E isto?
5 Março, 2012
No meio da polémica em torno do acordo ortográfico temos esquecido outros acordos que mais do que condicionar a ortografia pretendem condicionar a forma como pensamos e falamos. Veja-se por exemplo este Guia para uma Linguagem Promotora da Igualdade entre Mulheres e Homens na Administração Pública que está a dar origem a um patois com “Neutralização ou Abstracção da Referência Sexual” ou então a umas cacofonias irritantissimas: “trabalhadores e trabalhadoras estrangeiras ou trabalhadoras e trabalhadores estrangeiros em vez de trabalhadores estrangeiros”.
55 comentários
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Ainda hoje o «JN» se refere a Dilma Rousseff como “presidenta”…
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C. Medina Ribeiro,
.
A Presidenta que anda carenta de uma lenta de português.
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Medidas dessas vêem sendo tomadas nos Estados Unidos e no
Canadá, desde 1975; na Bélgica, na Dinamarca e no Reino Unido, desde
1978; na Alemanha e na Áustria, desde 1979; na França, desde 1986; na
Itália, desde 1987; na Espanha, desde 1989, entre outros países.
Mais uma vez estamos atrasados, mas pelos vistos há quem ache que ainda não é tempo.
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Piscoso…e porquê? e para quê? Qual é a vantagem?…o beneficio? promove alguma mudança …a não ser termos um discurso mais redondo, mais politicamente correcto … mas mais vazio?
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Perdão…, ao PISCOISO!
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Não se tem verificado uma melhoria do sistema onde as mulheres alcançaram a maioria, por exemplo no sistema de justiça. Antes pelo contrário: a percepção geral é que o sistema de justiça português está mais corrupto do que aquilo que era no passado.
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Como não podia deixar de ser, helenafmatos truncou os recursos explicitados, apresentando apenas um,
dois tipos de recursos propostos:
■■ a especificação do sexo
■■ a neutralização ou abstracção da referência sexual.
No primeiro caso aconselha escrever-se “Pai e mãe” em vez de “Pais”.
No segundo caso aconselha “Requerente” em vez de “O requerente”.
Desde que passei a encimar os meus ofícios com : “Ex.mo(a)s Senhore(a)s
respondem-me mais rapidamente.
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io,
São normas da ONU e do Concelho da Europa sobre discriminação.
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quae noventa por cento dos juízes nos tribunais de primeiro acesso são mulheres. está melhor a justiça???
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quase
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Pois, mas as leis são feitas na Assembleia da República, onde quase não há mulheres.
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Por mais que distorçam e desfeiem a gramática, os ditadores do politicamente correcto não poderão ter solução para tudo. Qual é a maneira não sexista de dizer “João e Maria vivem juntos”? pergunta bem Ignacio Bosque no El País. http://cultura.elpais.com/cultura/2012/03/02/actualidad/1330717685_771121.html
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Haja alguém com bom-senso, conhecimento …e autoridade : No ABC de hoje, ” Bofetada de la Real Academia
a las guias de lenguaje no sexista”.
Que diabo, ali ainda se venera Cervantes, Quevedo,Unamuno, Ramón-Jiménez, etc.
O interlúdio “feminazi” do bambi y sus muchachas está morto e enterrado.
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Lino
“João e Maria vivem junto(a)s”
Já agora, quando se diz “Pais” referindo pai e mãe, que os conservadores querem manter, estão indiretamente a legitimar o casamento entre dois homens e respetiva adoção, de que são contra.
Contrastes.
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Ó PISCOSO, tu és mulher?
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Que se faça o plural no feminino. Mas poupem-me sff …
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Este Piscoiso tem uma mente verdadeiramente tortuosa. O que seria das leis da UE e das Nações Unidas se não houvesse Piscoiso(a)s pugnando pelos ideais dele(a)s !!! Ah! Aquela do João e Maria viverem juntos(a)s é uma pérola, mas daquela(e)s pérola(o)s que o(a)s pescadore(a)s não apanham todos os dias. Mas, ainda assim, eu acho que seria mais fácil um uso mais extensivo dos substantivos e adjectivos comuns de duas… de dois… dos dois e das duas…comuns de…hummmm… em molhada! E adoro aquela da adoção. Filho(a)s adotado(a)s é outra coisa, presumo que são filho(a)s sem dote. Mas isto digo eu(a) – que também tenho hormonas femininas, poucochinhas, ms tenho – que sou um … como é que é, Piscoiso???? ahhh! conservador(a). É isso, um conservador(a) inveterado(a). Valha-me Nosso(a) Senhor(a) !
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O que é que isto tem a ver com o Acordo Ortográfico’
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Tiro ao Alvo,
As mulheres não precisam que eu as defenda.
E é pelo facto de não as representar que não aceito inclui-las em expressões que me dizem respeito como masculino.
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O que interessa ao país é discutir estas mariquices?
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Piscoso, fazes muito bem. Não queiras misturas com mulheres: cada um(a) no seu galho, ou na sua galha. Isto, a não ser que galho e galha sejam a mesma coisa. Vou ver ao dicionário. Desculpa, galho e galha são coisas ligeiramente diferentes. Esquece o exemplo…
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Somos muito pacoviamente modernos sempre que é para importar algumas patéticas ideias de fora.
Se não têm mais com que se entreter e querem mostrar algum trabalho feito, inventem algo de menos ridículo!
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Não há dúvida!
esta esquerdalhada progressista é o melhor antídoto para a crise.
É de fartar a rir…
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E é bem preciso rir, Sátiro… perante as aberrações bafientas dos direitolas cavernícolas como vossa excelência…
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Igualdade só entre Homens e Mulheres?
Então e @s Gays ficam de fora?
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«Ó PISCOSO, tu és mulher?»
O Piscoiso acima de tudo é Benfiquista.
Não é mulher.
É em calão mais comum, um birola que começa qualquer frase com “A guerra do Iraque” ou o “idiota do Bush”.
Também faz depilação completa e tem três casas. Uma delas ocupada no Alentejo. Outra na Defensor de Chaves.
R.
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«Somos muito pacoviamente modernos sempre que é para importar algumas patéticas ideias de fora.»
O paradoxo da coisa e digno de um ensaio do Dr. Boaventura Santos seria o facto (ou fato) de nunca termos conseguido importar a tomada da Bastilha. O máximo que conseguimos foi umas pomadinhas para as dores do Dr. Soares e umas quantas casas (e empresas) ocupadas.
R.
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A helenafmatos tem de escrever sempre qualquer coisita de forma a que eu não concorde totalmente. Desta vez escreveu: “… temos esquecido outros acordos…”. Ora, eu não tenho esquecido e até tenho combatido bastante alguns deles. Admito, porém, que a Helena não me tenha incluído no “temos” e, aí, passo a concordar totalmente com ela. Desde sempre, caudilhos, monarcas e outros espécimes gostaram de ter o seu cognome. Para tal, há quem se contente com a horrível palavra inventada de “Presidenta”. E há quem bajuladoramente depois a utilize. Tudo bem. O que já não me parece normal é os linguístas incluírem-na nos dicionários. No caso português, provavelmente foi para satisfazer o pequeno lobby feminino, pois todas as mulheres que conheço (e são bastantes, contando com a Helena) se fartam de gozar com “Presidenta”, esta anormalidade gramatical.
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Caro(a) Piscoiso(a)
Quando, por exemplo, digo “todos os meus doentes” , deveria, pelos conceitos que se querem impor, dizer qualquer coisa /coiso como: “todos e todas as /os meus/minhas doentas e doentes”, já tendo em conta a alternância recomendada de enunciar em primeiro um dos géneros (géneras), e os neologismos à moda da presidenta brasileira ( a que em rigor se deveria contrapor presidento e não presidente)
De qualquer modo, não uso nem usarei nunca (salvo para gozar) este tipo de linguagem politicamente integrada e pseudo igualitária.
Primeiro, porque não defendo o igualitarismo, não por qualquer desprezo , mas sim porque não me incomoda a diferença, que acho ser uma vantagem social, e que efectivamente respeito.
Por outro lado, nunca me passaria pela cabeça que, ao dizer ” todos os meus doentes” , estivesse por um momento a pensar só nos do sexo masculino. Só uma mentalidade efectivamente sexista e discriminatória é que pode, quando se refere a um todo de seres humanos (como descalça a bota aqui? Mulheranos?), não o encarar como tal, mas sim estar sempre a dividi-lo em partes, neste caso segundo o género, e precisar de o especificar constantemente. Isso sim, é sexismo. Inconscientemente freudiano, mas discriminatório.
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estou-me nas tintas para esses detalhes linguísticos de género… embora cada língua seja o reflexo das depreciações do feminino, agora, que se verifiquem diferenças salariais entre homens e mulheres de 20% em média, que as mulheres representem só 20% dos cargos de quadros e apenas 6% de mulheres em lugares de topo nas empresas cotadas, é altura de atacar em todas as frentes e acho que a hiena dos matos há muito que anda a cagar na cola!…
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Ó Rogério, vá insultar o seu pai, se é que o conhece.
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Ó Piscoiso, nem a Alemanha, nem o Canadá nem quer que seja já propuseram a substituição da palavra “sexo” por “género” e da palavra “etnia” por “raça” nas respectivas constituições. Os únicos pacóvios que se lembraram de tal “mdernidade” foram mesmo os bronquinhos do costume.
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Pior é que se fazem reuniões e seminários sobre o assunto com evidente perda de produtividade.
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Piscoiso, sempre igual a si mesmo.
Elegante.
Faltou o “bush”…
R.
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Ó Pinto, mas quem é que propôs a substituição da palavra “sexo” por “género”?
Veja o link do post.
Trata-se de “Guia para uma Linguagem Promotora
da Igualdade entre Mulheres e Homens
na Administração Pública”
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Piscoiso
Posted 5 Março, 2012 at 13:37 | Permalink
io,
São normas da ONU e do Concelho da Europa sobre discriminação.
_______________________________________________________________________________
Quem é o presidente da câmara desse concelho. É PS, PSD, CDS, CDU ou BE?
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O assunto só me suscita um comentário, por sinal respeitando a igualdade sexual: que se fodam.
Apenas abro uma excepção para o Piscoso, que penso que lhe agradará muito mais: que seja fodido.
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Desculpe lá o mau jeito, Carlos.
É com “s” e não com “c”.
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Ó Fredo, vá você.
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«Apenas abro uma excepção para o Piscoso, que penso que lhe agradará muito mais: que seja fodido.»
É sempre um deleite para o cavalheiro Piscoiso.
Para a próxima ameace a renda vitalícia ou a casa ocupada que o Piscoiso fica com as orelhas a arder.
Esta gente é para ir à trave, sem hesitações. Gente desta só está bem em bares gay, com as bebidas pagas!
R.
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<b<até nos comentários deste postal a representação feminina é de menos de 10%…
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O Rogério sonha com Piscoisos a irem-lhe ao cu.
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Piscoiso,
deixe de demonstrar a deselegância que o caracteriza.
Aceite que é um larilas, Benfiquista e sindicalista. Ocupou terrenos alheios.
Seja homenzinho e admita isso.
R.
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Não seja imbecil, Rogério, que desprestigia a minha tia Rogéria, que pôs os cornos ao marido Rogério, por ele ser impotente, ainda que se gabasse de ser um machão.
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Como não desmente, o mundo inteiro dá por garantido que o Piscoiso é então um larilas. Vermelho por dentro e por fora.
É comum. O meu avô Abílio dizia que existiam muitos lá na aldeia e no seixal.
Tenho dito,
R.
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Fascistos!
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Já agora ó Piscoiso,
a como é que ficou o Benfica com o Porto?
R.
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um documento que começa com “Presidência do Conselho de Ministros” está errado à partida, deveria ser “Ministro(a)s”
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– ohhh maaaaaaãaããeeee quer ia a casa dos avós!!! (chapada)
– mas ohhh maaaaaaãaããeeee quer ia a casa dos avós!!! (mais chapada)
– mas mas ohhh maaaaaaãaããeeee quer ia a casa dos avós!!! (toma la mais…)
– Quantas vezes te disse que agora se diz é ir a casa da avó e do avô??
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“quer ia” = “quero ir”
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Não há dúvida: falta aqui o AD para pôr esta malta na ordem. Respeitinho, pf.
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AC é que estaria bem. Desculpem.
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o AC? Esse gajo deve estar a escrever um blog… E com um tema destes, vai aparecer por aqui a falar dos pequeno(a)s produtores de alfinetes portugueses, como podem vencer na Europa!
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O Rogério vai ficar a falar sozinho.
É óbvio que não passa de um provocador afogueado com os pulsões homossexuais.
Não sou consumidor. Escusa de continuar o assédio.
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Rogério(a)
O Piscoiso é portista, o clube, não portista, o do partido.
No resto, já tenho idade mais do que suficiente para dizer e escrever as coisas como bem entender, sem que sinta qualquer incómodo com o discurso politicamente correcto, ou melhor o qualificando, com o discurso ditatorial imposto por acéfalo(a)s complexado(a)s, mais necessitados do divã freudiano do que da discussão pública.
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