A propósito da maçonaria
4 Janeiro, 2012
Seria muito importante que se estudasse mais a Revolução Francesa. Que não se ficasse pela exaltação da tomada da Bastilha e pela proclamação dos Direitos do Homem. Que se fosse mais à frente e se percebesse o que foi um país e um povo nas mãos das diversas lojas. O símbolo desses país e desse poder é a guilhotina. Também pode ser o apogeu e a queda de Robespierre. Quando já não havia aristocratas nem padres para executar foi a vez do povo e deles mesmos. A chacina dos homens que se diziam bons às mão uns dos outros é algo de tragicamente perturbante.
14 comentários
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Se os padres tivessem escapado, já tínhamos ultrapassado os 7 mil milhões de almas há muito, criando um verdadeiro problema de sustenbilidade ao nível do planeta.
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Estou absolutamente de acordo com a Helena no que se refere ao drama da falta de estudo.
O mesmo drama (noutro sentido evidentemente) é o que parece acontecer com a falta de conhecimentos sobre o PSD e a sua base ideológica e história.
Depois da disparatada e repugnante proposta de abolir o feriado de 1 de Dezembro (proposta que eu ainda espero que não seja efectivada para bem da sanidade mental do país), agora sabe-se que grande parte dos dirigentes principais do Partido Social Democrata da actualidade tem ligações à Maçonaria. Por exemplo, o líder parlamentar do PSD é membro da mesma loja maçónica de Jorge Silva Carvalho, investigado no âmbito de uma comissão presidida por aquele mesmo (!) dirigente do Partido.
É caso para perguntar: “Quo vadis” PSD?
PSD- Eu sempre pensei que os da maçonaria estivessem noutro Partido bem conhecido.
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Mais um post oportuno, sobre tema “proibido” pelos tabus e traumas “progressistas”…
Quando se exalta a revolução francesa, “esconde-se” sempre a selvajaria da invenção e utilização constante da guilhotina.
convém recordar que os revolucionários (Guillotin…) inventaram a guilhotina para MATAR MAIS DEPRESSA.
Os métodos tradicionais demoravam muito, as filas para as matanças eram infindáveis…
convinha cortar o pescoço mais rapidamente para os candidatos não esperarem muito tempo…talvez menos que as filas de espera do nosso SNS, apesar de tudo…
O facto de se ter iniciado a separação de poderes não pode ser capa das selvajarias e matanças populares…
sim, pq os muitos milhares de mortos não eram só nobres e padres…
não havia tanta malta nessas classes para as enormes filas de espera
foi o POVO, povo mesmo, quem alimentou a máquina dos seriall killers…
Bem lembrado, HM
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Como sair da crise. Empresas tugas associam-se a instituições diversas para o estudo e desenvolvimento de novos produtos e serviços, passíveis de posterior comercialização. Eis um bom exemplo.
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“Centro Clínico Académico assegura investigação de ponta
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A assinatura, efectuada ontem, do protocolo entre o Hospital de Braga, a Escola de Ciências da Saúde e o Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho (UM) e o grupo José Mello Saúde, permite a operacionalização do Centro Clínico Académico (CCA) e a concretização de um projecto que assegura condições para o desenvolvimento de investigação de ponta em Braga.
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Criado com natureza jurídica de uma associação, o CCA é presidido de forma rotativa, por mandatos de dois anos e é dirigido, neste arranque, por Nuno Sousa, director do Curso de Medicina da Escola de Ciências da Saúde da UM.
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“Este novo centro tem uma componente laboratorial, que tem sede na UM, onde é feito o processamento das amostras biológicas provenientes de todos os sujeitos envolvidos nos projectos de investigação clínica e no lado do Hospital de Braga há um local próprio com camas, onde podemos admitir doentes e ‘internar’ doentes, que não são internados por critérios clínicos, mas antes porque fazem parte desses projectos de investigação”, explicou o presidente do CCA, Nuno Sousa.
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O CCA dispõe de espaços próprios no Hospital de Braga, numa enfermaria com 12 camas, e no Instituto de Ciências da Vida e da Saúde, e utilizará, também, os meios de diagnóstico daquela unidade de saúde. Médicos e outros profissionais de saúde, pertencentes ao Hospital de Braga ou à Universidade do Minho, passam a dispor de condições ideais para o desenvolvimento de projectos de investigação e de ensaios clínicos, prioritariamente nas áreas de neurociências, infecção e microbiologia, ciências cirúrgicas e oncologia.”
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in http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=58307
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O papel do Estado não deve ser a promoção artificial de uma procura sustentada no crédito ou roubo aos contribuintes, mas antes promover a colaboração das suas instituições com empresas tugas, para transferir conhecimento para as empresas e estas ganharem competências para desenvolverem novos produtos e serviços, passíveis de comercialização no futuro. Este é um bom exemplo, em que diversas instituições estatais colaboram com um grupo económico para criar e desenvolver novos produtos e serviços. E assim se trilham os caminhos da saída da crise.
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o da boca de boneco de enfiar chupeta:
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Olá, Helena. Espero que esteja tudo bem consigo.
Agradeço-lhe a remissao para o meu RF, muito parado ultimamente, mas que gostaria de ter tempo para actualizar com mais frequencia. Contudo, sobre o assunto em causa – a influencia da Maçonaria na RF – defendo o ponto de vista de que ela foi praticamente inexistente, e que, pelo contrario, se verificou o inverso, isto e, a influencia do periodo da 1a. Republica na Maçonaria francesa e nas Obediencias que posteriormente foram influenciadas por ela, a partir do século XIX. Na verdade, os grande dignatários da Maçonaria do começo da Revoluçao eram quase todos aristocratas e tiveram de fugir, muitos deles, logo na sequencia da Tomada da Bastilha, enquanto os que por lá ficaram foram sendo mortos em virtude dos conflitos internos da Revoluçao. “Solidariedade” e uma eventual “conspiraçao” maçónica para levar a Revoluçao por diante é coisa que nao se pode demonstrar, enquanto que, pelo contrário, a divisao e os conflitos entre maçons (muitos deles irmaos da mesma loja…) é coisa que encontramos sem dificuldade. A única influencia da Maçonaria na eclosao da Revoluçao terá sido, a meu ver, terem as lojas sido veiculos de transmissao e debate das novas ideias dos filósofos da época.
Cumprimentos amigos,
RA
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A revolução francesa marca o falhanço de um estado iluminista ao ser o responsável pelo 1º genocídio da era contemporânea. Instituiu o terrorismo de estado, organizou e praticou matanças generalizadas e pôs em prática um plano de liquidação cultural e física dos bretões que, pela sua violência (calcula-se que mais de um milhão de bretões foi assassinada pelos republicanos) está longe de ser um assunto encerrado: há um ou dois anos ia ser discutida na assembleia da república francesa uma lei que consideraria os Bretões vítimas de um verdadeiro genocídio. A destruição da identidade bretã seria alcançada pela imposição do francês, obrigatório na escola – a ligação com «engenharias e «reformas» ortográficas» vem de longe.
Os chefes do jacobinismo eram maçons (de uma maçonaria militantamente ateia que nada tinha a ver com a que tinha estado na moda entre a aristocracia francesa, de inspiração britânica e teísta) e a maçonaria portuguesa herdou essa tradição francesa e jacobina: quase 100% dos políticos da 1ª república eram maçons. Foi um governo ditatorial que impôs a ortografia de 1911 e hoje continua a maçonaria interessada nessa questão. De facto, as nações – e as suas línguas pátrias – são vistas como um obsctáculo – por isso o esperanto – e as reformas da ortografia que à luz do cientismo do séc. XIX, tornariam a coisa mais «científica». A este respeito, e por estar na ordem do dia ver http://www.formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6698:-esperanto-e-maconaria&catid=81:esperanto&Itemid=84
Aí se encontra o argumentário usado para o «acordo ortográfico» e muita explicação para o que se passa com essa questão.
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O Governo, a Assembleia, os Tribunais, as Universidades, os Serviços Secretos,etc. estão controlados por estes «irmãos».
Isto não pode ser criminalizado como uma associação secreta, cujo objectivo «altruista» é o TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS e mesmo a CORRUPÇÂO?
Ou vão dizer que pertencer a essas «irmandades» é para fazerem cócegas uns aos outros?
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Os revolucionários ainda foram inovadores: perante a falta de farinha para pão (e brioches) quem pagava as culpas do pão subir era o padeiro que seguia para a guilhotina. O matemático Lagrange foi igualmente guilhotinado e perante os pedidos de clemência dado o perfil de ilustre cientista a condenação manteve-se: “a revolução não precisa nem de físicos nem de matemáticos”
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Enfim…também foi perseguida por Salazar…etc. A estupidez neste país é hedionda…há maçons no PS, PSD, CDS etc há. E os muitos que dela fazem parte não andam nesta MACACADA. Aliás, exige-se maior atenção às ADMISSÕES…é que a ignorância perturba a Luz.
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(…) tabus e traumas “progressistas”(…)
Muito boa! nao sendo para desviar as atencoes, so se pode estar a falar do arco da governacao, digo eu.
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No despedimento colectivo de 112 familias do Casino Estoril nada foi cumprido no artigo 362º
e depois dizem que as pessoas não querem trabalhar .
artigo 362.º
intervenção do ministério responsável pela área laboral
1 – o serviço competente do ministério responsável pela área laboral participa na negociação
prevista no artigo anterior, com vista a promover a regularidade da sua instrução substantiva e procedimental e a conciliação dos interesses das partes.
2 – o serviço referido no número anterior, caso exista irregularidade da instrução substantiva e procedimental, deve advertir o empregador e, se a mesma persistir, deve fazer constar essa menção da acta das reuniões de negociação.
3 – a pedido de qualquer das partes ou por iniciativa do serviço referido no número anterior, os serviços regionais do emprego e da formação profissional e da segurança social indicam as medidas a aplicar, nas respectivas áreas, de acordo com o enquadramento legal das soluções que sejam adoptadas.
4 – constitui contra-ordenação leve o impedimento à participação do serviço competente na
negociação referida no n.º 1. o governo está a dar apoio a este despedimento.
É só preencher tempo nada se faz, nem se investiga…… é deixar andar até a maioria da população morrer para se dar a notícia que o desemprego baixou.
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Acho que comete um erro de avaliação com a Revolução Francesa, porventura involuntário. Havia lojas maçónicas envolvidas na Revolução mas sendo a Maçonaria de pendor claramente aristocrático foram os “Irmãos” dos partidos burgueses a sentir primeiro o gélido gume da guilhotina. Que saibam os historiadores franceses Roberpierre nunca foi Maçom mas sim Danton. Começou aí o desvio que na gíria maçónica destrinça a Maçonaria Regular (deista e rigorosamente apolítica) da Maçonaria Irregular (liberal e ateia). Se se quiser dar ao trabalho tem o livro de Christian Jack, Introduction a la Franc-Maçonnerie, que dá um bom enquadramento do tema. Imagino que o seu anti-maçonismo não tenha inspiração nas obras do Abade Barruel. Como sabe a maçonaria sempre optou por não atacar da mesma forma os que a perseguiram. Imagino que também não seja especialmente próxima do Zinoviev que durante a ditadura estalinista se encarregou de despachar os maçons para os campos de concentração na Sibéria. Respeitando a sua cultura histórica e erudição vejo as duas tomadas de posição como pré-julgamento. Algum maçom lhe fez mal?
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