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E isto?

5 Março, 2012

No meio da polémica em torno do acordo ortográfico temos esquecido outros acordos que mais do  que condicionar a ortografia pretendem condicionar a forma como pensamos e falamos. Veja-se por exemplo este Guia para uma Linguagem Promotora da Igualdade entre Mulheres e Homens na Administração Pública que está a dar origem a um patois com “Neutralização ou Abstracção da Referência Sexual” ou então a umas cacofonias irritantissimas: “trabalhadores e trabalhadoras estrangeiras ou trabalhadoras e trabalhadores estrangeiros em vez de trabalhadores estrangeiros”.

55 comentários leave one →
  1. 5 Março, 2012 12:37

    Ainda hoje o «JN» se refere a Dilma Rousseff como “presidenta”…

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  2. Francisco Colaço permalink
    5 Março, 2012 13:05

    C. Medina Ribeiro,
    .
    A Presidenta que anda carenta de uma lenta de português.

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  3. 5 Março, 2012 13:07

    Medidas dessas vêem sendo tomadas nos Estados Unidos e no
    Canadá, desde 1975; na Bélgica, na Dinamarca e no Reino Unido, desde
    1978; na Alemanha e na Áustria, desde 1979; na França, desde 1986; na
    Itália, desde 1987; na Espanha, desde 1989, entre outros países.
    Mais uma vez estamos atrasados, mas pelos vistos há quem ache que ainda não é tempo.

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  4. 5 Março, 2012 13:19

    Piscoso…e porquê? e para quê? Qual é a vantagem?…o beneficio? promove alguma mudança …a não ser termos um discurso mais redondo, mais politicamente correcto … mas mais vazio?

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  5. 5 Março, 2012 13:20

    Perdão…, ao PISCOISO!

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  6. trill permalink
    5 Março, 2012 13:21

    Não se tem verificado uma melhoria do sistema onde as mulheres alcançaram a maioria, por exemplo no sistema de justiça. Antes pelo contrário: a percepção geral é que o sistema de justiça português está mais corrupto do que aquilo que era no passado.

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  7. 5 Março, 2012 13:33

    Como não podia deixar de ser, helenafmatos truncou os recursos explicitados, apresentando apenas um,
    dois tipos de recursos propostos:
    ■■ a especificação do sexo
    ■■ a neutralização ou abstracção da referência sexual.
    No primeiro caso aconselha escrever-se “Pai e mãe” em vez de “Pais”.
    No segundo caso aconselha “Requerente” em vez de “O requerente”.
    Desde que passei a encimar os meus ofícios com : “Ex.mo(a)s Senhore(a)s
    respondem-me mais rapidamente.

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  8. 5 Março, 2012 13:37

    io,
    São normas da ONU e do Concelho da Europa sobre discriminação.

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  9. aremandus permalink
    5 Março, 2012 13:46

    quae noventa por cento dos juízes nos tribunais de primeiro acesso são mulheres. está melhor a justiça???

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  10. aremandus permalink
    5 Março, 2012 13:48

    quase

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  11. 5 Março, 2012 13:49

    Pois, mas as leis são feitas na Assembleia da República, onde quase não há mulheres.

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  12. 5 Março, 2012 14:18

    Por mais que distorçam e desfeiem a gramática, os ditadores do politicamente correcto não poderão ter solução para tudo. Qual é a maneira não sexista de dizer “João e Maria vivem juntos”? pergunta bem Ignacio Bosque no El País. http://cultura.elpais.com/cultura/2012/03/02/actualidad/1330717685_771121.html

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  13. J.Silva permalink
    5 Março, 2012 14:24

    Haja alguém com bom-senso, conhecimento …e autoridade : No ABC de hoje, ” Bofetada de la Real Academia
    a las guias de lenguaje no sexista”.
    Que diabo, ali ainda se venera Cervantes, Quevedo,Unamuno, Ramón-Jiménez, etc.
    O interlúdio “feminazi” do bambi y sus muchachas está morto e enterrado.

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  14. 5 Março, 2012 14:40

    Lino
    “João e Maria vivem junto(a)s”
    Já agora, quando se diz “Pais” referindo pai e mãe, que os conservadores querem manter, estão indiretamente a legitimar o casamento entre dois homens e respetiva adoção, de que são contra.
    Contrastes.

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  15. Tiro ao Alvo permalink
    5 Março, 2012 14:56

    Ó PISCOSO, tu és mulher?

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  16. Luca permalink
    5 Março, 2012 15:04

    Que se faça o plural no feminino. Mas poupem-me sff …

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  17. 5 Março, 2012 15:07

    Este Piscoiso tem uma mente verdadeiramente tortuosa. O que seria das leis da UE e das Nações Unidas se não houvesse Piscoiso(a)s pugnando pelos ideais dele(a)s !!! Ah! Aquela do João e Maria viverem juntos(a)s é uma pérola, mas daquela(e)s pérola(o)s que o(a)s pescadore(a)s não apanham todos os dias. Mas, ainda assim, eu acho que seria mais fácil um uso mais extensivo dos substantivos e adjectivos comuns de duas… de dois… dos dois e das duas…comuns de…hummmm… em molhada! E adoro aquela da adoção. Filho(a)s adotado(a)s é outra coisa, presumo que são filho(a)s sem dote. Mas isto digo eu(a) – que também tenho hormonas femininas, poucochinhas, ms tenho – que sou um … como é que é, Piscoiso???? ahhh! conservador(a). É isso, um conservador(a) inveterado(a). Valha-me Nosso(a) Senhor(a) !

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  18. Costa Cabral permalink
    5 Março, 2012 15:15

    O que é que isto tem a ver com o Acordo Ortográfico’

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  19. 5 Março, 2012 15:20

    Tiro ao Alvo,
    As mulheres não precisam que eu as defenda.
    E é pelo facto de não as representar que não aceito inclui-las em expressões que me dizem respeito como masculino.

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  20. Costa Cabral permalink
    5 Março, 2012 16:03

    O que interessa ao país é discutir estas mariquices?

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  21. Tiro ao Alvo permalink
    5 Março, 2012 16:05

    Piscoso, fazes muito bem. Não queiras misturas com mulheres: cada um(a) no seu galho, ou na sua galha. Isto, a não ser que galho e galha sejam a mesma coisa. Vou ver ao dicionário. Desculpa, galho e galha são coisas ligeiramente diferentes. Esquece o exemplo…

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  22. JOÃO SANTOS permalink
    5 Março, 2012 16:17

    Somos muito pacoviamente modernos sempre que é para importar algumas patéticas ideias de fora.
    Se não têm mais com que se entreter e querem mostrar algum trabalho feito, inventem algo de menos ridículo!

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  23. 5 Março, 2012 16:54

    Não há dúvida!
    esta esquerdalhada progressista é o melhor antídoto para a crise.
    É de fartar a rir…

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  24. 5 Março, 2012 17:43

    E é bem preciso rir, Sátiro… perante as aberrações bafientas dos direitolas cavernícolas como vossa excelência…

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  25. 5 Março, 2012 18:01

    Igualdade só entre Homens e Mulheres?
    Então e @s Gays ficam de fora?

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  26. 5 Março, 2012 18:23

    «Ó PISCOSO, tu és mulher?»

    O Piscoiso acima de tudo é Benfiquista.
    Não é mulher.
    É em calão mais comum, um birola que começa qualquer frase com “A guerra do Iraque” ou o “idiota do Bush”.
    Também faz depilação completa e tem três casas. Uma delas ocupada no Alentejo. Outra na Defensor de Chaves.
    R.

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  27. 5 Março, 2012 18:25

    «Somos muito pacoviamente modernos sempre que é para importar algumas patéticas ideias de fora.»
    O paradoxo da coisa e digno de um ensaio do Dr. Boaventura Santos seria o facto (ou fato) de nunca termos conseguido importar a tomada da Bastilha. O máximo que conseguimos foi umas pomadinhas para as dores do Dr. Soares e umas quantas casas (e empresas) ocupadas.
    R.

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  28. Fincapé permalink
    5 Março, 2012 18:33

    A helenafmatos tem de escrever sempre qualquer coisita de forma a que eu não concorde totalmente. Desta vez escreveu: “… temos esquecido outros acordos…”. Ora, eu não tenho esquecido e até tenho combatido bastante alguns deles. Admito, porém, que a Helena não me tenha incluído no “temos” e, aí, passo a concordar totalmente com ela. Desde sempre, caudilhos, monarcas e outros espécimes gostaram de ter o seu cognome. Para tal, há quem se contente com a horrível palavra inventada de “Presidenta”. E há quem bajuladoramente depois a utilize. Tudo bem. O que já não me parece normal é os linguístas incluírem-na nos dicionários. No caso português, provavelmente foi para satisfazer o pequeno lobby feminino, pois todas as mulheres que conheço (e são bastantes, contando com a Helena) se fartam de gozar com “Presidenta”, esta anormalidade gramatical.

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  29. Fgcosta (o) permalink
    5 Março, 2012 18:57

    Caro(a) Piscoiso(a)
    Quando, por exemplo, digo “todos os meus doentes” , deveria, pelos conceitos que se querem impor, dizer qualquer coisa /coiso como: “todos e todas as /os meus/minhas doentas e doentes”, já tendo em conta a alternância recomendada de enunciar em primeiro um dos géneros (géneras), e os neologismos à moda da presidenta brasileira ( a que em rigor se deveria contrapor presidento e não presidente)
    De qualquer modo, não uso nem usarei nunca (salvo para gozar) este tipo de linguagem politicamente integrada e pseudo igualitária.
    Primeiro, porque não defendo o igualitarismo, não por qualquer desprezo , mas sim porque não me incomoda a diferença, que acho ser uma vantagem social, e que efectivamente respeito.
    Por outro lado, nunca me passaria pela cabeça que, ao dizer ” todos os meus doentes” , estivesse por um momento a pensar só nos do sexo masculino. Só uma mentalidade efectivamente sexista e discriminatória é que pode, quando se refere a um todo de seres humanos (como descalça a bota aqui? Mulheranos?), não o encarar como tal, mas sim estar sempre a dividi-lo em partes, neste caso segundo o género, e precisar de o especificar constantemente. Isso sim, é sexismo. Inconscientemente freudiano, mas discriminatório.

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  30. e-ko permalink
    5 Março, 2012 19:07

    estou-me nas tintas para esses detalhes linguísticos de género… embora cada língua seja o reflexo das depreciações do feminino, agora, que se verifiquem diferenças salariais entre homens e mulheres de 20% em média, que as mulheres representem só 20% dos cargos de quadros e apenas 6% de mulheres em lugares de topo nas empresas cotadas, é altura de atacar em todas as frentes e acho que a hiena dos matos há muito que anda a cagar na cola!…

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  31. 5 Março, 2012 19:16

    Ó Rogério, vá insultar o seu pai, se é que o conhece.

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  32. Pinto permalink
    5 Março, 2012 19:16

    Ó Piscoiso, nem a Alemanha, nem o Canadá nem quer que seja já propuseram a substituição da palavra “sexo” por “género” e da palavra “etnia” por “raça” nas respectivas constituições. Os únicos pacóvios que se lembraram de tal “mdernidade” foram mesmo os bronquinhos do costume.

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  33. xico permalink
    5 Março, 2012 19:18

    Pior é que se fazem reuniões e seminários sobre o assunto com evidente perda de produtividade.

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  34. 5 Março, 2012 19:24

    Piscoiso, sempre igual a si mesmo.
    Elegante.
    Faltou o “bush”…
    R.

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  35. 5 Março, 2012 19:35

    Ó Pinto, mas quem é que propôs a substituição da palavra “sexo” por “género”?
    Veja o link do post.
    Trata-se de “Guia para uma Linguagem Promotora
    da Igualdade entre Mulheres e Homens
    na Administração Pública”

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  36. Carlos permalink
    5 Março, 2012 19:36

    Piscoiso
    Posted 5 Março, 2012 at 13:37 | Permalink
    io,
    São normas da ONU e do Concelho da Europa sobre discriminação.
    _______________________________________________________________________________

    Quem é o presidente da câmara desse concelho. É PS, PSD, CDS, CDU ou BE?

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  37. Fredo permalink
    5 Março, 2012 19:39

    O assunto só me suscita um comentário, por sinal respeitando a igualdade sexual: que se fodam.
    Apenas abro uma excepção para o Piscoso, que penso que lhe agradará muito mais: que seja fodido.

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  38. 5 Março, 2012 19:42

    Desculpe lá o mau jeito, Carlos.
    É com “s” e não com “c”.

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  39. 5 Março, 2012 19:44

    Ó Fredo, vá você.

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  40. 5 Março, 2012 19:46

    «Apenas abro uma excepção para o Piscoso, que penso que lhe agradará muito mais: que seja fodido.»
    É sempre um deleite para o cavalheiro Piscoiso.
    Para a próxima ameace a renda vitalícia ou a casa ocupada que o Piscoiso fica com as orelhas a arder.
    Esta gente é para ir à trave, sem hesitações. Gente desta só está bem em bares gay, com as bebidas pagas!
    R.

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  41. e-ko permalink
    5 Março, 2012 20:00

    <b<até nos comentários deste postal a representação feminina é de menos de 10%…

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  42. 5 Março, 2012 20:05

    O Rogério sonha com Piscoisos a irem-lhe ao cu.

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  43. 5 Março, 2012 20:11

    Piscoiso,
    deixe de demonstrar a deselegância que o caracteriza.
    Aceite que é um larilas, Benfiquista e sindicalista. Ocupou terrenos alheios.
    Seja homenzinho e admita isso.
    R.

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  44. 5 Março, 2012 20:16

    Não seja imbecil, Rogério, que desprestigia a minha tia Rogéria, que pôs os cornos ao marido Rogério, por ele ser impotente, ainda que se gabasse de ser um machão.

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  45. 5 Março, 2012 20:54

    Como não desmente, o mundo inteiro dá por garantido que o Piscoiso é então um larilas. Vermelho por dentro e por fora.
    É comum. O meu avô Abílio dizia que existiam muitos lá na aldeia e no seixal.
    Tenho dito,
    R.

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  46. Ricardo Lopes permalink
    5 Março, 2012 21:10

    Fascistos!

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  47. 5 Março, 2012 21:11

    Já agora ó Piscoiso,
    a como é que ficou o Benfica com o Porto?
    R.

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  48. confrade permalink
    5 Março, 2012 21:32

    um documento que começa com “Presidência do Conselho de Ministros” está errado à partida, deveria ser “Ministro(a)s”

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  49. confrade permalink
    5 Março, 2012 21:38

    – ohhh maaaaaaãaããeeee quer ia a casa dos avós!!! (chapada)
    – mas ohhh maaaaaaãaããeeee quer ia a casa dos avós!!! (mais chapada)
    – mas mas ohhh maaaaaaãaããeeee quer ia a casa dos avós!!! (toma la mais…)
    – Quantas vezes te disse que agora se diz é ir a casa da avó e do avô??

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  50. confrade permalink
    5 Março, 2012 21:39

    “quer ia” = “quero ir”

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  51. Tiro ao Alvo permalink
    5 Março, 2012 23:11

    Não há dúvida: falta aqui o AD para pôr esta malta na ordem. Respeitinho, pf.

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  52. Tiro ao Alvo permalink
    5 Março, 2012 23:11

    AC é que estaria bem. Desculpem.

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  53. confrade permalink
    5 Março, 2012 23:27

    o AC? Esse gajo deve estar a escrever um blog… E com um tema destes, vai aparecer por aqui a falar dos pequeno(a)s produtores de alfinetes portugueses, como podem vencer na Europa!

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  54. 6 Março, 2012 08:46

    O Rogério vai ficar a falar sozinho.
    É óbvio que não passa de um provocador afogueado com os pulsões homossexuais.
    Não sou consumidor. Escusa de continuar o assédio.

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  55. Flic Flac permalink
    7 Março, 2012 00:31

    Rogério(a)
    O Piscoiso é portista, o clube, não portista, o do partido.
    No resto, já tenho idade mais do que suficiente para dizer e escrever as coisas como bem entender, sem que sinta qualquer incómodo com o discurso politicamente correcto, ou melhor o qualificando, com o discurso ditatorial imposto por acéfalo(a)s complexado(a)s, mais necessitados do divã freudiano do que da discussão pública.

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