Um inquérito que não pode ficar na gaveta
As notícias sobre o que sucedeu no Chiado têm desde o início um padrão: centram-se no momento da agressão e omite-se o que aconteceu anteriormente. Mais só se fala com os membros da Plataforma que organizou a manifestação, com aqueles que s e solidarizam com eles e citam-se declarações da PSP. Mas com as outras pessoas que não estavam no Chiado ninguém acha interessante falar.
O SOL fez aquilo que se impunha: falou com quem estava no Chiado aquado da manifestação e da carga da polícia sobre os manifestantes. Vale a pena ler: «Ernestro Silva, um dos funcionários do café, desenhou um retrato dos acontecimentos que viu a partir do interior do estabelecimento, que chegou a «refugiar clientes». «Vi uma série de indivíduos aparentemente a fugir da polícia, enquanto bombardeavam [os agentes] com cadeiras, mesas e garrafas e com tudo o que apanhavam à mão», contou, ao lembrar que a polícia ia «com alguma dificuldade a perseguir os manifestantes», antes de ver a perseguição prosseguir em direcção à Praça Camões. (…) Uns metros mais abaixo, duas funcionárias de uma loja localizada na esquina do cruzamento, que requereram o anonimato, contaram que os desacatos terão sido provocados por um grupo maioritariamente constituído por jovens. De acordo com as lojistas, o grupo pertenceria à plataforma 15 de Outubro, e que atravessaram a rua «cerca de 15 minutos depois» do ‘pelotão’ geral que integrava os grevistas liderados pela CGTP.»
Entretanto a Plataforma 15 de Outubro começou a invocar novamente a presença de agentes infiltrados e provocadores na manifestação. Não só não me choca dada que existam agentes à paisana nas manifestações como a afinidade entre terroristas e violentos com grupos da extrema direira e da extrema esquerda a recomenda. Já o caso destes agentes passarem a provocadores é outro assunto que tem de ser investigado e severamente punido caso seja verdade. O que não falta da manifestação são videos donde a identificação dos infiltrados não deve ser difícil.
Mas porque é que estes movimentos não vão antes dar um enxerto e pilhar os Varas e os Dias Loureiros desta vida?
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Resumindo : a Polícia ainda não está à altura dos acontecimentos.
Esperemos que, num futuro próximo, o binómio prevenção/supressão funcione perfeitamente.
Dispensa-se a repressão…
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NATURALMENTE!!! Só se espanta com os “infiltrados” ou “não infiltrados” que provocam desacatos, quem fôr realmente parvo! Ontem vi a jornalista (!) agredida à bastonada na TV. Não vi marcas, não a vi interessada em mostrar qualquer marca, não houve quem lhe pedisse para ver qualquer marca! Com o calor que tem estado, ia bem encasacada para “tapar” as marcas do bastão! O empregado do café disse, com todas as letras, que voavam garrafas, chávenas… que a polícia foi PROVOCADA! Quem ainda não sabia isto?????
E, já agora, só se admira com a situação crítica a que chegàmos, quem fôr imbecilmente PARVO! Com mais um relatório do Tribunal de Contas sobre a Parque Escolar – não se espantem mais, por favor. Nem se indignem! Realmente tudo nos caiu no lombo… mas porque NÓS DEIXÁMOS!!!!!
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esmeralda,
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Ela certamente terá as marcas em sítios pudibundos, e por isso o decoro preclude a mostra das marcas.
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Estarão por exemplo na carteira.
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também concordo que os impostos sobre a propriedade, maxime o IMI ficou-se pelo aquém:
estão assim os jovens legitimados para atacarem a propriedade, pois ela em si mesma é o roubo.
chegamos ao momento de passarmos à acção:
numa sociedade que destrói a aventura de sermos livres, a única aventura torna-se a sua destruição.
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É curioso ver que pessoas que gostam de se fazer passar por jornalistas e que têm tempo de antena na comunicação social, graças a conhecimentos que têm no meio, não tanto por mérito próprio, são críticos em relação aos jornalistas que, no desempenho das suas funções, são barbaramente agredidos pela polícia de choque do actual regime.
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Peanuts, se compararmos com o que aparece na tv sobre revoltas do género noutros países, onde as cadeiras são atiradas às montras em vez de afastadas do local, como se vê no vídeo.
Que eu saiba, a única provocação de Patrícia Melo foi ter fotografado os polícias!
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Eu vi na TV a jornalista a contar a sua versão da história. E contou que depois de ser empurrada a primeira vez levou a mão ao bolso para mostrar a carteira de jornalista.
Acho que numa situação daquelas os jornalistas devem estar bem identificados.
Se têm que levar a mão ao bolso para tirar a carteira arriscam-se a que o polícia dê uma bastonada antes de ver se sai do bolso a carteira ou outra coisa qualquer.
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Desculpe lá Ortega, mas a polícia não pode bater indiscriminadamente.
Então se alguém estiver a tirar fotografias numa manifestação, sem identificação visível como jornalista, corre o risco de ser agredido?
Mas afinal qual é o papel da polícia?
Evitar que se fotografe?
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Helena Matos, concordo muito mais consigo do que discordo em relação aos seus textos, mas neste caso acho que não está a olhar para o cerne da questão, que é a acção da polícia e o uso de força desproporcionada, má acção policial e o desrespeito contra os mais fundamentais direitos dos cidadãos.
Só para deixar como nota. Falam muito da Grécia e como os confrontos lá são muito mais duros. Acabei de ver na SIC uma peça sobre confrontos e em nenhuma imagem se vêem polícias feitos cães raivosos à bastonada nos cidadãos. Vê-se sim, o que por cá parece não existir, contenção dos cidadãos com os escudos.
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Os fulanos com atitudes de vandalismo são uns queques urbanos, pelo menos parecem.
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Afinal o polícia em causa pode ter agido em legítima defesa, ao repor a ordem, aparece-lhe uma mulher com umas câmaras, como tantos outros na manif que ora são “jornalistas” para filmar a “repressão fascista” ora são revolucionários a atirar cubos da calçada e a partir esplanadas, ora essa mulher que não se encontra identificada como jornalista no momento de maior stress com a autoridade, momento que antecede a suposta agressão pois na foto não é perceptível que tenha levado com o bastão, essa mulher vai ao bolso o que pode indiciar logo ao polícia que vá buscar uma arma. É melhor a jornalista começar a ver o COPS http://www.youtube.com/watch?v=GazE8PAL-DE&feature=related
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essa mulher vai ao bolso o que pode indiciar logo ao polícia que vá buscar uma arma. a proporcional legítima defesa do bófia seria espeta-lhe um balázio. como a jovem não pesaria 50 kg. teriamos hoje nas media mundial uma bela foto com a jovem com o chumbo quente a entrar-lhe no corpo e o mesmo corpo a ser projectado pelos ares.
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Mas qual foi a transgressão da jornalista, ou era suspeita de quê?
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“Desculpe lá Ortega, mas a polícia não pode bater indiscriminadamente.
Então se alguém estiver a tirar fotografias numa manifestação, sem identificação visível como jornalista, corre o risco de ser agredido?”
Se estiver no meio de uma acção policial e levar a mão ao bolso arrisca-se a que o polícia não esteja muito interessado em saber o que é que vai tirar dali.
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Nesse caso o polícia foi imprudente, ao utilizar o bastão. Devia ter utilizado uma arma de fogo, pois nunca se sabe se a mão do suspeito ao ir ao bolso, sacava de uma pistola.
Como nos filmes.
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Os jornalistas já ficam avisados.
Para reportar uma acção policial, o melhor é levar roupa sem bolsos.
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Admitindo não conhecer toda a história, e francamente me estar pura e simplesmente marimbando para ela, gostaria de suscitar uma dúvida. A dita Patrícia afinal levou ou não? Quem leva bastonadas fica sempre com uma boa nódoa negra, resultante da destruição dos capilares subcutâneos, e isso no melhor dos casos.
Algo me diz que aqui a bota não bateu à perdigota, e que o país está a ser passado por parvo. Quanto ao fotojornalista, esse indubitavelmente apanhou, mas mais uma vez está ao arrepio das regras de boa prática de cobertura de manifestações. E assim foi apanhado ma maralha, no meio da turbamulta. Mas, começo a entender, apenas este chegou a ser agredido e a tipa parece mentir com quantos dentes lhe sobram depois de tal arraial de porrada.
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http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tvi24-goulao-jornalistas-agressao-ultimas-noticias-greve/1335535-4071.html
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Chamo a sua atenção para a manifestação que ocorreu em Alijó a 17 de março, em que supostos ambientalistas apuparam Cavaco Silva aquando da sua passagem de por esta localidade transmontana.
Uma vez chamam-se ambientalistas, outra chamam-se plataforma 15 de outubro. Mas os manifestantes parecem ser os mesmos.
Nada contra o direito à manifestação, mas parece haver aqui um nível de organização que está a passar despercebido à generalidade da comunicação social.
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FC,
De facto, o seu palpite tem razão de ser. A Patrícia está claramente a mentir:
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Ainda bem que o Governo está cortando no salário dos polícias grunhos.
É pô-los a comer terra!
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Eu conheço pessoalmente alguns polícias, e todos eles parecem ter uns q.i.’s acima do “Costa Cabral”. 😦
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primeiro parágrafo do post:
(…) As notícias sobre o que sucedeu no Chiado têm desde o início um padrão: centram-se no momento da agressão e omite-se o que aconteceu anteriormente (…) Exactamente o que disse o Ministro do Interior esta tarde !
Entretanto terá sido aberto um inquérito que vai ter os mesmos resultados que o de Novembro 2001: esquecido no caixote do lixo do ministério do interior.
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“novembro 2011”
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O de Novembro de 2011? Sobre que incidentes? Aqueles que resultaram num polícia ferido e num manifestante espanhol já com um rico “currículo” de prisões?
E depois a polícia é que é grunha. Eu só aqui já vejo o “Costa Cabral” e o “Portela menos 1”. 😦
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para o educadinho do Lissabon:
http://expresso.sapo.pt/video-mostra-psp-a-paisana-a-agredir-homem-no-dia-da-greve-geral=f690611
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Ah, sim, afinal o Portela Menos 1 não é nada grunho. Mostra um video que não prova absolutamente nada, e claramente manipulador para me tentar calar 😦
Com gente assim tão pouco grunha não capacidade argumentativa. Cambada de xuxas idiotas, lol
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Lissabon, Posted 24 Março, 2012 at 23:56
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para além de não ser fácil, eu não quero calar nenhum idiota.
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Como já referi, tenho por toda esta história um desinteresse manifesto. Porém, algo me parece esquisito: que tenhamos pessoas apostadas, para não dizer anelantes, em um descalabro social. Penso que andam por aqui muitos jihadistas seculares, com as mentes no Molotov, mas não no pudim. O que é perigoso nestes manifestantes é que podem vir a criar um ambiente de perfeito revanchismo.
Mais outra assim temo que populares saquem das mocas de Rio Maior e comecem a fazer justiça, ou injustiça, pelas suas mãos, para azar dos quinzotubristas. Penso que os outubristas não haverão mais vontade de se manifestar (levar com uma frigideira nas fuças de uma cinquentona de metro e sessenta não é tão romântica ideia quanto enfrentar a polícia). Será decerto eficaz, mas muito errado.
E já agora, a CGTP também nutre gorilas no seu Zoo? Acho que houve umas queixas de alguns que apanharam dos internacionalistas pacifistas sindicalistas comunistas.
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se fosse à CGTP, desconfiava:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/macedo-distingue-protesto-do-chiado-de-manifestacoes-da-cgtp–1539263
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O educadinho do Lissabon
que não é nada grunho, nem idiota, sem curriculos vai e confonde um jovem alemao com um jvem espanhol…Lol.
O que dá que em conhecementos de geografia: Zero, Zapatero.
…
Em declarações à agência Lusa, Renato Guedes, da Plataforma 15 de Outubro, considera que as imagens, que percorrem a Internet e as redes sociais, são elucidativas da “atuação vergonhosa” de vários agentes policiais contra um jovem alemão de 21 anos, no seguimento da manifestação realizada junto do Parlamento no dia da greve geral.
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