Fantástico!!
Este artigo do JN sobre o concerto de um tal Sizzla que, dizem os jornais, é “conhecido pelas suas letras de cariz homofóbico”. O dito Sizzla deve estar espantado ( e agradecido) com a publicidade que lhe caiu em cima pois com tanto rapper a dizer tanto disparate só a ele lhe havia de caber este destino. Mas leia-se o artigo e percebe-se como à conta da protecção disto e daquilo se faz a apologia da censura tal e qual como na primeira metade do século passado:
I) «O concerto de Sizzla no Coliseu de Lisboa, quinta-feira à noite, foi acompanhado pela PSP. Um espetator foi detido por injúrias e levado à esquadra do Rossio. As autoridades admitem não ter recursos legais para cancelar a atuação do cantor jamaicano conhecido pelas suas letras de cariz homofóbico.» Mas será que as autoridades deveriam ter esses recursos legais? E tendo-os eles permitiriam proibir um concerto apenas pq alguém é conhecido pelo teor das letras das suas canções? Tipo o senhor em Madrid cantou isto logo aqui não faz espectáculos? Não é que nunca tenha acontecido mas geralmente até se deixava as criaturas actuar e depois é que se convidavam a sair do país. Censura preventiva é um pouco mais complicado mas pelos vistos tem adeptos.
II) «”Compreendendo a situação muito desconfortável em causa e após analisar o programa, onde não estava o conteúdo das canções, o que fizemos foi tentar saber se havia alguma entidade pública que impedisse a discriminação sexual. Percebemos que para a discriminação de género existe uma entidade, mas para a discriminação sexual não há nenhuma”, adiantou, ao JN, a sub-inspetora geral do IGAC, Paula Hipólito» Já se percebeu que a criação dessa entidade não vai demorar. Quanto à apresentação das letras das canções antes dos espectáculos é uma ideia fantástica porque certamente revolucionará o nosso panorama artístico pois certamente que se aplicará a todos os artistas. Assim deixaremos de ouvir boa parte do repertório do fado porque certamente que as entidades públicas encarregues de combater o machismo, o alcoolismo, a droga, a prostituição, a promiscuidade… farão uma lista das letras que incentivam a esses comportamentos. Temos também as ditas canções de intervenção no index porque apelam à violência social, ao ódio contra os empresários quando não ao extermínio de certos grupos. Enfim vai haver listas de canções proibidas para todos os gostos. Do Tudo isto é fado à Lucy in the Sky with Diamond sem esquecer a Chavela Vargas e a Janis Joplin irão todos fazer companhia no index à homofobia do Sizzla.
III) Continua a sub-inspetora geral do IGAC, Paula Hipólito«“Recorremos, então, às entidades judiciais. Falámos com a procuradora de turno do DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal), que teve a mesma opinião: de acordo com a lei que temos, obviar ou criar algum obstáculo à realização do espetáculo seria impossível“, contou, acrescentando que o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa foi então alertado para que deslocasse para o local uma brigada, de modo a impedir que o cantor possa incitar a plateia à violência ou ao ódio homofóbico. Para Paula Hipólito este cenário poderá “eventualmente, suscitar, num futuro, que se crie algum mecanismo para impedir casos idênticos”. “Até porque o IGAC, baseando-se na lei em vigor, de 1995, não poderia impedir o espetáculo. Só remeter para a entidades que o poderiam fazer. Mas elas próprias têm dificuldade com a moldura legal que existe”, frisou.» Estamos conversados: a lei de 1995 não permite impedir o espectáculo logo vamos mudar a lei de 1995. Querem uma lei de 1933? Também tenho a censura militar em 1974 e 1975. Se o IGAC quiser tenho um levantamento das várias leis de censura existentes em Portugal ao longo do século XX e posso enviá-las para a morada que indicarem. É só adaptar segundo o novo acordo ortográfico.
IV) «Confrontada com o facto da Comissão para a Igualdade de Género (CIG), dependente da Presidência do Conselho de Ministros, ter não só capacidade de aplicar contra-ordenações, como ser responsável pela aplicação do Plano Nacional da Igualdade, Paula Hipólito admitiu que aquele organismo não se mostrou apto a resolver a questão. “Contactámos a CIG, mas um técnico disse-nos que a área de intervenção era da discriminação de género e não sexual. Tentou-se depois o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI), que nos pareceu estar mais capaz de resolver a situação mas disseram-nos que no caso concreto não conseguiriam agir. Até porque em causa misturam-se várias questões, entre elas a liberdade de expressão“, concluiu..» Valha-nos a corte celeste no seu todo que meia dúzia de santos não chega! Só tratam de discriminação de «género e não sexual» subtileza não dispicienda nesta matéria. E se for pelas duas discriminações cobram mais? Mas o mais fantástico é a chamada do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) à polémica. Quer isto dizer que o ACIDI está disponível para explicar os valores da nossa cultura a todos os imigrantes e turistas que chocam com os nossos valores? Alá seja louvado que já há muito tempo fazia falta tal prática!
V) «A verdade é que, desde 2007, quando o Caso Vejdland fez jurisprudência, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considera que o discurso homofóbico não se trata de um ato de liberdade de expressão.» Não conheço o caso em questão mas convém ter muito cuidado com o que se define como discurso homofóbico ou discurso racista ou outra coisa qualquer. Aliás se o Sizzla ou outro qualquer soletrassem canções medievais o problema poderia ser exactamente o mesmo pois nesses textos não faltam referências homofóbicas, machistas, anti-semitas… Por este caminho o JN ainda vai acabar fazer da titi da Relíquia a provedora das causas fracturantes.
Na mouche!!
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A paneleiragem, factor determinante do “sistem” que nos rege.
Um verdadeiro nojo que , se os sinais não mentirem, se aproxima do fim.
Felizmente.
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o que assisto é cristalino como á gua: o governo a patinar.
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FMI aponta o dedo à escalada do desemprego e diz que são precisas medidas adicionais:
medidas adicionais para baixar salários em Portugal
Empresas públicas vão ter de vender activos
alternativa urgente ao corte da TSU
(com riscos de divisões dentro do Governo )
‘Troika’ alerta para a falta de crédito às PME
Bancos vão precisar de apoio público na ordem de 4 mil milhões
Aumentou o risco de Portugal não conseguir regressar aos mercados em 2013
Troika exige auditoria aos veículos do BPN
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Certa “esquerda” está cada vez mais fascista, intolerante e imbecil.
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A coberto dos direitos das minorias vive-se cada vez mais em censura, ao contrário, ainda por cima: as minorias a ditar o que as maiorias podem e devem ouvir, ver, assistir… Enfim, o resultado da liberdade de expressão (mas só para as minorias, que se dedicam a incitar ao ódio a tudo que lhes cheire incompatível com a sua ideologia).
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Coisas de quem nunca foi pela democracia, mas sim contra uma ditadura que, por o ser, não lhes deixava espaço para poderem implantar a sua ditadura. A democracia tem sido só um pretexto para, mais disfarçadamente, a implantarem e uma forma de no-la fazerem pagar (ao contrário do que dizem os corruptos -como tu, gordo!-, quem paga não é o estado, somos nós que pagamos impostos!).
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O Blasfemias anda um bocado desfasado, porque isto já foi comentado no Arrastão há uns dias. A esquerda sempre arrogante e senhora dos seus pergaminhos, não exitou em defender o cancelamento do espectaculo deste Sizzla, que eu não faço ideia de quem seja, invocando a “homofobia” das letras que ele canta. E eu por mim repito aquilo que escrevi lá no Arrastão: dêem-lhe as voltas que quiserem mas o cancelamento do concerto do tal rapper teria sido um acto de C-E-N-S-U-R-A.
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Também digo: NA MOUCHE!!!!!
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Acontece que noutros países europeus, que suponho não serem fascistas, tal apelo com música à morte dos homossexuais, foi proibido.
De resto, um apelo à morte, seja lá do que for, só mesmo no Fantasporto.
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a paneleirada do ‘cu arrebentado’ anda desenfreada
as fufas também.
temos que aturar os fracturantes e as suas merdas
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Dou por mim a pensar nisto: O apelo à morte de um feto, é para certos direitontos, criminoso.
Se o feto acabou parido e deu homossexual, já se aceita o apelo à morte.
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Se isto pega vão ter que recambiar 90% dos muçulmanos da Europa às suas origens.
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” Por este caminho o JN ainda vai acabar fazer da titi da Relíquia a provedora das causas fracturantes”
Minha cara, só se a titi fosse fufa…
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Será que estes heterofóbicos não têm mais nada que fazer ? Porque é que não empregam o mesmo ardor indignatório para exigir a censura das músicas do Zeca Afonso, onde se diz ““atirar aos fascistas de rajada” ?? Afinal aqui em vez de termos apenas a pistola que o Rapper Sizzla diz que vai usar para matar um maricas, o grande lutador das massas operárias, Zeca Afonso, vai logo para o assassínio de massas com rajadas de metralhadora… No fundo uma metralhadora é muito mais homem que uma simples pistolita e pelos vistos é disso que os heterofóbicos parecem gostar…
http://oinsurgente.org/2012/02/24/recordar-zeca-afonso/
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Estes tipos são doentes mentais. Mas perigosos, se lhes derem poder. É o último reduto da ditadura inquisitorial, esta trampa nojenta do politicamente correcto.
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Alto lá com o charuto, Venceslau.
O apelo à morte dos fascistas por José Afonso é em legítima defesa.
Que mal lhe fizeram os homossexuais?
A não ser que tenha apanhado sida.
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“Que mal lhe fizeram os homossexuais?”
Nenhum… Já os politicamente correctos representam o contrário de tudo aquilo em que acredito. São os piores dos fascistas.
“O apelo à morte dos fascistas por José Afonso é em legítima defesa”
Esta deve ser para rir, nã0 ? Os verdadeiramente perseguidos pela ditadura foram os tipos que foram obrigados a ir comer merda para o ultramar nas frentes de combate. Esses sim tinham razões legitimas para se defenderem desse modo. Agora o tipo da guitarra ? Deixem-me rir !!! E é mesmo por ser para rir que os “Homens da Luta” têm tanto sucesso. São as melhores caricatura para os Zecas do Megafone !!
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Só não percebo isto.
“Um espetator foi detido por injúrias”
Se ele é espetador devia ser detido por andar a espetar (presumivelmente as pessoas).
Se trabalhar com frangos no espeto e disser umas caralhadas enquanto os espeta, assim já compreendo.
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não exitou em defender o cancelamento do espectaculo deste Sizzla
O post é brilhante, esta intervenção também, por mim apenas acho que devia haver uma norma uma lei uma merda qualquer que obrigasse os cantores a cantarem as suas letrinhas mas sempre traduzidas como os espanhois fazem com a dobragem dos filmes.
É que assim quando o gajo diz/canta/berra “kill” ou “fuck” nem todos percebem e perde-se o impacto.
Pensem nisto.
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A C da Silveira está a partir do princípio que o pessoal do Arrastão convive mal com a censura..Não vá por aí..
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Piscoiso,
“Acontece que noutros países europeus, que suponho não serem fascistas, tal apelo com música à morte dos homossexuais, foi proibido.”
Não é o país que é fascista, é o acto de censura (p.e. da negação do holocasto) que é fascista. As ideias e as palavras não são acções e só assiste a concertos de “artistas” imbecis quem quiser.
Em Portugal, p.e., são proíbidas as organizações fascistas mas não as comunistas. Pretende-se punir um “artista” por as suas “canções” advogarem a violência contra os homossexuais mas defende-se a “livre expressão” de quem advoga o uso da violência armada contra as instituições que estão sujeitas ao crivo democrático.
“O apelo à morte de um feto, é para certos direitontos, criminoso. Se o feto acabou parido e deu homossexual, já se aceita o apelo à morte.”
Quem afirmou que o apelo ao aborto é crime?
“O apelo à morte dos fascistas por José Afonso é em legítima defesa.”
Apelo à morte de todos os fascistas ou só dos que cometeram crimes?
Se é um apelo à morte de todos os fascistas, que mal lhe faz que alguém seja fascista?
Se é um apelo à morte só dos fascistas que cometeram ou tentam cometer crimes (única situação em que a legítima defesa pode ser alegada), qual a relevância de serem fascistas? Se fossem comunistas já não nos podiamos defender deles?
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este país,em pouco menos que um ano ficou surreal:
http://clix.expresso.pt/turistas-fazem-fila-a-pe-na-autoestrada-a22=f717513
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Não Interessa das 16:22, o que é que o leva a concluir isso a partir do meu comentario. Limitei-me a constatar que este assunto foi comentado há dias no Arrastão, e nem sequer me referi ao post que deu origem aos comentarios.
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O fortíssimo loby da paneleiragem, de tão censórico, não só não engana ninguém como cada vez mete mais nojo a cada vez mais gente. Deixemo-nos de merdas: para o Povo (letra grande), essa esmagadora maioria dos portugueses, silenciosa, sem acesso aos media, um panasca será sempre um panasca.
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Apesar de me repudiar o discurso, acho que o Sizzla tem o direito de actuar.
Dito isto, acho engraçado como tanta palavra se usa para criticar os “esquerdistas” mas nem uma que refira que a homofobia na Jamaica é um problema sério, com perseguições, homicídios e com uma polícia e líderes políticos pouco preocupados com o assunto. Curioso como a tentativa de censura parece criar mais revolta que matanças. Mas isso pouco importa, apesar de tudo são paneleiros e a Jamaica fica longe, logo quem quer saber?
Deixo só uma provocação: se fosse um cantor a apelar ao terrorismo islâmico ou ao anti-semitismo já perderia esse tempo todo nesse discurso.
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Vamos por partes:
Sizzla não é um rapper. É um cantor de Reggae / DanceHall (a variante do reggae com batida mais acelerada).
Sizzla é um dos nomes mais influentes no estilo de música acima referido.
Apesar de canções com claro incitamento á violência contra homossexuais, as mais de 95 músicas dele abordam outros temas. As letras invariavelmente, são contra o sistema, contra a pobreza, a “ganja”, sagrada para o Rastafarii e mulheres (e o amor por elas).
Dentro dos Rastafarii e na cultura Jamaicana há os já conhecidos “rude Boys”. Como devem imaginar pelo nome, não são flor que se cheire. Aliás basta recuar a um concerto de Capleton (de longe um cantor do mesmo estilo mas muito mais agressivo) em NY onde todos o que lhes pediram autógrafos foram roubados pelo bando de “rude boys” que o acompanha. Não há um único Jamaicano que não vos diga que na Jamaica não há Gays (!!!). E agora? Vamos proibir artistas muçulmanos? Vamos censurar o Sérgio Lavos contra a violência que ele incita no seu Blog por exemplo?
Poupem-nos!!
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helenafmatos conhece bem a freguesia que tem e dá-lhes o feno de que gostam, até deliram quando o tema é de cariz homofóbico ! escrevem como se tivessem o ânus na boca.
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JAL,
A letra da canção de José Afonso, onde se canta “atirar aos fascistas de rajada” , tem de ser considerada no contexto em que foi escrita.
Certamente que não a escreveria actualmente, se fosse vivo. Provavelmente escreveria sobre o tamanho das prisões que é necessário construir, para puderem caber nelas Isaltinos.
Quanto aos “direitontos”, não me referia a si.
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A C da Silveira estou-lhe a responder ao que disse ser o conteúdo do seu comentário lá. Diz que é um acto de censura como se o fascistola do Sérgio Lavos se incomodasse com isso.
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Os grupelhos minoritários, principalmente aqueles que usam e fazem gala das suas “bandeiras”, são uma ameaça maior para a sociedade democrática do que quaisquer grupos de tendência totalitária, porque são mais difíceis de combater. Acobertam-se com leizinhas feitas de encomenda que se sobrepõem às gerais e ao espírito da própria constituição.
Alvim Toffler dizia que a tendência seria haver governos de setores minoritários porque estes compreenderiam melhor os outros grupos. Nisto, enganou-se redondamente.
Não há só fascismo de botas cardadas. Também há com tiques delicadinhos.
Quanto à musica, cada um gosta do que gosta.
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Mas está tudo passado? Estão todos passados? ou idiotas? Se em vez dos homosexuais o filha da puta apelasse á morte de crianças ficavam todos em choque e se porventura aparecer um outro filha da puta que desate aos tiros contra homosexuais, incentivado pela letra do estupido, lamentariam terem sido tão poucos?
E não me venham com a história da censura ou do teor de textos ou do raio que o parta. Os promotores, o filha da puta, usam a estratégia da censura para se promoverem, tal e qual a Rihana usa aquela do racismo ou das “poses” mal comportadas e potencialmente censuráveis para se promover. Aqui há um convite directo, aberto ao assassinato e eu não me dou bem com isso.
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O Tó Jaquim deve conhecer imensas letras rap, onde se incita à morte dos polícias, do punk, onde se incita à extermínio dos pais, tios e avós, ou do thrash, onde se incita ao extermínio da humanidade, para usar um argumento tão fraco quanto esse para justificar a censura da arte pelos gays. Olhe, por falar em matar criancinhas, tome lá a letra dos Dead Kennedy (que até actuaram em Portugal, sem pacifistas histéricos a manifestarem-se contra o incitamente à morte às crianças – se calhar por não serem tiranetes)
“I Kill Children”
I kill children
I love to see them die
I kill children
And make their mamas cry
Crush ‘em under my car
I wanna hear them scream
Feed ‘em poison candy
To spoil their Halloween
…
e assim continua a letra mais uns versos a incitar à morte (artística) das criancinhas. Ui, o mundo não gritou revoltado e ninguém foi preso. É o que dá, esta coisa da democracia tem destas…
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“do punk, onde se incita à extermínio dos pais, tios e avós, ou do thrash, onde se incita ao extermínio da humanidade, ”
Não é no thrash, é mais no black metal.
Quanto à letra dos Dead, é óbvio que não são sinceros. Há um contexto. Já o Sizzla é sincero no que defende. As letras homofóbicas e a perseguição aos gays são uma realidade na Jamaica. A matança de putos não é uma realidade no meio punk. Mania de se fazerem de parvos.
Mas concordo em algo: a censura nestes casos é inútil. Não é proibir estes cantores de actuarem que as coisas vão melhorar. Até acho que deviam ter toda a abertura para se manifestarem desta maneira, só mostrariam aos ouvintes aquilo em que acreditam e acabavam por servir de alerta. Mas volto a questionar-me: se fosse uma letra antisemita, já aqui os revoltados dos comentários reagiriam da mesma maneira?
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Os gulags são prova da tolerancia da esquerda…. como do nazismo e outros ismos… aprendam a pensar, deixem de ser carneiros… estudem, não encornem.
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o post não me interessa, o “artista” aqui insensado não me interessa, o que é lamentável é ver que há quem rejubile com um e com o outro… isto é que é preocupante e a hiena dos matos também rejubila com tudo isto, prova da sua perversidade de raciocínio!…
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mesmo o que parece inócuo, pode ter um efeito potenciador de crime, desvalorizar é compactuar:
.
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?article=379997&tm=7&layout=122&visual=61
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Os Dead Kennedys, em concerto inesquecível em Lisboa, 2002, incluiram no seu setlist “Kill the Children”! Pena que as associações de pais, o governo, igreja, polícia, jornalistas não tenham feito campanha, como a ILGA fez, para proibir a banda de vir a Portugal – ainda para mais uma banda cujo reportório “incita” bem mais à violência e à loucura do que o machismo ininteligível do Sizzla. Ai a ILGA está a precisar de ser posta no seu lugar: só nos faltava ter a ILGA a reivindicar a autoridade artística, moral e política para nos impingir o seu index enquanto nos inunda com arte-propaganda gay. Não devem ter percebido ainda que a liberdade de expressão artística não é apanágio dos gays.
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Isto é para a Lina:
Murder rate
In 2005, Jamaica had 1,674 murders for a murder rate of 58 per 100,000 people.[4] That year, Jamaica had the highest murder rate in the world.[2] In November 2008, the Jamaican Parliament voted to retain the death penalty, which is performed by hanging.[5]
There were 1,682 reported murders in 2009 and 1,428 in 2010. Since 2011 the murder rate has continued to fall following the downward trend started in 2010, with increases in police patrols, curfews and more effective anti-gang activities.[6]
[edit]Violence against homosexuals
The U.S. Department of State reported that brutality against homosexuals, mainly by private citizens, was widespreadin 2008.[7] Homosexuality is illegal in Jamaica, incurring a prison sentence.[8] Many Jamaicans are hostile toward LGBT and intersex people,[1] and several mob attacks against gay people have been reported.[9][10][11]
Some critics claim that attacks on gay people are encouraged in some popular Jamaican dancehall/reggae songs that are sometimes referred to as murder music.[12] The country has been called “the most homophobic place on earth” by human-rights groups.[13]
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Para além do termo “murder music” ser um termo inventado e usado por activistas gays, o argumento que a música mata é no mínimo um tanto lunático. A não ser para quem acredita, por exemplo, que a homossexualidade se apanha através do contacto continuado com obras de arte onde surgem cenas gay gráficas, tipo gilbert&george, ou para quem acredita que ver quadros da Paula Rego provoca o aumento do número de abortos ou que ver filmes sobre serial killers ou ouvir rap psicótico americano é a causa para a psicopatia. Só na cabeça de um activista gay é que o problema grave da violência na Jamaica (no que concerne os gays, entenda-se – o resto, a esmagadora maioria, é paisagem para estes activistas) resulta de ouvir patois homofóbico em ritmo reggae e que seria resolvido proibindo-o. Mas se os activistas gays querem acabar com a cultura rastafari na Jamaica, para tornar as caraíbas mais gay-friendly e mais ocidentais, boa sorte para a cruzada intercontinental. Por cá, a música não mata, e é bem-vinda, seja reggae, death metal ou marylin mason (é que há de tudo para todos os gostos)
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Para a Lina:
Aconselho-a a consultar a história da chacina no Ruanda ou a assistir aos canticos palestinos ou iranianos, ou a rever os canticos dos hooligans em inglaterra, ou aos canticos da revolução russa ou chinesa.
Mas como bem diz, está-se a marimbar. Então vai gostar disto
http://www0.rtp.pt/noticias/index.php?article=454424&tm=8&layout=122&visual=61
http://www.nunomelo.eu/noticias.php?codnoticia=111
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=656302
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SIZZLA nÃO É UM RAPPER!!!!!
Ó Piscoiso, Se é assim é preciso ver o “contexto” do cantor Jamaicano de música REGGAE e DANCEHALL e não RAP!! Sim, na Jamaica são altamente homofóbicos e o dancehall cada vez mais associado a Homofobia!! E agora?? O contexto já é “diferente”?
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“O seu comentário está à espera de aprovação.”
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O Tó Jaquim insiste em não apresentar argumentos, nem em refutar argumentos, em suma, insiste em não pensar: é que fazer copy-pastes sucessivos de matérias mistas não é pensar, nem responder a ninguém. Se a única coisa que quer dizer é que os gays são vítimas da maldade do mundo, então diga-o, mas não espere que no Ocidente se aplauda a censura, ao abrigo dos direitos sagrados dos gays, contra os artistas ou contra a liberdade de expressão.
P.S. Não percebe mesmo o quão ridículo é dizer que as canções (ou como lhes chama, “cânticos”) comunistas, rastafaris, religiosas, etc, são responsáveis pela morte de pessoas?
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Aliás se o Sizzla ou outro qualquer soletrassem canções medievais o problema poderia ser exactamente o mesmo pois nesses textos não faltam referências homofóbicas, machistas, anti-semitas…
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