Causas do desemprego
2 Junho, 2012
O desemprego não é um problema de falta de investimento, ou de impostos elevados, ou de falta de consumo. É um problema de preço. É sempre possível conciliar baixo investimento, impostos elevados e consumo baixo com desemprego baixo desde que o preço do trabalho seja baixo.
33 comentários
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O desemprego é causado por falta de competitividade das empresas de bens transacionaveis.
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Com IRC e TSU das mais altas da U.E. e do mundo o desemprego teria de ser muito elevado dado o nivel tecnologico das empresas portuguesas ser baixo ou médio.
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Daí o que escrevi há pouco mais de 1 ano sobre a redução da TSU http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/05/politico-socialista-e-ignorante.html
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Pois, o desemprego está mesmo a vir de empresas de bens transaccionáveis… construção, restauração, comércio, professores contratados no Estado… eheheh
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As causas são várias.
Uma delas, referida pelo PM, é as pessoas terem uma oportunidade para mudarem de vida.
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Uma perfeita idiotice este post. A Alemanha, a baixar o desemprego, é a melhor prova que há muitos provocadores no Blasfémias.
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A moeda, o seu fluxo não pode deixar de circular senão, cai o Carmo e a Trindade. Se um destino o deixou de ser, por uma razão qualquer, procura-se outro que dê melhores garantias. Foi o tentou fazer Alan Greenspan, quando rebentou a “bolha tecnológica”, ao fazer agulha para o sector imobiliário, aguentou a coisa meia dúzia de anos, enquanto o veneno ia produzindo o seu efeito. Foi pior a emenda que o soneto. Vá lá, encontou-se o culpado, o sr Madoff, podemos dormir descansados.
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João,
Não é “sempre”, mas, quando muito, no curto prazo. Uma fiscalidade elevada e progressiva (sempre que é elevada é progressivamente elevada) origina falências e, estas, desemprego. Por outro lado, impostos são, também, preços: são os preços dos serviços públicos e da dívida do estado. Ora, impostos elevados sobre o rendimento são incomportáveis com ordenados baixos. A médio prazo, todo o rendimento passa da poupança para a fiscalidade, com as consequências que bem conhecemos. Por outro lado, o governo mexer arbitrariamaente ou conforme os seus interesse, o que, numa lógica de mercado, é a mesma coisa, em preços, sejam eles salários, custos de produção, preços ao consumidor ou impostos é engenharia financeira e social que dá sempre mau resultado. Até por isso, os impostos têm que ser o mais baixos possíveis e respeitar o nível dos preços sobre os quais incidem.
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pode ser que quando formos a china da europa esta malta fique feliz…
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Por preço do trabalho pode se entender rentabilidade do trabalho (se não ainda havemos de ouvir um debate entre os macroeconomistas da treta e dos promotores do “crescimento e do emprego” a servirem as suas mayonnaises indigestas)
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Num mundo ideal, em que não haveria lugar para vigaristas e o ideal do mercado funcionava, o desemprego apenas existiria quando estivessem em causas margens de lucro que pusessem em causa a reprodução do investimento. Como esse mundo não existe e é governado por princípios semelhantes aos defendidos pelo João Miranda, você acaba por ter razão e esse exemplo de competência que dá pelo nome de Borges, já por aí anda a vender a ideia. Só há um problema: não estarmos sozinhos no mundo.
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a colecta com consumo salário e investimento baixos deve ser uma miséria , não lhe serve de nada “impostos elevados” , vão ter de pedir emprestado para sustentar a corte.
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repressão policial, estado inimputável, leviandade com privados, diminuição do valor do trabalho até ao osso.. é um pormenor delicioso serem os “anti-socialistas” a levarem-nos a todo o vapor para a china socialista.
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“baixo investimento, impostos elevados e consumo baixo com desemprego baixo desde que o
preço do trabalho seja baixo”!?!
Só falta dizer em que país ou mercado esta teoria se pode aplicar com resultado ? Em Portugal
não se está a vislumbrar dado que, 50% ou mais do produto está no terciário…só pode ter saído
da chaminé do Borges ex. FMI !!!
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Está-se a esquecer é do preço dos bilhetes da Ryanair que também conta muito.
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É uma provocação liberal.
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Neste momento uma grande reforma que falta implementar é a liberalização da construção de barracas sem o aparelho social fascista do estado totalitário de economia dirigista opressora se intrometer. Só assim se pode reduzir o salário mínimo para metade do actual e combater esse flagelo do desemprego. Concilia-se o direito à habitação com nichos de mercado a explorar, reduz-se as despesas com transportes aumentando a mobilidade e acima de tudo educa-se a sociedade civil para fazer face aos desafios do séc XXI. Ad Augusta Per Angusta.
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CCZ,
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O peso dos sectores transacionaveis em Portugal é baixo quer em PIB quer no emprego, porque o IRC e a TSu são elevados e porque o processo de inovação é fraco.
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Como o estado pode intervir mais directamente na fiscalidade deve aí intervir mais directamente, pura lógica.
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Os ultimos 25 anos comprovam esta tese, com especial força os ultimos 15 anos, em que aliamos impostos altos sobre as empresas com uma moeda forte, causando deficits correntes elevadissmos e insustentáveis.
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è preciso actuar também no processo de inovação e formação profissional, que devem ser geridos entre as associações empresariais, associções de municipios e universidades / politecnicos, co-responsabilizando estas entidades pelos resultados obtidos nos sectores transacionáveis.
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Diz-se que há uma nuvem de poeiras, vindas do Sara, a passar sobre Portugal.
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Quase que apostava que este gajo tb andou na Independente
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Caro João Miranda,
então os impostos não são preço?
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O problema do futebol não é a falta de qualidade do espectáculo, as más condições dos estádios, a falta de habilidade dos jogadores. É um problema de preço. É perfeitamente possivel conjugar má qualidade do futebol, estádios extremamente desconfortáveis e jogadores fracos com casas sempre cheias desde que os preços dos bilhetes seja justo.
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Caro João Miranda,
Tem razão, teoricamente é possível mesmo para além do curto prazo.
O único problema é o contexto necessário para o fazer. Não conheço nenhum exemplo de tal no mundo ocidental e aquele que mesmo assim estaria mais perto da nossa realidade era o do Chile dos anos de 70. Tem algum candidato a Pinochet em vista?
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Só pode estar a falar do terceiro mundo.
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Os neo-DiarioNoticias que passados 38 anos – que dizem em Liberdade, Democracia e sem Censura – ainda não se conseguiram libertar mentalmente do Codigo de Valores que Salazar lhes ferrou na cabeça.
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Não devem continuar a escrever na Comunicçaõ Social a parte estatista escondendo a outra parte, a de facto importante em Liberdade e Democracia.
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Por exemplo em vez de manipular como qualquer neo-DiarioDaManhã pós 1928, jornal oficial da Ditadura, escrevendo ou ‘telejornando’
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‘com a nova atualização do IMI o Estado arrecada mais quinhentos mil euros’ ou ‘a receita fiscal aumentará mais quinhemtos mil euros’
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deverá deixar de ser a voz do dono e escrever ou ‘telejornal’ a outra parte, a de facto relevante para o dia a dia de cada Cidadão, Familia e Empresa:
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‘com a nova atualização do IMI o Estado proibe e tira da carteira dos Cidadãos, Familias e Empresas MAIS quinhentos milhões de Euros’
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Isto é aplicavel nos casos de aumentos de multas, de taxas, emolumentos, portagens IRS, IRC, IVA e demais impostos visiveis ou ocultos feitos diretamente ou pela porta do cavalo (deduções de IRS etc)
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O papel duma imprensa LIVRE e sem CENSURA é este sem desculpas de que na jovem Democracia ainda não se atingiu a maturidade porque é muito recente ….
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Para a propaganda oficial chegam os Orgãos de Comunicação Social do Estado e os Assessores de Imprensa pagos a peso de ouro pelos Impostos à custa do EMPOBRECIMENTO imparável da carteira e da tesouraria dos Cidadãos, Familias e Empresas, praticamente todos a entrar em incumprimento e falências à força, incluindo surpreendentemente os próprios que escreviam e ‘telejornaram’ depois dos próprios Funcionários Publicos já terem levado pela medida grossa (e vão continuar a levar por beco sem saida) por razões idênticas que alocam no tal Codigo de Valores que Salazar lhes agrafou na cabeça.
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Apenas uma opinião.
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A ‘conciliação’ enunciada [baixo investimento, impostos elevados e consumo baixo com desemprego baixo…], mesmo que irónica, é o espelho da desorientação que grassa nas hostes governamentais e nos indeflectíveis adeptos do empobrecimento como ‘solução’ para a crise. Rapidamente tentamos passar do ‘ajustamento’ para o ‘empobrecimento’, atropelando tudo (mas não todos).
Quando um Ministro da Finanças confessa que a altíssima taxa de desemprego não se encaixa no ‘seu’ modelo conceptual tecido para enfrentar a ‘crise’, vamos mudar as realidade ou enfrentar os (teimosos) factos?
É que um dia haverá um outro tipo de ‘ajuste’. O das contas e o da responsabilidade pelo desastre!
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Caro JDGF
Não são inocentes e o caminho é o que aponta, com agravante de corrermos o risco de emigrarem 2 milhões de portugueses, como se este país fosse deles…. Com menos pessoas o produto per capita será sempre maior, e sem despesa( veja, que ainda querem reduzir mais o tempo de fundo de desemprego, sem apoios sociais), talvez assim consigamos pagar em 2016, o dobro dos juros deste ano que será de 16 mil milhões, sim, esta barbaridade, a esta usura prestam vassalagem, porque esperam ficar bem gordinhos com as reformas estruturais……; ou será que se enganam e isto rebenta bem mais cedo???? NA Grécia, Cyrisa já afirmou a rotura com a troika se ganar as eleições, Berlusconi já deu um sinal, a França também já começou a dar sinais de reação, e a Espanha será breve….
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E se o “preço do trabalho” que levasse a desemprego baixo for negativo?
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A principal razão da não criação de emprego, é não haver quem queira investir. O tecido empresarial portugues, constituido na sua grande maioria por pequenos e medios empresarios, foi-se renovando ao longo dos anos, mas ultimamente toda a gente prefere trabalhar para os outros, e não correr nenhuma especie de riscos. Claro que a outra face da moeda é o desemprego.
O facto de o estado portugues reservar para si a parte de leão de credito disponivel tambem não ajuda, e para além disso, a burocracia instalada para justificar a existencia de tantos funcionarios publicos, ( que não têm culpa de lhes terem criado tantos empregos inuteis), tem afastado muita gente do “oficio” empresarial. E sem novas empresas e novos investimentos, não há novos empregos. Digam e façam, o Durão, a Merkel, ou o Hollande, o que quiserem.
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Mais uma ironia de João Miranda, eu sei. Mas vou fazer-me de mula e responder com uma pergunta: isto é mesmo um incentivo à preguiça e à má gestão dos empresários menos capazes, mostrando-lhes que não necessitam de modernizar as empresas?
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O mini preço é uma dessas empresas, que em vez de começarem a mordernizarem-se, tem medo de arriscarem e preferem jogar sempre pelo seguro cortando no número de empregados e assim acumulando por cada loja desorganização e mais acumulação de trabalho, ou seja fazendo dos empregados “pau-para-toda-a-obra”
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Como é que um país que paga taxas de juro superiores a 10% pode competir com outro que paga taxas de juro próximas de 0% e partilham a mesma moeda. É impossível agora e vai ser impossível daqui a dez anos. Vamos viver com uma troika por muitos anos.
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Post fraquinho… mesmo para o nível do amigo Miranda! 🙂
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O desemprego é a falta de investimentos,imposto elevados e consumo baixo.
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