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economia capitalista e “economia” parasitária

5 Junho, 2012
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Impostos elevados sobre o rendimento das pessoas e das empresas são a fórmula necessária e suficiente para a destruição de qualquer economia e da riqueza de qualquer país que os aplique.

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O pressuposto da utilidade tributária é o de que o estado e o governo podem criar riqueza e prosperidade com o dinheiro retirado aos seus legítimos proprietários, dando-lhe melhor destino do que estes lhe dariam. Como Portugal tem sido a prova viva, não é isso que acontece. De facto, a transferência do rendimento privado para os cofres do estado, onde, de resto, fica por pouco tempo ou mesmo por tempo nenhum, contribui apenas para sustentar serviços públicos de fraca qualidade (logo, com preços reais elevadíssimos), instituições e empresas sem qualquer utilidade para os consumidores e para o país, e uma vasta clientela político-partidária que se apercebe que o acesso ao poder lhe concede benefícios que jamais conseguiriam alcançar na vida privada, pelo menos sem muito mais trabalho, esforço e risco do que aquele que investem na carreira partidária.

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A economia gerada pela redistribuição elevada é, assim, não uma verdadeira economia, mas um sistema parasitário onde uns tantos (poucos) vivem à custa do esforço de muitos, e em que o número destes últimos diminui progressiva e rapidamente, fazendo aumentar o número daqueles que sobrevivem com grandes dificuldades, ou que têm de abandonar o seu país para procurarem outros que lhes permitam ver o seu esforço devidamente compensado.

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Uma economia capitalista – isto é, aquela em que as pessoas sabem que do resultado do seu trabalho e do seu esforço poderão acumular capital – necessita, assim, que os indivíduos tenham a convicção subjectiva de que lhes valerá a pena esforçarem-se para mobilizarem meios e recursos para investirem na criação de riqueza. O risco do investimento é, pela própria natureza das coisas, desde logo, pela incerteza elevada que a vida comporta, sempre muito elevado. Se, sobre isto, as pessoas se aperceberem que o produto do seu esforço irá, inevitavelmente e em grande parte, para o estado, o resultado dessa avaliação será o de preferirem a inacção à acção. Por outras palavras, preferirão viver à conta da riqueza gerada por outros (distribuída pelo estado), ou da prestação de serviços com valor necessariamente reduzido, do que arriscarem a criar, eles próprios, as suas empresas e as suas fontes de rendimento.

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É por isso que Portugal continuará a caminhar para o abismo enquanto não se verificar uma séria redução dos impostos sobre o rendimento. É porque os portugueses já não acreditam na utilidade do esforço individual e empresarial que cada vez existem menos empresas e, consequentemente, mais desemprego. As tentativas do estado para se substituir às empresas na criação de riqueza e na sua distribuição natural (dos recursos gerados a quem nelas trabalha) falharam, como não podiam deixar de falhar. A última experiência mais significativa foram os prometidos 150 mil postos de trabalho do Eng. Sócrates…

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Enquanto este ciclo vicioso de esvaziar a economia para sustentar a conta do estado não for quebrado, não nos restará senão viver cada vez pior, à conta da riqueza emprestada que não conseguimos gerar, a um custo cada vez mais elevado. O nosso destino fatal será a implosão económica e social do país, que, provavelmente em conjunto com outros países, conduzirá à implosão do modelo social europeu em que vivemos nas últimas décadas. Com custos de miséria humana terríveis e que bem poderiam ter sido evitados a tempo.

39 comentários leave one →
  1. PMP permalink
    5 Junho, 2012 16:30

    O importante para o país é reduzir rapidamente e fortemente o IRC e a TSU prioritáriamente nos sectores transacionáveis de forma a melhorar a Balança Comercial e aumentar a criação de emprego sustentado.
    .
    Só depois de um forte crescimento económico e da redução do desemprego para 7% se deverá equacionar uma redução do IRS.

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  2. José Manuel Moreira permalink
    5 Junho, 2012 17:32

    Um excelente e muito oportuno post, parabéns, jmm

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  3. 5 Junho, 2012 17:44

    “Impostos elevados sobre o rendimento das pessoas e das empresas são a fórmula necessária e suficiente para a destruição de qualquer economia e da riqueza de qualquer país que os aplique.”
    É por essa azão que a Suécia que tem tem os maiores impostos da UE, tem uma econmia miserável, um nível de vida igualmente miserável, um crescimento económico dos mais baixos da UE, condições sociais igualmente miseráveis.
    Não nos faça rir, por favor.
    A sua tese é perfeitamente absurda.

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  4. carlos moreira permalink
    5 Junho, 2012 17:52

    rui a. parabens bom post.
    mas tem que se cortar primeiro nas chamadas gorduras do estado que este governo prometeu e que não vimos nada ainda.
    acabar com regalias mordomias e benesses que a classe parasita da politica alguns empresários e associasóes diversas estão habituados é dificil até aqui todos falharam e na minha opinião um tentou e foi cilindrado pela intoxicação da opinião publica(Socrates).
    Só depois nos impostos se for ao contrario bem que a troika pode preparar mais dinheiro para Portugal.
    A descida da tsu em 3% ou 4% que trazia de novo ás exportações mais competitivo em 0,5% no preço de venda? será importante agora? não vendemos e com 0,5% menos já somos competitivos?
    De facto estamos num caminho quase sem saida a olhar para a Grecia para ver o que nos vai acontecer a seguir

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  5. 5 Junho, 2012 18:09

    Rui A.,
    Óptimo post !
    Corre-se o risco de, por qualquer motivo (maus cálculos económicos e financeiros, desatinos tributários, despesismo incontrolado, etc), todos os sacrifícios (para alguns insuportáveis) mais as ajudas externas, não chegarem para tirar o país do estertor.
    Óbvio : PPCoelho, hoje, primeiro aniversário do seu governo, vem “tranquilizar” o tuga. Quase diria que o pior já passou…
    Outro parágrafo certeiro do post : o parasitismo de muuiiiiiiiiiita gentinha e gentalha que ENCALHOU na política (desde a autarquia ao governo) e dela, obviamente, não querem sair. Cada vez mais e sempre que vejo a Assembleia da República, tenho a sensação de criaturas ENCALHADAS naquele lugarsinho…

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  6. 5 Junho, 2012 18:28

    Eu sei muito bem que o dinheiro que eu ganho com o meu trabalho fica muito melhor nas minhas mãos do que nas gavetas voadoras do Estado, mas os Al-Capones do governo não querem saber disso.

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  7. Nuno permalink
    5 Junho, 2012 18:32

    .
    O grande problema está em que a economia socialista não é banida desse pobre país.
    É um povo que não aprendeu com a estupidez do reviralho e depois foi enganado com o socialismo que se seguiu ao cumunismo que se quis implantar à força – vá lá que moderada… – com a abrilada.
    Esse movimento revolucionário, embora conduzido por mentecaptos, mesmo assim, teve a arte e manha de convencer que o socialismo era melhor que o cumonismo – talvez na esperança de regressar – e deixar o povo enveredar por vias de empobrecimento mental crescente, vidé as desgraçadas escolhas dos seus principais representantes desde presidentes da república, passando por ministros até outras figuras que, paulatinamente, têm colocado Portugal numa vergonha crescente e degeneração progressiva e galopante.
    E agoga, pergunta o “Gá-Gá-Gá”? Cá de longe – e acho uma certa graça aos comentários a criticar países prósperos apesar da crise que também atravessam -, não se vislumbra uma hipótese de saída senão para tempos que estas e muitas outras gerações que vivem e viverão amarguras inimagináveis.
    Feliz ou infelizmente, a grande maioria não tem a menor consciência de tudo isso. Em todo o caso, a imagem de violência está no ar.

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  8. Nuno permalink
    5 Junho, 2012 18:41

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    carlos
    Posted 5 Junho, 2012 at 17:44 | Permalink
    *****
    «É por essa azão que a Suécia que tem tem os maiores impostos da UE, tem uma econmia miserável, um nível de vida igualmente miserável, um crescimento económico dos mais baixos da UE, condições sociais igualmente miseráveis.»?
    Não me diga? Não estará enganado? E que me diz da vizinha Noroega, com maiores impostos e ainda melhor nível de vida?
    .

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  9. 5 Junho, 2012 18:45

    Não me parece que numa economia capitalista a função dos governos seja “criar riqueza”. Deve ser, isso sim, facilitar a sua criação e gerir a sua distribuição. É nestes dois pontos que os nossos (governos) têm falhado. Os impostos são um dos meios para o conseguirem e a Suécia (mas não só) já aqui referida, é um exemplo dessa utilização dos impostos.

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  10. 5 Junho, 2012 19:03

    Impostos bem aplicados, foram os três (3!) dias de festança do jubileu de Isabel II…
    Com as devidas diferenças, encontraríamos tal carnaval nos regimes de Bokassa, Idi Amin, Haille Selassie entre outros…
    (“A não ser” que Isabel, multimilionária, pagou a festança…).

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  11. 5 Junho, 2012 19:15

    pois é , se a bolha da política e associados não rebentar depressa estamos lixados.

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  12. aremandus permalink
    5 Junho, 2012 19:22

    para uma justiça fiscal precisávamos de um marquês de pombal,fazendo algo como ele fez ao clero, autênticas off-shore coevas.
    porque é que a renda do antónio borges, como cubido-vigário-mor da venda da massa falida lusa, não é taxada?

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  13. Fincapé permalink
    5 Junho, 2012 19:49

    Há sempre uns espíritos de contradição que estragam as boas performances de rui a. O Carlos lembra a Suécia, a que se podem acrescentar todos os outros países nórdicos. Eu também posso lembrar que são os países mais miseráveis do planeta onde os impostos são mais baixos: em África, na Ásia e nalguns da América Latina.
    Os Estados Unidos são um bom exemplo de como se empobrece uma sociedade, baixando o nível dos impostos.
    A classe média americana está em completa decadência desde que foram baixados os impostos nas últimas décadas e os resultados das empresas começaram a ir direitinhos para o bolso dos administradores e dos acionistas , sem trabalho nenhum acrescido, parasitando apenas. Nos EUA os impostos chegaram a atingir mais de 70%, nos tempos em que era uma sociedade equilibrada e com perspetivas de futuro.
    Mas não vale a pena lembrar rui a., porque ele sabe isso muito bem. Mas não gosta de sociedade justas e equilibradas. Parece achar, sim, que o semelhante que tem ao lado pode valer mil vezes menos ou um milhão menos do que ele e, portanto, ganhar mil vezes menos ou um milhão de vezes menos do que ele. (Esta do milhão parece maluqueira, mas poderá ainda ser um valor ainda pequeno se compararmos os que estão no desemprego, ganhando zero, com os que ganham milhões sem contributo social que se veja).

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  14. Rupert permalink
    5 Junho, 2012 20:12

    Há países como a Somália ou o Afeganistão, onde os particulares não são parasitados pelo estado e onde as pessoas podem aplicar livremente os seus rendimentos naquilo que melhor serve os seus interesses, tal como comprar uma kalashnikov ou um lança granadas, estes serão certamente bons destinos de emigração para os liberais portugueses.

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  15. carlos moreira permalink
    5 Junho, 2012 21:34

    oh sr. Carlos tenha piedade.
    nem vale a pena falar de impostos versus qualidade de vida nos paises nordicos.
    mas só uma pequena achega e as deduções que fazem!!!!!!!

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  16. Pedro M permalink
    5 Junho, 2012 21:40

    Agora até puseram a PSP a fazer de cobradores de impostos…
    Em vez de andarem a proteger os cidadãos, como é a sua função, andam a perseguir os cidadãos, a ver se lhes sacam mais algum… só falta começarem a assaltar os cidadãos na rua e obrigá-los a entregar tudo o que levam, para ajudar o erário público (se calhar seria mais honesto).
    Os únicos que acham muito bem são os que dizem que “não podem fugir aos impostos”; esses são os que fingem que pagam impostos “porque não podem fugir” mas na realidade esses são os que não pagam impostos nenhuns (e vivem à custa do dinheiro dos outros)!
    Nunca me passou pela cabeça chegar algum dia da minha vida a este triste ponto…:(

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  17. Pedro M permalink
    5 Junho, 2012 21:41

    E vêm com a desculpa da Suécia (outro país quase falido) e da Noruega (que se não fosse o petróleo coitados)…

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  18. piscoiso permalink
    5 Junho, 2012 22:44

    Segundo parece a Bulgária é o país europeu onde se paga menos impostos.
    Será do iogurte?

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  19. Portela Menos 1 permalink
    5 Junho, 2012 22:55

    os liberais-radicais sempre foram contra os impostos (não de todos); a sra FMI diz que a Grécia não paga impostos e não é por isso que está muito saudável.

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  20. Nuno permalink
    5 Junho, 2012 23:10

    .
    Pois, mas a porra é que a Noruega, entre muitas outras coisas, tem petróleo. RIGHT!?
    .

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  21. Fincapé permalink
    5 Junho, 2012 23:22

    “Nunca me passou pela cabeça chegar algum dia da minha vida a este triste ponto…:(”
    Ó Pedro M,
    Você com esta comoveu-me! 😉

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  22. Ricardo lopes permalink
    6 Junho, 2012 02:50

    Aos ignorantes que andam a comentar: I problema é que Portugal tem o nivel de impostos da suecia, mas nivel de riqueza da Eslovaquia e o nivel de qualificacao de recursos humanos do mexico, a somar a custos de contexto de periferia. Temos impostos suecos, mas nao os servicos publicos e qualidade de instituicoes. Ja agora, estudem a legislacao sueca e vao ver o que é um pais neoliberal!

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  23. 6 Junho, 2012 03:26

    Nem um negrito para a descoberta da causa das falências e desemprego?
    “É porque os portugueses já não acreditam na utilidade do esforço individual e empresarial que cada vez existem menos empresas e, consequentemente, mais desemprego.”
    É a descrença, estúpido!

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  24. Zuruspa permalink
    6 Junho, 2012 07:39

    Ah, a Noruega tem petróleo, logo se explica a prosperidade. Engraçado, A Nigéria tem ainda mais petróleo e säo miseráveis. Esses espertos häo-de me dizer que petróleo têm Suécia, Noruega, Dinamarca.
    – Suécia
    – Impostos sobre rendimentos individuais – 0-57%
    – Impostos sobre empresas – 26.3% + taxas adicionais de 31.42% (Segurança Social e/ou TSU e outras taxas)
    – PIB per capita (paridade de poder de compra) – $40,393
    – Crescimento económico previsto para 2012 – -1%
    – Noruega
    – Impostos sobre rendimentos individuais – 0–47.8%
    – Impostos sobre empresas – 28% + taxas adicionais de 0–14.1%
    – PIB per capita (paridade de poder de compra) – $53,470
    – Crescimento económico previsto para 2012 – 0.8%
    – França
    – Impostos sobre rendimentos individuais – 0–40%
    – Impostos sobre empresas – 33.33% + taxa adicionais de 66%
    – PIB per capita (paridade de poder de compra) – $35,613
    – Crescimento económico previsto para 2012 – 0.2%

    E agora exemplos de países com impostos reduzidos sobre o rendimento das pessoas e das empresas:
    – Polónia
    – Impostos sobre rendimentos individuais – 0%, 18%, 32% ou 19%
    – Impostos sobre empresas – 25% + taxas adicionais de 41%
    – PIB per capita (paridade de poder de compra) – $20,334
    – Crescimento económico previsto para 2012 – 1%
    – Roménia
    – Impostos sobre rendimentos individuais – 16%
    – Impostos sobre empresas – 16% + taxas adicionais de 45.15%
    – PIB per capita (paridade de poder de compra) – $12,476
    – Crescimento económico previsto para 2012 – -0.2%
    – Uzbequistão
    – Impostos sobre rendimentos individuais – 11-22%
    – Impostos sobre empresas – 9% (sem taxas adicionais)
    – PIB per capita (paridade de poder de compra) – $3,302
    – Crescimento económico previsto para 2012 – 8% (uau)
    – Burkina Faso
    – Impostos sobre rendimentos individuais – 2-30%
    – Impostos sobre empresas – 10-30%
    – PIB per capita (paridade de poder de compra) – $1,466
    – Crescimento económico previsto para 2012 – 7% (excelente)
    O liberal Rui A. prefere viver nos países livres da economia “parasitária”, portanto (e ao acaso) na Polónia, na Roménia, ou mesmo nos quase perfeitos Uzbequistão ou Burkina Faso. E você?

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  25. Zuruspa permalink
    6 Junho, 2012 07:40

    Errata: era “Esses espertos häo-de me dizer que petróleo têm Suécia, Finlândia, Dinamarca, …”

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  26. Francisco Colaço permalink
    6 Junho, 2012 07:44

    Pedro M,
    .
    A Suécia está tudo menos falida. Está contudo a cortar nos apoios sociais (seja o que isso for), tal como a Finlândia está.

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  27. 6 Junho, 2012 08:46

    Quem traz a Suécia ou a Noruega para esta discussão não faz a mínima ideia do que são aquelas economias comparativamente à portuguesa. Isso é conversa para boi dormir e misturar alhos com bugalhos. Não é comparável a liberdade económica, a eficiência dos serviços públicos e elevada qualificação dos nórdicos com a dos países do sul. Ponto.

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  28. carlos moreira permalink
    6 Junho, 2012 11:32

    comparar as sociedades nórdicas com Portugal é um exercício que não vale a pena fazer.
    esses países tiveram como grande objectivo acabar com a pobreza tanto material como educacional.
    Aqui o fosso entre remunerações cada é maior continuamos a “criar ” pobres e a fazer depois caridade.
    Estão a ver o relvas ir de bicicleta para o parlamento e o portas a passar as camisas a ferro?
    Nesses países de certeza não têm catrogas e que mais a mamar enquanto o resto da população paga os desvarios da “classe dirigente”

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  29. JCA permalink
    6 Junho, 2012 12:36

    .
    Só para lembrar,
    entre a panaceia ilusória do ACESSO AO CREDITO para as PME (se estão descapitalizadas e sem mercado como pagariam os juros ? Afinal quantas PME necessitavam lou necessitam de acesso ao Créito para proseeguirem as suas atividades normais ?)
    e
    a FORTE BAIXA E MODELO DE TAXAR IMPOSTOS que sou adepto ir-se bem mais longe, substituição do labirinto de colectas atuais por um IMPOSTO NACIONAL UNICO sobre o Consumo – não corroi como agora a arrecadação fiscal e liberta mais dinheiro nas tesourarias dos Cidadãos, Familias e Empresas, o que faz uma diferença abissal do que se passa hoje – e TAXA SOCIAL NACIONAL também sobre o Consumo eliminando o modelo insustentado em vigor para financiamento da Segurança Social
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    qual reacende e resolve rápidamente Portugal ?
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    Além disso pela Suecia foi e está a ser assim que se enxofra:
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    Anti-Keynesian Supply Side Tax and Spending Cuts in Sweden, and the Finance Minister Behind It
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    “When Europe’s finance ministers meet for a group photo, it’s easy to spot the rebel — Anders Borg (pictured above) has a ponytail and earring.
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    What actually marks him out, though, is how he responded to the crash. While most countries in Europe borrowed massively, Borg did not. Since becoming Sweden’s finance minister, his mission has been to pare back government.
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    HIS ‘STIMULUS ‘ WAS A PERMANENT TAX CUT
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    To critics, this was fiscal lunacy. Borg, on the other hand, thought lunacy meant repeating the economics of the 1970s and expecting a different result.”

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    Three years on, it’s pretty clear who was right. “Look at Spain, Portugal or the UK, whose governments were arguing for large temporary stimulus,” he says.
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    “Well, we can see that very little of the stimulus went to the economy. But they are stuck with the debt.

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    ” TAX-CUTTING Sweden, BY CONTRAST, HAD THE FASTEST GROWTH IN EUROPE, when it also celebrated the abolition of its deficit. THE RECOVER STARTED JUST IN TIME FOR THE 2010 SWEDISH ELECTION, in which the Conservatives were re-elected for the first time in history.”
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    The Financial Times recently declared him the most effective finance minister in Europe.
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    http://mjperry.blogspot.pt/2012/05/anti-keynesian-supply-side-tax-and.html
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  30. JCA permalink
    6 Junho, 2012 12:43

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    Sobre o Imposto Nacional Unico para quem tiver duvidas ou se sinta desconfortavel:
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    Fair Tax will increase your take-home pay (Citizens and Enterprises)
    http://www.fairtax.org/site/News2?page=NewsArticle&id=11310&news_iv_ctrl=-1
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  31. JCA permalink
    6 Junho, 2012 13:43

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    Não sei, mas ‘suponho’, o que manda a equipe ‘GoldTinto=Finanças/Economia’, a mandar com esta do ‘Passaporte para o Emprego Jovem’
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    Duas notas subliminares para os ‘gajos criativosdealguidar’, 1) Passaporte=Faz as malas e basa daqui para fora, 2) Emprego Jovem=Damos-te emprego virtual, como em tempos anteriores de ‘gozarcomincautos, borgacomotarios &tangasdeelitesaciganadas’ versus ‘FormaçõesProfissionaisNaoDigoNomePorqueQuemAindaMandaPode’ ou ‘NovasOportunidadesDeQuemFezOmesmoMasÉoBandido’ etc
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    Mas é com isto que reacendem e resolvem Portugal ?
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    Eh pá lá o trabalho encomendado seja a exploração do subsolo Português pelas TintosEtcEtal e depois vais-te embora, tudo bem, mas não eram precisas tantas acobracias para uma cagada tão facil ….
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    o outro, que não é bem o outro mas os outros,
    os hoje ‘cótas’ para quem o Imposto Nacional Unico ou a Taxa Social Nacional que punha os gajos com Pensões Suadas à Estopinhas acima dos 2.500 € mês (na Pricada conheço poucos) a pagarem também para as Pensões dos Miudos de agora,
    .
    não percebem, ou fazem que não percebem (mula velha tem c*n* de auto-estrada),
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    se espertos, como antes se diziam ser,
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    desamparem a LOJA (mesmo a loja, embora eu seja mais do mais armazém),
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    porque o vosso passamento (aquele nome do monte de terra em cima da carcaça para ManeisManelasMariosAnimabalesTeixeirasEquerubinsEtcEtal) está tão perto
    .
    que andam a fazer papel de embrulho nos Tempo. Sonham o sonho do outro tão forte tão forte que o acaso duma tão simples cadeira de verão de lona e madeira rasca resolveu contra tantas ‘fortalezas’ de ‘mata e esfola’ que a puta da cadeira afinal acabou por ser a heroina (não daquela de meter nas veias, ou o o fungagá da branquinha como ora por certas ‘fés’ ditas hiperativas adquiridas em adultos, assombrações ou otras dimensões etc mais ‘ões’)
    .
    Incluindo as ‘crianças e adolescentes’ que puseram nop coro para cantar na ‘missa’ (com o devido respeito às Fés extraídas da Biblia enquando simbologia e além)
    .

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  32. JCA permalink
    6 Junho, 2012 14:00

    .
    isto só pode ser da BRANQUINHA,
    branquinha liquida em bagaço ou solida em pó ou gasosa para cheirar no saco de plastico ou a garrafas de àgua do luzio. Ai ai e andam a ‘voar’ tantos por aí (atão na night é vê-los com o nariz cheio de farinha amparo). É só ‘sucessos’, grandes ‘gestores’.
    .
    Porque mona e elite, a tal coisa ‘great minds discuss ideas’ disse Roosevelt o tal também que meteu os Bancos na ordem, lá isso não é. É mais liquidos, solidos e gasosos. E quem vende os ‘solidos, liquidos e gasosos’ em boa norma não tem culpa. Se há quem compre, e especialemnte da elite, então é bom e legal vender.
    .
    Mais no Portugal terra mágica há mais gente …. o pessoal do ‘entendi-te’ que sabe mas ‘não sabe’. Frio, tranquilo, observar uma derrocada sem fugir em pânico é lindo. É a VERDADEIRA ELITE. Tão tranquila, tão adoradora da LIBERDADE e da DEMOCRACIA.
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    Para lá vamos. Demora mas é e será.
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    É assim por cima ‘voando sobre um ninho de cucos’ com a ‘suave leveza do ser’. Sabem bem onde está. Até lá, tão proximo, ‘Live and let Live’ o respeito integral pela diferença sem se perder no que é ‘Live’.
    .
    O tosão
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  33. JCA permalink
    6 Junho, 2012 14:15

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    mais um ‘enigma’
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    por vezes a vida é madrasta quando temos o azar dum rebento armar broncas de má educação sem termos culpas nenhumas, está na hora de dar o salto porque ‘contra a natureza nada a fazer’. Assim pensou o que não quiz ser ‘cordeiro pascal’ e foi para outras paragens bruxelenses.
    .
    estas duas são de muito velhos:
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    Absit qui mea manducat mecum et sua secum
    (Arrenego do amigo que come o meu comigo e o seu consigo)
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    Malo tutus humi repere quam ruere
    (Antes burro que me leve que cavalo que me derrube)
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    PPC é bom homem. Mas saír fora da casca, está muito cercado. Tenho imensas duvidas que consiga sair de ‘cadinho experimental’ no laboratório dos aleijadinhos (aqui um ‘bypass’ bem disposto para o Aleijadinho da Baía).
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  34. JCA permalink
    6 Junho, 2012 14:19

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    Conhecido por quem conhece sem ser conhecido nem querer ser conhecido para ser conhecido porque sem conhecido conhecido é sem ser conhecido conhecendo os conhecidos do conhecido que conhecendo renegam ser conhecidos.
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    Que ganda confusão, hoje apeteceu-me brincar com o verbo CONHECER.
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  35. JCA permalink
    6 Junho, 2012 14:33

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    Mas isto é para levar com humor e ironia,
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    assim uma espécie de mega-discoteca em que o sucesso da bilheteira reside no misterioso de quando se devem apagar umas lampadas e acender outras,
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    vira-te PPC porque além de ti os que podem virar o baralho estão fora dos baralhos. Portanto busca. Não faças com o PSL que ficou a falar sózinho ou como os outros que só se safaram emigrando.
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    Estou de boa fé. Por fora da cegada. Mas mesmo por fora da cegada toda.
    .

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  36. JCA permalink
    6 Junho, 2012 15:21

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    É a ‘doença dos legionários’ …. :)))))
    .
    vulgo ‘cótas disease à beira do passamento’ ou à espera duma cadeira de verão como o Botas que só umas madeiritas agrafadas a lona barata mandaram abaixo. E os de agora ‘mime’, estão na mesma, o sonho subsconciente era imitarem o plainitos.
    .
    Ao que chegámos em dita Liberdade, Democracia, Direitos Humanos e 10 Mandamentos. Dasse.
    .
    Voa PPC se tiveres asas.
    Olha que as referências sobre o teu carater desde antanho nem são nada más. Dá o salto da carpa. Senão …. é como os outros, condenaste a emigrar, o ultimo foi … quem ? …… Choucroutte não é mau, desenrasca.
    .

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  37. 18 Junho, 2012 17:26

    Uma boa resposta a este texto:

    http://ktreta.blogspot.pt/2012/06/treta-da-semana-economismo.html

    cito o início:
    «A ciência exige que as opiniões sejam formuladas com rigor e avaliadas de acordo com evidências e não por critérios ideológicos. É este o segredo do progresso científico e tecnológico. Infelizmente, na economia isto parece difícil de fazer. Talvez pela complexidade dos processos que modela e pela sua importância para várias ideologias, muitas vezes mais parece algo como a teologia, o criacionismo ou uma medicina alternativa. O Rui Albuquerque dá um bom exemplo disto num post recente, que começa alegando que «Impostos elevados sobre o rendimento das pessoas e das empresas são a fórmula necessária e suficiente para a destruição de qualquer economia»(1).

    Tal como a lei dos semelhantes na homeopatia (2), isto é demonstradamente falso. Nos EUA, o imposto máximo sobre rendimentos variou entre 28% e 92% nos últimos 60 anos. A média do crescimento anual do PIB quando o escalão máximo não ultrapassava os 35% foi pouco mais de metade do que quando o escalão máximo estava acima dos 75% (3). Esta correlação não permite concluir que impostos elevados promovem o crescimento mas permite rejeitar a hipótese de que impostos elevados destroem a economia. »

    E continua…

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Trackbacks

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