Déjá vu? (corrigido)
27 Novembro, 2011
O último ministro das finanças que pôs em ordem as contas públicas e deixou os portugueses pobres… chegou a primeiro-ministro. Foi António de Oliveira Salazar. Por esta ordem de ideias, ainda vamos ter Gaspar a substituir Passos Coelho.
71 comentários
leave one →
Até parece que, quando o Salazar chegou a Ministro das Finanças, o País era rico e constituído essencialmente por gente remediada…
A Demagogia é dispensável.
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Há analogias geniais. E também há destas…
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“O último ministro das finanças que pôs em ordem as contas públicas e deixou os portugueses pobres… chegou a primeiro-ministro. Foi António de Oliveira Salazar.”
deixou os Portugueses pobres !!??? como é que se pode dizer uma barbaridade destas…apanhou o país em ruinas que a I-Republica e deixou o país …criou industria, desenvolveu a agricultura e as pescas! eu suma tirou Portugal da miséria…mas enfim, sabendo que Fernando Rosas, é o Presidente do História Contemporanea Portuguesa, numa Universidade Publica, tá explicado a mentalidade atrofiada das nossas elites em relação à obra económica de Salazar e da magnãnima geração que o acompanhou…
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Um parágrafo tão pequeno e tão carregado de lógica falaciosa. A frase “pôs as contas públicas em ordem e deixou os portugueses pobres” induz uma interpretação de relação causa efeito que o autor não pode provar. Citando os mesmos factos posso por exemplo alterar a relação causa efeito da seguinte forma: “promoveu monopólios, impediu o comércio livre e deixou os portugueses pobres apesar de ter deixado as contas públicas em ordem”. Qual estará mais próxima da realidade?
Da mesma forma induz-se a ideia de que se Salazar tinha por prioridade pôr as contas públicas em ordem, então é mau pôr as contas públicas em ordem, e quem o quer fazer deve partilhar ambições ou quaisquer falhas de carácter associadas ao primeiro. Hitler era vegetariano, és vegetariano logo deves ser um ditador genocida.
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Jornalista- Quem é, na sua opinião, o português mais ilustre deste século?
Tomé Feteira- Salazar foi o maior estadista da História de Portugal
(…)
Jornalista- Quando regressou a Portugal?
Tomé Feteira -Em 1964 resolvi vender as minhas empresas. E depois pensei no melhor local para colocar o dinheiro. O dinheiro não tem pátria, vai para onde há melhores garantias. Qual era o país que me oferecia melhores garantias? Portugal, que tinha o orçamento equilibrado e a moeda mais forte do mundo. É por isso que hoje não me deixam falar. Portugal tinha a inflação a zero e 980 toneladas de ouro. O Financial Times escreveu: – Portugal, a continuar a sua expansão económica, atingirá o terceiro milagre económico do mundo em 1980. O que ultrapassaria muitas vezes os outros dois milagres económicos: o japonês e o alemão.
(…)
Jornalista-Que conselhos daria à geração actual?
Tomé Feteira – Esta geração, coitada, anda toda envenenada. Contam-lhe a história mentirosa. Disse isso ao meu neto, quando se formou em Direito
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http://www.jornaldeleiria.pt/portal/index.php?id=5109
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Coisas que fascinam:
http://www.publico.pt/Sociedade/estado-espera-ha-oito-anos-por-60-milhoes-do-caso-amadorasintra-1522749
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Surreal…
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Nem fascismo nem comunismo! O corporativismo é para coitadinhos e na minha terra coitadinho é corno.
Felizmente a Sra Merkl vai por esta cambada toda na ordem. Ordoliberalismo uber alles!
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Prioridades:
1 – Equilíbrio finanças publicas
2- Fim de todos os privilégios do capitalismo clientelar
3- Instauração de um regime jurídico célere e que promova a verdadeira concorrência e igualdade dos cidadãos perante a lei.
4- Reforço do Estado Social para quem TRABALHA reservando claro uma total solidariedade para os que não podem EFECTIVAMENTE trabalhar.
4- Criação de uma industria defensiva militar a nível europeu na vanguarda com total prioridade no escudo anti misseis numa lógica puramente de independência a qualquer pressão. Intervencionismo somente para resgate de cidadãos europeus em cenários de guerra.
5- Saída da NATO e tratados de paz em pé de igualdade com EUA, Rússia, China, e restantes países que optem pela via pacifica tentando promover os valores europeus pela paz e prosperidade e não à lei da bala.
6- Subrepticiamente implodir Wall Street e a City e levar essa canalha a um Tribunal Europeu de crimes contra tudo e mais qualquer coisa.
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Não admira que Americanos, Europeus, União Sovietica e Israelitas quisessem destruir Portugal …Portugal tinha-se “borrifado” para eles…”orgulhosamente sós”!!!! Portugal vai ter que se “fechar novamente”…
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Hoje, particularmente, faz todo o sentido falar de Salazar. A iconografia dos três “F” está de volta. Já temos Fado, património da humanidade, o Benfica ganhou ontem ao Sporting, e já só falta a Virgem aparecer para se completar a trilogia. Sensação mais “Déjá Vu” é impossível.
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O Portugal Salazarista fechou-se sobre si próprio não por vontade:
A ONU (representante de todos os povos da Terra) acordou finalmente
quando Salazar ordenou militarmente que *se pusessem os pretos na ordem*
matando e trucidando * AQUELES QUE NA SUA PRÓPRIA ÓTICA (AO)
ERAM PORTUGUESES !!!
(Quem fica, como o tric, nos slogans de um regime definitivamente morto,
depois de apodrecer em vida, não se pode dizer que se atualizou (AO)).
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“Palhaços” pagos pelo Orçamento de Estado
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Carmona , primeiro-ministro?…
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QUE ESTUPIDEZ!!!!!
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Ainda volto aqui para ter mesmo a certeza que li o post de cima, e ainda para mais com o título “Déjà vu”… Que estupidez, MESMO!!!!!!! Pena que não lhe tenham seguido o exemplo em matéria de honestidade, não?!
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“Quem fica, como o tric, nos slogans de um regime definitivamente morto,
depois de apodrecer em vida, não se pode dizer que se atualizou (AO)).”
Regime de Salazar, esta bem vivo!!! Os nossos economistas ja deviam era estar a devorar o modelo económico criado e desenvolvido por portugueses…ao invés de andarem a pretender introduzir modelos económicos da estrangeirada em Portugal, mais uma fase de importação de modelos… o actual Regime, aquele que é liderados sociologicamente, culturalmente e económicamente por trólarós é que está praticamente acabado! veja-se o argumentário utilizado entre Socrates e Passos no Orçamento para 2011 e o argumentário utilizado por Passos e Seguro no Orçamento de 2012, para se perceber que este Regime entrou em Looping…já para que os dois orçamentos, fundamentais para o realismo económico, cujos números em que se basearam são pura fantasia…
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O «Tric» postou um video dos tempos áreos de Moçambique sob a administração portuguesa.
Na altura, Portugal estava borrifando-se para a puta da Europa.
Nessa época, Angola e Moçambique, eram os países mais florescentes de África. Luanda e Lourenço eram cidades prósperas, bem desenmhadas e conservadas. Havia lá muita liberdade e muito cosmopolitismo, ao contrário deste Portugal «europeu» cinzento, pejado de pides, padrecas e cobardes.
Ora, este Portugal pluricontinental, multirracial e próspero, era uma ameaça às potências da guerra fria: América , União Soviética, China e a decandente Europa.
E foi esta Europa invejosa do modelo «colonial» português que tudo fez para nos combater e nos enganou bem enganados ao admitir-nos no seu bordel.
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Desde quando é que Carmona foi primeiro-ministro? Muito menos quando Salazar chegou ao Ministério das Finanças. Que grande calinada na História.
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Apenas uma correcção histórica: Salazar nunca foi ministro do governo de Oscar Carmona .
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“Havia lá muita liberdade e muito cosmopolitismo, ao contrário deste Portugal «europeu» cinzento, pejado de pides, padrecas e cobardes.”
tretas…a PIDE, claro que existia, como existia praticamente em todos os paises, até nos Estados Unidos da América…como é que podem ter sido cobardes, ou cinzento, ou…se o Regime chefiado por Salazar apanhou Portugal moribundo, moribundo e fez o que fez…cinzento é este Regime, basta vêr o cinema produzidos em Portugal no pós-25 de Abril é de uma morbidez quase total…enquanto no Regime da Geração de Ouro, até se sabia o que era o Mastoideu…
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Não. Não e Não … E batam o pé … Um Gaspacho em PM ! E um Coelho PR. Irra…
Albino Forjaz de Sampaio.
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Já só faltava um Salazarista assanhado . . .
Depois, como guarda-livros diligente, de ter posto as contas em ordem,
o tal Salazar deveria ter-se afastado da Política, porque para tal não tinha competência que bastasse.
Os Historiadores justamente põem dois pontos em relevo : como economicista tinha muito, muito
fraca competência (dizia-se, com razão, que tratava o assunto como um lojista : sem ambição, receoso de arriscar,
sem planos diretores (AO)), sem previsão), como político nem as surriadas na Assembleia das Nações Unidas
não o fizeram cair em si, transferindo com urgencia a responsabilidade governativa aos povos das colónias.~
(SÓ UM LOUCO DESCABELADO É QUE SE PODIA CONVENCER, NUMA ÁFRICA ACELERADAMENTE A
CONQUISTAR A INDEPENDÊNCIA (COM EXCEÇÃO , AO , DA ÁFRICA DO SUL) QUE O * PORTUGAL DO MINHO
A TIMOR* TERIA HIPÓTESES DE VIABILIDADE)
Para mais o traço dominante do seu caráter era : o povo não sabe governar, é estúpido, só eu é que sei o que ele quer,
serei para sempre o vosso mentor, educador e quando saírem da linha tenho meios (PIDE) para os conduzir ao *bom
caminho*.
É exatamente (AO) a *filosofia* de todos os Ditadores, o mais mal assado sendo o Bahsar al-Assad, o que está na calha
de ter a mesma sorte dao Ceausescu e Kahdafi, ASSIM ESPERO.
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tric,
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Nasci e cresci em Moçambique no tempo colonial e vivia em Lourenço Marques quando as imagens que aqui colocou foram realizadas.
E tenho muito orgulho nisso !
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É um facto que o Estado Novo acabou com a bagunçada da 1a Républica e criou condições de estabilidade política e social que permitiram que o país tivesse ao longo de várias décadas do século XX uma das fases de crescimento económico mais duradouras na sua história contemporanea.
Este mérito ninguém lhe pode honestamente contestar. Muitas das críticas do Estado Novo e do Salazarismo são excessivas e caricaturais, não dão conta da verdadeira realidade daquele tempo.
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Dito isto, o Estado Novo também falhou em diversos planos, não foi certamente o melhor que podia ter acontecido a Portugal, nem é um modelo para o presente e para o futuro.
Três razões, entre outras.
Em primeiro lugar, foi um regime autoritário, que se impôs aos portugueses pela força sem qualquer legitimidade democrática, que limitou fortemente a liberdade dos cidadãos.
Em segundo lugar, o modelo económico assentava num forte intervencionismo estatal : nacionalismo económico, sector empresarial do Estado dominante, promiscuidade entre o poder político e certos grandes grupos económicos, mercados e preços administrados, condicionamento industrial, etc, etc. Tudo isto prejudicou o dinamismo e a eficiência do capitalismo português e manteve os níveis de bem-estar dos portugueses muito abaixo do que teria sido possível, sobretudo durante o período de forte crescimento da economia mundial do pós 2ª guerra mundial.
Em terceiro lugar, a ditadura e o “orgulhosamente sós” impediram uma maior integração do país no processo então já em curso de internacionalização e globalização.
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O Estado Novo evoluiu certamente ao longo do tempo. Mais no plano económico do que no plano do regime polítco. Mas, de qualquer modo, fê-lo de modo demasiado lento e perderam-se por isso muitas oportunidades para a introdução das reformas políticas, económicas e culturais que eram necessárias para que o país se modernizasse e se alinhasse pelo resto do mundo ocidental mais desenvolvido.
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-Sr. Professor quem foi Salazar?
-Foi o último ministro das finanças que pôs em ordem as contas públicas e deixou os portugueses pobres.
-Então os portugueses antes de ele ser ministro eram ricos?
-Zéquinha não fassa perguntas parvas ou ainda o mando prá p*ta da política.
-E fico rico ou pobre?
-Nem queira saber.
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QUASE que concordo com a sua análise (eu vivi todo esse tempo em Portugal) .
NO QUASE reside a cegueira de manter as Colónias. Aquela coisa das Províncias Ultramarinas
foi um remendão feito à pressa para logro dos imbecis, PARECE-ME.
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Esta é a cultura que o Tric quer que se proiba em Portugal?
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Ou poder-se-á ouvir nos intervalos das telenovelas e da bola?
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licas,
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Na indispensavel evolução do regime, que referi, para algo de diferente, incluir-se-ia naturalmente um qualquer processo de “desolonização” das ex-Colónias.
Em que altura, como exactamente, para que tipo de sociedades e com que tipo de esquemas institucionais ???… Não é facil especular agora a este respeito … Existiam diversas possibilidades, e teriam provavelmente existido mais e melhores num contexto nacional mais aberto e mais democratico … As dificuldades maiores nem teriam sido os hipotéticos problemas entre a “metropole” e as “colonias”, ou entre os “brancos” e os “negros”, mas sim o contexto internacional decorrente da “guerra fria”.
De qualquer modo, o que me parece certo é que, fosse o que fosse, com mais ou menos autonomia ou independencia dos territorios, com mais ou menos comunidade lusa, deveria e poderia ter sido algo de muito diferente e de muito melhor do que acabou por ser a “descolonização exemplar” do PREC !…
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* “descolonização”
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Tem razão o Gabriel Silva. Fui traído pela minha memória. De facto, Carmona tinha presidido ao Ministério, mas antes da chegada de Salazar ao governo presidido por Vicente de Freitas.
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Salazar é grande. Viva Salazar.
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Caro Dr. Paulo Morais, não tenha problemas dessa ordem.
A História é tudo o que nós quisermos.
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“O Estado Novo evoluiu certamente ao longo do tempo. Mais no plano económico do que no plano do regime polítco. Mas, de qualquer modo, fê-lo de modo demasiado lento e perderam-se por isso muitas oportunidades para a introdução das reformas políticas, económicas e culturais que eram necessárias para que o país se modernizasse e se alinhasse pelo resto do mundo ocidental mais desenvolvido.”
O mundo ocidental mais desenvolvido e civilizado de então, era Portugal !!! contas em dia…cresciamos sustentadamente…o estrangeiro quando diz para Portugal se modernizar é apenas para Portugal comprar os seus produtos ou “ideias” e interferir na estratégia de desenvolvimento de Portugal…
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depois do 25 de Abril…Portugal modernizou-se…destruiu práticamente toda a sua ecónomia produtiva…os FMI´s tiveram cá, para nos encaminhar para a “Europa Moderna” que fartou-se de mandar para cá dinheiro para que nós comprassemos os produtos da “Europa Moderna”…ilusão de crescimento, ilusão de modernidade…
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tric : “O mundo ocidental mais desenvolvido e civilizado de então, era Portugal !!! ”
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Deviamos viver em mundos diferentes !…
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tric : “os FMI´s tiveram cá, para nos encaminhar para a “Europa Moderna” que fartou-se de mandar para cá dinheiro para que nós comprassemos os produtos da “Europa Moderna”…”
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Se foi esse o plano foi um falhanço clamoroso … porque não ha qualquer racionalidade economica em vender dando o dinheiro sem a garantia de o recuperar !…
Mas não havia qualquer plano. Até porque quem vende e quem empresta não são os mesmos agentes economicos.
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“Se foi esse o plano foi um falhanço clamoroso … porque não ha qualquer racionalidade economica em vender dando o dinheiro sem a garantia de o recuperar !…
Mas não havia qualquer plano. Até porque quem vende e quem empresta não são os mesmos agentes economicos.”
a titulo de exemplo, a Politica Agricola Comum…foi falhanço, foi! foi tudo destruido, isso é que foi…
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tric : “a titulo de exemplo, a Politica Agricola Comum…foi falhanço, foi! foi tudo destruido, isso é que foi…”
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A PAC foi efectivamente um falhanço porque consistiu em dar subsidios … e os subsidios apenas ajudam a manter ou a acabar com produtores ineficientes.
Mas em Portugal a PAC não destruiu nem construiu coisa nenhuma. Distribuiu dinheiro para nada. Quando muito ajudou à reconversão e à reforma de agricultores e pescadores que, de qualquer modo, mais cedo do que tarde, acabariam por desistir.
Os sectores e produtores agriculas em Portugal que desapareceram ja estavam condenados por falta de produtividade e competitividade. Ainda bem que desapareceram. Outros mais eficientes e dinamicos apareceram. Existem hoje na agro-industria em Portugal sectores de excelencia e unidades modernas. Como nunca houve.
De qualquer modo, de um modo geral, Portugal não tem interesse em apostar e em subsidiar uma agricultura que não tem vantagens competitivas quase nenhumas. Neste caso é preferivel desviar os recursos para actividades mais rentaveis e importar alimentos produzidos no exterior a custos mais baixos e com melhor qualidade.
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“O mundo ocidental mais desenvolvido e civilizado de então, era Portugal !!! ”
Deviamos viver em mundos diferentes !…
eram os Americanos…eram os URSS…eram os Ingleses…eram Alemães…eram os Franceses…os Americanos com a sua Grande Recessão tiveram que financiar e partir para uma guerra para dinamizar a sua ecónomia…os Ingleses e Franceses andaram tambem à batatada com os alemães, resultado ficaram todos endividados para os EUA …os URSS, resultado da batada europeia, foi o que se viu…já para não falar de Espanha, em que Salazar “ordenou” que a Guerra Civil se travasse apenas em solo espanhol…então Portugal, com a sua politica, não foi o país mais desenvolvido( tendo em conta o ponto de partida-a sua ruina económica) e civilizado porque estava “acima” das duas partes em conflito, por isso a sua neutralidade…
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* agricolas
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“De qualquer modo, de um modo geral, Portugal não tem interesse em apostar e em subsidiar uma agricultura que não tem vantagens competitivas quase nenhumas. Neste caso é preferivel desviar os recursos para actividades mais rentaveis e importar alimentos produzidos no exterior a custos mais baixos e com melhor qualidade.”
eu defendo o protecionismo!! não me interessa as vantagens competitivas em relação ao exterior…no actual contexto económico mundial e com o desemprego a atingir os portugueses a niveís inimaginaveis, portugal só tem é que defender a sua produção e taxar tudo o que é estrangeiro…ohhh então se forem produtos agricolas, texteis, pescas etc que se possam produzir ca em Portugal a taxação deve ser 1000% ! eu defendo, exporte cá dentro…quem quiser que exportar para fora, que exporte, mas a politica económica deve estar centrada 99,9…% na promoção dinamica económica interna!
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tric : “então Portugal, com a sua politica, não foi o país mais desenvolvido( tendo em conta o ponto de partida-a sua ruina económica) e civilizado porque estava “acima” das duas partes em conflito, por isso a sua neutralidade…”
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Ja reconheci os méritos do Estado Novo em termos de ter tirado o pais da “ruina economica” e ter conseguido manter algum crescimento economico. Também não me custa conceder que a politica de “neutralidade” de Salazar durante a 2a guerra evitou a Portugal sacrificios e destruições mais elevadas.
Mas dai a ser “o país mais desenvolvido … e civilizado” !!… vai uma grande distancia.
De resto, nos outros paises ocidentais, incluindo aqueles que o tric cita, o crescimento do bem estar e o desenvolvimento eram mais efectivos e sustentaveis.
O Estado Novo tirou o pais da ruina economica e evitou os perigos de uma guerra civil e do comunismo.
Mas também manteve durante demasiado tempo o pais no isolamento e a maioria dos portugueses numa relativa pobreza no seio do mundo ocidental. As estatisticas apenas confirmam o que todos sabiam e sabem sobre a posição relativa de Portugal e dos portugueses no mundo de então.
Felizmente o Estado Novo é algo do passado e so foi pena não ter acabado, provavelmente de modo muito menos atribulado e caotico, muito antes de Abril de 1974 !
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(E, apesar de saber que isto não o satisfaz, não creio que encontre ainda muita gente que como eu va tão longe na desdiabolização do Estado Novo)
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*e civilizado porque Portugal estava “acima” das duas partes em conflito
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(…) reservando claro uma total solidariedade para os que não podem EFECTIVAMENTE trabalhar.(…)
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tipo, reforma aos 80 anos!
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tric : “eu defendo o protecionismo!!”
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Esta no seu direito.
E tem alguma companhia na extrema direita, na extrema esquerda, nos comunistas, nalguma esquerda socialista e até nalguma direita demo-estatalista. Mas, felizmente, são eleitoralmente minoritarias !
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Eu sou contra o proteccionismo !! Pior a emenda do que o soneto. Se nos fecharmos ao mundo vamos recuar no tempo e vamo-nos empobrecer irremediavelmente.
Sou pela liberdade de comércio, pela competição, pelo trabalho, pelo rigor, por um Estado poupado e eficiente. Sem medo e sem caudilhos, com liberdade e responsabilidade, os portugueses podem retomar uma senda de progresso e crescimento.
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“Mas também manteve durante demasiado tempo o pais no isolamento e a maioria dos portugueses numa relativa pobreza no seio do mundo ocidental. As estatisticas apenas confirmam o que todos sabiam e sabem sobre a posição relativa de Portugal e dos portugueses no mundo de então.
Felizmente o Estado Novo é algo do passado e so foi pena não ter acabado, provavelmente de modo muito menos atribulado e caotico, muito antes de Abril de 1974 !”
as estatisticas!!?? quando em Abril de 74 se inicia o processo de destruição do crescimento sustentado e se inicia um processo de crescimento ilusório…eu tenho pena que o Estado Novo tenha acabado, para dar lugar a uma ilusão… mas espero que o espirito do modelo genial económico-social do Estado Novo seja aperfeiçoado e aplicado novamente…
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“Se nos fecharmos ao mundo vamos recuar no tempo e vamo-nos empobrecer irremediavelmente.”
nós abrimo-nos ao mundo e estamos a recuar no tempo e vamos igualmente empobrecer irremediavelmente…por isso, a melhor opção é mesmo fechar…
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“Sou pela liberdade de comércio, pela competição, pelo trabalho, pelo rigor, por um Estado poupado e eficiente. Sem medo e sem caudilhos, com liberdade e responsabilidade, os portugueses podem retomar uma senda de progresso e crescimento.”
está no seu direito e acho que o actual Governo tambem partilha dessas suas ideias e grandes opinions maker deste nosso cantinho…mas para mim é uma ilusão, e para ilusão já basta o mundo do qual acabamos de acordar…mundo esse, dantesco…
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tric : “as estatisticas!!?? quando em Abril de 74 se inicia o processo de destruição do crescimento sustentado e se inicia um processo de crescimento ilusório…”
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O PIB por habitante em Portugal relativamente à Europa avançada era em 1926 de cerca de 35%.
E manteve-se a este nivel até praticamente ao incio dos anos 60.
O principal crescimento economico e do rendimento per capita aconteceu durante a década de 60 e inicios de 70. Precisamente durante um periodo de maior abertura da economia portuguesa ao exterior.
Em 1973 atingiu um pico de 54% do da Europa.
Começou então a descer e em 1974 era de pouco mais de 50%.
Depois do 25 de Abril de 1974, durante o PREC e até 1977, caiu ainda um pouco mais, para menos de 50%.
Desde então, cresceu regularmente (com a excepção de 1985 em que voltou ao pico de 1973, de 54%, e de um pequeno recuo em 1994) até atingir um maximo historico de 65% em 2001.
Desde então voltou a decrescer para se situar em torno dos 60% em 2009/2010.
Tudo indica que actualmente pode estar ligeiramente abaixo desta percentagem.
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Ou seja, sem o Estado Novo, em democracia, com privatizações, liberalização economica, investimento estrangeiro, integração europeia e primeiros tempos do Euro, maior abertura ao exterior, etc… o nivel de vida dos portugueses convergiu com o dos outros europeus até ha cerca de uma década.
Foi sobretudo a partir desta altura que, sobretudo em resultado de uma série de graves erros de politica economica, em particular o aumento acentuado do despesismo do Estado e o adiar de reformas liberais na economia (mercado do trabalho, etc), a situação economica do pais se degradou.
A inversão desta tendencia, em particular no contexto actual de crise internacional e das dividas soberanas da Zona Euro, exige politicas de austeridade, de redução do peso do estado, e de liberalização da economia.
Nada disto tem a ver com qualquer regresso ao Estado Novo ao seu modelo economico (ainda menos ao modelo anterior aos anos 60).
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Diga-se de passagem que, se voltassemos à ditadura do Estado Novo, eu não poderia sequer estar aqui a discutir consigo !!
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tric : “acho que o actual Governo tambem partilha dessas suas ideias e grandes opinions maker deste nosso cantinho…mas para mim é uma ilusão …”
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Efectivamente, neste momento eu apoio globalmente o actual governo e a politica de austeridade que este tem vindo a procurar implementar.
Não significa que se trata de um apoio incondicional (de resto, eu nunca apoio nada incondicionalmente) e que eu não tenha ja algumas diferenças e, inclusivamente, não possa vir a divergir mais fortemente no futuro.
Mas não vejo que haja outro caminho a percorrer neste momento. Como o Salazar fez nos anos 30 (isto é para o por bem disposto !…), é preciso primeiro por as contas em ordem. Embora não seja facil nem seja suficiente. Longe disso.
Existem alternativas ?
Existe sobretudo uma alternativa politicamente viavel e que é a de um regresso a um governo socialista, com ou sem apoios à esquerda e à direita.
Mas esta alternativa daria resultados bem piores e conduziria o pais para um impasse de longa duração.
As outras “alternativas” são apenas hipotéticas. Felizmente.
Começando pelas da esquerda ortodoxa e sindical, que, a ser aplicada seria uma tragédia nacional.
A alternativa que o tric defende, por mais que possa ser respeitada (embora eu tenha alguma dificuldade em aceitar como legitima uma opção autoritaria), não me parece ter quaisqueres condições politicas para ser assumida e aplicada (a não ser que houvesse um 25 de Abril ao contrario !… mas, mesmo nesta hipotese, o isolamento internacional do pais seria dificilmente ultrapassado).
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Pois é, caro tric, por mais que isso lhe desagrade e lhe pareça uma ilusão, a verdade é que nos tempos actuais as verdadeiras escolhas politicas possiveis em democracia são entre um governo um pouco mais liberal e um governo um pouco mais socialista !
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Fernando S,
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É necessário saber quanto do dinheiro que permitiu a subida do rácio do PIB em relação à Europa avançada proveio de injecções externas, nomeadamente dívida e transferências da Europa. Infelizmente não tenho dados nem para fazer umas contas rápidas. Mas do rácio da dívida pública externa líquida (que subiu de 15% do PIB para 105% do PIB desde 1995 até 2011, portanto em 16 anos), só aí pode contar 5% da subida.
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Agora é a altura do pagamento. Temos de contrair o nosso consumo, já que é tempo de trabalhar uma parte substancial do nosso ano para ir pagando o que devemos, em capital e juros.
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Infelizmente, o Estado não dá mostras de cortar gorduras (departamentos e consumos). Anda a fazer umas dietas ligeiras, quando muito, sem abdicar dos dois pastelinhos de nata depois do jantar, enquanto pede aos escrav^H^H^H contribuintes que pague^H^H^H contribuam para a festanç^H^H^H causa pública.
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Fernando S
Posted 28 Novembro, 2011 at 02:52 | Permalink~~
Então quer por (AO) o tric bem disposto?
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Francisco Colaço,
Estou em parte de acordo consigo.
Nomeadamente no que se refere ao facto de uma parte da convergência dos anos 80 e 90 resultar de transferências da Europa e do aumento da dívida externa.
Mesmo assim, creio que é também um facto que uma parte da convergência verificada foi real e resultou de uma melhoria relativa de eficiência da economia do país.
No fim de contas, a integração económica e monetária e as ajudas da Europa também contribuiram para isso. Assim como, de algum modo, também contribuiu o financiamento externo, pelo menos na parcela que serviu efectivamente para investimentos produtivos (por exemplo, importações de energia, matérias-primas e equipamentos para actividades do sector dos bens transaccionáveis).
Quanto ao aumento do rácio da dívida pública externa líquida (mas em 1995 era de 60% e não de 15% ; 15%, um minimo histórico de todos os tempos, foi em … 1974 !), repare que a principal subida mais recente, que mais do que duplicou a respectiva percentagem de 50% para mais de 100%, aconteceu a partir de 2000, ou seja, precisamente durante os anos de retoma da divergência do rendimento per capita português relativamente à Europa. Por outras palavras, este agravamento mais recente da dívida pública nem sequer permitiu a continuação da convergência com a Europa e serviu sobretudo para compensar no rendimento dos portugueses a perda de eficiência e competitividade da economia portuguesa.
O que é certo, e aqui julgo que também podemos estar de acordo, é que o aumento da dívida pública e nacional, para além de ser um mal em si, “alimentou” um modelo económico que a partir de certa altura reduziu a eficiência e a competitividade da economia portuguesa e acabou por inverter um longo processo de convergência com a Europa (que, no fim de contas, com alguns precalços temporários, durou cerca de 4 décadas, desde os anos 60 até ao final do século passado).
Portanto, receio que não tenha percebido bem o meu ponto de vista sobre as últimas décadas e sobre as causas da situação difícil em que nos encontramos actualmente.
Sou o primeiro a concordar que vivemos anos acima das nossas possibilidades, que os nossos governos cometeram erros de política económica e não fizeram certas reformas que deviam ter sido feitas para dar sustentabilidade ao nosso processo de convergência com a Europa, e que, por tudo isto, nos endivididámos em excesso pelo que chegou “agora [] a altura do pagamento”.
O meu comentário dirigido ao tric destinava-se apenas a contestar o ponto de vista dele de que o progresso económico e social em Portugal foi a regra durante o Estado Novo e acabou com o 25 de Abril de 1974 (assim como discordo da tese oposta).
Assim sendo, também estou naturalmente de acordo consigo quanto à inevitabilidade de agora termos “de contrair o nosso consumo, já que é tempo de trabalhar uma parte substancial do nosso ano para ir pagando o que devemos, em capital e juros” e quanto ao facto de tal ter de passar necessáriamente por o Estado ter “cortar gorduras (departamentos e consumos).”
No fim de contas, o Estado tem de sanar rápidamente as suas contas e o país tem de realizar uma série de reformas que lhe permitam restabelecer alguns equilibrios macro-económicos fundamentais (nomeadamente, a redução do endividamento externo e a melhoria da balança de pagamentos).
Onde julgo não estar completamente de acordo consigo é no que se refere ao modo e ao ritmo como tudo isto pode ser feito.
Infelizmente, a indispensável e urgente redução dos déficits orçamentais, não pode ser conseguida desde já e apenas com cortes nas despesas do Estado. Não é suficiente. Além de que não são fáceis de aplicar em pouco tempo. Infelizmente, neste momento é também inevitável aumentar alguns impostos.
Dito isto, como o Francisco Colaço, eu também espero que o grosso do esforço se faça pelo corte nas despesas e que os impostos possam começar a descer o mais rápidamente possível.
Se, por absurdo, eu fosse agora goverante, talvez não fizesse exactamente as mesmas coisas que o actual governo está a fazer. Talvez fizesse melhor, ou, quem sabe, confrontado com a dura realidade e com a efectiva responsabilidade da governação, talvez fizesse ainda pior.
O que me parece é que o actual governo até está a ir na boa direcção, que pretende sobretudo cortar nas despesas públicas, e que tem procurado evitar aumentar significativamente os impostos.
De resto, como todos sabemos, a principal crítica que lhe é feita neste momento é precisamente o ter preferido cortar “a doer” nas despesas do Estado com as remunerações dos funcionários públicos e com as pensões em vez de ter repartido os esforços a fazer por todos os contribuintes através de um maior aumento de alguns impostos (IRS, IVA, etc).
De qualquer modo, como disse acima num comentário dirigido ao tric, não vejo actualmente condições políticas em democracia para a existência de um governo que estivesse disposto a fazer no imediato “dietas” menos “ligeiras” e para cortar a eito as “gorduras” do Estado.
Como sabemos todos, a única alternativa disponível politicamente viável é a de um governo dirigido pelo Partido Socialista e, neste caso, as “dietas” seriam ainda mais “ligeiras” e os aumentos de impostos ainda maiores.
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licas : “Então quer por (AO) o tric bem disposto?”
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Uma modesta contribuição … mas receio que não seja suficiente … eheheh !!
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“Diga-se de passagem que, se voltassemos à ditadura do Estado Novo, eu não poderia sequer estar aqui a discutir consigo !!”
histórias…
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” licas : “Então quer por (AO) o tric bem disposto?”
Uma modesta contribuição … mas receio que não seja suficiente … eheheh !! ”
ah pois não!! você faz comparações com crescimentos sustentados com crescimentos artificiais…
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Fernando S.,
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Confunde dívida externa com dívida externa líquida. No desgoverno de Cavaco Silva, a dívida externa cristalizou nos 60%, enquanto começávamos a ter posições em dívidas de outros países, o que deu uma dívida pública líquida total de menos de 15% do PIB. Nos primeiros meses do acertado e simpático e cordato Guterres, vendemos essas posições e fizemos mais dívida. Lembro-me de ter visto um gráfico dessa posição, penso que N’O Insurgente. Porém não o consigui encontrar lá, mas econtrei-a no Desmitos (aqui).
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Estou de acordo que o Estado Novo, até aos anos 60, foi no mínimo retrógrado e demasiado conservador. Lembre-se porém que nos anos 60 tínhamos para travar uma estúpida guerra de várias frentes, em que alguns dos nossos co-comentadores participaram. Até 1974, houve crescimento, crescimento esse a que os mafarricos de Abril puseram cobro, enquanto privadamente enriqueciam.
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Se me pergunta se Pedro Passos Coelho pode ou não debelar a crise, digo-lhe que sim. Não sei é se está disposto, ele, passos Coelho, e o resto do país com ele, a baixar à mesa de operações e cortar a gangrena pela raiz. Por enquanto mete-se um pouco de álcool nas feridas e vêm umas enfermeiras boazonas fazer uns pensos com gaze, mas a infecção está lá. E, sejamos claros, muitos dos órgãos do Estado estão já funcionalmente mortos.
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Não é fácil pagar o que se pediu emprestado, mais a mais porque já outros se afiambraram com o sito pecúnio em investimentos de retorno negativo, como o Aeroporto de Beja ou a Parque Escolar ou a idiotice das Auto Estradas «Pê-Pê-Pê», paga Estado, lucra privado. Mas este é o nosso fado (já com comissário pago até 2015), e não temos como fugir dele, a menos que queira deixar de ter comida no prato— diga-me se produzimos cereais em quantidade suficiente para nós comermos quando não houver dinheiro para os importar.
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” A alternativa que o tric defende, por mais que possa ser respeitada (embora eu tenha alguma dificuldade em aceitar como legitima uma opção autoritaria), não me parece ter quaisqueres condições politicas para ser assumida e aplicada (a não ser que houvesse um 25 de Abril ao contrario !… mas, mesmo nesta hipotese, o isolamento internacional do pais seria dificilmente ultrapassado).
Portugal vai fechar…escreva isso! e quanto mais cedo melhor, mais cedo nos preparamos…a Espanha vai entrar em colapso…e não só…tar perder tempo com mundos cor-de-rosa, numa realidade dantesca, é …
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Tric,
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Do seu anterior comentário surgem naturalmente duas perguntas:
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1. O que quer dizer com «Portugal fechar»? Vai ficar completamente desabitado? Desaparece enquanto nação? Escorrerá na anarquia?
2. Como nos preparamos para o desfecho de «Portugal fechar»?
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Portugal fechar significa que a prioridade politica é para a dinamização da ecónomia interna de Portugal ao máximo! para o exporte cá dentro…com protecionismo para a nossa produção nacional! e não para politica de trágica de destruição das dinamicas internas económicas da nossa ecónomia que este Governo quer levar a cabo com a sua politica de prioridade máxima para as exportações…
Portugal fechar significa, que uma das reformas mais importantes e URGENTISSIMAS a ter em curso em Portugal é a reforma dos mecanismo financeiros do Estado…nova lei para enquandrar o funcionamento bancário e afins…Banco de Portugal, Tribunal de Contas e INE !
e…
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Francisco Colaço,
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“Confunde dívida externa com dívida externa líquida.”
Pelos vistos confundi …
Embora desde logo não perceba bem o interesse em saldar a divida publica portuguesa com posições em dividas publicas de outros paises … que, no fim de contas, até aumentam a exposição do pais (a qualidade das diferentes dividas publicas não é naturalmente a mesma) … e sendo que essas posições não são provavelmente todas do Estado portugues mas antes de outras entidades, bancos e empresas.
Mas não aprofundei a questão pelo que não discuto agora os seus numeros.
De qualquer modo, não me parece que este seu indicador anule ou desminta os numeros que avancei (que são igualmente objectivos e conhecidos, e que também traduzem o forte aumento da divida publica, principalmente externa), e as considerações que fiz a este respeito.
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Francisco Colaço : “Estou de acordo que o Estado Novo, até aos anos 60, foi no mínimo retrógrado e demasiado conservador. Lembre-se porém que nos anos 60 tínhamos para travar uma estúpida guerra de várias frentes, em que alguns dos nossos co-comentadores participaram.”
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Julgo ter referido num comentario que a natureza do regime também determinou e moldou as caracteristicas da guerra colonial.
De qualquer modo, mesmo que o nosso pais tivesse um regime mais aberto e democratico, no contexto internacional da “guerra fria”, dificilmente um processo de descolonização que não fosse o abandono puro e simples dos territorios, teria evitado um esforço financeiro importante por parte do Estado portugues.
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Francisco Colaço : “Não sei é se está disposto, ele, passos Coelho, e o resto do país com ele, a baixar à mesa de operações e cortar a gangrena pela raiz.”
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Não basta “estar disposto”. Também é preciso ver se tem condições politicas para o fazer.
Como diria o outro, neste momento e nas actuais condições, o governo Passos Coelho é o menos mau que se pode arranjar.
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Francisco Colaço : “Não é fácil pagar o que se pediu emprestado,… Mas este é o nosso fado (…), e não temos como fugir dele, a menos que queira deixar de ter comida no prato…”
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Nem mais !!
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tric : “ah pois não!! você faz comparações com crescimentos sustentados com crescimentos artificiais…”
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O crescimento no Estado Novo também teve os seus elementos “artificiais” (incluindo o excesso de intervencionismo estatal e a propria guerra nas colonias) …
As dificuldades ja tinham começado antes do 25 de Abril de 1974 e, se este não tivesse caido nesta altura e do modo radical que sabemos, o regime anterior teria provavelmente seguido em parte o caminho que se seguiu depois no novo regime !…
De qualquer modo, como referi, a convergencia dos anos 80 e 90 não foi toda ela “artificial”.
De resto, se, como espero, seguirmos agora politicas economicas mais virtuosas, estou certo de que o nosso rendimento per capita e o nosso nivel de bem-estar não descerão para os niveis anteriores a 1974.
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tric : “tar perder tempo com mundos cor-de-rosa, numa realidade dantesca, é …”
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Vendo bem o meu mundo não é mais “cor-de-rosa” que o seu !….
A cada um a sua “ilusão” : a sua é o regresso a um pais isolado num mundo cada vez mais global !!
Felizmente, não creio que encontre muita gente disposta a embarcar neste tipo de experiencia !…
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tric : “histórias…”
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Então seria um Estado Novo “Novo” !… Folgo com isso !
De resto, eu sempre pensei que o regime anterior poderia ter evoluido do interior para uma democracia normal e para um modelo economico mais aberto e mais livre (um pouco como aconteceu em Espanha).
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Um Regime simplesmente *ideológico* , muito embora pareça o melhor,
gera um estado fraco: pela simples razão de que é cego, surdo e mudo
às contingências, sempre variáveis de cada presente histórico pois a sua
*inflexibilidade* leva a crescente paranóia ( com afastamento progressivo e fatal da realidade).
Não sei quem foi o autor da frase : A Política é a Arte do Possível. . .
mas lá que tinha razão, tinha.
Bashar al-Assad , um exemplo presente, Kahdafi um pretérito.
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Muito se aprende por aqui realmente – e não estou a ser irónico…
Contudo fiquei algo intrigado com os comentários do utilizador “tric”. Fico a pensar se:
A) Não viveu durante o regime do Estado Novo e efectivamente não sabe do que está a falar
B) Viveu durante o período do Estado Novo mas próximo, ou num, centro urbano e desde já não tem a menor noção de como vivia os portugueses de 2ª no resto dos país (interior e ilhas)
C) Pura e simplesmente é um defensor do Estado Novo
Ajude-me a esclarecer isto sff.
Btw, excelentes tiradas do Fernando S. Clap clap.
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«Déjá vu?» ou Déjà vu?
Demagogia? ou o Culto da Verdade?
É bem possível que o Gaspar lá chegue. A ver vamos se tem estaleca.
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Passados 85 anos tenho que dar a mão à palmatória . Salazar só pode ser analisado hoje no contexto de então e não no de hoje . Mas neste contexto de hoje se constata que “as moscas” jamais terão a estaleca de Salazar .
Não prestam , são corruptos , desonestos , mentirosos , aldrabões , mixordeiros , incompetentes , ignorantes , bem falantes estilo banha de cobra . E o citado rato de biblioteca , burocrata comunitário , apenas sabe levar o país para o fundo de onde já não sairá , tudo feito com relvas e coelhos : uma Monarquia com o D. Pedro dos Passos Coelho , acompanhado do seu Marquês de Pombal do Regime , a quem permanentemente lhe está a dizer : Oh Relvas , Oh Relvas , Fortuna à Vista !… Nunca saberão dizer : A BEM DA NAÇÃO …
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