England experienced an influx of Irish immigrants, who swelled the populations of England’s major cities, including the East End of London. From 1882, Jewish refugees from Eastern Europe and Tsarist Russia moved into the same area.[1] The civil parish of Whitechapel in London’s East End became increasingly overcrowded. Work and housing conditions worsened, and a significant economic underclass developed.[2] Robbery, violence and alcohol dependency were commonplace, and the endemic poverty drove many women to prostitution. In October 1888, London’s Metropolitan Police Service estimated that there were 1200 prostitutes and about 62 brothels in Whitechapel.[3] The economic problems were accompanied by a steady rise in social tensions. Between 1886 and 1889, frequent demonstrations, such as that of 13 November 1887, led to police intervention and further public unrest.[4] Racism, crime, social disturbance, and real deprivation fed public perceptions that Whitechapel was a notorious den of immorality.[5] In 1888, such perceptions were strengthened when a series of vicious and grotesque murders attributed to “Jack the Ripper” received unprecedented coverage in the media.[6]”
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Creio que estamos a reviver o último parágrafo. Os paralelos entre as prostitutas de Whitechapel e a comunidade islâmica na Europa (na percepção da restante sociedade) são abissais.
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Tivemos um caso parecido com as «Mães de Bragança». Este caso esteve muito longe de fazer vítimas, mas caso se tivesse arrastado mais seis meses estou convicto que um linchamento público ou um espancamento de prostituta teria acontecido.
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O que leva um terrorista a nascer? Creio que o processo não é tão obscuro como isso. Se uma pessoa se vê deslocada no Mundo (miséria, medo de rejeição, medo do futuro, problemas sexuais, morte de um familiar próximo) e vê outros singrar, ou aparentemente viver sem problemas, e sente inveja e impotência, e há ali um potencial terrorista. Haja um mote externo (um livro, um pregador, um grupo organizado) e o potencial terrorista age, com as consequências funestas que todos então ouvimos. Raramente o terrorista age por ódio puro ou por vingança de per se. E é por isso mesmo que são tão difíceis de apanhar.
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Demasiados muçulmanos na Europa ? É o mundo global. Nós também colonizámos todo o mundo… A miscigenação aproxima os homens e impede a queda brutal da população na Europa. E há muitos convertidos europeus também.
Há uma fricção entre o mundo decadente e anómico e o mundo ascendente com fortes valores morais e tabus a eles ligados. Aí, entre muçulmanos e ocidentais decadentes o contraste é hoje total, tal com era entre romanos decadentes e cristãos das catacumbas que se tornavam incómodos pelo moralismo constante em relação à decadência de costumes imperiais. E, no entanto, tal como com os cristãos dos primeiros séculos, a vitória final vai ser dos muçulmanos, que têm uma religião mais forte, coesa e vivida intensamente… prevejo eu e muitos…
As sociedades oscilam sempre ao longo dos séculos emtre períodos de decadência e períodos de intensa religiosidade. Ora nós estamos a bater no fundo do decadentismo e a religião cristã está morta. Prevejo que, também por isso, por conversões e cresciimento demográfico, o islão vá pacificamente suplantar o cristianismo também na Europa até ao fim do século… A não ser que o cristianismo tenha um improvável sobressalto…
O nosso ocidente decadente tem como icone Amy Winehouse e a geração dos mortos aos 27… Ausência total de valores, vertigem suicida, destruição da família…Perante isto o islão é a novidade refrescante para muitos. A natureza tem horror ao vazio. Quando um ethos está doente e moribundo, outro mais forte e resistente toma o seu lugar…para que a sociedade sobreviva… É a lei da evolução…É preciso ter a large picture dos acontecimentos, para compreender para onde vamos…
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Há mão da Mossad no massacre de Oslo. A Noruega é o mais anti-sionista dos países ocidentais e está na primeira linha do boicote a Israel e da luta pelo reconhecimento iminente da Palestina na ONU. Havia que aterrorizar os cabecilhas deste movimento imparável. Um recente artigo do neocon D. Harowitz incitava praticamente à execução sumária destes, à moda da Mossad, através do sayan Breivik… Coincidências a mais.
http://www.gilad.co.uk/writings/gilad-atzmon-massacre-in-norway-more-about-the-jewish-right.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook
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Almansor,
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O seu pseudónimo diz tudo. Caro amigo, ao menos diga «eu sou muçulmano e quero que POrtugal se torne parte do Califado.» Terá, como espera, a minha total objecção.
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Já agora não se esqueça que o Islão também decairá quando o «inimigo externo que são os diabos dos cruzados»— sejam quem estes sejam— deixar de existir. O Islão está longe de ser consensual. Como os cristãos Arianos e Católicos, Católicos e Cátaros, Católicos e Protestantes, Protestantes e Amish, Protestantes e Mórmones de outrora, os Sunitas e Xiitas, Sunitas e Sufis, Sunitas e Ismaelitas, Xiitas e Ismaelitas ainda estão longe de se tolerar. Mais: a procissão, ou ou Haaj, ainda vai no adro, ou na Caaba. Vai haver muito sangue entre muçulmanos, como já há, mais do que alguma vez houve entre cristãos— as armas são mais modernas.
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Almansor,
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Mão da Mossad nos ataques de Oslo? Olhe que o Corão proíbe a ingestão de bebidas fortes.
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O tipo agiu só. É uma organização internacional de um.
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Os Portugueses pensam como portugueses (o que não se recomenda) e pensam que os outros também pensam como eles pensam. Se não foi La Palisse que disse isto, foi outro La Palisse qualquer.
E, pormenor importante, nunca olham para mapas …
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A diferença entre um gajo que vê “marines a evitar a islamização” e o doido noroeguês é apenas de que este último teve a “coragem fanática” de pôr bombas e matar a eito. Os primeiros pensam exactamente como ele (no sentido contrário) mas faltam-lhes os “tomates”.
E agoravão pegar na brejeirice figurativa usada para “reagirem” do alto da suas “intelectualidades”.
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Ó tiradentes, taralhoucos como tu na internet há tantos, que daria uma trabalheira estar a reagir a todos e nem vale a pena.
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Pelos vistos, a Zazie desprezou o meu comentário. Fez mal…
Repito:
«Leme
Posted 30 Julho, 2011 at 02:09 | Permalink
Li com atenção o trabalho exposto pela Zazie e achei-o bastante completo. Algumas dúvidas que lançou e deixou poderão se esclarecidas no Google que contém imenso material de óptima qualidade para um estudo e avaliação – claro, desde que os leitores estejam aptos, para não incorrer no caso do Joaquim Carpinteiro que lia tudo o que apanhava e, depois de estabelecida a confusão, dizia os disparates que nem o Pinocrates seria capaz na sua loucura provinciana.
Quanto aos Templários, será justo retirá-los das propostas apresentadas.»
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Quanto mais aprendemos acerca do mundo muçulmano actual mais valor temos que dar a Afonso de Henriques e todos os reis portugueses até Sancho II, assim como aos resistentes asturianos que os antecederam. Sem a determinação destes dirigentes primordiais estaríamos neste momento a curvar-nos 5 vezes por dia na direcção de Meca. O Califado de Córdova poderia ser mais desenvolvido do que nós naquela época mas é muito provável que mergulhasse na decadência tal como sucedeu com o resto do mundo Árabe a partir do séc.XIV. E hoje a Península Ibérica teria um nível de desenvolvimento parecido com o de Marrocos e Tunísia. Eramos um país economicamente atrasado, socialmente e politicamente não seríamos a sociedade secular, democrática, moderna e com igualdade de direitos entre homens e mulheres que somos actualmente.
Agradeçamos aos árabes que povoaram a Península e que muitos contributos interessantes nos trouxeram. Mas ainda bem que a permanência deles foi temporária! E por este facto determinante temos que prestar o nosso imenso agradecimento aos nossos reis primordiais!
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Não vale a pena contrariar a Exma Drª Helena.
«Terroristas» são só aqueles que vêm das forças politicas onde ela militou!
No tempo do Saddam foram executados centenas de milhares de militantes do Partido Comunista Iraquiano, mas nesses gloriosos tempos o Sadam, era o bom sanababicha do «Ocidente» e nem por sombras podíamos apelidar de «terrorista».
Ó Srª Exma Drª Helena: vá lamber sabão, que esse besunto de raciocínio não tem pés nem cabeça!
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Ó Helena , Portugal e os Portugueses estão-se nas tintas para as ETAS e os Castelhanos.
Porque é que os Castelhanos de Madrid , não dão a independencia ao país basco e à Catalunha?
Acabavem-se os problemas.
Que se matem uns aos outros e nos deixem em paz.
O terrorista Noruegues representa a imbecilidade europeia no seu pior.
Metodos nazis de exterminio de futuros dirigentes revelam um conhecimento da historia deveras preocupante.
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Leme,
Não percebi corno do que escreveu. Deve ser ignorância minha mas nem sei quem é esse carpinteiro.
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Aqui há demasiada mongalhada, eu terminei a conversa, com gente mais civilizada, no Porta da Loja.
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Oh scriabin “intelectuais” como tu há imensos na net de tal maneira que uma pequena provocção faz logo a “merda” vir ao de cima. E tu fedes e nem te apercebes
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“Porque, de uma coisa não duvido- a figura do imigrante islâmico preenche hoje a do judeu do tempo do nazismo.”
Há uma grande diferença: os judeus eram odiados ( e são), por serem vistos como ricos, exploradores, assassinos de cristo, ligados ao comunismo, etc
Eram e são poucos. Um grupo fechado, não prośelito e exclusivista. Uma elite.
Os muçulmanos são e serão cada vez mais odiados e atacados, não tenhamos ilusões, porque são muitos, porque atacam, porque no seu seio cresce uma ideologia supremacista e intolerante.
Comparar uma coisa com a outra é apagar as luzes, para que os gatos sejam pardos.
De resto a ameaça descrita or Breivik está aí e não irá desaparecer. Ele descreveu-a bem. Infelizmente não diagnosticou bem as causas e errou na medicação.
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«Há uma grande diferença: os judeus eram odiados ( e são), por serem vistos como ricos, exploradores, assassinos de cristo, ligados ao comunismo, etc»
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Mas esses foram poupados! os que foram exterminados não eram os magnatas! eram os de segunda, os defeituosos, como os ciganos e os maricas|
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E, os muçulmanos poderão ser isso no conjunto mas não serão potenciais terroristas todos os imigrantes e, muito menos, pelo facto de terem aquela religião, não têm de ser jihadistas. Porque, ou bem que se juntam todos os problemas dos diversos imigrantes- ou bem que se separa um grupo, por marca na testa, por ser o jihadista e isso depois serve para tudo e o seu contrário.
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Uma coisa é ter leis de imigração com enorme controle e até deportar quem se arranja problemas. Outra é andar a provocar de forma besta- como o faz o Wilders e mais a Hirsi, apenas um grupo de imigrantes e sempre com o estigma da “religião terrorista”. isto é merda e dá merda e não tem nem desculpa nem justificação pragmática.
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Nunca esquecer que a eugenia se baseava em razões supostamente científicas e os judeus não foram considerados abaixo do humano pelo Lutero e mais tarde pelo nazismo por terem mais dinheiro e mais talento para os negócios.
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Esse era o problema social que afectava as pessoas concretas. E afectou ainda mais nas Rússia com os preços dos cereais e depois com a própria crise que os de veia escardalha provocaram. Porque sempre houve os revolucionários e os outros.
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Mas, a ideologia nazi não estigmatizou por isso- estigmatizou como seres inferiores que degeneravam o ideal de raça ariana. Ou não é assim?
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Agora se os muçulmanos são atacados porque são muitos, tem piada porque muitos mais ainda são os chineses.
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E, se são muitos nos países europeus onde vivem, é porque os deixaram entrar. Portanto, há estupidez que não é da responsabilidade de quem é recebido mas do que dá hospitalidade.
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E, se dar hospitalidade às pessoas por interesse, e para demasiado interesse, serve, então que se respeite. Ou agora tem a menor lógica receber quem tem características absolutamente distintas das sociedades que os recebem serve para depois querem que eles neguem o que é mais sagrado- a religião- em nome da “cidadania laica”?
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Isso é como o antigo lema dos anarcas: “acabemos com o racismo, pintemos os pretos de branco”.
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Aliás, o que escreveu é falso. Nos anos 30 o nº de judeus na Allemanh, Rússia, países de leste, em proporção à população “autoctone” era muito maior que a de islâmicos nos países europeus actualmente.
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E, ainda por cima, nem sequer existe uma única via de religião, nem uma única casta de muçulmanos. Falar assim é dizer disparate.
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E nem sei o que é, por exemplo, esta ideia: “porque atacam, porque no seu seio cresce uma ideologia supremacista e intolerante”.
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Ora conte lá os ataques que de supremacia islâmica que deram azo a problemas sociais e onde. Vamos pegar na marginalidade e ver onde há mais chatice ou pegar por religião. Se pega por religião vai ter um grande problema cá, por exemplo- a maioria dos islâmicos que existem em Potugal são pretos. E os que o não são, são ismaelitas, algo que nunca teve nada a ver com “intolerância, ou jihadismo, ou marginalidade- são uma elite- a fundação Agah Kanh está muitos furos acima da FCT , da do Mário Soares, ou das máfias chinocas, só por causa das coisas.
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Zazie tem razão ao distinguir diferentes seitas islâmicas. Embora simplifique um bocado, ao alabar os ismaelitas, o seu ponto é válido.
Mas a interpretação que hoje nos preocupa é a que deriva das ideias de Qutb, uma espécie de Marx islâmico. A maioria dos muçulmanos são como a maioria das outras pessoas. Mas têm uma pertença, uma identidade, predominantemente islâmica e , numa visão leninista, são a “massa”, que é levada e conduzida pela vanguarda activa e esclarecida.
E tal como as ideias comunistas e nacional-socialistas eram fortes e com uma grande coerência interna, assim é o islamismo , aliás é-o ainda mais, porque mais antigo e transcendente.
E essa ideologia é supremacista. E arrasta pessoas. E, se não for combatida, irá dominar . Jamais o Islão tolerou outras visões do mundo em pé de igualdade. Na verdade arrasou tudo, em termos culturais.
Quem achar que nada disto é preocupante, que explique as razões pelas quais as fronteiras externas e internas do Islão são tão sangrentas. E que explique porque razão a modernidade, a liberdade, a tolerância, etc não ganham ali raízes.
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Ah, e quando referi as razões pelas quais não se pode fazer a equivalência entre judeus nos anos 30 e muçulmanos actualmente, elas são cumulativase não válidas de per si.
Os chineses são muitos, mas não têm uma cultura de confronto nem pretendem impôr valores.
É por isso que vão aparecer mais Breiviks. A situação é ameaçadora, as comunidades chocam e haverá sempre zelotas que passarão a vias de facto.
Que pensa que acontecerá se um destes dias uma bomba suja explodir numa cidade ocidental e se prove que teve origem islâmica?
Sabe que os EUA têm, conceptualmente e como dissuasor, no papel, a ideia de destruir Meca, caso haja um ataque nuclear terrorista de inspiração islâmica?
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V. disse que os judeus foram exterminados por serem ricos e negou a ideologia nazi. E disso para rebater uma afirmação minha onde eu escrevi que a diabolização do presente é o muçulmano.
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Não provou que assim o não seja- apenas disse que hoje em dia há bué de boas razões para se diabolizar o islâmico, mas, no passado, todas eram más para se diabolizar o judeu.
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Acontece que v. diz isso à posteriori. Porque, se vivesse na altura, o seu islâmico (no sentido da opinião de massas) era o judeu.
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As comparações a posteriori não servem para nada se não se perceber o poder da propaganda e o efeito dela na população.
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O que v. podia argumentar é que a conjuntura histórica é bem diferente e que um Hitler não aparece todos os dias. Isso é outra coisa- agora a explicação dos problemas da imigração em geral- onde há dezenas de grupos problemáticos e com efeitos de rua mil vezes maiores que os islâmicos, é pura demagogia.
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E eu não defendo ,nem nunca defendi o dito multiculturalismo e, ainda menos, a utopia da miscigenação por força da lei e do mito da sociedade “laica”.
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Agora aquilo que nunca me verá defender é combater problemas sociais com incendiários militantes.
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Só com muito tacto e até políticas cínicas se evitam ou remedeiam- A ideia devia ser, enquanto se trava entrada e até manda embora quem faz arruaça, trata-se o melhor possível quem está, com convívios saudáveis e nunca, por nunca, com instigações xenófobas seja a quem seja.
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O racismo não existe. Só existe quando a grunhice ocupa o lugar da boa educação- E civilidade é ser-se educado, não é fazer saltar cá para fora o macaco que se tem dentro e vá de andar a arranjar sarilhos para se dizer que eles existem, mesmo onde nem existem.
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Nesse campo- a escardalhada politicamente correcta e os armagedónicos trabalham a meias na merda. Uns importam e são hipócritas e os outros ateiam porque são arruaceiros e broncos e o que mais gostam é de conflitos.
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Agora a alimária do Breivik não aparece assim, por haver islâmicos. Há-de aparecer por haver taras genéticas. E esse problema não tem cura e nem sei como se pode prevenir.
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O Breivik não é fruto de conflitos sociais. Isso é uma gigantesca patranha. O que eu não sei é qual o papel da ideologia no germinação da pancada. Mas, se é verdade que até fez operação nos EUA para parecer mais ariano, então…
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E não sei nada. Neste caso, enquanto não houver dados concretos a especulações são gratuitas. Incluindo as minhas.
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ehehhe
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Mas, pelo menos, há questões que acho possível fazer-se e seria até de mera racionalidade não insistir na asneira. As etiquetas de “um teórico e um intelectual”; um “militante da extrema-direita”; um “cristão fundamentalista” e outras no género, são perfeitas anormalidades que só se escrevem pela lei do menor esforço e da k7.
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Já quando se diz que a “culpa” de aparecer uma matança destas é do “multiculturalismo”, da esquerda; das políticas de imigração ou da falta de pai na infância, são outras barbaridades ainda maiores.
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Mas quer ver um exemplo da demagogia dos problemas sociais em função de uma etiqueta religiosa?
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Qual o maior nº de conflitos sociais que se registam em Portugal?
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Os assaltos, por exemplo- são feitos por drogados, por marginais em geral, por negros em bando, por bandos de negros e “brancos-negros”, por ciganos ou por muçulmanos?
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É que, se v. encontrasse uma estatística onde apareciam os negros em bando em primeiro lugar tinha um problema se quisesse depois encontrar “intolerância em função da religião”- até podiam ser maioritariamente muçulmanos que não é por efeito do Corão que andam em arruaças em bando.
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Topa? a questão é a demagogia na mistura e a segregação de um grupo de forma aprioristica e falsificada.
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Aliás, as pessoas falam assim porque nem conhecem por cá muçulmanos. Fossem a Inglaterra e fartavam-se de se cruzarem com muçulmanos polícias, funcionários de transportes, de bibliotecas, de infinitos organismos estatais ou donos de mercearias, tal como os indianos. E até podia arriscar mais facilmente a “intolerância” do grupo maioritário que se chama marginal inglês mais que autóctone.
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Zazie, o problema não são os muçulmanos, é a ideologia que, cada vez mais, lhes serve como identidade.
Os valores associados a essa identidade, são incompatíveis com os nossos. A demografia e a democracia não os irão “integrar” nos nossos valores. Pelo contrário, serão os seus valores a paulatinamente ganharem proeminência.
Há uma generosa e bem paga rede de mesquitas, clérigos e zelotas ( a vanguarda activa) que age com um objectivo.
Se puder leia a Estratégia para a Acção Cultural Islâmica no Ocidente, um documento da ISESCO, que não foi escrito por doidos furiosos, mas sim pelos líderes das nações que fazem parte da Organização da Conferência Islâmica.
Está lá tudo.
POde-se ignorar o que lá vem, pode-se acreditar que é conversa fiada, mas são os líderes islâmicos mais importantes que assinam.
E pagam.
Como resolver isto?
Ter a coragem de transformar o Islão numa religião privada, controlando as mesquitas e a mistura de religião e política que o caracteriza.
Fácil de dizer, mas dificil de fazer. E o tempo não corre a nosso favor ( quando digo nosso, falo de uma pertença ocidental de raíz judaico-cristã e clássica.)
No fundo, minha cara, tudo se resume à velha dicotomia de que falava Carl Schmidt: Eles e Nós.
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O problema são as ideologias. Diz bem. Mas só é de quem se deixa contaminar.
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A raiz judaico-cristã é uma treta. Não temos nenhum judaísmo cultural de base em nada. Temos helenismo- cultura greco-latina.
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Hoje, o grande problema é mais falta de cultura. Quanto ao resto, quero que se lixe. Tinha agora mais que andar a preocupar-me com os problemas do mundo. Não acha que já temos que nos baste?
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Eu não nasci para bombeira nem para incendiária. Quando vou ao carnaval de Notting Hill agté costumo brincar que devo fartar-me de dançar com terrorista. Dança tudo- é o único uso que dou aos problemas dos outros- aproveitar para comer uns petiscos e dar um pezinho de dança. Em viajando o que mais quero é conhecer as diferenças e nunca, em parte alguma de territórios muçulmanos tive chatice por o não ser.
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Experimente isso e vai ver que os medos armagedónicos são demasiado doentios e não resolvem nada. Só fazem é mal à cabeça.
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Principalmente às cabeças fracas. Se v. fosse emigrante percebia isso. Nunca deve é ter saído da santa terrinha e deu-lhe para acreditar nos telejornais.
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Já agora- o seu problema é a mesquita da Praça de Espanha?
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Tem medo, acha que é mais outro insulto à superioridade estética da trampa dos bancos que lhe estragam a vista?
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É a única arquitectura em redor que não é lixo.
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Por acaso, uma vez em viagem de comboio na Europa, em grupo, aconteceu uma cena deliciosa. Umas amigas minhas tinham andado a fazer dança de ventre e, às tantas, uns tipos de turbante que iam nuns bancos mais à frente, põe o rádio a tocar alto com aquela cena de música de dança. Pois acabou tudo a dançar na carruagem e as tugas hão-de ter ficado memoráveis. Os gajos, se eram terroristas ou “intolerantes” ou o raio de etiquetas idiotas que se pode colocar, o mais que mostraram é que eram tipos que sabiam curtir, como qualquer ser humano que se preze.
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Aliás, v. devia era ir ao Carnaval de Notting Hill e ver como até as raparigas dos mais ortodoxos, as que ainda usam burka (a grande maioria usa apenas lenço para dar charme) aproveitam os dias para bailarem e que se lixem os trapos. Baila tudo. Os carros chegam a levar negros com chinocas e mais monhés e tipos de turbante, tudo a sambar.
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Vai-me dizer que isto é um crime de destruição da “nossa civilização” e o que se devia fazer era segregar essa gente, sempre numa má para ver se se siam embora?
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Tenha juízo. O que já entrou, entrou e o que não entrou que se evite. O resto são casos de polícia. Proselitismo só existirá porque existem vazios e a natureza tem horror a ele. Se não andasse tudo ateu e tudo sem valores a ver se os que têm crença e valores se impunham. Não impunha, Só impõe porque se abdica e o ateísmo faz mil vezes pior que a tradição.
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José,
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Os chineses são muitos, mas não têm uma cultura de confronto nem pretendem impôr valores.
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Já ouviu falar de Vladivostok?
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A raiz judaico-cristã é uma treta. Não temos nenhum judaísmo cultural de base em nada. Temos helenismo- cultura greco-latina.
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O Antigo Testamento afinal deve ter sido escrito por Platão. Haja em mim paciência de Job, e salomónica sabedoria, que me sinto mais espantado do que se tivesse caído na cova dos leões ou do que se recebesse as dez pragas do Egipto por me dizerem que a nossa matriz cultural nada tem de judaica. Haja em mim uma força de Sansão, já que falo com os mesmos interlocutores que Balaão.
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Passei hoje por uma farmácia. Alguém me diz o que é uma serpente em cima de uma vara, que está nos símbolos de cada farmácia?
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Bom, vou ali fazer o meu sacrifício diário a Jupiter (ou Zeus, dependendo se dou mais prós lados dos grecos ou dos latinos).
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Realmente, o José precisa de um banho purificador em Notting Hill.
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Bem, acabo por aqui os comentários. Quando da discussão de ideias se passa para a fulanização, desce-se a um nível que não me interessa.
Zazie, quando me diz que a herança judaica é uma treta, estamos a viver em universos paralelos e não resta qq hipotese de discussão.
Cristo ( a sua doutrina) é uma treta? A filosofia de Nietzche sobre a democracia como versão profana do cristianismo , é uma treta?
As traves mestras da nossa filosofia são tretas?
As leis morais dos 10 mandamentos são uma treta?
As noções de bem e de mal que determinam as nossas leis, são uma treta?
A tolerância, o elogio do perdão, etc,etc, são tretas?
A importância que a nossa cultura (ainda) dá ao nucleo familiar “tradicional”, é uma treta?
Sabe, pode-se gostar ou não dos judeus e da sua influência nas ideias que nos governam, mas negá-las, é impossibilitar o diálogo.
Repare, até o Islão busca raízes nessa herança.
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Ah, próximos passos: a criminalização, promovida pela OIC no Conselho dos Direitos Humanos, da “difamação da religião”.
O que é politiquês para qualquer crítica ao Islão.
Brevemente, se um outro Breivik aparecer, postes como este e comentários como este, serão crimes.
Crimepensar, como explicava Orwell…
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A raiz judaico-cristã é uma treta em termos teóricos. É um oxímoro que se repete sem se pensar.
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Toda a cultura ocidental deriva da greco-latina. É helenística. A religião é católica. Dizer-se que há base judaica é treta no sentido em que, religiosamente, o catolicismo já a inclui e, em termos culturais a única coisa que sobrou do judaísmo foi a cabala.
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Eles perderam a helenização- portanto, não podem ter sido transmissores de outra cultura própria que formasse a Europa Medieval. Pelo contrário, eles é que ainda absorveram a cultura medieval- como fruto dessa fusão entre o legado greco-latino e a sociedade cristã.
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Portanto, creio que agora dá para perceber. Todas as outras alíneas se incluem na minha resposta- o Catolicismo absorveu e continuou o Antigo Testamento, em função da genealogia de Cristo e da profecia da Tora. A Tora- enquanto religião ficou para os judeus, a civilização ocidental formou-se, teoricamente- com o gigantesco legado clássico- o helenístico.
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Quanto ao resto, passo. E passo de vez. O debate que tive no Porta da loja já tem a resposta. Até agora ninguém apresentou argumento mais forte que os que o José apresentou e eu gosto de ser criticada com fundamentos e não com criancices.
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Aliás e para que os créditos fiquem com quem os pertence- quem melhor desenvolveu esta ideia da treta do legado judaico-cristão foi o Dragão e aí, sim, com ele tive debate e ainda existem detalhes em aberto. Mas v.s precisavam de chegar a esse patamar para valer a pena conversa.
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O Francisco Colaço quis armar-se em engraçadinho e perdeu uma boa oportunidade para estar calado.
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Nem sequer entende o que é a base teórica e o legado cultural da civilização ocidental e vá de se armar em palerma com o Antigo Testamento como se esse não tivesse passado a fazer parte da Bíblia Católica.
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Mas, a filosofia, a literatura, a justiça, a técnica- de quem veio? da raiz judaica? é isso? tenham juízo- essa é mais uma imbecilidade dos programas escolares da desgraça do nosso secundário. A cabalística- foi o que sobrou enquanto “legado” que até passou a ter gosto de corte e se cruzou com outros exotismos. Mas isso não é nada, em termos teóricos seria o mesmo que dizer que a astrologia o new-age é um grande legado cultural do Ocidente.
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Zazie, a herança judaico-cristã tem sobretudo a ver com os valores, com a ética, com a aquela basesinha sem a qual se existe no vazio.
Ainda hoje judeus e cristãos partilham valores fundamentais, sobre quem somos, de onde viemos, para onde vamos.
Sim, houve um tráfego cultural de outras civilizações e culturas, clássicas também, evidentemente, mas tenha em mente que foram justamente os valores judaico cristãos que se sobrepuseram aos romanos.
O próprio Adam Smith falava da forma como judeus e calvinistas pareciam ter especiais aptidões para o capitalismo, para os requisistos éticos que lhes davam um maior sucesso nessa matéria.
Quanto à técnica, à ciência e a outros campos do saber, a presesnça massiva de judeus não lhe suscita nenhuma questão? Nenhuma perplexidade? Nenhuma hipotese de esta nossa sociedade ser tão adaptada a esse sucesso, apesar dos periódicos pogroms e milenares ódios?
E sim, os judeus foram sempre poucos. E não quiseram expandir a sua religião.
O Islão é diferente. É supremacista, arrogante, conqustador, perigoso, Como o comunismo e o nacional socialismo.
Basta ler o Corão ( que não é um livro qq, mas sim a Fonte da LEI), a Sunna e as interpretações dominantes dos teóricos islamistas.
E se acha que as ideias são coisas irrelevantes, tenha presente os milhares de atentados terroristas praticados em nome do Islão, os milhares que foram abortados, os crimes do nacional socialismo e do comunismo.
Eram apemas ideias….
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José,
V. não sabe do que fala e não entendeu nada do que eu escrevi. Entende-se por base de uma civilização o legado cultural, religioso, técnico e filosófico dessa civilizção.
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Ora apenas se costuma pegar no oxímoro judaico por uma questão psicológica relacionada com a noção de culpa. Tudo resto foi assimilado no Catolicismo e os valores cristãos não são os da Tora e os “padres” da Igreja vêem do helenismo e de bizâncio. Os anões às costas de gigantes- são precisamente os católicos que entrosam a cultura clássica com o cristianismo. Os chamados “renascimentos carolíngios e otonianos foram essa formação e depois temos Um Santo Agostinho e um S. Tomás de Aquino a desenvolverem filosoficamente esse legado e a transformarem esses valores de acordo com a mensagem cristã.
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Não há nisto teoria judaica alguma. E muito menos poesia ou literatura que sempre foi continuação da “translatio cultura”. Passa de Atenas para Roma e depois para Florença e daí para a Europa do eixo Atlântico.
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V. está a falar do Adam Smith mas que raio tem a ver o séc. XVIII com a formação da civilização cristã?
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Nada. A civilização ocidental é prolongamento da romanização e altera-se com uma Europa unificada por Carlos Magno. A mediterrânica continuou sempre o legado clássico e mesmo mais para Oriente ele permaneceu porque o gigantesco Império de Alexandre expandiu essa cultura helenística e fez até simbiose que chegou às portas da China ou que ainda hoje perduram numa Etiópia.
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E o capitalismo é até um ocaso em grande parte desses valores que depois são desenvolvidos pelos reformistas. O Max Weber já tinha contado isso tudo, por muitos erros que contenha.
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V.s papagueiam cartilha neotonta e não sabem corno de Filosofia nem História.
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“José,
V. não sabe do que fala”
Não aceito argumentos ad hominem, zazie. São, normalmente, a prova do algodão de incapacidade de manter a conversa ao nível das ideias.
Ponto final, o que é pena, porque você até tem uma argumentação interessante.
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Bom, o neo- tonto José retirou porque levou uma lição da Zazie. Estão verdes… Supremacia, agressividade dos muçulmanos, blá blá neocon ! Os neocons judaico cristãos é que fazem cruzadas islamocidas, é que invadem todo o Médio Oriente desde 1948, é que assassinam 4 milhões de muçulmanos (só no Iraque 2) e depois os muçulmanos é que são agressivos. Está tudo doido ? Quantos países invadiram ? Quantos milhões de cristãos mataram ? A neoconeiragem é estúpida e nunca aprende… O nazi Breivik vai apodrecer na prisão esquecido de todos, e os que andam cá fora serão caçados um a um pela resistência islâmica e justiçados… E se os europeus quiserem converterem-se a uma religião viva, forte e solidária, abandonando uma religião morta, ninguém os impedirá, como os imperadores romanos e os seus leôes não impediram o povo de se converter ao cristianismo e acabaram por se converter eles também. Os maluquinhos anti-islâmicos vão acabar mal…
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abzz
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srrss
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aa
bbbb
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tanta pouca fleuma sobre psicopatia…
psicopata é o gaspar/passos pois não têm pena nenhuma de nós quando nos flagelam,mas já quando se vêm ao espelho choram abundantemente
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e a sumidade da zazie vem aqui gastar o latim com esta mongalhada de novos-economistas. ainda está para nascer um economista culto, digo ecuménico.
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«Passos Coelho está optimista, mas admite segundo resgate»
Livra, imagine-se a aventesma em estado pessimista…
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Não precisa publicar as três mensagens que enviei, e não vai.
Mas de uma coisa pode ter certeza: A EURÁBIA, sem dúvida vai ser implantada na Europa inteira, mas nos CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, que é lugar de assassinos e seus falmilares, que têm sangue ruium, de acordo com a genética, não é?
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