Mais tempo, mais dívida
11 Junho, 2012
É bom para Portugal ter mais tempo para descer o défice? É bom para Portugal ter défices de 8% em vez de 4,5%? A esmagadora maioria dos comentadores dirá que sim. Dirá ainda que o Memorando da Troika é uma imposição externa que só nos vem estragar a vida. Não é um exclusivo da esquerda. A direita também acha que mais tempo (e portanto mais dívida) é que resolve os problemas do país.
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O problema de mais tempo e mais dívida é que o tempo joga contra os sobreendividados. Quanto mais tempo, e logo mais dívida, mais difícil se torna gerir a dívida, mais longe se fica de uma solução suave para a dívida.
O défice devia ser zero. E com taxas de impostos competitivas (baixas)!
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Portanto, cortem nas mesadas!
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a irlanda ganhou + um ano,e não morreu por causa disso.Portanto acho que isso é s+o paranóia sua joao
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rr,
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A Iralnda ganhou mais um ano a somar dívida à dívida. Ganhou mais dívida. Em que é que isso é bom?
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É uma visão contabilista da economia.
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Vejamos, se v.exa. tiver de financiar uma maquina cuja vida útil e com um pay-back de 10 anos deverá adequar o grau de exibilidade com o grau de liquidibilidade do activo. Se financiar a maquina a um prazo de dois anos, estrangula a tesouraria; mas se o fizer a 10 anos adequa os seus recebimentos à cadência de liquidez que a maquina proporciona.
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Em economia é semelhante; se pretender saquear rendimentos aos privados, estes não produzirão riqueza. Pelo contrario diminuirão a riqueza criada.
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Os objectivos devem ser levados em conta pelo lado da despesa e abdicar de receita presente (impostos) para gerar mais riqueza futura. Vc pode dizer vamos cortar despesa desnecessária, mas não pode cortar no defice através do saque que proporciona riqueza, sob pena de nunca achar momento algum em que não tenha que saquear mais para obter os mesmo objectivos iniciais.
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Rb
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Eu prefiro pagar 10 mil euros em vinte anos do que 9 mil em dez anos, mesmo que a dívida aumente mil euros. (Trata-se de um mero exemplo demasiado espontâneo que pode não corresponder à realidade. Até porque ainda não há mais tempo, nem novas condições – mais dívida – para este caso).
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Caro Ricciardi,
Mas neste caso adiar não significa prolongar o estado de coma de sectores que sempre viveram do Estado?
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Pode não ser necessário mais tempo ,mas é necessário cortar nas fundações , ppp, institutos,com esta poupança, e mais algum de qren da europa (sem custos) proporcionar investimento para áreas reprodutivas: florestas,agricultura de proximidade, pesca, recuperação urbana. Sem deixar roubar, injectar assim liquidez na economia ,este caminho da austeridade com o qual concordo, sem um pacote de investimento vai levar-nos á albanização da nossa terra. Estamos falidos e a europa do sul também, e os chineses ,indianos ,russos e brasileiros poderão emprestar os 100 milhões para a espanha ,mas também se vão fartar de sustentar malandros.
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«Caro Ricciardi,
Mas neste caso adiar não significa prolongar o estado de coma de sectores que sempre viveram do Estado?» ccz
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Claro que não. Ao Estado cabe-lhe a tarefa de cortar na SUA despesa inútil.
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Mas não pode caber ao estado cortar no consumo das familias através da elevação de impostos ou redução de salarios porque é esta procura que alimenta os serviços e a produção interna nacional e que gera emprego.
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Esta descriminação só deve ser efectuada através politicas fiscais que motivem as empresas a exportar e desmotivem as empresas a importar bens de consumo. Nunca através de medidas de coação castradoras do rendimento disponivel, medidas essas que só duram enquanto o povo não se cansar de quem as leva a cabo.
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Rb
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Para quem não vê pessoas, mas só números à sua frente, com a agravante de ter que prestar vassalagem
ao Relvas, é fácil defender os prazos curtos que significam menos juros, etc. etc.!
Não é assim para quem conhece bem o país actual e sabe que há milhares de portugueses a passar fome e a morrer por falta de assistência médica ou medicamentosa!
É muito bom falar de cima da cátedra sem atender ao que se passa cá em baixo. Tudo em troca de umas lambidelas no bordo do pote!!!
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joao miranda, e onde é que voce pensa que vai buscar o dinheiro em tão pouco tempo? é bom na medida que não prejudica tanto a economia.A unica maneira de reduzir rapidamente o defice, ou seja nas suas condicoes e sem prejudicar bastante a economia, é cortando sim bastante na despesa.Não é por voce taxar a torto e a direito que as receitas aumentarão na mesma proporção
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Quanto mais tempo demorar a sanear as contas do Estado e a obter uma balança comercial positiva, mais os efeitos perniciosos do credit crunnch. O que se pode pensar que se ganha com mais tempo, perde-se com efeitos cancerosos sobre a actividade económica interna.
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Ver o mundo só através de uma perspectiva é muito lisongeiro mas ver com olhos de ver é dificil.
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Aposto que 99,9% dos que comentam são sabem ainda o que é um credit crunch. Devem pensar que é mastigar chiclets, daquelas que se compram, mastigam e se deita fora:
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««joao miranda, e onde é que voce pensa que vai buscar o dinheiro em tão pouco tempo? é bom na medida que não prejudica tanto a economia.»»
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A economia é prejudicada e distorcida pelo endividamento do Estado. Por isso não percebo como é que manter esse endividamento durante mais tempo pode ser positivos.
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“Ao Estado cabe-lhe a tarefa de cortar na SUA despesa inútil.”
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Quando o Estado gasta mais de 80% em salários, pensões e social, o que será despesa inútil?
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Fiquei pasmado ao ler o post.
Vem-se a saber que o problema do défice é comum à esquerda e à direita.
Fico desorientado.
Resta o centro. Será o Centro Democrático Social?
Mas esse não é de direita?
Ora porra.
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Ó A-C:
Você tem cada uma… Toda a gente tem acesso ao “Google”. Dificil é saber o que é “contração de crédito”, ou- vá lá- “crise do crédito”. Para isso é preciso estar nas empresas.
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Às vezes fica-se na dúvida se o João Miranda acredita, mesmo, naquilo que escreve. Enfim…
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ccz, corte-se nisso então.Muito pior é taxar os rendimentos de quem diariamente soa para ter comida na mesa.De quem dá no duro para ganhar o seu pão ao final do mes.
João Miranda: volto-lhe a perguntar onde é que voce vai buscar as divisas.Eu até dei a ideia de se cortar na despesa do estado(funcionarios publicos).
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ccz, corte-se nisso então.Muito pior é taxar os rendimentos de quem diariamente soa para ter comida na mesa.De quem dá no duro para ganhar o seu pão ao final do mes.
João Miranda: volto-lhe a perguntar onde é que voce vai buscar as divisas.Eu até dei a ideia de se cortar na despesa do estado(funcionarios publicos).
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“A economia é prejudicada e distorcida pelo endividamento do Estado. Por isso não percebo como é que manter esse endividamento durante mais tempo pode ser positivos.”
A ignorância é, de facto muito atrevida! Não é capaz de imaginar que o alargamento de prazo pode ter – não se diz que tenha necessariamente (e em quaisquer circunstâncias) – potencialidades de permitir ajustamentos menos nefastos. Acha,portanto, que uma Manuela Ferreira Leite quando propõe o alargamento de prazo, sabe menos disto do que vc ? As dívidas das empresas, como as dos Estados, não são -é óbvio – necessariamente boas nem más. Depende do que financiam e dos rendimentos que geram.
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Já que ninguém se lembra o que aconteceu em 1983 (visto que “Portugal sempre foi uma desgraça), e que a Argentina tão admirada pela esuqerdalhada serve cada vez menos (vide o que acontece ultimamente), que tal falarmos da Estónia:
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http://en.wikipedia.org/wiki/Economy_of_Estonia
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Viram? Logo a seguir ao fim do comunismo deixaram os bancos iriem à falência, tiveram recessões de dois digítos durante uns dois ou três anos, o desemprego explodiu, inflação a 1000%, cortes nas pensões, privatização e liberalização total. Volvido 20 anos (depois de uma recessão fortíssima em 2009, causada pela explosão da bolha bancária), o crescimento já anda à volta dos 10% (com um PIB por habitante que passou de 34% da média europeia a 15 a 65% em 20 anos), o desemprego deverá voltar abaixo dos dois digítos por volta de 2013-2014 (se os europeus do Oeste não atrapalharem tudo) e tudo isso com um défice orçamental de menos de 2% e uma dívida pública abaixo dos 10%.
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Eu queixo os Europeus do Leste, depois de terem estado 40 anos a subsidiar a URSS ei-los a subsidiar a Europa Ocidental…
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“Você tem cada uma… Toda a gente tem acesso ao “Google”. Dificil é saber o que é “contração de crédito”, ou- vá lá- “crise do crédito”. Para isso é preciso estar nas empresas.”
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E então? Como é que as empresas se financiam? Quanto mais tarde o Estado rectificar os seus problemas, mais as empresas terão dificuldades em se financiar. Portanto, extender prazos é obrigar o sector privado a arrostar com um mercado de crédito disfuncional.
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Só os teóricos e os google-searchs é que ainda andam a pensar que isto se resolve a adiar a resolução do cancro princiapl actual: não há dinheiro. E o que é, vem do BCE (via banca, mas assume os riscos, claro, “no free lucnhs”) e da troika.
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99,9% das opiniões vivem no mundo das teorias.
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Três notícias. 3. Mais três? Quantas serão mais precisas?
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=561891
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=561885
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=561883
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O problema é que o crescimento na Europa e nos Estados Unidos faz-se com dívida. O crédito tem sido o motor de crescimento da economia Europeia e dos Estados Unidos. Os restantes países crescem por conseguinte vendendo mais à Europa e aos Estados Unidos.
Ora entretanto a dívida ultrapassou o crescimento e o sistema está a cair que nem um castelo de cartas.
A solução para isto é dura, e se antes só havia uma pessoa a decidir (o presidente dos Estados Unidos), agora o poder está dividido e a solução nunca agradará a todos…
O problema é que a humanidade alcançou a globalização como nunca antes, mas o sistema monetário não acompanhou essa mudança.
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Há quem esteja longe de se aperceber do dia a dia. Gente que vive de ilusões desde há muito. Gente intoxicada por todo o tipo de demagogias, de Vilar de Maçada a Belém. Vamos atentar na realidade que se desdobra perante os nossos olhos no dia a dia e agir de modo a pôr no tribunal quem nos levou à ruína e ainda canta de galo.
O ACP já começou e bem. Carlos Barbosa, um português dos quatro costados.
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Vão injectar capital na banca espanhola, mas não resolve o problema de fundo: não há cacau. E ele em vez de se manter em Espanha, ainda foge mais.
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Assim…
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http://www.bloomberg.com/quote/GSPG10YR:IND
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Espanha tem um défice gêmeo. Como Portugal. Como a banca espanhola financia a actividade económica interna, e está fortemente carregada de dívida estatal espanhola, tornar-se uma espécie de circulo vicioso. O Estado, que gasta mais do que pode, lixa a solvabilidade da banca. A banca, lixada, tem que cortar o crédito na economia, por falta de cacau. Logo, menos actividade económica e menos crédito onde é preciso: sector privado produtivo e exportador. Logo, mais crise, mais desemprego, menos receitas fiscais.
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Como fugir ao círculo vicioso? Eliminar os défices. O Estatal que seca o crédito interno e o da balança de pagamentos, que continua a mandar dinheiro para fora de Espanha. Estes dois défices estão interligados. Quanto mais tempo estes dois défices estiverem vivos, mais dificil é fugir do círculo vicioso.
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Como em situações destas, o mercado é radical, e foge ao risco, torna-se disfuncional. Uns podem pedir dinheiro á vontade, que não lhe falta quem lhe empreste. (Ou dê mesmo, o que é ainda mais caricato.) Outros, sob a desconfiança, nem com taxas de juro mais altas conseguem obter crédito.
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Em Portugal também se está a viver isto. Mas não tão mal como em Espanha. Felizmente, o ajustamento está a ser rápido, não há fugas de capital e a balança de pagamentos está a equilibrar-se rapidamente.
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Nós temos aqui um caso clinico de um paciente em estado de coma. A morrer. E esta gente a teorizar como deve tratar de uma perna. Meu deus. Anda tudo a dormir. O problema é que a a maralha não sabe o que é um credit crunch. Pensa que sabe e até pensa que o consgeue resolver com soluções para situações que nada têm a ver com o que o paciente está a sofrer agora. Um estado terminal e em coma.
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Vai uma aspirina?
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(A propósito deste post do Joao Miranda)
Estes neox até sao capazes de retocar a teoria da relatividade.
“Ai, ai! Ai, ai! Vou chegar atrasado demais!”
Sei de coelhos que até ja sabiam dessa necesidade…(de precisar e da urgencia do tempo)
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JPF
“Acha,portanto, que uma Manuela Ferreira Leite quando propõe o alargamento de prazo, sabe menos disto do que vc ? ”
MFLeite foi uma das personagens que ajudou a “enterrar” o rectângulo , com impostos e mais impostos , incluindo impostos sobre possíveis lucros futuros . Não serve de exemplo para nada nem ninguém!
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Anti-Comuna,
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Há pessoas que pensam que credit crunch é marca de cereal de pequeno almoço. E juram a pés juntos que compraram dessa marca no Continente a semana passada e não gostaram do sabor.
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Agora andam a comer outro chamado meager growth e juram que lhes sabe a ambrósia.
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A verdade, verdadinha:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=561803&pn=1
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Os burros dos espanhóis estão a fazer o que nós também fizemos: a nacionalizar os prejuízos da banca. A banca é privada quando dá lucro e “de todos” quando, devido à incompetência dos seus gestores, fica sem dinheiro. E depois vêm os do costume dizer que tem de ser assim e tal. Enfim…
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O governo espanhol é muito mau. Não tem credibilidade. Até deram cabo deste resgaste, tão maus que eles são. Estão a negar que têm problemas graves e a negarem que precisa mais medidas do que eles têm anunciado até agora. E quanto mais negarem (tipo Pinócrates), pior. Andam a cortar aos poucos e pressionados pelo exterior, não por vontade própria. O mesmo erro dos gregos.
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Os tugas, sempre mal amados na sua terra, fizeram o contrário. Querem ir mais longe que a própria troika. Resultado: está a ganhar credibilidade nos mercados. Já se começa a perceber que a coisa vai lá e o governo não tem medo de ir ao osso, se for preciso.
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Bendito Gasparov. eheheheheeh
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Sou eu ou a por aí gente que acha que preferem levar no rabo durante mais tempo (mas com “menos frequência”) que acabar com isto de uma vez por todas?
PS: e até quanto será com “menos frequência”, visto que a dívida aumenta na mesma a austeridade a prazo deverá voltar a ser brutal (> dever 100, em vez de ter um défice de 4,5, 3 este ano e 0 daqui a dois anos teremos um défice de 6, 4,5 e 3 faz com que a dívida, em vez de aumentar de mais 7,5 (4,5+3+0) , assim aumentará de 13,5 (6+4,5+3)… eh economia política não está muita afastada da vida de todos os dias…)
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Eles parecem gregos:
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“Visita a Alemania
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Rubalcaba: ‘Ojo a los rumores inquietantes que llegan de Bruselas’
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Se habla de pensiones, de IVA, de recortes sociales…’, advierte”
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in http://www.elmundo.es/elmundo/2012/06/11/espana/1339417827.html
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Tanto o governo como a oposição não querem tormar medidas duras. Não as tomam mas não evitam o colapso da procura interna, porque os mercados fogem deles, a banca espanhola não consegue crédito e têm a economia aos trambolhões.
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Quanto mais tarde tomarem medidas duras, mais a procura interna cai devido ao credit crunch. Tal e qual como na Grécia. Estão lixados. Só começarão a tomar medidas quando a economia se afundar ainda mais, levando a um afundanço maior. Se tivessem logo tomado medidas a sério e não andassem a brincar com a CE nem com os mercados, talvez se tivessem safado. Assim, estão lixados. E vão infectar outros. Mas o governo italiano não me parece fraquinho como este espanhol.
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É o credit crunch, estúpido!
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“Já se começa a perceber que a coisa vai lá e o governo não tem medo de ir ao osso, se for preciso”.AC
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Este paragrafro ficou um tanto ambiguo. A saber que quer dizer isso de nao ter medo de ir ao osso. (sospeito que queria dizer isso mesmo ir-ao-osso, ou seja a retocar nas PPPs)
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anti-comuna isso do osso é o que explica lá se tiveres coragem.Nao tem medo de por as pessoas a passarem fome e a irem ao lixo.Nao tem medo de sangue e tripas? de tratar as pessoas como animais.portugalnão é o farmville
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Anti-comuna, olhe que o Rajoy tem a maior maioria absoluta da democracia espanhola, tem a esmagadora maioria das regiões e dos ayuntamientos e limpou (aparentemente) o PP de parte substancial dos corruptos. Se assim aqueles gajos o que vai ser se ficamos com um Parlamento dominado por partidos regionalistas, os comunas de Izquierda Plural e um 15-M. O que lhes vale é que tem Aznar, ou o rei, para liderar o governo de tecnocratas (já estou a ver a cena “gracias a la intervención conseguimos um Gobierno imposto del extranjero en el reino de España”).
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Ainda há de Esperanza Aguirre pedir indepência para Madrid visto que é a única que trabalha.
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O mal não será renegociar (alargar) o tempo de intervenção externa e as condições de ‘resgate’. Isso parece ser incontornável na actual conjuntura económica e financeira da Europa e do Mundo.
O péssimo é ‘renegociar à Egas Moniz’. Isto é, com o baraço ao pescoço. Já fizemos isso em 2011 e não precisamos de repetir. Não podemos estar a cometer sempre os mesmos erros. Parece-me básica esta ‘necessidade’ ou alguém acredita que, em 2013, os ‘mercados’ nos vão receber de braços abertos?
Para compreender isso basta alguma dose de bom senso e constatar que a calendarização da ‘troika’ é irrealista.
Não existem pessoas infalíveis. E instituições ainda menos…
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Ir ao osso, é ir onde mais dois. Nas prestações sociais e nos salários. As PPP ainda estão em banho-de-maria. Estão a cortar mas aos poucos.
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Quem anda a dizer que este governo foi voluntarista ainda há-de um dia dizer. O gajo, o Gasparov, parecia tenrinho, mas foi ele que salvou Portugal. ehehheheh
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“Para compreender isso basta alguma dose de bom senso e constatar que a calendarização da ‘troika’ é irrealista.”
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Pelos vistos, os mercados não estão muito convencidos dessa tátcica, feita pelos espanhois. Bom senso? Só se for na crença que a matemática se engana com promessas.
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Dito de outra forma. Um défice orçamental que não desce a velocidade necessária e sem reformas a sério na economia espanhola, de nada vale ter mais tempo. É morrer mais lentamente. E mesmo assim duvido, porque a velocidade da queda começa a acelerar e mais dificil inverter a marcha.
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Os espanhois receberam mais tempo neste resgaste. O que ganharam eles com isso, se o Estado está a lixar tudo e todos?
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Ganhar tempo com inflação (nem isso ajudará):
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http://lecercle.lesechos.fr/economie-societe/politique-eco-conjoncture/221129991/dette-le-mythe-du-remboursement-par-l-inflation
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A Iralnda ganhou mais um ano a somar dívida à dívida…JM
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Um dia destes qualquer o JM vai ter a bem descrever (nos) quando e como foi (ja que últimamente está muito metafisico, pardiez) o “tigre celta” deixou de ser aquel felino e modelo. Será?. Que o JM nos vai ilustrar, gratuitamente, eh, que conste em acta…
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Caro Tell, o PP espanhol é fraquinho. Muito fraquinho. E são eles que estão a enterrar Espanha. Se o Zapaztero era mau, este é ainda pior.
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Faz sentido andar pelos jornais a dizer que vai subir o IVA e tomar mais medidas, depois negam, depois voltam a dizer que sim e dando cabo ainda mais da confiança económica? Não. Se vão tomar medidas dificieis é logo e não a prometer que o vão fazer, mas depois não tomam medidas, mas entretanto o mal já está feito e a minar a confiança económica. Um desastre este governo espanhol.
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Têm a mania que são senhoritos. No fim, vão se humilhar, quando não tiverem outra saída. Nabos.
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Ir ao osso? Confisque-se é as dentaduras aos velhos e arranque-se os dentes as crianças para nem os ossos roerem. Depois faça-se gelatina com os ossos e exporte-se.
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Pior não sei, mas desajeitado de certeza. O Rajoy habituou-se demasiado à vida política, às suas ilusões e às suas mentiras. Ele esteve 7 anos à frente do partido, os momentos em que ele é popular é sempre por causa de factores externos (em 2004 porque tinha o balanço de Aznar atrás, em 2011 porque tinha Rubalcaba, com o mesmo nível de carisma que uma esfregona e porque teve Zapatero antes) visto que postura idelógica não tem nenhuma.
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Pena não ser a Aguirre a Presidente do Governo…
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Anda muita gente a pedir mais tempo, mas nem todos(as) pelas melhores razões mas enfim, é a politica. No entanto ainda não ouvi ninguem dizer em que é que se alteravam as condições dificeis que os portugueses, familias e empresas, estão a viver. Alargar o prazo para andarmos mais tempo com a “canga” às costas beneficia-nos em quê?
Há situações que depois do ajustamento serão aliviadas, como o aligeiramento da carga fiscal e o acesso ao credito para as empresas mais facilitado, e outras que vieram para ficar, como a supressão dos 13º e 14º mês para os funcionarios publicos, que será alargada aos privados, porque nem o estado nem as empresas podem continuar a pagar catorze meses, a quem apenas trabalha onze; esse sistema vai acabar, não porque queiramos, mas porque a isso seremos obrigados, se quisermos ter apesar de tudo algo parecido com um estado social.
Os portugueses tem sido pacientes, porque a grande maioria pensa que estes sacrificios servem para mais cedo ou mais tarde voltarmos ao sistema antigo, mas estão enganados: este doloroso ajustamento é isso mesmo, serve para levar o estado, as familias e as empresas portuguesas, a viverem dentro do que são as suas possibilidades. E não podemos fugir disto, porque não vamos encontrar quem nos empreste dinheiro para financiar defices publicos elevados, e mesmo que encontràssemos, passariamos a ter cá uma troika de tres em tres anos.
Mesmo com uma vida mais austera, Portugal e os portugueses só conseguirão viver neste registo, se conseguirem fazer crescer consistentemente a economia acima dos 3% nos proximos 10 anos.
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Olhem, os tugas é que se parecem estar a safar:
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http://www.bloomberg.com/quote/GSPT10YR:IND/chart
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Bom sinal. Bom sinal. Agora é preciso que quebre os 10,45%. ehehehheh
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Concordo AC, o Rajoy está a surpreender-me pela negativa. Nem se dignou a ser ele a anunciar o resgate, mandou um ministro, e no sábado foi ver a bola e manda sms patriótico a falar da grandeza da Espanha. Enfim, andam em negaçao.
Entretanto esta merda está toda a rebentar, esta malta já discute planos de contingência em público, vai dar barraca… Apertem os cintos, estas duas semanas vão ser tramadas para a Europa.
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«”Contingency planning is underway for a scenario under which Greece leaves,” one of the sources, who has been involved in the conference calls, said. “Limited cash withdrawals from ATMs and limited movement of capital have been considered and analysed.”
Another source confirmed the discussions, including that the suspension of Schengen was among the options raised.»
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Vê-se logo que este artista nunca esteve esmagado por mensalidades impossíveis de pagar; senão, entenderia a vantagem de ter mensalidades mais pequenas para pagar… embora durante mais tempo. Mesmo que isso queira dizer mais dívida.
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pedrum : a porra toda é essa, estamos a ver o tsunami a vir na nossa direcção e não podemos fazer nada. Esta europa vai estoirar e aproximam-se tempos revoltos.E concordo com os post que dizem que o rajoy é uma bosta . Direitas destas até metem nojo!
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Samuel Quedas,“Vê-se logo que este artista nunca esteve esmagado por mensalidades impossíveis de pagar”
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A diferença é que quem está esmagado com as mensalidades corta nos gastos, leva marmita para o trabalho, corta no tabaco e café, desiste da SporTV, desliga as lâmpadas que se esquecia ligadas, passa meia hora na fila numa bomba lowcost, compra marcas brancas, perde umas horas no Pingo Doce por causa de um desconto enquanto os intelectuais gozam com ele, etc,etc.
E o El Gordo estatal quando mais liberdade se lhe dá, menos esforço quer fazer.
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é lamentável dize-lo , mas salazar dava-lhes a receita (financeira)…
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pedrum, e reduzir os funcionarios publicos não? e tas-te a esquecer das despesas com medicamentos e com bens de primeira necessidade ?
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Fincapé,
“Eu prefiro pagar 10 mil euros em vinte anos do que 9 mil em dez anos, mesmo que a dívida aumente mil euros.”
O que está em causa não é o prazo para pagamento da dívida mas sim o prazo para que esta deixe de aumentar.
E quanto maior fôr a dívida, maior a dificuldade em a amortizar. O que significa maiores sacrifícios no longo prazo.
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Assim, pergunto-lhe: prefere pagar 9 mil euros em 10 anos com juros de 5% ou 10 mil euros em 10 anos com juros de 6%?
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‘…leva marmita para o trabalho, corta no tabaco e café, desiste da SporTV, desliga as lâmpadas que se esquecia ligadas, passa meia hora na fila numa bomba lowcost, compra marcas brancas, perde umas horas no Pingo Doce por causa de um desconto enquanto os intelectuais gozam com ele, etc,etc.
Parou na altura em que entraria na parte interessante. Por exemplo: “…passa fome, retira os filhos da escola, anda descalço, atira a dignidade pela janela fora, enche-se de ‘paciência’ … ”
Na verdade o ‘empobrecimento’ é um rodízio de desgraças.
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joaquim, a questão é esta onde é que se vai arranjar dinheiro para se pagar em tão pouco tempo? acha que se gera receitas assim do pé para a mão?
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o ac fala dos teóricos, mas ele é que passa a vida a dizer aos outros como é que eles hão de viver.
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Austeridade em cima. Aliás se não tivéssemos jornalistas tão fraquinhos estes deveriam cair em cima a clamar por mais reformas. O problema da austeridade é que está a ser feita mais do lado da receita do que na despesa.
Toca a desmantelar o estado.
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A dívida como o cancro quanto mais depressa se atacar melhor.
Dentro dos possíveis, tudo deve ser feito no sentido de baixar a dívida, mesmo que com esforço.
Para se atingir um objectivo é preciso ultrapassar os limites desse mesmo objectivo.
Mais folga, (tempo) é igual a mais dívida, que implica mais despesa, que por sua vez necessita de mais impostos, é um círculo vicioso…
Foi precisamente o facto de se deixar a dívida de um ano para pagar no ano seguinte que levou ao engrossamento da mesnma.
De uma vez por todas tem de se atacar o problema sem mais contemplações, dói mas cura, a coisa já não vai lá com mais contemplações.
É urgente estancar a hemorragia (dívidas) primeiro,baixar as despesas em simultâneo e, criar riqueza depois.
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Ainda continua muita gente a pensar que o Estado é o único que cria riqueza. O sector privado cria-a muito mais depressa do que o Estado. As razões são bem conhecidas, e se eu as escrevo alto serei logo fuzilado pelos nossos estatistas de serviço.
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Qualquer modelo económico ou social deve repercutir-se na realidade, senão é um modelo completamente inúitil e alienado. O socialismo e o comunismo criam riqueza? Sim, numa primeira fase criam, mas não a mantêm por muito tempo nem a distribuem bem. O que o comunismo e o socialismo dão é segurança às elites de que não serão facilmente removidas do poder. Na verdade, num sistema de economia de mercado as elites rodam e caem como tordos para serem substituídos pelos senhores que se seguem, cujos acabarão por ter a mesma sorte.
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Com o socialismo as elites estão de pedra e cal no poder porque dominam os circuitos financeiros da Nação e têm as leis feitas à medida para impedir a ascenção de competidores sérios.
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Mas isso funciona? Veja-se Coreia do Norte contra Coreia do Sul, Cuba contra República Dominicana ou China contra Taiwan. A introdução do comunismo não trouxe senão miséria; e ainda para mais num estado comunista pode-se prever com muitas probabilidades de acerto o nome dos sucessores dos ditadores chefes de estado a dez ou quinze anos de distância.
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A C da Silveira
Posted 11 Junho, 2012 at 15:32 | Permalink
“como a supressão dos 13º e 14º mês para os funcionarios publicos, que será alargada aos privados, porque nem o estado nem as empresas podem continuar a pagar catorze meses, a quem apenas trabalha onze;!
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Está redondamente enganado. Quem trabalha 11 meses só recebe 11 meses de salário, só que são divididos em 14 tranches. Por isso, o corte de duas tranches é um autêntico ROUBO que o Estado faz. Percebeu agora?
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Uma coisa: sabendo que no mundo ocidental Estado, famílias, bancos e empresas estão fortemente endividadas, e que a poupança mundial mais significativa está localizada em países que estão promover políticas expansionistas (China, Estados do Golfo) aonde é que está o dinheiro para alargar-se os prazos? Sabendo que a poupança mundial está sobre pressão e que tende a baixar com esses níveis de endiviademento e de políticas expansionistas, como é que ides fazer para alargar os prazos de reembolso?
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Para se os alargar (e portanto baixar os juros) é necessário haver dinheiro disponível, poupado.
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O que se está a passar em Espanha é uma ‘socratinada’ sinonimo de ‘coelhada’ ou ‘segurada’ em versão ‘rajoynada’ sem qulquer bota abaixo para qualquer deles. São filhos adotivos da versão dos primeiros 20 anos de seculo (é só ver os do sec XX, Berlim não era mais louca que Paris ?)
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O que está em cima da mesa, não é Espanha, nem a sempre proativa sem medo Irlanda, sequer a manhosa Itália, Portugal não adjetivo porque nasci cá.
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Não sei porquê a Comunicação Social e os avatares do sempre em festa do trombone tuga calam assustados que nem ratos com o rabinho entre as pernas (também não é apocalipse nenhum porque o carro vassoura vai sempre buscar os ultimos topados de gingeira). É assim:
A Extrema Esquerda Grega é agora o programa dos outros do arco da governança lá do sitio. Está aqui:
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=> Venizelos proposes eight points for post-election cooperation
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“The proposals made by Venizelos were similar to a seven-point plan unveiled by Democratic Left leader Fotis Kouvelis on Sunday.”
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“In response to questions about Spain asking for loans to held recapitalize its banks, Venizelos said it would be wrong for people to think that Madrid would not have to impose austerity policies. He said that Spain and Italy are already applying a fiscal adjustment program similar to Greece’s”
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http://www.ekathimerini.com/4dcgi/_w_articles_wsite1_26737_10/06/2012_446227
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“Uma coisa: sabendo que no mundo ocidental Estado, famílias, bancos e empresas estão fortemente endividadas, e que a poupança mundial mais significativa está localizada em países que estão promover políticas expansionistas (China, Estados do Golfo) aonde é que está o dinheiro para alargar-se os prazos? ”
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Caro Tell, dinheiro não falta. O problema é que sobra onde não deve e falta onde há mais necessidade. Dito de outra forma, quem está sob desconfiança não consegue financiar-se. Mesmo havendo muita liquidez na economia mundial. Mas liquidez não resolve estes problemas per si.
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Enquanto vivermos um credit crunch, o mercado está bifurcado. De um lado, excesso de liquidez, por causa da fuga para a segurança; e do outro falta de liquidez, porque quem tem não empresta a quem não tem, porque tem medo de um calote.
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O Banco de Portugal, sabendo da disfuncionalidade do mercado de crédito em Portugal, até está a tentar reviver o mercado monetário interno, de molde a que o sistema comece a funcionar melhor um bocado. E tentar com que, com a melhoria da Balança de Pagamentos, o dinheiro que há em Portugal comece a eliminar esta disfuncionalidade. Se lá fora nos cortam os financiamentos, há que pôr o mercado de crédito a funcionar melhor. Começando pelos próprios bancos, emprestando estes uns aos outros.
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rr,
“joaquim, a questão é esta onde é que se vai arranjar dinheiro para se pagar em tão pouco tempo? acha que se gera receitas assim do pé para a mão?”
O meu comentario foi em resposta ao Fincapé. Foi ele que falou em 10 anos e apenas como analogia para ilustrar a sua posição, não como prazo para pagar a dívida pública portuguesa.
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Relativamente à dívida pública, provavelmente nunca chegará a ser paga na sua totalidade. Não porque seja melhor ter dívidas do que não as ter mas simplesmente porque a cada momento é necessário decidir como o dinheiro é melhor alocado e há momentos em que faz mais sentido investir o dinheiro disponível do que amortizar a dívida. Mas daqui (e ao contrário do que os “só-cretinos” querem que seja) não se conclui que a dívida possa ir sempre aumentando.
Quando a dívida aumenta consistentemente, sucedem duas coisas:
1) Os encargos com a dívida aumentam;
2) A confiança dos credores diminui e, por isso, exigem juros mais elevados pelos novos empréstimos.
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Não sei se sabe mas a dívida pública tem prazos relativamente curtos (até 10 anos). Isso significa que, para pagar a dívida que vence, se está constantemente a pedir mais dinheiro emprestado.
Se existir deficit público, a “nova” dívida é superior à dívida vencida e paga taxas de juros tendencialmente mais altas. Ou seja a dívida pública aumenta exponencialmente. É por isso que uma das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento é um tecto para a dívida pública de 60% do PIB. (só por acaso, sabe em quanto já vai mesmo não contando a dívida escondida nas empresas públicas, em despesas não pagas e em compromissos assumidos com PPP’s?)
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Assim, é imperativo que a dívida pública esteja a níveis comportáveis e isso significa que se aumenta nuns anos deve diminuir noutros. Num país sobre-endividado (como é o caso de Portugal), o primeiro passo é fazer com que a dívida deixe de subir (deficit zero). O passo seguinte é começar a amortizar a dívida (superavit).
Como é impossível alterar a estrutura da despesa pública de um dia para o outro, a “troika” acordou com o Governo português (anterior) um prazo para ir diminuindo o deficit. Mas o deficit tem que passar a superavit, para os juros e os encargos com a dívida chegarem eventualmente a níveis comportáveis. Há muitos (o Fincapé, p.e.) que parecem não ter a noção disto e por isso julgam que a “austeridade” (que vai ter que ser muito maior) é uma opção e não uma necessidade.
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Joaquim Amado Lopes
“Assim, pergunto-lhe: prefere pagar 9 mil euros em 10 anos com juros de 5% ou 10 mil euros em 10 anos com juros de 6%?”
Penso que a questão não é bem esta, mas, mesmo assim, devo responder que depende do que eu fizer com os mil euros.
Eu só concordo com défices por razões muito claras que se transformem em proveito de quem os cria. Não concordo nada com a forma irresponsável como os orçamentos têm sido geridos. Nalguns casos os défices foram bons porque permitiram ao Estado e às autarquias aproveitar fundos comunitários que se teriam perdido. Em muitos outros casos foram resultado de políticas erradas e demagógicas com o fito de ganhar eleições ou devido à mania das grandezas.
No caso apresentado, se fosse dado mais tempo de forma a aliviar o sufoco financeiro, apenas seria bom se houvesse um aproveitamento positivo na gestão dessa folga. Na realidade, corríamos o risco de ser pior. Mas poderia não ser e foi isso que tentei dizer. Por isso, não discordei diretamente de João Miranda.
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joaquim, e cá nao discuto a austeridade.O que discuto são determinadas medidas e prazos para que se consiga de facto diminui o défice.Umasresulta e outras não, isso é que eu acho fundamental discutir.
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“No caso apresentado, se fosse dado mais tempo de forma a aliviar o sufoco financeiro, apenas seria bom se houvesse um aproveitamento positivo na gestão dessa folga. ”
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Mas a folga que Vc. poderia ganhar, se a conseguisse, não resolvia o problema imediato. Um Estado que gasta mais do que cobra e uma sociedade que consome mais do que produz. Ganhar tempo não conta para o totobola, enquanto tiver estes dois défices a corroer os alicerces económicos da sociedade.
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Faça de conta que tem uma tanque com água. Que é a liquidez existente em Portugal. Vc. só tem duas entradas de água no tanque: as exportações e o BCE/troika. E tem duas saídas: importações e pagamento de dívidas anteriores. Basicamente é isto. Ora, nós temos o tanque com cada vez menos água, porque importamos mais do que exportamos e o Estado vai pagando dívidas com mais dívida. E quanto menos água tem o tanque, menos crédito e menos actividade económica. E é nas saídas de liquidez que tem que actuar. E no Estado que coloca problemas de solvabilidade que impede que se abram novas entradas de capital. Portanto, o cerne é: Balança de Pagamentos e défice estatal, que está a provocar desconfiança sobre os portugueses.
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O tempo aqui para o Estado pagar é apenas cosmética, porque não resolve o problema da sustentabilidade da dívida. Nem a falta de confiança sobre a solvabilidade do Estado que por sua vez transmite desconfiança ao sistema bancário, que por sua vez não tem onde conseguir liquidez, senão através do BCE.
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A malta acha que um credit crunch é falta de crédito por falta apenas de liquidez. Não. É sobretudo gestão de riscos e elevada aversão do riscos e sua percepção. A Inglaterra está a viver um credit crunch e liquidez não lhes falta. Porque existe desconfiança dentro do sistema e os juros estão a aumentar para os agentes económicos, excepto Estado e grandes empresas.
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Ora o que você diz Anti-comuna é a consequência do raciocino que eu quero fazer preceber. De facto ainda há liquidez, mas se a queremos recuperar para saldar as dívidas é preciso emagrecer o Estado e parar de fomentar uma mã alocação dos recursos atráves do apoio a agentes incapazes.
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Alargar os prazos, aligeirar os juros ou fomentar inflação são medidas insuficientes e ineficázes que são contribuirão para incentivar as mãs práticas. Se nos queremos que a liquidez seja usada para o que é necessário nós não podemos andar a continuar a tolerar o seu roubo pelo Estado e a distribuição desastrosa que ele faz a seguir. Por isso vale melhor partir a louça toda agora, mesmo que tenhamos de passar 2-3-4 ou mesmo 5 anos com recessões brutais, mas ao menos ao fim teremos um Estado limpo e uma economia livre e eficáz. Adiarmos aquilo é continuar a sofrer para favorecer umas minorias e a luz do túnel se afastar cada vez mais.
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A única coisa aceitável a prazo (e insisto bem A PRAZO) é renegociarmos a dívida, mas só depois de termos varido a casa e só se houver contágio (porque de facto mesmo a dívida contraída recentemente pode vir a ser impossível a pagar se a poupança continuar a ser pressionada assim, sem que haja ao retorno rentabilidade, mas isso só será um problema se houver uma procura enorme de crédito, derivada do facto dos Estados não terem feito o seu trabalho de emagrecimento).
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guilherme tell e anti-comuna, isso na teoria está bom, mas teem noção de que isso vai implicar destruir vidas das pessas.Vai implicar acabar com a saude das pessoas.Vai implicar matá-las de fome, acabar com a dignidade.Voces estão a dizer que vale a pena matar pessoas e que tudo vale para atingir os vossos objectivos
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querem uma economia livre:Baixem radicalmente a despesa, baixem os impostos, e liberalizem mercados.Porra
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“Alargar os prazos, aligeirar os juros ou fomentar inflação são medidas insuficientes e ineficázes que são contribuirão para incentivar as mãs práticas.”
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Não apenas isso. Continua a impedir que a liquidez entre no sistema. Ou seja, o Estado não apenas seca o mercado de crédito interno e liquidez, como impede que se abram entradas de liquidez. Porque no estrangeiro não acreditam que o Estado consiga controlar o seu défice sem impedir que a economia cresça. Alargar prazos, obter taxas de juro zero, etc. pouco iria influenciar a percepção de risco sobre Portugal e até a actividade económica.
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Portugal tem euros mas há cada vez menos euros, porque saem mais do que entram. A tal Balança de Pagamentos. A malta ainda não entendeu isto que devia ser simples. Não há muitos euros em Portugal e continua a haver uma saída de euros de Portugal porque continuamos a viver acima das possibilidades. Sem austeridade não há forma de viver dentro das possibilidades. Isto é tão simples e evidente.
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Agora virem-me com tretas que o Estado podia isto, podia aqueloutro, etc. é tudo letra. O Estado é uma supermáquina gigantesca e díficil de controlar, cheio de parasitas e gente a ele ligados, que dele dependem, temos parte da opinião pública que acha que a austeridade é um crime (ver o bispo das forças armadas, etc) e esta gente acha que alguma vez Portugal iria cortar o défice apenas pelo lado da despesa, nesta emergência. São líricos. Para a velocidade que é preciso baixar o défice (quanto mais tarde menos euros em Portugal, menos crédito, menos actividade económica, etc) isto nunca lá iria apenas peo lado da despesa. Porque demora tempo. Seja em Portugal, na China ou em marte.
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Eu só vejo líricos a mandra postas de pescada, arrastados pelo que lêm nos blogues da moda. Pffff! Se cortar nas despesas das familias já exige muitos sacrificios e demora tempo, imagine-se no Estado. Um mamute destes. Porra. Devem pensar que a máquina do Estado é supereficiente. ehheheheehheeh
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E outra coisinha para os líricos. Estão a pedir radicais quedas da despesa num país que é proibido despedir funcionários públicos. ahahahahahahhah
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Se nas empresas é dificil, imaginem no Estado e com este Estado. Eles que vão investigar como funciona o Estado e comparem com o que se passa nas empresas e depois arrepiem-se. Não fazem a missa a metade.
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Enfim. Só líricos.
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rr deixe-se de coisas! Enerva-me esta mânia de acreditar que a redução do peso do Estado empobreça toda à gente. As pessoas já estão a empobrecer! Estão a empobrecer há 10 anos! De serve que andarmos a distribuir migalhas para uns para dar ilusão e estar a dar a outros as últimas reservas! Isto se continua assim é toda à gente que vai sofrer fome! Se isto continua assim não haverá nem pensões, nem subsídios, nem medicamentos, nem educação ofercida pelo o Estado porque os impostos irão todos para pagar os credores!
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Ponham-se isso na cabeça! Os funcionários públicos, reformados e susidiados vão sofrer muito, e muitos sem o merecerem? É mais que certo, mas agora é tarde demais, mas mais vale rever as condições com eles do que os manter na ilusão e numa pobreza menos forte, porque se isto continuar assim eles não terão NADA, nem os outros!
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difiil o catano anti-comuna.Não há é tomates para fazer aquilo que deve ser feito.Claro que é dificil despedir funcionarios publicos.Como a minha mãe diz, é dificil mas nao e impossivel.Basta que haja coraem, tomates, e sentido de estado.Não nos venham dizer que nao é possivel, porque isso meus senhores é mentira e é enganar as pessoas.Já muitos paises tentaram.Foi assim que a suécia e a dinamarca fizeram.Hoje a suécia é um simbolo de liberalismo e impostos baixos
Meus senhores:lirismo é dizer que tem de se aumentar impostos porque “é dificil diminuir o estado”.Isso é cobardia.Não é facil, mas a situação também nao é facil
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é suposto JMiranda e amigos já terem posts preparados sobre o endividamento de Itália e de França – não falando do aumento da dívida de Espanha depois da “linha de crédito” deste fim de semana!
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Olhai para à Estónia! Para o Chile! Mesmo para o Portugal dos anos 30, ou mesmo princípio dos anos 80! É possível sair de este imbróglio, mas por amor de Deus parai de querer travar as reformas ou das adiar! Queréis acabar como o Perú? A Argentina? O Zimbabué? Quereis uma Segunda Grande Depressão, com a mesma consequência? Por isso parai de defender o Estado e a forma como o país está organizado!
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ok guilherme tell, então a sua mulher e os seus filhos merecem morrer para passarmos a crise?
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guillaume tell, o meu problema nao e as reformas.Éa falta delas.Do nosso govern socialista recauchutado
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“Como a minha mãe diz, é dificil mas nao e impossivel.”
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Sim? Então não sabe que é proibido pela Constituição? Diga á sua mãezinha que isto de querer e poder…
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Mas há outro factor a ter em conta. Despedir funcionários públicops só tem efeitos passados muitos, mas muitos meses. Não é imediato.
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Eu, pelo que vejo por aí, acho que há gente que pensa que é tão fácil cortar na despesa do Estado… Não é tão fácil como parece, sem determinados instrumentos, com estas condições actuais e na velocidade exigida.
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Vá a uma empresa e pergunte-lhes se é fácil cortar na despesa. Imagine então no Estado, que despedindo um funcionário público tem custos elevados e sem os efeitos imediatos pretendidos.
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Enfim, saia do mundo dos blogues e procure informar-se como funciona o Estado.
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A-C:
O problema não é de onde vem o dinheiro (porque ele está a vir), mas sim para onde vai. Enquanto não percebermos que é preciso facilitar a chegada de dinheiro às empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras, não saímos desta marmelada. Outro problema que convém começar a levar a sério, é o do desemprego. Como as empresas não têm a capacidade de resposta necessária, começo a pensar ser inevitável termos que entrar pela via do emprego subsidiado.
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Olhe rr, a minha família nunca foi ajudada pelo o Estado, fomos inclusive prejudicado por ele e conseguimos na mesma sobreviver mesmo se o preço a pagar foi a emigração. Diga-me lá uma coisa: aonde estava o Estado quando os meus avós morreram e a minha mãe teve de emigrar para sustentar a minha tia e lhe permitir de fazer estudos? Aonde estava o Estado quando proíbiu ao meu avô de vender os seus productos nas feiras e o assediava de mais e mais impostos e regulamentações (a que serviu a merda dos subsídios se nós lixaram a seguir impedindo-nos de comerciar?!)?Aonde estava o Estado quando a minha avó estava a sofrer de alzaheimer e que tivemos de nós desenrascarmos sós para pagar as despesas de medicamento e de cuidados?
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E nós nem nunca fomos das famílias mais carenciadas, você visse do que o Estado fez ao Interior de Portugal.
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“Enquanto não percebermos que é preciso facilitar a chegada de dinheiro às empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras, não saímos desta marmelada. ”
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Sim? E faz isso como? Se nem o Estado é capaz de ter dinheiro para manter as suas actividades, vai obrigar os bancos a emprestar às PME? Sem ter em conta o risco destas? Está a ver o crédito mal parado a subir? E como vai obrigar a banca a emprestar? O Estado assumindo os riscos pela banca, aumentando ainda mais a desconfiança sobre o próprio Estado?
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Vc. puxa a manta mas descobre os pés. Se não descobre os pés, é a cabeça, é sei lá que mais. Parece fácil, não parece? Mas porque só se olha para os problemas de um modo enviesado, sem ter em conta todas as consequências de cada acção para solucionar um problema.
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“Um Estado que gasta mais do que cobra e uma sociedade que consome mais do que produz. ”
Obviamente. Governos sucessivos geriram mal o Estado. Por outro lado, a banca foi uma desgraça, pois andava a oferecer dinheiro barato para o povão gozar férias. Para muita gente, não era fácil resistir ao aliciamento dos “bons gestores” bancários.
“O Estado é uma supermáquina gigantesca e díficil de controlar, cheio de parasitas e gente a ele ligados, que dele dependem”.
Não sei se é assim. A comparação com outros não diz bem isso. Parece-me mesmo que o “parasitismo” que refere pode ser interpretado à letra. Quer dizer, os “parasitas” são fundamentalmente os seres que não pertencendo ao corpo se colam a ele e lhe chupam a substância. De resto, tem médicos, juízes, militares, professores, funcionários de Finanças, enfim, funcionários como todos os outros Estados.
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uauuuuuuuuuuuuuuuu anti-comuna! então o liberalismo economico nao existe? o mises e o hayek mentiram-nos? a thatcher, a australia, a singapura, hong kong.são os paises mais prosperos do planeta, com despesa reduzida,e voce diz-me que afinal estão errados? oh anti, mas tenhp uma má noticias para si: transformar o pais na coreia do norte ou na venezuela, também nao acrescenta nada ao desenvolvimento.Já ouviu falar do indice de liberdade economica? repare que os paises mais prosperos, sao os mais livres economicamente.
Já agora, voce também nao anda neste blog?
Ultima pergunta: Vamos partir do principio que de facto nao resulta descer a despesa.Ok.Então, e quem é que lhe garante que as receitas vão aumentar na medida em que os impostos aumentam?Mas voce pensa que a economia nao reaje a isso?
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“Por outro lado, a banca foi uma desgraça, pois andava a oferecer dinheiro barato para o povão gozar férias. Para muita gente, não era fácil resistir ao aliciamento dos “bons gestores” bancários.”
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Não era fácil resistir às flautas bancárias? ehehehhe
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Eh pá! Se a banca não empresta, aqui del rei que a banca não faz a sua função. Se empresta, aqui del rei que encanta os consumidores, etc. ehehhheh
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Eu rio-me bastante com a vossa maneira de ver as coisas. Agora Vc. diz isto, mas se dissesse há 7 anos atrás, chamavam-lhe maluco. Depois do baptizado feito…
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“Quer dizer, os “parasitas” são fundamentalmente os seres que não pertencendo ao corpo se colam a ele e lhe chupam a substância. De resto, tem médicos, juízes, militares, professores, funcionários de Finanças, enfim, funcionários como todos os outros Estados.”
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Exactamente. Os maiores parasitas estão fora da Administração Pública, embora também lá existam muitos.
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” então o liberalismo economico nao existe? o mises e o hayek mentiram-nos? a thatcher, a australia, a singapura, hong kong.são os paises mais prosperos do planeta, com despesa reduzida,e voce diz-me que afinal estão errados? ”
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Funciona. Mas para o problema que Portugal vive, é manter o doente vivo, não é seguir papas para tratar de pernas partidas.
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“Ultima pergunta: Vamos partir do principio que de facto nao resulta descer a despesa.”
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Vc. não sabe ler, com certeza. Eu disse e repito. Para a velocidade que precisa para baixar o défice, não chega cortar na despesa.
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Vc. sabia que para o Estado despedir tem que pagar uma indemnização e depois subsidio de desemprego durante uns largos meses? Se Vc. começar a despedir pessoas agora, aumenta o défice, não o diminiu. Se Vc. lesse menos papas e se informasse melhor… ehehhheh
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Vá, toca a cair no mundo real e não no faz-de-conta.
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PM Ponha os olhinhos em Inglaterra e veja como eles não conseguem baixar o défice, mesmo despedindo ínumeros funcionários públicos. E eles não têm os constrangimentos que tem Portugal. Imagine se tivesse. ehheheehehh
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Anda para aqui muita gente convencida que o Estado gasta 50% do OE com salários de funcionários.
Vão lá ver melhor, este ano os salários são quase o mesmo que os juros da divida, muito menos que as pensões de reforma e muito menos que as prestações sociais. E a divida foi em grande parte para engordar privados, via PPP e outras, pois qualquer trolha andava de Mercedes novo.
Muitas das dividas das câmaras foram para aproveitar os fundos comunitários, que davam metade do pavilhão gimnodesportivo, 80% da etar, 90% do lar para idosos. E agora ficaram o resto das dividas e os custos de manutenção. Mas há mesmo inocentes nisto? Quem é que empurrou os autarcas para a forca? Não terão sido os incentivos comunitários?
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Outro hábito estranho é considerar a recuperação urbanística como um bom investimento. Mas quem paga? E quem vai alugar se os preços forem altos? E se forem baixos quem subsidia?
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As intervenções de Guillaume Tel acertam na maçã (o prolongamento da dívida) e protegem o inocente, imagem dos que labutam, pagam pesados impostos e nunca criaram dívidas.
Se for como na lenda com ele e com o anti-comuna ao leme conseguiremos escapar, pular do barco carcomido (o Tellensprung “salto de Tell”), a jangada de pedra que nos amarra. Sem afastarmos os nossos captores, os ali bá bás semeadores de tempestades de ppp e de negociatas mil continuará a reinar a desorientação.
Assim muitos Guillaume Tell varram o nevoeiro espesso, insistam em criar nas cabeças espaço e tempo livre para ajustarmos as contas com o tirano Gessler (o tal que fala um bocadinho de francês) e seus comparsas. É tempo de iniciar a rebelião que pode levar à fundação da Velha Confederação Suíça, quero dizer dos distritos do Norte e do Centro.
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“Agora Vc. diz isto, mas se dissesse há 7 anos atrás, chamavam-lhe maluco. Depois do baptizado feito…”
Talvez tivessem chamado. Até aquelas gajas boas que anda(va)m pelos hipermercados se calhar chegaram a chamar-me “panasca”. Mas o que quer? Não me apetecia gastar dinheiro que não tinha para passear! Ainda perguntei uma vez a uma boazona se ela ia comigo. Pensou que já tinha um papalvo para esfolar. Mas não esfolou! Eh! Eh! Eh!
Já agora quais é que rr diz que são os países mais prósperos do planeta? Não sei bem quais são os conceitos de prosperidade, mas deve ser haver muito dinheiro a circular. É pouco! Os países mais prósperos continuam a ser os que têm impostos mais altos.
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Fincapé,
“Nalguns casos os défices foram bons porque permitiram ao Estado e às autarquias aproveitar fundos comunitários que se teriam perdido.”
Os fundos comunitários apenas tornam os investimentos mais baratos. Isso não quer dizer que os investimentos passam a ser “bons”.
Dou-lhe um exemplo. Imagine que o Fincapé gosta de comer caviar mas não tem dinheiro para o comprar (suponhamos que uma caixa de 20g custa 500,00 euros). Eu ofereço-me para pagar 50% do preço, na condição de que o Fincapé não possa vender nem trocar o caviar que compre. Seria isso um bom negócio para si? Ou 250,00 euros por caixa seria mesmo assim demasiado caro?
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Não é “bom” “aproveitar” fundos comunitários quando o que temos que pagar para “usufruir” deles é mais do que o investimento vale.
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“Vão lá ver melhor, este ano os salários são quase o mesmo que os juros da divida, muito menos que as pensões de reforma e muito menos que as prestações sociais. ”
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Tem dados para provar isto? Eu digo-lhe que Vc. está enganado.
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Veja aqui: http://www.dgo.pt/execucaoorcamental/SintesedaExecucaoOrcamentalMensal/2012/Maio/0512-SinteseExecucaoOrcamental.pdf
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“Talvez tivessem chamado. ”
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Foi o que me chamaram aqui, nos próprios comentários do Blasfémias. Diziam. Este gajo é maluco. O consumo ajuda a criar empregos, logo mais crédito é bom. Alguns, menos em Portugal, até dizem: é preciso aproveitar estes juros baixos. ehehheheh
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A sério. Vc. pode lutar contra a corrente mas não a muda. Vc. pode ver a carneirada toda a correr contra o precipicio, mas Vc. é que é visto por anormal. ehheheeehh
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” Os países mais prósperos continuam a ser os que têm impostos mais altos.”
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Não sei se é assim. Mas sei que quem tem elevada despesa pública tem que ter impostos elevados. Depois escolhe. Quem quiser impostos baixos tem que ter uma despesa baixa. Quem quer despesa alta, tem que ter impostos altos. O que será impossível é ter despesa alta e impostos baixos. O caso irlandês prova-o.
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“Funciona. Mas para o problema que Portugal vive, é manter o doente vivo, não é seguir papas para tratar de pernas partidas”Anti: mas foi precisamente para se manterem vivos que liberalizaram a economia.É a solução!
A menos, que voce seje afinal seje comunista, que ache que o estad e que dinamiza a ctividade economica
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já agora anti. o que é que a inglaterra não fez e devia ter feito.É que eles aumentaram impostos meu caro
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“A menos, que voce seje afinal seje comunista, que ache que o estad e que dinamiza a ctividade economica”
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Está bem. Vc. vive de leituras de blogues, é o mal. Vá, toca a meditar nos problemas e não apenas debitar a propaganda que lê por esse mundo fora.
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O governo inglês aumentou os impostos e despediu imensa gente. Mesmo assim a despesa está a auemntar. Vá lá perguntar aos blogues da propaganda perguntar-lhes como é isto possível, tendo em conta os papas que eles seguem. eheheheheheh
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Joaquim Amado Lopes
Completamente de acordo. Por isso é que eu disse “Nalguns casos os défices foram bons…”. Se calhar não reparou. Houve muitos investimentos bons apoiados pela UE. Claro que também não faltaram os maus, embora alguns tivessem sido parados a tempo. 😉
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A despesa e o défice sobem em Inglaterra, apesar de QE, juros baixos, etc.
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Mas é perguntar aos propagandistas que seguem religiosamente os papas, para lhe explicarem como é que eles despedem muitos funcionários públicos e a despesa continua a subir. Na propaganda deles issso nunca deveria ser assim. Só que da teoria e da propaganda para o mundo real…
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anti-comuna e que garantias é que voce tem que a receita aumentará rapidamente?
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então mas ó anti-comuna:A inglaterra aumentou impostos! Não é essa a receita que voce recomenda para portugal?
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“anti-comuna e que garantias é que voce tem que a receita aumentará rapidamente?”
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Não tem. Esse é o problema de quem tem que lidar em concreto com os problemas. Claro que eu sou a favor de cortar na despesa. Sou sempre a favor de cortar na despesa. Mas isso em situações normais. Em vez da alegoria da perna partida, fala de conta isto. Vc. tem uma pessoa obesa. Corre o risco de bater a caçoleta devido ao excesso de peso. E, enquanto essa pessoa não sofrer um ataque cardiaco ou qualquer maleita associada ao elevado peso, Vc. tem que dizer ao gajo: faz exercicio, muda a dieta, etc. Mas quando o gajo tem um colapso cardiaco, de que lhe vale agora mandar correr, etc. se o gajo está a bater a bota? ehehehheh
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Isto de entender não é complicado. Complicado é resolver os problemas. E não é com paleio que vai enganar os credores tugas, disso pode ter a certeza. Pelo contrário, eles até acham que austeridade mata o doente, não o cura. Imagine porquê. Porque eles pensam no curto prazo, não no médio e longo prazo.
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Anti-comuna: voce fala mal de quem le blogs, de o exemplo entao: deixe de cá vir ao blog.Senão voce também le blogs
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“Não é essa a receita que voce recomenda para portugal?”
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Faz parte da receita. Vale tudo, até arrancar olhos, nesta altura. Se for preciso roubar as coroas de ouros aos velhinhos, nos hospitais, também apoio essa medida. ahhahhahhhah
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“voce fala mal de quem le blogs, de o exemplo entao: deixe de cá vir ao blog.Senão voce também le blogs”
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Eu falo é mal dos que lêm blogues e não meditam no que lá vem escrito. Eu não sou contra a publicação do Avante, mas rio-me daquele que se guia pelo que lá vem escrito. A informação deve ser livre mas burro é o tipo que segue religiosamente o que vem publicado.
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rr,
“guilherme tell e anti-comuna, isso na teoria está bom, mas teem noção de que isso vai implicar destruir vidas das pessas.Vai implicar acabar com a saude das pessoas.Vai implicar matá-las de fome, acabar com a dignidade.Voces estão a dizer que vale a pena matar pessoas e que tudo vale para atingir os vossos objectivos”
Pelas suas palavras, torna-se evidente que o rr nunca tem que fazer escolhas e que tudo o que é importante para si está ao seu alcance. Infelizmente, o seu caso deve ser único. É que a maioria das pessoas tem que fazer escolhas todos os dias e, muitas vezes, é obrigada a escolher entre ter uma mesa farta um dia e ter comida na mesa nos dias seguintes, entre dar uma prenda excepcional a um dos filhos e dar prendas simbólicas a todos, entre ir de férias para o estrangeiro e pagar a prestação da casa.
O que acaba com a saúde das pessoas é gastar num mês os recursos que têm que chegar para dois. O que mata as pessoas de fome é gastar em comida numa semana o que tem que chegar para um mês. E o que acaba com a dignidade das pessoas é torná-las subsidiodependentes, destruir o seu futuro e fazê-las desesperar pelo futuro dos seus filhos.
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O rr pode querer viver cada dia como se não houvesse amanhã. Mas perceba de uma vez por todas que ninguém lhe deve a manutenção de um estilo de vida que os seus rendimentos não suportem.
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“Não sei se é assim. Mas sei que quem tem elevada despesa pública tem que ter impostos elevados.” Como sabe, num Estado bem gerido os impostos “compram” bens. Se eu com os impostos comprar “saúde”, “hospitais” “educação”, “garantia de uma reforma razoável”, “estradas”, “comboios”, “ambiente cuidado” e tudo aquilo de que necessito para ter uma vida com qualidade.
Se o Estado for mal gerido corro mais riscos, porque “compro” mais caros esses “produtos”. Nalguns casos, admito que poderá haver uma entrega a privados para me “venderem” esses “”produtos”, desde que haja regulação suficiente. Há casos em que não. Repare, a OCDE quer baixar as reformas e que as pessoas façam PPR (ou outros produtos parecidos). Que garantia têm as pessoas que ao fim de 40 anos de trabalho as seguradoras ainda existam e tenham capital para devolver aos reformados? Então, e quem garantiria? O Estado? O que deve ser feito é o Estado garantir as reformas e que elas correspondam à riqueza disponível. Quem defende um Estado fraco defende a arbitariedade da sorte e do azar do momento. Não é prosperidade nenhuma. David S. Landes, quando escreveu “A pobreza e a riqueza das nações”, fartou-se de elogiar os famosos tigres asiáticos como exemplo de mercados livres e outras tretas ultraliberais. Só que teve azar, porque com o livro praticamente escrito, lá os tigres se tornaram gatinhos. Então, teve de fazer um capítulo a justificar as asneiras que tinha dito. Que houve crescimentos rápidos demais, etc, etc, etc. Tretas. As economias desreguladas são isso mesmo: uma lotaria. E nem toda a gente gosta de jogatanas.
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A-C:
Como faço o dinheiro chegar às empresas? Como sempre se fez: obrigando. “Queres dinheiro? Leva-lo com essa condição!”. Crédito mal parado? Ó anti-comuna, os bancos sabem mais da sua vida do que você. Qual crédito mal parado? O que houve foi propositado, para alimentar um esquema especulativo e fraudolento tipo D. Branca.
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Agora, se você insiste em imaginar a resolução dos problemas do país, desligando-os das reformas necessárias no funcionameno da União Europeia e do Euro, rapidamente fica de mãos atadas.
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Fincapé, repare que eu não nego que o Estado pode fornecer esses tais bens. Poder, pode. Fa-lo com eficácia? Essa é a questão.
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Dito de outra forma. Eu acho um bocado patético essa de dizer: o Estado gasta x% numa dada rubrica e é pouco. Tem que “investir” mais. Com isso não concordo. Porque o Estado quanto mais eficiente for, menos custos tem. Portanto, dizerem-me que o Estado fornece os serviços não me chega. Eu quero é saber se o Estado é capaz de fornecer os serviços do modo mais eficaz e económico. Se eu para tratar uma perna num hospital público me custa 1000 euros e num privado 700 euros, já com as margens incluidas da gestão e capital privados, eu penso que a escolha é óbvia.
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Vc. depois mete mais questões ao barulho. Os Estados mais ricos e própsperos são os mais livres. Embora alguns confundam liberdade com ausência do Estado. E não é a mesma coisa. E se reparar, tanto na Ásia como na Europa, os países mais livres são os mais ricos. Mas não quer dizer que não estejam imunes ás crises. Aliás, quem se tenta imunizar contra a crise, costuma a provocar, de um modo crónico.
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Quanto ás pensões, ó meu amigo. O Estado português vai começar a pagar metade nas reformas. E porquê? veja lá porquê. Agora, claro que também existem riscos no privado, mas são menores. Muito menores. Mas para isso existem as tentativas de melhorar os sistemas. Uma coisa lhe garanto. O sistema tuga ou outro qualquer dependente de esquemas de Poniz, estão condenados. O tempo não perdoa.
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“Como faço o dinheiro chegar às empresas? Como sempre se fez: obrigando.”
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Não pode. Vc. está a obrigar os bancos a acumular riscos que depois dão barraca. O Bush fez isso e criou o subprime.
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” Ó anti-comuna, os bancos sabem mais da sua vida do que você. Qual crédito mal parado? O que houve foi propositado, para alimentar um esquema especulativo e fraudolento tipo D. Branca.”
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???
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Vc. não faz a minima ideia dos disparates que está a escrever. Já alguma vez leu um relatório de contas? Olhe lá, quando uma empresa fecha as portas e não paga aos credores, quem acha que fica sem a massa? Apenas os trabalhadores?
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Vc. faz ideia do risco que é gerir a carteira de crédito de um banco?
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Olhe, se um banco emprestar a 5% ao ano, basta um 2 em 20 clientes para lhe dar prejuízo e provável falência. Ou Vc. pensa que a banca pode emprestar a torto e a direito sem incorrer em perdas?
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Eu, sinceramente, fico abismado com a forma como Vc. vê estes problemas. Ignora demasiado o mundo real. Pensa que o mundo real é como nos livros.
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Olhe, eu fico abismado com aquilo que vou lendo por aqui.
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“parte da receita. Vale tudo, até arrancar olhos, nesta altura. Se for preciso roubar as coroas de ouros aos velhinhos, nos hospitais, também apoio essa medida. ahhahhahhhah”
Vc está só a brincar, ou está mesmoa ser sério quando diz essa barbaridade?
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“Pelas suas palavras, torna-se evidente que o rr nunca tem que fazer escolhas e que tudo o que é importante para si está ao seu alcance. Infelizmente, o seu caso deve ser único. É que a maioria das pessoas tem que fazer escolhas todos os dias e, muitas vezes, é obrigada a escolher entre ter uma mesa farta um dia e ter comida na mesa nos dias seguintes, entre dar uma prenda excepcional a um dos filhos e dar prendas simbólicas a todos, entre ir de férias para o estrangeiro e pagar a prestação da casa.”
Joaquim, claro que os gastos superfluos teem de ser eliminados.Mas comer, ter saude, e ter eucação nao sao gastos superfluos.As pessoas nao teem que ter nem menos saude, nem fome, nem terem menos educação por causa da crise.É preciso distinguir os gastos.Agora passar fme é que , desculpe nisso eu não vou nem morto
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“Não tem. Esse é o problema de quem tem que lidar em concreto com os problemas” Mas se voce aumentar os impostos e isso não der receita, então o seu plan não resulta.Pegando na alegoria, é claro que o doente precisa de fazer a dietaQue pode ou não resultar(resulta sempre).Mas voce ainda não conseguiu explicar por a+b , como é que o doente vai conseguir ser reanimado com esses choques.O facto de os outros tarem errados, não faz com que voce esteje certo percebe?
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Eu acho que a malta não faz mesmo a minima ideia da realidade das coisas. Têm visões parciais da realidade.
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Eu vou pegar num exemplo. No primeiro trimestre de 2012, o maior banco privado português, o BCP, teve um produto bancário de 677 milhões de euros. Mais de metade destas “vendas”, cerca de 369 milhões, foram para pagar salários e outras despesas. Sobraram cerca de 308 milhões. Destes 308 milhões, cerca de 216 milhões de euros foram para pagar calotes que levaram, do crédito mal parado ou outras perdas equivalentes.
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Veja-se bem. De 308 milhões de margens bancárias, 216 foram prejuízos por calotes que levaram. Os resultados liquidos, depois de impostos pagos, foram de apenas 41 milhões de euros.
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E há gente que acha que não existe crédito mal parado, etc. Eu fico parvo com o que leio por aqui. Palavra de honra. Ainda hoje os jornais publicaram que o crédito mal parado continua a aumentar em Portugal, mas há quem ache que é tudo ficção. Eu, sinceramente, fico aparvalhado com o que leio por aqui. É cada coisa anormal, deus me livre. Tanta informação e formação para quê? Para fezadas, crendices, ideias sem pés nem cabeça, mundos paralelos, etc.
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Podem consultar os números que eu referi aqui: http://www.millenniumbcp.pt/multimedia/archive/00442/AprResultados_longa_442863a.pdf
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E depois acham que o BCE empresta a 1 eles cobram a 5 e mesmo assim é tudo lucro. ehehheheh
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Uma pessoa que tem uma imagem da realidade completamente distorcida, como pode fazer as melhores escolhas? Um boa desafio intelectual para os democratas. ahahhahahahhh
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Desde que o Estado me garanta o “conserto” da perna, que pague lá os 700 euros a um privado, poupando 300 em relação ao público. Eu não consigo é perceber que o público, sem fins lucrativos, como é o caso da saúde, fique mais caro do que o privado. Pode responder-me com a “eficiência”. OK. Pessoalmente, exijo um Estado eficiente.
Quanto às crises, veja bem quais são os Estados ocidentais que melhor resistiram (e resistem) a esta crise “ocidental”. Penso, aliás, que são aqueles que mais aprecia (eu disse “penso”, mas não tenho a certeza 🙂 ).
Quanto às “pirâmides”, nunca acabarão as donas Brancas e os Ponzi. E o Estado provavelmente e infelizmente terá de reduzir as reformas. Mas elas foram construídas a pensar em crescimentos que não se verificaram. Erraram gravemente. Quanto ao privado, neste setor, pensar-se que uma empresa (seguradora ou lá o que seja) que ao longo de 40 anos me guarda o dinheiro de forma a garantir-me uma reforma só por maluqueira. Se já assim se fartam de inventar produtos para fazer de conta que as pessoas ganham muito dinheiro (e rapidamente), se lá apanhassem o dinheirito todo estoiravam tudo enquanto o diabo esfregava um olho. Daqui a 40 anos poucas empresas das que existem agora ainda existirão na altura. E se a banca e as seguradoras têm tido alguma continuidade e algumas garantias, lá estão os Estados por trás. Os Estados, esperamos que ainda existam. E eu também gostava! 🙂
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“Mas voce ainda não conseguiu explicar por a+b , como é que o doente vai conseguir ser reanimado com esses choques.O facto de os outros tarem errados, não faz com que voce esteje certo percebe?”
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Claro. Mas Vc. não tem outra solução. Seja qual for a abordagem, a americana, a inglesa ou até a Venezuelana, não dão resultados. Nesta, a austeridade, sempre deu resultados. Pode é levar tempo. Todos deram resultados. No Brasil, nos países bálticos, nos países asiáticos.
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Olhe, na Koreia do Sul, há cerca de 14 anos, não roubaram coroas de ouro aso velhinhos, mas pediram que eles as vendessem e comprassem dívida do Estado. eheheheheh
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Eu acho que se trocassem o ouro por esmalte dava melhor resultado. Tanto ao Estado como aos próprios velhinhos. ahahhahahha
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AC,
É para ver como é que os senhores dos bancos gerem o dinheiro. E muita gente não liga a estas coisas porque se trata do setor privado e acham que não pagam esta gestão de “desperdício”. Mas pagam com língua de palmo. SE for para o Estado garantir saúde, já está mal! Gaita!
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“É para ver como é que os senhores dos bancos gerem o dinheiro. ”
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Ou seja, se eles não emprestam, são uns sacanas. Se emprestam e levam calotes, são péssimos gestores. Enfim. O populismo é lixado.
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Boa noite. E eu ainda perco tempo para aqui a gastar o meu latim. estoirai com a merda do país, fazei dele o que Vcs. quiserem, façam as asneiras todas, que eu não vale a pena perder tempo com quem bota faladura. Como diz o outro. Há mesmo gajos que por muito que se esforcem, nunca chegarão lá.
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Adeus.
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Hoje faltou-lhe o bagacinho.
Então, acha que os bancos são sempre criteriosos quando emprestam dinheiro? Acha mesmo que devem emprestar de qualquer maneira?
Gaita! Não me tinha apercebido, senão até tinha também defendido isso, só para não o zangar!
“Veja-se bem. De 308 milhões de margens bancárias, 216 foram prejuízos por calotes que levaram. Os resultados liquidos, depois de impostos pagos, foram de apenas 41 milhões de euros.”
Afinal, estava a achar pouco?
E acha mesmo que é “estoirar com o país” o ter cuidado com a gestão e não emprestar à maluca? Estava capaz de lhe pedir emprestada uma boa quantia a juros altos que depois logo lhe pago! 😉
Então, adeus! Mas não embufe assim que dá cabo do humor e dos pulmões!
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AC, não se chateie com burricadas. As suas intervenções são lúcidas, por isso indispensáveis.
Já agora para dispor bem ou talvez não, para variar ou talvez não, podem dar uma olhadela:
http://www.guardian.co.uk/world/us-news-blog/2012/jun/05/bilderberg-2012-chantilly-occupy?INTCMP=SRCH
Ns USA também fazem chantilly (Estado da Virginia) saboroso, todos acabamos por comer mesmo sem gostar.
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Uma opinião dum “desiluminado” que só deve ser capaz de fazer contas com uma máquina de calcular e com a pilha a chegar ai fim. Esta poluição dos asnos é o factor principal do atraso nacional. E ainda há quem se admire ou repugne por nos outros países europeus todos dizerem que os portugueses estão num tal mental pré-histórico que são incapazes de saber viver ou de conhecerem os seus próprios interesses. Não têm razão?
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Burricadas porquê? O AC zangou-se por qualquer outra razão da vida dele. Ou acha possível ele pensar que os bancos são perfeitos?
Claro que faz falta aqui. Mas também lhe faz falta controlo para que qualquer opinião alheia não lhe perturbe a razão, se for disso que se trata. Raio de coisa!
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“Claro. Mas Vc. não tem outra solução. Seja qual for a abordagem, a americana, a inglesa ou até a Venezuelana, não dão resultados. Nesta, a austeridade, sempre deu resultados. Pode é levar tempo. Todos deram resultados. No Brasil, nos países bálticos, nos países asiáticos” Vamos passar a tratar-nos por tu.Tu ainda não nos provaste matemticamente,como ´que mais impostos gerarão mais receitas e que assim se reduzirá o défice.Se é só isso que voce tem a dizer em sua defesa, então voce não tee solução nenhuma! Eu cá continuo a dizer que as medidas, ou resultam ou não resultam, e que há paises que são exemplo e outros que nã são, mas nenhum deles aumentou impostos.Ou se aumentaram, ao menos fizeram medidas de liberalizacao de economia, coisa que nós nao fazemos.Com o caminho que voce aponta, o provavel é portugal transformar-se na albania do oeste.Ou então ant-comuna: voce idealiza aquilo que alvaro cunhal idealizou para nos: a cuba europeia!
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Ó Chico, já o ofendi alguma vez? De que lado é que me conhece para vir com esse paleio sobre “asnos”? As suas ideias só chegam mesmo aí?
Diga lá uma só coisa que eu dissesse que ofendesse alguém? Realmente, o vosso “liberalismo” é demasiado controlador. Já lhe chamei “estalinismo ultraliberal” e não errei muito.
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“Burricadas porquê? O AC zangou-se por qualquer outra razão da vida dele. Ou acha possível ele pensar que os bancos são perfeitos?”
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Porque são burricadas. Porque, são opiniões burras. Desculpe-me que lhe diga, mas são. É burrice pensar que um banco ou seja ele quem for, é capaz de garantir uma cobrança total dos seus créditos. É burrice e só mesmo quem nunca levou um calote na vida, é capaz de dizer uma merda destas.
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É gozar com quem debate consigo. É que, se ainda tivesse um pingo de curiosidade, procurava saber dos assuntos. Mas não. É populista e, desculpe-me que lhe diga, burro. Pronto. Que quer que eu lhe diga?
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Agora, fique a saber que nunca trabalhei para bancos e nem penso alguma vez trabalhar. Mas já levei com calotes. E sei o que é ficar sem a massa. E sei que ninguém controla os ricos todos. E só um burro, que nunca lidou com estes assuntos, diz disparates.
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Um quer obrigar os bancos a emprestar. Outro diz que os bancos são maus gestores porque levam calotes. Enfim, eu só me apetece ganir. Ver tanta burrice escrita aqui neste blogue, por gente que até se acha mais bem formada e informada que os demais cidadãos. Deviam começar a frequentar uns blogues a sério noutros países. Levavam um baile de todo o tamanho.
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Bom, agora é que me fico por aqui. Nunca vi gente tão burra na minha vida, como nos últimos dias por aqui. É cada azelha, deus me livre. Socos sempre a mandar bitaites de temas que não percebem mesmo um corno e com uma formação básica tão má, tá mediocre e tão desprezível.
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Porra, façam como eu. Se não sabem um bocado do assunto, não opinem. Ou vêm-me para aqui a debater assuntos que eu não tenho ideia nenhuma sobre o assunto?
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Ganhem vergonha na cara e aprendam o básico antes de quererem armar-se em sabidolas. Bolas, que gente tão soca, tacanha e mal formada. Bolas, vou ali e já venho. See you later. In the hell! eheheheheheh
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coitado do ac eheheheh foi para debaixo dos lencois da mamã chorar ehehehehhehehehehehehehe.
Eu queria homenageá-lo.Ele tá a comer bolos.Nós é bagacinho ahahahhahhahaha
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O QUE ESTÁ A DAR É A LÍNGUA DE CERVANTES:
“Independientemente de cuáles sean las raíces profundas de esta parálisis, está quedando cada vez más claro que hará falta una catástrofe sin paliativos para que haya alguna acción política real que vaya más allá de los rescates bancarios. Pero no desesperen: al paso al que van las cosas, especialmente en Europa, la catástrofe sin paliativos podría estar a la vuelta de la esquina.”
Paul Krugman
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” Enfim, eu só me apetece ganir. Ver tanta burrice escrita aqui neste blogue, por gente que até se acha mais bem formada e informada que os demais cidadãos.”
Não lhe chamo burro a si, porque isso é o que você queria. Desculpe lá, mas entretenha-se a trocar insultos com outros. Não é a minha área.
Isto define-o bastante bem: “Socos sempre a mandar bitaites de temas que não percebem mesmo um corno e com uma formação básica tão má, tá mediocre e tão desprezível.”
E isto: “Mas não. É populista e, desculpe-me que lhe diga, burro. Pronto. Que quer que eu lhe diga?”
Que quer que me diga? Rigorosamente nada.
Fale para os seus iguais.
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A-C:
Você não percebeu nada do que lhe disse no comentário anterior. Quem veio com a história do crédito mal parado foi você. Eu apenas lhe disse que esse risco é reduzido tendo em conta o conhecimento que os bancos têm das empresas. Agora quem parece que não tem o conhecimento prático dessa relação ( bancos-empresas) é você.
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trinta, o ac teve um ataquede mau-humor, qual mulher que tá um tempo sem sexo,e deu de fuga
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“Eu apenas lhe disse que esse risco é reduzido tendo em conta o conhecimento que os bancos têm das empresas. Agora quem parece que não tem o conhecimento prático dessa relação ( bancos-empresas) é você.”
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É reduzido mas perdem dinheiro na mesma.
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Vc. o que eu acho que faço para viver? É quase a mesma coisa que análise de crédito. Ou acha que investir/emprestar numa empresa ou num título não é o mesmo que fornecer crédito a essa empresa e a esses gestores? Mas acha que é muito diferente? Acha que eu decido um investimento com base em fezadas e crendices? Ou porque uma empresa está na moda?
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Tenha lá paciência, mas a vida real não é livrinhos. É decidir num dado momento, com uma dada informação, com determinados pressupostos. Mas que eles mudam todos os dias. E para pior num credit crunch.
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Ou acha que só porque um banco conhece parte da realidade financeira de um banco está imune aos riscos que se pode obrigar a emprestar dinheiro? Se é assim, o Estado que obrigue os ciadadão a investires/emprestarem eles próprios nas tais empresas. Basta aplicar os rácios de crédito, que o próprio Estado tem acesso nas contas legais e obrigar a si e aos demais, a emprestarem às empresas, cidadãos ou a quem quer seja.
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Meu amigo, eu sou do tempo em que tinhamos três contabilidades. Uma, nossa, outra para o banco e outra para o fisco. Acha que isto acabou?
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Enfim. Vivem em mundos cor-de-rosas, onde a realidade é facilmente previsivel, controlável, informação farta, credível e acessível, onde é fácil investir, avaliar risco, negócios, contrair e conceder créditos, etc.
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Palavra de honra. Nunca vi coisa igual. Deus me livre. Opiniões damo-as todos. Mas saber do que se fala, é que vejo cada vez menos. Santo deus. Coitado do meu povo, com gente tão inteligente e tão bem formada/informada aos lemes da chafarica. São ceguinhos ao volante de um fórmula, crentes que são os campeões. ahahahah
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É impossível, depois de ler isto tudo, não dar razão completa ao anticomuna. É impensável encontrar tanta gente a escrever sobre o que não sabe nem faz a menor ideia.
É extraordinária a paciência deste homem que vai respondendo e expondo ideias dando-se ao trabalho de até querer ensinar não só a quem não presta como a quem não tem uma basezita e até aos que parece estarem no gozo.
A verdade é que todos lhe deviam estar muito obrigados.
Pela parte que me toca, obrigado anticomuna.
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JoaoMiranda
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E você, quando escreve:
«Quanto mais tempo, e logo mais dívida, mais difícil se torna gerir a dívida, mais longe se fica de uma solução suave para a dívida.»,
como consegue conciliar essa “solução suave para a dívida” com a austeridade severa, que é a única maneira de recuperar – lentemente, com certeza – esse país à deriva que parece ter encontrado um bom timoneiro?
Por favor, explique…
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Porque é que o Joao Miranda achará que o dinheiro dos privados está melhor entregue ao ESTADO para este reduzir o seu defice e pagar a sua divida, ao invés de estar nas mãos dos PRIVADOS para que estes o rentabilizem, processem e devolvam parte da riqueza gerada em impostos?
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Rb
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O Passos Coelho anda a desperdiçar talentos.
Ele que encontrou o Álvaro pelos blogs, podia vir aqui recrutar mais um ou dois cientistas. Destes que despedem toda a gente e resolvem assim o problema.
É claro que depois acordam e percebem que os modelos teóricos são conversa de académicos, e que chegados à vida real se percebe que a máxima “quem sabe faz, quem nao sabe ensina” é factual.
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Caro AC, não dê as suas explicações como perdidas. Há quem apesar pouco ou nada comente, mas que acompanha com atenção as suas explicações!
Abraço
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A-C:
Se tivesse lido com atenção o meu comentário que lhe inflamou o verbo, repararia que acaba por dizer o que eu tinha dito. A única divergência é no risco que os bancos correm na concessão de crédito às empresas. Entendamo-nos: investimentos (porque é disso que se trata) sem riscos é o que, infelizmente, mais temos tido, nos tais favores que o Estado tem feito a algumas empresas. De resto, é coisa que não existe. E se você é do tempo em que existiam três contabilidades (eu também sou…) e se é verdade que trabalha na banca, sabe perfeitamente que as entidades bancárias eram as que menos iam nessa conversa. Isso porque, quando começam a acompanhar uma empresa, têm a informação necessária para controlarem o risco. O que não se percebe é que haja empresas que sempre cumpriram, com uma margem de progressão reconhecida e que, num momento de aperto (sobretudo com a entrada em crise do setor em Itália, França e Espanha), o acesso ao crèdito necessário para a reconverão, tenha sido dificultado. Quer exemplos de setores que sentiram este problema? Moldes (que, felizmente, já estão a ultrapassar) e indústria química. Como sabe, não estamos a falar de setores acomodados à sombra do Estado, ou que vivam da exploração de mão de obra desqualificada.
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Pois, mas Poltica, Conhecimento e Prática são mais isto que Teorias
(quais as semelhanças com com o já percorrido por Portugal ? )
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=> Spaniards resigned to bleak future as austerity bites
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There will be no Athens-style protests in Madrid capital – OR NOT SOON, although the ongoing battles between balaclava-wearing miners and police in northern Asturias are proof that anger is spilling over elsewhere. Photographers seeking dramatic pictures on protest days travel to Barcelona, where radical leftwingers see police persecution in a wave of recent arrests, while police say they are picking up those behind street violence during strikes.
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Public austerity began to bite two years ago, when Socialist prime minister José Luis Rodríguez Zapatero suddenly performed a U-turn on his expansion of the welfare state. Labour laws were loosened, civil service salaries cut and the pension age shifted backwards.
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Under the People’s party (PP) of Mariano Rajoy, which took over in December, the intensity of austerity has risen. Health and education cutbacks are now part of a relentless drive towards deficit-cutting. Labour reform, meanwhile, is helping drive down wages.
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Rajoy has finally concluded that Spain’s main problem is the euro. Badly structured and with a malfunctioning central bank that always favours the big states of the centre, it is still a half-baked project. Either that is fixed, or the euro is doomed.
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The government strategy has been to turn Spain’s weakness into strength. Spain is too big a problem. If it is allowed to fall, Rajoy’s ministers warn, Spain will bring the euro down with it.
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“Who holds our external debt,” asked budget minister Cristóbal Montoro recently, pointing indirectly at German banks. “Those who are most interested in things going well for Spain are the creditors. Or do you think they don’t want to get their loans back?”
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“If Spain falls, the euro falls,” a government insider warns. “There is not enough money at the IMF and in the European rescue funds to bail out the Spanish state.”
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“Europe needs fiscal integration with a fiscal authority and banking integration, a banking union with eurobonds, a banking supervisor and a European guaranteed deposit fund,” Rajoy said last week. A bank bailout does not provide that.
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“The future of the euro is going to play out in the next few weeks in Spain and Italy,” finance minister Luis de Guindos has warned.
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A bank bailout may do little more than postpone that.
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http://www.guardian.co.uk/world/2012/jun/09/spaniards-bleak-future-austerity-bites
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Surge na esteiradaExtrema Esquerda este Programa do Centrão da Grecia (correspondente a PS/PSD e dalgum modo CDS):
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“Venizelos’s plan, which he calls one of “national shared responsibility”, is based on the following points:
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1. Creating a unity government that will be in place until at least the European Parliament elections of 2014.
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2. For all parties in the government to take part in the attempt to renegotiate the most onerous terms of the EU-IMF bailout.
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3. Extending the fiscal adjustment period by three years (from 2014 to 2017).
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4. Safeguarding the sustainability of Greek public debt.
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5. To restart the discussion about structural reforms.
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6. To agree on a new, simple and socially just taxation system.
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7. To agree that Greece needs investment and support for jobs and the real economy.
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8. To strengthen the social insurance system.”
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http://www.ekathimerini.com/4dcgi/_w_articles_wsite1_26737_10/06/2012_446227
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Outras abordagens por outros ângulos:
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Bankers and politicians ‘showed same group mania and symptoms as mental health patients’ in lead up to credit crunch
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Scientists say bankers, economists and politicians shared the characteristics of denial, omnipotence and triumphalism in the years before the crisis
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Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2155695/Bankers-politicians-showed-group-mania-symptoms-mental-health-patients-lead-credit-crunch.html#ixzz1xXrxlqiS
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Spanish bank bailout unlikely to succeed
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“First, there is a direct connection between Greece and Spain in terms of their banking sectors…… “
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“Second, EZ leaders hope a bank bailout will reinstill confidence in the Spanish banking sector……”
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“Third, a bailout for Spanish banks would be aimed at avoiding one for the sovereign…..”
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http://economistmeg.com/2012/06/08/spanish-bank-bailout-unlikely-to-succeed/
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O panorama neste momento sugere o falhanço total dos ‘AusteristasTugas – TroikasEstrangeiros’ admitindo mesmo que estariam cem por cento bem intencionados,
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criaram um ‘monstro’ muito mais complicado que no limite próximo poderá deixar como unica saída a implosão do Euro originado inevitavelmente o regresso às modeas nacionais.
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Arrastará também a implosão do sucesso dos Países do centro da Europa em favor doutros Continentes que pacientemente aguardam o momento para terminarem o assalto à ‘FORTALEZA’ Europa;
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a própria configuração da União Europeia surge neste momento severamente posta em causa salvo se aparecer uma mudança radical na condução da União Europeia e na Eurozona.
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Há fundadas dúvidas se mesmo conceitos/modelos Federalistas-Eurobonds-Centralismos Franco Alemães-Unioes Fiscais etc funcionariam mesmo que a UE e a Eurozona passassem a ser rápidas a agirem e proativas quase instantâneas aos acontecimentos.
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Os acontecimentos são mais rápidos que as governanças da União Europeia e da Eurozona que têm andado sempre a reboque e à boleia dos acontecimentos nunca os conseguindo ultrapassar, controlá-los.
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Por exemplo:
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-Why Spain’s Sketchy $125 Billion Bailout Will Fail
http://www.forbes.com/sites/haydnshaughnessy/2012/06/10/spains-euro-bailout-might-boost-markets-tomorrow-but-dont-be-fooled/
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No seguimento da aliança eleitoral da Direita com a Extrema Direita, eles bem sabiam o que iria acontecer:
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Marine le Pen : “Espanha, Portugal… nunca reembolsarão os empréstimos”
http://expresso.sapo.pt/marine-le-pen–espanha-portugal-nunca-reembolsarao-os-emprestimos=f732336#ixzz1xbRPVniF
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Copy and Past:
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“Não toleramos ser insultados por ‘chico-espertos”. Para importarmos produtos deles incluindo alemães, aliciaram os Portugueses com dinheiro barato e ao desbarato. Defendiam os seus próprios interesses de sustentabilidade de Empresas, Emprego e receitas fiscais). Queixem-se aos Bancos deles que são os unicos responsaveis como deram o Crédito sabendo no momento exatamente os riscos que corriam. Não atirem de ânimo leve as culpas para os outros. Têm grandes culpas no cartório.”
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Não é com vinagre que se apanham moscas. Sequer com zaragatas de insultos e à paulada. É apagar o fogo com gasolina.
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O trinta e três escreveu assim:
“O problema não é de onde vem o dinheiro (porque ele está a vir), mas sim para onde vai. Enquanto não percebermos que é preciso facilitar a chegada de dinheiro às empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras, não saímos desta marmelada.
Atente-se no que o homem nos está a dizer frequentemente: o dinheiro nasce do nada, e o que é necessário é deixá-lo escorrer para as empresas.
Como é que Portugal pode estar melhor com gente desta? Ignorante, mas julganndo-se habilitada a dar conselhos sobre economia.
Isto vai demorar muito tempo a endireitar. Vai, vai.
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Ó Tiro ao Alvo:
Você ou tem dificuldade de compreensão, ou não passa de um reles provocador. Então o dinheiro evapora-se? E sabe, por acaso, para onde está a ir o dinheiro da “troika”‘
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