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Re: Os ‘altos salários dos portugueses’ ou o novo bode expiatório da pseudo-direita

12 Junho, 2012

Maria João Marques esquece aqui a razão pela qual os salários têm que baixar: mesmo quando os salários estão próximos da produtividade, perante um choque da procura o salário de equilíbrio desce.  Uma vez que Portugal tem um sector estatal e para-estatal com salários inflacionados, um sector exportador que sofreu um choque da procura em 2008 e um sector não transaccionavel que está a sofrer um choque da procura em 2011-2012, é impossível resolver os problemas da economia portuguesa sem uma descida de salários.  Maria João Marques defende que em alternativa à descida de salários se proceda a um corte de despesa. Ora, estas duas opções não são alternativas uma da outra. Um corte adicional na despesa do Estado requer um corte adicional na massa salarial do Estado, o qual por sua vez provocará um aumenta da oferta no mercado de trabalho e um choque na procura interna que forçarão a uma descida de salários ainda maior.

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Note-se que há duas particularidades a ter em conta neste debate. Por um lado, a economia portuguesa chega a 2007 com uma procura empolada, pelo que qualquer ajustamento criaria sempre um choque na procura. Cerca de 10 mil milhões de euros tinham que desaparecer da procura agregada. Não se trata de uma transferência de um sector para outro mas de um desaparecimento puro e simples de procura agregada empolada pela dívida externa. Por outro lado, a economia portuguesa chega a 2011 ainda com a procura interna empolada e o sector não transaccionavel sobredimensionado. Um ajustamento requer um choque na procura interna e transferência  de recursos do sector não transaccionavel para o transaccionavel, com todos os custos de investimento que isso requer. Estes dois factores, choque na procura interna e necessidade de reinvestir na transição de sectores, criaria sempre pressão para os salários descerem, qualquer que seja o método usado para o fazer.

28 comentários leave one →
  1. 12 Junho, 2012 12:12

    Espero que o João Miranda seja coerente e contribua para a redução da procura agregada provocando um choque no seu próprio salário: sugiro que proponha ao seu patrão uma descida bruta de 35%.

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  2. 12 Junho, 2012 12:28

    Salários inflacionados? Deves estar a falar do Borges.

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  3. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 12:28

    JM, não confunda massa salarial com salários nominais. Nem salários com custos de trabalho.
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    http://thegwpf.org/energy-news/5706-200-year-supply-of-oil-in-one-single-shale-formation.html
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    http://thegwpf.org/energy-news/5896-meet-the-oil-shale-eighty-times-bigger-than-the-bakken.html

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  4. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 12:41

    Mais boas notícias.
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    “Biosurfit entra no mercado
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    Ao fim de quase 7 anos de investigação e desenvolvimento, a startup de João Fonseca apresenta ao mercado o seu primeiro teste de análises clínicas, que dá resultados em 15 minutos.
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    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/biosurfit-entra-no-mercado=f732394#ixzz1xa90yNr4
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    Alguns destaques.
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    “A proposta da Biosurfit é simples – desenvolver testes rápidos ao sangue, que podem ser feitos durante a consulta médica e mostrar resultados em apenas 15 minutos -, mas executá-la não tem sido fácil. A empresa foi criada em 2006 por João Fonseca, engenheiro químico, com um doutoramento em Ciências dos Materiais, e só agora os seus produtos chegam ao mercado. Pelo meio, há muito trabalho de Investigação & Desenvolvimento, 15 patentes e mais de 5,5 milhões de euros de investimento.”
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    Uma tecnologia totalmente nova, que implica produção de equipamentos novos, sistemas de informação novos e, claro, a tecnologia final totalmente nova. Isto é algo de realçar, pois estamos a falar de criação, desenvolvimento e colocação no mercado mundial, alta tecnologia só ao alcance de poucos países. A complexidade desta tecnologia mostra o quanto Portugal evolui nos últimos anos.
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    “”A principal dificuldade do nosso projeto prende-se com a complexidade em trazer uma tecnologia completamente nova, com processos produtivos novos, num sector altamente regulamentado como a saúde”, explica João Fonseca, adiantando que na área em que a Biosurfit atua, os investimentos típicos até ao início das vendas rondam os 25 milhões de euros e a investigação demora, geralmente, entre 7 e 14 anos.”
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    Isto é o topo de gama no desenvolvimento de novos produtos de alta complexidade tecnológica. Portugal já consegue fazer disto e muito mais.
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    Um link da empresa: http://www.biosurfit.com/pt/page.php?page=12
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    E um raro video na net: http://www.youtube.com/watch?v=4V18MGCZ5Sw
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    Se correr bem, temos aqui um grande sucesso comercial, para exportar para todo o mundo.

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  5. Zorba, o Grego permalink
    12 Junho, 2012 12:47

    Porra…baixar mais os salários???? Porque não criam imposto extraordinário às grandes empresas com lucros abismais e sem concorrencia…..EDP…PT…..GALP….etc

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  6. 12 Junho, 2012 13:00

    Alguma vez teria que acontecer: o A-C referiu o que é mais importante! Não se confunda salários com custos do trabalho. Estes sim, associados aos demais custos de produção, é que precisam de baixar. Para o fazer é preciso coragem política, já que terão que ser enfrentadas algumas das tais empresas que vivem sem concorrência à pala do Estado: telecomunicações, eletricidade, combustíveis, etc.

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  7. 12 Junho, 2012 13:05

    Baixar o salário no sector não transaccionável? É o quê? Reduzir em 10% o salário bruto da FP num todo?
    Eu trabalho na área não transaccionável mas numa empresa privada (que já deteve um monopólio) e posso garantir que se a empresa sofre o que sofre não é devido a “inflação” salarial.
    Há muitas vezes necessidade de enterrar o “orçamento” num programa (burocracia) para justificar a verba anual junto do administrador do que pagar salário ou investir a sério na internacionalização de serviços.
    R.

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  8. 12 Junho, 2012 13:12

    Acabo de ouvir que a FCT vai cortar o montante das bolsas em 60%. Mais uma asneira! Para quem precisa de mão de obra altamente qualificada e de uma estreita articulação com a investigação (ou seja, os que interessam) é mais uma machadada.

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  9. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 13:14

    Sobre a Biosurfit:
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    http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=1015543&audio_id=1166805
    .
    http://vimeo.com/user3577083
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    Para desenvolver isto é preciso dominar valências em várias áreas (robótica, óptica, quimica molecular, fluídos, etc) que não acontece em qualquer parte do mundo. Só em países de alta qualificação com uma rede de empresas e instituições à volta, capazes de providenciar as soluções para os eventuais estrangulamentos para a produção e comercialização deste produto.
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    Se de facto os custos cairem muito (e acredito que, em especial nos hospitais), temos aqui um potencial grande sucesso comercial. E uma semente para um novo grupo industrial português.
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    Uns choram, outros vendem lencinhos.

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  10. Portela Menos 1 permalink
    12 Junho, 2012 13:27

    Por que é que cada um nao faz aqulo que sabe fazer bem? Borges leva isto à pratica e ninguem leva a mal; contratem o homem e Blasfemias só tinha a ganhar, terminando com teses ideologicas sobre estrategia salarial.

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  11. rui a. permalink*
    12 Junho, 2012 14:43

    João,

    Reduzir a massa salarial de uma empresa não significa necessariamente reduzir salários. Esse ajustamento pode ser feito com a redução dos postos de trabalho, caso eles sejam desnecessários.

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  12. JoaoMiranda permalink*
    12 Junho, 2012 14:48

    Rui,

    Vai dar ao mesmo. Aumenta a oferta de trabalho e reduz os salários.

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  13. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 15:35

    Para o JM ler: http://www.levyinstitute.org/pubs/wp_651.pdf

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  14. aremandus permalink
    12 Junho, 2012 15:40

    quando aqui há tempos falei da sugestão do krugman de baixar 20% os custos dos vencimentos ao A-C ele disse que o Nobel era burro…

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  15. Ricciardi permalink
    12 Junho, 2012 15:45

    «problemas na procura …. é impossível resolver os problemas da economia portuguesa sem uma descida de salários» JM
    .
    Um boa interpretação das leis da oferta e da procura leva-me a considerar que a solução é reduzir os preços. A começar, desde logo, pelo parte do preço que incorpora impostos excessivos… seguido do investimento que vise reduzir importações de energia…
    .
    A solução de reduzir salários já foi chão que deu uvas. Com o nivel de preços que temos reduzir salarios é medida anti-economica, muito mais do que anti-social. Nos tempos em que não nos tinhamos que preocupar com a concorrencia dos emergentes, cujos salarios são muitissimo mais baixos) a coisa era acertada. Hoje, baixar salarios apenas favorece as empresas arcaicas. Seria, aliás, um convite interessante, quanto disparatado, a que os nossos empresarios do calçado regressassem ao modelo de negócio assente no preço.
    .
    Rb

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  16. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 15:47

    O Aremandus que leia o ficheiro do link que eu deixei aaí anteriormente.
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    Os autores escrevem assim:
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    “Their lack of competitiveness vis-à-vis Germany is not due to the fact that they are expensive (their wage rates are substantially lower), or that labor productivity has not increased. The problem is that they are stuck at middle levels of technology and they are caught in a trap. Reducing wages would not solve the problem.”
    .
    .
    O Krugman que faça um paper que mostre que estes autores (e os demais anteriores) estão errados. Sem falar noutros estudos sobre a rigidez dos salários, como o Blanchard ou até mesmo sobre a assimetria das consequências das políticas monetárias. (Bem patente na discussão que houve há cerca de 30 anos atrás, sobre os efeitos das políticas do Volcker.)
    .
    .
    O Krugman veio com esse paleio e depois de se reunir com o governo português baixou a bolinha. Aliás, nunca mais falou ou escreveu sobre o assunto. deve ter-se apercebeido da burrice que andava por aí a pregar. Acontece a quem deixou de ser académico e passou ser um mero propagandista político.

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  17. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 15:48

    Braco Ricciardi! Vc. finalmente começou a ver a luz. 😉

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  18. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 16:26

    Tenham em atenção, que tecnologia aqui, não se refere apenas à dita intensidade tecnológica dos produtos (um erro comum entre os apaixonados por gadgets) mas complexidade, tanto dos produtos como dos processos. Um empresa de venda de hamburgers pode ter uma elevada complexidade nos seus processos e na gestão (desde a logísitica até á gestão da marca, etc) e pode parecer um “simples negócio”. Mas tem um elevado valor acrescentado. Embora ele é distribuido essencialmente pelos cargos directivos e pelos accionistas, com os salários dos trabalhadores relativamente baixos. (Por isso é dos melhores investimentos.)
    .
    .
    No caso português (e não apenas) não são os salários dos sectores exportadores que estão elevados. Vejam como as exportações sobem. Mas os salários dos bens não transaccionáveis e do Estado, que encarecem os factores de produção do sector exportador e tornam impossível sustentar o próprio Estado. Aquilo que durante dezenas de anos era dito pelos sindicalistas, que os salários do Estado deviam ser o benchmark, levou ao colapso do Estado e uma procura interna acima do comportável pelo sector produtivo. Logo, o problema não são os salários do sector exportador (e as exportações mostram isso mesmo) mas os salários dos sectores parasitas da sociedade.
    .
    .
    Á medida que os factores de produção libertados pelos parasitas que estoiram ou reduzem o seu peso na economia portuguesa começam a concentrarem-se em bens e serviços transacionáveis, as exportações subirão mais, a sua complexidade e intensidade tecnológica também, e o sector produtivo ganha imenso com estas competências disponíveis, antes ocupadas pelos sectores parasitas da eocnomia portuguesa.
    .
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    Baixar os salários nominais do sector privado é um erro. E quase impossível. Aliás, contribuiria para o colapso do próprio Estado.

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  19. J. Madeira permalink
    12 Junho, 2012 16:41

    Antes de se chegar aos salários, deve olhar-se em volta e constatar que temos uma organização
    política e administrativa do século IXX quando, já estamos bem entrados no século XXI !
    A partidocracia como se alimenta e vive da exploração do Estado que, somos todos nós com os
    nossos impostos, não mexe uma palha para fazer a REFORMA que será inevitável executar de
    preferência em democracia ou, acabará por ser em ditadura, pura e dura a valer !
    Os ocupantes das cadeiras da Assembleia da República representam os interesses de quem lá
    os coloca…os dirigentes dos partidos e, dizem falar em nome do Povo o que é uma blasfémia!
    Os economistas fazem parte do problema com as suas visões micro e macro vão armadilhando
    as críses que nos aparecem, os juristas estão mais atarefados em criar os buracos nas leis do que
    ser proactivos no bem comum!
    Logo, terão que ser verdadeiros políticos, eleitos directamente pelo Povo, com visão de futuro
    que devem avançar com propostas para uma reforma constitucional e, de nova arquitectura
    organizacional do País, de preferência um regime presidencialista, redução drástica do número
    de deputados (bastam 150 em “full-time”), menos câmaras, freguesias e “fregueses”!
    Talvez assim, reduzindo custos se possam baixar um pouco os impostos de modo a dar um sopro
    no desenvolvimento económico e criar mais postos de trabalho e não de “emprego” fácil!!!

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  20. javitudo permalink
    12 Junho, 2012 17:04

    O AC continua a pontificar, obrigado AC.
    Nem tem tempo para ver o euro, checos contra gregos.
    Não perde muito.

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  21. 12 Junho, 2012 17:04

    Quanto é que o sr. João Miranda está disposto a perder do seu salário? Diga! É bom falar em baixar salários para quem ganha salários de quatro dígitos e mais. Para quem ganha salários de três dígitos, é uma “porra”

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  22. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 17:39

    Para quando esta marca portuguesa fazer parte do gosto dos chineses?
    .
    http://tinyurl.com/7gomc2r
    .
    .
    Vejam o que ela conseguiu:
    .
    “Um armário português está entre as 500 melhores peças decorativas do mundo de acordo com o AD Choice, um guia especial de tendências de decoração da edição alemã da revista Architectural Digest. Trata-se do armário Pixel, da marca lusitana Boca do Lobo, que volta a colocar a empresa entre os nomes mais sonantes do design internacional.
    .
    De acordo com a marca, esta pretende ser uma peça que presta tributo à união entre o design e o artesanato tradicional, sendo composta por 1088 triângulos caraterizados por uma enorme diversidade de acabamentos e que transporta consigo “a dedicação e arte de quem a construiu”.
    .
    Amândio Pereira, diretor-executivo da Boca do Lobo, afirmou que esta distinção é “o reconhecimento do enorme esforço e investimento no design” feito pela empresa e constitui “um grande passo”.
    .
    Segundo o responsável, a marca “está a crescer internacionalmente e esta é uma grande vitória para a Boca do Lobo na Alemanha”. A opinião é corroborada pela diretora de marketing da marca, Ana Lobo, que considerou que a inclusão da peça entre as melhores se deve ao facto de o armário ser “um reflexo da versatilidade da empresa e da sua capacidade de recuperar e promover a tradição pelo mundo”.”
    .
    in http://www.boasnoticias.clix.pt/noticias_Mobili%C3%A1rio-Pe%C3%A7a-lusa-entre-500-melhores-do-mundo_11470.html
    .
    .
    Aos poucos estão a construir uma marca de luxo. Conseguirão um dia entrar no mercado chinês e reconhecidos como do melhor que há no mundo? Esperemos que sim. E que outras o consigam também.

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  23. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 18:03

    Mais exportações.
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    “Embraer inicia produção em Évora no próximo mês
    .
    A construtora aeronáutica brasileira Embraer anunciou hoje que a produção nas suas duas novas fábricas em Évora arranca já “em meados de julho”, embora a inauguração das unidades esteja marcada para 21 de setembro.
    .
    “Devemos iniciar a produção agora, em meados de julho” para “fazermos as primeiras entregas ainda este ano para o Brasil”, revelou Paulo Marchioto, responsável pela Embraer Portugal.”
    .
    in http://www.oje.pt/noticias/negocios/embraer-inicia-producao-em-evora-no-proximo-mes
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    “A Embraer está a construir, desde novembro de 2010, duas fábricas em Évora, uma dedicada a estruturas metálicas (asas) e outra a materiais compósitos (caudas). De acordo com a empresa, o investimento inicial nas duas fábricas ronda os 180 milhões de euros, contando já com 78 trabalhadores dos setores da engenharia e produção.
    .
    Em 2015, ano apontado para a “velocidade de cruzeiro” da produção, o número de trabalhadores deve aumentar para cerca de 400.”
    .
    Segundo Paulo Marchioto, os primeiros componentes a serem fabricados em Évora, em materiais compósitos, destinam-se às caudas do avião executivo Legacy 450.”Vamos fazer os estabilizadores horizontal e vertical”, indicou, explicando que estes componentes seguem depois para as linhas de montagem no Brasil. Outros componentes, a serem fabricados em Évora, vão equipar o avião Legacy 500 e o KC-390.”
    .
    .
    Se correr bem, os portugueses e a engenharia de Portugal vão surpreender os brasileiros, e criar uma ãncora importante em Portugal, para criar um cluster aeoronáutico. Se ainda por cim, os sul-koreanos também parecem estar interessados em investir em Portugal, a coisa pode resultar.
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    .
    Se a indústria tuga conseguisse roubar mercado aos americanos e a alguns europeus, no fornecimento de componentes para a Embrarer, seria um grande avanço para desenvolver uma indústria fantática em Portugal. Vamos ver. Os tugas, com estas oportunidades, deverão aproveitar para lançarem-se nesta indústria dificil mas de futuro.

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  24. Guillaume Tell permalink
    12 Junho, 2012 21:40

    Tudo isto não implica que o Estado possa intevir na vida do sector privado, ele não tem nada que decretar uma descida (ou mesmo aumento) dos salários no sector privado. Isto é uma decisão que cabe da livre decisão e negociação entre empresários, acionistas e trabalhadores.

    Além disso, continuou à espera do pedidos de descupla para António Borges; o senhor lá explicou o seu ponto e ninguém até agora fez nenhuma declaração. Mas enfim António Borges é um banqueiro, membro do FMI, é encarcado de monitorar as privatizações e as PPP e está associada à “Direita ultra-liberal”, logo não tem honra.

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