Correlação ou como se foge das responsabilidades
«Mais 11 países, além de Portugal, reportam excesso de mortes de idosos. O excesso de mortalidade chegou a ser correlacionado com as dificuldades no acesso aos serviços de saúde, mas estudo atribui o fenómeno ao regresso da estirpe da gripe que afecta sobretudo os idosos» -Escreve o PÚBLICO na secção saúde. E com este auto-complacente «chegou a ser correlacionado» o PÚBLICO lava as suas mãos e aS de quem andou a propalar tais correlações. Por exemplo as mãos de Jerónimo de Sousa que sobre este assunto fez uma intervenção amalucada na AR a 8 de Março: PCP acusa Governo de ser responsável pela morte antecipada de idosos.Ou as mãos e o rosto de António José Seguro: PS acusa Governo “de provocar a morte de pessoas com idade avançada” Ou as mãos e o curriculum dos especialistas que o PÚBLICO ouviu para um artigo que no início de Março publicou na secção Portugal e a que deu o inequívoco título: “Especialistas em saúde pública associam excesso de mortalidade à crise económica.” Ou seja o próprio PÚBLICO correlacionou o excesso de mortalidade com as dificuldades no acesso aos serviços de saúde e correlacionou de tal modo que o artigo em que saiu essa correlação foi publicado na secção Portugal e não na secção saúde como sucedeu agora. Para que não restam dúvidas aqui fica parte do artigo da correlação: «Em duas semanas apenas, morreram 6110 pessoas em Portugal, pelo menos mais um milhar do que era esperado para esta altura do ano. Os responsáveis da Direcção-Geral da Saúde (DGS) continuam a atribuir este elevado número de mortes ao período de frio extremo, em conjugação com a ocorrência tardia da epidemia de gripe, mas adiantam que está igualmente a ser estudada uma eventual influência de pequenas alterações observadas na estirpe do vírus da gripe que este ano é predominante, a A (H3N3), que afecta sobretudo os mais idosos e que provoca habitualmente um excesso de mortalidade. Especialistas como o ex-director-geral da Saúde e professor da Escola Nacional de Saúde Pública Constantino Sakellarides e o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Santos, vieram ontem a público defender, porém, que os efeitos da crise económica e do aumento das taxas moderadoras devem também ser levados em linha de conta na análise deste fenómeno. “O facto de as pessoas viverem com mais dificuldades”, sentidas no acesso “aos medicamentos e à saúde”, e de terem a “electricidade mais cara”, são “hipóteses plausíveis” para explicar os anormais picos de mortalidade verificados nas últimas semanas, admitiu Constantino Sakellarides, em declarações à TSF.
Além do frio e da gripe, que provocam sempre um aumento da mortalidade no Inverno, a manter-se esta tendência, há outros factores que devem ser investigados, como a “perda de rendimento das famílias e o aumento brutal das taxas moderadoras”, defendeu Mário Jorge Neves. “Conheço pessoas que deixaram de ir ao hospital, de comprar medicamentos e de fazer alguns exames complementares de diagnóstico por causa das taxas moderadoras”, descreveu. É preciso ver se as pessoas se estão a vacinar mais ou menos, se retardaram a ida ao médico e se pioraram a sua alimentação, recomenda também Vítor Faustino, coordenador do GripeNet, um sistema de monitorização da actividade gripal. “A gripe mata, mas não pode ser a única explicação. Temos de olhar para todos os lados, não descurar nada, como um detective”, afirma o investigador, que lembra que noutros países europeus e nos Estados Unidos não se estão a observar tendências semelhantes. E nos EUA esta foi a gripe mais tardia dos últimos 29 anos.»
(…) Por exemplo as mãos de Jerónimo de Sousa que sobre este assunto fez uma intervenção amalucada na AR a 8 de Março (…)
Gosto do Blasfémias por não haver censura a comentários/posts idiotas.
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Quando houve a maluqueira da gripe A, aquela que iria dizimar a humanidade, foi reconhecido que aquela estirpe (um médico amigo disse-mo antes de ser lido nos jornais) retiraria espaço à gripe mais perigosa para os idosos.
Com efeito, assim aconteceu. Como é que se pode desculpar a falta de uma campanha para vacinação para esta estirpe da gripe?
Se outros estivessem no governo, seria esta a crítica que apareceria por aqui. Na maluqueira da gripe A, em que pouquíssimos não alinhámos (cheguei a ser criticado quando ridicularizava os gastos feitos e o histerismo ranhoso), houve adesão maciça. Agora, acha-se normal não se fazer nada. Anda tudo doido?
Já outra coisa é a mania que as pessoas têm de que podem ser imortais!
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Há uns tempos foi a associação entre os assaltos e a crise. Deve ser por isso que os gajos entram na casa das pessoas de noite e deixam um smileys e outras mensagens humorísticas nos espelhos da casa de banho. É por causa da crise. Se não houvesse crise só roubavam e iam embora. Não é só um problema de associações erradas. Em alguns casos é mesmo política, da imunda.
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Cara Helena, é sempre bom saber que um acontecimento só dependeu dele próprio para ocorrer.
O facto de ser público ou privado o serviço é irrelevante.
Ou seja, os privados não fizeram melhor que o público.
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Um dia lá teremos que morrer; é uma grande espiga. Felizmente que graças aos avanços da Ciência se morre cada vez mais tarde, e aparentemente melhor (?), o que é também questão de que o Estado Social tem que se ocupar. Mas ainda não houve nenhum governo que tivesse a coragem de publicar decreto a abolir, ou pelo menos a multar, a morte.
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Conheço várias famílias com problemas gravíssimos em casa. talvez por não terem sabido dar a necessária educação aos seus descendentes, que agora sofrem horrores pelo tratamento que sofrem da parte dos ditos descendentes. Sem de quem tivesse chamado a polícia mas não ganhou nada com isso, antes pelo contrário, os maus tratamentos continuaram ou mesmo pioraram. Da assistência que lhes foi prestada terão resultado situações de internamento hospitalar que foram para tratamentos de crise nervosa e, pasme-se, de estado gripal, ou seja, a causa dos diversos hematomas espalhados pelo corpo…
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errata
Sem de quem tivesse chamado a polícia… – Sei de quem tivesse chamado a polícia…
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A grande questão, para helenafmatos, não é a gripe ou os idosos.
A grande questão é digestiva…
É conseguir-se engolir um despedimento do PÚBLICO.
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“Acho” que o Público sofreria violenta redução de leitores se tive Helena Matos como directora. Por vários motivos.
E, tendências para a tal “tesourinha” ou lápis azulado, não lhe faltam…
HMatos fique sabendo : muitos idosos sem “pé-de-meia” e violentamente atacados por esta crise, estão de facto não só a sofrer privações, mas também, no caso, a adiarem ou mesmo a cortarem idas a farmácias.
Até há (contou-me uma médica) alguns que já não vão aos hospitais e centros de saúde, porque não têm meios de transporte ou sabem que as parcas reformas não lhes permite “aviarem” as receitas.
As “fontes”, a obrigação de defender tudo o que este governo diz ou decreta, o estatuto social, etc, de HMatos, não lhe permitem ver nem ouvir o que acontece para além de Lisboa. E despreza o que afirmou Jerónimo de Sousa, secretário geral dum partido que vive intensamente o dia-a-dia no lugar ou na aldeia, na vila ou na cidade e, que através dos sus militantes, recebe regulares informações “da província”.
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Errata: primeiro parágrafo, “se tivesse Helena Matos como directora”.
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pois, a culpa é do Sócrates!
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Só gostaria de saber que estudo é esse e se foi feito tendo em conta as condições existentes em Portugal. Ou seja, conviria saber se, de facto, aquilo que tinha sido dito pelos referidos “especialistas” não pode ter também influenciado o número de mortes.
A não ser que o interesse de Helena Matos na publicação deste post seja apenas para evidenciar as eventuais contradições do jornal PÚBLICO.
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A Helena Matos vem manifestando uma terrível tendência para “disparar” antes de perguntar quem vem lá. Caso contrário e depois de respirar fundo três vezes, facilmente percebia que a virulência da estirpe da gripe, em nada contradiz o dedo apontado às dificuldades de acesso aos cuidados de saúde. Pelo contrário: estas agravam aquelas.
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Pois é… Já poucos a levam a sério: http://aventar.eu/2012/04/09/as-citacoes-selectivas-de-helena-matos/
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O “Publico” está de tal modo que qualquer dia os seus poucos leitores passam a andar com o jornal de baixo do braço, como antes faziam com o “Avante”, e depois, por vergonha, com o “Diário”.
Isto significa que o jornal está pelas horas da morte, o que é bem feito para o jovem Paulinho e o amável José Manuel Fernandes que deixaram a redacção se ir refinando entre gauchistes-caviar, e intelectuais de pacotilha, com os resultados que se veem.
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De que viverão estes comentadores que andam por aqui e por outros lados, militantemente, a defender o Sócrates, os ministros do seu governo e o PS? Serão funcionários do partido, ou fazem-no apenas por amor à camisola, contra tudo e contra todos, mesmo contra a verdade, inclusive quando ela nos entra pelos olhos dentro?
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Portanto, na sua espantosa e helénica cabeça, o facto de haver milhares de idosos a não aviar as receitas, ou a não as aviar completas, ou a faltar a consultas, ou a não ter dinheiro para os transportes, porque os seus centros de saúde fecharam… está a melhorar a qualidade de vida desses idosos e, sobretudo, não está a matar antecipadamente.
Tem mesmo a certeza de que nesta estória é o Jerónimo de Sousa o “amalucado”, dona Helena?
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Pois é, os comissários vermelhos estão todos de serviço nos postes da H.Matos! Não lhe dão tréguas, porque sabem que ela é inteligente e assertiva…
Força Helena que nunca a vontade lhe falte e a enrgia esmoreça.
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“energia”, queria dizer…
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isto é o complemento para a reforma do idoso que o governo tinha na gaveta: em vez de se dar mais unstrocos aos idosos , bora lá matá-los para se poder ir baixando na participação dos fundos para a segurança social.
e a culpa é do sócrates.
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As exportações somam e seguem. Contra todos os “inteligentes”, sempre a prever a queda nas exportações. Até me rio com a capacidade desta gente para avaliar dados económicos e projectar previões. Enfim. Se a burrice pagasse imposto, o Estado eliminava o défice, a taxar os “profetinhas da desgraça”. Há tanto burrinho por aqui a botar faladura…
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“Em termos das variações homólogas, no mês de fevereiro de 2012 as saídas aumentaram 13,2%, em resultado da
evolução positiva tanto no comércio intracomunitário como no extracomunitário, embora com maior amplitude nas
exportações para os Países Terceiros. Em termos de produtos destaca-se o acréscimo nas saídas de Combustíveis
minerais. As entradas diminuíram 3,5% face ao valor registado em fevereiro de 2011, devido principalmente ao
decréscimo verificado nas chegadas de Veículos e outro material de transporte provenientes dos parceiros comunitários.”
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Fonte: INE
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Eles prevêm sempre quedas nas exportações, que agora é que vai tudo correr mal, que Portugal se vai espatifar todo, etc. mas as exportações continuam a subir a mostrar a estes burrinhos, que não se deve confundir desejos com realidades. A alguns já não leio, tal a burrice que patentam em quase tudo o que escrevem. Enfim. Não se dá pérolas a porcos. ehehehe
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PM Parece-me que no mês de Fevereiro, atingimos o equilíbrio da balança comercial de bens e serviços. Vamos ver se se confirmam com os dados das exportações de Serviços. Vamos ver. Se tal acontecer, muitos vão mesmo ter que usar a vaselina, pois deve ser duro de aceitar tamanha violência sem ajuda artificial.. ahahahhahhah
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A lena tá cada vez mais idiota. Com que então as dificuldades de acesso à saúde não agravam os problemas?
Veja-se o seu caso, a falta de toma de medicamentos só aumenta o ritmo de disparates que balbuciona.
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Caro anti-comuna.
Que é que já exportaste hoje?
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Que bom seria se grande parte destes comentaristas fossem como a Helena, inteligente ,corajosa, e pertinente , refiro-me aos piscoisos, silvas,aremandos etc Sobre o jornal publico tenho a dizer que é modernaço e cripto.
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Calma, pessoal. Já estão a sair. Aproveitem-na bem:
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http://rir-e-descontrair.blogspot.com/2010/01/o-uso-da-vaselina.html
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Lê-se notícias inolvidáveis : Luís Filipre Menezes considera que António Jopsé Seguro é um líder a prazo — in Sapo.
Vinda a consideração e o depoimento de Menezes…
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Pelo que escreve quem parece amalucada é a autora. No seu afã de chafurdar no pote nem toma consciência da realidade que o país vive.
É evidente que estão a morrer muitas pessoas por falta de assistência médica e/ou medicamentosa. Muitas, depois de passarem por graves dificuldades, como má alimentação, ou mesmo falta dela. E há os velhinhos que estão a ser empilhados pelos ministro da caridade sem um mínimo de condições de vida. Por despacho do mesmo ministro as cozinhas sociais deixaram de ser inspeccionadas. Porquê? – Eu imagino! Espero que haja entidades no terreno a fazer o balanço social de todas estas situações porque um dia alguém terá de ser responsabilizado por estes verdadeiros crimes.
Naturalmente que os “boys” e as “vacas” que vivem à custa do pote, tão ansiado pela autora, têm que arranjar argumentação que possa mistificar toda a situação.
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Helena Matos,
Vc., pessoa atenta (quase sempre com posts correctos) sobre o que se passa em Lisboa, não está sensibilizada para saber o que se passa e escrever um post sobre os interesses imobiliários & outros (!! com a conivência governamental!!) que actualmente determinam o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa ?
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Ó MD, essa dos “vermelhos” deve ser por causa do “derby” de logo à noite. Mas se a coloração pretende ser ideológica, sempre lhe digo que os textos da D. Helena fazem as delícias desses grupos.
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SANTA PACIÊNCIA PARA TANTA PARVOÍCE!!!!
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“Que bom seria se grande parte destes comentaristas fossem como a Helena, inteligente ,corajosa, e pertinente , refiro-me aos piscoisos…” – jmpg
Este jmpig deve ser SaiBaba:
http://www.sathyasai.org/
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A-C:
Só posso falar pelo que conheço e tentar uma visão mais ampla a partir do que leio. E o que conheço é que, neste momento, há empresas (exportadoras!) com dificuldades graves pelo simples facto do governo ainda não ter acertado as contas do IVA. Depois também sei que a reconversão de setores que, no passado, tinham baixo valor acrescentado e baseavam a sua laboração numa tremenda exploração de mão de obra, vivem neste momento com menos de metade dos trabalhadores (e essa será a regra nos têxteis, calçado e, até, na agricultura- quando voltar a haver). Isso seria muito bom, não fora o caso de nada estar preparado para enfrentar o crescente desemprego, com os problemas sociais que lhe estão associados. É por isso que me tenho divertido a ler as suas listas. Não as ponho em causa. Só digo que… é pouco. Muito pouco.
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a tralha direitista adora a senhora Helena.
e depois temos que aturar esta luta entre a sra e o sr jmfernades, nessa luta pela liderança dos “boys ao pote” !
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“Os cães ladram mas a caravana passa”
Força Passos, não hesites!
Estás a separar o trigo do joio, ou, para mau entendedor, estás a obrigar os malandros a assumirem-se!
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“boys ao pote” não é exclusivo do PSD.
É bom recordar sobretudos os propositadamente desmemoriados : esse termo teve origem no PS, mais precisamente no PS onde militava Narciso Miranda, então “senhor de Matosinhos” e membro preponderante dum órgão nacional “socialista” que apelou(!) aos “jobs for the boys”.
Dada a quantidade de oportunidades e de facilitadas transferências de jobs for the boys (crescidos ou debutantes na “matéria”) quando o PS e o PSD estão no governo, aguardem, “carago” !, que quando o PS ocupar de novo a manjedoura, chegará a vossa vez.
Ou então, façam-se militantes do PSD, se estão tão aflitos…
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Sousa Pinto,
PPassos Coelho está quotidianamente rodeado, assessorado, aconselhado, só de intocáveis ?
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Hossanas ao “rigor”, “isenção” e ” verticalidade ” do inefável púbico da sãozinha , a folha-de-couve que mais compete com a produção da Fábrica de Papel Renova…
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como o menino pedrinho é muito responsável trará de mozambique mais umas pretinhas não declaradas na alfandegas… pará cá tirarem um curso de fisioterapia e depois aprenderem a fumar, que a nossa quota de poluição está muito abaixo…
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proposta de “brainstorming”:
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‘os ‘construtores’ com a ‘arma dinheiro’ que irão ‘lucrar’ ……. a nacionalização defintiva da Banca e da emissão de dinheiro por essa Europa fora; mas são outras questões muito mais ligadas à percepção e à interpretação das energias gerais que historicamente se sobrepoem sempre às pequenas energias quando estas fantasiosamente não sabem lidar e estar com as grandes; não está nos livros mas está para muito breve’ .
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‘Li’ isto em qualquer lado ou ‘ouvi’ por aí nos cafés. Já não me lembro bem…… É preciso reparar para o que será não o seja. Suponho ….
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Caro 33, não há problema.
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Problema sim, é o governo ser caloteiro. Em especial no IVA. Sim, é isso que é preciso dizer. O governo está a atrapalhar as exportadoras.
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“Depois também sei que a reconversão de setores que, no passado, tinham baixo valor acrescentado e baseavam a sua laboração numa tremenda exploração de mão de obra, vivem neste momento com menos de metade dos trabalhadores (e essa será a regra nos têxteis, calçado e, até, na agricultura- quando voltar a haver). Isso seria muito bom, não fora o caso de nada estar preparado para enfrentar o crescente desemprego, com os problemas sociais que lhe estão associados.”
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A reconversão foi feita e está a ser feita. É verdade que há muita gente não preparada. Mas, infelizmente, são as “dores de parto” de um novo futuro. Apesar de tudo, creai-me, poderia ser pior. Felizmente não o é. Mas é preciso conciliar a reconversão com as redes sociais. Mas também cabe a cada um de nós, dentro do possível e sem fazer ondas, ajudar quem podemos. Sem publicidade gratuita ou usar a caridade para nos promovermos a nós próprios. E rezar para que, quanto mais cedo passarmos a tormenta, melhor. É só isso que eu desejo e rezo, claro. Rezo à minha maneira e feitio, como compreende.
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Há gente convencida que a ida ao médico melhora a sobrevivência dos idosos que apanham gripe. Desiludam-se.
Muito menos em serviços de saúde recheados de secretariados, paupérrimos em laboratórios, onde os profissionais de estetoscópio ao pescoço, reféns voluntários de administrações bizarras passam 40 anos de serviço sem uma avaliação digna desse nome.
“Over-treatment is rife in Europe.
Health systems are on the edge of bankruptcy because of what is politely called ‘over-treatment’ or ‘over-doctoring’.
This is about business, not medicine, with health progressively seen as a consumer good, to be bought (paid for by everyone else, if possible), administered, and at worst restored on the operating table.
I hesitate to trouble readers with statistics, but they are unambiguous: fully 80% of back operations are unnecessary, for instance, according to the Technicians’ Health Insurance (TK) in Germany.
The main German health-insurance company, Barmer Ersatzkasse, recently revealed that around 50% of dementia patients needing the maximum amount of care were being sedated with a 20% or 30% higher dose of Neuroleptika than was necessary. Studies that I have conducted, most recently for the University of Salzburg, suggest that about one-third of the drugs given to people over 75 are pointless or inappropriate. Since the average European over 75 typically takes seven distinct drugs every day, that means hundreds of tonnes of pills are taken wrongly (many of them with distressing side-effects).
Figures from the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) for last year are also eloquent. There were 289 hip operations per 100,000 in Germany, 243 in Austria, 39 in Poland, 15 in Cyprus. Knee operations per 100,000? Five in Romania, 206 in Germany.
Intrusive, and frequently unnecessary, diagnostic procedures are rife in Europe. The OECD figures for 2010 show that there were 98 MRI investigations a year per 1,000 Greeks, 72 in Iceland, dropping to 28 in the Czech Republic and 24 in Slovakia.
Consumerism and a culture of greed have spread their tentacles into the health services . Most deaths, and most disease in the Western world (and increasingly worldwide), are, to be blunt, voluntary, a simple result of bad diets, lack of exercise, smoking, and alcohol. But in Europe, just 3% of health budgets is spent on prevention, a figure even more lopsided than Europe’s demographic pyramid– by 2012 there will be more of us over 60 than of working age. Less can often mean more, and that principle applies to medicine too. Medicine is reduced to economics and often the uncritical application of technology. But maybe, just maybe, the present financial crisis will at last bring us to our senses”.
Günther Leiner is a medical doctor who spent ten years as a member of the Austrian parliament. He is the founder-president of the European Health Forum, Gastein.
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correlações ou como quando não se usa óculos, devem usar-se, pelo menos, lentes de contacto:
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uma coisa é o que líders políticos dizem e fazem nesta coisa de lutas politico-partidárias, outra a realidade de que não estão muito longe nesta questão, mas que a Lenita Gentil não quer ver, porque é mais bonito ir fazer comentários à TVI sem óculos, porque, na sua idade, não me venha dizer que ainda vê bem, a vaidade já mata…
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é que é assim: porque é que essas pessoas, e não só idosos, apanharam mais vírus da gripe este ano? se é o vírus habitual, não deveria haver mais mortes do que nos anos que antecederam a famosa epidemia de h1n1, se as pessoas tivessem tomado a habitual dose de vacina que visasse o h3n3… então, há outros factores, concerteza, é que houve uma série de factores agravantes.
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o período de modificação da aplicação das taxas moderadoras fez-se nessa altura, assim como o início da redução de salários e pensões por supressão parcial dos 13 e 14º meses, mais o agravamento do IVA que vieram reduzir os rendimentos disponíveis.
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muitas pessoas não conseguiram resolver até agora a atribuição da isenção de taxas moderadoras, este foi um dos invernos mais frios das últimas décadas e a factura da electricidade foi agravada com um iva que passou de 6 para 23% mais o aumento anual da praxe… portanto, muita gente não tomou a vacina, não tinha dinheiro para pagar as facturas de EDP decorrentes dum mínimo de conforto térmico para evitar a gripe em si ou as suas complicações, que é mais facilmente transmitida e virurenta com temperaturas mais baixas, e sem isenção de taxas moderadoras, com as taxas das urgências tendo subido para o dobro, triplo e até muito mais nas urgências dos hospitais, foram esperando melhores dias… até ao momento fatal!…
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como sei isto? porque estou atenta ao que se passa à minha volta!… não preciso de ler os artigos mal-enjorcados dos nossos quotidianos, mas às vezes há quem escreva coisas interessantes e sérias, mas não é para todos!…
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“Um dos invernos mais frios…”
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Está tudo louco.
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Aturem a escardalhada que a mim é que me censuravam e agora só têm esta beleza de desocupados aqui abusacados.
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E o mister antifacista também. Andou por aqui a fazer propaganda do neotontismo mais descabelado. Agora já defende o Jerónimo.
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Não merece a pena- comuna é comuna toda a vida, mesmo com ataques de neotontismo deslumbrado, pelo meio.
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Será que estes pacóvios entendem o que é um país na bancarrota.
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Cá para mim, não. Não entendem e acham que faz falta mais Estado, mais socialismo sem Sócrates, mais comunismo sem Cunhal.
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agora, dois textos interessantes, sobre este tema e o da redução da desigualdade de rendimentos:
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O Governo apresentou, no dia 2 de Abril, um pacote com alterações aos valores e regras de atribuição de parte significativa das transferências sociais do Estado. Três argumentos suportam a proposta: 1) rigor na aplicação das prestações sociais; 2) justiça social; e 3) combate à fraude e ao abuso.
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É moralmente aceitável esta proposta?
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A seguir à divulgação da proposta, logo a partir do dia 3, editoriais solenes da imprensa de referência – acompanhados por enorme corte de defensores da política de transferências há longos anos em vigor – acusaram o toque, diabolizando a proposta de pretender denegrir e estigmatizar os beneficiários das transferências visadas.
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De modo mais fino, pretendem alguns que os casos referidos pelo ministro responsável para ilustrar os abusos e as injustiças que se pretendem combater não são representativos dos beneficiários. Aceitando que pode haver abusos e injustiças, pedem que se apresentem números e exemplos. Mas – advertem – não aceitam um ataque “geral” ao sistema em vigor.
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Porém, esse é o problema: “em geral”, o sistema é uma monstruosidade e uma monumental injustiça que muitos persistem em ocultar e defender.
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O Estado redistribuidor português é um Estado anti-social, fraco na redução da pobreza e ineficaz e perverso na redução das desigualdades.
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Verifiquemos os números relevantes.
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Tomemos os 21 países europeus membros da OCDE e observemos os efeitos das políticas de transferências sociais1 executadas.
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Há dois indicadores fundamentais para apreender aqueles o efeitos.
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Primeiro, o efeito das transferências sociais sobre o risco de pobreza. Este indicador mede o impacto das transferências sociais sobre a parcela da população que vive com rendimentos considerados de pobreza. Trata-se da percentagem de pessoas que, em resultado das transferências sociais, saem do limiar de pobreza.
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Segundo, o efeito das transferências sociais sobre a desigualdade de rendimentos. Este indicador mede as percentagens do total das transferências que beneficiam as duas metades em que, numa primeira apreciação, podemos dividir a população: os 50% com rendimentos mais elevados e a restante metade com os rendimentos mais baixos.
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O primeiro indicador pode ser calculado a partir das tabelas – que o Eurostat publica regularmente – sobre os níveis de risco de pobreza2, antes e depois das transferências sociais.
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Considerando a média do período 2000-2010 para o conjunto dos países considerados, verificamos que as transferências sociais permitiram reduzir em 42% o número de pessoas em risco de pobreza. O valor deste indicador varia entre um máximo de 59,7% na Dinamarca e um mínimo de 12,9% na Grécia. Portugal regista o 4.º valor mais baixo, com 24,7%, logo a seguir a Espanha, Itália (ambas com 18,2%) e Grécia.
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O segundo indicador (repartição das transferências sociais entre as metades mais rica e mais pobre da sociedade) é de cálculo mais difícil, mas tem grande significado e o seu valor é, infelizmente, pouco conhecido e comentado entre nós. Podemos recorrer a estudos de alguns investigadores que, recentemente, nos têm revelado informações preciosas. Resumo estes resultados na tabela anexa.
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Considerando o ano de 2005 (último para o qual estão disponíveis resultados fiáveis) constamos que, em média, os Estados europeus transferiram 35,5% dos benefícios para a metade mais rica da população. Este resultado, globalmente, revela uma efectiva acção pública sobre a desigualdade de rendimentos. Porém, embora a maioria dos Estados (13 em 21) empreenda uma verdadeira política de redistribuição em favor da população de menos rendimentos (indicador inferior a 50%), a verdade é que oito Estados efectuam uma redistribuição perversa.
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Este indicador regista um valor mínimo de 23,7% no caso da Dinamarca, o que evidencia a situação de maior justiça na acção social do Estado.
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O valor máximo deste indicador, revelador da mais elevada injustiça, atinge 64,8%. O triste troféu pertence a um Estado cujas principais forças políticas e elites intelectuais, encarniçadamente, se agarram ao “status quo” social ao qual chamam, sem se rirem, “Estado Social”. Esse é o Estado português. Um Estado anti-social. “
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coluna de opinião de Avelino de Jesus no jornal de nagócios e onde podem ver a mencionada tabela anexa.
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quero ver o resultado das políticas desto governo, nesta matéria, daqui por 2 ou 3 anos!…
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“Ainda sobre o morrer de frio em Portugal
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Vários leitores deste blog me manifestaram o seu cepticismo quanto à atribuição do anormal excesso de mortes recentes ao custo da energia em Portugal que eu responsabilizei pelo funesto facto, recentemente e também há dois anos.
As dúvidas que me foram levantadas são de dois tipos: um é sobre a validade dos dados (estatísticas de mortalidade), e o outro é sobre as eventuais causas do facto, admitindo-o como verdadeiro.
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Quanto à verdade dos factos, o excesso de mortalidade associado aos picos de frio em Portugal, existe um estudo de fundo de que o Diário de Notícias dá hoje conta: Portugal é efectivamente o país europeu onde mais se morre de frio, com um excesso sazonal de 28% relativamente à média europeia! É, aliás, facto sobejamente conhecido do senso comum minimamente viajado, o de que em Portugal se passa muito frio, mesmo comparando com países de Invernos muito mais rigorosos, e por isso nem vale a pena perder mais tempo discutindo isso.
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Quanto à causa dos factos, porém, já o assunto é mais discutível.
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A maioria dos media, hoje em dia mais que nunca dependentes da publicidade para subsistirem e, por via disso, das empresas que mais publicitam como a EDP (para já não mencionar a promiscuidade entre os assessores de imprensa desta empresa e os media onde foram recrutados…), argumentam que a causa principal é a falta de isolamento térmico das habitações e causas vagas como “a crise”, “a pobreza”, ou específicas como o custo dos medicamentos. Além da dependência económica que referi (da publicidade da EDP), a ideologia nacional-ecologista alemã (pró-Enercon) que impregna muita da nossa intelectualidade, mesmo a de direita, ajudam a explicar porque da carestia da energia nunca falam!
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De resto, não sendo este problema novo, é interessante constatar que existem em Portugal estudos sobre o efeito das vagas de calor na mortalidade, mas sobre as de frio não – ou por outra, existe menção a um estudo encomendado há anos, mas de cujos resultados não há notícias…
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No entanto, Portugal tem participado numa investigação da OMS sobre “habitação e saúde”, um estudo mais orientado para se preocupar com as emissões de CO2 caseiras na saúde que com o frio, mas de onde resulta a constatação de que metade dos idosos portugueses não tem meios para manter as casas quentes…”
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e continua no post de um blog recomendado pelo ecotretas.
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Tretas recomendadas por um ecotretas.
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Há gente que se deve drogar. Então em Portugal morre mais gente de frio do que em Inglaterra ou na Rússia?
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Está tudo louco. E, ainda por cima, neste inverno que disso só teve o nome.
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E morreram todos mal caiu o desgoverno PS.
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Deve ter sido de saudade. Só pode. Que se há coisa que comunas nunca puderam nem podem é com velhos. Odeiam-nos. Todos- era a injecção atrás da orelha e sem blague.
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WOW! As exportações portuguesas para Espanha… Subiram! E esta, hein? Aquela economia com uma forte queda na sua procura interna, mas Portugal continua a aguentar bem a crise alheia? Eu bem digo, que esta malta não a minima ideia do milagre económico que os portugueses estão a fazer.
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As exportações para Itália… Também se aguentaram!
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Mais importante. Dos primeiros 24 mercados-cliente de Portugal, em todos eles, aumentaram as exportações portuguesas. Impressionante!
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Outro dado importante. As exportações para a Alemanha subiram, nos dois primeiros meses do ano, 12,6%. Não subiram tanto como eu esperava e desejava, mas subiram. E atingiram os… 1 007 milhões de euros. Ao passo que as importações cairam para os 1 071 milhões de euros. Cairam 9,1%. Estamos a 64 milhões de euros de termos um superavite na balança comercial de bens. Se correr bem, até ao final do ano, passamos este obstáculo!
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Meu deus! Nós vamos bater os alemães no seu próprio jogo. Se não for este ano, será no próximo. E iremos ter um excedente comercial nos bens. Sim, porque, WOW! Portugal deve estar já a ter um saldo comercial, de bens e serviços, excedentário com a superpoderosa… Alemanha! IUPI! Hurrah! Hurrah!
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2012 será mesmo o ano-chave para a mudança da economia portuguesa! WOW!!!!
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http://tinyurl.com/7heryg8
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ui o que exportamos para a alemanha atingiu os duzentos mil contos…fónix,ó anti-xuxial,porra…é tremendo. com esse dinheiro os exportadores fazem uma vaquinha e compram um audi novinho ao Motinha para visitar os irmões das misériascordiais!
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pois, olho para a minha velhinha pasteleira de 1980 e vejo o dinamo marca sanyo made in japan; os pneus algo ilegível made in thailand; o assento marca tabor com cinco argolas-mais um que a audi; a marca da dita cuja é yé yé…se algum boche ler isto,posso-a exportar.
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Aremandus, não se esqueça de tomar o seu remédiozinho diário:
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http://tinyurl.com/8xn24wl
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É pouco mil milhões? É quase tanto o que eles nos vendem. ehehheheh
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Vá, toca a amaciar esse rabiosque, está bem? Não quero que lhe doa muito, sim?
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faça lá o TPC e decomponha os bens transacionados
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eu levo aqui na mochila uns sapatos para cerzir e bordar para o serão lá em casa as filhas dos filhos e dos netinhos para o patrão Oliva poder comprar um audi e eu comprar umas sanjo-tão caritas- para os netinhos…
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Impressionante! As exportações para fora da UE subiram… 35,8%!!!!!!! WOW!
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As exportações para fora da UE destacam-se pela subida da venda de máquinas e aparelhos. Subiram 29,3%!! E ainda dizem que não exportamos tecnologias tugas! heheheheeh
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Veículos e componentes de automóveis subiram nas vendas em cerca de 66,2%.
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E, claro, gasosa e gasoil, subiram… 181,7%!
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A balança comercial, sem cobustíveis, atingiu o melhor desde há longos anos. Um défice de apenas 469 milhões de euros. A taxa de cobertura chegou aos 93,4%!!!
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Impressionante o que os portugueses estão a fazer. Impressionante! É o maior milagre económico de que há memória. Tudo a dizer que não, que era impossível, que o euro nos lixava a vida, etc. E no entanto, passo a passo, grão a grão, com muito sofrimento, esforço mas bastante meritório, os tugas estão a dar uma grande lição ao mundo! Hurrah! Hurrah!
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Se Portugal sair da crise sem este governo resolver a palhaçada das PPP e ainda por cima lhes pagar como eles querem – sim, eu sei que o problema de portugalzinho é que muitos destes ministros e secretários vão trabalhar para quem manda (é a lei da vida)
E não convém afrontar quem manda.
Como estava a dizer, se portugal deslumbrar o resto do mundo sem ter de lhes pedir mais dinheiro emprestado (para pagar as PPP, claro) sou muito capaz de acreditar na Páscoa (e no seu coelhinho).
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o anti-social está cada vez mais autista!…
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Quanto ao post, continuo a pensar que uma coisa é bem gerir e sanear a Saúde.
Outra coisa é deixar populações ao abandono a partir das 19 horas.
Mas para isso é que existem (tantos) Presidentes da Câmara e Presidentes das Juntas de Freguesia.
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‘Receitas à espanhola”‘:
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-Rasquera decide mañana el futuro de la plantación de marihuana
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Una consulta decidirá si instalar un cultivo de cannabis para sanear las cuentas municipales
Los vecinos también votarán sobre un paquete de medidas anticrisis
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“Este proyecto, que cedería las plantas a la Asociación Barcelonesa Cannábica de Autoconsumo (ABCDA) a cambio de un importante retorno económico, está englobado en un paquete de medidas del pleno del Ayuntamiento de Rasquera, y que ahora pone a decisión de los ciudadanos, para poder sanear las cuentas municipales”
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http://ccaa.elpais.com/ccaa/2012/04/09/catalunya/1333985104_480121.html
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Mas como o sinistro do Sócrates diz que aprendeu que as contas não são para pagar…
Aqui vamos nós.
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Anti-Comuna,
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O Anti-Comuna, eu e o LR ainda teremos o prazer de celebrar, com um balde de cerejas da Cova da Beira, o equilíbrio da balança comercial. E os 14% de aumento das exportações. E, agora quero crer que sim, o equilíbrio da balança de transacções correntes, agora chamada, penso eu, de balança monetária ou balança de pagamentos (corrija um ignaro engenheiro se estiver errado), mas isso era um brinde com que eu não contava.
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Veja, meu caro, as exportações para a China. De (helas!) têxteis.
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Zazie,
Não defendo Jerónimode Sousa nem o PC. Mas constata-se –quem não tiver pruridos– que a “maquina” do PC nas aldeias ou nas cidades está bastante atenta ao que acontece, e que transmite “superiormente” no caso, as carências e a vida local.
E note, sff: não sou “comuna”. Mas certa e irreversivelmente “neotonto” segundo a sua conclusão. Grato pela distinção. Mais vale estar no Inferno rodeado por “neotontos” do que no Céu amparado por gentinha amorfa, certinha, que não mija fora do penico — estamos de acordo ?
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o problema de certas pessoas, é que, quando não sabem da poda, só conseguem fazer leituras através das suas ideias preconcebidas, em vez de pôr os seus neurónios a funcionar…
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Aremandus,
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Mil milhões de euros são duzentos MILHÕES de contos.
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Tem de seguir ao segundo como a Espanha está a resolver a Situação muito pior em vários aspectos que a nossa e por rumo não-socialista tão diferente do Português em ‘hecatombe” e em queda continua:
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-Rajoy lanza una AMNISTIA FISCAL en los Presupuestos más restrictivos
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“Este viernes Mariano Rajoy volvió a enmendarse a sí mismo al anunciar el Gobierno una gran amnistía fiscal para aflorar hasta 25.000 millones de euros defraudados a Hacienda. El Gobierno perdonaría los impuestos y las multas y recaudaría solo el 10% de ese capital blanqueado, 2.500 millones
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Lo cierto es que Montoro, además de asumir el coste externo de ser la cara de las subidas de impuestos, ha conseguido, de momento, ganar su batalla interna más importante: no llegará, al menos este año, la subida del IVA que Europa pedía y algunos en el Ejecutivo preconizaban. “La amnistía fiscal no le gusta a nadie, pero entre eso y subir el IVA no hay color”, señalan fuentes del Ejecutivo.”
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http://economia.elpais.com/economia/2012/03/30/actualidad/1333111096_251883.html
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http://elpais.com/especiales/2012/huelga-general/
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MJRB:
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Mas o que é que mudou em relação ao passado? só agora deu por isso?
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E sim, andou a defender tretas neotontas que nem eu, a uber-facista, era capaz de defender. Embandeirou em arco com as anormalidades blasfemas que nem têm comparação com o que o governo está a fazer.
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Se quer dizer que continuam injustiças e que estes não tocaram nos privilégios, sim, isso é outra coisa. Agora vir com patranhas do louco do comuna Jerónimo para justificar o injustificável..
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O que é que v. queria que se fizesse num país na bancarrota? queria mais dinheiro a cair do céu? na volta é isso. Acreditaram na árvore das patacas e agora andam histéricos.
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E isso de ser comuna é mesmo assim- é escardalhice descabelada.
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Tão descabelada como este fenómeno repentino de desatarem a morrer velhos com frio por causa dos sociais democratas terem ido para o poleiro.
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Regra básica da estatística:
Correlação não significa (nem implica) causualidade.
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Quanto ao resto estou farta de flashsmob.
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Pegou a moda da indignação antes de pensar.
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Mas isto ficou psicopata e nem vale a pena. Uns berram por causa de fenómenos esquisitos em virtude da mudança de governo em tom milenarista; outros batem palmas porque sim, o governo está a ser excelente por não fazer nada e nem as indicações da Troika cumprir.
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E o maluco do bairrista do anti-comuna encontrou a altura ideal para fazer propaganda às exportações do norte, porque dantes podia passar por propaganda socretina.
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Zazie,
Óbvio, como assinalei num comentário anterior, a manjedoura é (quase) a mesma para o “arco do poder”.
Tenho bem a noção da herança deixada pelo anterior governo e das tarefas (oxalá não pírricas) de PPCoelho e de VGaspar. Também sei que o dinheiro “nao cai do céu”. Nunca acreditei em árvores das patacas.
No Blasfémias, e na época socratina, surgiram de facto alguns posts que eu apoiei. Sem problemas nem interesses pessoais.
Seu,
“neotonto” anti-fascista(!) “escardalho”
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V. defendeu merdas neoliberais e agora bufa por causa de um governo que é social-democrata?
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Qual é o azar com o Gaspar? eu até o acho melhor que o PCoelho.
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O azar é apenas um: não tocam no status quo porque em 37 anos inventou-se essa classe média que sustenta os partidos do poder.
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Mainada. É este o problema- termos uma classe média que vive do encosto e tocar nela é perder a base de apoio dos encostos recíprocos.
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Fora isso temos o Salgado que manda em todos.
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Portugal é do BES e dos angolanos, caso ainda não tenha dado por isso.
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Quem diz média, diz alta e baixa. Na volta é mesmo isso- um socialismo mafioso que criou ilusões.
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Em se perdendo as ilusões e o dinheiro ninguém sabe o que fazer e a culpa tem ser de quem corta os gastos.
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Se me dissesse que os cortes estão a seguir a lógica do nº em vez da do exemplo, era outra coisa. Mas não é isso que a escardalhada quer- quer mais xuxialismo- mais Estado a dar tudo a toda a gente porque o problema é o “capitalismo”.
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E depois essa cena da “manjedoura ser a mesma do “arco do poder” é o que dizem os comunas.
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Realmente têm razão- falta ser o PCP e o BE a levarem Portugal à utopia.
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Zazie,
Sem dúvida, defendo alguns (só alguns) projectos sociais-democratas. Tal como a “escardalhada” também tem objectivos para a sociedade que eu defendo.
Quanto a Vítor Gaspar, note : já afirmei que é um economista bastante bom. Que não cederá a ninguém, implacável. Não o conheço pessoalmente mas tive o cuidado de pedir opiniões a quem o conhece. Sem dúvida, muito melhor do que PPCoelho.
Parcialmente de acordo: criou-se uma classe média especial e…insustentável.
Vc. tem a sua noção de sociedade, eu tenho a minha, viva os “neotontos” !
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Ok, li mal. Sorry quanto ao Gaspar.
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Quanto ao neotontismo ainda me lembro- v. chegou a defender programas do neotontismo mais descabelado. Em tudo- até em cenas que nunca me passaria pela cabeça defender.
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É mais fácil um antifacista defender neotontismo que passar por facista social democrata, como eu
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ahahahahahah
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Sei lá eu que visão de sociedade é que tenho. O que tenho é pó a esta tara do “indigne-se primeiro e pense depois”.
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Por exemplo- esta maluqueira de andarem a morrer velhos que nem tordos desde que o PS foi para a oposição.
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É loucura e da pior. É loucura cientóina porque até vem acompanhada de gráficos.
ehehehe
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Zazie,
as suas intempestivas intervenções metem-me numa espiral para a qual não contribui com comentários.
Mas “lá vai” : também sei que o BES e os angolanos têm imenso poder na estrumeira tuga ; e que a manjedoura serve todos ; etc.
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Zazie,
certamente vc. tem a noção que inevitavelmente temos que nos “aturar” uns aos outros… Aqui e em todos os outros países…
A “coisa”, para mim, desda há muitos anos, é mais global do que local. A raça humana é cada vez mais “esquisita” e simultaneamente guerreira e evolutiva…
(“Assunto” que não pode ser aqui de ânimo leve explanado e defendido).
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Intempestivas?
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Eu estou de saída. Até teclei devagar, para o habitual. Vim apenas ver como pairam as modas e reparei que estão mais passadas que há uns meses.
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E tem piada porque as caixas de comentários funcionam às avessas- os apioantes dos jugulares e 5 dias aqui é que se sentem em casa. De tal modo que nem cabem mais neotontos.
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“:O))))
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Eu aturo quem quero. Isto é html. Agora flashsmobes é que nem pensar. É imbecilidade de tal ordem que até apetece chamar o tanque da água para arrefecer as moleirinhas.
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Em 2009 a gripe A serviu para manter o nivel de medo suficientemente alto para que as pessoas aceitassem sem rebeliões os BPN`s e quejandos Agora serve para justificar o injustificavel -Há gente ,pobre ;idosa ou azarada que morre em Portugal por falta de cuidados de Saude que a Constituição lhes garante mas que o Governo Neo-Liberal lhes nega Citando Pessoa Levanta-te Portugal é a Hora
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“s. E, agora quero crer que sim, o equilíbrio da balança de transacções correntes, agora chamada, penso eu, de balança monetária ou balança de pagamentos (corrija um ignaro engenheiro se estiver errado), mas isso era um brinde com que eu não contava.”
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A de Pagamentos é a Corrente e de Capitais, sim. Não errou.
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Eu, como já disse aqui uma vez, se calhar sonhei. Mas penso que, se calhar, vamos ter a de Pagamentos (que inclui bens e Seviços, Capitais, Rendas e Transferências e até outros pagamentos) positiva. E isso representa passar de endividamento face ao exterior a desenvidamento. (Como estamos endividados, em cerca de 110% do PIB, temos primeiro que reduzir o que devemos e, só mais tarde, passaremos a ser credores.)
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Mas a de Pagamentos é importante, porque nos dá a real ideia dos fluxos monetários. A partir do momento que passa a positiva, quer dizer que passamos a acumular capitais, que podem, não apenas financiar as nossas actividades económicas, sem depender do exterior, como até a compensar os rendimentos pagos. (Juros, dividendos, etc. que vão são pagos a capitais externos.)
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Logo que tenhamos a Balança de Pagamentos excedentária, podemos aumentar a poupança interna, que por sua vez pode financiar as actividades internas e… Externas. Ou seja, financiar fábricas em Portugal, por exemplo. Ou fábricas no exterior, que depois nos enviam rendimentos e amortizações de capital. No fundo, é quase como se exportassemos. Isto é, se eu investir 1 000 euros num activo qualquer no exterior, e se ele render, por exemplo, 8% ao ano, no fundo equivale a exportar bens ou serviços novalor de 80 euros.
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Agora, termos esta balança positiva este ano, é muito dificil. O ano passado, ela foi negativa em cerca de 5% do PIB; embora no último trimestre, já fosse equilibrada. (Porque a entrada de IDE acumulou o défice. Neste caso, o dinheiro para pagar a EDP, por parte dos chineses.) Mas, como eu já o disse aqui algumas vezes, se calhar, o milagre é tal, que até essa Balança passará a excedentária. E se isso ocorrer… WOW!
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Caro Colaço, deixe-me só corrigir isto, porque é importante:
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“(Porque a entrada de IDE acumulou o défice. Neste caso, o dinheiro para pagar a EDP, por parte dos chineses.) ”
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Para isto:
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(Porque a entrada de IDE ANULOU o défice. Neste caso, o dinheiro para pagar a EDP, por parte dos chineses.)
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Assim é que está correcto. Mil desculpas a si e aos demais leitores.
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OK, Zazie.
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http://dragoscopio.blogspot.pt/2012/04/6-lei-da-ratafisica-desantropologica.html
ehehe
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Zazie,
também gostei desse post no dragoscopio.
Vc., que presumo vai regularmente a Londres, não perca a retrospectiva do D.Hirst na Tate.
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Pois é. Vou vê-la no Verão, apesar da anormalidade. O Hirst é o melhor retrato do simulacro artístico e financeiro do nosso tempo.
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As fraudes vendem e dão dinheiro. E também são novilíngua- não têm cara (apesar de serem meia dúzia e até terem um pé nas galerias e museus) chamam-se “mercado”.
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Está a ver como as coisas são? o Mister é todo anti-facista e indignado mas aqui a uber-facista tem olhinhos na cara e ultrapassa-o pela esquerda e pela direita.
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“:OP
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Salta por cima que é mais fácil
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ahahahaha
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É no que dá o espectáculo- fica tudo ceguinho e deslumbrado com as “luces” e se for preciso escorregam pelos tubos do Holler mergulham no formol dos embalsamados do Hirst e compram vento ao Sehgal.
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It’s entertainment
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Zazie,
Não encaixo essa, das “luzes”, mais “ultrapassagens”, “deslumbramentos”, etc.
Aliás, o que e como escrevo e penso no Blasfémias é de modo leve-levemente….
Estou de acordo com a sua definição do Hirst. Não “mergulho” em tudo o que ele faz e movimenta, mas tem uma obra notável, decisiva, marcante.
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Não me estava a referir a si em concreto. Estava a dar o retrato da parolice do espectáculo em que se tornou a arte contemporânea. Concretamente o exemplo do Hirst.
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E estranho como é que alguém tão preocupado com os pobrezinhos e tão indignado com os “capitalistas” ainda recomende uma gigantesca fraude que nem é artista mas um fundo de investimento.
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É notável por ser retrato do nosso tempo- por ser o que melhor ilustra o simulacro financeiro.
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Apenas por isso. Mas não está sozinho nessa mentira.
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Recomendo-lhe este texto:
Click to access postcards-from-nowhere-jed-perl-tnr.pdf
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Aliás, quase que lhe recomendava toda a crítica escardalha, incluindo o Fred Forest.
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E esse é o mesmo problema político- não há lucidez e infelizmente a escardalhada é a única que desmonta estas fraudes.
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Os outros compram-nas, deslumbram-se com elas e só se lembram das “apatias” quando toca ao voto.
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Hirst não é uma “gigantesca fraude”.
E, por que não é artista ? Ora vasculhe bem o passado –e o presente– dele…
Eu, de facto preocupo-me (desde sempre) com a situação dos mais desfavorecidos e humilhados, nunca lhes chamaria depreciativamente “pobrezinhos”. Quanto aos capitalistas, sei muito bem distingui-los. Não recuso os que estão por bem na sociedade e nos mercados.
O Fred Forest (se se refere ao videasta e não só) foi meu conhecido, muitas vezes estivemos juntos e falámos, conheço o seu pensamento e actividade.
Quanto à “direitada”, é de facto um exemplo para o mundo. E arredores. A “esquerdalhada” é que é culpada de tudo e em todo o lado. Incluindo os arredores, nos campos de golf, nos salões da society, na banca, na máfia, nos lobbys, nas más decisões de governos de direita e do centro, etc, etc.
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Amanhã vou ler o texto por si recomendado.
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Mercado de arte? Uma fraude? eheheheh
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Conheçam a fabulosa história do maior artista “contemporâneo”: http://tinyurl.com/ctmb24a
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Este é que soube trabalhar com o mercado de arte. 😉
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anti-comuna,
o exemplo que vc. colocou não é, nem representa o mercado de arte.
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Um Idoso morre de gripe, resultado de não ter dinheiro para aviar as receitas necessárias para se proteger contra a mesma.
Isto, se juntarmos á dificuldade em continuar a aviar as suas receitas “habituais ” para as maleitas que a própria idade traz…resultado.
” O excesso de mortalidade chegou a ser correlacionado com as dificuldades no acesso aos serviços de saúde, mas estudo atribui o fenómeno ao regresso da estirpe da gripe que afecta sobretudo os idosos» “”
Conclusão.
Os mesmos, morrem não por não terem condições económicas para se defenderem mas sim…..porque a Gripe aumentou!
Ah ah ah…..ai ai ai
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“o exemplo que vc. colocou não é, nem representa o mercado de arte.”
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Tem a certeza? Informe-se, informe-se. 😉
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Caro MJRB, eu vou-lhe contar aquilo que eu ouvi dizer. Não sei se é verdade ou não. E estou a vender consoante aquilo que me venderam. Não sei se é verdade ou mentira. E para mim é um bocado igual ao litro. 😉
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Esse sujeito é, apenas, o maior falsificador do século XX. Diz-se que falsificiou entre 1000 a 1500 peças. O modus operandi era assim: a mulher dele surgia como neta de um conhecido nazi, que por sua vez, “herdou” peças roubadas na IIª Guerra Mundial. E assim, face à ganância dos compradores (desde estrelas de Hollywood a banqueiros saisáticos), eles teriam espetado com centenas e centenas de peças no mercado. A genialidade dele? Tudo obras suas!
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Apenas cerca de 5% dos seus compradores se queixaram, outros empurraram, a tempo, as suas obras para outros.
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O mais extraordinário é que, não apenas leiloeiras foram incapazes de descobrir que eram falisificações, como encontraram sempre “peritos” a atestar as peças. Como o mercado de arte é uma selva, poucos têm coragem de vir a público anunciar que compraram peças “roubadas”, pelos nazis. Ou a vergonha de terem sido enganados.
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Este senhor alemão, é apenas, repito, o maior falsificador de peças do Século XX. mais para cima de mil. E que algumas continuam por aí espalhadas, em museus conhecidos. (Holandeses, americanos, etc.)
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Como foi descoberto? A sua auto-confiança era tanta, que vendeu mesmo a um fundo de investimento legítimo, que por acaso mandou analisar uma obra sua. E aí ficaram a saber, que afinal a peça era falsa. Se ele não tivesse vendido a um intermediário, para espetar a um fundo de investimento legítimo, embora sedeado num off-shore, ainda hoje ele estava aí a vender obras de arte “roubadas pelos nazis”.
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Penso que o gajo foi esperto em se aproveitar de quem arma a arte pelo dinheiro. E, por outro lado, parece que o gajo tinha gosto em enganar os ditos “peritos” e “mercadores”. No entanto, lá está, este gajo é um génio.
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Mais de 1000 a 1500 obras por aí, tidas como de grandes mestres, são falsas. Parece que o próprio falisificador se oferece para indicar se determinada obra é falsa, desde que lhe apareçam à cadeia com a peça. No entanto, parece que quem a stem, prefere vender a outros que perder o dinheiro todo investido na obra.
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Estou a vender-lhe aquilo que ouvi dizer. Não sei se é verdade e nem me interessa. O gajo não me vendeu nada e eu nunca compraria nada roubado, muito menos pelos nazis.
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anti,
Tenho a certeza !
Vc. tem que informar-se muito melhor.
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anti,
o mercado de arte é outro mundo, que não aquele caso fraudulento e punido pelo mercado, pelos system, por peritos, por entidades várias.
Note isto : as grandes obras (milhares !) dos grandes mestres, contemporâneos ou mais antigos, estão devidamente registadas, catalogadas, expostas, muitas delas património imóvel… O volume de negócios que o fulano gerou é imcompoarável com obras de arte verdadeiras.
Insisto : informe-se melhor. Por exemplo, lendo a história das grandes leiloeiras, consultando espólios de museus, etc.
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Ok, caro MJRB. Acredito em si. Mas ainda vai ouvir falar deste assunto, lá mais para o futuro.
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Espero ter sido enganado por quem me vendeu esta história. ehehehhe
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anti,
dou-lhe um muito recente caso tuga : a manchete e o texto do Público de anteontem, sobre saídas de obras de arte de Portugal (autorizadas pelo IMC), nos últimos dois anos. 50 milhões de Euros “saíram”. Isto, num país com mercado de arte irrisório se comparado que medianos mercados…
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Esse caso está finito. O fulano já foi “marcado”. As obras, “assinaladas”.
Ciclicamente aparecem fulanos desses com êxito momentâneo — que pode durar 1 década, não muito mais.
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Carto, caro MJRB. Tudo bem. As obras foram assinaladas. 😉
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Como não sou expert mas mero apreciador, acho que só me divirto com o caso. E mais o irei fazer no futuro. Gosto imenso de ver obras atestadas falisificadas, especialmente num mercado que depende sobretudo da confinça. E ela foi abalada. Ao que parece.
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Mas obrigado pelas suas palavras. Mas não se esqueça. Ainda vai ouvir falar mais deste caso. eheheheheh
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Caro anti,
casos extraordinários, são os roubos de obras de arte icónicas ao longo de décadas, que muito raramente são transacionadas, melhor, só um “louco” adquire um Picasso, Klimt, Van Gogh, Munch, entre muitos outros. Essas obras, quando roubadas, acabam por aparecer passados meses ou anos. O mercado, os coleccionadores, os museus, rejeitam adquiri-las. São “intocáveis”…
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“casos extraordinários, são os roubos de obras de arte icónicas ao longo de décadas, que muito raramente são transacionadas, melhor, só um “louco” adquire um Picasso, Klimt, Van Gogh, Munch, entre muitos outros.”
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Exacto. Então de que vivem a maior parte das leiloeiras? Pense nisto e depois diga-me se o mercado vai ficar igual. Não deve ficar.
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A mim nunca me enganariam. Sabe porquê? Nem eu percebo do assunto (as peças que eu tenho são pinatadas or familiares e não estão para compra nem venda) nem eu ando no negócio de arte. Logo, para me enganarem teriam que me convencer que eu sou capaz de distinguir um Monet de um Manet. ehehheh
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Mas pronto. Acredite. Eu vou-me divertir imenso com este caso, que ainda mal começou. 😉
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Caro anti,
insisto : esse caso é… finito. Está resolvido pelo potentíssimo mercado de arte, pelas autoridades policiais, por governos. E há governos (não é o caso tuga) que não “brincam em serviço” perante casos desses.
Mais um exemplo : as tais obras que desde 2009 saíram de Portugal (repito, autorizadas pelo Instituto de Museus e Conservação), valem 50 milhões. A “caveira” cravejada com diamantes, do Damien Hirsth, foi vendida por 50 milhões… E tal quantia não foi só pelos diamantes…
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Ó MJRB, nem sei quem é mais ingénuo. Se Vc. se eu. 😉
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Não me leve a mal. Mas olhe para o que eu lhe digo. Ainda vai ouvir deste caso, no futuro. E eu vou-me divertir imenso. 😉
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As grandes leiloeiras não compram obras de arte sabendo que são falsas. Vivem e movimentam mercados com obras verdadeiras.
Caro anti, vc. vai divertir-se muito mais –e ficar espantado– se se informar sobre o que acontece no big mercadode arte. Vale a pena conhecê-lo razoavelmente que seja.
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“As grandes leiloeiras não compram obras de arte sabendo que são falsas. Vivem e movimentam mercados com obras verdadeiras.”
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O pior é quando são incompetentes. Não vou dizer que intencionalmente, porque, como eu lhe digo. Eu só ouvi dizer. Portanto, não me ouvirá a dizer mal por mal.
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“se se informar sobre o que acontece no big mercadode arte. Vale a pena conhecê-lo razoavelmente que seja.”
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Pois é. Não conheço as obras mas conheço os homens. 😉
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08:59,
Vc., que é pessoa interessada em “números”, economia & derivados, ao conhecer razoavelmente esse mercado, notará que não há ingenuidades. Pode, isso sim, ocorrer esporádicas transações de falsificações.
O volume de negócios diário (Londres, Nova Iorque, Paris, Moscovo, e até desde há uns três anos no Dubai, entre outros) vai impressioná-lo !
(Ainda vai ser marchand…).
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Claro caro, MJRB. O mercado de arte é um outro mundo. Mas atente a isto, por exemplo:
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“In the latest developments from last summer’s discovery of extensive fraud involving some of the most prominent members of Germany’s art world, a multimillion dollar civil lawsuit has been filed against the Cologne-based auction house Lempertz. The €2.8 million ($3.7 million) suit cites “Rotes Bild mit Pferden” a painting thought to be by early 20th-century Rheinland artist Heinrich Campendonk, which was purchased from a Lempertz auction in 2006 byTrasteco Ltd. after being touted by the house as the gem of its fall auction calendar. New allegations state that the work was actually created by master forger Wolfgang Beltracchi.”
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http://www.infokulture.com/?p=207
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O próprio tipo admitiu, numa entrevista ao Der Spiegel, que falsificou 2 mil obras. O gajo deve estar a regar um bocado, mas é admissivel que tenha falsificado muitas obras. Os processos estão a começar a chover, envolvendo as próprias leiloeiras.
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Eu é que não tenho jeito para negociar arte. Gosto de ver as obras mas vender peças como se fossem activos financeiros é quase impossível. No entanto, num negócio marcado pela confiança, penso que vem aí uma crisezinha no mercado de arte. Mas, claro, é o que eu ouvi dizer. Porque, repito, não pesco mesmo nada do assunto e apenas estou a vender o peixe consoante me venderam. Mas, é caso para dizer, “shorta aí umas peçazinhas”. 😉
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O mercado de arte é a maior fraude e os artistas também. Só que vivem da “aura” de se lhes chamar artistas e depois a culpa é dos galeristas.
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Esse Sehgal era tão purista que nem queria ser fotografado e nem catálogos podia haver naquelas feiras de treta onde punha a filha e uns figurantes a fazerem perguntas idiotas a quem entrava.
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Na volta acabou a vender essa performence ao MoMa
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Vendeu ar. E os gajos compram porque é showbusiness.
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Os museus e galerias tornaram-se autênticas disneylândias. As pessoas vão lá e escorregam por tubos ou deitam-se nus dentro de tanques com água ou assistem a outro retardado mental a fingir que está a preparar comida em panelas.
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E depois há os que andam em contrabando de diamantes para encasquetarem um crânio roubado e venderem aquela treta aos tipos dos haréns. E fez leilão da quinquilharia no dia em que caiu o Lemon Brothers- bateu todos os records da bolsa a vender animais em decomposição dentro de tanques.
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Mas são artistas de obra marcante. Não são capitalistas a gozarem com a miséria do povo- esses são os outros.
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Mas estes não falsificam- estes levam o Warhol às últimas consequências- são vedetas em série e vendem por atacado sempre a mesma treta.
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O Hirst vendeu um tubarão por um milhão de dólares e aquilo entrou em decomposição.
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Não houve azar- tirou-se aquele e meteu-se lá outro- para quem é bacalhau basta- quem compra aquilo compra tudo- incluindo mercenários.
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” E fez leilão da quinquilharia no dia em que caiu o Lemon Brothers- bateu todos os records da bolsa a vender animais em decomposição dentro de tanques.”
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Mas é “arte”! ehehehehh
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Olhe, caro MJRB, olhe o que Vc. devia saber.
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“In 2006, a painting, “La Forêt,” was shown in the grand hall of the museum for several months on curatorial advice from art historian Werner Spies. And in 2010, after being purchased by New York collector Daniel Filipacchi, it was proved a Beltracchi fake, opening a massive inquiry into perceived collusion. Allegedly, Spies earned a six-figure sum for his appraisal and curation of this and other purported Beltracchi fakes. Spies denied his complacency in the affair or lack of care in his professional services via his lawyer Peter Raue (who is also the co-founder of the Friends of the National Gallery). Yet, over the summer he admitted that he received a 7 to 8 percent commission for the sales of the fake paintings.”
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http://www.infokulture.com/?p=207
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felizmente sou amante de olho, não de posse. E nem tenho dinheiro para espetar em coisas que não compreendo. Mas que me dá gozo este caso, dá. Gosto de ver esta gente armada em snob, a comprar obras, só para mostrarem que têm dinheiro ou “conhecedores” e depois são enganados. Por leiloeiras, peritos e, claro, negócios da China.
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Mas que é divertido, é. ehehehehheh
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E o Mister não percebe que os ditos museus que autorizam têm como directores magnatas que compram. Porque isto agora (e desde o pós guerra com a judiaria a emigrar para a América) é assim- são os mesmos que compram e vendem e os mesmos que fazem de críticos e opinion makers.
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Alugam museus e galerias a um tipo e fazem dele uma vedeta. Agora esta retrospectiva do Hirst até é para coincidir com os jogos Olímpicos- pour épater le bourgeois.
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E depois os outros é que andam a dormir na parada e não se indignam contra o “capitalismo”.
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Aqui há tempos, andavam uns “artistas” a exporem cães a morrerem de fome, para “conhecodor de arte” apreciar. Isto mostra até que ponto chegou este mundo da dita “arte”. Mas eu é que sou atrasado e não sei dar valor à arte, mas se dependesse de mim, muitos “artistas” eram internados em casas de saúde. ehehheh
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Mas desculpem lá desabafar as minhas pancas, ok? 😉
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Eu até estou a dar um mini curso onde falo disto. Não faço é propaganda. Mas a próxima sessão é literalmente isto- simulacros financeiros e artísticos.
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E a última vai ser confrontar Wikileaks com os circuitos mediáticos e artísticos. Porque o problema é que até os que se fazem passar por alternativos (em termos artísticos) se vendem ao status quo de quem os lança.
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Claro que isto acontece porque “arte” passou a ser o que cada um diz que é. Portanto, nem pode haver uma verdade fora do circuito mediático como os factos atirados para a net pela Wikileaks. E mesmos esses precisam dos jornais para os divulgarem.
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Tem interesse confrontar isto com o que o Baudrillard dizia que eram os simulacros do nosso tempo- o simulacro passou a ser a verdade.
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Olha, anti: eu sempre que vou a uma dessas galerias ou mesmo a shows na turbina da Tate tenho de ir logo desintoxicar a ver os clássicos num museu normal.
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Os museus e galerias tornaram-se autênticas feiras populares. Anda para lá tudo a fazer figura de urso como se fossem criancinhas.
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São as barracas dos freaks do século XVIII e XIX actualizados para intelectuais.
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Caro anti,
Quando acontecem crises na economia, os mercados de arte –refiro-me aos big mercados– melhoram e reactivam-se.
É impossível que o fulano tenha falsificado 2000 obras de autores conhecidos e vendidas a grandes coleccionadores, museus, etc, através, ou não, de leiloeiras prestigiadas.
Insisto : essas obras já estão, se quiser, “finitas”…
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“E a última vai ser confrontar Wikileaks com os circuitos mediáticos e artísticos. ”
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Ó Zazie, não podes levantar um pouco do véu. É que não sabia que isto já chegava aos meios diplomáticos. Podes fazer ou é “segredo” para quem faz os teus workshops? Porque deve sr interessante, vero os meios diplomáticos metidos ao barulho com o dito mercado de arte. 😉
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Caro MJRB, eu acredito em si. Mas não sou é optimista como o sr. Se calhar sou desconfiado por natureza e mau apreciador de arte. Mas eu ouvi dizer que isto ainda estava para rebentar. Como não pesco nada do assunto, para mim, não me aquece nem arrefece. Mas acredito em quem me contou a “estória” deste alemão. Que me foi vendido, repare, como o maior falsificador do Século XX. 😉
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Eu ando aqui clandestina e o mini curso já está a acabar. Só faltam duas sessões.
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São as minhas performences. Vendo aquilo e nunca repito.
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ahahahaha
É mais pelo gozo de pensar estas coisas. Como tenho clientes e liberdade para fazer o que quero, aproveito.
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Mas não há problema e ninguém se melindra porque eu não sou contemporânea. Sou medievalista- não faço sombra a ninguém e nunca fui “comissária”.
AHAHAHAHA
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Ok, ok. Zazie. É o teu “negócio” e respeito imenso que te “cortes”. Mas deve ser divertido, ver os snobs a serem “gamados”. ehehehheh
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E mais- nem sequer manifesto a minha opinião para não influenciar ninguém. Equaciono as questões, de forma o mais teórica possível- ilustro, tenho um fio condutor por trás e cada um leva o que quer.
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Neste caso, o fio condutor até é outro- as consequências da Razão iluminista. Há muito que andava com vontade de escaqueirar determinismos até se ficar com o vazio do espectáculo e dos simulacros de tudo o que não é nada e apenas tem uma etiqueta onde se abriga.
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Zazie,
parcialmente de acordo com algumas das suas conclusões.
E também, por vezes, apetece-me muito ver –e vejo !– os bons “clássicos” depois de presenciar alguns contemporâneos.
OK, para a satisfazer, eu se comparado com a sua sabedoria sobre também este assunto (museus, directores, coleccionadores, artistas, mercados, show business, especulações, medias etc) , pouco sei…
Caros,
agora tenho de retirar-me.
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Não. não me corto. Por mail posso dizer, aqui é que não.
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Mas o público não é snob. Esse já tive quando dei uma cena maluca do lado B da História da Arte na Aroeira. Gozei que nem uma maluca a mostrar o Hogarth áqueles patuscos e eles gostaram muito e nem notaram que faziam parte do retrato.
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“:O))))))))
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E levavam bolinhos e traziam-me a casa. E até percebi que se quisesse tinha aí um mundo de negociata de porta aberta.
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Ok, ok. Eu compreendi-te. 😉 Obrigado na mesma, Zazie.
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Sim, sim, quem tem alguns conhecimentos de determinados estilos ou até mesmo da História de Arte, tem sempre “oportunidades”. Mas acho que fazes bem em não te meter em aventuras, porque, não é que alguns não mereçam ser enganados, claro, mas pelo menos vives com a consciência limpa.
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Agora, o público não é tão honesto, como eu já pensei. É como tudo, por vezes, eles vão em modas, porque está mesmo na moda. Mas como é uma coisa que eu não entendo, o mundo da arte, também muito menos, o que leva o público a aceitar determinadas coisas. Ou embandeirar em determinadas modas.
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Mas eu tenho um fraquinho. Adoro ver os snobs a cairem que nem patos. Seja por ambição em mostrar uma obra, seja por mera ganância, de querer vender mais tarde, com boas rentabilidades. Eu sou dos que admiro um génio, seja ele a pintar obras originais, sejam alheias. eheehhehhe
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Se queres saber nada tem a ver com consciência limpa- se tivesse oportunidade de dar a banhada a um otário dava-a com todo o gosto
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Mas, como te disse, não faço parte do meio- sou apenas uma gozadora teórica.
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ahahahahahaha
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Alías, nunca aceitei fazer uma crítica artística porque nem acredito que isso exista. Existe História da Arte e quem é artista. O resto é treta.
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Nos casos de pessoas que me aparecem com trabalhos excelentes, o mais que já consegui dizer foi para se cagarem para a teoria e continuarem o seu trabalho.
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No Cocanha até já citei algumas pessoas- uma delas foi um fotógrafo que considero espantoso e que conheci num destes workshops que dei- o Virgílio Ferreira.
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Agora, eu vou contar como foi a primeira vez que tomei conhecimento com “marchands”.
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Eu era chavalo e sempre à míngua de pasta. Um determinado cavalheiro, “marchand” mas móveis antigos, que conhecia a minha famelga, contratou-me para tomar conta da casa dele. Regar as plantas, ver se estava tudo bem, durante as suas ausências do país. Como pagava bem pelo part-time, claro que aceitei.
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Mais tarde, esse cavalheiro perguntou se eu queria “renovar” móveis. Eu não percebia nada do assunto, mas ele ensinava e pagava bem. E, pronto, aprendi a “fazer móveis antigos”. ehehhehe
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Certo é que o mercado norte-americano, então, tinha uma predilecção por móveis antigos tugas. Pois eu ganhei bom dinheiro, não a vender mas a fazer móveis. eheheheheh
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Tinha cerca de 10 anos. 😉
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Agora o que eles me dizem é que o “mercado” (essa palavra mágica para traduzir meia dúzia de compradores e tanguiadores de gosto) manda uma bruta pressão sobre eles para fazerem teoria e explicarem a os obras a ver qual parece mais “filósofo” que o outro. .
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É a herança do Duchamp massificada. O Duchamp foi outra coisa (extremamente inteligente) mas nunca poderia ser macaqueada.
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ahahaha
E fizeste bem. Eu admiro profundamente os restauradores. E sei que quem quiser aldraba nas calmas.
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Zazie, atenção que há mesmo restauradores bons e honestos. Eu não era desonesto, só me mandavam fazer e eu fazia. Portanto, tenho a consciência limpa. E o dinheiro era mesmo bom. 😉
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Mas que eu aprendi logo a desconfiar de negociantes de arte, fiquei.
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Quando surgiam determinados negociantes a familiares meus, eu logo pensava. Ora aqui está mais um “especialista”. eheheheheh
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Mas há pessoas honestas, atenção. Mas o tal “mercado” não é lá muito honesto. Seja ele a negociar rascunhos, seja moedas, estatuetas, móveis, etc.
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Agora, como nunca fui apaixonado pela posse, nunca tive tentações. Mas também gosto de ver uma boa obra de arte. Que eu gosta. Não que eu pense que valha alguma coisa. 😉
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Claro que há. Não estava a gozar- estava mesmo a falar a sério- é das profissões que mais admiro.
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Admiro essa arte. Então de marcenaria nem te digo nada. Aqui no meu bairro ainda existe um marceneiro que opera milagres. Trabalha desde os 11 anos e faz coisas que já ninguém sabe.
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” Então de marcenaria nem te digo nada. Aqui no meu bairro ainda existe um marceneiro que opera milagres. Trabalha desde os 11 anos e faz coisas que já ninguém sabe.”
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Há em Portugal um know how fantástico. Quando por vezes eu digo que há gente em Portugal capaz de fazer verdadeiras obras de arte para vender por esse mundo fora, é porque eu conheço alguns. Não apenas no mobiliário como a fazer ceramicas, etc. E é um know how que não há escolas onde se aprenda, senão a trabalhar. (A Escola dos Espirito Santos à boa, temos que ter gosto naquilo que ainda há mesmo bom em Portugal.) Mas fora de Portugal, há pouco com o know how, que existe por aí.
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Pena que os tugas sejam maus a vender.
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Podes crer. E havia cinzeladores e ourives como em mais nenhuma parte do mundo. Sei porque o meu pai foi ourives e até chegou a colocar o nome de um deles numa obra espantosa que vendeu ao Jorge de Mello.
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Esta merda das Novas Oportunidades é que nem isso é capaz de aproveitar. E estragaram o povo com tv e centros comerciais. Agora já nem pais sabem e em pouco nem os avós.
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Olha, esse mundo também acabou com o PREC- correram com os nossos ricos que compravam o que merecia a pena e criaram estes novos-ricos de treta.
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Não acredito muito em escolas. Como diz este marceneiro aqui do meu bairro- são precisos anos e anos de prática para se conseguir fazer alguma coisa. Ele diz que é preciso uma vida e eu acredito.
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Ora hoje em dia é tudo flash- ainda mal começou a aprender já é prof.
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Sabes onde é que ainda se ensina estas coisas? Nas igrejas! mesmo na província é nos mosteiros que ainda existem bons artífices a ensinar garotos pobres.
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Conheci uns em Vila do Conde. Detectavam a madeira à primeira. Nenhum historiador da arte era capaz disso. Porque não se aprende materiais.
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E nos Açores vi o mesmo. As boas das paróquias é que ainda aguentam as raízes culturais.
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Depois vêm as Câmaras e estragam tudo com o showbusiness.
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“Detectavam a madeira à primeira. Nenhum historiador da arte era capaz disso. Porque não se aprende materiais.”
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É verdade. Um gajo bom, basta olhar ou tocar e topo logo se há alguma coisa de anormal. As chamadas fábricas das paróquias tinham (ainda devem ter, que agora pouco conheço esse mundo) gente humilde, mas com dezenas de anos a fazerem coisas. E por isso, é um know how que se perde.
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Mas eu não critico a dita “nova arte” ou popular, como agora tentam dizer, em relação á filosofia das “latas” do americano. Mas há coisas que eu não gosto, porque é mesmo lixo, mesmo que digam que é alternativo ou novas formas de ver o mundo. Ora, o Sade já era alternativa, não vêm agora esta gente, muitas vezes nojenta, armada em modernaça.
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Mas, pronto, sou atrasadinho. eheheheheh
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O problema é esse. Era isso que eu dizia ontem. Fica tudo deslumbrado e depois quem tem olhos na cara e vê a fraude e percebe quem mexe os cordelinhos passa por “reaccionário” ou alguém incapaz de compreender a arte contemporânea.
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Não é nada disso. Eu não faço parte do clube dos que dizem que só arte antiga. O que ninguém me convence é que é preciso ir a um museu ou uma galeria de arte contemporânea para andar no comboio fantasma.
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Emoções dessas ainda se conseguem na Feira Popular ou no Winter Wonderland, acompanhadas por tiro ao alvo.
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“:OP
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E o pior é que até os que começam por críticos acabam nas mesmas palhaçadas e vendem-se aos neons.
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Vi a encenação do Cildo Meireles na Tate. Quer-se dizer- vi parte e a meio já estava a desatinar de andar para ali manipulada pelos efeitos do barulho dos sapatos no vidro e das cortininhas e mais não sei quantos.
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A dada altura tinha de se passar para outra sala fechada. Estava um bicha que dava a volta e tudo com ar de quem estava para a senha de racionamento em tempo de guerra.
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Depois estavam uns funcionários à entrada da tal sala fechada e as pessoas tinham de calçar botas e meter umas luvas e mais umas palhaçadas mistério para mentecaptos e criancinhas.
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Fui espreitar a saída e vinha tudo empoeirado lá de dentro. O tanas, dei meia volta e vim-me embora.
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E a outra maluca da américa latina rebentou com o chão da turbina da Tate para falar de feminismo e emigração.
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Por favor… aquilo ainda hoje está espatifado. Mas é artista e foi por indignação que fez a merda.
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E convidaram-na para vir cá rebentar com a Gulbenkian. Não sei se se ficou por cavar um rego na relva…
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“:O?
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ehehehehe
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“ou no Winter Wonderland, acompanhadas por tiro ao alvo”.
Zazie, estava a meter-se comigo? Olhe que eu não sei nada de arte, nem algumas das obras-de-arte que agora vejo apresentadas como sendo “modernas” me parecem verdadeira arte, ou seja, obra de artista.
Portanto, para isso, não conte comigo…
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Sem ironia, adoro a adrenalina do debate de ideias supra.
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Mas do que fogem que nem gatos sobre brasas é disto sem o qual o meu Portugal que servi no ‘capim’ obrigado e gratuitamente assegura a atual HECATOMBE. Pontos 5), 6), 7), 8) e 9) das REFORMAS POMBALINAS que nem mais outros dos tais Governos de “Salvações Nacionais”, sequer dos presentes que alaparam o traseiro no side-car à boleia da mota da Troika:
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5) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os por um único: INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
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(**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
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6) AMNISTIA Fiscal para estancar o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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-SEGURANÇA SOCIAL:
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7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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(***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
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8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
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9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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(****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
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-MEDIDAS ADICIONAIS PARA REFORÇO DA SUSTENTAÇÂO DOS DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSIVEIS DOS PORTUGUESES na Civilização Europeia avançada no Mundo:
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a) Idade de reforma cerca dos 55 anos para desempastelar POSTOS DE TRABALHO PARA OS JOVENS, NOVOS LICENCEADOSe DESEMPREGADOS: admissão obrigatória de jovens ou desempregados até ao limite do ordenado que o reformado auferia.
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Análise do brilhantismo do mais do mesmo para que não haja mais nem mesmo mas apenas menos:
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Essa da impossiblidade das previsões para os proximos anos, imprevisões de até dois mil e troca o passo, impedir um não se ‘sabe para onde’ até 2015 é de antologia …
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a outra da demagogia de vão de escada da esperança de vida está a aumentar …. por isso é preciso inventar politicas para os …. jovens sem Emprego serem oficialmente obrigados a pirarem-se de Portugal porque isso é que sustenta a Segurança Social …..
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ou aqueloutra da Governança encerrar quantas mais Empresas melhor (as celulas economicas de produzem lucros e emprego) e para o povóléu não se revoltar enganá-lo com Subsidios de Desemprego para não produzirem nem pagarem impostos sobre os rendimentos …. mas só durante uns 2 ou 3 anos, depois assaltem caixas de multibanco ou emigrem ….., porque subsidiar diretamente as Empresas com a parte do ‘subsiduio de desemprego’ que se passaria a chamar ‘subisidio para o Emprego’ para não fecharem, aqui del-rey que em ‘capitalismo selvagem’ se chama sustentar os ‘chulos dos patrões’ preferindo acabar com eles,
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ou ainda a outra de enfiarem com milharesde Professores a ganharem um pouco menos que o ultimo ordenado durante uns 2 ou 3 anos a politica governamental ‘é vão preguiçar-trabalho e produção não é preciso’ porque a esmagadora parte dos alunos do Secundários tiram resultados brilhantissimos e não é preciso usar todos os meios humanos (professores do quadro e contratados) para acabar com essa tralha,
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etc etc
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SÓ CONFIRMA QUE PORTUGAL AFINAL ESTÀ RIQUISSIMO EM MEIOS E ESPECIALMENTE DINHEIRO de contrário não continuaria a ESBANJAR MULTIMILIONARIAMENTE,
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por isto e por isso os GOVERNOS MENTEM. Não estamos pobres, Portugal está riquissimo.
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É mais que obvio que estas argumentações infantis nem são recebidas por Empregados, Empregadores, Familias e Funcionalismo Publicos porque caiem a qualquer leveza dum sopro.
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Portugal não precisa quer das atuais Governações tronituantes que nada resolvem (é só ver os resultados dos ultimos Governos) nem de ameaços de Governos de ‘mais Salvações’ Nacionais
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impõe-se de imediato ou o atual tem capacidade imediata de se transformar num Governo de Revolução e não de mais Remendos Nacionais, de contrário demita-se por anda a fazer papel de ‘peu de cabeleira’ OU doutra qualquer forma se institui imediatamente um GOVERNO PACIFICAMENTE REVOLUCIONARIO que reacenda Portugal no Mundo, corte com passados estranhos, inverta e acabe com a HECATOMBE onde Portugueses enfiaram Empregados, Empregadores, Familias e Funcionalismo Publico.
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E não é sonho nem fantasia nenhuma como as atuais ‘maximas’ politicas. É simplesmente facil e possivel sem pacotilhas de Comunismos nem Socialismos nem Sociais Democracias nem Direitas associadas e estes. E ´´e o que lhes permitirá não serem vitimas da rua ao estilo ‘Mussolini e amante’ no fim da guerra. Nem é preciso trair essa coisa que chamam de Troika que apenas exige que se cumpra o programa que Portugueses lhe apresentaram e fizeram. Sequer trair a ideia de Europa.
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Portanto REVOLUCIONARISMO ENERGICO MAS PACIFICO. Ora a Situação, e certa parte da que se autodesigna como Oposição, está a anos luz disto. Erradamente, fantasias de fogos fátuos.
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Declaração de interesses: nada tenho a ver com egoismos pessoais de vaidades ou carreirismos politicos nem de lutas partidárias de cariz momentâneos. Nem os arraso, são o que são, sem mais nem menos. É preciso FAZER MUITISSIMO MELHOR com energias novas. Se quiserem. Se não quiserem, deixa a andar, que se acaba por resolver desta mesmissima maneiro. Tudo sugere até a muito curto prazo.
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