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A pobreza do comentário em Portugal

4 Junho, 2012

Great minds discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss people.

Este é apenas um exemplo. Há muitos outros por aí.

Como não têm estofo para discutir a ideia de que se o emprego é elevado os salários têm que baixar, atacam pessoalmente quem defende essa ideia.

51 comentários leave one →
  1. Robin Hood permalink
    4 Junho, 2012 11:35

    Pelo facto morre o idiota (ou a ideia, para não chocar o autor do manifesto pró-Borges): os salários estão a baixar e o desemprego a subir.

    Como grande espírito que é, recomendo vivamente a leitura das seguintes “ideias”:
    http://qje.oxfordjournals.org/content/105/2/255.abstract

    Click to access 30975741.pdf

    Boa leitura!

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  2. neotonto permalink
    4 Junho, 2012 11:38

    Escrito em estrangeiro e sempre disposto a lamentaçao estofada da “pobreza intelectual ” dos comentarios e comentaristas, Dr. Arroja, I suppose?
    Nao, nao. Simplesmente o Joao Miranda. Aquel incapaz de ver que nao só na fabula o rei vai nu…

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  3. 4 Junho, 2012 11:49

    Deve haver uma outra categoria (super minds?) para aqueles que gostam de discutir e impor ideias que não batem com a realidade mas que defendem sempre que nesse caso deve ser a realidade da vida dos outros a sofrer.

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  4. javitudo permalink
    4 Junho, 2012 12:04

    Um acontecimento é Moncorvo. Para aqueles que culpavam o Álvaro Santos Pereira de inactividade é difícil de engolir.
    Se levantarmos a cabeça daqui a uns anos, mesmo com a ganga de 25% de imbecis, mais 25% de ladrões contumazes eles e elas vão dar em doidos. Ainda por cima a medicação escasseia e velhos hábitos são difíceis de corrigir.

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  5. 4 Junho, 2012 12:21

    Este governo já está como o Sócrates: vive de promessas de contratos fabulosos que nos vão salvar um dia. Como o Chavez…

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  6. piscoiso permalink
    4 Junho, 2012 13:37

    Se o Roche do LeMonde o classificou de incompetente, certamente que não foi pelo designe das gravatas, mas pelas ideias do Borges.
    Ideia do Borges: “Se o emprego é elevado os salários têm que baixar.“.
    Como não sei quem é esse tal de Borges, fui ver à Wiki, onde se lê:
    Em 2011 Borges ganhou 225 mil euros livres de impostos. Defende que reduzir salários é uma urgência
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/borges-ganhou-225-mil–livres-de-impostos

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  7. Portela Menos 1 permalink
    4 Junho, 2012 14:17

    O que vale é que há muitos que pensam como Marc Roche. Idiotas que defendem as ideias de Borges também há alguns.

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  8. J. Madeira permalink
    4 Junho, 2012 14:43

    Qual idéia? Emprego ou desemprego ?
    Num país em que o salário médio é de 60% do europeu, será aceitável baixar o preço
    do trabalho, como factor determinante da competitevidade ?
    Só pode ser brincadeira ou pior, burrice, pode estar certo que nem great, average or
    small minds irão gastar um segundo no assunto, quanto mais discutir!!!

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  9. 4 Junho, 2012 15:20

    Mas então os salários são estabelecidos por decreto? Eu pensava que o valor dos salários decorre livre e espontâneamente da oferta e procura no mercado de trabalho.
    Afinal, qual é a ideia que o João Miranda defende?
    Explique-se, caramba!
    .

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  10. 4 Junho, 2012 15:31

    João Miranda,
    Quando é que nos presenteia com uma tabela com os deveres e os direitos dos cidadãos portugueses para com o Estado ? Tipo, deve-haver.
    Desde o que ganha o ordenado mínimo ao, por exemplo, António Borges.
    (Para compreendermos quais os benefícios e os roubos estatais e de empresas, ao nascer-se em Portugal).

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  11. Luis permalink
    4 Junho, 2012 15:39

    Ainda até há pouco tempo, neste mesmo blogue, levava-se logo com o epíteto Abrantes cada vez que se tentava discutir uma ideia…

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  12. joao permalink
    4 Junho, 2012 15:40

    Marc Roche não é autoridade em coisa nenhuma. É um françês ( jornalista 7 escritor ? )que passa a vida na BBC a defender o socialismo europeu e o endividamento público à custa do aumento de impostos. Uma espécie de Soares ou Louçã armados em escritores da treta.

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  13. 4 Junho, 2012 15:44

    para isso era necessário que o desemprego tivesse sido causado pelos salários elevados dos trabalhadores das empresas que fecharam..mas não foi por issso , pois não? em todo caso talvez pelos salários e pensões da politicalha e amigos que leva o rendimento quase todo em impostos.
    descendo os salários podem é evitar mais desemprego , manter alguns postos de trabalho , mas isso podia tb ser conseguido descendo o preço da energia ou encolhendo as unhas o estado. era muito mais justo.

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  14. Fincapé permalink
    4 Junho, 2012 15:54

    “…se o emprego é elevado os salários têm que baixar”.
    E se o desemprego for elevado os salários aumentam? E se a negociação dos salários for efetuada mais dentro das empresas, com as comissões de trabalhadores, do que com os sindicatos as empresas os salários têm de baixar? E se os empresários acharem que não, têm de baixar na mesma? E se houver muito desemprego, mas as empresas exportarem bastante, também têm de baixar salários?
    E se baixassem bastante o salário do Borges não era uma medida mais do que justa? Aliás, Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu-lhe isso mesmo, ontem. (Só para não me chamarem perigoso esquerdalho).

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  15. Monti permalink
    4 Junho, 2012 15:59

    «Great minds discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss people»
    Eu, small mind me confesso.
    Ou as ideias não são produzidas por minds como estas?
    Ontem na SIC, as grandes OP do regime:
    Cravinho (este país, não evoluiu conforme a minha capacidade cerebral);
    Mendonça (catedrático…de nada)
    And Others, SA.

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  16. 4 Junho, 2012 16:11

    Entretanto, hoje, a propósito da opinião de ABorges, PPCoelho recusou uma “desvalorização adicional dos salários”. Fica, para memória futura.
    ————————————-
    Um dos males deste país é a imediata e mediática valorização das capacidades de certas criaturas. Quando ABorges surgiu na ribalta social-democrata, foi logo tido (até por ignorantes) como um génio… Um futuro e salvífico ministro das finanças… Bastou-lhe a pose, distante, umas frases mais uns bitaites, e “temos homem !”.
    O que Marc Roche afirmou, só foi novidade para as pessoas que leram a entrevista. Nos gabinetes da alta finança e da economia, nada de novo.

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  17. 4 Junho, 2012 16:14

    Não me parece que seja «falta de estofo» para defender essa ideia. Quem a defende presume-a evidente, supondo que aos seus leitores nem lhes passa pela cabeça que os salários em Portugal sejam excessivos.

    Claro que para quem acredita que a estratégia certa para Portugal é ter uma mão de obra capaz de competir com a chinesa ou indiana, o que está a mais é a liberdade sindical e a Democracia que leva a «salários excessivos». Nada como a «Troika» para nos «pôr na ordem».

    Na verdade, eu gostaria de ver esta ideia efectivamente debatida, com a profundidade que merece (?) – caso os responsáveis políticos que nela acreditam tivessem a coragem de a assumir publicamente durante as campanhas eleitorais. Mas isso não acontece…

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  18. PMP permalink
    4 Junho, 2012 16:17

    Os únicos salários fixados administrativamente são os salários minimos que representam 10% do numero de contratos., portanto a expressão “é necessário reduzir salários ” não tem qualquer base lógica.
    .
    O desemprego elevado em Portugal é causado porque as empresas de bens transacionaveis não são competitivas o suficiente e por isso têm um peso inferior ao desejável.
    .
    Para aumentar a competitividade das empresas de bens transacionaveis é indispensável reduzir o IRC e a TSU , que são das mas altas da U.E. e da OCDE.
    .

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  19. hajapachorra permalink
    4 Junho, 2012 16:29

    Para falar dos problemas do país, o sr. Borges tem a autoridade do sr. António Vitorino. Ambos alanzoam, mas sempre se acobardam na hora em que seriam necessários a suposta competência ou o incensado brilho intelectual de cada um deles. O inanidade desses dois morcões, um infantil e inconsequente, o outro burro como uma porta e igualmente inconsequente, é pública e notória. Mas num país de medíocres suas Exas parecem Midas. Oxalá tenham o mesmo fim: transformados em ouro maciço nunca mais nos importunarão com as suas tolices. Julgar que com tais bufarinheiros seria possível traficãncias mais elevadas é de azémola com um obturamento qualquer, ainda que em conomia ou bioconia. A borgiana alimaria libera nos Domine.

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  20. 4 Junho, 2012 16:51

    “Como não têm estofo para discutir a ideia de que se o emprego é elevado os salários têm que baixar, atacam pessoalmente quem defende essa ideia”.
    .
    Cá está: “Great minds discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss people”.
    O que não tem faltado é gente que argumenta contra essa ideia. Mas o João Miranda não concorda. Só que não consegue explicar porquê. Por isso, discute as pessoas. As que são contra as suas ideias.

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  21. 4 Junho, 2012 17:01

    Presumo que, no texto do ‘post’, onde está «…discutir a ideia de que se o emprego é elevado…» o autor queria escrever “desemprego” em vez de “emprego”.

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  22. nightwishpt permalink
    4 Junho, 2012 17:08

    Quando o salário chinês for o dobro do nosso isto aqui vai ser um paraíso… falta pouco, falta pouco.

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  23. Zé da Póvoa permalink
    4 Junho, 2012 17:54

    Pelos vistos para alguns atrelados do Relvas, dizer a verdade nua e crua é “pobreza de comentários”. Um ano depois, constatamos que a terra de mel e fartura que nos foi prometida não passa afinal de uma triste desilusão. Os boys do psd/cds e assimilados ficaram bem na vida e agora só têm que tentar desmentir o indesmentível, mas a perna é curta …!

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  24. A C da Silveira permalink
    4 Junho, 2012 18:52

    Quando alguem tem exito na sua vida profissional, ainda por cima no mercado internacional, o invejoso que há em cada portugues vem à superficie. O Ribeiro Ferreira que foi apeado da direcção do “i” certamente porque era muito competente, repetiu palavra por palavra o que um “escritor” chicoesperto que tem por best seller um livro que se chama “Menage à trois”, veio dizer para os outros chicoespertos de esquerda portugueses ouvirem e aprovarem. Antonio Borges não precisa que eu o defenda, mas o facto do FMI lhe pagar 225 mil euros por ano, parece que preocupa muita gente. Daí a dizerem que ele foi de lá corrido por incompetencia vai um passo. O Roche precavendo-se de eventuais maçadas futuras, disse “que tinha ouvido dizer”, e a maralha cá da parvonia, já afirma preto no branco que foi incompetencia, sim senhor!
    Pobre país este que tem ainda uma pequena hipotese de se safar de grandes infortunios, e que passa a vida a discutir merdas que não interessam nem ao “Menino Jesus”. O desemprego é assustador e não vai ser facil dar a volta nos anos mais proximos; mas em relação aos salários o Borges limitou-se a dar a opinião dele, com a qual por acaso eu não concordo, mas é a opinião dele, que só o responsabiliza a ele. Afinal vivemos num país livre, ou temos de nos preocupar com o politicamente correcto antes de abrir a boca?

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  25. piscoiso permalink
    4 Junho, 2012 19:05

    A pobreza de quem cita sem indicar autor.
    “Great minds discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss people.” – Eleanor Roosevelt

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  26. xico permalink
    4 Junho, 2012 19:07

    Caro João Miranda,
    Vamos lá a discutir ideias. Para nos tornarmos competitivos como o BorgeS deseja, nada mais fácil do que baixar os ordenados. E não precisei de trabalhar na Goldmqualquer coisa para chegar a tão brilhante conclusão. Diria mais. Põr os miúdos a trabalhar (o trabalho do menino é pouco mas quem o despreza é louco, já dizia o povo), e dêm-nos a alimentação a casita e uns trapitos para vestir pela Páscoa e não se fala mais nisto.
    Vê, não estou a discutir pessoas. AGORA (DESCULPE OS GRITOS) GOSTARIA DE DISCUTIR DE QUEM FOI A IDEIA DE PAGAREM COM O DINHEIRO DOS MEUS IMPOSTOS TAL SALÁRIO AO MOÇO, QUANDO ELE FAZIA O MESMO POR MUITO MENOS, TENHO A CERTEZA.

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  27. Zebedeu Flautista permalink
    4 Junho, 2012 19:51

    Ora aqui vai:
    .
    Uma IDEIA de merda que originou um EVENTO que só serve para enterrar o mesmo governo que contratou o Sr. Borges o que como é óbvio só podia vir de uma PESSOA que não tem noção do ridículo.

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  28. A. R permalink
    4 Junho, 2012 19:52

    A grande chatice é que o António Borges tem razão. Pela inflação ou pela não subida de salários o que ele sugere vai ter que acontecer e quanto mais tarde pior. Lembremos o ministro das finanças incompetente demitido por sokas e substituído pelo “excelente técnico” Teixeira dos Santos que habilmente nos conduziu até aqui. Agora até o Chipre governado pelos infalíveis comunistas, especialistas em valas comuns, está de calças na mão.

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  29. 4 Junho, 2012 19:54

    Já repararam que o CDS começa a “descolar”? Estejamos atentos aos próximos episódios.

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  30. 4 Junho, 2012 20:11

    Quando as empresas não podem reduzir salários para fazer face à contracção das vendas, após esgotar as outras possibilidades, sobra o despedimento. Isto é elementar.

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  31. Daniel Marques permalink
    4 Junho, 2012 20:19

    Caro Joao,

    O Antonio Borges näo é um filosofo ou um academico e ninguem lhe esta a chamar parvo ou estupido. O Antonio Borges é um funcionario publico pago por todos nós. Criticar o escrutinio do CV – verdade ou mentira, o Antonio Borges tem sempre oportunidade de o esclarecer – num pais como Portugal onde se veneram os vendedores de fumo näo penso que seja a estrategia mais inteligente. Por essas e por outras apanhamos com os Socrates, os Miguel Relvas e os Passos Coelho que chegam ao governo sem que se saiba exactamente o que pensam, donde vêm e para onde nos podem levar. O de estranhar nao é o artigo de ARF o estranho é que nao se questione cada linha dos CVs destas pessoas. Qualquer empregador o faz para contratar um fiel de armazem. Quando se tratam de posicoes desta natureza e o empregador somos todos nós, a imprensa tem o dever de o fazer. Mas só o faz por despeito. Obviamente que AB nao é peixe miudo. Ninguem chega a director do FMI para a Europa pelos seus belos olhos. Mas nao nos deixemos tapar os olhos – o que faltam sao mais artigos a discutir CV e a obrigar a esclarecimentos, nao menos.

    No que concerne as ideias, a minha opiniao é que AB está equivocado. Primeiro os salários nao se estabelecem por decreto assim que se os salarios estao elevados AB devia defender a descida dos impostos e sobretudo da TSU que é a unica possibilidade de intervencao do estado (à parte do salário minimo que nao tem a importancia que o Joao lhe custuma dar). Segundo já experimentamos o modelo mao de obra intensiva e barata, gente estupidificada e mal paga. Sendo original do Vale do Ave e actualmente emigrante prefiro que va tudo à falencia, que o desemprego chegue aos 30% e que volte a emigracao em massa. Sobrevivemos à queda do textil, sobreviveremos ao que venha e voltaremos para reconstruir. Mas com gente estupida, mal paga e servil é impossivel.

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  32. Aliazs permalink
    4 Junho, 2012 20:56

    “Great minds discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss people.
    Este é apenas um exemplo. Há muitos outros por aí.
    Como não têm estofo para discutir a ideia de que se o emprego é elevado os salários têm que baixar, atacam pessoalmente quem defende essa ideia.
    Por JoaoMiranda ”

    Patologia sistémica. O que é que João Miranda acrescentou de válido ao que foi deixado pelos que não tem estofo, para além do que criticar os “small minds”?
    Obrigado

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  33. aremandus permalink
    4 Junho, 2012 21:00

    ainda não apareceu o A-C…
    aqui Há tempos perguntei~lhe o que pensava da proposta de Krugman de se fazer baixar os salários em 20%. ele na altura disse o que o Nobel era burro…
    já agora que é que a entidade sionista compra submarinos à alemanha, e proíbe a audição no seu território de um genial compositor falecido em 1883??

    este é o verdadeiro retrato de Israel.
    submarinos nuclearmente equipados, sim, Wagner, não.
    compram submarinos agora para pagar o favor do exterminio de 6 milhões…

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  34. António Joaquim permalink
    4 Junho, 2012 21:21

    Olha pra este: se queres um comentário “COMENTÁRIO” tens de o pagar né?
    Já agora deixa-me que te diga para não abusares e

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  35. Portela Menos 1 permalink
    4 Junho, 2012 21:57

    o melhor apoio que o post de JMiranda teve foi este:
    joao, Posted 4 Junho, 2012 at 15:40

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  36. JCA permalink
    4 Junho, 2012 22:06

    .
    É:
    .
    .
    Allia quando terunt, retinent mortaria gusta.
    .
    .
    espelhado por:
    .

    Sapientia longe preestat divitiis
    .
    Malo tutus humi repere

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  37. Portela Menos 1 permalink
    4 Junho, 2012 22:14

    (…) E pronto. A pressão de Miguel Relvas funcionou.
    A jornalista Maria José Oliveira demitiu-se do Público. Tudo perfeitamente transparente, como o primeiro-ministro e o Presidente da República pediram. A jornalista demite-se porque a direcção do jornal tomou o partido do ministro e não só não denunciou logo o telefonema irado do governante como não esclareceu logo que o facto sobre a vida privada de Maria José Oliveira era uma mentira. Depois de Pedro Rosa Mendes – este duas vezes, primeiro como correspondente da Lusa em Paris, depois enquanto cronista da Antena 1 -, Relvas consegue uma vez mais que alguém incómodo para si deixe de fazer o seu trabalho de denúncia jornalística. Assim vão as coisas no país. Asfixia democrática? Não brinquem, a democracia vai soltando os seus últimos suspiros, abatida pela vontade de poder dos políticos e dos grandes interesses económicos, pela complacência dos jornais detidos por grandes corporações e pela apatia geral do povo. Preparemos as suas exéquias (…)
    Arrastão

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  38. observador permalink
    4 Junho, 2012 22:23

    com ideias destas, mas só para os outros, já se fizeram Revoluções como a Russa.

    A0 menos, a tentativa de dar brioche, em vez de pão, deu a imperdoável Revolução Francesa.

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  39. javitudo permalink
    4 Junho, 2012 22:31

    Não são os salários que têm de baixar, são as pessoas competentes de braço dado com patrões competentes que nos podem salvar. Já há bons exemplos, poucos. Analisadas as razões da falta de investimento no rectângulo, é fácil tirar conclusões. Um bocadinho de coragem, vá lá! Há quem saiba mas a timidez não deixa.
    Vamos por partes. Os economistas aspiram à objectividade mas não entram em linha de conta com outros factores decisivos, a saber, a mentira e a inveja. Um coktail destruidor de respeito. Particularmente a inveja a espumar na boca dos políticos peritos em encher os bolsos, tipos em bicos de pés tentando eliminar quem lhes faz sombra. Nós é que sabemos consolidar o estado social, nós é que garantimos o serviço nacional dos doentes, nós é que compreendemos as aspirações do povo…do tipo, eu é que sou o presidente da junta, como dizia o outro quando tinha graça!
    Ora os investidores experimentados não olham só para a economia. Detectam à distância sons perversos, odores bolorentos, diagnosticam num relance a alarvidade e os contra sensos, sorriem-se com as tiradas demagógicas projectadas nos mídia. E sussurram: ” Com estes, nem pensar!”. E rimam: ” Vão ter que penar!”. E ala moço em direcção ao oriente, ou ao sul que faz mais quente. Conclusão banal: o juízo é um bem precioso.

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  40. JDGF permalink
    4 Junho, 2012 23:49

    As ‘tiradas’ de Borges não deviam ‘espantar’ ninguém. Competente ou incompetente será sempre um ‘boy’ da Goldman
    Espantosas foram sobre este mesmo assunto (redução de salários) as declarações de Vítor Gaspar:
    “Bons empregos com salários altos: só essa pode ser a visão para Portugal” ( na conferência de imprensa para anunciar os resultados da 4º. avaliação da Troika). http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=560659
    Espantosas, cínicas ou diletantes?

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  41. 4 Junho, 2012 23:53

    Oh João, isso não é uma ideia, é uma desculpa esfarrapada de quem quer explorar ainda mais a malta que trabalha.

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  42. Nuno permalink
    5 Junho, 2012 01:54

    .
    O título da “posta” é que está bem achado:

    «A pobreza do comentário em Portugal»

    Pois é.
    .

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  43. Basto_eu permalink
    5 Junho, 2012 04:27

    O emprego elevado só se verifica na função pública, há funcionários públicos a mais, é aí que tem de se cortar os salários e trazê-los para níveis dos outros trabalhadores, assim como também necessário é baixar as pensões de reforma mais elevadas. A não se fazer o essencial em tempo útil, a coisa vai dar o berro.

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  44. Fincapé permalink
    5 Junho, 2012 14:02

    “O emprego elevado só se verifica na função pública”.
    Então, não sabe que há cerca de nove milhões e trezentos mil portugueses que estão desempregados da função público?
    “…há funcionários públicos a mais, é aí que tem de se cortar os salários e trazê-los para níveis dos outros trabalhadores…”
    Ora, aqui está uma medida rigorosa: se no público houver metade de generais e juízes a mais, passa-se a pagar-lhes o mesmo que se paga aos generais e juízes privados. Ou então, passa-se a pagar-lhes o mesmo que aos fiéis de armazém do privado. Neste caso torna-se difícil porque tem de se fazer a média dos vencimentos de todos os fiéis de armazém do país. De qualquer maneira, avançava-se bastante para a sociedade igualitária que os ultraliberais defendem acerrimamente.

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  45. Basto_eu permalink
    5 Junho, 2012 18:21

    Até nem era má ideia, pagar aos excedentários generais e juizes públicos o mesmo que se paga aos fiéis de armazém…

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  46. 5 Junho, 2012 18:25

    Que diabo! Então ainda ninguém se apercebeu da gralha que há no texto do ‘post’?!
    Salvo melhor opinião, julgo que onde o autor escreveu “emprego” devia querer escrever “desemprego”…

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  47. Eusebio permalink
    6 Junho, 2012 16:00

    “Se Marc Roche não faz ideia do que andaram a fazer peixes graúdos é natural que o nome de Borges não tenha entrado no seu radar” – Isto era o que vinha no jornal i. Algo que nao percebo…se Marc Roche nao faz ideia do que andaram a fazer os tais peixes graudos, como e que raio ele sabe alguma coisa do Antonio Borges? E que aparentemente este gajo nem sequer sabia quem Antonio Borges era.

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