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O dia seguinte

28 Março, 2012
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A economia não transaccionável já anda a farejar novas fontes de renda. Curiosamente, através do “guru” que percebeu a crise. Muito bem desmistificado por um “engenheiro de província” em mais uma pertinente posta que merece leitura atenta:

(…) O anónimo engenheiro da província pensava, na sua ignorância e ingenuidade, que o dia seguinte constrói-se mais depressa quando o Estado sai da frente, não empecilha, não chateia, não atrasa, não privilegia, não orienta… o diletante lisboeta que acabou de saltar da carruagem das PPPs quer apanhar agora a carruagem da Economia do Mar, ou a da ligação ferroviária de mercadorias, ou a da energia das ondas, ou um cluster criado em laboratório (mesas de almoço) de algum banco de algum “puppet maker”? (…)

85 comentários leave one →
  1. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 09:04

    ehheehhh
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    O CCZ apanhou-lhe logo a pinta. 😉

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  2. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 09:15

    Entretanto, a Grande Distribuição começa a “puxar” pelos nossos produtores nacionais e coloca lá fora, parte da produção tuga:
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    “Polacos consomem 380 toneladas de uva do Vale da Rosa em ano de estreia
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    A Vale da Rosa começou a exportar as suas uvas para a Polónia em 2011, através de uma parceria com o grupo Jerónimo Martins, cujos supermercados Pingo Doce já fornecia.
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    “Entrámos neste exigente mercado da Polónia a convite da cadeia de distribuição Biedronka, estamos muito agradecidos por isso”, sublinha o proprietário da empresa, o Comendador António Silvestre. ”
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    in http://www.oje.pt/suplementos/exportar-e-internacionalizar/polacos-consomem-380-toneladas-de-uva-do-vale-da-rosa-em-ano-de-estreia
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    Mais ainda:
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    “Na Polónia, em 2011, ano de entrada neste mercado, a empresa portuguesa comercializou para cima de 380 toneladas de uva de mesa das duas variedades, o que representa 6% da sua produção anual e uma faturação na casa dos 700 mil euros.
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    “Estamos em crer que poderemos crescer, esta é a nossa expectativa e tudo faremos para concretizar este desígnio”, adianta António Silvestre, que faz da aposta na qualidade do seu produto e na internacionalização os dois pilares da estratégia da Vale da Rosa.
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    “A qualidade é um requisito essencial para o mercado externo. Não queremos somente produzir uvas de mesa, queremos produzir uvas de elevada qualidade”, salienta, acrescentando ser este um fator de diferenciação da sua empresa. “Um fator que nos abriu as portas foi, sem dúvida, a qualidade do nosso produto, e este facto foi altamente reconhecido por estes novos parceiros”, sublinha.
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    O empresário acredita que a Polónia poderá ser uma importante janela de oportunidades para muitos dos produtos portugueses que são, em seu entender, de grande qualidade: “Portugal tem ótimas condições para produzir, condições essas que imprimem caraterísticas únicas nos nossos produtos que são altamente desejados no estrangeiro”.”
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    Isto vai lá. Mas é preciso o Estado deixar-se de aventuras. Eles que ponham a Justiça a funcionar, políciamento mais eficaz, e que giram o que lhes compete a eles gerir. E não fazerem aquilo que devem fazer e, ainda por cima, armarem-se em “pai-herois”.

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  3. 28 Março, 2012 09:18

    esse vitor bento é cromo :vamos lá concentrar tudo e acabar com a diversidade de tamanho das empresas ? ya , um mundo só com baleias e elefantes deve ser muito mais produtivo.

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  4. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 09:19

    Olhe, estes gajos parece que não precisam de orientações do Estado para nada. E vão sendo actores do milagre económico português.
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    “Quinta do Quetzal exporta 40% do total da produção
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    A Quinta do Quetzal, produtor vinícola sediado no concelho alentejano da Vidigueira, prevê para 2012 um aumento do volume de vendas na ordem dos 24%, prosseguindo, assim, o crescimento sustentado da empresa, que já no ano transacto tinha crescido 63%, atingindo mais de 105 000 garrafas vendidas, com uma facturação de 339 mil euros.”
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    in http://www.hipersuper.pt/2012/03/27/quinta-do-quetzal-exporta-40-do-total-da-producao/
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    E são estas pequenas empresas que vão criando os alicerces para fazer de Portugal, um país melhor para viver. Se estes gajos estivessem à espera da ajuda dos burrocratas para crescer, bem morriam sentados. eheehehh

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  5. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 09:23

    Mais um actor do milagre económico tuga:
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    “Datacenter portátil com tecnologia portuguesa
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    O ModeSecur Container cria uma nova opção no mercado de datacenter, destacando-se não só pela portabilidade, mas também pela rapidez e pela flexibilidade de implementação
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    Numa altura em que os datacenters são o coração de qualquer empresa e que a mobilidade é uma condição para a competitividade, a Maxiglobal decidiu aliar os dois mundos numa solução chamada ModeSecur Container. Além de ser totalmente fabricada em Portugal, a nova solução de datacenter tem atributos únicos: portabilidade, fácil implementação e prazos de execução muito reduzidos.
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    Em Portugal, deverão ser as organizações ligadas aos sectores de telecomunicações e energia as mais interessas neste conceito de datacenter portátil. No entanto, Luís Fernandes de Pinho, CEO da empresa, diz estar empenhado na internacionalização do produto. Angola e Moçambique são os destinos eleitos e o ModeSecure Container é o produto-estrela da companhia para concretizar esse objectivo.
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    O primeiro datacenter portátil made in Portugal seguiu já para os PALOP, e a sua implementação local servirá de referência a outros projectos. «África e Médio Oriente serão destinos preferenciais, já que a Europa neste momento não oferece grandes perspectivas de negócio», avança o responsável.”
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    in http://www.semanainformatica.xl.pt/1061/act/1000.shtml
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    E estes gajos desenharam um produto em Portugal, que “promete” reduzir custos. E já estão a vender para os PALOP.
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    Isto vai lá. Com pequenos e grandes projectos, privados, isto vai lá. Os políticos só servem para complicar, quanto mais longe das empresas, melhor.

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  6. 28 Março, 2012 09:39

    “A Vale da Rosa começou a exportar as suas uvas para a Polónia em 2011, através de uma parceria com o grupo Jerónimo Martins, cujos supermercados Pingo Doce já fornecia.”
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    Parece que há boas perspectivas de a JM abrir o mercado da Colômbia a uma série de fornecedores seus.

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  7. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 09:52

    “Parece que há boas perspectivas de a JM abrir o mercado da Colômbia a uma série de fornecedores seus.”
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    Eu penso que sim. E o inverso também. Abrir as portas a muitos produtos colombianos, de qualidade e a preço excelente. A JM pode fazer um bom negócio, para ambos os países: Portugal e Colômbia.
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    Eu estou convencido que nos próximos dois anos, com a entrada da JM na Colômbia, muitas empresas tugas vão entrar naquele mercado e crescer. E não apenas os fornecedores de produtos que depois ela distribuiu, mas vendedores de equipamentos, como frigoríficos, arcas congeladoras, estantes e toda o tipo de bens que equipam supermercados. talvez, mais tarde, os próprios portugueses entrem naquele mercado com empresas próprias e vendam também ao grupo, produtos que a JM distribui.
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    Vamos ver se as exportações disparam para aquele mercado e mais alguns à volta, que são economias que estão fortes. Mas estou bastante optimista.

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  8. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 09:59

    O mercado colombiano é interessante, mas ainda se exporta pouco para lá. Mas em Janeiro, as exportações subiram 115%. Um bom começo de ano. Mas a base é muito baixa, claro.
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    Os tipos são o nosso 51º cliente. Se correr bem, os gajos poderão chegar perto dos 20 primeiros lugares.
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    Vai ser interessante a capacidade de alavancagem que tem a JM para as exportações tugas. Na Polónia as coisas têm corrido bem, tanto para a própria JM como para as nossas exportações, que subiram em Janeiro 33% e eles já são o nosso 14º cliente.
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    Agora estou mesmo curioso para ver o que irá suceder na Colômbia.

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  9. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 10:12

    Mais uma boa noticia. As exportações de serviços em Janeiro subiram. Pouco, mas subiram, após um final de ano fraco.
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    As exportações tugas de serviços subiram 3,8% em Janeiro. Mas com algumas excelentes indicações. Por exemplo, as exportações de serviços para fora da UE subiram… 18,5%!!!! O que é mesmo de realçar. Ao passo que para a UE cairam 2,4%. Mas apesar de ainda exportarmos menos serviços para fora da UE que para esta, o forte crescimento nos mercados extra-UE compensou bem. 18,5%!!!
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    O que mais cresceu? Serviços de natureza pessoal e recreativa: 49%.

    Exportação de software e derivados. 41,5%!!!
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    Depois, vem os direitos de utilização, que mais que duplicaram. Subiram as “vendas” cerca de… 178,2%!! Pena que ainda contem pouco para o total.
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    Mas é mesmo interessante ver as exportações de serviços com esta capacidade de crescimento. E sobretudo ver-se as exportações de serviços de alto valor acrescentado subirem bem. O mercado que mais cresceu foi o… Americano! Depois o brasileiro. O Brasil poderá mesmo vir a ser uma mina do caraças!!!
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    A coisa vai!

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  10. 28 Março, 2012 10:22

    Não estou muito de acordo consigo Caro Anti-comuna. O Comércio internacional de serviços em Janeiro teve um comportamento algo pálido. As exportações subiram, mas as importações subiram ainda mais e a taxa de cobertura teve uma ligeira degradação. Melhorámos nos sectores em que já eramos excedentários, mas não em todos. Em contrapartida, piorámos em todos os sectores em que já eramos deficitários. Se isto é bom pela maior especialização em sectores core que indicia ou mau pelo acréscimo de dependência em praticamente 3 sectores, o futuro o dirá.

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  11. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 10:33

    Hum! As exportações de serviços de maior acrescentado subiram. Assim como as importações, é verdade. Mas se tivermos em conta que foi sobretudo para Espanha que vendemos menos e Itália, não há muito que preocupar. Depois do final do ano que tivemos, penso que não foi assim tão mau.
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    Vamso ver nos próximos meses se as exportações de serviços disparam. 😉

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  12. 28 Março, 2012 10:41

    É impressão minha ou a Alemanha é o que é (exportação de maquinaria, eg) devido às suas PMEs ?

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  13. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 10:55

    “É impressão minha ou a Alemanha é o que é (exportação de maquinaria, eg) devido às suas PMEs ?”
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    Exactamente. 99,8% das exportadoras são… PME. De memória, mas se não for este número, anda lá perto.
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    Há em Portugal uma estranha mania pelo gigantismo e megalomanias. Ou melhor, por Lisboa. 😉

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  14. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 10:57

    Estes são os números publicados pela CE:
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    Click to access germany_en.pdf

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  15. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 11:01

    Nas exportações, a própria wiki tem alguma informação:
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    “Mittelstand model

    Many Mittelstand companies are export-oriented. They focus on innovative and high value manufactured products and occupy worldwide niche market leadership positions in numerous B2B segments.[1] They are typically privately owned and based in small rural communities. Many of the successful Mittelstand companies combine a cautious and long-term oriented approach to business with the adoption of modern management practices, like employing outside professional management and the implementation of lean manufacturing practices and total quality management.[1]
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    Typically, Mittelstand companies work closely with universities and researchers and cluster themselves around big manufacturers. Owner-managers often show a “love for the business” and rub shoulders with workers. Mittelstand companies benefit from Germany’s unique apprentice system which supply a steady flow of qualified workers through 342 recognized trades.”
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    in http://en.wikipedia.org/wiki/Mittelstand
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    Outra característica delas, é o estilo familiar na administração e gestão, com tudo o que tem de bom e mau, neste tipo de empresas. Por um lado, o risco de aparecerem filhos-nabos à frente das empresas é maior, mas por outro, são mais orientadas para os resultados de médio e longo prazo e menos vistas como meras “cash-cows” ou “instrumentos financeiros”.

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  16. Minhoto permalink
    28 Março, 2012 11:11

    O Dr Vítor Bento acha que tem que dizer alguma coisa, para mostrar que está vivo e para que não se esqueçam dele e o que diz, para além de não dizer nada de especial,é redutor, não trás soluções e vem com a conversa de sempre que é preciso fazer mais estudos, (sabe-se lá a que preço e com o destino da gaveta) de orientação política para Lisboa levantar a economia nacional, num gabinete ricamente mobilado pago pelos contribuintes.
    Quanto à dimensão das empresas eu aí dou-lhe até razão num ou outro ponto em que ele não escreveu para grande pena minha, mas num país em que o Estado consome metade do PIB, em que as empresas são roubadas em impostos todos os meses, em que não há crédito e o que havia foi consumido pelo Estado e em que a Justiça não funciona, que dimensão quer o Dr Vítor Bento? Quer mais Auto-Europa? Eu prefiro 10 Leica! Quer mais e maior industria da cablagem que exporta para um ou dois compradores? Eu prefiro a da cortiça, a exportar para o mundo! Quer investir os recursos de uma empresa para esta ganhar dimensão, como no tempo da URSS? Eu prefiro investir os recursos em inovação, novos mercados, numa boa logística e diferenciação do produto. É claro que se 10 PME se agrupassem poderiam pagar ao sr Conselheiro de Estado Dr Vítor Bento os seus doutos conselhos, coisa que sozinhas não o poderiam. É pena que sobre os monopólios da EDP, GALP e da posição dominante abusiva da PT este senhor nada diga, é que se calhar começava por aí o trabalho sem grandes “estudos”.
    Estou farto destes parlapatães, agora o da moda é o Professor Doutor Avelino de Jesus, que qualquer dia tiram-lhe o tapete como ao Professor Doutor João Duque, este o Professor Doutor Avelino de Jesus que até tem um nome de uma putativa música do António Variações, parece ser boa pessoa e até concordo muitas vezes com ele, contudo estou saturado, a gota de água para mim foi o Teixeira dos Santos na PT! Menos Professores de economia e de finanças, menos treta, mais acção e resultados sff!

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  17. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 11:23

    Entretanto, a Efacec vai dando alegrias a Portugal.
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    “Efacec Equipos Eléctricos ganha maior contrato de sempre
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    A SunEdison España, cliente de origem americana e uma importante referência mundial no ramo fotovoltaico, adjudicou à Efacec Equipos Eléctricos S.L., a unidade industrial da Efacec, adquirida em 2010 e localizada na região espanhola de Terragona, um importante contrato para a produção de 42 centros de transformação chave-na-mão.”
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    in http://www.efacec.pt/PresentationLayer/efacec_press_01.aspx?tipo=&area=1&idioma=1&id=333
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    Destaques meus:
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    “O fornecimento, destina-se ao parque solar fotovoltaico de 40MW localizado na Bulgária, e tem por base um acordo-programa estabelecido com aquele cliente. Trata-se do maior contrato de sempre conquistado pela Efacec na área dos centros de transformação pré-fabricados em betão, representando um importante desafio à capacidade produtiva da Efacec Equipos, já que as condições contratuais são muito exigentes, envolvendo uma logística de grande envergadura e complexidade e prazos de entrega muito apertados.”
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    É interessante realçar que a Efacec até segue um bocado, o modelo alemão. À sua volta tem uma espécie de cluster industrial, de PME, que crescem com ela e vão melhorando as suas capacidades competitivas. E as melhores empresas industriais do mundo costumam fazer uma espécie de cluster à sua volta, não as vendo como meras fornecedoras mas parceiros no desenvolvimento de produtos e serviços, que depois a empresa maior e líder, consegue colocar nos mercados. Até na Grande Distribuição tal acontece, com o exemplo Mercadona, em Espanha, o demonstra. Em Portugal, a Sonae e a JM copiaram um bocado o modelo mas não muito. Os Clubes Fornecedores em Portugal ainda são vistos como meras “fornecedoras” para espremer, quando deviam ser mesmo aliados para criar valor e gerar parcerias com mais resultados, no médio e longo prazo.
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    É claro que este modelo não é anglo-saxónico, que está mais preocupado com os resultados de curto prazo e até incentiva mais o off-shoring, para cortar custos. O modelo anglo-saxónico está mais preocupado com os custos e ganhos de quota de mercado que rentabilidades através da diferenciação e dos nichos de mercado.

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  18. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 11:48

    Entretanto a TAP também vai evoluindo. Já vai começar a oferecer net a bordo.
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    “Passageiros da TAP vão poder aceder à Internet nas nuvens a partir de Maio
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    A TAP vai ser a primeira companhia aérea portuguesa a oferecer acesso à Internet entre a Europa e o outro lado do Atlântico.
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    Os primeiros voos deverão descolar já a partir de Maio, adiantou fonte oficial da companhia aérea ao Negócios.
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    A TAP está a apetrechar alguns dos seus Airbus A330 com a tecnologia da OnAir, para que possa disponibilizar acesso à Internet através de Wifi aos seus passageiros, adiantou a tecnológica em comunicado. ”
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    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=547317
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    Pena que sejam os suiços a fornecerem a tecnologia.

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  19. portela menos 1 permalink
    28 Março, 2012 11:54

    Ninguem me tira da ideia que A-C é assessor do Alvaro 🙂

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  20. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 11:59

    “Ninguem me tira da ideia que A-C é assessor do Alvaro :-)”
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    ehehhhheh

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  21. portela menos 1 permalink
    28 Março, 2012 12:03

    Entretanto, no meu bairrro, a oficina de auitomoveis e a mercearia encerraram.

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  22. João Santos permalink
    28 Março, 2012 12:05

    Infernais blasfémias? Não, apenas delírios paradisíacos!
    Migalhas coloridades depositadas sobre a negra realidade…
    Bem haja, o optimismo é isso: junta economistas e crentes na mesma missa.

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  23. João Santos permalink
    28 Março, 2012 12:06

    coloridas, as migalhas, claro.

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  24. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 12:09

    Os alemães andam pelo Porto à procura de gente qualificada!!!!
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    http://www.spiegel.de/international/europe/0,1518,824089,00.html
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    Uma das vantagens óbvias dos tugas é que os emigrantes qualificados têm uma imagem fantástica, por essa Europa fora. Desde a Suécia até ao Luxemburgo, os emigras qualificados têm dado grandes exemplos de elevado profissionalismo e qualidade, que depois fazem com que as companhias os procurem. Há mesmo casos engraçados, de tipos que emigram para uma dada área, mas que vão parar a outra, bem diferente, tal é a capacidade dos tugas em se adaptarem a novos desafios, funções e carreiras. E há mesmo tugas que até ganham prémios em certames internacionais, pela sua capacidade ao serviço de empresas estrangeiras.
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    Portugal pode parecer um país caro, na mão-de-obra, mas isso é um bocado surrealista. Na verdade, não apenas a mão-de-obra tuga é barata como é excelente. Basta mesmo comparar um trolha tuga com um polaco, para se ver a diferença. A qualidade dos portugueses está quase sempre uns furos acima dos concorrentes e com salários iguais ou mais baixos. É por isso que muito me custa ouvir, quando os teóricos acham que Portugal tem que baixar os salários aos trabalhadores do sector privado. São teóricos e vivem de sebentas e não conhecem quase nada da realidade europeia, do mercado de trabalho e até dos custos salariais versus rendimento dos trabalhadores.
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    Portugal, com menos Estado, cm menos corrupção e mais bem organizado, poderá crescer bem e muito nos próximos anos. Tem uma mão-de-obra, tanto qualificada como menos qualificada (a nível de escolaridade académica), que é excelente. E qualquer tuga, na sua função, bate-se com os melhores e quase sempre está à frente da concorrência. E se no exterior é assim, no interior também o deve ser. Pena que tivemos anos e anos de más políticas orçamentais e económicas. (E que este governo precisa de se esforçar mais, pois ainda revela que anda a passo de caracol.) Mas Portugal, com melhores lideranças e uma política económica e orçamental adequadas, dava banhadas aos seus concorrentes directos!

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  25. tric permalink
    28 Março, 2012 12:11

    b-a-ba

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  26. Carlos Dias permalink
    28 Março, 2012 12:20

    Conta-se que na Idade Media houve um frade que dizia que a religião era como o sal na comida.
    -Nem de mais nem de menos.
    Acabou na fogueira para aprender a estar calado.
    Não sei se a história é verdadeira, mas isso não importa.
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    Não queremos voltar ao tempo do Sócrates em que as empresas de interesse (para ele e amigos) eram aquelas que enchiam o avião da comitiva, nem transformar o país em uma manta de retalhos de PME’s.
    O investimento estrangeiro é ultra-necessário para a economia portuguesa.
    Basta constatar as dezenas de PME (e não só) que existem no Norte, Centro e Sul como fornecedoras da Autoeuropa (acho que não é preciso enunciá las pois todos sabemos quem são).
    E é aí que o Governo deve funcionar, não fazendo figuras tristes como o Sócrates fez ao (tentar) vender o Magalhães, mas tornando Portugal atractivo para esses investimentos.
    .
    Até agora só sabemos que o Catroga já reservou um lugar (cativo) em executiva no célebre avião.
    Esperemos pelas próximas reservas.

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  27. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 12:27

    “O investimento estrangeiro é ultra-necessário para a economia portuguesa.”
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    É se trouxer mais valias. Se for apenas para sacar subsidios e pagar menos impostos, como na Irlanda, mais vale estarem onde estão.
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    O IDE é importante mas não é a galinha dos ovos de ouro, que muitos julgam. E se os portugueses não aprenderam a lição do se se passou pós 95, então andam a dormir. Ou já se esqueceram da debandada que houve, após o Alargamento ao Leste, do acordo Euromediterrâneo, com o o mundo em desenvolvimento, etc? Multinacionais, sim. Mas nem tudo o que reluz é ouro, como caso da Quimonda a mostrar que é preciso ter cuidado com o IDE.
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    Muitas empresas tugas e PME (essa da manta de retalhos não faz sentido, mas se me explicarem, eu gosto mesmo de aprender) é o que é preciso. Essas sim, são as verdadeiras alavancas de um crescimento económico sustentável. Agora, atrair uma multinacional, só porque ela quer chupar subsidios ou pagamentos de impostos mais baixos…

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  28. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 12:34

    Olhe, como os tugas têm boas ideias:
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    “Professor cria sistema de localização de pessoas e bens
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    Um investigador do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) desenvolveu um sistema de localização de baixo custo, que pode ser aplicado em pessoas, bens e animais, informou o responsável pelo projeto.”
    .
    in http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2389209&seccao=Tecnologia
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    As potencialidades:
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    “Utilizando o Magic Tracking, que “funciona como um relógio”, os familiares “facilmente” podem localizar os desaparecidos, visualizando a sua localização no computador, através do Google Earth.”
    .
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    “O serviço “não é uma novidade, mas a diferença está nos preços e nas funcionalidades” disse, indicando que a disponibilidade do sistema tem custos mensais de 0,50 euros.”
    .
    Com custos anuais “extremamente baixos”, as pessoas podem proteger familiares e amigos, automóveis e outros bens, observou Luís Figueiredo.
    .
    De acordo com o responsável, os equipamentos são comercializados pela empresa MagicKey, sediada no IPG, a preços que variam entre 100 e 150 euros.”
    .
    .
    Oxalá que seja um sucesso e depois exportem o produto. Destas PME é que se pode pensar em fazer uma grande, eventualmente. E não pensar que se pode planear uma grande empresa a partir do gabinete governamental de um qualquer burrocrata. Quase sempre dá barraca!

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  29. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 12:42

    Tugas por esse mundo fora a brilhar!
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    “INVENÇÃO
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    Portuguesa cria piano a partir de uma caixa de cartão
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    .
    Catarina Mota, uma portuguesa a viver em Nova Iorque, está a fascinar os norte-americanos com o piano que construiu a partir de uma simples caixa de cartão.”
    .
    in http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2388580&seccao=Tecnologia
    .
    .
    Agora, o que é mistério, é isto. A capacidade dos tugas é enorme. Então, com formação, tornam-se quase imbatíveis. E porquê que a economia portuguesa está como está? A explicação, para mim é esta: elites que são uma porcaria. Elites parasitas, subsidiodependentes e megalómanas. Acham que criam economias muito fortes a partir de um estirador, num gabinete de um burrocrata qualquer.
    .
    .
    Nunca nos últimos anos, houve em Portugal, um pensamento aberto em questões económicas. Quase todos armam-se em Grandes Arquitectos, com projectos megalómanos, coisas vistosas e grandiosas, com forte intervenção estatal, com cada burro a decidir pelos outros, que até doi.
    .
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    Em Portugal, há um desdém pelas PME. Então pelas ditas vão-de-escada, ainda mais. Mas até a própria Microsoft nasceu numa garagem, de gajos quem nem o curso superior acabaram. E quem diz a Microsoft, diz a Apple. E isto para destacar empresas americanas, gigantes, tão do agrado da parolada tuga. Mas pegue-se numa BMW, numa Samsung, numa Hyunday, numa Toyota ou até mesmo da Inditex, e veja-se como eles começaram. De pequenas oficinas ou até menos. Não nascem da carola de um megalómano, que com o dinheiro alheio, acha que pode criar grandes empresas, a partir do nada. São casos raros as empresas que nasceram de uma intervenção pública deliberada. Mas enfim.

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  30. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 12:55

    Isto é ainda mais paradigmático, por isto. O Vitor Bento escreveu um livro, que apontava e bem, para um dos problemas tugas. Uma economia virada para as rendas. Mas leia-se o artigo dele de hoje e fica-se com a sensação, que ele continua a pensar em moldes estatistas. Fazer um estudo para pôr Portugal a crescer? santo nome, Jesus. Ele ainda acredita nessas porcarias? lololol
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    O Estado gastou imenso dinheiro com os estudos do Porter e o que se fez com essas ideias? Deitou-se fora. Porquê? Porque os parolos tugas não acharam piada a essa coisa de industrias tradicionais, PME de vão-de-escada, etc. Eles queriam era que alguém lhes dissesse: um Palácio aqui e outro acolá, tudo bem planeado, bem regado pelo Estado e orientado pela “escola de Sines” e temos o problema resolvido. É assim a parolada tuga, que acha que economias fortes com empresas fortes se consegue por decreto. Ou que uma Apple ou uma Hitachi se cria a partir de orientações estatais.
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    É por isso que, amíude, se vê a parolada: Portugal devia apostar nisto, aqueloutro, em a ou b, etc. Se esta gente acredita naquilo que diz, é fácil. Ponham o próprio dinheiro nos tais projectos e enriqueçam. Acham que é a fazer ovos de morcego que se enriquece o país? Ponham a vossa pasta nessas ideias. Acham que é com gadgets ultrasofisticados que se enriquece? Cheguem-se à frente com o vossos dinheiro e esforço e tentem. Não mandem fazer os outros. Mas eu vejo amíude a parolada, cada qual com os seus gostos e ideias, a mandar o Estado ou os outros a apostar neste sector, neste produto, etc. Quando deviam é pensar em termos transversais e deixar que o talento natural das pessoas e empresas encontrem as suas vantagens competitivas. Uma economia forte consegue-se deixando o talento natural das pessoas vencer pelo mérito, em mercados abertos e livres, que depois conquistam os mercados internacionais.
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    O Vitor Bento acaba por revelar que também acha que o Estado alguma vez irá criar riqueza ou orientar as empresas. Enfim, a escola dele é a mesma dos de Sines. Pfff!
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    No dia em que em Portugal, a economia funcionar livremente e sem parasitas, ela crescerá muito e bem! Mas a bitaites com o dinheiro dos outros, nunca lá iremos.

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  31. 28 Março, 2012 13:26

    Portela,
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    “Entretanto, no meu bairrro, a oficina de automoveis e a mercearia encerraram.”
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    É natural e outras se seguirão. Porque os automóveis tiveram um boom com recurso ao crédito que acabou; porque as mercearias não souberam criar valor que atraísse os Clientes. Todos os negócios inviáveis devem fechar para que os recursos sejam afectados onde melhor se rendibilizem.

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  32. Carlos Dias permalink
    28 Março, 2012 13:29

    Quimonda? Infineon? Vila do Conde, Têxtil do Mindelo falida?
    Terra de conservas de peixe e pescadores.
    A Quimonda fechou?
    Mas os funcionários infelizmente despedidos ficaram com um background de profissionalismo e conhecimentos melhor que pesca e fabrico de T-shirts.
    Tem de se deslocar para arranjar trabalho?
    Mas isso também aconteceu no conservador Japão.
    Y-dreams?
    Que é feito?
    Pmes para a vida? Só se for este ano.
    Caro AC, só teve um emprego na vida?
    Dou-lhe os parabéns

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  33. berto permalink
    28 Março, 2012 13:33

    “Portugal, com menos Estado, cm menos corrupção e mais bem organizado, poderá crescer bem e muito nos próximos anos. Tem uma mão-de-obra, tanto qualificada como menos qualificada (a nível de escolaridade académica), que é excelente. E qualquer tuga, na sua função, bate-se com os melhores e quase sempre está à frente da concorrência. E se no exterior é assim, no interior também o deve ser. ”
    Muito bem, A-C! Parece que este seu argumento deita abaixo quem anda por aí a vociferar contra a educação das últimas décadas, que apesar das insuficiências e defeitos que naturalmente existem sempre conseguiu dar alguma formação aos portugueses. E mais, esta geração está muito mais bem preparada para o mercado de trabalho, coisa que os empregadores portugueses e o governo ainda não conseguiram descortinar, daí os baixos salários e a desqualificação. É claro que existem insuficiências a todos os níveis do ensino e tudo isso já foi por aqui discutido, mas é inegável a boa prestação laboral e conhecimentos técnicos dos tugas que pelos vistos só os estrangeiros apreciam. A educação e a formação profissional podiam ser melhores? Claro que sim, podiam e deviam. Mas não é com as propostas do ministro Crato que lá vamos.
    Apenas uma achega: não foi este Vítor Bento que esteve para fazer parte do governo? Se foi então está tudo explicado.

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  34. lica permalink
    28 Março, 2012 13:33

    entretanto um bordel e uma oficina de fazer gaiolas ,aqui na minha vizinhança, fecharam

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  35. Carlos Dias permalink
    28 Março, 2012 13:36

    A) Manta de retalhos das PME¿
    Há anos um tal de Michael Porter falou nos cluster portugueses.
    Agora o ídolo é o Michael Carreira

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  36. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 13:37

    “Caro AC, só teve um emprego na vida?
    Dou-lhe os parabéns”
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    Nop. Tive vários. Fui marçano, operário têxtil, etc. Mas Vc. não entendeu o sentido da minha crítica. O que eu defendo, é que em vez de nos pormos a pensar que vamos fazer grandes grandes empresas a partir de um desenho de um burrocrata qualquer. É como tudo na vida. Para termos empresas grandes, temos que semear muitas pequenas.

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  37. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 13:41

    “E mais, esta geração está muito mais bem preparada para o mercado de trabalho, coisa que os empregadores portugueses e o governo ainda não conseguiram descortinar, daí os baixos salários e a desqualificação. ”
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    Sim, senhor. Está na altura do Berto dar o exemplo e mostrar que pode pagar bem e melhor. Já abriu a sua empresa?
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    Ah! Pois. Vá perguntar aos empresários, se eles não querem ganhar dinheiro. Querer, querem. Mas demasiadas vezes têm obstáculos enormes, que no exterior não existe. Um mercado de trabalho que impede a qualificação dos trabalhadores, que impede que sejam mais produtivos, logo mais bem pagos, electricidade mais cara, rendas mais caras, água mais cara, etc. Sem falar no sistema fiscal. Olhe, eu ainda não encontrei na Europa, um país em que entidade patronal pague mais que os 34,5% para a Segurança Social portuguesa. Conhece algum país onde se pague mais? Só aqui…
    .
    .
    Mas está na altura do Berto mostrar a esses gajos, como gerir uma empresa, pagar bem e ter boas rentabilidades. ehehheheh

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  38. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 13:42

    “Há anos um tal de Michael Porter falou nos cluster portugueses.”
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    Sim, a tal manta de retalhos. Ou tem que ler mais um bocado o que ele pensa. E o que pensam os que gostam de estudar clusters industrias.
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    Mas se me explicar o que isso da manta de retalhos… Eu posso dar-lhe razão. Gosto de dar razão a quem me mostra alguma coisa nova. Como é uma expressão nova para mim, quero aprender com quem sabe. 😉

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  39. Carlos Dias permalink
    28 Março, 2012 13:43

    B) Português cria piano a partir de uma caixa de cartão.
    Ó caro AC não sei se era vivo, mas melhor que isso foi uma cantora quase celebrizou com uma mala de cartão.
    Tinha todos os discos dela.
    Exportei-os para o Mali
    Mas não mos pagaram

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  40. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 13:48

    Aliás, eu amiúde vejo duas coisas em Portugal. Por um lado criticam as grandes empresas e os seus grandes lucros. (Basta ver o pó que muitos têm ao tipo da JM .) Ou depois criticam por Porutgal ter demasiadas PME e poucas grandes empresas.
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    É uma coisa que eu não entendo. Isto é, se um gajo tem uma grande empresa e ganha dinheiro, com mérito, como o da JM, aqui del rei que o tipo é muita rico. Dono de um gigante empresarial.
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    Se um gajo tem uma PME, aqui del rei que o gajo devia ter uma grande empresa, pois isso não chega.
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    Tá certo. Vá-se lá entender esta gente. eheheheheh

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  41. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 14:01

    Mas eu dou mais exemplos. aqui há dias, montaram uma campanha negativa contra o homem mais rico de Portugal. Foi tudo e mais alguma coisa. Era fuga ao fisco, era sei lá que mais, de tudo o acusaram. Mas eu acho que a culpa dele mesmo, foi ter ganho muito dinheiro. E ter maior produtor do mundo de rolhas de cortiça.
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    Mas, alguém mérito deve ele ter tido. Mas em vez de criticarem o homem por alguma boa razão, apenas o criticaram porque ele era… Rico!
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    Mas meditemos no caso dele. Algém de gerir a maior corticeira do mundo, foi um homem que esteve no lançamento do banco mais revolucionário da Europa, na altura. O BCP. Esteve no lançamento do primeiro grande operador de telemóveis. Este ou está no turismo, nos casinos ou até mesmo no vinho. Bem ou mal, o gajo criou riqueza, empregos, vai deixar, não apenas aos herdeiros mas ao país, um bom exemplo de empreendorismo e olho para o negócio. Mas, temo bem, só quando morrer darão alguma valor ao homem. O mal dele? Ser rico!
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    Um outro exemplo, foi o do falecido Salvador Caetano. Uma força da natureza. Criou riqueza, empregos e até deixou os herdeiros bem sossegados. Em vida teve algum reconhecimento, mas pouco. O azar dele? Ser rico!
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    Deus me livre! Como se pode ter uma economia forte quando os ricos, só porque são ricos (em vez de criticarem por algum motivo a sério) não são estimados? Então um tipo que enriquece e no seu caminho, criar riqueza, empregos e até gera receitas fiscais, que depois podem ajudar o Estado a ajudar os pobres, não merecia um outro carinho? Nop! É rico, não se pode dar mérito ao gajo. Fazendo lembrar aquela ideia, acho que do Victor Hugo, por detrás de cada fortuna, se esconde um crime, como se isso ainda fosse assim.
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    Está certo. Mas depois, querem que se crie grandes empresas, fortes, altamente exportadoras. Mas como? Se todos os incentivos são para que tal não aconteça? Dá-se!

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  42. jose silva permalink
    28 Março, 2012 14:05

    Vitor Bento Prestou mais um grande serviço a Portugal. Desta vez sem o saber.

    É que ao enunciar o dia seguinte, confirma o modelo de funcionamento da economia lisboeta: Usar o seu estatudo de capital, administradora de impostos, capacidade de endividamente e de produção de legislação, para, por sugestão de fornecedores «perfeitamente desinteressados», empreender com dinheiro alheio. Foi o que nos trouxe à falência.

    O problema é que agora existe internet e o modelo é visível por quem o sustenta. E não tarda nada que quem o sustenta comece a procurar alternativas para a sua reforma e gerações futuras. Por exempo, criar micro-empresas fora de Portugal está ao alcance de qualquer profissional liberal (http://www.deutschepost.de/dpag?tab=1&skin=hi&check=yes&lang=de_EN&xmlFile=link1017191_1013758)

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  43. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 14:12

    Depois temos os intelectuais da bojarda. São aqueles que me fazem lembrar os “fodilhões de boca” mas que nada fazem de jeito. Isto é, estes gajos costumam ser os maiores fodilhões da rua deles. Mas, apenas de boca. Eles criticam os empresários, os gestores, dizem que eles têm menos estudos e qualificações, etc. Mas só fod** de cátedra, porque ver estes gajos a dar lições aos que estão mesmo no terreno a lutar pelas suas empresas é que me fazem mesmo lembrar os “fodilhões de boca”. eheheheh
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    Estes “fodilhões de boca” sabem sempre o que é melhor para as empresas, os produtos a apostar, os sectores a apostar, que tipo de gestão, que mercados, etc. Quase nenhum deles teve alguma experiência a gerir o que quer que seja. Talvez até nem sejam boa espiga a gerir os seus próprios salários ao fim do mês, mas é ver eles a darem lições aos que estão mesmo com a mão na massa.
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    .
    Este “fodilhões de boca” fazem-me lembrar quando eu era chavalo: eram sempre os maiores a galar as mulhres. Mas só de boca, porque, depois…
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    Ou fazem-me lembrar aqueles gajos que, depois de lerem meia dúzia de livros, já são capazes de enriquecer na bolsa, armados em jogadores de casino. Ou que dizem sempre: ah! eu fazia melhor! Estava de caras que era isso que valia a pena.
    .
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    Em Portugal, é ver os fodillhões de boca na rádio, na imprensa, nos jornais, e vai desde o professorzeco de meia tigela ao jornalista armado ao pingarelho. Experiência a trabalhar no terreno das empresas? Niente! Mas são os fiodilhões de Portugal! eheheheheh
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    Meu deus! E, no entanto, quando há gente com grande mérito em Portugal, nunca o reconhecem. Mas eles sim, sabem como dar lições de gestão aos nosso patuscos empresários, não é? lololol
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    Se estes fodilhões de boca fizessem mesmo o que mandam fazer, talvez falassem menos e dessem mesmo valor a quem o faz e consegue. Porque, conseguir, ainda por cima nas circunstancias portuguesas, o que muitos conseguem em Portugal, é mesmo de respeitar. E admirar!

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  44. e-ko permalink
    28 Março, 2012 14:18

    “A economia não transaccionável já anda a farejar novas fontes de renda. Curiosamente, através do “guru” que percebeu a crise.”LR
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    se bem me lembro, disse precisamente “guru das dúzias”, já nem sei em que post e não retiro o que disse naquela altura, mas parece que o caminho para o paraíso tem alguns atalhos… mas como se dizia na minha terra, quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos!…

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  45. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 14:27

    Quando eu tento mostrar coisas bem feitas em Portugal, a generalidade das vezes que comentam é para desprezar ou criticar. Seja a Efacec, a Renova ou até o tipo que vende mais uvas para a Polónia. Os fodilhões de boca nunca estão contentes com o… Mérito alheio! Note-se bem! Esta gente, além de não reconhecer o mérito alheio, ainda desprezam quem anda mesmo pelo país, a lutar contra a adversidade, contra a concorrência, contra o Estado, contra os partidos políticos, etc. Mas os fodilhões de boca poderiam ao menos tentar dar mérito a quem algo consegue. Pouco ou muito, grandes ou pequenas empresas, á esta gente que está a aguentar o país. Não são os fodilhões de boca! Porque esses, só as vêm na praia e com sorte! ehehehh
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    Eu, francamente, ou sou muito tótó ou invejoso sem saber. Quando vejo alguém a fazer algo bem feito ou com bons resultados, eu passo a admirar quem o consegue. Talvez por saber o quanto custa criar riqueza ou talvez ter sido bem pobre e ter conseguido alguma coisa, com muito esforço e até arrancado a ferros, como é quase sempre. Talvez por já ter passado noites a pensar como pagar dívidas a fornecedores, ou ter compartilhado a dor de quem perde o emprego. Como sei o que custa, talvez eu seja tótó e dê valor a quem o consegue.
    .
    .
    Como nunca fui muito dado para fo*** com os olhos, quando eu vejo mesmo um fodilhão a sério, só tenho que lhe tirar o chapéu! Se calhar sou é invejoso e ainda não descobrir isso mesmo! eheehheehh

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  46. berto permalink
    28 Março, 2012 15:03

    A-C: Não vou fundar nenhuma empresa porque não estou para aí virado. Deixo isso a quem perceba do assunto. Mas diz-me a experiência de 30 anos numa empresa nacional privada mais 5 anos numa multinacional de renome, que o fruto do meu trabalho foi infelizmente desbaratado em pópós topo de gama e cartões de crédito milionários. Formação profissional? Só para sacar fundos ao estado. Aumentos de ordenado? Só para administradores ou quadros de topo. A multinacional em questão até tem fama de valorizar o trabalho dos seus colaboradores…mas lá fora! Aqui aprendeu a viver com os vícios do país. Ambas as empresas são de sucesso e a nacional até está bem classificada no ranking das 1000 PME´s. Acredito que a vida seja difícil para quem criar a sua empresa, que os impostos e os entraves sejam muitos. Mas parece que mesmo assim há quem consiga sucesso, como o anti-comuna divulga por aqui regularmente.
    Independentemente da necessidade de aliviar a carga fiscal sobre as empresas, é necessário e urgente valorizar o trabalho para se chegar a uma cultura de exigência. Não acredito em trabalho de qualidade com salários de 500 euros e despedimentos a granel. Mas parece que o governo só quer ir por aí.

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  47. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 15:08

    Aqui há uns anos atrás, nunca percebi bem com que base legal, só porque a minha mulher foi administradora de uma empresa, queriam hipotecar-nos a casa. Motivo? Até hoje nunca soube e se não andasse com advogados rapidamente, hipotecavam-me a casa por um erro qualquer. Judicial ou o que foi, de uma empresa que a minha mulher já nem sequer era administradora.
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    A nossa sorte foi que tivemos a sorte de apanhar o raio do aviso, porque se estivéssemos no estrangeiro, a porcaria da casa era hipotecada e nós sem o saber.
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    E isto para mostrar, que neste país, se persegue quem não deve e se fecha os olhos a quem deviam perseguir. Há mesmo responsabilidades dos gestores e empresários, que não lembram ao diabo e, depois as leis, são de tal forma criadas, que anda ao sabor das interpretações de cada juiz e/ou dos funcionários judiciais.
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    No entanto, a maioria dos que peroram contra os empresários tugas e/ou gestores, não fazem a minima ideia do que é mesmo estar à frente de uma empresa. Ou da imbecilidade de grande parte do tecido legislativo e fiscal com que um gestor tem que lidar. Devem pensar que é mesmo fácil ganhar dinheiro, ter as portas abertas, etc. É fácil, é barato e dá milhões. Não tem nada que saber!
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    Felizmente já pouco leio, a maioria dos imbecis em Portugal. Felizmente. Mas de vez em quando lá me surgem as imbecilidades, de quem não faz mesmo a minima ideia do que é criar riqueza, criar empregos, pagar impostos, fazer contorcionismo para não corromper ninguém, etc. É verdade que Portugal terá mudado alguma coisa, nestes anos todos que estou fora. Mas os imbecis que escrevem e peroram sobre as empresas tugas e os seus empresários e gestores, continuam os mesmos. Era ler os gajos há 20 anos atrás e continuar a ler a mesma coisa. Em Portugal, até jornais económicos, põem estes imbecis a escrever e pagam-lhes para opinar. Nunca vi algo do géner, por essa Europa fora.
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    Quer-se dizer. O país tem mudado, mas a mesma sanha e desprezo por quem cria riqueza, continua na mesma. Ainda no outro dia, li aqui um comentário mesmo imbecil, dizendo que a generalidade dos nossos empresários nunca leram um livro, tal a ignorância desta gente. Quer-se dizer, após tantos após o PREC, a imbecilidade continua. Se os que papam livros criassem tanta riqueza como os livros que lêm, este país estava bem. Mas infelizmente, se calhar, os livros que os empresários l~em não são os que esta gente pensa que deviam ler. Sei lá, eles deviam ler o Saramago ou até mesmo o Brecht, não?
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    Enfim. Mas com os anos, pode ser esta mentalidade imbecil, criada sobretudo após o 25 de Abril, deixe um dia de existir em Portugal.

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  48. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 15:10

    “Mas diz-me a experiência de 30 anos numa empresa nacional privada mais 5 anos numa multinacional de renome, que o fruto do meu trabalho foi infelizmente desbaratado em pópós topo de gama e cartões de crédito milionários”
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    Pois. Eu a pensar que só os tugas é que eram maus. eheheheh
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    Vc. até pode ter razão nalgumas coisas, mas nestas coisas, dá-se o exemplo. E o mérito a quem o merece.
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    “Não acredito em trabalho de qualidade com salários de 500 euros e despedimentos a granel. ”
    .
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    Pois eu acredito. Há quem o faça e até por menos. É a vida, não é?

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  49. 28 Março, 2012 17:50

    e-ko,
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    “se bem me lembro, disse precisamente “guru das dúzias”, já nem sei em que post e não retiro o que disse naquela altura, mas parece que o caminho para o paraíso tem alguns atalhos… mas como se dizia na minha terra, quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos!…”
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    Não percebo onde quer chegar. Lembro-me de há uns tempos a ter mandado ler os livros do Vítor Bento, designadamente o “Perceber a crise para encontrar o caminho” em que ele traça um diagnóstico perfeito. Mas não me parece que ele tenha então prometido qualquer paraíso (essa era a especialidade do Sócrates…). Nem o bom diagnóstico que fez me inibe de o criticar – como faço na posta, assinando por baixo da argumentação do CCz – por ele estar agora a defender uma estratégia dirigista que redunda sempre na criação / reforço de sectores protegidos e rentistas, aquilo que ele (bem) apontou como o cerne da nossa crise.

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  50. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 19:14

    Eu não percebo. Tão mal dizem das PME tugas e elas são líderes na Europa, nalgumas coisas:
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    “PMEs portuguesas lideram eficiência energética na União Europeia
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    As pequenas e médias empresas (PME) portuguesas são as que mais tomam medidas para poupar energia, de acordo com o Eurobarómetro que avalia a sustentabilidade nestas companhias. Segundo o documento, 88% das PMEs portuguesas estão a tomar medidas de eficiência energética – a percentagem mais alta de toda a Europa, à frente de Espanha (87%) e Reino Unido (83%).
    .
    As PMEs portuguesas também estão bem posicionadas em items como redução de lixo (65%), reciclagem (80%), poupança de recurso e materiais (83%), poupança de água (79%) e venda, a outra empresa, de material que já não lhe interessa (33%).
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    Portugal lidera também a lista de PME que pretende começar a disponibilizar produtos ou serviços verdes nos próximos dois anos (19%), à frente de países como Grécia e Roménia (18%) e Chipre (17%).”
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    in http://www.greensavers.pt/2012/03/28/pmes-portuguesas-lideram-eficiencia-energetica-na-uniao-europeia/
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    Outra curiosidade neste artigo:
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    “Curiosamente, os países mediterrânicos – Portugal, Espanha, Itália e Grécia – conseguem resultados muito positivos neste estudo, sobretudo as PMEs espanholas, que são as que mais respeitam o ambiente e, graças às suas medidas ligadas à sustentabilidade, aproveitam melhor os recursos e empregam mais pessoas.”

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  51. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 19:17

    Em Dezembro, em conversa com um espanhol, ele também me contou uma coisa interessante. Diz ele, que na P. Ibérica, o Norte de Portugal é a região onde mais consciência ambiental havia, sobretudo entre a população, tanto jovem como sénior. Eu fiquei a meditar no que ele me disse, sobretudo tendo em conta, que eu vivi a degradação dos cursos de água a Norte.
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    Mas se calhar, toda a gente deve pensar que os tugas são os os menos consciência ambiental e ecológica têm, no entanto…

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  52. aremandus permalink
    28 Março, 2012 19:26

    «Fui marçano, operário têxtil» gulp.
    logo vi: exportamos mão de obra qualificada.

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  53. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 19:29

    Aremandus, muitas vezes essas pessoas ditas sem qualificações academicas, metem no bolso os ditos mais estudados. ,)
    .
    .
    Vá, não fique triste, está bem?

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  54. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 19:31

    Coisas boas, lidas por aí:
    .
    .
    ““Portugal remains the most attractive of the high-yielding markets,” said Ciaran O’Hagan, head of euro-area rate strategy at Societe Generale SA in Paris. “The Portuguese market has been outperforming because there’s been no major news elsewhere in the euro area. It’s afforded a respite, allowing Portuguese spreads to narrow.””
    .
    in http://www.businessweek.com/news/2012-03-28/portuguese-2-year-notes-rise-for-10th-day-on-signs-crisis-easing
    .
    .
    Lá fora já se começa a coçar a cabeça…
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    “Best Performer
    .
    Portuguese bonds have returned 13 percent this year, the most of 26 sovereign markets tracked by indexes compiled by Bloomberg and the European Federation of Financial Analysts Societies. Italian debt gained 11 percent, while German bunds lost 0.2 percent.”
    .
    .
    Chegar quase ao fim do trimestre, com esta perfomance, nem para o mais optimista (se calhar eu eheheheh ) quanto mais para os desejosos de verem Portugal e os portugueses a falharem…

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  55. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 19:34

    Mais coisas boas lidas por aí.
    .
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    “On a day that saw the core outperform – 10yr Bund yields dropped 6½bp from 1.952% to 1.888% while Spanish 10yrs rose from 5.31% to 5.33% – Portugal developed a life of its own with the 10yr rallying 73bps from 11.89% to 11.16% and, more significantly, the 2yr note rallying 105bp from 9.56% to 8.91%.
    .
    My enquiries as to what had caused this huge move in the market was met with the usual: “Domestic buying and some international short covering on thin volumes” which is tantamount to the ubiquitous “More buyers than sellers” but does this suffice to explain how the 10yr area in a developed eurozone bond market can move nearly three big figures without anybody knowing where it is coming from?
    .
    Perhaps one should not become quite so excited as is still leaves Portuguese yields above 11% and very much in distressed space. Sure, two weeks ago they were still well above 13% so whoever bought them back then has had a nifty near-10pt rally in the position. Does this rally reflect a more positive outlook for Portugal or is it really just a matter of a few players squeezing a very thin and low volume market for the fun of it?”
    .
    in http://www.ifre.com/positive-signs-in-portugal-but-not-out-of-the-woods-yet/21008567.article
    .
    .
    O gajo questiona bem. Mas, se calhar, é mais que um shortsqueeze. Se calhar, é o sinal que Portugal estará a passar o Rubicão.
    .
    .
    Se correr bem, lá para o final do ano, irão fazer filinha para emprestar dinheiro a Portugal…

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  56. aremandus permalink
    28 Março, 2012 19:46

    Anti,
    take a break e vá ao cinema ver A Vergonha de Steve McQueen, por ex.
    Não corra o risco de ter um esgotamento nervoso por tanto procurar por empresas export de sucesso. e troque o bagaço por um cálice do porto,pois muito antes de os franceses inventarem os notários modernos já os contratos eram à muito selados com um cálice do porto em todo o mundo civilizado.

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  57. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 19:51

    ” e troque o bagaço por um cálice do porto,pois muito antes de os franceses inventarem os notários modernos já os contratos eram à muito selados com um cálice do porto em todo o mundo civilizado.”
    .
    .
    Bons tempos. Era bom, era, que tal continuasse. Agora, até me dá desgosto ver vinho generoso a ser vendido mais barato que o de mesa, em alguns sitios.
    .
    .
    Mas olhe que o Vinho Fino só o bebo em dias de festa, amigo. O bagaço, sim senhor, é o meu combustível diário. Há para aí gente que se pela por essas coisas novas energéticas, mas um bagacinho tuga… Não há nada melhor para meter o cérebro a trabalhar a 150%! ehhehhehe

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  58. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 20:45

    Anti-Comuna,
    .
    Se os que papam livros criassem tanta riqueza como os livros que lêem, este país estava bem.
    .
    Imagine como estaria então o país se estes tivessem efectivamente lido os livros que citam, e que afirmam terem lido!

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  59. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 20:49

    Aremandus
    .
    Respondendo o Aremandus ao Anti-Comuna disse:
    .
    «Fui marçano, operário têxtil» gulp.
    logo vi: exportamos mão de obra qualificada.
    .
    Ao contrário de si, Aremandus, nem todos os portugueses nasceram em berço de ouro. Também eu fui operário fabril, e mourejei numa empresa de limpezas. Quem se faz por si, pelo seu trabalho, quem nada deve a ninguém senão ao seu esforço, por muito pouco que ache valer vale sempre mais do que os que se valem de nunca se terem valido do muito valor daqueles que outrora pouco valiam.
    .
    ¡¿Vale!?

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  60. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:03

    Anti-Comuna,
    .
    Um outro exemplo, foi o do falecido Salvador Caetano. Uma força da natureza. Criou riqueza, empregos e até deixou os herdeiros bem sossegados. Em vida teve algum reconhecimento, mas pouco. O azar dele? Ser rico!
    .
    Permita-me discordar de si na sua avaliação. O mal do Salvador Caetano nunca foi ser rico, mas ter começado a sua vida descalço, ter abandonado a escola antes da adolescência, e ter de se empregar como pintor de automóveis antes mesmo de ter começado a reparar no sexo oposto. Portugal nunca perdoará quem se formou por si próprio, quem se elevou além das adversidades, quem se fez contra o seu destino.
    .
    Esta é a inveja de Portugal: que haja alguém que se tenha elevado socialmente através de trabalho honesto e diligente e da inteligência que nenhum canudo pode certificar.
    .
    Estes homens que despeitaram o fado e se elevaram da penúria para a fortuna serão sempre os anti-heróis de Portugal, mais interessado em botar lágrima hipócrita pela desdita de algum descamisado televisionado ou em comentar picarescamente os escândalos publicados pela imprensa cor-de-rosa.

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  61. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 21:03

    “Imagine como estaria então o país se estes tivessem efectivamente lido os livros que citam, e que afirmam terem lido!”
    .
    .
    Ou se calhar, lêm tantos livros, que o cérebro sobreaquece com tanta informação e paralisam. ehehhehh
    .
    .
    Deixe-os andar. Se calhar, Vc. como eu, aprendeu mais na escola da vida, que nos corredores académicos. Eu, tenho orgulho de dizer: aprendi a trabalhar na escola da vida, com trabalho, não na faculdade. Aí, perde-se mais tempo a jogar à sueca que a aprender o que é mesmo a vida. Enfim. Manias de alguns, que acham que os títulos académicos lhes dão aquilo que muitas vezes lhes falta: inteligência activa. ,) Porque essa, aprende-se mais a trabalhar, mesmo no meio dos operários, que no meio de académicos sem experiência real do mundo do trabalho. Pfff!

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  62. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:05

    Aremandus,

    já os contratos eram à muito selados com um cálice do porto em todo o mundo civilizado.
    .
    Eram havia muito.
    .
    E os notários foram inventados pelos romanos.

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  63. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 21:06

    “Esta é a inveja de Portugal: que haja alguém que se tenha elevado socialmente através de trabalho honesto e diligente e da inteligência que nenhum canudo pode certificar.”
    .
    .
    Por acaso tal acontece entre alguns. Os mais snobs, mas olhe que entre o povo, o Salvador Cateano ou num caso actual, de uma personalidade ainda viva, o Nabeiro da Delta, são bem apreciados pelo povo.
    .
    .
    Agora, caro Colaço, eu gosto mais da simpatia do povo que dos cortesãos e parasitas. 😉

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  64. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:09

    Anti-Comuna,
    .
    Eu, tenho orgulho de dizer: aprendi a trabalhar na escola da vida, com trabalho, não na faculdade.
    .
    Eu aprendi a trabalhar em ambas. E devo agradecer aos céus haver entrado na universidade apenas depois de ter passado pelo mundo do trabalho. Aprender da vida não preclude aprender dos livros, antes enquadra os conhecimentos transmitidos e dá-nos sentido crítico daquilo que lemos.
    .
    Tenho pena dos que não tiveram essa experiência. Os meus filhos irão para a Universidade depois de dois anos cá fora, a trabalhar e a crescer e a tornar-se homens e mulheres, se eu puder fazer valer a minha opinião.

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  65. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 21:10

    Mas não se pense que não dou valor ao mundo académico. Não. Por lá aprende-se outras coisas e é mesmo importante haver formação académica. Mas não tanto como por aí, muitos teóricos pensam. Mas nas faculdades, muitos saem como entram: cepos. Já a trabalhar… 😉 Aí aprende-se que o que se aprende nas faculdades é pouco. Mesmo muito pouco.
    .
    .
    A esquerda tuga é que passa a vida a valorizar demasiado aos títulos académicos, já que se opõem aos nobiliárquicos. eheheheheh
    .
    .
    Mas isto está a mudar. Quando em Portugal, mais de 50% da população tiver um curso superior, e se torna banal, já quase ninguém ligará aos títulos académicos, como diferenciação social.

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  66. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:16

    Anti-Comuna,
    .
    Agora, caro Colaço, eu gosto mais da simpatia do povo que dos cortesãos e parasitas. 😉
    .
    Caro amigo, o Povo nao vive em Portugal. Portugal circunscreve-se às bordas de Lisboa. E Lisboa não temlugar para o povo. Muito povo há que vive em Lisboa, mas não tem voz por lá. Porque Lisboa envergonha-se do bom povo que ainda tem.
    .
    Lisboa é pedante. Lisboa diz-se de donaires, mas é um flato quanto à competência e à honestidade. Lisboa pendura-se no trabalho do povo, mesmo do pobre povo que vive em Lisboa, para depois o renegar como se renega um filho enjeitado, um empecilho, um obstáculo.
    .
    Lisboa é o Conde de Abranhos. O povo é o pobre pai dele, deixado à porta de casa pelo próprio filho, que dele vivia através dos impostos.

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  67. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:20

    Anti-Comuna,
    .
    Quando em Portugal, mais de 50% da população tiver um curso superior, e se torna banal, já quase ninguém ligará aos títulos académicos, como diferenciação social.
    .
    Tivesse Sócrates continuado no poder, todos tinham um doutoramento, tirado ao Domingo e por fax, se necessário, em Oportuníssimas Novidades.

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  68. aremandus permalink
    28 Março, 2012 21:21

    Quando em Portugal, mais de 50% da população tiver um curso superior, e se torna banal, já quase ninguém ligará aos títulos académicos, como diferenciação social.
    exactamente: no japão quase 100% da população adulta teve um qualquer tipo do chamado ensino superior. por isso eles estão no topo. mas aqui está a superioridade do pensamento de esquerda: a escola universal!!!

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  69. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 21:22

    “Lisboa é o Conde de Abranhos. O povo é o pobre pai dele, deixado à porta de casa pelo próprio filho, que dele vivia através dos impostos.”
    .
    .
    Bem tirada esta analogia. Eu quando li a primeira vez o Eça, não gostei muito. Achava que o gajo copiava os franceses. Mas, com os anos, fui aprendendo a ler o Eça e como ele, bem, retratava Portugal de então. E de agora.
    .
    .
    Talvez Vc. tenha razão. Talvez em Lisboa gostem muito de passar por terem nascido na Lapa mesmo que em Odivelas, já no resto do país, não acontece tanto tal. Pelo contrário, quando um filho da terra se “ergue”, dá-se carinho e valor. Seja nas letras, seja no mundo dos negócios.
    .
    .
    Aqui há tempos, alguém dia com propriedade, que em Portugal, havia mesmo o sentido de comunidade, onde o homem das letras não se diferenciava do jornaleiro ou do trolha. E quem o disse, foi outro “estrangeirado”. Talvez, quando estejamos fora, vejamos coisas que por vezes não as vemos em Portugal.
    .
    .
    Mas essa de Lisboa ser o Abranhos. eheehheh Bem metida essa.

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  70. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 21:26

    “no japão quase 100% da população adulta teve um qualquer tipo do chamado ensino superior.”
    .
    .
    Também não exagere. Mas sim, quanto mais cursos superiores, melhor. E quantos mais cursos superiores, menos valor eles têm. Dou-lhe um exemplo. Por essa Europa fora, as chamadas actividades extra-curriculares são muito valorizadas. Seja a jogar à bola, a fazer política numa juventude partidária ou a ajudar os pobres, numa ONG qualquer. Ou seja, o canudo deixou de ser tanto valorizado mas outras competências que não se aprendem nos bancos da faculdade.
    .
    .
    Em Portugal ainda há um bocado essa mania de se tentar diferenciar pelos canudos. Mas isso irá passar, com os anos. Pode ter a certeza. E, pessoas que foram marçanos ou até mesmo operários têxteis, serão mais valorizados que os que têm um cursos qualquer numa faculdade qualquer, sem terem tido outras actividades. 😉

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  71. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:27

    Anti-Comuna,
    .
    Aí aprende-se que o que se aprende nas faculdades é pouco. Mesmo muito pouco.
    .
    Aqui vai-me permitir discordar. Aprende-se imenso na universidade. Basta querer aprender e se adulto ao fazê-lo. Pode-se fazer a universidade até com a colaboração de colegas. Ou pode-se aprender muito dando lições aos colegas.
    .
    Se lhe disser que um dia literalmente, para passar a resposta aos meus colegas, inventei nova matemática para resolver um determinado problema e, ao entregar o teste, expliquei ao professor, ainda na hora do exame e com os meus colegas na sala, NO QUADRO, como teria resolvido o problema de dinâmica de fluidos pelo método clássico e como o resolvi através de uma transformação funcional, acredite-me: não estou a brincar.
    .
    Acredite nisto: não sou mais inteligente que os demais. Tenho é esta mania irritante para os demais de apontar para Júpiter e por vezes atingir Marte, e noutras tantas Saturno.

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  72. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:33

    Anti-Comuna,
    .
    Aqui há tempos, alguém dia com propriedade, que em Portugal, havia mesmo o sentido de comunidade, onde o homem das letras não se diferenciava do jornaleiro ou do trolha.
    .
    Dou-lhe razão nisto. Basta ver como nas amizades do meu pai figuravam advogados e marçanos e pedreiros e professores e comerciantes e operários, todos honrados e estimados, e ver como isso era então comum. Na era em que o peixe se comia à caldeirada e não ao sushi e que a única coisa que as crianças como eu, nascidas em 70, aprenderam a respeitar como absoluta era a idade.
    .
    Para mim as cãs sempre foram feitas de fios mais finos e valiosos do que o coiro de burro dos pergaminhos.

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  73. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:34

    Eu também sou um anónimo engenheiro de província. E assim pretendo ficar.

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  74. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 21:36

    Veja-se o caso das Novas Oportunidades. A ideia original era boa. Reconhecer competências não académicas e as equiparar às académicas. (Como fazem um bocado em Inglaterra.) Claro que uma boa ideia, nas mãos de idiotas, só poderia degenerar. Porque, a esquerda, nunca entendeu a questão da formação e das qualificações. Acham que qualificações só as académicas e se possível, sem qualquer exigência. Ou seja, transformaram uma boa ideia num mau serviço ao país.
    .
    .
    Agora, aquelas competências, adquiridas a trabalhar, em oficinas, muitas vezes artesanais, com know-how de muitas décadas, que deveriam ser reconhecidas por quem também tem conhecimentos académicos, aí sim. Ajuda imenso as pessoas. Eleva-as e até melhor a auto-estima.
    .
    .
    Agora, um dos problemas em Portugal (curioso, que foi mesmo uma coisa que uma fulana do MIT topu logo, quando começou a trabalhar com o mundo académico português) é que os catedráticos não têm experiência prática. A generalidade deles. Como escreveu essa especialista do MIT, como é possível haver tantos professores de gestão em Portugal sem nunca terem tido experiência prática? E é verdade. Em Portugal, um cromo qualquer acaba um doutoramento e já acha que sabe mais que quem trabalha no dia-a-dia das empresas, etc. Impressionante. E depois são os tais imbecis, os tais “fodilhões de boca” que eu acima descrevi. São os que dominam quase toda a teoria, mas que depois são incapazes de sequer perceber a realidade.
    .
    .
    Em Portugal, ainda há muitos, que acham que lá vão apenas com livros e cursos. Depois… É ver eles a meterem água por tudo o quanto é canto. Olhem um grande exemplo: o Teixeira dos santos. Académico reputado, um completo desastre com a mão na massa.
    .
    .
    Enfim. Mas as coisas estão a mudar. Basta ver essa juventude, com formação elevada e a conseguirem singrar por tudo o quanto é canto. Mérito deles, não das escolas, podem ter a certeza. 😉

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  75. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 21:44

    Caro Colaço, eu aposto que seguiu engenharia:
    .
    “Aprende-se imenso na universidade. Basta querer aprender e se adulto ao fazê-lo. Pode-se fazer a universidade até com a colaboração de colegas. Ou pode-se aprender muito dando lições aos colegas.”
    .
    .
    Porque, noutras áreas, (e eu conheci economia, portanto, é da minha experiência pessoal que falo, nada mais), ai daquele que se atrevesse a pensar de uma dada forma, diferente dos regentes ou até dos assistentes. Houve uma altura, que quase só se aprendia Keynes. (Talvez por isso Portugal ainda esteja como está.) O Arroja, por exemplo, era o gajo mais radical (e com tomates) que havia. Era tão do contra, que ele era uma espécie de ayatola no mundo académico tuga, na área da economia. Mas era uma voz no deserto, embora foi a semente para muitos, que chegaram ao Liberalismo pela economia. De resto, a táctica era sempre fazer os exames de acordo com a cor dos profes, não do que realmente pensavamos ou julgavamos ser aquilo que deveria ser.
    .
    .
    Mas, claro, admito que noutras áreas as coisas fossem um bocado diferentes. Como engenharia. Mas de resto, é a minha opinião pessoal, as escolas superiores portuguesas, era e são fraquinhas em comparação com o que se faz lá fora. Embora, acredito, à medida que os velhos vão caindo, coisas novas vão surgindo e até mudanças nas academias surgem. Mesmo que a passo de caracol. eeeheheheh

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  76. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 21:50

    Anti-Comuna,
    .
    Agora, aquelas competências, adquiridas a trabalhar, em oficinas, muitas vezes artesanais, com know-how de muitas décadas, que deveriam ser reconhecidas por quem também tem conhecimentos académicos.
    .
    Aí discordo de si. Reconhecimento profissional é diferente de reconhecimento académico. E para mim é superior ao primeiro. Repare que um doutor de coirode burro não me sabe guiar um empilhador (e, pelos vistos, nem uma empresa). Eu, um pobre engenheiro, sei guiar um empilhador porque o tive de fazer, mas só o faço quando não existe outra hipótese, pois há quem o faça bem melhor do que eu. São essas pessoas que devem ver reconhecida essa competência (de saber guiar um empilhador). Como digo aos meus homens, um engenheiro deve fazer algum trabalho manual para poder apreciar o esforço e a mestria dos que comanda,mas nunca se deve arrogar a ser melhor do que os especialistas.
    .
    Reconhecer a competência profissional é mais importante que reconhecer a conclusão do secundário por decreto e bênção a quem evidentemente nunca o completou. Repito, reconhecimento de capacidades profissionais pouco ou nada tem a ver com reconhecimento académico, e, por mim, é muito mais importante saber fazer do que fingir saber.

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  77. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 22:00

    “Aí discordo de si. Reconhecimento profissional é diferente de reconhecimento académico.”
    .
    .
    Eu sei que pode pensar de forma diversa, mas eu penso mesmo que o reconhecimento académico deve ser sempre o reconhecimento de competências. Não é isso que se tenta ensinar nas escolas? (E a tal filosofia de Bolonha?)
    .
    .
    Não sou muito dado a teorizar sobre isso, mas penso que, mais uma vez, ambas deveria tentar ser as mesmas, mesmo que numa a teoria seja mais forte, pela falta de experiência e prática. Ou seja, um trolha quando entrasse num curso NOs deveria ir aprender teoria sobre aquilo que sabe pela prática e melhorar outras competências, não adquiridas no mundo do trabalho. Como, por exemplo, aprender uma segunda língua ou trabalhar nalgum software de gestão de projectos, por exemplo.
    .
    .
    Mas como isto é controversos e até polémico, eu até nem tenho uma opinião muito formada. Mas acho que, seja qual for o reconhecimento, ele será sempre de competências adquiridas. 😉

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  78. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 22:00

    Anti-Comuna,
    .
    Confesso que tive muito boas notas a economia e às cadeiras de gestão. Não lhe digo quanto por respeito aos demais, que se acham mais do que um anónimo engenheiro porque os seus coiros de burro estão cheios de letras (já vi que entende o chiste!)
    .
    Sabe qual é o valor que dou a uma média superior àquela que queria obter no fim do curso? Nada. Absolutamente nada. Para mim, valorizo e entesouro o que aprendi. Essas são as minhas joias. Sou, nisso, como o Abade que perfilhou o pobre Dantés na cadeia (n’O Conde de Monte Cristo, de Dumas). Tudo lhe roubaram menos a vida. não arranjando papel, escreveu nas suas camisas. De fuligem de uma antiga lareira e um pouco de vinho, fez tinta. De lascas da madeira da sua cama, canetas. Não era um homem livre e, contudo, foi talvez o mais livre de toda a humanidade. Reli parte d’O Conde de Monte Cristo nesta semana e creia-me, o contraste das minhas impressões de hoje com as que tive quando o li, na juventude, estão-me marcando.
    .
    Sabe qual é o melhor de ter joias de conhecimento e de competência? É que essas nenhum fiscal das finanças a poderá roubar, e com essas pode obter das outras, mais mundanas, se à inteligência se somar o bom-senso e a vontade.

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  79. anti-comuna permalink
    28 Março, 2012 22:01

    Bom, agora vou dar de comer ao gado. Até amanhã.

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  80. Francisco Colaço permalink
    28 Março, 2012 22:08

    Anti-Comuna,
    .
    (E a tal filosofia de Bolonha?)
    .
    Umbero Eco? Excelente escritor. Recomendo «Il nome della rosa».
    .
    E se quer ler algo interessante, recomendo «Stato? No Grazie!» de Marcello Mazzilli. Vai encontrar uma boa tradução em português no instituto Von Mises do Brasil.

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  81. Minhoto permalink
    29 Março, 2012 10:29

    A ser verdade que o Governo quer proibir pagamentos em dinheiro vivo acima dos mil euros, então seria a machadada final na economia portuguesa caso os portugueses cumprissem a lei, algo que não vai acontecer pois é uma medida absurda, e passa um atestado de “crime lesa -pátria” a todo o português que paga os seus impostos e por algum motivo que só a ele interessa paga em dinheiro vivo acima dos mil euros.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=547729&pn=1

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  82. Lionheart permalink
    29 Março, 2012 15:37

    A economia não transaccionável que procura novas fontes de renda não é para todos. É preciso ter cunhas, financiamento na banca graças às cunhas, cunhas nos partidos, etc. Por isso é que o país é tão desigual. Este modelo não é reproduzível na sociedade. Uns poucos ganham muito dinheiro e são protegidos, os outros não têm possibilidade de ascensão social (situação mitigada pelo acesso ao crédito nos últimos anos, que agora se tornou uma cruz, devido ao excesso de endividamento). É um medievalismo “moderno”.

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  83. NEO permalink
    29 Março, 2012 20:35

    Puppet maker da’ um certo estilo ‘a escrita mas a expressao correcta e’ puppet master.

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