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A sair do sufoco?

9 Março, 2012
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Dos dados hoje publicados pelo INE, um dos mais animadores é o relativo à Necessidade de Financiamento. No último trimestre de 2011, essa necessidade foi nula, facto que não ocorria desde o IV trimestre de 1995. Isto significa que o País não teve de se endividar perante o exterior para financiar o crónico défice agregado das Balanças Corrente e de Capitais.

No gráfico é visível que a variável fundamental que para isso concorre é o défice “colossal” que vimos apresentando na Balança de Bens e Serviços, fruto de uma política económica que privilegiou o consumismo desregrado. As necessidades brutais de financiamento que daí resultaram, conjugadas com as malfadadas PPPs e défices públicos, representaram acréscimos sistemáticos de endividamento os quais se reflectiram em défices crescentes da Balança de Rendimentos que, por sua vez, mais agravou a Balança de Transacções Correntes (BTC), numa espiral perfeitamente ruinosa. A partir do último trimestre de 2008, nota-se uma clara inversão, alavancada quase que exclusivamente pelos nossos “empresários de vão-de-escada”, tanto mais notável quanto tem sido conseguida numa envolvente recessiva à escala europeia.

Ou seja, o sector privado tem “arregaçado as mangas” e tem feito aquilo que se lhe pede: exportar. Mantendo o ritmo, há boas possibilidades de o País chegar em 2012 ao equilíbrio na BTC, quiçá a um ligeiro excedente, o que evitará o recurso a mais financiamento externo.

Falta o equilíbrio das contas públicas, fundamental para a redução do défice da Balança de Rendimentos e para entrarmos num ciclo virtuoso e sustentável. Mas este será bem mais difícil e só atingível se a Troika e Ângela Merkel não aliviarem a pressão.

119 comentários leave one →
  1. Costa Cabral permalink
    9 Março, 2012 22:59

    Sair do sufoco?
    A gente ainda não entrámos verdadeiramente nele!
    Onde é que vocês aprenderam Economia?
    Em Cacilhas?

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  2. the lost horizon permalink
    9 Março, 2012 23:08

    Sair do sufoco? Não, ser expulso do Paraíso!
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    O Homo Erectus também foi sujeito a essa humilhação, mas foi por isso que o homem, chegou aos nossos dias.
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    Quer dizer que existiu o Homo não-Erectus? Só pode, mas esse quando o cataclismo aconteceu, ou seja, foi dada ordem de expulsão, ficou na placa africana, ali com tudo à mão nem precisava levantar a cabeça, o outro caiu na placa arábica, lixou-se, teve de por os pés a caminho, até hoje.
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    Aconteceu isto, mais uo menos, no Vale do Rift, há trinta milhões de anos, Lucy viveu lá, há três milhões e tal de anos.
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    As rupturas fazem bem? Não sei, só sei é que o homem chegou aos nossos dias porque ficou na placa pobre, o que ficou na placa rica, ninguém sabe dele.

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  3. silva permalink
    10 Março, 2012 11:11

    O DESPEDIMENTO COLETIVO DO CASINO ESTORIL COM LUCROS E DESPEDE SELVATICAMENTE COM AJUDA DE ESTADO.

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  4. ikonoklasta permalink
    10 Março, 2012 13:15

    Falta o equilíbrio das contas públicas, fundamental para a redução do défice da Balança de Rendimentos e para entrarmos num ciclo virtuoso e sustentável. Mas este será bem mais difícil e só atingível se a Troika e Ângela Merkel não aliviarem a pressão. LR
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    pois, esperemos sentados, para vermos uma redução da despesa do lado das PPPs, das rendas milionárias, das excepções aos cortes do lado de certas empresas públicas que já têm previlégios qb e outros desvarios apontados pela troika, mas que o actual governo teima em não modificar… por agora, só os funcionários públicos e outros contribuintes de pequena dimensão estão a ser sufocados e, mesmo assim, as receitas fiscais estão muito longe do esperado… parece, também, que os resultados das exportações têm estado a baixar e que os aumentos verificados anteriormente não são resultado de políticas deste governo, lamento, mas, é a pura verdade e pode ser verificada neste gráfico!…

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  5. 10 Março, 2012 14:45

    e-ko,
    As PPPs têm de ser renegociadas e o governo de facto já o devia ter feito. Mas há a ilusão criada que isso vai resolver o défice. Falso! As PPPs só vão começar a pesar nas contas públicas a partir de agora e renegociá-las irá apenas reduzir o crescimento da despesa futura. Mas entretanto já temos um défice acima dos 15.000 milhões…
    Quanto às exportações, você já tem uma aposta com o Anti-comuna, certo? 🙂

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  6. esmeralda permalink
    10 Março, 2012 15:20

    E ninguém se senta no banco dos réus?! Desde Guterres… é uma chusma deles!!!!

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  7. anti-comuna permalink
    10 Março, 2012 15:28

    Este artigo é dedicado aos nossos profetas da desgraça. Incluindo a Eko. 😉 E até mostra uma oportunidade para portugueses emigrados, vejam lá.
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    “Sabores de Portugal à conquista da Polónia
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    Um português e a sua família polaca afirmam o “made in Portugal”neste país do Báltico. SmakiPortugalii é ainda um pequeno negócio, mas está a crescer de forma sustentada. Um exemplo de empreendedorismo.”
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    in http://www.oje.pt/gente-e-negocios/casos-de-sucesso/sabores-de-portugal-a-conquista-da-polonia
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    Como começaram:
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    “Nesta cidade, capital da Polónia, lançaram uma empresa de importação de produtos portugueses, que distribuem em lojas e supermercados por todo o país. Entre as marcas que representam contam-se a Ramirez, Oliveira da Serra, Nicola, Sumol, BonAppetit (Bom Petisco) e Diatosta.”
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    Como trabalham o mercado local:
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    “Como e onde apresentam os produtos?
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    Diretamente aos clientes, embora frequentemente façamos degustações em lojas e apoiemos eventos culturais com as nossas marcas, de forma a promovermos tudo o que temos. De vez em quando, organizamos loja por um dia e queremos tornar isso mais frequente. Mandamos convites, divulgamos o mais possível e, nesse dia, vendemos os produtos em determinado local a melhores preços. O resultado é duplamente positivo: aparecem pessoas que são fãs das marcas e curiosos que se deixam seduzir. Também enviamos produtos e press release a jornalistas que publicam em jornais, revistas e páginas na Internet.”
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    As vantagens dos produtos portugueses. (Esta parte é dedicada aos parolos que ainda não perceberam o quanto os produtos portugueses valem em termos reais. A parolada é que acha que o é que é bom, é de fora.)
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    “Qual está a ser a recetividade dos polacos aos produtos portugueses?
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    Os polacos desconhecem Portugal enquanto fabricante de produtos de qualidade. É difícil explicar-lhes que podem ter a melhor qualidade a um preço interessante quando há a ideia de que o que é italiano é que é bom. Mas a maioria dos que provam os nossos produtos fica muito surpreendida e torna-se leal às nossas marcas. Temos uma fã no Facebook, por exemplo, que diz que não vive sem Sumol. Outra que diz que bebe hectolitros de café Nicola! Temos um outro fã que diz comer duas latas de sardinha Ramirez por dia e tivemos um cliente que nos comprou, diretamente, 600 latas de sardinha.”
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    Há uma mentalidade parola em muitos portugueses, que se acham muito apreciadores de coisas boas, mas que não sabem apreciar a excelente qualidade dos produtos portugueses. Por isso, não apenas consomem “porcaria” importada como desprezam os produtos portugueses.
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    Eu destaco isto:
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    “Mas a maioria dos que provam os nossos produtos fica muito surpreendida e torna-se leal às nossas marcas. ”
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    As marcas portuguesas é que não sabem trabalhar os mercados externos. E por isso trabalham mal os mercados externos, quase sempre pensam apenas no chamado “mercado da saudade”. Mas este português nem se queixa da falta de apoio das empresas tugas:
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    “Contam com algum tipo de apoios?
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    Não temos qualquer tipo de apoio a não ser, esporadicamente, das marcas que, nesta altura de crise, fazem o que podem, mas que não podem muito.”
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    Aqui discordo do entrevistado. As marcas portuguesas não sabem vender no exterior e não sabem apoiar os seus distribuidores. Pelo que me contam directamente (por portugueses que gostariam de vender produtos portugueses no estrangeiro) eles dizem que as empresas tugas preferem grandes distribuidoras estabelecidas, quando depois são postos de lado, devido à grande quantidade de marcas que esses grandes importadores distribuem. Tenho para mim, que mais vale ajudar um pequeno distribuidor português a começar, mas que tem mesmo amor aos produtos portugueses (e conhece muito bem as suas excelentes qualidades a preços muito bons), do que querer entrar em grandes distribuidores, que depois não se esforçam em vender os produtos portugueses. (Por exemplo, os italianos juntam-se e fazem campanhas publicitárias em colaboração com esses grandes distribuidores e desprezam depois os produtos portugueses.)
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    Portugal tem uma elevada quantidade de portugueses espalhados pelo mundo. É uma mais-valia que não é aproveitada pelas empresas portuguesas. Estes portugueses, muitas vezes, conhecem muito bem os mercados locais, em sociedades onde estão inseridos. Como o apoio certo e correcto de empresas portuguesas, poderiam tornar-se nos ponta-de-lança das empresas portuguesas no exterior. E são portugueses que realmente apreciam os produtos portugueses e que mais apaixonadamente sabem vender os produtos portugueses. É pena que as empresas portuguesas não aproveitem este know-how que os emigrantes portugueses possuem, nos vários mercados externos.
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    Como o entrevistado diz, bastantes consumidores que tentam bons produtos portugueses, tornam-se leais ás marcas portuguesas. Porque, os produtos alimentares portugueses são mesmo de alta qualidade, têm sabores únicos, não apresentam os defeitos que os concorrentes principais dos portugueses apresentam, como um sabor demasiado a “plástico”. (Em especial os produtos espanhois, nossos principais concorrentes.) Os alimentos vendidos em Portugal têm uma qualidade muito acima dos alimentos vendidos na maioria dos países europeus. Seja fruta, alimentos pré-cozinhados, sopas (então as sopas portuguesas…), sumos (mas não mera água com açúcar e corantes, atenção!), etc.
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    É uma pena que a elevada qualidade dos alimentos produzidos em Portugal não seja um motivo de orgulho dos portugueses, uma arma para penetrar nos mercados internacionais e, até, os milhões de portugueses espalhados pelo mundo não sejam vistos como potenciais parceiros de negocio. Mas no dia em que as empresas portuguesas descobrirem o filão que têm e nos potenciais distribuidores pelo mundo inteiro…

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  8. e-ko permalink
    10 Março, 2012 16:09

    Quanto às exportações, você já tem uma aposta com o Anti-comuna, certo? LR
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    mas essa aposta que tenho com o AC não é um contrato de silêncio… sempre que se justifique, entendo relembar o assunto e apresentar dados e artigos que vá lendo sobre o assunto, tanto para demonstrar o fraco desempenho das exportações, como, o seu contrário, se assim se verificar!… ok?
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    quanto às trapalhadas das PPPs e das rendas milionárias, encontrei um artigo muito interessante e um dos mais pormenorizados sobre o que se está a jogar nos ministérios ou a história dos sete anões do ministério da economia:
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    Ainda não se tinha refeito da polémica do QREN, quando rebentou outro embaraço político no ministério de Santos Pereira. O duplo pagamento à Lusoponte das portagens na Ponte 25 de Abril trouxe para primeiro plano o secretário Estado das Obras Públicas. Bem preparado e competente – assim o descreve quem o conhece –, Sérgio Monteiro estava a fazer um percurso seguro numa das pastas mais difíceis deste Governo e que no passado estava a cargo de um ministro e dois secretários de Estado. É um dos secretários de Estado em quem o ministro mais confia. A reestruturação das empresas públicas e dos transportes, a renegociação das PPP e do TGV são áreas muito sensíveis que afrontam os lobbies mais poderosos de Portugal. É por isso que a decisão relativa à Lusoponte pode dar um sinal contrário ao que pretende o Governo e exige a troika. Um sinal de fraqueza ou excesso de zelo no cumprimento dos contratos quando, ao mesmo tempo, se quer renegociar parcerias a favor do Estado.
    .
    A falta de margem política do ministro |Santos Pereira| fragiliza a atuação dos seus secretários de Estado, sobretudo em áreas minadas pela força dos lobbies. Que o diga Henrique Gomes. O secretário de Estado da Energia tem atacado as rendas excessivas do sector elétrico. Mas até agora tem poucos ou nenhuns resultados para mostrar no dossier que mais críticas suscitou à troika Não será por falta de vontade de Henrique Gomes. Mas “um secretário de Estado de um ministro que não manda, não manda mesmo nada”, sublinha fonte do sector energético. Descrito como um técnico competente, mas muito centrado no sector do gás onde foi gestor – passou pela Fomentinvest de Ângelo Correia –, o secretário de Estado da Energia chegou ao cargo convencido de que tinha mais poder do que efetivamente viria a ter. Só assim se explica o anúncio, em vésperas de privatização da EDP, de uma taxa especial sobre as elétricas para travar o aumento dos preços da energia. Mas afinal, um secretário de Estado tem menos poder que o presidente executivo da EDP, António Mexia, que no passado substituiu Henrique Gomes na administração da Gás de Portugal. As Finanças ficaram convencidas da inconveniência da iniciativa de Henrique Gomes logo durante a venda da empresa. E o encaixe foi posto acima da revisão das rendas das elétricas e da defesa dos consumidores. Henrique Gomes ameaçou bater com a porta, mas ficou, ainda que continue a defender que o Estado deve impor o interesse público em relação à força excessiva da EDP. Só que, agora, depois da venda da elétrica, a margem de manobra é reduzida. Ainda esta semana, António Mexia contra-atacou: As rendas excessivas “são um falso problema”. O estudo divulgado pelo Governo “tem erros grosseiros, básicos, que o tornam inútil e inutilizável”, disse.

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  9. anti-comuna permalink
    10 Março, 2012 17:05

    “sempre que se justifique, entendo relembar o assunto e apresentar dados e artigos que vá lendo sobre o assunto, tanto para demonstrar o fraco desempenho das exportações, como, o seu contrário, se assim se verificar!… ok?”
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    Vc., infelizmente, talvez por desconhecimento, anda a usar as encomendas externas para provar asneiras. Desculpe que lhe diga. Já lhe expliquei que Vc. não sabe para que raio serve a análise às encomendas industriais. Se Vc. estudasse o assunto, não usaria esse gráfico para “provar” o mau comportamento das exportações portuguesas. Usaria mesmo os dados das exportações portuguesas.
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    Além disso, Vc. teria que comparar o comportamento das exportações portuguesas, não apenas com o seus pares e concorrentes (olhe, os espanhois estão a fazer quase tão bem como nós a exportar e são um adversário de respeito, nalgumas exportações portuguesas) mas até com a procura externa. Para saber se estavamos a ganhar quotas de mercado, por exemplo. (Ou “força relativa”, se quiser.)
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    Mas, enfim, Vc. pensa que ao usar esse gráfico está provar um mau governo e perde toda a sua credibilidade. Não depende muito dos governos o comportamento exportador. Salvo em algumas circunstãncias e quando se usa deliberadamente a procura interna para estimular as exportações. Porque, onde o governo pode influir, Vc. nem ninguém pode medir a eficácia dele. 😉
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    Vá, beba um bagacinho e medite nisto: Portugal, no último trimestre de 2011, foi talvez o campeão das exportações na Europa e um dos melhores do mundo. Agora medite nisto: em volume, não em valor.

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  10. anti-comuna permalink
    10 Março, 2012 17:32

    As potencialidades dos produtos alimentares portugueses. Como aproveitar isto melhor?
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    “Brasil: Queijo da Serra da Estrela já se encontra em todo o lado. E está cada vez mais barato.
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    O queijo da Serra da Estrela, uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa, já se pode encontrar em quase todo o lado, no Brasil, incluindo em restaurantes. A garantia é do jornalista Marcelo Katsuki, da Folha, que viajou até Prados, Celorico da Beira, para conhecer melhor esta obra-de-arte culinária de Portugal.
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    “Antes proibido de entrar no Brasil, por falta de certificação do Ministério da Agricultura, [o queijo da Serra da Estrela é] hoje vendido até em restaurantes. De produção artesanal e em pequena escala, é caro mesmo em Portugal. Mas o preço tem caído”, explica Katsuki, que esteve em Portugal a convite da Associação Portuguesa de Management e do Turismo da Serra da Estrela.
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    Hoje, um queijo de 500 gramas pode ser comprado no restaurante Bacolhoeiro, de cozinha portuguesa. O preço é R$125 (€54). Até há pouco tempo, um quilo chegava a custar R$400 (€175), sobretudo porque o queijo tem de vir de avião, o que o encarece. Agora, a tendência é que o preço continue a descer.
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    Pode também comprar queijo da Serra, em São Paulo, no Santa Luzia (Alameda Lorena), e St.Marché (Avenida Higienópolis).
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    “Amanteigado, pode ser comido de colher. Aliás, o melhor é abrir e servir, para não perder a cremosidade original. Bom também para acompanhar um vinho do Porto, ao final da refeição”, concluiu o jornalista.
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    Numa altura em que se fala tanto da importância das exportações para a economia portuguesa, esta não deixa de ser uma boa notícia para Portugal (e para o Brasil). Agora, fica a faltar o pastel de nata, não acha?”
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    in http://www.greensavers.pt/2012/03/07/brasil-queijo-da-serra-da-estrela-ja-se-encontra-em-todo-o-lado-e-esta-cada-vez-mais-barato/
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    Se o Queijo da Serra já é muito procurado (e valorizado no Brasil), quanto o seria se houvesse uma empresa mesmo forte a vender o dito cujo? Mas uma empresa que gastasse dinheiro a investir, não apenas no produto, mas no marketing. (Desde a publicidade à distribuição.) E este queijo até pode combater o brie francês, tão valorizado em muitos mercados mundiais. Porque é feito com leite que quase só as ovelhas tugas, com a sua alimentação especial, consegue produzir um sabor único.
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    Imagine-se que os nosso grupos empresariais, em vez de espetarem a massa em sectores rentistas e não transaccionáveis, investissem neste tipo de produtos? Como agora andam a fazer os Mellos no azeite? Será que não ganhariam dinheiro e até conseguiriam boas rentabilidades? Eu aposto que sim. O Grupo RAR não se deve queixar muito da aposta na alimentação, pois não?
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    E repare-se na pergunta do jornalista, que escreveu a anterior peça:
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    “Numa altura em que se fala tanto da importância das exportações para a economia portuguesa, esta não deixa de ser uma boa notícia para Portugal (e para o Brasil). Agora, fica a faltar o pastel de nata, não acha?” Provavelmente é também um produto com elevado potencial no Brasil.

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  11. anti-comuna permalink
    10 Março, 2012 17:40

    O sector da alimentação português tem potencialidades incríveis. Mas há que fazer um esforço enorme para ter sucesso. Olhem este bom exemplo:
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    “Arcádia lança novos produtos e prepara abertura de novas lojas”
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    in http://porto24.pt/pais/13022012/arcadia-lanca-novos-produtos-e-prepara-abertura-de-novas-lojas/
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    Destaco isto:
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    “A empresa de confeitaria fundada em 1933 abriu as suas primeiras lojas franqueadas em Dezembro. Os 2 espaços, em Guimarães e Braga, abriram poucos dias antes do Natal e foram logo um sucesso, fazendo crescer as vendas do universo global das lojas Arcádia 17%.
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    O mais recente produto da Arcádia são as pérolas de chocolate, cujo lançamento nas grandes superfícies está previsto para a Páscoa. Para já, podem ser compradas ao quilo em algumas lojas da marca.
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    Sobre os 3 novos produtos a lançar este ano, a empresa avança apenas que estão a ser desenvolvidos e produzidos em parceria “com marcas portuguesas”.
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    Os novos produtos – lançados nos últimos 2 anos – já representam 30% das vendas da empresa, o que leva os administradores da Arcádia a assumir que a aposta continuará a ser a mesma: contra a crise, inovar, lançar coisas novas.”
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    Apesar da crise e de até as vendas alimentares terem caído em Portugal, um fenómeno que há muitos anos não acontecia, veja-se o sucesso desta empresa:
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    “A empresa de confeitaria fundada em 1933 abriu as suas primeiras lojas franqueadas em Dezembro. Os 2 espaços, em Guimarães e Braga, abriram poucos dias antes do Natal e foram logo um sucesso, fazendo crescer as vendas do universo global das lojas Arcádia 17%.”
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    Em crise, mas estes gajos encontraram a sua fórmula para fugir à crise. E aumentaram as vendas em 17%. Mas, lá está, não choram, tentam criar, produzir e vender novos lencinhos:
    .
    “Os novos produtos – lançados nos últimos 2 anos – já representam 30% das vendas da empresa, o que leva os administradores da Arcádia a assumir que a aposta continuará a ser a mesma: contra a crise, inovar, lançar coisas novas.””
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    Lá está. Novos produtos, melhor distribuição, etc. e os tipos estão a escapar à crise. Mesmo vivendo do mercado interno, o que é ainda mais notável.
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    Mas são este tipo de exemplos que mostram que não faltam oportunidades de mercado. Não apenas nos mercados externos mas até no mercado interno. E esta capacidade de criar riqueza e fugir à crise não depende muito de governos e políticos. Depende da capacidade e criatividade dos agentes económicos.
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    Aposto que esta Arcádia, um dia, encetará um processo de internacionalização de sucesso. Quem sabe se um dia não veremos Línguas de Gato à venda por todo mundo. eehehehheh

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  12. ATENTO permalink
    10 Março, 2012 19:07

    Para memoria futura
    Ao fundo do tunel , a BANCARROTA Às hediondas mentiras de PPC sucedem-se as também irresponsáveis e ignorantes fantasias de PPC . AS suas(nossas) medidas de austeridade não resolvem , tudo ao contrário do que PPC propagandeia… e há ainda quem(beneficiário ou mentecapto?) acredite !!! Como pressuposto , os
    elevados valores do deficit e da divida publica . A divida do Estado e a divida privada , atingem cerca de 700% do PIB !!! São insuportáveis com uma permanente e estrutural ausência de crescimento económico . As
    receitas fiscais diminuem assustadoramente e são cada vez menos suportáveis . Apenas destruição económica e explosão social .PPC continua a pretender seduzir os mercados financeiros para obter
    novos financiamentos (mais do mesmo …) ; mas por outro lado , contraditoriamente , PPC afirma aos quatro ventos que não necessita de mais dinheiro !… Deixemos as fantasias de PPC e voltamos ao real . Nenhuma reforma significativa será feita enquanto o financiamento externo continuar .
    Em conclusão , apenas restará o sufoco fiscal e a destruição económica . E para quando a explosão social ? O “ladrão” EDP e o “rabecão” Paulo Macedo sob “batuta” de PPC , só em Fevereiro já
    mataram milhares de portugueses !…A BANCARROTA é uma questão adiada …
    P.S.
    1. Com igual bancarrota , tal como agora , quando veio de Coimbra , Salazar terá dito : “ não queremos mais financiamentos externo;vamos arrumar a nossa casa sem a intervenção de estrangeiros” !…
    2.Alguns embandeiram em arco com o aumento das exportações sem olhar à sua rentabilidade , pois o País poderá até a estar a ser descapitalizado , e diminuir a medio e longo prazo a sua já tão baixa competividade …

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  13. Francisco Colaço permalink
    10 Março, 2012 19:10

    E-ko,
    .
    Já expliquei atrás como o índice de encomendas, da qual aliás nem sequer tem a honestidade de apresentar o índice total, não diminuiu. Pelo contrário, aumentou. Portugal tem menos encomendas de bens de consumo, mas isso não corresponde directamente a uma diminuição das exportações, já que os tempos de entrega das encomendas nos bens de consumo têm vindo a diminuir. Disse-lhe até onde os havia de obter e que células analisar.
    .
    Não utilize dados que sabem ser parciais. É desonestidade. É enganar com a mentira.
    .
    Das suas uma, ou não sabe interpretar dados ou usa os que sabe desonestamente. Cavaet emptor.

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  14. Francisco Colaço permalink
    10 Março, 2012 19:11

    Anti-Comuna,
    .
    Se quer um milagre, veja as exportações de azeite para o Brasil.

    Será azeite de Fátima?

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  15. e-ko permalink
    10 Março, 2012 20:28

    ó meus amigos, Ac e Colaço,
    .
    não só conheço os melhores produtos nacionais, como conheço os melhores produtos europeus, em particular franceses e italianos, mas também de outros países, porque vivi quase 30 anos fora deste país, e, que, tenho um filho, que depois de viver as minhas experiências internacionais, foi viver para os States, e, que, por razões proficionais de desenvolvimento económico, continua a circular pelo mundo asiático, africano, australiano e sul-americano.
    .
    conheço os melhores produtos gastronómicos franceses e italianos, como se os tivesse produzido durante duas décadas, e só me surprendo por não ver uma exportação gastronómica de quijos da serra da região de Seia, Castelo-Branco, incluindo os curados, e os de Azeitão, porque sei que são os melhores queijos do mundo, isto, já o digo há 30 anos… infelizmente, os vendedores de produtos nacionais, em muitos países de emigração de portugueses, descuraram a qualidade que não conheciam e vendiam muito bacalhau da Noruega, com muitos produtos de qualidade medíocre, como por exemplo, os gatões brancos e os tawnys mais reles da nossa produção… há tanto produto de excelente qualidade em Portugal, a começar pelo pescado fresco e que já começa a ser vendido a preços equivalentes ao ouro, em restaurantes gastronómicos das maiores cidades do mundo… portanto, não me tentem convencer, com o que tento explicar, neste país, há 3 décadas…. o que falta neste país, é quem conheça esses mesmos produtos conhecendo o mercado mundial e melhorá-los, para que as suas qualidades e quantidades possam ser potenciadas…
    .
    agora, de me apelidarem de intelectualmente desonesta nem sei por que argumentos mesquinhos, só por ter utilizado um gráfico do INE em que estão patentes as tendências das vendas internas e internas, parece-me que estão a ser VCs a ser intelectualmente desonestos!… argumentos e não preconceitos, é o que espero!…

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  16. e-ko permalink
    10 Março, 2012 20:32

    corrijo profissionais, mas peço-vos alguma indulgência, porque, o português, já não é a minha língua dominante….

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  17. 10 Março, 2012 20:41

    É verdade Francisco Colaço, o nosso azeite é um caso de sucesso. E, é curioso, até 2003 era um produto que estava em perda. Em 2004 é que houve uma inversão na tendência e, até 2010, as exportações quase triplicaram. E o Brasil responsável por 2/3 delas. Aqui está outro mercado que, juntamente com a China, vai representar a nossa salvação. E no Brasil até será mais fácil. Boas campanhas de marketing, associadas aos laços culturais que existem, podem criar em muitos produtos portugueses uma imagem topo da gama, pô-los na moda e criar um “trending” ascendente no seu consumo. é só questão de irem atrás do azeite.

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  18. jose silva permalink
    10 Março, 2012 20:46

    Viva AC, e FColaço; acabei de trabalhar agora e ainda não li os vosso comentários; Fica para mais logo; agora uma notícia engraçada, que de alguma forma prova as potencialidades extra Lisboa:

    Reparem no sucesso que este natural de Vila Flor tem tido em todo o mundo : http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucenzo

    http://www.lucenzo.fr/home

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  19. jose silva permalink
    10 Março, 2012 20:47

    Só não deve ser conhecido em Lisboa…

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  20. aremandus permalink
    10 Março, 2012 20:47

    a sair do sufoco? temos estado a entrar no sufoco!
    só quando exportarmos o dobro da irlanda-que exporta mais de 100% do respectivo pib é que poderemos pensar em ver a luz

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  21. jose silva permalink
    10 Março, 2012 20:52

    Vejam a entrevista dele no progama de variedades brazileiro… é um autentico emigrante do norte carago … a maneira como fala sem disfarçar as suas origens humildes e conseguir sucesso internacional como muito poucos lisboetas conseguem apesar de levar toda a corte atrás de si.

    Descobri há 1 hora que o autor era português, do Norte e foi uma agradável surpresa.

    Agora já há um hino ao sucesso que o Norte vai ter nos próximos anos…

    Vamos daçar kuduro, carago !

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  22. e-ko permalink
    10 Março, 2012 21:06

    a China esá a importar muito azeite tuga… e, até sei como seria possível vender, os ovos moles e outras doçarias conventuais às pazadas, no mercado internacional, com um label de produto dietético… mas, isso, têm de me pagar caro, para vos vender a patente!… garanto-vos que todo o mundo importaria doces conventuais com o tal label!… alguém quer investir?

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    • economista permalink
      10 Março, 2012 21:17

      O Aumento das Exportações .As Exportações podem não ser rentáveis.Será que o exportador em estado de necessidade está fazendo algo semelhante a “dumping” ? Vender p.e. um custo total de 150 por
      100 e ainda com uma significativa componente importada , pelo que o valor nacional acrescentado exportado é eventualmente inferior à descapitalização resultante daquele “dumping” ? O deficit da Balança Comercial diminui mas a exportação não é rentável e a médio prazo com uma danosa perda na nossa já tão baixa competividade !…
      P.S. -ESTATISTICAS » Estando num Departamento de Estudos de um Banco , numa comparação dos dados do Banco com os dados nacionais , no comercio externo , em tempos constatei que por vezes aqueles eram superiores aos nacionais !!!
      Cuidado , estatisticas são uteis , mas vistas com bom senso …

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  23. anti-comuna permalink
    10 Março, 2012 21:08

    Estimada Eko, não gostaria de ser deselegante consigo, mas isto não é bem assim:
    .
    .
    “só por ter utilizado um gráfico do INE em que estão patentes as tendências das vendas internas e internas, parece-me que estão a ser VCs a ser intelectualmente desonestos!…”
    .
    .
    Eu já disse aqui, a si mesmo, salvo erro, que esses indicadores que o INE recolhe sobre as encomendas industriais, devem ser tratados de maneira diferente que V. utiliza. (E o jornalismo também.) E já lhe disse que até os indicadores mostram uma inversão de tendência. Que é isso que nos interessa medir, neste caso.
    .
    .
    Vc. faça assim. Coloque esses dados das encomendas industriais e compare-os com as exportações em valor. Depois “manipule”, tipo dar um avanço ou recuo às séries, etc. para ver se descobre alguma coisa. E o que pode medir. Mas faça o mesmo e não se limite a seguir o que eu ou outra pessoa qualquer lhe diz. E depois tente descobrir coisas, que os indicadores lhe podem “dizer”.
    .
    .
    Não me peça é que lhe explique tudo, até porque não o posso. Cada qual encontra aquilo que procura nos dados e para o que procura. Dito de outra forma. Imagine que eu descubro que ao “manipular” os dados, uma vantagem comercial qualquer. Se eu descobrir, não espere que o divulgue, não é? Eu faço isso na minha profissional. Tento descobrir coisas que me possam ajudar a ganhar a minha vida.
    .
    .
    No caso em apreço, fazemos como lhe disse antes. Se as exportações cairem, Vc. exige que eu lhe peça desculpa (e aos demais leitores) e me confesse burrinho. Se for ao contrário, Vc. faz o mesmo. E não precisa de esperar 12 meses, bastam 6 meses.
    .
    .
    Eu acho que já expliquei, mais ou menos, o que aquilo pode ajudar a medir e a “prever”. Se ler bem o que escrevi, chega lá por si.
    .
    .
    Quanto às suas qualidades pessoais em reconhecer a excelência dos nossos produtos, a mim não me admira. Como pessoa viajada e com alguma experiência de vida por esse mundo fora, Vc. já reconheceu a qualidade excelente de muitos nossos produtos. Infelizmente, o mesmo não se aplica a muitos parolos, que acham que o que é bom, é mesmo de fora. Mas não lhe retiro o mérito de Vc. ter bom gosto e o reconhecer até em Portugal. Seja o queijo, seja até o nosso magnífico peixinho. 😉
    .
    .
    Não me leve a mal. Mas, faça como eu lhe digo. Não tente prever o comportamento das exportações portugueses com base naquele gráfico. Vai ver que, com o tempo, me dará razão.

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  24. anti-comuna permalink
    10 Março, 2012 21:13

    “Só não deve ser conhecido em Lisboa…”
    .
    .
    Bem, confesso que não conheço. Mas também não sou melómano. 😉

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  25. e-ko permalink
    10 Março, 2012 21:29

    bom, AC, não diga estimada Eko, é mais simplesmente e-ko, porque foram os bloggers que assim me baptizaram, porque era mais acessível, e isto há mais de 5 anos, depois de me conhecerem na blogosfera como e-konoklasta, título do meu blog principal… e achei que assim estava bem e que assim seria o meu nick-name da blogosfera de que foi alvo de grande crítica, entre outros, pelo comentador mor dos nossosa mé(r)dias, o JJP abrupto, num já clássico artigo de opinião do Público… o ikonoklasta, foi uma astúcia para me inscrever no wordpress, porque não aceitavam o ifen… devo dizer que, durante muito tempo, alimentei a ambiguidade do neutro, para não ter de ser alvo de comentários sexistas como os que me fez, assim como o Colaço e não foram os primeiros… eheheheh!…

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  26. e-ko permalink
    10 Março, 2012 21:41

    AC, com o tempo, estaremos todos a fazer tijolo!… as exportações, ou se fazem já e por gente que sabe o que está a fazer, porque conhecem o mundo e sabem encontrar as oportunidades, ou estaremos a pedalar na choucroute, enquanto, outros, mais espertos, já venderam todo o foiegras, o parma e o Dom Pérignon… eheheheheh!…;)

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  27. anti-comuna permalink
    10 Março, 2012 22:07

    E-Ko, já lhe disse a si. Se nos próximos seis meses as exportações cairem, Vc. chama-me burrinho. Se elas subirem, já sabe o que eu penso.
    .
    .
    Vc. está para aí a mandar postas de pescada, mas Vc. sabia que em Novembro passado, Portugal bateu o máximo de sempre, em exportações de bens e serviços? Que em Novembro passado, Portugal teve os seus melhores valores de sempre nas suas exportações? E que não é apenas um mês que conta, porque é natural haver elevada volatilidade num mês, sem que daí se extrai conclusões nenhumas sobre as tendências de subida ou descida das exportações? Olhe, Ponha os olhinhos nisto aqui:
    .
    http://tinyurl.com/7tmeg2o
    .
    .
    Esses sãos o valores das exportações de bens, em milhões de euros, nos últimos 24 meses (ano de 2010 e 2011). Dados do INE.
    .
    .
    Então Vc. acha que é preocupante mesmo o que aconteceu no mês de Dezembro? Acha mesmo que as exportações estão em quebra no último trimestre de 2011, como andam para aí jornalistas armados em professores Zandinga? Olhe, Vc. fia-se no paleio do jornalismo imbecil e depois escreve coisas absurdas. Olhe bem para a imagem. Está a ver a coisa? Em Janeiro, se correr bem, as exportações portuguesas deverão voltar a aproximar-se dos máximos de sempre e subir, tanto em termos homólogos como até mensais.
    .
    .
    Nessa altura, imbecis que andam a propagar o fim das nossas exportações, vão engolir bem em seco.

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  28. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 01:31

    WOW! Em Janeiro, segundo os dados publicados pelas autoridades japonesas, Portugal teve um excedente comercial com o Japão em Janeiro, muito graças a um aumento das exportações portuguesas, em cerca de 30,5%!
    .
    .
    Link para consulta: http://www.jetro.go.jp/en/reports/statistics/

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  29. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 01:41

    Existe uma elevada discrepância entre os dados portugueses e os japoneses, no que toca ao comércio entre ambos.
    .
    .
    Segundo os dados japoneses, em 2011, Portugal aumentou as exportações para o Japão em cerca de 86,7%!!!!
    .
    .
    Segundo as mesmas autoridades, Portugal teve um excedente comercial de cerca de 46 milhões de dólares, em 2011.
    .
    .
    Segundo os dados portugueses, Portugal “apenas” aumentou as suas exportações para o Japão em cerca de 50% e com um défice comercial de cerca de 149 milhões de euros.
    .
    .
    Esta discrepância deve ter a ver com “triangulações” dos fluxos comerciais.
    .
    .
    Seja como for, é de realçar, que mesmo assim, em Janeiro, Portugal terá subido as suas vendas para o Japão. Utilizando os números japoneses, subiram 30%. O que é excelente.

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  30. Costa Cabral permalink
    11 Março, 2012 02:12

    O que é que exportámos para o Japão? Tremoços? Alfarroba?

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  31. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 08:54

    LR,
    .
    Devemos à parceria SIC/Globo a inversão da imagem de Portugal no Brasil. Sabe quantos turistas brasileiros demandaram as paragens portuguesas nos últimos anos?

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  32. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 09:02

    LR,
    .
    Devemos à parceria SIC/Globo a inversão da imagem de Portugal no Brasil. Sabe quantos turistas brasileiros demandaram as paragens portuguesas nos últimos anos? E como tem subido?
    .
    Não é apenas o azeite que nos faz mais ricos.

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  33. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 09:03

    Estimada E-ko,
    .
    Terá a bondade de me dizer quando é que fiz um comentário sexista em relação a si.

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  34. aremandus permalink
    11 Março, 2012 09:17

    «WOW! Em Janeiro, segundo os dados publicados pelas autoridades japonesas, Portugal teve um excedente comercial com o Japão em Janeiro, muito graças a um aumento das exportações portuguesas, em cerca de 30,5%!»
    phoda-se:
    já não digo um lexus!
    mas em janeiro,não compramos nem um nissan?
    nem um Mitsubishi?
    nem um toyotazito????
    isto está mesmo phodido!

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  35. 11 Março, 2012 09:29

    Caro Francisco Colaço,
    .
    “Sabe quantos turistas brasileiros demandaram as paragens portuguesas nos últimos anos? E como tem subido?”
    .
    Não conheço dados por mercado de origem, mas imagino que esteja a subir. E muito mais subiria se alguém começasse a trabalhar melhor o turismo religioso. Sei que os brasileiros têm uma enorme reverência por Fátima. Não precisamos de inventar nada, basta irmos ver como fazem os galegos em Santiago de Compostela.

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  36. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 11:26

    LR,
    .
    Já trabalhamos bem o turismo com o Brasil, e isso é quanto basta. Quem vem a Lisboa vai fazer uma paragem por Fátima. Ademais, a Terra é redonda, e muitos brasileiros vêm vá no Verão deles, época baixa nossa. Nisso, ganham as duas partes: eles, férias mais baratas; nós, ocupação na época baixa.
    .
    Segundo a Embaixada do Brasil, em 2012, e cito: “Há anos temos registado aumento de brasileiros em Portugal. De 2004 até o ano passado, por exemplo, aumentamos de 152.785 hóspedes para 376.540, ou seja, um salto de 146,45%”, informa Machado. “Estamos num patamar interessante de brasileiros e, claro, queremos e vamos manter esta boa média. No entanto, até por conta do limite de frequências aéreas, temos de nos focar em outras metas”, complementa, lembrando que aumentar o gasto médio por pessoa também é objetivo do Turismo de Portugal.. O ano pssado de que falam, é 2010. Um pouco menos de 400.000 turistas.
    .
    Agora, veja isto, segundo a Bolsa de Turismo de Lisboa: Já o novo presidente do Turismo de Portugal revelou, na passada segunda-feira, que a TAP transporta um milhão de passageiros do Brasil para a Europa todos os anos. Porém, a estadia média destes turistas é apenas 2,1 noites. “Se conseguirmos aumentar esse tempo de estadia em uma noite os resultados operacionais do sector cresceriam 30%”, estima Frederico Costa. “Mais de 500 milhões de turistas, provenientes do Brasil, chegam a Lisboa sem nunca saírem do aeroporto”, acrescentou o mesmo responsável, frisando que “o Brasil é uma das grandes prioridades na captação de turistas” na BTL..
    .
    Se a TAP transporta 1.000.000 e 500.000 não saem do aeroporti, isso quer dizer que em 2011 cerca de meio milhão de brasileiros visitaram Portugal, ficando em média 2,1 noites. É mais de um milhão de noites. A EUR 30,00 a diária, seriam trinta milhões de euros!

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  37. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 11:32

    LR,
    .
    O número de visitantes estrangeiros nos hotéis portugueses aumentou para 7,44 milhões, superando o recorde de 2008 que foi de 7,12 milhões, e nove por certo acima de 2010, mostraram os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas.

    As receitas dos hotéis aumentaram quase 6 por cento desde 2010 para cerca de 1,91 bilhão de euros (2,52 bilhões de dólares), apesar de uma queda de quase 8 por cento em dezembro, mas ficou aquém de um recorde de 1,96 bilhão de euros estabelecido em 2008, quando começou a desenrolar a crise da economia mundial. Reuters, 13 de fev de 2012
    .
    O Milagre Económico Português (façamos fé em o poder ter capitalizado e formalizado) também se faz cá dentro.

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  38. Lissabon permalink
    11 Março, 2012 11:56

    Caro Francisco Colaço, neste caso não podemos desdenhar a grande turbulência política sentida no norte de África, que fez com que muito turistas procurassem destinos mais seguros de férias.
    As unidades hotelereias podem ter o seu mérito, mas que tiveram um grande empurrão, lá isso tiveram. E vá, com tanta coisa a correr mal, ainda bem que também existe alguma coisa a ajudar. 🙂

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  39. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 11:59

    LR,
    .
    No comentário sobre turistas brasileiros, o parágrafo dos números de 2011 (os tais 500.000) é de minhas palavras, e não faz parte da citação. Fechei mal o itálico e por isso peço compreensão de sua parte.
    .
    A companhia aérea portuguesa Euroatlantic Airways (EAA) vai transportar no próximo Verão cerca de cinco mil turistas japoneses para Portugal. Tratam-se de voos semanais que serão realizados entre Tóquio e Lisboa e resultam de uma parceria entre esta aerotransportadora e um grupo de operadores turísticos nipónicos, anunciou Tomaz Metello em entrevista ao semanário ‘Expresso’. O presidente da EAA está convicto de que a aposta no mercado japonês poderá ser uma boa opção, já que anualmente entram milhões de turistas oriundos da ‘Terra do Sol Nascente’ na Europa, nomeadamente em Madrid, capital de Espanha. A promoção de Portugal e da Euroatlantic tem como mote a celebração em 2010 dos 150 anos do Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre Portugal e o Japão.
    .
    Só cinco mil de uma companhia aérea, em voos a estrear! Falta a TAP e a Korean Airlines que, se não estou em engano, também fazem voos semanais Lisboa-Tóquio.

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  40. Lissabon permalink
    11 Março, 2012 12:07

    Lisboa tem que arregaçar as mangas e tentar melhorar o seu “produto”. É incrível que uma cidade com tanto potencial esteja tão degradada…

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  41. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 12:13

    Caro Lissabon,
    .
    Venha a ajuda de quem vier, será sempre bem vinda! Portugal poderá continuar a oferecer estabilidade política, a menos que uns estouvados e pouco democratas venham estragar tudo nas ruas, esperando lá ganhar pontos, os mesmos que o eleitorado no seu conjunto lhes nega em eleições livres.
    .
    No entanto, se servirem bem estes turistas, eles ou outros irão voltar. Diz-se (li no Kotler, o livro básico para Marketing, que aliás estou a reler) que um cliente satisfeito fala bem a três do produto e que um insatisfeito fala mal a onze. Pensando isso, espero que mereçamos que o triplo das pessoas que visitaram Portugal tenham ouvido falar bem de nós, e desejem cá vir.
    .
    Dito isto, e para que se registe, eu sou ingenhêro, daqueles do óleo e da lata, e a minha crença no turismo será sempre limitada. Sei, no entanto que quem veio a Portugal e provou o que comemos terá mais apetência por comprar produtos portugueses quando estes lhe aparecerem à frente nas prateleiras nos supermercados de onde residem.
    .
    Na frente do turismo (onde se 200 a 500 euros por uma semana) pode conquistar lá fora clientes para outro tanto em produtos alimentares daqui exportados. Basta que saibamos aqui fazer o nosso trabalho, especialmente os hotéis portugueses. Um buffet de pastéis de nata, de ovos moles, de barrigas de freira e de enchidos, queijos e vinhos portugueses num hotel em Vilamoura faz mais pela imagem de Portugal no Mundo que dez spots publicitários na CNN, como faz a Arménia ou a Turquia.
    .
    Além disso temos o Cristiano Ronaldo, o Mourinho e outros que fazem com que o nome Portugal fique na cabeça de muitos e na boca de milhões. Há que aproveitar ao máximo, enquanto o podemos!

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  42. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 12:22

    “O que é que exportámos para o Japão? Tremoços? Alfarroba?”
    .
    .
    Esta gente arma-se sempre em esperta, a criticar os portugueses, as suas empresas, os seus produtos e serviços. Depois escrevem imbecilidades como esta. Poderiam ser inteligentes e ir ao ICEP tentar descobrir. Eu fui e descobri:
    .
    .
    Venda de máquinas e aparelhos de Portugal ao Japão subiu… 46,8%!!!
    .
    Este tipo de produtos representam cerca de 29,3% das exportações portuguesas para o Japão, em 2011.
    .
    .
    As exportações de Químicos subiram 93,3% para o Japão. E pesam 23,4% do que vendemos para o Japão.
    .
    .
    As exportações de Veículos e outros meios de transporte, subiram… 283,3%!!!! Mas pesam apenas 5,6% das vendas para o Japão.
    .
    .
    Outras subidas enormes foram nas vendas de Calçado português, que subiram 28,1%.
    .
    .
    Houve outras subidas espectaculares nas vendas para o Japão, mas que ainda têm pouco peso no total das vendas para este país.
    .
    .
    Um tipo de exportações que não subiu, infelizmente, foi venda de produtos alimentares portugueses, que tiveram um crescimento nulo, de quase 0,6%, mas que pensam no total exportado em cerca de 13,5%.
    .
    .
    O Costa Cabral deve ser outro cromo, armado em intelectual, mas que depois não sabe usar as suas faculdades mentais para encontrar esta informação, que é pública e pode ser facilmente consultada no website do ICEP. Tem um perfil do idiota armado em esperto e bastante culto, mas que faz lembrar um burro carregado com livros. Tanto saber mas que não o sabe pôr em prática.
    .
    .
    Amigo Costa Cabral, beba um bagacinho que isso passa-lhe. 😉

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  43. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 12:24

    Lissabon,
    .
    As partes turísticas de Lisboa não estão assim tão mal. Há que primeiro centrar nessas zonas, e não deixar fazer como muitas cidades portuguesas, que as descaracterizaram com edifícios de betão e pedra, como a Figueira da Foz, onde nasci.
    .
    É necessário não pensar que as tarefas são impossíveis. Razoavelmente, e graças às convulsões grega, norte-africanas e noutros destinos, Portugal tem o turismo de massas sem massa a explorar; e devido à cultura mais que ao património edificado, tem o turismo selecto mas com massas ainda em potencial.
    .
    Eu acho que o rendimento turístico vai muito para além da vinda e ida e da estadia. Um turista satisfeito e que gostou dos pastéis de nata (e quem não gosta!) vai comprá-los ultracongelados no supermercado para mostrar aos amigos. Pode fazer hábito de os comprar. Imagine que de três milhões de pessoas que nos visitem, cada uma gastaria EUR 100,00 num ano em produtos portugueses. Seriam EUR 200.000.000 anuais exportados, assumindo uma margem de 50% para o importador e comerciante local! Em termos de empregos, e assumindo uma massa de 14 salários de 800 euros (com 24,5% de segurança social), com 50% de custos salariais desses 200 milhões, são quase 7.200 empregos. Dirá que não acabam com o desemprego. Pois não. Mas ajudam.

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  44. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 12:25

    Só gostaria de corrigir isto, porque foi um erro:
    .
    .
    “As exportações de Veículos e outros meios de transporte, subiram… 283,3%!!!! Mas pesam apenas 5,6% das vendas para o Japão.”
    .
    .
    Para isto:
    .
    .
    As exportações de Veículos e outros meios de transporte, subiram… 583,3%!!!! Mas pesam apenas 5,6% das vendas para o Japão.
    .
    .
    Assim é que está correcto. As minhas desculpas ao Costa Cabral e demais leitores.
    .
    .
    Só uma nota. Há tanta gente armada em intelectual mas não passam de parolos. Tão menosprezam o que o país produz e exportam, que depois são indigentes mentais e nem sequer sabem procurar a informação. De que vale tantos livros se depois produzem lixo? Gulp!

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  45. aremandus permalink
    11 Março, 2012 12:34

    os veículos que vendemos para o japão são bicicletas da órbita.
    precisamos de vender cerca 3000 para comprar um toyota…
    acho justo!

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  46. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 12:35

    Mais noticias que poderão permitir a Portugal exportar:
    .
    .
    “CARACAS – A segunda maior refinaria de petróleo da Venezuela foi completamente fechada na noite de ontem, após o fracasso da tentativa de manter ligada a principal linha de ventilação de ar que alimenta a fábrica, disse hoje um membro do Sindicato dos Petroleiros. Iván Freitas, secretário-geral do sindicato no Estado de Falcón, afirmou que a refinaria de Cardón, que produz 305 mil barris diários, ficará totalmente paralisada entre três e cinco dias.
    .
    Um porta-voz da estatal Petróleos de Venezuela SA (PdVSA) que opera a refinaria, não quis comentar os motivos para a paralisação. Cardón, ao lado da refinaria de Amuay, que possui capacidade de refino de 640 mil barris diários, faz parte do importante Complexo Refinador de Paraguana.
    .
    As duas refinarias têm sofrido frequentes acidentes e paralisações que, segundo os críticos, colocaram um sério desafio ao plano da Venezuela de aumentar sua produção de petróleo. Ocorreram pelo menos cinco acidentes em Cardón e Amuay apenas no primeiro bimestre deste ano, que resultaram em paralisações temporárias. Em fevereiro, petroleiros em Cardón disseram que depois de um incêndio nas unidades de destilação da refinaria, a fábrica produzia com apenas 50% da capacidade. As informações são da Dow Jones. ”
    .
    in http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,segunda-maior-refinaria-da-venezuela-e-paralisada,105631,0.htm
    .
    .
    Estes erros alheios poderão ajudar Portugal a exportar refinados para o mundo Iberoamericano. Quem pensa que pode viver sem tecnologias e investimento estrangeiro, depois apanha com estes problemas. Como não podem impedir a importação de refinados, senão o país colapsa, acabam por ter que comprar no exterior, por incapacidade de gestão e investimento eficiente, na produção de produtos, que até têm todas as condições ideais para serem excelentes produtores. Mas os erros alheios, podem servir os interesses portugueses. E gerar oportunidades para os portugueses.

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  47. Lissabon permalink
    11 Março, 2012 12:36

    Caro F. Colaço, muito obrigado pelos seus pertinentes comentários.
    Eu não concordo consigo quando diz que as partes turísticas não estão assim tão mal (por exemplo, acho incrível a baixa lisboeta estar tão abandonada, tendo em conta que tem um valor patrimonial fantástico), a verdade é que se tem feito um esforço, mas ainda há muita coisa a melhorar.
    De resto, concordo com os seus comentários. A confusão do Norte de África tem que ser vista como uma oportunidade pelos sectores turísticos portugueses, que estas coisas não caiem todos os dias do céu.

    Um bem haja.

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  48. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 12:38

    “os veículos que vendemos para o japão são bicicletas da órbita.
    precisamos de vender cerca 3000 para comprar um toyota…
    acho justo!”
    .
    .
    Ou seja, para si, nunca vê coisas positivas. Se não for da falta de exportações, é do que exportamos. Enfim, Vc. faz parte dos que, não apenas critica os que fazem alguma coisa, como acha que eles o conseguem mas não o suficiente. Para si, só quando vendermos dólares aos gajos em troca dos tais carros, é que ficará satisfeito, não?
    .
    .
    Bolas, os Velhos do Restelo, como se diz na minha terra, “não fo*** nem deixam fo***! Safa! Que mentalidade tão fraquinha….

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  49. aremandus permalink
    11 Março, 2012 12:41

    Ac,
    lembra-se duma publicidade duns anitos atrás que dizia: «Já reparou que as mulheres portuguesas estão cada vez mais bonitas?»
    porque não as exportamos?
    no meio do contentor metiamos a helena de matos amortalhada…

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  50. aremandus permalink
    11 Março, 2012 12:43

    AC,
    acho bom que exportemos para o país com mais qualidade de vida mundial: sinal de que esses produtos são mesmo bons!
    queria era saber se vc sabia que veículos vendemos para lá!

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  51. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 12:48

    Anti-Comuna,
    .
    Bolas, os Velhos do Restelo, como se diz na minha terra, “não fo*** nem deixam fo***! Safa! Que mentalidade tão fraquinha….
    .
    Permita-me a correcção: o Velho do Restelo não era um piegas. Era um home que tinha um caminho alternativo («Vamos guerrear em África em vez de irmos tão longe!») Estes piegas não têm caminho nenhum, limitam-se a dizer mal de tudo e de todos os que fazem bem. Nem um Velho do Restelo podem aspirar a ser. Ou são imbecis completos ou invejosos viperinos.

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  52. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 13:00

    Lissabon,
    .
    O que está mal, pois corrige-se. Não vou tanto assim a Lisboa, e suponho que possa não notar nas imperfeições da cidade. Agora veja, se eu, que dou português (pode não parecer, mas sou!) não noto como defeitos algum desalinho na cidade, não achará o turista estrangeiro isso natural? Não me leve a mal, acho que queremos ser mais perfeccionistas do que é razoável. E se ser perfeccionista não tem nada de mal, penso que podemos sem vergonha mostrar aquilo que temos e ir fazendo sem pressas nem complexos, ao ritmo das nossas pernas e dos nossos bolsos, as reabilitações necessárias. Nenhum homem pode correr mais do que as suas forças permitem, nem a isso deve ser obrigado.
    .
    Fazer dívida para reabilitar foi solução que deu no que deu: em tormentos escusados, alguns bolsos cheios e umaou duas gerações a trabalhar um mês por ano para repagar juros de dívida pública.

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  53. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 13:04

    Aremandus,
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    os veículos que vendemos para o japão são bicicletas da órbita.
    precisamos de vender cerca 3000 para comprar um toyota…
    acho justo!

    .
    E espero que sejam bicicletas o que exportamos! O comércio automóvel tem margens brutas mais esmagadas do que o das bicicletas.
    .
    Diz-se economista e competente funcionário público, mas não distingue entre valor e margem. Os exames de ingresso na função pública devem estar impressos em papel higiénico.

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  54. Lissabon permalink
    11 Março, 2012 13:17

    “Fazer dívida para reabilitar foi solução que deu no que deu: em tormentos escusados, alguns bolsos cheios e umaou duas gerações a trabalhar um mês por ano para repagar juros de dívida pública.”

    Agora é que estou em completo desacordo consigo. Para mim foi precisamente o crescimento desmesurado dos arredores das grandes cidades (essencialmente com património novo, e não reabilitado), ao qual se pode responsabilizar a má política de solos, a par de uma política de arrendamento completamente disfuncional, que resultaram em parte no brutal endividamento das famílias portuguesas, que se não estou enganado é um dos grandes itens de endividamento externo do país.
    Não fosse isto, e acredite que teríamos centros históricos nas nossas cidades mais vivos, com muitos mais habitantes, e um endividamento exterior familiar de dimensões certamente mais pequeno do que o é actualmente, como é normal ver-se por essa Europa fora, como por exemplo em Espanha aqui ao lado.

    Costumo frequentemente ler o que pensam os turistas sobre Lisboa, e o património abandonado é tónica recorrente. A baixa então, é um caso crasso. A própria Câmara de Lisboa, se não estou em erro, avaliou que recuperar todo o património Lisboeta custaria a módica quantida de 8 mil M€’s (!!), veja bem ao ponto que isto chegou.

    Claro, que numa cidade com um patromónio tão vasto é normal que existe já alguns sítios cuidados, e como tudo, o caminho faz-se andando, e espero que de uma forma mais sábia do que se fez até agora.

    Bem, agora vou aproveitar o resto do fim de semana.
    Cumprimentos a todos.

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  55. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 13:22

    Pois, caro Colaço, visto desse prisma, Vc. tem razão, porque pelos vistos eles tinham uma alternativa. No entanto, custa-me imenso tanta arrogância de alguns em Portugal.
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    Em qualquer parte do mundo desenvolvido, quando obtêm bons resultados, destacam-nos, não apenas para motivar ainda mais, como até servir de exemplo a outros. Em Portugal, há uma certa intelectualidade imbecilidade que nunca sabem valorizar o que de bom existe, como até criticam quem o faz. É um dos defeitos tugas, que mais me irritam e enojam.
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    Com este tipo de mentalidade reinante, nunca iríamos longe, se todos lhes dessem ouvidos.
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    A talhe de foice. O ICEP não discrimina quem e o quê que se vende para o Japão. E é natural que assim seja. Mas faço notar que há empresas tugas, que mesmo não estando na berra mediática, têm feito um bom trabalho. Eu gosto do exemplo da Efacec, porque é para mum outro exemplo emblemático.
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    .
    Esta empresa tem estado a crescer acima dos 20% ao ano, nos últimos 5 e já factura mais de mil milhões de euros. Os dados de 2011 ainda não são públicos. Mas esta empresa é um símbolo de um tecido produtivo que domina tecnologias na produção de produtos de alto desempenho e fiabilidade. E que consegue crescer de tal forma, que eu admiro-me como é que ninguém em Portugal a destaca. É mesmo uma daquelas Gazelas, que tanto fazem falta a um país.
    .
    .
    Os tipos, se calhar, face ao que se passou no Japão, devem ter subida as vendas para lá, que é uma coisa louca. (Note que eu estou a especular e não disponho de inside.) Mas, face ao que se passou naquele país e face aos produtos que eles produzem, transformadores, é natural que do Japão comecem a chover encomendas, nem que seja mais para reformar as centrais energéticas japonesas. Sejam elas nucleares como demais tipo de estações que consome outros combustíveis.
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    Por outro lado, pelo menos a Toyota, reconhece na Efacec as melhores competências europeias para o teste dos novos veículos eléctricos e isso também deve pesar, depois, na venda de equipamentos para a recarga deste tipo de veículos.
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    Uma das coisas que Portugal pode aproveitar bem é usar a entrada no mercado japonês, bastante difícil nos equipamentos industriais, para depois vender no resto da Ásia. Vender no Japão equipamentos industriais é tão difícil, que quem o consegue mais facilmente pode vender em todo o mundo, porque o Japão é conhecido por ser um país especialista neste tipo de equipamentos. E se calhar a Efacec (e outras, que eu desconheço, claro), não apenas estará a entrar no mercado japonês como em breve poderá usar esse feito, para vender na China, agora que eles tentam estabelecer delegações comerciais naquele país.
    .
    .
    Para mim, a Renova é o símbolo deste milagre económico que os portugueses estão a fazer e a Efacec o símbolo de um Portugal muito dinâmico e com engenharia de excelência. E se estas empresas o conseguem, muitas outras o poderão conseguir. E estas sendo bons exemplos, podem ajudar o país, não apenas pelo seu exemplo, como até para mudar a imagem de Portugal e dos portugueses.

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  56. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 13:27

    Lissabon,
    .
    O património abandonado deve-se antes de tudo à iníqua lei das rendas. Repare que não digo que não se deve fazer a reabilitação. Só não se deve tomar dívida (e pagar juros) para o fazer. Posso imaginar tomar dívida para fazer um investimento directamente produtivo, e que pague o próprio investimento a dívida sem responsabilizar o Estado. Reabilitação urbana não se qualifica nesta categoria.
    .
    Os portugueses fizeram dívida para comprar caixotes nos arredores porque o crédito era fácil e não podiam de modo algum arrendar no meio da cidade porque ninguém quer com esta lei do arrendamento pôr casas a arrendar. Se mudar a lei das rendas a sério, pelo menos para os novos contratos, verá como os centros das cidades se repovoarão. E se requalificarão. Sem um cêntimo de dinheiro do Estado (e ademais a receber IRS dos senhorios).

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  57. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 13:34

    Para quem quiser conhecer a informação financeira disponível ao público, podem consultar aqui:
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    http://www.efacec.pt/PresentationLayer/efacec_ctexto_00.aspx?idioma=1&local=27&area=1
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    Note-se bem na dinâmica desta empresa:
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    Em 2006 facturavam 370 milhões, no final de 2010, já passaram a fasquia do mil milhões de euros: facturaram 1 004 milhões de euros.
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    Em 2006 facturavam no mercado interno, cerca de 2/3 e o resto no exterior. Em 2010 tinham invertido, com vendas no exterior em cerca de 2/3 e o resto no mercado interno, em retracção.
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    Em 2006 tinham 2492 trabalhadores, em 2010 já tinham 4207.
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    Os capitais próprios passaram de 83 milhões de euros em 2006 e já atingiram os 126 milhões em 2010.
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    Hoje a Efacec lidera mundialmente nalgumas tecnologias, deste transformadores até a recarregadores rápidos para os veículos electricos. Inova que se farta, abre fábricas no exterior e é até, a cada passo, referida na imprensa americana, como uma empresa de alta tecnologia. E admirada.
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    Esta empresa, que devia ser um motivo de orgulho para todos nós, uma bandeira de Portugal para mudar a imagem no exterior, não apenas é ignorada pela nossa imprensa (gostam mais de Apples e outras coisas do género, porque são sobretudo de fora e logo dos USA, o que é ainda mais caricato) como até nem é usada como um símbolo de uma mudança estrutural portuguesa, que poderia ajudar as demais empresas tugas a entrarem nos mercados externos.
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    Enfim. Tal como é costume entre a parolada, aquilo que é realmente bom e até feito em Portugal, é desprezada, só porque feito por portugueses. Mas esta parolada é assim mesmo, que se pode fazer?

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  58. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 13:41

    Anti-Comuna,
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    Veja esta empresa. Já exporta cerca de 2 milhões de euros.
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    SABORES DA GARDUNHA LANÇAM DOCES KOSHER
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    A empresa “Sabores da Gardunha”, com sede em Alcongosta, acaba de lançar no mercado um novo produto: a compota com a certificação kosher em sete sabores.

    O símbolo de qualidade hebraica é conferido pelo rabino da comunidade judaica de Belmonte que acompanha todo o processo de fabrico artesanal da compota. Um processo “completamente diferente” admite o responsável da empresa. Segundo Luís Martins, “a nossa postura teve que ser remodelada, todos os produtos e procedimentos são vistoriados pelo rabino de Belmonte e apesar dos nosso produtos já serem seleccionados, estes têm que ser ainda mais”.
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    Também ao nível da apresentação do produto se notam as diferenças “criámos uma embalagem e uma imagem completamente nova, era essencial diferenciar este dos nosso produtos tradicionais”.
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    A certificação kosher é também uma porta aberta à exportação, “aliás já há doces kosher na Alemanha”. No mercado nacional os sete sabores do doce kosher vão ser lançados esta semana “a empresa municipal de Belmonte é a nossa primeira cliente e vai ter doces kosher no museu do azeite e no museu judaico”.

    .
    Começou numa garagem. A minha esposa conhece os donos.
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    Será mais uma empresazeca raquítica e escanzinada de vão-de-escada?

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  59. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 13:55

    Mais uma de vaselina para quem dizia que os vinhos portugueses nunca penetrariam na China.
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    Pelas contas da Vini Portugal, que não incluem os vinhos do Porto e Madeira, no primeiro semestre deste ano as exportações de vinhos portugueses para o continente chinês (excluindo Macau e Hong Kong) aumentaram “mais de 80%” em relação a igual período de 2010, somando 2,6 milhões de euros.

    O aumento das vendas para a China foi quase sete vezes superior à subida média das exportações durante aquele período (12,7%).”Este mercado está a crescer a uma velocidade tal que em 2012, a China será mesmo uma das três prioridades externas da Vini Portugal, a seguir aos Estados Unidos e ao Brasil”, indicou Miguel Nora. “A quota de Portugal ainda é pequena, mas está a aumentar”, acrescentou. Jornal O Expresso.
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    Já agora, Portugal diz-se na China «Putaoio» e vinho «Putaojiu». Alguém sabe explicar porquê? (eu sei)

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  60. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 13:55

    Só para dar um exemplo de como alguma imprensa americana dá um elevado destaque a esta empresa tuga, tão desprezada em Portugal. (Em Portugal, só se for de fora, já se sabe como são os parolos.)
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    “Global technology manufactured in Gwinnett”
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    in http://gbj.com/2012/02/14/global-technology-manufactured-in-gwinnett/
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    Algumas pérolas:
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    “Efacec USA, Inc. is on the fast track introducing its PEV technology to U.S. markets at a blistering pace. In the past six months, this electric vehicle charger manufacturer and Smart Grid solutions provider has ramped up production of its PEV Level 3 QC50 DC Fast Chargers (QC50) at the company’s Norcross facility. This marks the first time these units have been built in the U.S.”
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    “By November, Efacec USA had reached a significant manufacturing milestone for the QC50. The equipment is now ETL certified as Electric Vehicle Charging Equipment for both public and commercial use. Efacec USA is one of only a few U.S. electric vehicle charger manufacturers to achieve this certification from Intertek, a leading provider of quality and safety solutions for a wide range of industries around the world. The QC50 is also CHAdeMO and CE certified.”
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    “Recent predictions for the electric vehicle industry cite that by 2017 more than 5 million PEVs will be sold worldwide and over 7 million EV supply equipment sales will support those vehicles. Related predictions anticipate there will be over 500,000 PEVs operating in the U.S. by 2015, with the U.S. becoming the largest market for PEV sales by 2017.”
    .
    .
    A Efacec não apenas é admirada nos USA (é até irónico que em Portugal, ela seja uma perfeita desconhecida mas andam sempre atrás das tecnologias Made In USA), como até no Japão. Uma empresa que tem tido taxas de crescimento fantásticas (só em 2010 cresceu 28%!!!!!), uma empresa que até “rouba” mercado aos alemães, conseguindo contratos com o grupo VW (ver http://www.efacec.pt/PresentationLayer/efacec_press_01.aspx?tipo=4&area=1&idioma=1&id=328 ), sabendo nós da elevada capacidade técnica dos alemães. (E outro cartão de visita.)
    .
    .
    Eu lembro-me de ler num Relatório de Contas desta empresa uma coisa curiosa. A Efacec procurava um contrato destes com a Sonae, para abrir mercado em Portugal e servir de certão de visita. No entanto, se em Portugal é desprezada, os alemães da VW aceitaram as soluções deles, o que torna este “cartão de visita” ainda mais importante. E exemplar, de como em Portugal, só sabemos valorizar o que vem de fora, quando muitas vezes, temos coisas fantásticas em Portugal.
    .
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    Esta Efacec é exemplar para Portugal. Desenvolve e cria tecnologias próprias, consegue-as transformar em produtos comerciais e até as consegue colocar no mercado. Faz inovações interessantes, como mudar a forma como se constrói grandes transformadores, em módulos, de molde que o seu elevado peso não seja um óbice para exportar e vender a clientes que procuram grandes potências.
    .
    .
    Em Portugal, a parolada sempre arama em expert em novas tecnologias, andam sempre com as Apples na boca, as Amazon, as Googles, etc, mas nem sequer conseguem reconhecer coisas boas e de alta qualidade ao pé da porta. É impressionante a mentalidade parola que reina em Portugal. E esta Efacec é um outro símbolo de Portugal moderno, com altas tecnologias e até de elevado crescimento! Quantas outras, pequenas, não o serão também, mas que desconhecemos, porque não são de fora?
    .
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    PM E não se pense que ela, a Efacec, sobrevive à custa de mão-de-obra de “baixa qualificação”. Grande parte dos seus funcionários têm elevadas qualificações, desde doutorados para o departamento de investigação até a “meros” electricistas, mas muito, mas muito especializados. Além disso, a Efacec é uma verdadeira escola, que acaba por fazer um “spillover” à sua volta, criando uma rede de empresas que podem vir a crescer imenso nos mercados internacionais. A Efacec é aquilo que eu gosto de chamar “empresas-cluster”.

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  61. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 13:58

    “Já agora, Portugal diz-se na China «Putaoio» e vinho «Putaojiu». Alguém sabe explicar porquê? (eu sei)”
    .
    .
    Porque eles conheceram o vinho através dos portugueses. E repare que Portugal em chinês é quase a mesma coisa que vinho. Uma oportunidade ainda maior para vender vinho tuga.
    .
    .
    Os demais exemplos que aponta (se puder meter os links, é porreiro) só mostram uma coisa. Os tugas conseguem adaptar-se de tal forma, que são capazes de criar produtos e serviços específicos para as diversas culturas, existentes no mundo. Esta capacidade de adaptação é um trunfo muito mal apreciado, mas que nos dará grandes alegrias no futuro. Como é que dizia o António Vieira? Espírito Universal? O tal Quinto Império? eheheheheh

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  62. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 14:27

    Anti-Comuna,
    .
    Não é bem essa razão, mas Putao é «uva», «Putaojiu» significa literalmente vinho de uva, distinguindo de outras bebidas fermentadas também chamadas «jiu». Putaoya (Portugal) significa dente de uva ou, mais folcloricamente, borracho. Se somos laranjas na Grécia (laranja diz-se «Portugal» em grego e romeno), somos avinhados na China (a razão de nos chamarem borrachos é simplesmente uma alcunha de ressonância fonética).
    .
    Mas o engraçado é que eles gostam mesmo de nós, portugueses. Podem não gostar de ingleses por cauda da Guerra do Ópio, detestam os franceses por causa das incursões a partir da Indochina, mas gostam destes pacatos e educados portugueses. E se não fosse um jesuíta italiano, ainda julgariam por muito mais décadas, como julgaram, que Portugal era muito maior que a China.

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  63. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 14:40

    “E se não fosse um jesuíta italiano, ainda julgariam por muito mais décadas, como julgaram, que Portugal era muito maior que a China.”
    .
    .
    Eu já contei essa aqui. Esse caramelo, nabo, é que trouxe problemas aos portugueses. Até então, o mandarinato, achava que Portugal devia ser do mesmo tamanho que a China ou até maior. eehhehheh
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    .
    Nessa altura, Portugal tinha 4 rotas comerciais bastante lucrativas, uma delas a chamada “rota da seda marítima”. Nessa altura ligávamos o mundo iberoamericano (sobretudo com o agora Perú) à Ásia, ao Golfo e à Europa. Os agora italianos, então genoveses e venezianos, perderam as suas vantagens competitivas. Os tugas souberam-nas aproveitar. (Mas não como se pensa.)
    .
    .
    Na Ásia temos uma imagem que vale mais do que realmente somos. ehehheheh É por isso que eu acho, é mais fácil vender um software ou um produto de boa tecnologia a um asiático que a um americano ou inglês. Nós temos uma imagem excelente na Ásia (e até no Golfo) mas péssima na generalidade do mundo ocidental.
    .
    .
    Esta boa imagem na Ásia deve explicar a elevada capacidade de crescer as vendas de equipamentos industriais para aquela zona do mundo: Japão, China, Paquistão, India, etc. Mas se for muito mais bem aproveitado e em vez de olharmos para eles como bárbaros (como alguns parolos emulam o mundo anglo-saxónico) mas como civilizações e culturas diferentes (como o são, goste-se ou não da sua forma de estar na vida), as oportunidades para os portugueses são fantásticas.
    .
    .
    É uma tristeza que tantos colonizados mentais sigam a propaganda anglo-saxónica, quando deviam olhar com a visão portuguesa e em vez de os demonizar, devíamos é ir lá vender-lhes coisas, fazer negócios com eles e até confratizar com eles. Porque não? Mas quem é um mero colono mental dos impérios alheios, nunca chegará amo, será sempre escravo dos demais.

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  64. e-ko permalink
    11 Março, 2012 14:50

    bom, AC, se contrapõe este gráficoque não apresenta a mínima legenda explicativa e que podia referir-se a qualquer outro país do mundo, como contra argumentoao gráfico que apresentei mais acima e que provém dos dados apresentados pelo INE no documento pdf que está no seu site, estamos conversados… Portugal não tem exportado mais porque os empresários tugas são uns broncos… mesmo o azeite, fartam-se de o exportar para Itália, que depois aí é vendido com rótulo italiano, e se estão a vender vinho tinto à China, é depois da França já ter conquistado uma boa fatia do mercado com produtos de luxo e porque os nossos vinhos são mais baratos e mais acessíveis a classes médias que querem consumir produtos ocidentais por moda e pelo crescente poder de compra que por lá se verifica…
    .
    não sei que tipo de veículos estão a ser exportados para o Japão, mas sei que a maior parte da produção automóvel da Autoeuropa está a ser exportada directamente para a China, e ainda bem, porque com as quedas de vendas de veículos em Portugal, se assim não fosse, a Autoeuropa já tinha anunciado redução de efectivos ou horários.

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  65. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 14:57

    E pronto, aí vem a E-Ko com os disparates. Eu já lhe disse tudo o que tinha a dizer. Se não compreendeu, ou é burra ou arma-se em mais esperta do que realmente o é. Espere e vai ficar envergonhada. (E merece pela burrice que demonstra.)
    .
    .
    Quanto a isto:
    .
    .
    “Portugal não tem exportado mais porque os empresários tugas são uns broncos…”
    .
    .
    Admito que sim, mas olhe, e Vc. o que fez? Quanto dinheiro está a ganahr a fazer aquilo que os demais ~sao incapazes de fazer? Essa mania de se armar em mais esperto do que os demais, mas depois não mostrar que afinal Vc. é capaz, é tipico de gente, com a mania de superioridade intelectual, mas são mais palavras que outra coisa.
    .
    .
    É assim, E-Ko, Vc. não gosta de dinheiro? Eu gosto e quase todos nós gostamos. Está à espera de quê? Porque não mostra aos nossos nabos empresários e ganha dinheiro, dando o exemplo?
    .
    .
    Esta mania de alguns, pretensamente iluminados e letrados, em se armarem em campeões mas depois são eunucos é que não aceito. Desculpe lá, Vc. faça aquilo que diz que lhe parece fácil. Abra um estaminé, e venda por esse mundo e ganhe dinheiro. Agora, parece fácil abrir uma empresa, exportar e ganhar dinheiro. parece, não parece? Então tente e venha cá explicar como se faz, em vez de criticar quem pelo menos faz mais que mera bota-abaixismo.
    .
    .
    Beijinhos para si e beba um bagacinho, está bem?

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  66. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 15:51

    Portugal não tem exportado mais porque os empresários tugas são uns broncos…
    .
    Tenho a absoluta certeza de que os broncos exportam mais que a e-ko.

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  67. SonhoCôrde Rosa permalink
    11 Março, 2012 16:09

    Exportações? Oculos habent et non videbunt ? Ao fundo do tunel , a BANCARROTA
    Às hediondas mentiras de PPC sucedem-se as também irresponsáveis e ignorantes fantasias de PPC . AS suas(nossas) medidas de austeridade não resolvem , tudo ao contrário do que PPC propagandeia… e há ainda
    quem(beneficiário ou mentecapto?) acredite !!! Como pressuposto , os elevados valores do deficit e da divida publica . A divida do Estado e a divida privada , atingem cerca de 700% do PIB !!! São insuportáveis com
    uma permanente e estrutural ausência de crescimento económico . As receitas fiscais diminuem assustadoramente e são cada vez menos suportáveis . Apenas destruição económica e explosão social .
    PPC continua a pretender seduzir os mercados financeiros para obter novos financiamentos (mais do mesmo …) ; mas por outro lado , contraditoriamente , PPC afirma aos quatro ventos que não necessita de mais dinheiro !… Deixemos as fantasias de PPC e voltamos ao real . Nenhuma reforma significativa será feita enquanto o financiamento externo continuar . Em conclusão , apenas restará o sufoco fiscal e a destruição económica . E para quando a explosão social ? O “ladrão” EDP e o “rabecão” Paulo Macedo sob “batuta” de PPC , só em Fevereiro já mataram milhares de portugueses !…A BANCARROTA é uma questão adiada …
    P.S.
    Com igual bancarrota , tal como agora , quando veio de Coimbra ,
    Salazar terá dito : “ não queremos mais financiamento externo;vamos arrumar a nossa casa sem a intervenção de estrangeiros” !…

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  68. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 16:13

    Anti-Comuna,
    .
    Não contribua para a diminuição de exportações, por favor. Andar a sugerir às aves raras da desgraça que bebam bagaço é impedir estes senhores de Torres Vedras, as Caves Bonifácio, de ter produto para exportar.
    .
    Pelo que parece, não lhes faltam encomendas. Ora, se tanto profetinha do apocalipse começar a beber bagaço, nem há para a exportação nem o Sistema Nacional de Saúde pode pagar tanto tratamento de cirroses.
    .
    Mande-os, por favor, beber água, mas da torneira, porque a do Luso e a Glaciar já estão acondicionadas nos camiões para sair por Vilar Formoso.

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  69. e-ko permalink
    11 Março, 2012 16:19

    AC,
    .
    pronto, lá vem o ataque pessoal… mas explicações sobre a origem do gráfico que aqui colocou népias… aquilo que se pede são argumentos e não insultos… já que é tão e mais esperto que todos, seja, pelo menos, cortês, porque, até agora, tenho comentado com cortesia e se disse que os produtores portuguese são broncos é porque assim se tem verificado o seu comportamento durante décadas, com algumas excepções nesta última década… como intrepreta que exportem azeite para Itália e que os italianos o vendam com os seus próprios rótulos, para só invocar este caso…
    .
    se não exporto é porque fiz e faço outras coisas, o que não me deve impedir de ter um sentido crítico, até porque conheço como funcionam os mercados de outros países, assim como conheço a mentalidade tacanha dos nossos empresários, salvo algumas excepções como já sublinhei…
    .
    se pretende mostar que tem razão pelo insulto, continue que vai no bom caminho, mas não é assim que nos mostra que tem razão!…:)

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  70. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 16:27

    E-Ko, Vc. sabe o que raio mede aquele gráfico? Se não sabe, para que raio anda para aqui armada em esperta, querendo dar lições aos demais com a porcaria do gráfico.
    .
    .
    Eu já lhe expliquei que aquilo tem um valor preditivo mas como como Vc. pensa que o jornalista pensa, ou o que raio Vcs. Pensam. Se Vc. Vc. menos presumida e mais esperta, fazia assim: pegava os dados e “trabalhava-os”. Tentava Perceber que aquilo só tem valor preditivo se encontrar tal. Se Vc. puser o raio dos dados e comparar com as exportações, vai reparar que são quase coincidentes. Se o são, afinal que poder preditivo têm? São estas perguntas que Vc. quer saber.
    .
    .
    Agora eu pergunto-lhe: Vc. sabe que raio de gráfico é aquele. Diga-me sim ou. Se sim, explique lá porquê que aquilo é mau. Se não percebe, cale-se com a porcaria do grafico. Ponto final, paragrafo.
    .
    .
    ” como contra argumentoao gráfico que apresentei mais acima e que provém dos dados apresentados pelo INE no documento pdf que está no seu site, estamos conversados… ”
    .
    .
    Vc. sabe o que raio é aquilo? Como foi construído? E o que mede? Se não sabe, não me venha com argumentos destes. Se não sabe, pronto, cale-se. Não se arme em esperta porque está a mostrar que é burra, mas pensando que sabe o que é aquilo.
    .
    .
    Vc. sabe o que é aquilo? E o que mede? Responda a isto, não me venha com paleio para boi dormir. Porque, a minha opinião já a dei. Vc. faça pela vidinha e tente descobrir por si mesma.

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  71. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 16:39

    Só gostaria de corrigir isto:
    .
    .
    “Eu já lhe expliquei que aquilo tem um valor preditivo mas como como Vc. pensa que o jornalista pensa, ou o que raio Vcs.”
    .
    .
    Para isto:
    .
    Eu já lhe expliquei que aquilo tem um valor preditivo MAS NÃO como como Vc. pensa, O QUE O jornalista pensa, ou o que raio Vcs.
    .
    .
    Assim é que está correcto. Mil desculpas a si e aos demais leitores.
    .
    .
    Caramba, E-Ko, olhe para a porcaria do gráfico. Vc. viu algum mês em que as exportações subiram 50%? Acha que aquilo são exportações? O que Vc. pensa que aquilo mede? Exportações? Pense pela cabecinha e não venha chatear os outros com imagens que não entende. E se não entende, cale-se. Ponto final.
    .
    .
    Esta sua mania e arrogância intelectual, de usar imagens que não os entende e não sabe o que mede, e depois querer armar-se em fina contra os outros, é demais. Limite-se a ser humilde e a dizer: eu não sei o que é aquilo. E não dizer: aquilo é mau porque um jornalista o disse. Mas Vc. é burra o suficiente para ir no que os demais lhe dizem? Em vez de pensar pela sua cabeça? Vá ao INE, estude os dados, tente perceber o que medem e compare-os com as exportações e depois tente descobrir uma forma de lhe retirar algo que lhe possa ajudar.
    .
    .
    Vc. é tão burra para não perceber que em Novembro tivemos o mais alto valor das exportações nos últimos anos e que esse gráfico não lhe ajuda a ter previsto esse valor, da forma como lhe parece que mostra? Bolas. É preciso ser tão burrinha para perceber isto? Santo deus.
    .
    .
    Olhe, pegue nos deltas e vá por aí. E acho que já lhe digo demais. Quem quer a bolota, trepa. E deixe-se menos de arrogância intelectual e mostre mais inteligência e humildade. Certo?
    .
    .
    E fechei a loja consigo sobre a merda do gráfico. Aprenda primeiro o que raio ele mede e só depois venha aqui com a porcaria do gráfico.

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  72. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 16:42

    Anti-Comuna,
    .
    Porque é que a E-ko não apresentou o gráfico das encomendas de bens intermédios ou o dos bens de equipamento? Não lhe convinha?
    .
    Não é o de encomendas de bens de equipamento que anda avançado em relação aos outros? Índice que por sinal está a subir e muito?

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  73. e-ko permalink
    11 Março, 2012 16:45

    “para que raio anda para aqui armada em esperta”; “Se não sabe, pronto, cale-se. Não se arme em esperta porque está a mostrar que é burra” AC
    .
    continue com o insulto, que lhe fica muito bem…
    .
    o tal gráfico, fala por si e pode ser visto no seu contexto no site do INE. quanto ao seu gráfico, não sei a que se refere, porque não tem título nem legendas e nem sei de onde saiu. se é assim que quer demonstrar que é mais esperto, desista. e não é com o seu palavreado que me vai obrigar a calar-me… 🙂

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  74. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 16:48

    Não apresentou porque ela não sabe o que raio é aquilo. É tão simples como isto. E depois anda sempre com o gráfico, como se ele fosse muito mau.
    .
    .
    Ela é arrogante com a mania que é mais esperta que os demais. Mas depois faz estas figurinhas. Com seiscentos mil macacos, caramba. Esta gente tem a mania que é melhor que os outros. É o problema de quem lê muitos livros mas cujos livros só servem para adornar paleio. Mais nada! Bolas.
    .
    .
    Gosto pouco de gente desta. Há pessoas com mérito e são arrogantes e admito. Agora vir com paleio arrogante sem sequer perceber o que raio estão a brandir, é que não gosto e admito. Eu também não ando para aí a escrever tratados de engenharia militar, se não percebo um chavo do assunto. Portanto, os demais que não me venham com paleio e depois não percebem sequer o que eu tento explicar. depois querem a sopinha toda. Bolas, para tanta preguiça mental.

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  75. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 16:52

    “o tal gráfico, fala por si e pode ser visto no seu contexto no site do INE. ”
    .
    .
    E estas palavras falam por si: Vc. é burra mas arma-se em entendida. É um insulto? Não. É o reconhecimento das suas limitações. Vc. desde a primeira vez que veio com esse gráfico, devia-lhe logo ter chamado burra. Mas tive a pachorra de lhe tentar explicar mas Vc. ou não percebeu ou não quis perceber. E ainda por cima é arrogante e limitada. É o seu problema.
    .
    .
    E sim, sou malcriado. Não tenha dúvidas, Não gosto de gente burra armada em mais esperta que os demais. É só isso que me apetece dizer-lhe. Ponto final.

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  76. e-ko permalink
    11 Março, 2012 17:15

    AC,
    .
    por que razão está agora a disparatar, em vez de explicar onde foi buscar a porcaria infame do seu gráfico que nem se percebe a que se refere… quer demonstrar que tem razão insultando os contraditores… se está tão convencido que detém a verdade, não precisa de insultar ninguém… o que me parece é que o intelectualmente desonesto é você e que não quer que outros vejam a realidade… não é assim que me cala, porque o espaço destas caixas de comentários não são unicamente reservados a quem defende as teses dos autores dos postais ou dos comentadores que pretendem deter o saber indiscutível sobre os assuntos debatidos e que vêm para aqui tentar impedir que outros se exprimam.

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  77. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 17:31

    “por que razão está agora a disparatar, em vez de explicar onde foi buscar a porcaria infame do seu gráfico que nem se percebe a que se refere…”
    .
    .
    Vc. não sabe ler?
    .
    .
    “Esses sãos o valores das exportações de bens, em milhões de euros, nos últimos 24 meses (ano de 2010 e 2011). Dados do INE.”
    .
    In https://blasfemias.net/2012/03/09/a-sair-do-sufoco/#comment-822973
    .
    .
    Vc. é tão burra que nem sequer sabe ler?
    .
    .
    se está tão convencido que detém a verdade, não precisa de insultar ninguém… ”
    .
    .
    Preciso sim senhor. Vc. é burra e arrogante, com uma enorme incapacidade em ser humilde. Já lhe disse que não gosto de gente assim, sem mérito mas arrogante. Basta lhe dizer que a maneira como Vc. escreveu sobre os nossos empresários, denota uma megalomania qualquer, crente que é capaz de tudo e mais alguma coisa e, por fim, acaba por confessar que nunca o fará. Apenas isso.
    .
    .
    “o que me parece é que o intelectualmente desonesto é você e que não quer que outros vejam a realidade…”
    .
    .
    Ó mulher, Vc. sabe o que é aquele gráfico e o que mede? Se não sabe, cale-se. Porque quem anda a esconder, na verdade a realidade é Vc. Quer convencer os demais de algo que está errado e para cúmulo da estupidez, acusar o governo de algo que nem sequer Vc. tem capacidade em o entender. E a sua estupidez é tanta, que no fundo, se as exportações subirem, vira-se contra a sua má propaganda.
    .
    .
    Vc. é que é estúpida em querer utilizar uns dados que não entende para fazer politiquice, e atacar o governo, quando isso até é um erro, pois as exportações estão fortes e podem bater recordes novamente este ano, e depois todos perceberem que Vc. foi burrinha em dizer mal do governo- E depois alguém lhe dizerem que afinal o governo é que está certo. E no fundo, Vc. é tão estúpida, que nem sequer compreende que se as exportações subirem ou descerem, o governo pouco tem papel nesses resultados. Vc. vê alguém aqui a dizer que os excelentes resultados das exportações é mérito do governo? Vc. é que é estúpida em querer usar as exportações para fazer politiquce, porque mais tarde os argumentos viram-se contra si.
    .
    .
    Se Vc. é estúpida, se Vc. é arrogante em nem sequer tentar perceber o que os demais lhe dizem, se Vc. além de estúpida e arrogante, Vc. só merece que lhe digam isso na cara. Para ver se Vc. ganha vergonha na cara e não deixa de se armar em intelectual da treta, muito viajada e muito acima dos demais portugueses. Como os tais “broncos” que Vc. diz que são, mas eles é que andam a tentar exportar e Vc. limita-se a vir para aqui armada em “chic”. ehheeheheh
    .
    .
    E, agora, beba um bagacinho, que vai ver que fica mais lúcida. 😉

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  78. 11 Março, 2012 17:42

    Caro anticomuna,

    A essa cena do excedente comercial de Portugal com o Japão podemos qualificar de algo de “quando as galinhas tiverem dentes”
    Impressionante para um tipo que fez 20 anos em plena década de 80 do século passado e viveu o poder japonês no mundo.

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  79. e-ko permalink
    11 Março, 2012 17:42

    Vc. limita-se a vir para aqui armada em “chic AC
    .
    pronto, já percebi, não são só os nossos empresários que têm mentalidade tacanha, também você é tacanho e o demonstra com tal comentário, depois de tanto insulto!… bem me parecia que este país não está preparado para receber quem tem outras experiências e outros conhecimentos, porque viveu e muito aprendeu longe destas fronteiras… a tal inveja!…
    .
    deixei de ter paciência para o aturar e deixou de me interessar o que possa dizer, não gosto de gente como você, mas não me impede de comentar!…:)

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  80. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 17:46

    “bem me parecia que este país não está preparado para receber quem tem outras experiências e outros conhecimentos, porque viveu e muito aprendeu longe destas fronteiras… a tal inveja!…”
    .
    .
    Sim, sim. Vc. deve ter muito para dar a este país. Quer que o PR a vá buscar ao terminal do aeroporto, com passadeira vermelha, para receber a sua personalidade com tanto gabarito e mérito? eheheheh
    .
    .
    Ganhe vergonha na cara e não se arme em melhor que os demais portugueses. Vc. só tem mérito se o mostrar, não porque Vc. diz que o tem.
    .
    .
    Tantas peneiras, minha amiga. Tantas peneiras. lololololol

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  81. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 17:47

    “A essa cena do excedente comercial de Portugal com o Japão podemos qualificar de algo de “quando as galinhas tiverem dentes””
    .
    .
    De facto, caro CCZ. Mas olhe que são os dados deles. Os nossos não o mostram. Logo, há que desconfiar da coisa. Mas, já viu? Como Vc. bem o diz. Quem diria que alguma vez Portugal poderia sequer ter um excedente comercial como Japão, quando há vinte anos, todos os temiam e admiravam. E no entanto…

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  82. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 18:02

    CCZ, Anti-Comuna,
    .
    As galinhas perderam os dentes. Antes de serem galinhas eram archeopterix e apterix, e essas aves tinham dentes.
    .
    Estamos prestes a ver porcos andar de bicicleta e as galinhas com dentes. Vamos, estou convencido, ter excedente comercial este ano. Infelizmente, para nossa misérrima desfortuna, acho que não iremos ter essa sorte na BTC, por causa dos juros altos que temos de pagar ao exterior, públicos e privados. Aqui já os porcos andam de bicicleta.
    .
    Quanto às galinhas terem dentes: já o tiveram com o Brasil, falta o Japão e uma data de países com os quais tradicionalmente temos défice. Seja como for, as exportações estão a crescer, e creio que irão crescer mais este ano, muito mais, salvo se houver algum cataclismo natural em Portugal de dimensões catastróficas, como um terramoto com a magnitude do de 1755.
    .
    E vamos ver muitos «desde a primeira vez que se tiram séries» este ano. É um ano de mudança para o país, uma mudança que nos tornará mais fortes. Emergiremos desta crise muito mais fortes do que quando entrámos nela. E o pior que nos poderia acontecer era agora os políticos decidirem que o redimensionamento do Estado pela austeridade era para relaxar ou adiar ou acabar, por causa de eleições ou de concursos de beleza.

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  83. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 18:14

    Peço a vossa compreensão para uma correcção: … o redimensionamento do Estado, infelizmente pela austeridade, …
    .
    Tenho medo que aos primeiros saldos positivos recomecemos a pensar em TGV (Trafulhices de Grande Vulto) e em novas Parcerias Paga Povo, com a construção da Grande Autoestrada Diagonal Bragança-Sagres e de uma ponte suspensa de Sagres à Madeira.

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  84. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 18:25

    E-ko,
    .
    bem me parecia que este país não está preparado para receber quem tem outras experiências e outros conhecimentos, porque viveu e muito aprendeu longe destas fronteiras… a tal inveja!…
    .
    Não terá aprendido mais que eu ou que o Anti-Comuna. Um e outro estamos ou estivemos fora do país. E tenho a certeza que nunca arriscou, nunca geriu grandes empresas, isso pelo modo como fala. Tirar doutoramentos à pala da FCT e talvez uma experiência no ensino de qualquer coisa menos economia é experiência anémica. Desses tipos temos e tivemos nós à resma nos governos sucessivos e olhe que não nos salvaram da quase bancarrota. Do Presidente Pato (e dos outros presidentes) aos ministros das finanças, nunca eles tiveram experiências em empresas privadas. E mostram que não compreendem o que é o pais, e certamente não o sabem governar, e pouco mais fazem que governar-se.
    .
    Imagine a calhauzada de esquerda ou os vermilhóides no governo, a terem que se desdizer do que andam a propalar agora. Seria um mimo, um mimo que me encontraria, por medo e necessidade de liberdade e de segurança, no lado certo da fronteira. A mim e a muitos outros, limitados a ver o completo descalabro do país, como qualquer outro onde a lagarta vermelha haja posto as patas. Exemplos, esses não faltam no passado.

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  85. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 18:48

    Havia para aí uma tese que defendia que os islandeses é que tinham sido espertos, em dar o calote e deixar cair a sua moeda. (Se calhar a isso foram obrigados, pelo mercado, mas pronto.)
    .
    .
    Já para aqui tecido várias vezes o mesmo comentário. O que eles fizeram foi um erro e o seu ministro das finanças chegou a aconselhar o resto da Europa a não os imitar. Olhem agora o que eles querem: uma moeda forte. ehheheh
    .
    .
    “Iceland Will Adopt Euro or Other Currency, Prime Minister Says
    .
    Iceland will either adopt the euro after joining the European Union or drop the krona and unilaterally adopt another currency as “the situation can’t remain unchanged,” said Prime Minister Johanna Sigurdardottir.
    .
    “The choice is between surrendering the sovereignty of Iceland in monetary policy by unilaterally adopting the currency of another country or become a member of the EU,” Sigurdardottir said in a speech delivered at a Social Democrat Alliance party convention today in Reykjavik, the capital. EU membership will allow Iceland to “cooperate with EU countries as a sovereign nation, which has a say in the decision and policy making in all fields of cooperation.””
    .
    in http://www.bloomberg.com/news/2012-03-10/iceland-will-adopt-euro-or-other-currency-prime-minister-says.html
    .
    .
    O Estado foi salvo, mas a população enterrada em tantas dívidas, que é legítimo duvidar que as famílias sejam capazes de pagar alguma vez o que devem. Agora anda o governo deles desesperado por ter uma moeda… Forte! Chegaram a surgir rumores que eles poderiam adoptar o dólar canadiano, mas agora vem o líder governamental dizer que a moeda ambicionada é o… Euro. Porque será? Tanto dizem mal do euro por aí e afinal, parece, já serve para os islandeses.
    .
    .
    Uma moeda boa e forte é como a saúde. Só lhe damos verdadeiramente valor quando não a temos.

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  86. 11 Março, 2012 18:57

    “Uma moeda boa e forte é como a saúde. Só lhe damos verdadeiramente valor quando não a temos.”

    Vai para a minha coluna de citações!!!

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  87. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 19:45

    Anti-Comuna,
    .
    Havia para aí uma tese que defendia que os islandeses é que tinham sido espertos, em dar o calote e deixar cair a sua moeda. (Se calhar a isso foram obrigados, pelo mercado, mas pronto.)
    .
    Havia, não, há. E bem pujante.

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  88. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 20:01

    CCZ,
    .
    Não se esqueça de aditar à sua coluna de citações a do Presidente Pato acerca da má moeda santanesca. 😉

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  89. aremandus permalink
    11 Março, 2012 20:14

    o anti sabe googlar e ler gráficos mas não me sabe dizer que veículos exportamos para o japão…

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  90. Economista permalink
    11 Março, 2012 20:16

    Tanta gente ! Falam , falam e não dizem nada ? Mas vêm com a teoria do pastel de nata … Exportar ? Enviam uma qualidade na amostra e enviam outra no produto ! Não cumprem os prazos de entrega ! Entregam quantidades inferiores às solicitadas ! Exportar ? Ninguem sabe o que anda a sonhar ….

    Gostar

  91. aremandus permalink
    11 Março, 2012 20:17

    deve ser sucata de UMM´s…
    o que vendemos com forte componente de valor é o caçado de s. joão da madeira que é levado para casa dos «colaboradores» e é xuleado e cosido por crianças e velhos.

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  92. aremandus permalink
    11 Março, 2012 20:19

    e vendemos vinho…vendemos cortiça: temos ótimos engenheiros a produzir com alta tecnologia cortiça e alquimistas a fazerem um vinho tecnológico…

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  93. aremandus permalink
    11 Março, 2012 20:20

    e que exportamos mais com altissima componente de Valor?
    vendemos água das pedras,
    turismo com um sol tecnológico do melhor….

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  94. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 20:26

    Aremandus,
    .
    Pelo modo como fala, tem andado a exportar muita coisa para o Japão.
    .
    É engraçado ouvir o impotente a tentar ensinar técnicas de quecas aos que as conseguem dar.

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  95. Francisco Colaço permalink
    11 Março, 2012 20:28

    Economista,
    .
    Tanta gente ! Falam , falam e não dizem nada ? Mas vêm com a teoria do pastel de nata … Exportar ? Enviam uma qualidade na amostra e enviam outra no produto ! Não cumprem os prazos de entrega ! Entregam quantidades inferiores às solicitadas ! Exportar ? Ninguem sabe o que anda a sonhar ….
    .
    E no meio da sua perora a Terra continua a girar, o Sol a nascer, os pássaros a cantar e os portugueses a exportar.

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  96. aremandus permalink
    11 Março, 2012 20:46

    já o colaço,a última queca dada ainda se escrevia com ph…
    já o parente pároco…

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  97. Economista permalink
    11 Março, 2012 21:06

    À atenção de COSTA CABRAL , mais esta peroração :
    Fim do euro, recomendações práticas
    por Pedro Braz Teixeira,
    A saída do euro pode ocorrer de forma muito caótica, podendo levar ao colapso temporário do sistema de pagamentos e de distribuição O risco de saída de Portugal do euro tem associados múltiplos riscos, dos quais gostaria de salientar três: o risco do colapso temporário do sistema de pagamentos, o risco do colapso temporário do sistema de distribuição de produtos e o risco de perda – definitiva – de valor de inúmeros ativos (depósitos à ordem e a prazo, obrigações, ações e imobiliário, entre outros).
    Considero que todos os portugueses devem “subscrever” seguros contra estes riscos, tal como fazem um seguro contra o incêndio da sua própria casa. Quando se compra este seguro, o que nos move não é a expectativa de que a nossa casa sofra um incêndio nos meses seguintes, um acontecimento com uma probabilidade muito baixa, mas sim a perda gigantesca que sofreríamos se a nossa habitação ardesse.
    Quais são as consequências imediatas de Portugal sair do euro? A nova moeda portuguesa (o luso?) sofreria uma desvalorização face ao euro de, pelo menos, 20%. Todos os depósitos bancários seriam imediatamente transformados em lusos, perdendo, pelo menos, 20% em valor. Todos os depósitos ficariam imediatamente indisponíveis durante algum tempo (dias? semanas?) e não haveria notas e moedas de lusos, porque o nosso governo e o Banco de Portugal não consideram necessário estarmos preparados para essa eventualidade.
    O mais provável é que a saída do euro fosse anunciada numa sexta-feira à tarde, havendo apenas o fim de semana para tratar da mudança de moeda. Logo, na sexta-feira os bancos retirariam todas as notas de euros das máquinas de Multibanco e quem não tivesse euros em casa ou na carteira ficaria sem qualquer meio de pagamento.Durante algumas semanas (ou mais tempo) teríamos um colapso do sistema de pagamentos e, provavelmente, também um corte nos fornecimentos. As mercearias e os supermercados ficariam incapazes de se reabastecer, devido às dificuldades associadas à troca de moeda.Estes “seguros” de que falo, contra este cenário catastrófico, não podem ser comprados em nenhuma companhia de seguros, mas podem ser construídos por todos os portugueses, estando ao alcance de todos, adaptados à sua realidade pessoal.
    O que recomendo é algo muito simples que – todos – podem fazer. Ter em casa dinheiro vivo num montante da ordem de um mês de rendimento e a despensa cheia para um mês. Esta ideia de um mês de prevenção é indicativa e pode ser adaptada à realidade de cada família.Não recomendo que façam isso de forma abrupta, mas lentamente e também em função das notícias que forem saindo. De cada vez que levantarem dinheiro, levantem um pouco mais que de costume e guardem a diferença. De cada vez que fizerem compras tragam mais alguns produtos para a despensa de reserva. Aconselho que procurem produtos com fim de validade em 2013 ou posterior, mas, nos casos em que isso não seja possível, vão gastando os produtos de reserva e trocando-os por outros com validade mais tardia. Desta forma, sem qualquer rutura, vão construindo calmamente os vossos seguros contra o fim do euro.Quanto custará este seguro? Pouquíssimo. Em relação ao dinheiro de reserva, o custo é deixarem de receber os juros de depósito à ordem, que ou são nulos ou são baixíssimos. Em relação aos produtos na despensa de reserva, é dinheiro empatado, que também deixa de render juros insignificantes.Quais são os benefícios deste seguro? Se o euro acabar em 2012, como prevejo, o dinheiro em casa não se desvaloriza, mas o dinheiro no banco perderá, no mínimo, 20% do seu valor. Além disso terá o benefício de poder fazer pagamentos no período de transição, que se prevê extremamente caótico. A despensa também pode prevenir contra qualquer provável rutura de fornecimentos, garantindo a alimentação essencial no período terrível de transição entre moedas. Parece-me que o benefício de não passar fome é significativo.E se, por um inverosímil acaso, a crise do euro se resolver em 2012 e chegarmos a 2013 com o euro mais seguro do que nunca? Nesse caso – altamente improvável – a resposta não podia ser mais simples: basta depositar no banco o dinheiro que tem em casa e ir gastando os produtos na despensa à medida das suas necessidades.
    Investigador do NECEP da Universidade Católica

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  98. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 21:30

    Made in Portugal:
    .
    http://player.vimeo.com/video/34956244?title=0&byline=0&portrait=0” width=”400″ height=”300″ frameborder=”0″ webkitAllowFullScreen mozallowfullscreen allowFullScreen
    .
    .
    Comprar seguros para nos protegermos de uma implosão do euro? eheheheheheh
    .
    .
    É cada cromo…

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  99. e-ko permalink
    11 Março, 2012 21:41

    Não terá aprendido mais que eu ou que o Anti-Comuna. Um e outro estamos ou estivemos fora do país. E tenho a certeza que nunca arriscou, nunca geriu grandes empresas, isso pelo modo como fala. Tirar doutoramentos à pala da FCT e talvez uma experiência no ensino de qualquer coisa menos economia é experiência anémica. Colaço
    .
    mas lá vem o Colaço dizer que os outros não aprendereram nem sabem mais do que ele; – e do que o AC, porque está virado agora para esse lado – não pode ser… saber mais do que vocês, mas, repare, eu nunca disse que sabia mais do que os outros… mas sei, concerteza, coisas muito diferentes, tanto por formação, como por práticas profissionais, como por vivências em lugares muito diversos pelo mundo… ainda não chamei ignorante ou burro a ninguém, só pedi ao AC que me dissesse onde foi buscar o gráfico dele, que não tem qualquer título ou legenda que nos permita interpretá-lo… mas, bom, já não vale a pena estar a gastar o meu latim, deixo-o com o seu bagaço, eu prefiro um tinto de qualidade da Península de Setúbal, o Dona Ermelinda, por exemplo… nunca fiz estudos à pala da FTC ou da Gulbenkian – não se lembrou dessa – fiz várias formações em áreas diferentes, desde o design ao urbanismo e ordenamento de teritório e paguei-os com o meu trabalho e não pedi notas aos meus colegas eheheheh, criando e educando o meu filho ao mesmo tempo, que chegou ao pós-doutoramento também no estrangeiro, esse sim em economia… e até tive a minha própria empresa, que por motivos de saúde graves, achei melhor vender, até à próxima experiência…
    .
    agora que conheço bem o mercado internacional do luxo e da alta gastronomia, isso sei que conheço… e isso permite-me saber, conhecendo o que de qualidade existe neste país, que muitos ainda não deram o devido valor, como os promover no mercado internacional, mesmo tendo em conta como esse mercado ainda reage com alguma desconfiança à nossa pequenez mundial…
    .
    vou contar-vos uma história que vivi pessoalmente e que é o reflexo disso: há uma dezena de anos, por motivos profissionais, que não têm a ver com o sector de actividade da senhora, encontrei, em Portugal, uma japonesa que vivia em Itália e que fazia importação de vários produtos alimentares italianos para o Japão, tudo muito relacionado com pizzas, vários molhos com base no tomate e vários tipos de pastas de azeitona e pesto. numa semana meia de férias e de trabalho, estava à procura de comprar tomate em polpa ou concentrado, para vender no Japão, mas disse-me, depois de um contacto mais descontraído – convidei-a a minha casa e passámos umas horas a comer queijo de Azeitão e a beber um tinto da região mais uma meia dúzia de outros produtos portugueses, que ela não conhecia – que os produtos italianos eram muito apreciados no Japão, mas que seria muito difícil vender os produtos portugueses, mesmo que a preços menos elevados, porque não tinham a mesma reputação ou imagem, se quiserem…

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  100. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 21:50

    E-Ko prepare-se para o fim do mundo:
    .
    http://armageddon.thetazzone.com/
    .
    .
    Vem aí o planeta orbitur:
    .

    .
    .
    Pronto, E-Ko, assim vamos todos desta para melhor. Vou já guardar 5 litros de bagaço, um capacete contra a intromissão dos ETs, um seguro contra incêndios e outro do fim do euro em Portugal, e uma boneca insuflável. ahahhahhahah

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  101. e-ko permalink
    11 Março, 2012 22:05

    AC,
    tenha cuidado com o bagaço, parece-me que o está a levar a um comportamento anti-social… insultar quem o contradiz e desejos de bonecas insufláveis!…

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  102. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 22:09

    E-Ko, então ter bonecas insufláveis é ter um comportamento anti-social? Gulp! Mil desculpas a todos os leitores do Blasfémias. Tenho uma tara por bagaço e bonecas insufláveis e isso é demasiado ofensivo para os padrões morais… Mil desculpas a todos os blasfémias e seus leitores.
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    E-ko, bebe um bagacinho? Ou é mais bebida fina internacional? 😉

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  103. e-ko permalink
    11 Março, 2012 22:20

    Tenho uma tara por bagaço e bonecas insufláveis e isso é demasiado ofensivo para os padrões morais… AC
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    não são os padrões morais que me preocupam… é o seu descontrolo verbal… isso é sintomático do bagaço, eu prefito um bom tinto, como já lhe disse, pode ser um bom, de qualquer região de Portugal, mas não o recuso se for francês, mas para a mesma qualidade, é muitissimo mais caro.

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  104. anti-comuna permalink
    11 Março, 2012 22:36

    Está explicado a sua incapacidade de compreensão, E-KO. Vc. não bebe bagaço! Se o fizesse, aposto, Vc. não apenas aprenderia a ler, como a compreender gráficos e até perder essa sua mania que é demasiado boa para Portugal.
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    Mas, olhe, eu não a levo a mal. Ainda encontro alguns emigrantes assim como Vc. Cada vez menos, é verdade, mas ainda se encontram alguns cromos de Portugal, espalhados por esse mundo fora.. ehhehehh
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    Vá, beba o seu tinto e divirta-se. Tem é que perder as peneiras. 😉 Abraço.

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  105. Francisco Colaço permalink
    12 Março, 2012 08:53

    Estimada E-ko,
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    Infelizmente, a E-ko foi a primeira a insultar, antes de qualquer insulto lhe ter sido dirigido por quem quer que seja. Posso apesar de tudo compreendê-la, mas por razões que não vou aqui explanar, por serem pessoais. Assumo que a sua história é verdadeira e posso dizer-lhe que compreendo o seu esforço e a sua incontida ira. Se se sentiu insultada pela minha história para com os meus colegas (e especialmente as minhas colegas) considere-as apenas o que as considero, coisas de juventude, que aliás delas nem me orgulho especialmente nem tenho ensejo de repetir.
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    Dito isto, e enterrado o tomahawk nos infernos da Terra, minha cara, se sabe tanto do mercado do luxo, por que carga d’água não exportou os produtos da Vista Alegre? Não acredito que, com o sufoco em que estiveram, não lhe tivessem dado excelentes oportunidades comerciais para que, usando os seus conhecimentos lá fora, ganhassem ambas as partes. E se conhece tão bem esse mercado, possivelmente teria feito um brilharete e salvo a VA da falência (esteve em gestão judicial, penso que entretanto foi comprada, mas não posso precisar).
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    Fique a saber isto: Portugal não lhe deve nada, nem a si nem a mim nem a ninguém. Portugal não precisa de pessoas que estiveram lá fora e que arrotam todos os dias postas de pescada sobre como os broncos dos nossos empresários irão gerir as suas empresas. Nem de desfuncionários públicos como o Aremandus, que diz aos outros aquilo que ele não sabe, não pode e não quer fazer.
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    Se, E-ko, realmente sente que tem experiência e conhecimentos e contactos e vontade de fazer algo pelo seu país, rogo-lhe que, em vez de criticar, use as suas capacidades para levar lá para fora os nossos produtos, tornando os nossos empresários em exportadores sem necessariamente terem de ir lá fora e, ideias suas, não minhas, envergonhar-nos perante os nossos clientes. Chama-se a isto um agente, e necessitamos de agentes exportadores como de pão para a boca. E, ademais, ganha dinheiro com isso!
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    Se quiser contactos nacionais, pode falar comigo. Conheço muitas empresas (não no segmento de produtos de luxo, miseravelmente) que querem exportar. Eu marco-lhe reuniões com as administrações e depois vocês entendem-se.

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  106. Francisco Colaço permalink
    12 Março, 2012 08:58

    Aremandus,
    .
    Diga-me uma coisa: eu exporto 1.000.000 de euros a 7,5% de margem de automóveis da última tecnologia. O meu vizinho exporta simples bicicletas a 27% de margem, mas apenas 500.000 euros. Quem é mais beneficiado?
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    (pronto!, fundiu-se-lhe o fusível.)

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  107. anti-comuna permalink
    12 Março, 2012 11:40

    Para a E-Ko e outros quejandos, que deviam confiar menos em previsões de jornalistas e mais numa boa análise de dados:
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    “Exportações portuguesas voltam a crescer a bom ritmo
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    Depois da travagem forte no final do ano, as exportações voltaram a apresentar uma taxa de crescimento de dois dígitos.
    .
    As exportações portuguesas aumentaram 13,1% em Janeiro deste ano, um crescimento que contraria a forte desaceleração sentida no final do ano passado, segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística.”
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    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=543851

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  108. aremandus permalink
    12 Março, 2012 12:01

    OCDE. Economia portuguesa deverá continuar em queda. Grécia e Irlanda melhoram
    12/03/2012 | 11:41 | Dinheiro Vivo

    A economia deverá continuar a contrair em Portugal mas poderá ter melhorias na Grécia e Irlanda, de acordo com os indicadores compósitos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, que apontam ainda melhorias para a zona euro.

    Os indicadores compósitos divulgados hoje — que apontam a tendência de crescimento ou queda a acontecer num período em média à volta de seis meses (entre 4 a 8 meses) — relativos a Portugal voltaram a cair em janeiro, aprofundando a perspetiva de contração para o futuro próximo.

    No caso da economia nacional, os indicadores da organização apontam para uma tendência de queda há mais de um ano.

    Em sentido contrário estão os outros dois países do euro que pediram ajuda financeira ao Fundo Monetário Internacional e à União Europeia, a Grécia e a Irlanda.

    Os indicadores compósitos avançados da OCDE completaram em janeiro o terceiro mês consecutivo a crescer no caso da Grécia, e o quarto mês consecutivo no caso da Irlanda.

    É ainda dado um sinal positivo nas perspetivas para a zona euro, com estes indicadores a apontarem para o terceiro crescimento mensal consecutivo e no caso das cinco maiores economias da zona euro os indicadores dão o primeiro sinal de mudança em mais de um ano pela primeira vez em janeiro.

    Para o total dos países que fazem parte da OCDE, a tendência é semelhante, com os indicadores a somarem em janeiro o seu terceiro mês consecutivo de subida.

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  109. Tiro ao Alvo permalink
    12 Março, 2012 12:33

    Aremandus,
    Você critica o AC por ser excessivamente optimista, mas fá-lo, sistematicamente, emitindo opiniões excessivamente pessimistas. Se ele é oitenta, você é oito. E o povo diz que “nem oito, nem oitenta”…
    Portanto, mude de atitude. Estude, antes, a evolução da China e procure saber o que vai acontecer aos chineses no futuro próximo. E no futuro longínquo. Mas deixe de fazer o papel de ave agoirenta do nosso país, ademais olhando apenas para um lado.
    Abra os olhos e olhe para todos os lados e para cima e para baixo, sem ideias preconcebidas. Vai ver que passa a dormir melhor e a não ser tão azedo para com os seus amigos e familiares. Olhe para o meu conselho – quem o avisa seu amigo é!

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  110. jose silva permalink
    12 Março, 2012 12:35

    Ac, Francisco Colaço, não sei como os amigos perdem tempo a ser pedadagogos de comentadores do socratismo tardio.

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  111. Francisco Colaço permalink
    12 Março, 2012 12:42

    José Silva,
    .
    Ac, Francisco Colaço, não sei como os amigos perdem tempo a ser pedadagogos de comentadores do socratismo tardio.
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    Tiro aos patos. 😉

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  112. Francisco Colaço permalink
    12 Março, 2012 12:47

    Anti-Comuna,
    .
    O aumento das exportações está mais perto de 14% do que de 12%. Se a segunda derivada não for negativa, teremos uma agradabilíssima surpresa «pela primeira vez desde que se tiram séries».

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  113. anti-comuna permalink
    12 Março, 2012 13:12

    “O aumento das exportações está mais perto de 14% do que de 12%. Se a segunda derivada não for negativa, teremos uma agradabilíssima surpresa «pela primeira vez desde que se tiram séries».”
    .
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    Exacto. Repare que, como Portugal tem diversos sectores, quando um anda a sofrer uma “paragem” os demais fortalecem-se, dando uma estabilidade ao crescimento das exportações interessante.
    .
    .
    A coisa compõe-se. eheheheeh

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  114. e-ko permalink
    12 Março, 2012 14:01

    AC e Colaço,
    .
    ainda bem, ainda bem que ao menos aí há alguma coisa positiva… já que as finanças não estão a devolver o IVA a tempo e que a banca esteja a emprestar às empresas com taxas de juro tão elevadas e mais elevadas da Europa em geral e até da Grécia em particular!…

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  115. anti-comuna permalink
    12 Março, 2012 14:27

    A E-Ko se tivesse vergonha na cara pedia-me desculpa. Mas como já percebi que é arrogante, nem isso é capaz de tal.
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    Vc. perdeu uma oportunidade de ouro para mostrar o mérito e falhou. Redondamente. Sem mérito, nem humildade, Vc. é uma péssima imagem dos emigrantes de Portugal.
    .
    .
    Agora, fique a saber que eu também sou emigrante. Mas não devo ser burro, como compreende.
    .
    .
    “Adeus, Vc. é o elo mais fraco!” eheheheheheh

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  116. Francisco Colaço permalink
    12 Março, 2012 14:31

    E-ko,
    .
    Espero que saiamos desta crise com a certeza de que o Estado e os não transaccionáveis (economia do feitiçoi) é coisa irrelevante para o bom crescimento da economia.
    .
    Só espero que o Estado saiba aprender lições e encolher os tentáculos do polvo, antes que nos ponha noutra ainda pior. Porque, minha cara E-ko, não creia nem por um momento que a próxima crise, que se desenha já a quem souber ver o Mundo, será mais benigna do que esta. E só com supravits orçamentais e económicos é que podemos fazer-lhes face. A política de «tem de haver alguma dívida», «o Estado é eterno» e «o défice não é um mal» já deu no que deu, e só um bronco de tamanho continental é que gere um país assim, deste modo perdulário, ou defende tal gestão.
    .
    Perante isto, mais valem dez mil broncos que exportam que um socrático governante que onera e perdula.

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  117. e-ko permalink
    12 Março, 2012 14:33

    parece-me que quem está a ser arrogante e estúpido é o AC, com o seu comentário!…
    .
    não estamos a jogar jogos estúpidos de prime time nas têvês!…

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