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Um caso exemplar

28 Fevereiro, 2012

Durante 24 horas tivemos um Krugman para todos os gostos. Na TVI falei sobre a desresponsabilização que Krugman faz dos políticos e a propósito disso recordei a história do Megamail, depois ViaCTT… a tal caixa postal electrónica que o Estado nos oferecia e não fazia falta alguma. Agora temos de a usar obrigatoriamente ou seremos multados. Vale a pena recordar como tudo começou:

2000 – O então primeiro-ministro António Guterres prometeu um “mail para todos” e num ápice foi criado o Megamail. Do milhão de caixas anunciadas apenas uma pequena parte foi activada e o serviço que o então ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, definira como “ímpar” foi morrendo por falta de utilizadores. Afinal não só o Megamail funcionava mal como sobretudo não fazia falta alguma: os cidadãos já tinham então caixas de correio electrónico alojadas em endereços que funcionavam muito melhor

2005 – o executivo olhou para a gaveta das ideias dispendiosa e disparatadamente inúteis e volta a teimar em oferecer-nos uma caixa de correio electrónico: o “mail para todos” deu lugar ao “e-mail por cidadão”, o milhão de caixas passou a dez milhões, o Megamail passou a ViaCTT. O entusiasmo do então  primeiro-ministro, que já não era Guterres mas sim Sócrates, esse é que ia em crescendo: o ViaCTT, garantiu Sócrates, é “um projecto emblemático” do Plano Tecnológico que procura garantir a “universalidade” e a “democratização das tecnologias de informação”.

2008:  Dos 10 milhões de caixas anunciadas só falta a adesão de 9 mil 900

2010 – A ViaCTT tem 132 mil utilizadores. Para aumentar este nº foi assinado um protocolo com as Finanças

2012 – Os contribuintes do regime de IVA vão ser obrigados, já a partir de Abril, a ter um endereço electrónico nos Correios para receberem as notificações do Fisco.

112 comentários leave one →
  1. neototo permalink
    28 Fevereiro, 2012 09:07

    Fiquei curiosso com essa disposiçao que obliga aos liberais a ter um endereço electrónico nos Correios para receberem as notificações do Fisco. Hum. Porque será? Será que o Fisco nao dessconfia deles? .Curioso.
    Isto nem nos piores tempo da URSS que (como se sabe) nem havía endereços electronicos nem virtuais nem coisa que se esperase inventar…Só empenhados na carreira espacial e descuidando este tipo de facilitismos da vida cotidiana.

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  2. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 09:13

    Não consigo ver o video, mas isto é verdade:
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    “«Ele diz que a crise se deve aos economistas e ao falhanço da economia. Na minha opinião, deve-se completamente aos políticos. Aquilo que temos sobretudo nesta crise é a incapacidade dos políticos em darem más notícias às pessoas e neste momento estão a dá-las pela sua absoluta urgência»”
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    Link acima no seu texto.
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    Mas isto de atribuir culpas tem o se quê. Sim, o mundo académico também tem culpas. Se formos a ver, as sociedades têm as suas culpas repartidas. Desde o cidadão que acha que viver do crédito é normal até ao político, que acha que pode adiar reformas difíceis para as calendas gregas.
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    Mas nesta altura, tirando os casos que envolvem dolo intencional, a sociedade não deve perder tempo a descobrir quem são os culpados, mas actuar rapidamente para resolver problemas, debelar fragilidades, proteger os mais fracos e encetar um caminho rumo à saída da crise. E não perder demasiado tempo, durante a “guerra”, a discutir o que provocou a tal guerra. Em tempo de guerra, não se limpam armas.

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  3. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 09:36

    Alguém se lembra desta noticia? http://economico.sapo.pt/noticias/sr-bacalhau-sobe-lucros-para-450-mil-euros_139074.html
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    A dada altura, dizia isto:
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    “O futuro passa por manter a produção actual em Portugal, tanto que no país “a mão-de-obra é muito barata” mas ainda assim “muito especializada”. “Levar a operação para fora do país é caro”, admite João Sousa. Para este ano, a Sr Bacalhau quer chegar aos 80 % de exportações e fazer crescer a facturação em 20%.”
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    Isto é bom que se repita: a nossa mão-de-obra é muito barata e… Muito especializada. Sabem o que quer dizer isto? Temos mão-de-obra com elevado know-how (mesmo sem formação académica adequada, na generalidade das vezes) e que na sua relação, qualidade/preço, Portugal tem os seus salários baixos. Portanto, o problema não está nos elevados salários, que alguns por aí pensam. Enfim, nobéles que falam de cátedra e formatados mentalmente.
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    Mas a noticia diz outras coisas, que os formatados da carola, sobretudo do mundo anglo-saxónico, que não entendem. Há um mundo de oportunidades para os portugueses, que agora é que se desabrocham. A liberalização do comércio mundial é benéfica para a generalidade das sociedades. Mas, como quase sempre nestas coisas, os profetas da desgraça são mais ouvidos e têm mais palanque que os mais optimistas. Daí que, as oportunidades que se abrem, nunca são realçadas. mas elas existem e estão agora a ser aproveitadas pelas empresas tugas. Que em vez de se lamentarem que o país está em crise, têm que procurar novos mercados, novos clientes, aproveitar as tais oportunidades abertas com a liberalização dos mercados. Em vez de chorarem, que vendam os lenços aos chorões.
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    Esta empresa prevê crescer 20% nas suas vendas em 2012. Mas isto é fantástico. Esta empresa prevê crescer bastante no exterior, em especial no Brasil. Mas isto é excelente. Esta empresa deseja atingir 80% nos mercados externos da sua facturação. Mas isto é maravilhoso. E isto é que deve ser exemplo para o resto do tecido produtivo, sobretudo para os chorões. Em vez de se queixarem que os chineses vendem para Portugal, esta empresa vai vender onde pode. E agora, sobretudo no Brasil. Coisa que o mundo anglo-saxónico não atinge. Não tem cultura o suficiente, para entender as potencialidades das empresas portuguesas em países com uma forte tradição cultural de origem… Portuguesa. Como é o caso brasileiro. Que depois, se estende nos hábitos alimentares, religiosos, etc. Quem vive focado no seu mundo anglo-saxónico, desconhece estas coisas. O pior é que há portugueses que o também o desconhecem, o que é ainda mais lamentável. São os tais colonizados da carola. Só são portugueses de nascimento, mas colonos ingleses ou americanos, a viver em Portugal. São os tais estrangeirados, mesmo que alguns nunca tenham vivido fora de Portugal, o que é ainda mais espantoso. Alguns até se acham muito sofisticados, por palermices como discutir apaixonadamente as eleições em países alheios. lololololol
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    Seja como for. As oportunidades existem. E menos onde muito esperariam. Por exemplo, o mundo muçulmano tem uma necessidade enorme de produtos alimentares, que respeitem as suas tradições, sobretudo religiosas. Talvez o bacalhau seja uma alternativa viável ao porco, carne relativamente barata, que eles não podem comer. Este tipo de oportunidades existem. Um grunho do mundo anglo-saxónico, que não quer saber mesmo do resto do mundo, quase sempre desconhece estas coisas culturais, que depois têm uma grande influência nas actividades económicas. Ora, os portugueses devem aproveitar estas falhas alheias para tentar competir com os espanhois, franceses, etc. Enquanto o mundo anglo-saxónico vive de estereotipos, os portugueses podem aproveitar a incapacidade de entender as outras sociedades e culturas e ganhar dinheiro com estas oportunidades.
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    Se os portugueses começassem a pensar mais pela sua própria cabeça, em vez de seguirem enlatados do mundo anglo-saxónico, talvez começassem a ganhar muito mais. E em vez de seguirem as modas do mundo anglo-saxónico e tentar percorrer o seu próprio caminho, talvez encontre oportunidades onde os outros não as conseguem ver. É por isso que as exportações para a Argélia estão a crescer de um modo absolutamente extraordinário. Talvez porque, onde os outros vêm sociedades neandertais, nós vimos apenas sociedades diferentes, com as suas necessidades e as suas oportunidades.
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    Esta empresa é um exemplo de um bom aproveitamento das oportunidades que se abriram com a liberalização do comércio mundial. Se muitas outras o fizerem, o país sai da crise de um modo gloriosamente miraculoso.
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    Esta empresa é uma boa actora do actual milagre económico português! O país tem futuro e tem muitas oportunidades no mundo. Seja na China, na Argélia, no Brasil ou na Alemanha. É bom que o país as aproveite! E quem sabe, se o nosso bacalhau não servirá para alimentar o mundo muçulmano????

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  4. neototo permalink
    28 Fevereiro, 2012 09:37

    A crise deveuse aos políticos diz HM?. Para o video, ché. Recapitulemos. Ano 2008 nesse momento em UISEI nas Américas o político que dirigia tode cotarro e este show era Obama? Clinton? Carter?.
    Me Deus esta memoria ja com tantas lagoas que nem com o Alzheimer….

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  5. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 10:11

    Os colonizados da carola têm dificuldades em identificar oportunidades para os portugueses. Regra geral, há dois tipos de colonizados mentais em Portugal. Os anglófilos e os afrancesados. Os afrancesados hoje são em menor número, mas já foram tantos, que até “afrancesaram” parte da nossa língua, há umas décadas atrás. Mas em menor número, eles ainda pululam.
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    Estes colonizados da carola, normalmente, vêm o mundo com os olhos alheios. Desprezam em termos práticos, Portugal e os portugueses. São as elites de merda que ainda fazem escola em Portugal. Mas esta gente tem que se reformar. as novas gerações têm que deixar de serem colonizados mentais e passarem a ver o mundo como antigamente, há muitos século, os portugueses o viam: um mar de riscos e oportunidades. Porque elas existem, mas só para quem tem faro ou capacidade de as ver. Quem vive com um mundo mental formatado por outras sociedades, sejam elas a inglesa ou até a francesa, nunca vêm as oportunidades que existem para os portugueses. Elas até já estão a ser preenchidas pelas sociedades que seguem.
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    Mas não faltam oportunidades aos portugueses. Mas é preciso que se deixem de ser colonizados mentais. E passar a ver o mundo sob o olhar tipicamente português. Eu, quando vejo determinadas noticias, lembro-me sempre da loira burra, armada em snob e que conhece o Termial 3 do Charles de Gaulle, que escrevia: e vamos viver de quê?
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    Pois bem. Vamos viver do que podemos, de tudo o que tivermos à mão, como se costuma dizer. Quem está neste mundo formatado, quase sempre nunca vê oportunidades, pois elas já o estão a ser aproveitadas por quem lidera os colonizados mentais. É por isso que estas noticias mostram que temos tantas oportunidades que podem e devem ser aproveitadas. Mas é preciso ser português. De corpo e alma e não um mero colonizado mentalmente, que tem sangue tuga mas a cabeça de colono.
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    “Frango Assado na Brasa Congelado impulsiona exportações das Churrasqueiras Rei dos Frangos, Lda.
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    A inovação Frango Assado na Brasa congelado tem sido o motor da exportação das Churrasqueiras Rei dos Frangos, Lda., abrindo portas aos mercados exteriores.
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    Em 2011, o produto disponível com molho picante ou de limão representou 82% da facturação de exportação da linha de produtos tradicionais congelados da empresa de Leiria.
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    Todos os sectores têm a possibilidade de inovar e as Churrasqueiras Rei dos Frangos, Lda. são prova disso no sector alimentar.
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    A empresa conhecida pelos seus 16 estabelecimentos take-away em Portugal e pela marca Frangus, que detém dois estabelecimentos em Madrid, iniciou a exportação da sua linha de produtos tradicionais portugueses congelados em Abril de 2010, com a primeira encomenda para a Alemanha.
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    Desde então, tem vindo a apresentar os seus produtos a potenciais interessados nos mais variados mercados, estando já a exportar para o Reino Unido, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha e Suíça, prepara-se também para partir à conquista do mercado Angolano.
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    Qualidade e conveniência são os pilares desta linha de produtos, sendo que o Frango Assado na Brasa tem papel de destaque. Pela sua singularidade, pela curiosidade que suscita e pela sua qualidade, este tem sido o cartão de visita e o facilitador de negócios da empresa.
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    Trata-se de um produto único no mundo, não só porque representa uma nova e conveniente forma de comer o tradicional Frango de Churrasco português (grelhado em carvão vegetal como manda a tradição), mas também porque nele estão contidos segredos que apenas duas pessoas conhecem (João Carlos Santos, dono do Rei dos Frangos e João Ricardo Santos, administrador da empresa).”
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    in http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={90A2E373-D41F-4E23-8E31-0914A98046B0}
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    Isto, prova mais uma vez, que oportunidades não nos faltam. Estes gajos estão a fazer aquilo que ainda ninguém fez no tal pastel de nata, que a nossa esquerda apalermada tanto glosou. (E parte da direita colonizada mentalmente também.)
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    Quando os colonizados só sabem dar valor à comida alheia, seja ela de origem francesa ou anglo-saxónica, nunca dá valor ao que é português e até as oportunidades para a comida portuguesa no exterior.
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    Mas a verdade é esta. A comida portuguesa é excelente, o knowhow dos portugueses é invejável, o paladar típico do português é de alto gabarito e exigência. O problema está em encontrar forma de a tratar de forma que encontre mercado no exterior. Mas conseguindo descobrir a fórmula de sucesso que permita a comida portuguesa ser evndida no exterior, a comida portuguesa pode tornar-se num ex-libris mundial!
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    Agora, é evidente, um gajo que só goste de apreciar o que é de fora, nunca irá encontrar oportunidades destas para os portugueses. E perguntar-se-á, como a loira burra: e vamos viver de quê? Eu respondo, de paleio de colono mental é que nunca o iremos fazer! eheheheheh
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    E é destas pequenas empresas, que agora crescem bem, que se faz a história do actual milagre económico português. Contra todas as teorias, contra todas as profecias da desgraça. Mas ele ocorre e o caminho faz-se andando.
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    Vai um bagacinho?

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  6. Conde Venceslau permalink
    28 Fevereiro, 2012 10:21

    Um exemplo paradigmático do que é que o estado não pode nunca fazer e que explica o estado calamitoso em que nos encontramos.. Tenho autoridade para falar neste caso porque na altura eu era um dos donos do Xekmail, um serviço de webmail nacional que montamos com ordens de grandeza menos recursos (apenas 5000€) e que na altura tinha ordens de grandeza mais utilizadores (mais de 200 mil) que a porcaria do megamail (custou ordens de grandeza mais) montado pelo estado, que obviamente não percebia nem percebe puto de serviços de webmail.

    Resumindo, isto só entra nos eixos quando os políticos entranharem na pele que o estado é o pior e será sempre o pior de todos os investidores. E porquê ? Porque faz investimentos para satisfazer os interesses da corte instalada em Lisboa, sem ter que assumir riscos. É como um déspota tirano iluminado que faz o que bem lhe apetece com a vida dos súbditos. Desde que eles não morram, até podem passar fome, que o lord estado quer lá saber. Desde que ainda haja réstia de dinheiro para extorquir e que isso ainda seja suficiente para alimentar os seus vícios e os da corte, tanto lhe faz !! É só espremer mais um pouco a teta do contribuinte que ele lá deita mais uma gotita de leite.

    A única maneira de impedir que isto aconteça é fazer com que o estado se dedique exclusivamente a fazer o seu papel, e que o faça bem. Por exemplo implementar boas leis, simples e exequíveis e fazê-las cumprir em tempo útil. Que depois os investimentos (os que valem a a pena) esses sim acabarão por ser feitos por quem sabe.

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  7. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 11:03

    Nos últimos anos houve uma revolução no vinho português. Ao contrário de outros, em vez de copiarmos e fazermos vinhos com castas francesas tradicionais (não quer dizer que nãos e possam fazer grandes vinhos com elas!), os nossos produtores e bem, em vez de se “normalizarem”, tentaram pegar nas nossas tradicionais castas (e são ás centenas, por esse país fora, isto tudo num espaço geográfico bastante pequeno, o que é ainda mais notável) e fizeram vinhos diferentes dos da concorrência externa. Infelizmente ainda não obtêm o reconhecimento que merecem, embora agora andem a ganhar prémios, por tudo o quanto é sitio.
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    Em vez de copiarmos o que os outros faziam, nós melhoramos o que é nosso, mesmo adoptando técnicas alheias. E isso é que está correcto: aproveitar o que de melhor se faz no mundo para melhorarmos o que é nosso. E logo, torna-se mais difícil no exterior, copiarem o que é nosso. Mas há quem copie o que é nosso.
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    Mas nos últimos tempos, tenho reparado uma coisa fantástica que está a ocorrer em Portugal. A preocupação de certificar mesmo os nossos produtos. Podemos ainda não sabermos vender bem o que de bom produzimos, mas há mesmo uma preocupação legítima em protegermos o que é mesmo nosso. (E que grandes lucros nos trarão no futuro, não tenham dúvidas nenhumas!) Há para aí cientistas tugas a desenvolverem técnicas que tentam impedir a adulteração dos nossos produtos, como por exemplo, usarem leite espanhol para fazerem o tradicional Queijo da Serra. Mas há também que queira proteger a origem dos nossos vinhos.
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    “Nova técnica determina origem do vinho
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    Garantir a autenticidade geográfica é importante “num contexto de elevada concorrência”
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    Uma técnica que permite garantir a autenticidade geográfica de um determinado vinho está a ser desenvolvida por várias instituições e empresas portuguesas.”
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    in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=53251&op=all
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    Isto demonstra, uma vez mais, que os tugas estão mesmo no bom caminho. No futuro, em vez de produtos semelhantes uns aos outros, os consumidores terão cada vez mais preferência pelo que é mesmo diferente. O CCZ até inventou um mundo para este futuro, que está já a ocorrer e será ainda mais presente: a existência de uma elevada variedade de consumidores, tipo tribos, com as suas preferências próprias e identidade própria. Uma espécie de mundo com milhões de tribos, com os seus gostos, ideias, cultura, etc. (Ver isto: http://balancedscorecard.blogspot.com/2012/02/um-futuro-para-grandes-empresas.html )
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    Ora, Portugal, em vez de se preocupar com palermices, como a dita auto-suficiência alimentar, tem é que se preocupar em fazer coisas boas, originais, que se possam vender bem caro. E ter melhores salários. Porque, depois, pode comprar cereal em qualquer fornecedor mundial. Uma mercadoria quase indiferenciada. Mas vinhos tugas, bem valorizados, bem pagos e permitindo altos salários, deve ser coisa só nossa. E vender uma garrafa de vinho que valha tanto como 10 kgs de arrroz basmati ou 20 de trigo francês. As pessoas têm que aprender a pensar em valor, não apenas em volume.
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    Ora, aqui é que os tugas estão no bom caminho. Os seus vinhos são originais, são únicos e com uma variedade fenomenal. E num mundo em que os mercados cada vez se parecem a nichos de mercado, embora gigantes devido á integração económica mundial, os produtos portugueses podem conseguir alcançar posições invejáveis. Se todos têm vinhos feitos de castas francesas, quais os vinhos que se irão destacar? os que não têm castas francesas mas que conseguem vinhos inimitáveis, de elevada qualidade. Depois, é apenas preciso encontrar a fórmula de colocar a altos preços a produção portuguesa. E com uma garrafa de vinho, ganharmos poder de compra para comprarmos arroz para um mês ou um ano.
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    Mas é preciso pensar português. Valorizar o que é nosso, impedir as falsificações e encontrar a fórmula de colocar os nossos produtos nos mercados externos.
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    E, vai um bagacinho?

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  8. 28 Fevereiro, 2012 11:37

    A Helena esqueceu-se de referir a maravilha dos quiosques o Infocid. Um desses trambolhos pode ser apreciado no n.º 1 da Av. de Roma, em Lisboa, no edifício do ‘Ministério do Trabalho’.
    Já agora: mantenho a oferta de 50€ a quem me mostre um desses quiosques a funcionar. Entenda-se: a funcionar devidamente (e não como ninho de pardais nem como urinol para cães, p. ex.)

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  9. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 12:24

    Mais uma inovação tuga. Velhas ideias com novas ideias. Como participar no milagre económico português. Fazer centros comerciais virtuais. Comprar vários produtos de várias fornecedores e receber em casa a encomenda toda. Com custos, teoricamente, mais baixos.
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    “BrandsBreez tem tecnologia totalmente portuguesa
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    O BrandsBreeze, o primeiro centro comercial online do mundo, de tecnologia totalmente portuguesa, é visitado por 10 mil utilizadores por dia e todos os meses abrem novas lojas neste espaço ilimitado, anunciou hoje a empresa portuguesa.
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    “O sucesso do maior centro comercial do planeta no futuro pode medir-se pelo número de visitas desde que abriu em novembro de 2011. Hoje em dia, a média de visitantes ronda os 10 mil utilizadores únicos diários, com um crescimento exponencial de dia para dia e uma aceitação e adesão muito boa por parte do cliente final a este novo formato de compra”, explicou a Lusa o diretor-geral, Miguel Almeida Diniz.
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    Na base do sucesso, assegura o responsável, estão “as marcas de referência que oferece, a variedade de formatos de pagamento e a sua segurança, o preço dos produtos que são 100% autênticos e o serviço pós-venda até casa do consumidor”.
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    Miguel Almeida Diniz explicou ainda que a inovação está no conceito que “transforma uma visita a um shopping físico sem sair de casa ou do local onde estiver, bastando apenas um clique”.”
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    in http://www.oje.pt/noticias/negocios/brandsbreez-tem-tecnologia-totalmente-portuguesa
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    Isto é uma inovação, que será copiada facilmente. Talvez o passo seguinte seja a segmentação. Que tal centro comerciais virtuais para as modernas tribos? A tribo dos contabilistas, dos dentistas, dos médicos, dos punks, dos metaleiros, dos tech, dos acid house, etc.
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    Os mercados cada vez mais se parecem com os mercados da música: agrupados em tribos, com a sua cultura própria, a sua comunidade própria (a net veio revolucionar a existência destas novas tribos, onde o amante do mundo zombi se “reune” com os seus amigos em termos virtuais), os seus ideias, as suas crenças, os seus mitos, os seus comportamentos, preferências, etc. Até a moda já foi afectada por este mundo repleto de tribos, globais, cada vez mais diferenciadas.
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    Há mesmo empresas que procuram identificar-se com estes grupos, para venderem mais caro. Outras, querendo vender mais, tentando demarcar-se destas triboas. (O caso mais conhecido de uma empresa de calçado, cujas botas eram apreciadas entre a tribo nazi internacional.) Este tipo de coisas será cada vez mais frequente. O mundo das tribos, grupos sociais muito minoritários localmente mas em grande número globalmente.
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    .
    E as empresas tugas devem tentar aproveitar este novo mundo, ceio de tribos. Para venderem bem, caro, a estes nichos de mercado. E não apenas pensarem em grandes mercados, para o dito grande público indiferenciado.

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  10. Hawk permalink
    28 Fevereiro, 2012 12:58

    Ó Anti, quando é que o nomeiam director da AICEP? Falo a sério, não é a gozar. Está lá um tipo de que ninguém sabe o nome e, muito menos, o que é que tem feito de útil.

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  11. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 13:08

    C. Medina Ribeiro,
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    Melhor de tudo seria perceber se todos os anos o Estado paga ou não paga manutenção de software de quiosques que já não funcionam.

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  12. 28 Fevereiro, 2012 13:13

    “E quem sabe, se o nosso bacalhau não servirá para alimentar o mundo muçulmano????”
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    Mariazinha, deixa-me ir à cozinha…

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  13. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 13:14

    C. Medina Ribeiro,
    .
    Melhor de tudo seria perceber se todos os anos o Estado paga ou não paga manutenção de software de quiosques que já não funcionam.
    .
    Anti-Comuna,
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    a net veio revolucionar a existência destas novas tribos, onde o amante do mundo zombi se “reune” com os seus amigos em termos virtuais
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    Antes reuniam-se lá para os lados da Soeiro Pereira Gomes para cantar loas às duas múmias, a soviética e a chinesa.

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  14. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 13:17

    Pi-Erre,
    .
    Se for muçulmano não pode ir à cozinha. Tem de entrar apenas pela porta da frente.

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  15. 28 Fevereiro, 2012 13:17

    ““Frango Assado na Brasa Congelado impulsiona exportações das Churrasqueiras …”
    .
    Quase milagre!… Para o milagre ser completo só falta congelar também as brasas…

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  16. 28 Fevereiro, 2012 13:26

    Como participar no milagre económico português. Fazer centros comerciais virtuais. Comprar vários produtos virtuais de várias fornecedores virtuais e receber em casa a encomenda virtual toda .

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  17. 28 Fevereiro, 2012 13:41

    Anti-comuna:
    “Mas nesta altura, tirando os casos que envolvem dolo intencional, a sociedade não deve perder tempo a descobrir quem são os culpados (…)”.
    .
    Ora aqui está um erro em que repetidamente caímos. É precisamente por nunca se identificarem os culpados que eles, a cada passo, aparecem travestidos em salvadores da pátria. Isto também tem que ver com o comentário da Helena à opinião do Krugman sobre os economistas. Hoje, os habituais opinadores da área, vêm doutoralmente explicar que a moeda única foi mal construída, que a abertura incondicional dos mercados à China foi um erro. Vão lá ver o que eles disseram na altura! As decisões foram, de facto, políticas. Mas foram sustentadas na opinião desses “mestres” (a começar pelo próprio Cavaco) que rotulavam de comunistas, anarquistas, e sei lá mais o quê, aquels que chamavam a atenção para aquilo que, hoje, salta à vista.

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  18. 28 Fevereiro, 2012 13:52

    Os políticos são essencialmente aconselhados pelos economistas e pelos advogados.
    E pelos empreiteiros.

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  19. Hawk permalink
    28 Fevereiro, 2012 14:26

    E pelo Piscoiso?

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  20. Fredo permalink
    28 Fevereiro, 2012 14:32

    Tentei entrar nesse tal O BrandsBreeze, o primeiro centro comercial online do mundo, de tecnologia totalmente portuguesa, é visitado por 10 mil utilizadores por dia.
    Não, obrigado.
    Horas para abrir uma página que dizia “está a um passo de entrar…”
    E não sai daí até nos registarmos.
    Não obrigado. Não entro em centros comerciais com acesso difícil e que me obriguem a identificar à entrada.

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  21. Fredo permalink
    28 Fevereiro, 2012 14:36

    Os políticos são essencialmente aconselhados pelos economistas e pelos advogados.
    E pelos empreiteiros.

    Não, Piscoiso. Dos empreiteiros não aceitam conselhos, recebem ordens.
    Quem paga, manda.

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  22. neototo permalink
    28 Fevereiro, 2012 15:07

    Não, Piscoiso. Dos empreiteiros não aceitam conselhos, recebem ordens.
    Quem paga, manda.

    Entao o FMI é o qué? O Big Brother dos empreiteiros?

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  23. manuel.m permalink
    28 Fevereiro, 2012 15:26

    Agradeço que expliquem qual a diferença entre o tal “1º Centro comercial do Mundo on line ” e a Amazon .(Só se o “mundo” acabar em Badajoz…)

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  24. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 15:44

    “e expliquem qual a diferença entre o tal “1º Centro comercial do Mundo on line ” e a Amazon .(Só se o “mundo” acabar em Badajoz…)”
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    Multimarca. A mazon é uma ermpresa que vende vários produtos, este centro comercial vende vários produtos de várias marcas. A Amazon só vende auilo que quer, neste, as empresas que aderem podem vender aquilo que quer.
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    Se saísse mais para além de Badajoz, teria compreendido. Assim, limita-se a dizer mal daquilo que, nítidamente é incompetente para perceber e criticar.
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    Vai um bagacinho?
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    “Não obrigado. Não entro em centros comerciais com acesso difícil e que me obriguem a identificar à entrada.”
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    E que tal enviar essa crítica/sugestão” aos gajos? hein? 😉

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  25. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 15:51

    PR, eu se tivesse a veia do raposo, respondia-lhe como ele: http://aeiou.expresso.pt/o-portugues-nao-pode-sentir-orgulho-de-portugal=f707543
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    Mas como eu sou até um bocado mais grosso e directo, apenas digo que Vc. além de burro, só lhe faltam as cangalhas nas orelhas para ser um calhau intelectual: um verdadeiro calhau com olhos! eheheheheheh
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    Mas há calhaus e calhaus. Há os portugueses, mas colonizados mentalmente (é isso o pedigree moderno?) e os bebedores de bagaço!
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    Vai um bagacinho?

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  26. Fredo permalink
    28 Fevereiro, 2012 15:53

    E que tal enviar essa crítica/sugestão” aos gajos? hein? 😉

    E será que eles aceitam sugestão sem que tenha que mostrar primeiro o NIB e o NIF? ;-(

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  27. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 15:57

    “Ó Anti, quando é que o nomeiam director da AICEP? Falo a sério, não é a gozar. Está lá um tipo de que ninguém sabe o nome e, muito menos, o que é que tem feito de útil.”
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    Caro Hawk, se o gajo não servir, que metam lá o anterior, que fez um bom trabalho. O Basílio Horta. Eu não teria gosto nenhum em trabalhar para o Estado. Cruzes canhoto! 😉
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  28. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 15:59

    Caro Fredo, olhe que muitas das nossas empresas aceitam sugestões. Em especial as PME, se fizer críticas saudáveis. Olhe, eu tenho por vezes a mania de o fazer e quase sempre sou respondido e até agradecem quando aponto falhas nos serviços, seja no pós-venda ou até aos próprios produtos. Acredite. Nesse aspecto, as nossas PME gostam de críticas/sugestões. Ainda não apanharam os maus vícios de algumas grandes, que essas, nem para dar informação financeira, têm tempo para o dar. Só se um gajo se apresentar com umas credenciais, tipo, “analista do Lehman Bro.” ehhehheheh

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  29. 28 Fevereiro, 2012 16:04

    “Mas como eu sou até um bocado mais grosso e directo, apenas digo que Vc. além de burro, só lhe faltam as cangalhas nas orelhas para ser um calhau intelectual: um verdadeiro calhau com olhos! eheheheheheh”
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    Então Vc. dá coices e eu é que sou burro?

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  30. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 16:07

    Mais uma boa iniciativa. E assim se vai participando no milagre económico português.
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    “Mendes Gonçalves lança mostardas mais portuguesas de Portugal
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    A Mendes Gonçalves apresentou no SISAB 2012, a maior plataforma de exportação de produtos portugueses. uma nova gama de quatro mostardas da marca Paladin.
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    “Este projecto é a primeira materialização do movimento ‘Gosto de Portugal’, espelhando o que fazemos de melhor: a junção entre a contemporaneidade trazida pela inovação, com os ícones do nosso passado”, afirma Carlos Gonçalves.
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    Mostarda com Mel, com Ananás, com Ervas Aromáticas e Clássica, são as especialidades propostas pela Paladin.
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    A Paladin “renasce ainda mais portuguesa e com a promessa de representar nos seus frascos a cultura lusitana, quer seja através de ícones portugueses, quer pelos excertos das obras de Luís Vaz de Camões, José Saramago, Alexandre O’Neill (com o poema interpretado por Amália Rodrigues) e Fernando Pessoa”.
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    As novas mostardas apelam, ainda, ao costume antigo de reutilizar os potes para guardar alimentos, especiarias, entre outros alimentos. Feitos de cerâmica e cortiça, as embalagens também são feitas de materiais tipicamente portugueses.”
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    in http://www.hipersuper.pt/2012/02/28/mendes-goncalves-lanca-mostardas-mais-portuguesas-de-portugal/
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    Nop, PR. Os burros zurram, como Vc., coices qualquer um os dá.

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  31. 28 Fevereiro, 2012 16:08

    Dedicado ao A-C (para exportação):
    O acordo ortográfico e o futuro da língua portuguesa
    Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.

    Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas.
    É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.

    Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.
    Porqe é qe “assunção” se escreve com “ç” e “ascensão” se escreve com “s”?
    Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o “ç”.
    Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o “ç” e o substitua por um simples “s” o qual passaria a ter um único som.

    Como consequência, também os “ss” deixariam de ser nesesários já qe um “s” se pasará a ler sempre e apenas “s”.
    Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequênsias económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, “uzar”, é isso mesmo, se o “s” pasar a ter sempre o som de “s” o som “z” pasará a ser sempre reprezentado por um “z”.
    Simples não é? se o som é “s”, escreve-se sempre com s. Se o som é “z” escreve-se sempre com “z”.

    Quanto ao “c” (que se diz “cê” mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de “q”) pode, com vantagem, ser substituído pelo “q”. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de “k”.

    Não pensem qe me esqesi do som “ch”.
    O som “ch” pasa a ser reprezentado pela letra “x”. Alguém dix “csix” para dezinar o “x”? Ninguém, pois não? O “x” xama-se “xis”. Poix é iso mexmo qe fiqa.

    Qomo podem ver, já eliminámox o “c”, o “h”, o “p” e o “u” inúteix, a tripla leitura da letra “s” e também a tripla leitura da letra “x”.

    Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam “simpléqs”, leiam simplex. O som “qs” pasa a ser exqrito “qs” u qe é muito maix qonforme à leitura natural.

    No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente.

    Vejamox o qaso do som “j”. Umax vezex excrevemox exte som qom “j” outrax vezex qom “g”. Para qê qomplicar?!?
    Se uzarmox sempre o “j” para o som “j” não presizamox do “u” a segir à letra “g” poix exta terá, sempre, o som “g” e nunqa o som “j”. Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox.

    É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?

    Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam!
    Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox.

    A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver alternativa, pasiênsia.

    É o qazo da letra “a”. Umax vezex lê-se “á”, aberto, outrax vezex lê-se “â”, fexado. Nada a fazer.

    Max, em outrox qazos, á alternativax.
    Vejamox o “o”: umax vezex lê-se “ó”, outrax vezex lê-se “u” e outrax, ainda, lê-se “ô”. Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o “u”? Para u uzar, não? Se u som “u” pasar a ser sempre reprezentado pela letra “u” fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u “o” pasa a suar sempre “ó”, tornandu até dexnesesáriu u asentu.

    Já nu qazu da letra “e”, também pudemux fazer alguma qoiza: quandu soa “é”, abertu, pudemux usar u “e”. U mexmu para u som “ê”. Max quandu u “e” se lê “i”, deverá ser subxtituídu pelu “i”. I naqelex qazux em qe u “e” se lê “â” deve ser subxtituidu pelu “a”.
    Sempre. Simplex i sem qompliqasõex.

    Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u “til” subxtituindu, nus ditongux, “ão” pur “aum”, “ães” – ou melhor “ãix” – pur “ainx” i “õix” pur “oinx”.
    Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.

    Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.

    Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?

    http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/2009/08/o-acordo-ortografico-e-o-futuro-da.html

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  32. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 16:50

    Havia para aí uma corrente, que num misto de desejo com realidade, pensavam que a China ia ter um crash económico. mais uma vez, influenciados pelo mundo anglo-saxónico. Eu explico, a generalidade do mundo anglo-saxónico é assim. Quando as coisas lhes correm bem, eles até nem se importam que os demais tenham sucesso. Quando as coisas lhes correm mal, eles têm inveja e denigrem, prevendo o fim do sucesso alheio.
    .
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    Na China, parece que as coisas não estão assim tão mal, como muitos o pensavam. Se até o mercado imobiliário está de novo a fortalecer-se…
    .
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    “Rebound lifts new home sales by 68%
    .
    Purchases of new homes in Shanghai last week rose to the highest in eight weeks, a reflection the housing market is rebounding, according to market data released yesterday.
    .
    Over the last seven days the sales of new homes, excluding government-funded affordable housing, surged 68.3 percent from the previous week to 140,400 square meters, according to a report by Shanghai Deovolente Realty Co.
    .
    They were sold for 19,490 yuan (US$3,093) per square meter on average, a drop of 5.7 percent from the week earlier, after developers trimmed prices.”
    .
    in http://english.peopledaily.com.cn/90778/7742749.html
    .
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    Parece que, também na China, as coisas começam a correr melhor que os pessimistas admitiriam.

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  33. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 18:19

    Anti-Comuna,
    .
    Quando a crise na China já não se puder mitigar e esconder, o tombo que advirá fará a crise europeia parecer uma simples constipação. A China tem brilhantes estatísticos à grega, e os resultados vão ser semelhantes, se bem que numa escala muitíssimo maior.
    .
    Leia isto, daqui.
    .
    Despite that, the People’s Daily said S&Ps downgrade of the U.S.’s credit rating “sounded the alarm bell for the dollar-denominated global monetary system. China owns an estimated $1.16 trillion in U.S. debt. China prints yuan to hold down its value so as to keep its exports dirt cheap. It then uses that extra printed currency to buy U.S. debt.
    .
    Os chineses gostam de dizer que têm uma dívida oficial de 17% do PNB, quando na verdade têm cerca de 90%, se contarmos 1) com as dívidas das cidades e províncias e 2) com as dívidas imensas das empresas e conglomerados públicos. Por mais que nos tenha doído, ninguém pôs em causa os dados do nosso INE, mesmo durante o consulado do nosso Nero Sócrates.
    .
    Na semana passada um dos seniores do parlamento chinês, creio que o Wu, avisou que a dívida das autarquias e dos governos locais era já insustentável. Amigo Anti-Comuna, repare que tiveram de descer as casas 5%, e mesmo assim apenas têm um máximo de vendas de 8 semanas, e em Xangai. A China não cai este ano, a menos que me engano muito, pois vai imprimindo dinheiro alegremente e colonizando os africanos. Espere pelo próximo, 2013, e não muito avançado nesse ano verá uma alteração substancial da geopolítica.
    .
    Vou-lhe apenas dizer isto: aposto que os chineses que entretanto se fixaram em Portugal terão nesses dias muito pouca vontade de voltar à China.

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  34. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 18:41

    Caro Colaço, tudo isso é verdade, mas é uma economia que está a entrar no consumo de massas. Está a entrar no seu take off. Por isso, esses problemas, por enquanto e neste nível de desenvolvimento da economia, podem ser ultrapassados.
    .
    .
    Tenha sempre em conta isto. Por vezes, esses problemas podem lixar uma economia; noutras vezes não. Isto é, vai depender muito de outras coisas, para que esses problemas afectem o seu crescimento económico, de um modo efectivo. Não faça como a generalidade dos economistas, que acham que os problemas causando uma crise numa dada altura, irão causar noutras alturas. Esse é dos erros mais comuns que se deve evitar. Se quiser uma analogia, é como ter uma gripe no Inverno e sob más condições psicológicas e ter essa mesma gripe no Outono, e sob outras condições psicológicas diferentes. É por isso que a generalidade dos economistas são uns nabos. São demasiado lineares nos seus raciocinios. 😉

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  35. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 18:46

    Por falar em gripes. Esta notícia é dedicada ao demagógico Aremandus e aos tolinhos que andam preocupados com o aquecimento global. Há para aí gente com medo do aquecimento global, que poderá provocar muitas mortes daqui a 100 ou 200 anos. Mas já não querem saber daqueles que morrem de frio, todos os anos, devido ao frio. São mesmo tolinhos, pois preocupam-se com problemas eventuais mas já não querem saber dos problemas actuais e reais.
    .
    .
    “Especialista tentam perceber acréscimo de mortalidade
    .
    Frio e epidemia tardia de gripe explicam mortes acima do esperado”
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    in http://www.publico.pt/Sociedade/frio-e-epidemia-tardia-de-gripe-explicam-mortes-acima-do-esperado-1535712
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    Palavra de honra, que é coisa que eu não entendo. Gente aterrada e com medo de um futuro, que nem sequer o vão viver, mas já estão a leste de problemas que nos afectam todos os dias. Porque o fazem? Tolinhos da carola, que preferem viver no mundo virtual, fechando os olhos ao que é mesmo real.
    .
    .
    Quantos milhares de pessoas morreram devido ao frio na Europa, nestas última semanas? Milhares, senão dezenas e dezenas de milhares. Mas esta gente, a começar na imprensa imbecil, está é preocupado com as eventuais mortes, de díficil previsão, daqui a 100 ou 200 anos. É preciso ser-se nabinho, para cair nestas esparrelas! Safa!

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  36. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 18:55

    Anti-Comuna,
    .
    Imagina o que acontecerá na China quando as rotativas do Yuan tiverem de parar ou a revelação da massa impressa começar a causar hiperinflação? Imagine apenas o que acontecerá quando o chinês que trabalhou e pôs as poupanças em certificados do Estado Chinês os veja esboroar com a inflação. A primeira geração de filho único está nos seus 30 anos. Quatro idosos estão à mercê de dois pais, que têm além disso de criar um filho.
    .
    Há todos os dias manifestações na China com centenas ou milhares de pessoas, normalmente por coisas locais. Imaginará uma mega-manifestação na China? Imito-o (como sincera forma de admiração) e exclamo: Glup!

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  37. 28 Fevereiro, 2012 19:23

    Colaço:
    o AC só vê problemas económicos nos USA……por sinal o País q SEMPRE recupera mais rápido das crises……
    tudo o resto vive em milagre económico…….mesmo q alguns como Portugal é tiveram a revisão em baixa (!!!) do PIB para -3%
    ou seja, em vez de diminuir 3%……vai diminuir 3,3%
    e como é consensual q precisamos de CRESCER a 4% para pagar as dívidas xuxas-maçónicas-mafiosas…e crescer uns pontinhos reais de PIB……
    temos muito ainda q penar para chegar a índices normais…..qto mais ao milagre económico

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  38. 28 Fevereiro, 2012 19:25

    Quanto ao post……
    é mais uma prova muito bem descoberta pela perspicácia da HM sobre a propaganda xuxaguterres…e xuxa Sókas
    com os papagaios invertebrados em euforia dos “media”……..
    para enganar o povo da péssima governação, ruinosa e criminosa, xuxa-maçónica-mafiosa

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  39. 28 Fevereiro, 2012 19:26

    Anti:
    Faça lá a sua cruzada à vontade, mas não se meta por atalhos que desconhece. O seu discurso sobre as alterações climáticas é básico, a partir e dados insuficientes (períodos temporais muito curtos) e tem consequências graves. É por causa desse discurso do desleixo que somos sempre apanhados desprevenidos quando acontecem situações como a da seca atual. Tudo é acidental, tudo acontece por azar ou só acontece aos outros e nunca coisa alguma é convenientemente planeada. Por favor, não brinque com coisas sérias.

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  40. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 19:39

    Caro Colaço, a China está a viver a sua “revolução industrial”, que tem as suas fases. Até as crises lá não são bem iguais ás de países mais desenvolvidos.
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    .
    Dirá. Mas eles têm muitos problemas. Pois têm. Mas se eles o quiserem, na próxima década poderão continuar a crescer. Vc. faz ideia que qual era o endividamento público dos USA, no fim da Segunda Guerra Mundial? E porque não criou os mesmos problemas que agora?

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  41. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 19:41

    “o AC só vê problemas económicos nos USA……por sinal o País q SEMPRE recupera mais rápido das crises……”
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    Sim, sim. Até ao dia em que só lá vai de empurrão. Para já, só os vejo empurrados pelas máquinas do Ben. Quando até as máquinas do Ben deixarem de ter efeitos…

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  42. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 19:44

    “O seu discurso sobre as alterações climáticas é básico, a partir e dados insuficientes (períodos temporais muito curtos) e tem consequências graves. É por causa desse discurso do desleixo que somos sempre apanhados desprevenidos quando acontecem situações como a da seca atual. ”
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    Básico? Períodos temporais curtos? Quer mesmo ir por aqui? Se quiser, comece a apresentar os seus dados, que eu depois apresento os meus. Mas não vale marteladas, vale?
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    Quanto á seca… Ó meu cromo, Vc. quer o quê? Que um ministro do clima mande o S. Pedro abrir as comprotas do Céu? Vc. fala da seca, mas temos as albufeiras quase ao mesmo nível das do ano passado, as torneiras continuam a jorrar água e não há falta de comida em Portugal. Queria o quê? Ó meu amigo, Vc. fala de contente, pois o mesmo quando acontece na Koreia do Norte ou em África…
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    Enfim, discurso de quem tem o rei na barriga. eheheeheh
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    “Tudo é acidental, tudo acontece por azar ou só acontece aos outros e nunca coisa alguma é convenientemente planeada. Por favor, não brinque com coisas sérias.”
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    Paleio, paleio e mais paleio. Fico á espera das suas temporais de longo prazo. Só não aceito marteladas, de resto, epsirito aberto aos factos. ehehehhehh

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  43. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 19:51

    Há mesmo gente que não dá valor ao que tem. Meu deus, sempre o discurso do bota-abaixo, do pessimismo, do alarmismo desnecessário. Palavra de honra. É mesmo depressivo ver gente com tanto e queixar-se de tão pouco.
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    “Seca atinge Portugal mas albufeiras estão com 70% de água
    .
    A seca atinge 75% território nacional mas os índices das albufeiras, nesta época do ano, são semelhantes aos anos anteriores com perto de dois terços da sua capacidade de armazenamento de água.”
    .
    in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2328332
    .
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    Se há país com sorte, é Portugal. Que mesmo sofrendo uma seca do caraças, ainda tem 70% das albufeiras com água. E estão sempre a queixar-se que o país é uma porcaria, que não sabemos pensar no futuro e tal. No entanto, as tais barragens amaldiçoados pelos betinhos ecologistas, estão a fazer um jeito do caraças, não é?
    .
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    Enfim, gente mimada, é o que é. Ou depressiva crónica! Gulp!

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  44. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 19:58

    E até deixo uma previsão aos pessimistas do costume. Quando os ciclos de médio prazo do clima estão na sua fase negativa, ou arrefecimento, a água cai mas mais concentrada no tempo e espaço. Infelizmente, podereemos vir a ter umas enchurradas valentes, quando todos menos esperam. E, claro, as catástrofes como as da Madeira poderão repetir-se. Mas quem está preocupado com um cenário e descura outro…
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    Há um provérbio antigo, que diz assim: Fevereiro quente trás o diabo no ventre. E isto vale mais que dúzias de maluquinhos do aquecimento global a pregar aos ventos, as suas asneirolas.
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    Que o diabo seja surdo e mudo, mas os velhotes sabiam o que diziam…

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  45. 28 Fevereiro, 2012 19:58

    AC:
    Pelos vistos já não se recorda, mas em comentário anterior avançou com os seus “fantásticos” estudos (referiam-se a alguns anos, apenas). Quanto ao resto, para você que prejuízos provocados pela seca, só deve sentir nos cortes acidentais da água que lhe chega ao apartamento, só lhe quero dizer que, em Portugal, nada está preparado para situação meteorológicas anómalas repetidas. Não precisa de ir mais longe- basta ler (e nterpretar!) as tristes declarações feitas hoje pela ministra da agricultura. Todos por aqui sabemos que você tem uma missão propagandística (ao serviço de quem, não sei nem me interessa). Mas, este é dos tais assuntos em que se precisa de mais.

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  46. 28 Fevereiro, 2012 20:00

    Já agora: o seu segundo comentário é um disparate pegado. Se houver chuvas torrenciais a seguir a este período seco, os prejuízos serão ainda maiores. Adivinhe porquê.

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  47. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 20:06

    “Pelos vistos já não se recorda, mas em comentário anterior avançou com os seus “fantásticos” estudos (referiam-se a alguns anos, apenas).”
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    Eu deixei-lhe uns interessantes links, que não apenas mostravam a completa falência dos tais modelos maravilhosos, dos profetas da desgraça do clima, como até mostravam que até em séries temporais grandes, daquelas a sério, nós estamos a viver um período “normal”. Normal, para quem percebe que o clima não se encontra em estado estacionário mas sempre em completa mudança. Mas Vc., aposto, não clicou nos seus links.
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    ” Quanto ao resto, para você que prejuízos provocados pela seca, só deve sentir nos cortes acidentais da água que lhe chega ao apartamento, só lhe quero dizer que, em Portugal, nada está preparado para situação meteorológicas anómalas repetidas”
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    Claro que não. Aliás, um país preocupado com o aquecimento global e com determinados cenários, descura outros. Por isso morre tanta gente devido ao… Frio. mas a malta o que quer é “religião verde” e tonterias do género.
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    Olhe, os da religião verde que vão por esse país fora, aprender os provérbios antigos. Vão aprender mais sobre o clima em Portugal, que mil cursos de “aquecimento global” e outras patranhas do género.
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    Mas claro. Quando os meninos mimados acham que os velhos não têm cultura, nem saber…
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    “Todos por aqui sabemos que você tem uma missão propagandística (ao serviço de quem, não sei nem me interessa). Mas, este é dos tais assuntos em que se precisa de mais.”
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    Sim, sim. Isso e rosquilhos. Venham de lá os seus tais dados que mostram o básico que sou. Se não os tiver, peça. Se calhar até lhos arranjo… ,)

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  48. Xiça permalink
    28 Fevereiro, 2012 20:07

    Anticomuna, quer exemplo mais radical do que este ? Décadas de agonia, destruída por sindicatos e governos, mercado super agressivo, mas até a Siderurgia Nacional aumenta agora as exportações:
    “Siderurgia Nacional entra no grupo das dez maiores exportadoras”
    http://economico.sapo.pt/noticias/siderurgia-nacional-entra-no-grupo-das-dez-maiores-exportadoras_139089.html
    .
    Outro exemplo radical, a nossa cortiça. A Cortiçeira Amorim combateu sozinha uma violenta guerra global contra os vedantes sintéticos e cápsulas, contra empresas onde até o Bill Gates lá meteu fortunas. No entanto aguentou-se à bronca, fez muita investigação sobre o TCA (fungo da rolha que afecta o vinho) e sobre a utilização de cortiças noutros sectores, e saiu vitorioso da guerra, apesar dos traidores que houve até em Portugal (Bacalhoa Vinhos do Berardo por exemplo).
    “Corticeira Amorim teve os maiores lucros e vendas de sempre”
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=540811

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  49. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 20:10

    ” Se houver chuvas torrenciais a seguir a este período seco, os prejuízos serão ainda maiores. Adivinhe porquê.”
    .
    .
    E Vc. quer fazer o quê? Não pode agora fazer nada, senão pedir às autoridades que tenham atenção a situações anómalas, a protecção Civil preparada para o que der e vier, as valetas limpas, etc.
    .
    .
    De que lhe vale a si preocupar-se em impedir as enchurradas, se não o pode?
    .
    .
    Palavra de honra. Acha que alguma vez conseguiremos moldar o clima ao nosso belo prazer? Vc. acha? Se o acha, pode ter a certeza que se acontecer, será daqui a uns valentes anos e cá não andaremos. Portanto, aja sobre o que pode controlar e reze sobre o que não pode. E seja optimista. O resto é paleio e crendices.

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  50. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 20:13

    Caro Xiça, por acaso quando vi essa noticia, lembrei-me logo do discurso dos comunistas, que estão sempre com o paleio do grande tecido produtivo morreu, das siderúrgicas, etc. E ver a SN tornar-se numa das maiores exportadoras nacionais… ehehheheh
    .
    .
    Enfim, deixei-os andar. Enquanto eles ladram, o país está a fazer o seu milagre económico. (Mesmo que o 33 o pense, ainda não sou pago por ninguém para pregar o meu “evangelho”. Mas, também, dessas boutades já estou habituado, que enfim. Já não se lhe responde. eheheehh)

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  51. aremandus permalink
    28 Fevereiro, 2012 20:36

    Anti,
    investigou o surto de mortandade?
    era uma boa exportar a ideia aos nossos colegas europeus com estado social. até tenho uma ideia: um prospecto a cada turista, com um vale de 5 € para descontar num cangalheiro multinacional à americana: daqueles da banda desenhada Kansas Kid.

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  52. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 20:44

    Logo vi que o Aremandus não passa de um populista demagogo. Eu sabia que Vc. acabaria por aparecer com a sua alcunha. Nestas coisas, eu noto logo os ratos a léguas.
    .
    .
    Vc. se tivesse vergonha na cara, não usava a desgraça alheia para a sua agenda populista. Mas quando não se tem um pingo de vergonha na cara…
    .
    .
    Enfim. Mais um que não soube manter sua pose de “inteligente cidadão civilizado”. ehehhehheeh

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  53. aremandus permalink
    28 Fevereiro, 2012 20:55

    já vi que o Anti, pesa qualquer coisinha à segurança Social …

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  54. aremandus permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:00

    o inenarrável álvaro santos pereira diz que já se nota que hoje estamos melhor do que quando esse idiota tomou posse: nota-se que esse FdP não mete gasolina no seu carro!

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  55. aremandus permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:03

    o prof álvaro s.p. não deve escutar o prof Martelo:
    Portugal leva Prisa a registar prejuízo seis vezes mais alto do que em 2010…
    os espanhóis a arderem eh eh

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  56. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:06

    “já vi que o Anti, pesa qualquer coisinha à segurança Social …”
    .
    .
    Isso, isso. E sou pago pelo Heartland Institute.
    .
    .
    Por falar nesta organização, vejam bem como esta gente é completamente idiota.
    .
    .
    http://www.telegraph.co.uk/earth/greenpolitics/9105330/The-Gleick-affair-is-further-proof-of-the-warmists-endless-credulity.html
    .
    .
    Em Portugal claro, quem havia de ser, o jornal O Público, veio logo com a história inventada pelos tolinhos e crentes do aquecimento global, para denegrir e atacar os chamados cépticos do aquecimento global. Este jornal cada vez pior, nunca emendou a mão, quando se descobriu que foi uma fraude inventada contra o tal Hertland Institute, uma organização/lobby que advoga que o aquecimento global é mais uma farsa que outra coisa. O jornal Público, como seria de esperar, continua ao serviço da esquerda betinha, com mania que vão conseguir trocar o deus normal pelo da religião ecofanática. Um dia destes, mais vale fechar o jornal, que manter um antro de propaganda e nuca de informação. É o espelho da imprensa tuga.
    .
    .
    Por aqui também aparecem os do costume, sempre com a mania que têm elevados conhecimentos sobre os asuntos, até dizem que eu sou básico nestas coisas do aquecimento global, mas depois, Plop! Desaparecem quando se lhes pede mais que mero paleio catastrofista/bíblia dos ecológoreligiosos. Os factos são lixados, não são?
    .
    .
    E assim vai o mundo. Cheio de fezadas, crenças, propaganda aos seus deuses mais amados e tal. Sempre a meter medo ao comum dos mortais, sempre depressivos, sempre a quererem fazer de deus. Querem dominar o clima, os ciclos económicos, a natureza e tudo o que acham que pode fazer mal ao homem, dizem eles. Depois, depois, como diz o outro, pior a emenda que o soneto.
    .
    .
    Vai um bagacinho? (Pago pela Segurança Social, claro. eheheheh)

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  57. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:07

    Anti-Comuna,
    .
    O patriota-socialista Aremandus diz algumas coisas com razão. Infelizmente, esse talento é coisa que ele guarda só para si próprio e não o mostra ao Mundo.
    .
    O Sátiro,
    .
    Se Portugal tiver 3% de recessão, andamos bem. Andamos a dizer que estamos a viver 20% acima das nossas possibilidades. Mesmo com o aumento das exportações, e com algum contributo positivo de um saldo importações-exportações mais favorável, há que corrigir a escalada e insustentável procura interna e despesas do Estado, Procurar fazer produto pela produção real e não pela especulação imobiliária e obras públicas é o desafio desta geração, a minha, por forma que o Francisco José, a Ana Patrícia e o Luís Miguel, os meus filhos, possam viver e trabalhar num Portugal pelo menos igual ou até melhor que aquele em que cresci.

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  58. aremandus permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:12

    krugman rebate as principais teses de gaspar,e note-se que o nobel trabalhou cá na década de 70. por que não debater a sua ideia de descer 30% os salários portugueses?
    não será a altura?

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  59. aremandus permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:13

    o pedrito diz que ganha mal,com saudades do que mamava com o tio dos perdigotos…
    que tal cortar trinta por cento ao rendimento que a doutora fumadora escurinha gere lá no apartamento de massamá???

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  60. aremandus permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:14

    o sátiro por que não grita?
    por que andamos a pagar o tabaco caro-presumo ritz menthol, da doutorinha esposa do PM???

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  61. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:17

    “por que não debater a sua ideia de descer 30% os salários portugueses?
    não será a altura?”
    .
    .
    Porque o Krugman, lá está a velha história dos académicos, é nabo. Eu até perdia um bocado de tempo a demonstrar que esta ideia é digna de um idiota e um gajo que vive no mundo da lua. Mas, como vou jantar, só me rio de como é possível ser-se tão tótó e ter-se um nóbele. Pronto. E ainda por cima há outras abóboras, que nunca pensam nestas coisas a sério, que vão atrás. No entanto…
    .
    .
    Quando é que estes teóricos começam a viver no mundo dos homens? ehehehehehe

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  62. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:21

    O Nobel não foi dado ao Yasser Arafat?
    .
    Por mim foi o inventor da dinamite que achou por bem dar um presente ao seu melhor cliente.

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  63. Xiça permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:22

    O Jornal Público nesses assuntos é uma cópia do Guardian. O Telegraph está do outro lado da barricada, acabam por ser tão fantáticos como os do aquecimento. Naturalmente o Público fez bem em noticiar a história inicialmente, era assunto de relevo, normalíssimo, mas quando se tornou evidente que um dos documentos era forjado, e a forma mafiosa como tudo foi obtido, o Público deveria ter contado os desenvolvimentos, de como se passou dum HeartlandGate para um FakeGate. E se não o fez, julgo que não mas posso estar enganado, é porque tem uma agenda, e isso é inaceitável em jornalismo. Quanto às secas, são normais em Portugal, a última foi em 2005. Agora só não é pior pois quem fez a gestão da água fê-la muito bem, sacrificou produção eléctrica para guardar água, pois já se previa que o Inverno fosse seco.

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  64. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:27

    Aremandus,
    .
    Depois do que disse sobre o Etíope que chefia a delegação da Troika e do que diz sobre a esposa do primeiro ministro, fico sem perceber se é um completo imbecil, um racista destravado ou um nacional socialista à espera da volta do seu querido líder e a tentar ganhar pontos perante ele.
    .
    Por obséquio, escolha qual das três se lhe encaixa melhor (se necessário, com a vaselina do Anti-Comuna a formar uma película de desacoplamento) e faça-me saber, para eu abdicar das outras duas. Isto, é claro, no caso de não escolher uma combinação das três hipóteses, coisa que temo ser verdade.

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  65. Francisco Colaço permalink
    28 Fevereiro, 2012 21:37

    Xiça,
    .
    O problema é que o anti-ciclone dos Açores já não quer ser português, e deslocou-se para perto das Ilhas Britânicas. Esta deslocação para nordeste acontece todos os invernos, devido ao arrefecimento das águas do Atlântico. Quando estas arrefecem demais no oceano profundo, esta deslocação é de tal ordem que atira uma massa de ar siberiano para a Europa, massa essa que é drenada nos Pirinéus e chega cá seca como o cérebro do António José Seguro. Neve na Europa, seca na Península, frio em todo o lado, e vento de Leste, de Espanha, de onde bons ventos não vêm.
    .
    É isto que se passa. Tem pouco a ver com aquecimento ou arrefecimento global como teorizado pelos ambientalistas da treta ou pelos seus contestatários. Estes fenómenos são cíclicos e relativamente imprevisíveis.
    .
    Quando o anti-ciclone se deslocar mais para Sul teremos o vento norte bem carregado de gotas. Se o ambiente realmente tivesse aquecido como dizem que aqueceu já, teríamos tido a inversão da corrente global, e teríamos se calhar invernos carregados de gelo em Lisboa e clima temperado em Nova Iorque.

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  66. anti-comuna permalink
    28 Fevereiro, 2012 22:11

    O caso do Nóbele. A ideia dele é tão disparatada, que eu me ponho a pensar como há quem leve sequer o gajo a sério. É uma ideia tão disparatada e de um gajo que não pesca nada destas coisas, que eu me custa escrever isto sobre um… Nóbele.
    .
    .
    Vamos supor que Portugal decidia baixar os salários em 30%, em 2013. O que aconteceria?
    .
    .
    Começava logo com um colapso das receitas fiscais. Ou seja, o défice orçamental subia de um modo incalculável. E o défice subia por três principais causas: quebra valente nas receitas da Seg. Social; quebra valente nas receitas dos impostos directos, em especial as receitas do IRS e, por fim, uma forte quebra nas receitas fiscais indirectas, sobretudo pela via da quebra da cobrança do IVA, devido a um consumo menor.
    .
    .
    O défice subiria também por outros motivos, mas só estes três, o Estado falia logo. Sem apelo nem agravo. Um gajo que tem um nobel em economia e não pensa nestas consequências, das duas uma. Ou é fanático ideológico e vive no mundo da lua. Ou o gajo sabe, mas quer á viva força manter o seu estatuto de vedeta e líder dos “cainesianos” do planeta. Eu, mero cidadão, sem aspirações tão altas, digo-o do fundo do coração. Que vá para a puta que o pariu!
    .
    .
    Depois, devido à forte quebra no consumo, mais empresas faliam, claro. Logo, menos receitas fiscais e mais despesas do Estado. Mais crédito mal-parado e mais desemprego.
    .
    .
    A banca levava um tombo do caraças, devido á subida em flecha do crédito mal-parado. Ou seja, se já está com dificuldades em aceder ao crédito externo, então é que as torneiras fechavam, faliam e, novamente, o Estado voltava a ter que assumir mais perdas e dívidas.
    .
    .
    Agora dirão. Mas as exportações subiam. Será que subiriam? Só subiriam se o produto potencial subisse. Mas como poderia subir o produto potencial com a banca falida? Quem iria emprestar às empresas portuguesas, se o risco sistémico explodia, devido ao colapso do Estado, devido à forte quebra nas receitas fiscais? Logo, as exportações não subiriam tanto. Aliás, como a Cerãmica das Caldas descobriu, o problema deles era dos produtos que vendiam, não do euro ou dos salários.
    .
    .
    Eu, sinceramente, fico aparvalhado com o lunático com mania do Nóbele. Eu, com o esterco que é esta sugestão, que só iria foder ainda mais os portugueses, desabafo: Sr. Krugman, vá para a puta que o pariu, que os portugueses não são atrasados mentais nem merecem bestas com a mania que são deuses.
    .
    .
    E fechei a loja por hoje, porque, é tão repugnante ver um nabo a dar maus conselhos aos portugueses…

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  67. 28 Fevereiro, 2012 22:19

    Aremandus.
    O álvaro tem toda a razão.
    lá pq os media esconderam, omitiram, censuraram..como lacios invertebrados da máfia-xuxa-maçónica…..que portugal esteve á beira da bancarrota em junho de 2011…não significa k não tenha sido verdade.
    em maio portugal não tinha dinheiro para pagar os compromissos internos e externo de junho…
    isso significa bancarrota
    foi a troika q deu esse dinheiro…
    esta é a verdade que se tentou esconder…….mas que um simples acompanhar das notícias sobre dívidas , mercados e compromisso de portugal mostra com toda a verdade.

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  68. 28 Fevereiro, 2012 22:36

    Dívida do “setor empresarial” das autarquias:
    http://noticias.pt.msn.com/politica/empresas-municipais-com-endividamento-l%c3%adquido-de-1146-milh%c3%b5es-em-2010
    isto servia para colocar analfabetos e ignorantes “gestores” do compadrio……..que não tinham lugar nos executivos…
    como se chegou a este ponto?
    pq as entidades de controlo e fiscalização…..a começar pelo Tribunal de Contas……..eram tão ignorantes como os “gestores”…..ou fechavamo os olhos…….

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  69. 28 Fevereiro, 2012 23:27

    A RTP está a transmitir um belo filme do Richard Attenborough no Ártico.
    Sentado no gelo a ver os pinguins-amélia a passar, diz ele que estive por ali há uns anos e que agora há muitos menos pinguins-amélia porque há menos gelo, devido ao aquecimento global.
    É claro que o Attenborough, para o anti-comuna, deve estar a filmar com um cenário por trás a imitar o ártico, em que os pinguins-amélia são animações, tudo para alimentar paleio catastrofista/bíblia dos ecológoreligiosos.

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  70. Xiça permalink
    28 Fevereiro, 2012 23:31

    Quando estas arrefecem demais no oceano profundo, esta deslocação é de tal ordem que atira uma massa de ar siberiano para a Europa, massa essa que é drenada nos Pirinéus e chega cá seca como o cérebro do António José Seguro. Neve na Europa, seca na Península, frio em todo o lado, e vento de Leste, de Espanha, de onde bons ventos não vêm.
    .
    Exactamente meu caro, dá gosto em discutir com quem perceba. Aliás, esta sinóptica já estava atrasada uns anos, Invernos frios e secos, com ar frio continental a ser impulsionado para aqui chegando cá completamente seco são visita habitual aqui na Península a sudoeste dos Pirenéus. A actual seca já se esperava mais ano menos ano. São tão fatais como o destino. E é paranóia debater o assunto noutra óptica, pois os últimos dois anos até foram generosos em água. O ano passado tiveram que abrir as portas do Alqueva de emergência, o que até provocou estragos e podia ter causado vítimas, a tal barragem que nunca sequer encheria…

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  71. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 00:37

    “Sentado no gelo a ver os pinguins-amélia a passar, diz ele que estive por ali há uns anos e que agora há muitos menos pinguins-amélia porque há menos gelo, devido ao aquecimento global.”
    .
    .
    E isto o que prova? Que existe aquecimento global?
    .
    .
    Olhe uma explicação mais lógica:
    .
    .
    http://news.nationalgeographic.com/news/2008/06/080626-arctic-volcano.html
    .
    http://www.antarctica.ac.uk/press/press_releases/press_release.php?id=1541
    .
    .
    Lá está. A suspeita veio-se a confirmar. Parece que as coisas não são bem como se vende por aí. Se calhar, temos que estudar os ciclos vulcánicos, não é?
    .
    .
    Aliás, até nem seria de admirar, se atendermos que o Ártico tem uma variação elevada nos seus gelos, desde pelo menos os Descobrimentos tugas que se sabe disto. No outro dia encontraram um barco russo encalhado, após o degelo. O barco russo, antigo, foi lá parar como? Pelas correntes marinhas?
    .
    .
    Vamos esperar por novos estudos sobre a actividade vulcánica sob os mares e tentar perceber se realmente se deve ao suposto aquecimento global, se a actividades mais naturais. Mas se as crenças são fortes, eu até digo que o gelo derreteu por causa do calor… Das escandinavas! eheheheheh

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  72. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 00:39

    Ah! O segudo link, eu não o disse, mas refere-se a sul do planeta, só para reforçar a ideia que ainda se sabe muito pouco sobre aquelas zonas do mundo. Apenas isto.

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  73. 29 Fevereiro, 2012 00:46

    Se o gelo derreteu é porque houve aquecimento.
    E não me parece que as escandinavas sejam lá muito quentes.

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  74. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 01:04

    “Se o gelo derreteu é porque houve aquecimento.”
    .
    .
    Aquecimento, onde? Na água ou na atmosfera? Ou nos dois? Está a ver o problema?
    .
    .
    Vc. reparou, aqui há poucas semanas atrás, no forte aumento da temperatura na Ilha Ferro, espanhola? Pois é. Os vulcões também podem aquecer a água.
    .
    .
    Portanto, dizer-se que o gelo derreteu pouco nos diz, porque não sabemos as causas. O outro ponto é este. Se os gelos derreteram no passado (e nós sabemos que sim), quer dizer que, talvez, seja normal haver ciclos de gelo e degelo. E nada tem a ver com as actividades humanas. A menos que, nos tempos dos Descobrimentos, os portugueses andassem a queimar pitroil por aqueles e nem sequer sabiamos. 😉

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  75. Nuno permalink
    29 Fevereiro, 2012 01:23

    .
    Um amigo enviou-me um artigo de Manuel Silveira da Cunha, “Declínio e Exntinção de Portugal”, que pensei enviar para ai. Mas não, pensando melhor, abstive-me. Vendo bem, a quem interessaria?
    .

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  76. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 01:27

    Já agora, caro Piscoiso, tenha atenção a este gráfico:
    .
    .

    .
    .
    E agora compare com as temperaturas na atmosfera. É curioso, não é? E isto, mais uma vez, prova a fraude do aquecimento global provocado pelo homem, tal como ela nos foi vendida. Claro, são factos chatos. Pois são. Mas é o que há. eehehhheh

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  77. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 01:36

    Por fim, deixo uma noticia que passou despercebido a muita gente, que explica a divergência entre as temperaturas globais e o gelo no Ártico.
    .
    .
    “Volcanic eruptions reshape Arctic ocean floor: study
    .
    PARIS (AFP) — Recent massive volcanoes have risen from the ocean floor deep under the Arctic ice cap, spewing plumes of fragmented magma into the sea, scientists who filmed the aftermath reported Wednesday.
    .
    The eruptions — as big as the one that buried Pompei — took place in 1999 along the Gakkel Ridge, an underwater mountain chain snaking 1,800 kilometres (1,100 miles) from the northern tip of Greenland to Siberia.
    .
    Scientists suspected even at the time that a simultaneous series of earthquakes were linked to these volcanic spasms.
    But when a team led of scientists led by Robert Sohn of the Woods Hole Oceanographic Institution in Massachusetts finally got a first-ever glimpse of the ocean floor 4,000 meters (13,000 feet) beneath the Arctic pack ice, they were astonished.
    .
    What they saw was unmistakable evidence of explosive eruptions rather than the gradual secretion of lava bubbling up from Earth’s mantle onto the ocean floor.
    .
    in http://afp.google.com/article/ALeqM5gRI87Fyr-TpE6OBYfAcYxFKSXRJg
    .
    .
    Agora compare-se as datas desta descoberta cientifica com o gelo no Ártico. Eu não sei se estes factos chegam para explicar o comportamento do gelo no Ártico, mas que me dão uma risota tremenda, dão. Como me fio nos factos e menos nas teorias, acho que contra destes factos, não há argumentos, não é?

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  78. 29 Fevereiro, 2012 01:37

    Caro anti-comuna, tenho formação técnica, pelo que nunca teria a leviandade de tratar seriamente um assunto desses numa caixa de comentários.
    Deixo-lhe os louros.
    Eu prefiro as loiras escandinavas.

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  79. Xiça permalink
    29 Fevereiro, 2012 01:44

    Eu fico um pouco preocupado que o AC se despiste pelos assuntos climáticos, pois tenho enorme prazer de o ler nos assuntos económicos, e julgo que não há ninguém que seja bom em áreas tão radicalmente distintas.
    .
    De qq forma caro Piscoiso, o gelo derreteu mais vezes nos últimos séculos, e se hoje as escandinavas não são muito quentes para tal, muito menos o eram há 200 anos quando até usavam eram barbudas, há apenas uns 20 anos é que se civilizaram, ainda me lembro da época em que no Algarve as nórdicas tinham umas enormes florestas nas axilas e lá naquele local…

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  80. Nuno permalink
    29 Fevereiro, 2012 01:50

    . Ah, já me esquecia! Quando miúdo, ensinaram-me que o O som tem ora d’Ó, ora d’Ô, ora d’U.

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  81. JCA permalink
    29 Fevereiro, 2012 03:18

    .
    E os Gregos já ganharam seja em que tabuleiro for, com ou sem default.
    .
    Escritas, encontros, cimeiras e oratórias etc levam-nas o vento. É só esperar. Sempre foi assim entre Europeus, a sua força e a sua fraqueza. E basta cruzar e ler nestas entrelinhas para a ‘bola de cristal’ falar sobre os Gregos:
    .
    -Fearless Prediction: On March 20, Greece Will Default
    Portugal is broke, Spain is technically insolvent, Italy has asked to be excused from this dance, and Germany has already shown extreme reluctance to to increase its exposure further still
    http://gonzalolira.blogspot.com/2012/02/fearless-prediction-on-march-20-greece.html
    .
    -Scandal: Greece To Receive “Negative” Cash From “Second Bailout” As It Funds Insolvent European Banks
    http://www.zerohedge.com/news/scandal-greece-receive-negative-cash-second-bailout-it-funds-insolvent
    european-banks
    .
    -Goldman’s Greek Deal Summary: Increased Likelihood Of CDS Trigger And CAC Use Will Lead To Volatility
    http://www.zerohedge.com/news/goldmans-greek-deal-summary-increased-likelihood-cds-trigger-and-cac-use-will-lead-volatility
    .
    -Report: Insider Documents Detail a March 23 Greek Default Plan; Gov to Freeze Bank Accounts, Eliminate Euro, Restrict Capital Flow
    http://www.shtfplan.com/headline-news/breaking-report-insider-documents-detail-a-march-23-greek-default-plan-gov-to-freeze-bank-accounts-eliminate-euro-restrict-capital-flow_02162012
    .
    etc
    .
    Não vale a pena Portugal andar a ‘pintar de preto’ os Gregos.
    .
    São “guerras diferentes”. Os Gregos experientes na Europa das guerras, invasões, genocidios, campos de concentração etc num para dentro da Europa, experientes no que é a Europa, tratando-a como a sentem.
    .
    Nós nunca alinhámos nisso optando para um para fora da Europa para o o mar. Entende-se assim o como agimos e o que nos espera de ‘nos amis solidaires du centre et nord de l’Europe’. E quem já por lá andou, negociou e bateu o pé sabe-o como as palmas da mão. Bom mas parece que temos de pagar mais outra fatura. Quiçá de experimentalistas embasbacados ou de boa fé-
    .

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  82. JCA permalink
    29 Fevereiro, 2012 03:29

    .
    E já se anuncia por aí nos cafés nascido naturalmente do seio dos anonimatos e sentires populares
    .
    “Costa é a resposta, a grande aposta’.
    .
    Eu cá não sou de intrigas. Mas que se ouve na rua e no cafés cada vez com mais força ‘catterpiler’, lá isso ouve-se.
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  83. Xiça permalink
    29 Fevereiro, 2012 03:44

    JCA E os Gregos já ganharam seja em que tabuleiro for, com ou sem default.
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    Como ? Ganharam ? Ó pobre alma, os gregos estão completamente condenados, só lhes resta sair do €, e você tem ideia do que isso vai ser ? Nunca até hoje aconteceu na história, numa união monetária, vai ser lindo, como é que um país com uma boa circulação monetária vai entrar em default e se inicia o bank-run e a substituição de moeda, com todo o dinheiro do país a sair de um momento para o outro. Pobres gregos…

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  84. helder permalink
    29 Fevereiro, 2012 04:47

    Ó anti-comuna, arranja um blog teu e desampara a loja, deixa de parasitar.

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  85. neototo permalink
    29 Fevereiro, 2012 11:39

    “No total, 800 bancos pediram dinheiro emprestado, com a procura acima dos 500 mil milhões de euros que tinha sido prevista pela maioria dos analistas e também dos 489 mil milhões que constituíram a primeira vaga de empréstimos, em Dezembro passado, à qual recorreram 523 bancos da zona euro.
    .
    Quanto a essa primeira operação realizada no final de 2011, Mario Draghi, presidente do BCE, tem afirmado que veio a tempo de evitar uma crise do crédito a ajudou a restaurar alguma confiança nos mercados financeiros. Isto porque a banca recorreu ao dinheiro do banco central europeu para comprar alguma das dívidas nacionais, como em Espanha e Itália.
    .
    Fontes citadas pela Reuters afirmam que esta nova operação deverá ser a última do género, uma vez que o Banco Central Europeu não quer que o sector se torne demasiado dependente e pretende que os Governos da zona euro reassumam a responsabilidade de lidar com a actual crise”.

    Esta do Draghi foi das boas. Para ser decorada também…Nao quer que o sector bancario se torne-demasiado-depende. Ou seja, adicto. Pois claro. Com essa generossidade de repartir dinheiro a um interés do mínimo histórico do 1%, quem nao?.
    E quem apoiou a este Draghi ex-Goldman Sachs, o que cuando desperta rapidamente vai votar uma olhada aos mercados-de-açoes?
    Esto nao pode ser mas que coisa dos bifes que preferiam um PIG nao alemao ainda que a Dama de Gelo receiava pesava muito que ainda-que-porquito aceitouno pelo seu bom curriculum com titulaçao Goldman?
    1% de interese?. Peanuts. Ja andam revoloteando os abutres, Em Bruxelas (banqueiros) e em Atenas (os inversores Hedge Funds).
    Economia de Europa . Primeira década do século XXI. Etiqueta: Experimentos.

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  86. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 12:21

    “Eu fico um pouco preocupado que o AC se despiste pelos assuntos climáticos, pois tenho enorme prazer de o ler nos assuntos económicos, e julgo que não há ninguém que seja bom em áreas tão radicalmente distintas.”
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    Bom, mas aqui é fácil. Quando não sabemos muito de um assunto, procuramos as habituaus “red flags” e lemos todas as versões. Eu, não pretendo ser climatologista, topo à légua fraudes. Sejam elas cientificas ou financeiras.
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    Mas quando há factos que mostram a falência dos tais modelos computacionais (“garbage in, garbage out”), nada como me rir das crenças alheias:
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    “The Skeptics Case”
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    in http://wattsupwiththat.com/2012/02/26/the-skeptics-case/
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    Qual o principal problema de quem acredita crendices. Só lêm com o que concordam. Atitude pouco inteligente, que eu não o sendo, tento-o ser. Leio de tudo.
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    A fraude do aquecimento global é espectacular. Está imune ao erro cientifico. Dito de outra forma, sejam quais forem os resultados, comprovam sempre a teoria. eheheheheh Se há red flag mais esclarecedora é esta. Tal como na religião, que quais quer que sejam os factos, tudo é explicável pela acção divina. ehehehehhe
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    Dá–se!

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  87. Francisco Colaço permalink
    29 Fevereiro, 2012 13:05

    Maldita força de Coriolis!

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  88. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 13:22

    Caro Colaço, é muito mais que o efeito corialis. acho que este falecido autor francês encontrou a resposta, mas como mandava a teoria do aquecimento global para o galheiro (e até se tornou num firme opositor à fraude cinetífica do aquecimento global, mesmo antes de morrer), é pouco lido. Mas se o lessem mais…
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    Que o frio chega cá pelo efeito corialis, chega. Mas é muito mais que isso. Mas mesmo muito mais.

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  89. 29 Fevereiro, 2012 13:30

    Olha olha, o Coriolis agora virou Corialis ! Como isto muda ao sabor dos ventos…

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  90. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 13:32

    “Olha olha, o Coriolis agora virou Corialis ! Como isto muda ao sabor dos ventos…”
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    ehehehehh
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    Bem metida essa. Ainda há esperança para o PE corialis. ahhahaahhh

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  91. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 14:44

    Um colonizado foi convocado ao Império para explicar os problemas de Portugal e bater nos adversários do colonizador.
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    “Portugal: the teacher’s pet to Greece’s rebel”
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    in http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/feb/28/portugal-teachers-pet-greece-rebel?commentpage=2#start-of-comments
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    O artigo até que não deixa muito mal Portugal. Aparentemente. Mas, lá está, quando o colonizado tem que prestar contas ao colonizador, também tem que assumir o ponto de vista do Império. E, o artigo do colonizado, pretendeu agradar ao colonizador:
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    “So what’s missing? Yes, you’ve seen it from the beginning and, actually, you see it almost everywhere in Europe: economic growth is missing. The fundamental problem remains: internal devaluation is needed, but with no economic stimulus (something only the European surplus countries and the ECB can provide), economies such as Portugal’s will step on the brakes – and Europe itself may break.”
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    Pois é. Os ingleses também querem exportar a crise. Por isso atiram as culpas para cima da Alemanha, da China, da UE, etc. O colonizado também se queixa que os demais não deixam Portugal sair da crise. Assume as dores do colonizador, e assim, colonizado agrada ao colonizador.
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    Mas alguém, apropriadamente, comentou a incoerência desta desculpa esfarrapada:
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    http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/feb/28/portugal-teachers-pet-greece-rebel?commentpage=2#comment-14905107
    .
    .
    Ou seja, o colonizado foi admoestado por ser incoerente e muito mal aconselhado. E tem razão quem criticou o nosso colonizado. Quem garante aos portugueses que os estímulos alheios permitiriam a Portugal exportar mais? Se não o fizeram antes, irão fazer agora? E a que custo?
    .
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    Os colonizadores e os colonizados ainda não perceberam que, dentro do Euro, não se pode brincar com estímulos artificiais, porque os custos para os corrigir são demasiado altos. (E o Sócrates levou o país quase à ruína, tentando combater a crise, não foi?) Se calhar, por isso, o nabo do Krugman, entre os dislates que produz, acaba por confessar: eu não faria muito diferente do que está a fazer o governo português.
    .
    .
    No euro, não há artificialismo que remedeie a falta de competitividade. Ponto final, parágrafo. E dentro do euro, não são os governos que são competitivos mas é o tecido produtivo. Ponto final, parágrafo. E podem colonizadores e colonizadores gritarem à vontade, mas o euro é uma moeda especial. A melhor do mundo. E exigente. Não há cá atalhos, apenas muito trabalhinho e juízo.
    .
    .
    Esta gente vive ainda num outro quadro mental, que não se aplica a Portugal e à Zona Euro. De que vale a Alemanha ter políticas artificiais expansionistas se depois a sua procura interna poderá ser preenchida por outros países que não Portugal? Pela China, pela India, pela Turquia ou até mesmo pelo Brasil. Resolveria o problema português? Não. Poderia atenuar mas não resolvia problema nenhuma e só iria criar problemas onde eles existem menos. Na tal Alemanha.
    .
    .
    Mas enquanto a mentalidade de colonizado seguir a propaganda, interesses e estratégias alheias (inimigos principais: Alemanha e China), cairá dentro destas incoerências. E pronto, um artigo que poderia servir para defender um olhar português sobre a nossa crise, foi desbaratado para agradar ao colonizador.
    .
    .
    Vai um bagacinho, caro Director do JN/”Guardian tuga”? ehehehehehehe Abraços ao Carlos Caravlhas, sefaxavor. ehehehheh

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  92. 29 Fevereiro, 2012 14:59

    Eu, não pretendo ser climatologista…” – anti-comuna
    Ora porra.
    E eu que julgava que era klimatologista.

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  93. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 15:44

    Os colonizados devem é pedir à Alemanha que continue com as suas actuais políticas internas. Não artificialismos, que depois custam os olhos da cara.
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    A Alemanha tem o seu emprego em forte crescimento.
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    “According to provisional results of employment accounts, the number of persons in employment rose by 577,000 or 1.4% in January 2012 on January 2011. The growth rate thus was higher than in December and November 2011 (1.3% each). Compared with December 2011, the number of persons in employment was down by 353,000 or 0.9% in January 2012, which was due to seasonal effects. Seasonal adjustment however, that is, the elimination of the usual seasonal fluctuations, leads to an increase of 93,000 people (+0.2%).”
    .
    in http://www.destatis.de/jetspeed/portal/cms/Sites/destatis/Internet/EN/press/pr/2012/02/PE12__069__132,templateId=renderPrint.psml
    .
    .
    Este emprego criado não tem artificialismos por detrás. (Até tem um pouco mas não muito.) Logo, é emprego mais sustentado no tempo.
    .
    .
    Além da Alemanha estar a criar emprego, os seus salários reais estão a crescer:
    .
    http://www.destatis.de/jetspeed/portal/cms/Sites/destatis/Internet/EN/Graphics/VerdiensteArbeitskosten/Diagramme/IndexRealEarnings,templateId=renderPrint.psml
    .
    .
    Ora, estes empregos com mais salários reais são o melhor estímulo ao resto da Europa. Sem artificialismos nem expansionismos errados, que depois custam os olhos da cara a corrigir.
    .
    .
    Mas esta ajuda alemã só tem efeitos se os diversos países conseguirem exportar para lá. Leia-se, as suas empresas venderem mais produtos e serviços aos alemães. Ou seja, os portugueses ganham com esta pujança alemã (e só não é mais alta devido à falta de confiança) se conseguirem vender e impedir que outros lá vendam. Por exemplo, de que vale o alemão ter mais dinheiro na carteira se depois compra vinhos do Chila, da África do sul ou até da Conchichina? De que vale o alemão ter mais poder de compra se depois vai passar férias à Turquia em vez de Portugal?
    .
    .
    Parece que custa a entrar na moleirinha desta gente a verdade dos factos. Acham que é através de engenharias financeiras ou estatais que irão permitir a Portugal sair da crise à custa do dinheiro alemão. Acham que a Merkel vai-se virar para os alemães e dizer: a partir de hoje estais proibidos de comprar vinho aos chilenos; de comprar roupa aos chineses, de comprar computadores aos chineses; etc.
    .
    .
    Esta gente vive de quê? Não sabem como é que lhes chegam os tomates, a roupa e demais produtos e serviços a casa? É o governo português que lhes entrega a comida em casa? Ou eles é que escolhem o que consomem? E acham que os alemães são diferentes? Os chineses? os americanos?
    .
    .
    Se calhar também acreditam que os frangos nascem nos supermercados, como em alguns países, não? Bolas, impressionante o que esta gente acredita. Tantos livros e com a verdade à frente dos olhos e mesmo assim…

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  94. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 16:12

    Quem é que pode ajudar os portugueses? Eles próprios. E é assim que se vê eles a fazerem um milagre económico.
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    “Alemanha, Suiça e EUA: verdes apostam tudo na exportação
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    É um número recorde. Os produtores de Vinho Verde que vão marcar presença nas acções de promoção na Alemanha e na Suíça constituem as duas maiores comitivas de sempre.
    .
    Na PROWEIN, maior feira mundial de vinhos, que tem lugar em Dusseldorf, entre 4 a 6 de Março, vão participar 18 produtores, em representação de 87 marcas.
    .
    Já em Zurique são 16 os viticultores e 70 as marcas que, a 7 de Março, se vão apresentar a sommeliers, importadores, distribuidores e restaurantes.
    .
    “Face da conjuntura económico-financeira que se vive em Portugal, os produtores que quiserem crescer só tem uma alternativa: exportar”, sublinha Manuel Pinheiro, presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).”
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    in http://www.hipersuper.pt/2012/02/29/alemanha-suica-e-eua-verdes-apostam-tudo-na-exportacao/
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    Estes, ao invés de queixarem que não vêm os alemães comprar-lhes o vinho, vão lá tentar-lhes vender.
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    Mas dá-me a impressão que ainda há quem queira que os consumidores alemães venham de propósito a Portugal, comprar a produção tuga. A avaliar pelo que leio, na imprensa portuguesa, ainda devem sonhar com os alemães todos a conduzir até aos produtores portugueses, a toque de caixa da Merkel, para lhes comprar a produção. Eh pá, o nazismo já acabou em 1945, porra! eheehehehhhe

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  95. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 16:17

    Felizmente, o mundo das empresas é um bocado diferente dos bota-faladuras tugas. Uns escrevem teorias, outros fazem pela vidinha. Vejam esta empresa a participar no milagre económico tuga:
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    “OLI anuncia expansão internacional
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    Com sede em Aveiro, a OLI tem-se destacado no mercado internacional pela inovação, sendo hoje uma das empresas portuguesas com mais patentes na Europa e uma das que mais investe em proteção de patentes em Portugal.
    O ministro da Economia Álvaro Santos Pereira visitou a OLI, principal produtor europeu de autoclismos.
    .
    Na ocasião, o CEO António Oliveira anunciou o aumento do investimento em Investigação em Desenvolvimento para 1,2 milhões de euros, a expansão internacional da marca para a América do Sul, nomeadamente Brasil, México e Uruguai, e o desenvolvimento de um centro logístico e comercial na Rússia.
    .
    De salientar que a OLI é o único fabricante português de autoclismos interiores para louça suspensa e fechou o exercício de 2011 com um volume de vendas acima dos 44.200 milhões de euros, com a atividade exportadora a representar 80%.”
    .
    in http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={185702C7-A5B7-4497-A263-2C34A7B0F8E5}
    .
    .
    Estes gajos se seguissem os conselhos dos bota-faladuras, ficavam á espera dos alemães, para lhes vender as sanitas. Assim, olhem eles a fazerem pela vidinha:
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    “o CEO António Oliveira anunciou o aumento do investimento em Investigação em Desenvolvimento para 1,2 milhões de euros, a expansão internacional da marca para a América do Sul, nomeadamente Brasil, México e Uruguai, e o desenvolvimento de um centro logístico e comercial na Rússia.”
    .
    .
    Ora, aqui está mais um bom exemplo, da dicotomia entre os que falam “devia ser assim” para os que tentam fazer assado. Felizmente o mundo das empresas é bem diferente do dos bota-faladuras.

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  96. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 16:49

    A diferença entre o que se diz por aí e o mundo empresarial. Felizmente quem vive o dia-a-dia do mundo empresarial, já começa a abrir a pestana e com um discursos como deve ser:
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    “”Portugal não deve competir pelo preço, mas pela qualidade, pelo valor acrescentado e é aí que o design se torna indispensável”, defende a presidente da Associação Nacional de Designers (AND), Elisabete Antunes.
    .
    A designer lembra um sector que materializa a ideia. “O calçado é um dos bons exemplos, uma vez que o design marca a diferença e potencia as vendas de produtos portugueses no exterior.” Mas deixa um alerta: “O design, sozinho, não faz milagres, é preciso boas estratégias de marketing, de divulgação e de promoção dos produtos.”
    .
    Elisabete Antunes lembra que a exportação é um caminho cada vez mais inevitável para as empresas portuguesas e “só conseguirão sobreviver as que percebe-rem a importância do design e de competir através da qualidade do produto”.
    .
    E são os designers portugueses capazes de acompanhar este desafio? “Sem dúvida”, responde a presidente da AND em perfeita sintonia com o que foi dito pelo painel de convidados do DN no debate sobre o design (ver páginas 27, 28 e 29).
    .
    Há até dados animadores para o design em Portugal. O índice do Innovation Union Scoreboard 2010 mostra que Portugal ocupa a sexta posição entre os 27 países da União Europeia, no que diz respeito ao número de designs de produtos registados (5,7 por mil milhões de euros de PIB). Este indicador tem, aliás, revelado aumento gradual e entre 2005 e 2009 cresceu 24,3%.”
    .
    in http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2333134
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    Vejam bem o discurso desta senhora. Está ali muito do que as empresas têm feito, sobretudo as PME. Ela em vez de se queixar da falta de estímulos, procura estratégias para exportar mais, com mais valor acrescentado e conseguir vender bem, que permita às empresas entrar nos mercados externos, que possa manter ou subir os salários dos portugueses e até aumentar a rentabilidade do capital.
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    Tanta bota-faladura na imprensa mal formado e informado e tanta gente boa, quase anónima, com boas ideias, com um discurso a sério e positivo e com uma ideia-estratégia para sairmos da crise. Lá está. As elites são uma merda, mas o povo é maravilhoso…
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    E o caminho faz-se andando:
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    “Há até dados animadores para o design em Portugal. O índice do Innovation Union Scoreboard 2010 mostra que Portugal ocupa a sexta posição entre os 27 países da União Europeia, no que diz respeito ao número de designs de produtos registados (5,7 por mil milhões de euros de PIB). Este indicador tem, aliás, revelado aumento gradual e entre 2005 e 2009 cresceu 24,3%.””
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    E ainda há quem duvide do milagre económico português. eheheheheeh

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  97. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 16:59

    Tantas coisas boas, no Portugal anónimo. Olhem um discurso diferente:
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    “”Temos de levar os nossos produtos e cultura lá para fora””
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    in http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2333118
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    Já algum economista ou bota-faladura na imprensa tuga disse para levarmos a cultura portuguesa lá para fora? Claro que não! A maioria têm vergonha de Portugal, da cultura portuguesa, das nossas tradições, do nosso folclore, da nossa cozinha, do know how sem estudos académicos, que esse povo maravilhoso detém. Os bota-faladuras gostam é de louvar aquilo que lá fora existe. Parecem colonizados mentais.
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    Mas eis, que do Portugal anónimo, surge uma visão diferente, fora do mainstream (ou seja, fora dos cânones anglo-saxónicos), com uma ideia de Portugal e de como pôr essa ideia ao serviço da criação de riqueza, postos de trabalho, etc.
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    E num país, que de um lado adoram o mundo cinzento anglo-saxónico (cortar custos, salários, competir pelo preço, eficiência máxima, grandes séries, projectos grandiosos, etc) e do outro, agentes culturais que acham que devem viver à pala do Estado e parasitando o Estado; eis que surgem ideias diferentes. Ideias frescas, mais inteligentes, capazes de entender o quanto a Cultura é sinónimo de elevando potencial competitivo, de criação de valor, diferenciação, de riqueza.
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    Que divórcio, entre as elites de mercado e o nosso bom povo. Que diferença! Um mundo gigantesco os separa, meu deus!
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    Vai um bagacinho?

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  98. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 17:49

    Em Portugal, temos talvez das empresas mais revolucionárias dos últimos anos. A Renova. (A Apple também o é e até criou uma espécie de tribo própria.)
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    Quando a primeira vez falei aqui na Renova e na revolução e capacidade dela, claro, poucos compreenderam o que verdadeiramente fez a Renova. Num mundo povoado por colonizados mentais e habituados ao cinzentismo do mundo anglo-saxónico, o exemplo da Renova foi logo depreciado. Houve até, por falta de capacidade em entender o que fez a Renova (hoje objecto de estudo nos famosos cursos do Insead), quem gozasse com o exemplo da Renova. “- Portugal agora vai sair da crise a vender papel-higiénico.” Foi mais ou menos assim que gozaram.
    .
    .
    Mas num mundo onde o cinzentismo abunda e se segue as ideias alheias, nunca compreenderam o que a Renova fez. A Renova pegou num objecto menosprezado e comprado pelo preço mais baixo e o transformou num objecto de moda, num objecto em que o seu possuidor sente orgulho em o possuir e usar e fez com se pagasse bem por um produto que antes era pouco valorizado. A revolução no mercado de papel higiénico foi total. E a Renova conseguiu transformar um sapo num verdadeiro rei. Não apenas príncipe, mas rei da moda e do bom gosto. E um rolo de papel higiénico, que se calhar antes se vendia por 30 ou 40 cts. passou-se a vender 5,6 ou até muitas vezes mais caro. E quem o compra, fá-lo com gosto, com prazer e até com orgulho. A Renova fez de tal forma uma coisa espectacular, que até transformou um objecto mal-amado num objecto de culto e que serve como presente em muitas ofertas.
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    A Renova é portuguesa. Criou cor e prazer num rolo de papel higiénico. E melhorou o produto de tal forma, que as suas margens subiram, os seus demais produtos foram beneficiados com a visibilidade daqueles rolos especiais. Mas foi preciso uma empresa portuguesa dar-lhe cor. Dar-lhe vida. Dar-lhe uma identidade própria. Transformou aquele objecto até mal-amado num símbolo e num culto. Mas como é uma empresa portuguesa, nunca se deu muito valor ao que a Renova fez. Num mundo povoado por indigentes mentais, perdão, colonizados mentais, nunca compreenderam o que a Renova fez. Mas o que ela fez é um símbolo de um Portugal diferente, que tem uma estratégia diferente do resto do mundo, em especial o anglo-saxónico. A Renova deu cor e gosto ao papel higiénico. No mundo anglo-saxónico, onde a cor e o bom gosto até nem faz parte das preocupações da maioria dos cidadãos, e por isso se vestem muito mal, isto seria quase impossível. Mas uma empresa portuguesa fê-lo. Mudou o paradigma da comercialização do papel-higiénico.
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    .
    Se a Renova o fez, com gente portuguesa e com know how português, isso é um sinal que, talvez, muitas outras empresas portuguesas poderão fazer. Ou o estão a fazer. Talvez pequenas. Talvez médias. Ou até um pouco maiores. Mas se a Renova o fez, será excepção? Não o creio. Basta ver o que tem surgido nos últimos anos, tanto no calçado, como no têxtil, no mobiliário ou até mesmo nos equipamentos industriais. (Como as máquinas Adira.)
    .
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    Será isto uma movimento generalizado? Talvez sim, talvez não. Mas se a Renova fez uma coisa única em Portugal, já é de realçar. Porque, o que fez, poucos no mundo o conseguirão. Mas se a Renova fizer parte de um movimento mais geral, quer dizer que é, talvez, a cultura portuguesa que impele as empresas a tomarem determinadas opções, que podem brotar como a Renova.
    .
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    Num país que sempre está a depreciar aquilo que de bem feito acontece em Portugal, a Renova passa ao lado dos holofotes. Preferem seguir o culto da Apple. Claro, americana, tecnologias de informação e tal, cai no goto dos colonizados mentais. Mas quem analise isto de um modo mais profundo, sabe que o que fez a Renova é de tal forma extraordinário, que talvez até ultrapasse a Apple em feito mesmo notável. E seria mais extraordinário, se a Renova não fosse uma excepção mas apenas o resultado da cultura portuguesa. Porque se o for, as empresas tugas que saibam ser como a Renova, terão um grande futuro á sua frente.
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    Para mim, mero observador destas coisas, apenas posso dizer: a Renova é o símbolo do actual milagre económico português.

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  99. 29 Fevereiro, 2012 19:20

    Caro Anti-comuna,
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    Então você queria que a Renova fosse aceite como um “case study” pela “finnesse” da nossa “inteligentsia”? A produzir papel higiénico? Cruzes, credo!!!Eles preferem usar Modess…:-)

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  100. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 19:20

    Nem de propósito. O caso da Renova!
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    “‘Case study’ da Renova vence prémio internacional
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    O estudo de caso sobre a Renova, desenvolvido pelo INSEAD – escola de negócios mundial -, venceu o prémio internacional Ecch Case Awards, na categoria “Overall Winner”. Esta foi a primeira vez que um estudo de uma empresa fora dos EUA venceu o galardão.
    .
    O case study (estudo de caso, em português) da Renova entrou no plano curricular do mestrado do INSEAD em 2010 e foi preparado durante cerca de um ano por investigadores da universidade. O projeto esteve em competição com outros trabalhos de universidades como Stanford ou a Cambridge Judge Business School.
    .
    Em análise está a capacidade inventiva da marca, que se tem diferenciado das concorrentes não só na inovação de produtos, mas também pela aplicação de estratégias de comunicação e marketing ousadas.”
    .
    .
    Mais aqui http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Case-study-da-Renova-vence-pr%C3%A9mio-internacional_10187.html

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  101. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 19:22

    Ah! Pois é, caro LR. Eles gostam de coisas chiques de fora. ehhehehhe
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    Mas olhe, até o Insead ganhou prémios graças a ela. ehehehh
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    E se isto é mesmo uma coisa de Portugal e não apenas da Renova? Já viu? As potencialidades…

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  102. 29 Fevereiro, 2012 20:54

    “E se isto é mesmo uma coisa de Portugal e não apenas da Renova? Já viu? As potencialidades…”
    .
    Claro que é coisa de Portugal. Dê-lhe um anito e é o país que será visto como um case study. O meu palpite para 2012: as exportações crescerão, no mínimo, a 10%. Qual a sua “taxa mínima”? Apostamos uma garrafita de Barca Velha? Do mais recente, que a crise aperta…

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  103. JCA permalink
    29 Fevereiro, 2012 21:29

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    Xiça 03,44H,
    “JCA E os Gregos já ganharam seja em que tabuleiro for, com ou sem default.
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    Como ? Ganharam ? Ó pobre alma, os gregos estão completamente condenados”.
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    Pois.
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    Deixe-os pousar. E nos entretantos leia menos teorias e ‘ciências’. O Março/Abril ‘falará’ exatamente como afirmei. Tome nota e lembre-me na altura. E aí então alegre-se ‘a bater’ e mande lá essa ‘«arrogantoide a olhar para o umbigo ‘ de ‘pobre alma’ ….. que terá ricochete provado … E esta hein ?
    .
    Amigos como sempre. Mas divergentes quanto à vida real, à prática, à experiência para além das sebentas que é a que vale e resolve. Porém ambos querendo o melhor para nós tugas. A ‘chave’ é o caminho ….
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  104. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 21:43

    ” Qual a sua “taxa mínima”? Apostamos uma garrafita de Barca Velha? Do mais recente, que a crise aperta…”
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    Bem, eu acho que vamos exportar cerca de 12 a 15%. Mas olhe que eu não aposto, embora não me importe de lhe oferecer a garrafa. Ainda há muitas incertezas e tenho ainda dúvidas como responderão as empresas tugas ao ambiente exterior. Mas, entre 12 a 15%, é para aí que aponto. Por enquanto. 😉
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    Mas olhe que eu concrodo consigo. Se correr bem, vamos ser case study. ehehhehheh

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  105. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 22:15

    Entretanto, os planos de algumas empresas é ainda serem mais agressivas, em termos internacionais. Como o mercado tuga está sob pressão (e o Estado vai-lhes cortar mais as margens), os tipos estão virados para fora. Se o no primeiro trimestre conseguirmos aguentar o embate de uma potencial queda nas exportações, se calhar, o ano de 2012 será mesmo memorável. Vamos ver.
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    “Genéricos: empresários procuram mercados emergentes para sair da crise”
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    in http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/22-02-12/genericos-empresarios-procuram-mercados-emergentes-para-
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    Alguns destaques.
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    “António Donato, administrador do grupo Tecnimede, grupo com duas empresas de genéricos, a Farmoz e a Pentafarma também enfatiza a importância dos mercados externos. “Neste momento, as exportações já representam 36% das vendas líquidas da empresa, e destacam-se como a área de maior crescimento (cerca de 43%)”, afirma o responsável ao DE.
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    E os mercados emergentes são um dos principais alvos de atenção por parte dos empresários portugueses, como os países da América Latina e Angola, entre outros. É consensual que os mercados emergentes, como Brasil, China e Índia estão a crescer a ritmos muito significativos graças ao aumento da procura interna e ampliação de sistemas nacionais de saúde.”
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    “Mas existem outros mercados, mais pequenos, que as empresas portuguesas estão apostadas em conquistar, tendo em atenção as grandes multinacionais do sector, como Venezuela, países do Magreb e países de língua portuguesa, como Angola e Moçambique. “Estamos em Marrocos desde os anos 90, onde iniciámos a construção de uma fábrica, que nos permite consolidar a presença no Magreb”, afirma António Donato ao DE, administrador do grupo Tecnimede. Hoje, a empresa vende em mais de 40 países e está a fazer registos em 20 a 30 novos mercados.
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    Aliás, o mesmo responsável avança ao DE que espera “nos próximos dois anos, exportar para 70 a 80 países estando a concentrar os nossos esforços no aumento da presença do grupo nos países do Médio Oriente,América Latina e Estados Unidos da América”.”
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    “E o que dizer do mercado venezuelano onde um grupo de empresas se uniu para exportar”, concretamente a Bluepharma, AtralCipan, Sofarimex, Bial e Tecnimede. “A Venezuela é um dos mercados mais promissores nos próximos cinco anos”, confessa Paulo Barradas, presidente da Bluepharma.”
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    É de realçar que os gajos sabem unir-se quando é preciso atacar determinados mercados. Excelente.
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    O sector da saúde promete ser uma surpresa, nos próximos anos. Qualquer dia…

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  106. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 22:35

    Noticias que mostram como as empresas tugas estão mais agressivas e cada vez mais viradas para os mercados externos.
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    Os luxemburgueses também querem andar de pópó eléctrico. Vejam lá quem lá a espetar com os equipamentos:
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    “Mersch: À l’aube de l’ère électrique
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    La start-up Estonteco attend un appel d’offres du Luxembourg pour proposer son Open Charge Point, destiné aux voitures électriques.
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    Pari risqué pour la start-up Estonteco. L’entreprise s’est concentrée sur le développement d’un système de recharge pour voiture électrique facile d’accès et compatible avec toutes les voitures, y compris celles venant de l’étranger: l’Open Charge Point. Pour cela, Estonteco travaille avec Electris, en partenariat avec Logica (une entreprise portugaise), Mennekes et Efacec. Ce système de recharge devrait être basé sur des stations de chargement de fournisseurs établis en Europe, raccordées à un seul centre de gestion. Hier, la société présentait officiellement son projet dans les locaux de Hoffmann Frères à Mersch.”
    .
    in http://www.lequotidien.lu/le-pays/32378.html
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    A Lógica e a Efacec lá andam a vender-lhes a tecnologia portuguesa. ehehehhehe (Embora não me pareça que esta Logica seja mesmo portuguesa, mas antiga Edinfor, agora nas mãos de uma multinacional. No entanto, deve ser a subsidiária portuguesa a vender-lhes tecnologia tuga.)

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  107. 29 Fevereiro, 2012 22:49

    “Ainda há muitas incertezas e tenho ainda dúvidas como responderão as empresas tugas ao ambiente exterior. Mas, entre 12 a 15%, é para aí que aponto. Por enquanto. ;)”
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    É precisamente por causa de uma conjuntura incerta que eu sou conservador e aponto para um crescimento menor do que o de 2011. Mas há uma dinâmica que está criada e em aceleração e que irá “investir”, mesmo em contra-ciclo, contra ambientes económicos adversos. E equipe que consiga ganhar jogos difíceis redobra os níveis de motivação e auto-confiança para enfrentar outros jogos ainda mais difíceis. Se as coisas correrem bem, daqui a meia dúzia de anos teremos uma malha de PMEs ágeis, flexíveis e ultra agressivas, a pedirem meças às que existiram em Itália nos anos 80.

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  108. anti-comuna permalink
    29 Fevereiro, 2012 23:46

    Eu concordo consigo. Mais. Já há uma série de empresas, que nasceram entre o ano 2000 e 2005, que me parecem estar a ganhar massa crítica, para se tornarem mesmo fortes players, mesmo a nível global, nos seus nichos de mercado. Como esta: http://www.uavision.com/index.php?option=com_content&view=article&id=86&Itemid=55&lang=pt
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    Ou até mesmo a TIMWE.
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    E depois, temos ainda uma série de empresas nascidas após 2005, mas mais bem trabalhadas a nível de marketing, mas com resultados ainda por apresentar.
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    Se será como a Itália de 80? Se calhar será, mas mais bem geridas e mais “abertas”. É claro que a década 80 não tem muito a ver com os tempos de agora, muito mais difíceis e fortemente concorrenciais.
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    Mas o que me tem surpreendido, é a variedade de sectores e interesse destas novas empresas. Vê-se empresas dedicadas às tecnologias de informação, novos materiais, energia, produtos e serviços que melhoram a agricultura, etc. Não me parece haver uma especialização. Tirando, talvez, o caso excepcional na Saúde, que aí sim, há mesmo uma explosão de novos projectos e empresas. (Incluindo aqui as biotecnologias da saúde.)
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    No inicio, estava um bocado surpreendido e até um bocado confuso. Mas depois comecei a pensar, que em vez da especialização industrial e empresarial que eu esperava, passei a pensar que era mesmo o país que tinha mudado. E que, a haver especialização, era sobretudo nas competências transversais ás empresas. Que especialização era essa? A engenharia. Mas mesmo assim, não o é apenas. É mais que isso. É design, arquitectura, medicina, etc. Dito de outra forma, a democratização do ensino deu aos portugueses competências fenomenais, que está a mudar a sociedade e o tecido produtivo. Provavelmente também na Gestão. Os resultados das competências na Gestão devem estar agora a surgir. E talvez por isso a mudança muito rápido do tecido produtivo às condições que mudaram. O tal ajustamento rápido e “anormal”.
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    Penso que nos próximos anos é que nos vamos aperceber melhor o que realmente tornou decisivo nesta mudança do país. Como os portugueses, por norma, são bastante inteligentes, se sem estudos académicos conseguiam mostrar capacidades para sobreviverem de um modo interessante; com os portugueses a adquirirem conhecimentos académicos, criaram um escol em todas as áreas do saber. Na engenharia, na gestão, no design, arquitectura, etc. Que as empresas foram absorvendo e agora cada vez mais interessadas nesta gente formada.
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    Se os portugueses com formação se tornaram nos melhores entre os melhores do mundo (basta ver no número extraordinário de gente nova doutorada e a doutorar-se), e como ganham prémios que se farta, devido à sua enorme qualidade, também o tecido produtivo melhorou. É inevitável. E o tecido produtivo apenas reflecte as mudanças na própria sociedade.
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    Aqui há meses foi divulgado que Portugal tem uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo. E sabendo-se que para o conseguir, não basta um moderno sistema de saúde, bons serviços de saúde, mas todo um conjunto de factores que influenciam bastante na mortalidade infantil, isto mostra que a sociedade portuguesa mudou e está melhor.
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    Eu penso que Portugal só precisa mesmo de afastar os “velhos” do poder, os opinion makers com pensamento antiquado e elites verdadeiramente portuguesas, com a cabeça e olhar mesmo português. Com lideranças melhores e uma sociedade mais aberta e formada, mais bem apetrechada tecnicamente e academicamente e com uma sociedade menos elitistas entre quem tem elevada formação académica, que possa casar o seu know how com a restante sociedade… Portugal vai dar cartas no mundo.
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    Vamos ver. Vc. tem razão. O movimento começou e deverá ser imparável. Com os resultados vem a autoconfiança e a maior motivação. Com os bons exemplos vêm o seguidores, que compreendem que se uns conseguem, eles também o conseguirão. E assim sucessivamente. Oxalá que sim, que os portugueses bem merecem.

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  109. anti-comuna permalink
    1 Março, 2012 00:08

    Outra empresa que cresceu 15% em 2011 e começou uma forte aposta nas exportações, bem sucedida:
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    “Gonçalo Quadros handed over the role to Marco Costa, in a year in which the company exceed 20 M€ in turnover, representing a 15% increase over 2010, and when it is expected the operational results to grow by 50%. The increase in the company’s activity and, even more important, in its productivity, is a consequence of the steep rise in the exportations and the external presence of the company. Operations in the United Kingdom, Brazil, USA and Mozambique have grown about 45%, when compared to the previous year, and were decisive for the good results obtained. The company’s business expectations for 2012 are in line with the evolution of 2011 – two digit growth in terms of turnover and a very strong increase of the value-generation capacity.”
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    in http://www.criticalsoftware.com/media/press_releases/2012/1/marcocosta_ceo/
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    Tantas empresas que compreenderam que podem crescer muito mais se apostarem nos mercados externos… Esta, a Critical, até teve crescimentos no exterio fantásticos:
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    “Operations in the United Kingdom, Brazil, USA and Mozambique have grown about 45%, when compared to the previous year”
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    E uma diversidade de mercados e geografias de se lhe tirar o chapéu!
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    E esta gente a chorar pelos cantos e com tanto para se contentar….

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