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Resposta à Maria João Marques

12 Junho, 2012

Resposta  à Maria João Marques:

 

1. Se um produto não se vende é bem provável que estejam a tentar vendê-lo acima do preço de equilíbrio, e eu não preciso saber qual o preço de equilíbrio para saber isso. Se o desemprego é 15% e há poucos anos era inferior a 10%, eu posso estar muito confiante que houve muita gente que tinha um salário bem acima do novo equilíbrio.

2. Se o Estado cria durante anos procura artificial e se essa procura é dirigida a bens não transaccionáveis é óbvio que os recursos alocados aos bens não transaccionáveis são excessivos. Mais uma vez eu não preciso saber qual a proporção que deve ser alocada a cada sector para saber que um deles está sobredimensionado e o outro subdimensionado.

3. Se um país tem um dado sector não transaccionavel sobredimensionado e tem procura artificial dirigida a esse sector criada pela despesa pública, então uma redução da despesa pública (mesmo que acompanhada por igual redução de impostos) não gera um aumento da procura privada com a mesma estrutura da procura pública perdida. Como a estrutura da procura pública não é igual à estrutura da procura privada, qualquer redução da despesa pública causará uma redução dos salários (e desemprego) porque a transferência de recursos da produção de uns bens para a produção de outros é ineficiente e leva anos a completar-se. Pessoas e empresas que fazem auto-estradas não vão de um dia para o outro começar a fazer marketing de sapatos no Magrebe.

4. O problema de Portugal é que para alem de ter que fazer uma reestruturação da economia, convertendo consumo público em consumo e investimento privado, tem também que o fazer num contexto de contracção da procura global. Isto porque não basta que a despesa pública desça ao mesmo ritmo que os impostos. É necessário (e inevitável) que a despesa desça mais rápido que os impostos porque só assim o défice desce.

92 comentários leave one →
  1. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 19:28

    “Como a estrutura da procura pública não é igual à estrutura da procura privada, qualquer redução da despesa pública causará uma redução dos salários (e desemprego) porque a transferência de recursos da produção de uns bens para a produção de outros é ineficiente e leva anos a completar-se. Pessoas e empresas que fazem auto-estradas não vão de um dia para o outro começar a fazer marketing de sapatos no Magrebe.”
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    Mas, ó caro JM, há qualquer coisa que me escapa aqui neste seu raciocinio. Se é verdade que os que perdem o emprego não irão para outras funções, como o marketing por exemplo, na prática, o que Vc. está a dizer é que os salários dos trolhas poderão baixar e os dos marketeers irão subir. Ou seja, provalemente até se anulam. O que cai na trolhagem sobe nos vendedores. Ou não será assim?
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    Acho que em termos gerais está certo mas não tanto como pensa. eheheheheh

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  2. 12 Junho, 2012 19:32

    Parabéns Maria João Marques!
    Muito bem escrito!
    Continue a inspirar-nos!

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  3. 12 Junho, 2012 19:34

    MARCO TEAMNEURS!

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  4. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 19:40

    O JM ainda não não leu o suficiente para entender que a mecánica da coisa é mais complicada. Olhe aqui:
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    “While standard economic theory has always considered export success to be a function of prices, the relevance of “non-price” factors of competitiveness was first pointed out by Kaldor (1978). The “Kaldor paradox” showed that in several countries export market shares increased together with relative unit costs or prices. In other words, in the long term, higher wages, costs and prices did not weaken the competitive position of industrial countries, but, on the contrary, sustained their growing export shares. Fagerberg (1996) showed that the same relationships identified by Kaldor can still be found today for a group of Western and Asian countries, and that growth of market shares is also positively related to the growth of productivity (measured by GDP per capita) and of R&D expenditures (as a share of GDP, an indicator of technological intensity).”
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    in http://actrav.itcilo.org/actrav-english/telearn/global/ilo/art/6.htm
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    Vamos supôr que os custos de contexto e os impostos baixam em Portugal, em especial sobre os exportadores.
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    Vamos agora supôr que os exportadores ainda mais força ganham e exportam muito mais, ganhando cada vez mais peso na economia portuguesa.
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    Vamos supôr que o Paradoxo de Kaldor também se aplica a Portugal.
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    Se estas três condições anteriores se aplicarem a Portugal nos próximos anos, os salários ligados á exportação (directa e indirecta) irão subir como até os custos unitários de trabalho. Ou até podem subir os salários e não os custos unitários de trabalho. 8Acho que aqui vai depender muito de eventuais folgas orçamentais.)
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    Ora, provavelmente os salários nos sectores não transacionáveis irão cair mas os das exportações subirem de tal forma, que em termos agregados é bem provável que se anulem. Ou até subam em termos agregados, por causa da rigidez do mercado de trabalho.
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    Concluindo. Se Portugal apostar nas exportações como modelo económico, em termos agregados, a procura interna poderá ser arrastada pela força das exportações. Ou seja, o nível salarial agregado não cai mas até sobe, com a perda de uns sectores a ser amplamente compensada pelo sector exportador. E, no entanto, Portugal a subir pontos na competitividade exportadora.
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    Tenha em conta o Paradoxo de Kaldor. Quanto mais exportações, melhores salários e até custos unitários de trabalho superiores. Este é o padrão. E o segredo de aumentar a procura interna de um modo saudável.

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  5. 12 Junho, 2012 20:01

    joao miranda
    Quero reforçar desde aqui a questão que o anti-comuna levantou.O bem ou mal que representa a procura interna depende da forma como este aumenta, que tem de ser sustentavel, isto é, de certa forma o mal não acaba por ser a procura interna, mas sim a forma como esta foi conseguida ao longo dos anos.Vejamos: num cenário de aumento das exportações em que estes sejam suficientes, isto significará mais ganhos para a empresa, ganhos esses que se reflectiram na produtividade dos trabalhadores, e por conseguinte, nas remunerações deles.O que por fim, irá fazer com que a procura e o consumo aumentem, oq ue nos ajudará imenso a superar a crise em que estamos.
    Aproveito para dizer que nas auestões fiscais, estou completamente do lado da maria joão, assim que rejeito a visao de aumento de impostos que o anti-comuna tem.Mas aqui no que toca a este assunto, acho que aquilo que ele diz faz todo o sentido

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  6. JCA permalink
    12 Junho, 2012 20:10


    Maria João, as Teorias académicas Economicas e Financeiras foram à vida com o fenomeno EURO.
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    E o Euro pá ? E a carga fiscal em cima dos preços da Produção pá ? E a relação entre o garrote do Euro atual e o aumento da carga fiscal para esconder o Euro como é atualmente, pá ?
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    Delicadamente, discorrendo estas coisas pelos books não levando em consideração que o fenomeno Euro implicaria uma nova ‘ciência’ Economica e Financeira que não há. Portanto certas elites das ‘Teorias Absolutas’ estão penduradas. Ficaram a falar sozinhas porque estão a léguas do ‘CONHECIMENTO’ que não está nos books, gravador desbobina ouve e canta cá para fora o que lestes, o brilharete e o ‘diploma’ estava garantido. Azar, as voltas estão trocadas tanto como os que peroram por aí desorientados a meter os pés pelas mãos ingénuamente a acabarem com a réstea de confiança que ainda generosamente havia, ou há, no universo das Familias e Empresas. especialmente naquela que manda no Futuro Politico, as classes médias que derrubam Sistemas e Regimes num àpice.
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    Uma grande bronca para certas elites e isso de ‘azuis suaves’ é ingenuidade para engonhar ou como dizia a minha avó para encanar a perna à rã.
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    Tá bem. Quem manda e no limite é chamado à pedra é quem está em Poder, governa. Lá sabem o que estão a fazer, estão fazer o que querem e como querem.
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  7. Ricciardi permalink
    12 Junho, 2012 20:22

    Bem vindo à luz AC.
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    Mas continuo espantado com a diabolização dos negócios destinados à procura interna. Os srs economistas de serviço devem rever esses conceitos. Transacionavel, não-transacionvel tem sido expressões mal apreendidas e redutoras.
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    Um fábrica nacional que produz bolachas concorrentes com as importadas é tão importante para a redução do defice externo quanto uma outra exportadora qualquer.
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    Nem me parece legitimo estar a falar-se de redução de salários. Isso é coisa de académicos. Então mas quem é que me obriga a pagar menos a quem eu quero pagar mais?
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    Eu não quero pagar pouco aos fiuncionários. Nem pouco, nem muito. É o que tiver que ser para atrair quem eu quero.
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    Estes tiques autoritários e socialistas pensei que já tinham acabado, mas confesso, das alas liberais nunca esperaria esta conversa.
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    Quanto aos salários dos funcionários públicos é outra conversa sem sentido. Os funcionários públicos tem salarios miseraveis, principalmente se atentdermos aos salários pagos às pessoas mais qualificadas. Professores, enfermeiros, juizes, engenehiros ganham mal no estado. Mal e porcamente. Tem a vantagem de ser um trabalho estavel. Só isso, o que para muitos é coisa importante.
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    O que se pode dizer é que o ESTADO tem funcionários a mais. Mais do que eram necessários. O resto é conversa. E para reduzir a quantidade de funcionários sem os mandar para o desemprego a única saída é esperar que a natureza de encarregue disso e aplicar desde já medidas que evitem a substutuição de quem sai.
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    Rb

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  8. Ricciardi permalink
    12 Junho, 2012 20:45

    Um salário é alto ou baixo em função daquilo que pode comprar. Ora se os preços em Portugal são tão altos como na Alemanha, e esta mesmo assim é uma exportadora de referencia, conclui-se que o problema não está nos salários mas no engenho dos empresários que têm de conseguir vender os seus produtos a um preço superior. Para isso tem que ter ideias, subir na escala de valor, inovar e sobretudo contratar pessoal de EXcelencia. Pessoal de excelencia é pessoal muito mais caro. Não se fazem omeletas sem ovos.
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    Os salários são o que têm de ser em função dos tempos e da empresa especifica de que se trata. Não é por tratado que se definem. Se existem empresas que concorrem em produtos aonde o preço é importante (e são muitas – cerca de 80%) e se, concomitantemente, forem fabricas de trabalho intensivo a única solução actualmente (à falta de proteccionismo eficaz) é deslocalizarem. Os que podem, normalmente as fabricas de maior dimensão. Os mais pequenos fecham as portas ou arranjam pessoal da ucrania que recebem ao turno.
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    Agora, se se impuser por força da lei ou das politicas dos governantes, artificialmente, uma redução de salarios é mais do que evidente que só atrairemos empresarios de vão de escada, literalmente, que fazem costuras em regime de subcontratação para as multinacionais.
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    E o que nós precisamos é de atrair investimentos que utilizem a mão-de-obra que está, neste preciso momento, a sair para alemanha e angola e eua, que são os nossos engenheiros e doutores a quem investimos nos seus estudos.
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    Para atrair investimento temos de nos diferenciar da concorrencia. Em termos fiscais, principalmente, que é o que está ao nosso alcance fazer de imediato. Continuar a apostar na educação, formar muita gente em áreas uteis para o futuro. Quer nas universidades, quer tecnicos especializados. Se tivermos boa gente formada e impostos baixos, não faltarão investidores estrangeiros a virem para Portugal.
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    Se além , disso, pudessemos negociar umas tarifas aduaneiras especiais com a europa, ainda que temporarias, mais depressa se acelerava este processo.
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    Rb

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  9. 12 Junho, 2012 21:04

    A argumentação de JM parece extraída de um plano quinquenal.
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    É surpreendente como alguns liberais de pacotilha veem tudo pelo lado macro, sempre com o Estado com a batuta na mão, seja para incrementar seja para disciplinar. Como este Governo, armado em durão com o custo do trabalho, sobretudo com aquela parte (cada vez mais reduzida) que não vai diretamente para os seus cofres. Mais ou menos como aquilo que se passa com os aumentos dos combustíveis.
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    De qualquer maneira em Portugal nunca o aumento de impostos foi acompanhado por uma redução da despesa. A máquina está ajustada para gastar tudo aquilo que cobra mais aquilo que pede emprestado. Quanto mais cobra e mais lhe emprestam mais gasta.
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    E, até agora, não se pode dizer que este Governo faça grande diferença.
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    PS: a campanha do A-C pelas exportações está a tornar-se tautológica e…enjoativa. Tenho estado à espera que ele faça um comentário sobre aquela que tem sido ao longo de séculos a maior das nossas exportação: PESSOAS! Uma solução velha, de novo apontada como panaceia para os nossos males.

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  10. JCA permalink
    12 Junho, 2012 21:05

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    Sal e Pimenta, este diz isto (ele é que diz ,ais virado para as ‘TeoriasDaConspiração’):
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    BILDERBERG: “SPAIN WILL BE SACRIFICED.”
    http://www.danielestulin.com/2012/06/05/bilderberg-reportinforme-2012-part-1/
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    e acrescenta mais isto:
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    SE HE PASADO DE LA GUERRA FRIA a la PAZ FRIA
    Bilderberg Report/Informe Part 2
    http://www.danielestulin.com/2012/06/07/bilderberg-reportinforme-part-2/
    .
    É a opinião dele, acredita quem quer. Lá sabe o que diz. Reservo a minha que não é a de bater palmas e dar o salto camaleónicamente pela porta do cavalo quando começa a dar para o torto…..
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  11. Francisco Colaço permalink
    12 Junho, 2012 21:13

    Ricciardi,
    .
    Se além , disso, pudessemos negociar umas tarifas aduaneiras especiais com a europa, ainda que temporarias, mais depressa se acelerava este processo.
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    Se negoceia tarifas aduaneiras, eles retaliarão com tarifas aduaneiras. Daquelas que farão mais caros os produtos que importa e mais caro o que exporta. Energia, produtos intermédios para a indústria e alimentos serão os mais críticos nas entradas e os produtos acabados que hoje exportamos nas saídas.

    Sem acrescentar valor aos produtos, torna-os mais caros. E além disso parece-me que taxas aduaneiras é o Estado a aproveitar-se uma vez mais do produto e trabalho dos cidadãos, sem justificação que torne essa medida verdadeiramente aceitável. Pelo contrário, para poder exportar para os destinos que retaliam com taxas próprias terá de esmagar as margens, por forma a absorver as taxas ou parte delas manter os preços competitivos.

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  12. Ricciardi permalink
    12 Junho, 2012 21:23

    Colaço,
    .
    Aceito esses argumentos. E concordo com eles. Por isso é que defendo a reciprocidade nas relações comerciais. Se a China nos impõem 30% no vinho branco, nós temos de lhes impôr a mesma medida.
    .
    As tarifas são efectuadas por acordos bilateriais. O que aconteçe nos dias pós-Euro é que as negociações aduaneiras são efectuadas entre 3 paises em representação da EUROPA e o país que se está a negociar. Os interesses de Portugal não são tidos em conta. Eles negociam tarifas com os EUA de acordo com os interesses industriais da alemanha e frança e itália. Ganham reduções tarifárias nas exportações de carros para os EUA em troca de aumentos tarifarios em produtos que prejuducam outros paises europeus.
    .
    Rb

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  13. Ricciardi permalink
    12 Junho, 2012 21:36

    Na pratica a Alemanha está no melhor dos dois mundos. Admiro os boches. São finos. Eles são uns 90 milhões e negocieam como se fossem 300 milhões. Eu tambem gostava de aparentar ser mais do que aquilo que sou quando negocio preços com forncedores. Quer dizer, a europa para alemanha foi o melhor que lhes podia ter calhado nas sortes.
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    Eles não têm culpa. Fazem o que lhes compete fazer. Olham pelos seus interesses. Espanto-me é que os outros, mesmo vendo a realidade, ainda tenham dúvidas em perceber que tem vantagem maior em negociar directamente e ter capacidade de ajustar a moeda própria à dinamica de cada economia.
    .
    E não defendo desvalorizações competitivas. Defendo que a moeda deve pulsar de acordo com as dinamicas economicas. No caso alemão, os boches, adicionalmente tem uma moeda fraquissima – o euro – face aquilo que a economia alemã produz; e portanto aquilo que a alemanha tem de borla era aquilo que nós deviamos ter.
    .
    As exportações representam, penso eu, cerca de 30% do nosso PiB. Muitas decadas serão necessárias para, a correr tudo sempre muito bem, atingirmos 70 ou 80% de peso no PiB. Até lá esta politica, este tipo de politica, não aguenta, e vai voltar tudo ao mesmo. Com a agravante de que nem nos preparamos para substituir importações, dado que estamos a destruir a capacidade produtiva nacional. A produção industrial está em queda desde 2007 e não recupera suficeintemente para sustentar este tipo de politicas.
    .
    Rb

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  14. 12 Junho, 2012 21:46

    Fantástico, João Miranda!
    E depois desta tirada, o que é que você respondeu ao motorista do táxi? 🙂 🙂

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  15. Duarte Andrade permalink
    12 Junho, 2012 22:47

    Incrível como duas pessoas conseguem debater uma interpretação tão parcial da lei da oferta/procura. Um debate-se pelo preço, e outro debate-se pela quantidade da oferta. É perfeitamente possível manter salários, descendo o numero de funcionários (aumentando tendencialmente a sua produtividade, em casos de produtividade abaixo do óptimo), como é possível manter o numero de funcionários, reduzindo salários (reduzindo a motivação, em casos onde a produtividade estava optimizada)… E também é possível ser sensato e analisar caso a caso quando ha excesso de funcionários ou excesso de remunerações. Tratar tudo por igual, é cair numa discussão sem sentido. Os dois tanto podem estar certos, como podem estar errados. O objectivo primordial é reduzir a despesa, e é isso que tem que permanecer em foco.

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  16. A C da Silveira permalink
    12 Junho, 2012 22:49

    Como não tenho formação na area da economia, as discussões académicas passam-me um bocado ao lado. Mas trinta e tal anos de vida profissional como pequeno empresario exportador, permitem-me perceber muito bem porque é que este país estagnou de há uns anos para cá.
    Parece-me claro que o caminho para termos uma economia pujante que nos permita, pagar melhores salarios, quer no publico quer no privado, é exportarmos o mais possivel, e de perferencia produtos com o maximo de incorporação nacional. O sr Ricciardi disse num comentario mais acima, que se alguem em Portugal fabricar bolachas que substituam as bolachas que importamos, tambem está a ajudar à correcção do defice externo. Concordo, mas esse fabricante de bolachas terá tambem de, para alem de fornecer o mercado nacional que é muito pequeno, exportar grande parte da sua produção. Quer dizer: as nossas industrias, as que existem e as que terão de ser criadas, serão obrigadas a exportar a maior parte do que produzirem. Essa é a grande revolução a fazer na economia portuguesa, apostar na industrialização do país, porque só a industria induz o crescimento em numeros que nos permitam sermos finalmente um pais desenvolvido. Para perceber isto, não é preciso ter um curso superior de economia e finanças, basta olhar para o que aconteceu em Portugal nos ultimos 20 e tal anos.
    Mas para essa revolução ser possivel, é preciso que os portugueses assumam de uma vez por todas, que é preferivel ser um operario especializado com um bom emprego, do que ser um licenciado sem emprego nem futuro. Para isso é preciso reactivar o ensino profissional nos moldes em que funcionavam as antigas Escolas Comerciais e Industriais, embora adaptadas aos tempos modernos. Claro que assumir isto é polémico e não é “politicamente correcto”. Mas se não for por aí, não vamos lá!

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  17. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 23:21

    “As exportações representam, penso eu, cerca de 30% do nosso PiB. Muitas decadas serão necessárias para, a correr tudo sempre muito bem, atingirmos 70 ou 80% de peso no PiB.”
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    No primeiro trimestre de 2009, representavam cerca de 26%. No final do primeiro trimstre, cerca de 39%. Um aumento de 50% em apenas 3 anos. A este ritmo, chegarão aos 60% em 2015. E 90% em 2018.
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    Décadas? A realidade está a sempre a mudar e as fotografias estão a ficar desactualizadas.
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    PM Sabem qual é o peso das exportações no PIB alemão? Aconselho-os a descobrirem.

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  18. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 23:36

    Sabem qual seria o crescimento económico de Portugal, se a procura interna tivesse uma contribuição nula para PIB tuga? 4,2% em termos homólogos.
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    Publicado pelo INE: http://tinyurl.com/cfaon5l
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    Parecia impossível, não parecia? Pois não é impossível. É bem provável que lá para 2013, Portugal já esteja a crescer acima dos 3%.
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    Demasiado optimista? Olhem para a imagem. E notem bem. A cada trimestre que passa, o peso das exportações no PIB tuga está a subir. Depois… É tipo bola de neve.
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    As pessoas não fazem a minima ideia do poder das exportações para uma economia. Estão demasiadas condicionadas pela mentalidade anglo-saxónica e keynesiana.

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  19. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 23:56

    Mais exportações e nova unidade industrial em Portugal:
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    “Indústria
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    Corticeira Amorim exporta CorkSorb para 18 países
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    Empresa corticeira encontrou nova fórmula para aplicar a cortiça, como absorvente de óleos. A Biocombus terá a primeira unidade em Novembro.”
    .
    in http://economico.sapo.pt/noticias/corticeira-amorim-exporta-corksorb-para-18-paises_146368.html
    .
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    Um produto novo com matéria-prima antiga, mas tecnologia nova:
    .
    “Criado em 2010 e utilizado em derrames de óleos e de hidrocarbonetos que ocorrem em portos, marinas, aeroportos, ambientes industriais e minas, este produto português depressa se tornou viável neste grupo gerido por António Rios Amorim. “O crescimento do volume de vendas permitiu ao negócio CorkSorb atingir a sustentabilidade do ponto de vista económico”, confere André Macedo Teixeira, que promete, para breve, o lançamento de novos produtos de combate à poluição.”
    .
    .
    E a Corticeira Amorim também criou com a cortiça, um novo material. A “pele de cortiça” que já começa a ser incorporada em produtos tradicionais, tais como, têxteis, mobiliário, sapatos, etc.
    .
    A empresa que comercializa este novo produto é detida a meias entre a Corticeira Amorim e corticeira Sedacor:
    .
    .
    “Detida em partes iguais pelas duas Entidades acima referidas, a DYN CORK utilizará tecnologias de impressão em cortiça com espessuras até hoje tecnicamente impossíveis. Uma inovadora tecnologia de colagem possibilita, a nível industrial, aplicar a cortiça em materiais extremamente flexíveis e de grande durabilidade que reforçam as
    características de impermeabilidade e de resistência mecânica, assim como as propriedades térmicas e acústicas da cortiça natural.
    .
    Esta tecnologia irá potenciar o alargamento do campo de utilização da cortiça a novas aplicações que tradicionalmente utilizam o têxtil e os cabedais, tendo a Empresa definido como segmentos preferenciais os sectores da decoração de interiores, do calçado, do têxtil e da indústria dos transportes.”
    .
    in http://www.amorim.com/xms/files/CorticeiraAmorim/Relacao_com_Investidores/Comunicados/Dyncork.pdf
    .
    .
    E tudo isto com uma matéria-prima tradicional, mas que serve para criar e desenvolver produtos cada vez mais complexos e com elevada intensidade tencológica.
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    Portugal está a fazer um milagre económico. Mas continua tudo distraído a olhar para a espuma dos dias, mas a realidade muda a olhos vistos, mas preferem lamnetar-se. Em vez de regozijarem com aquilo que está a surgir todos os dias, na economia portuguesa. E que muitos dará ao país, em breve.

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  20. anti-comuna permalink
    12 Junho, 2012 23:59

    “Tenho estado à espera que ele faça um comentário sobre aquela que tem sido ao longo de séculos a maior das nossas exportação: PESSOAS! Uma solução velha, de novo apontada como panaceia para os nossos males.”
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    Quando voltarem trazem know-how que muito ajudará a sociedade portuguesa.
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    E viva o Portugal exportador! ehehehehhehhe

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  21. JCA permalink
    13 Junho, 2012 00:57

    .
    O mundo muda com brinquedos destes:
    .

    => New Wyoming supercomputer expected to boost atmospheric science
    .
    The National Center for Atmospheric Research’s machine is one of the fastest computers ever built, its sheer speed designed to burst through the limits of chaos theory.
    .
    Yellowstone will be capable of performing 1.5 quadrillion calculations — a quadrillion is a 1 followed by 15 zeros — every second
    .
    That’s nearly a quarter of a million calculations, each second, for every person on Earth. In a little more than an hour, Yellowstone can do as many calculations as there are grains of sand on every beach in the world.
    .
    The study of climate and weather patterns has always been hamstrung by volatility — by elements of chaos in the seas and the air. That challenge is most famously summed up by the “butterfly effect,” the idea that the flapping of a butterfly’s wings on the coast of Africa can determine whether a hurricane will strike New Orleans.
    .
    “We play statistics in the climate game. We feed in the basic laws of science, and out comes something that looks like the Earth’s climate. It’s an instrument. This is a mathematical telescope.”
    .
    http://www.latimes.com/news/local/la-me-supercomputer-wyoming-20120610,0,2368639.story

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  22. JCA permalink
    13 Junho, 2012 01:05

    .
    e também:
    .
    Produção de mel:
    => Killer Insect Virus Helping to Decimate World’s Bee Population
    Weakened by habitat loss and chemical pesticides, bloodsucking parasite wreaking havoc on vital pollinators
    http://www.commondreams.org/headline/2012/06/08-0
    .
    => Human bones grown from fat in laboratory
    http://www.telegraph.co.uk/science/science-news/9321330/Human-bones-grown-from-fat-in-laboratory.html
    .
    => Secret of ageing found: Japanese scientists pave way to everlasting life
    http://www.rt.com/news/japan-scientists-stop-ageing-461/
    .
    => Apple Calls in Private Military-Grade Air Force with Cameras Which Can See Inside Homes
    http://zen-haven.dk/apple-calls-in-private-military-grade-force-with-cameras-which-can-see-inside-homes/
    .

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  23. Zebedeu Flautista permalink
    13 Junho, 2012 03:30

    É só lapaliçadas. Mas afinal o que pretende? Reduzir todos os salários e pensões em 20% por decreto? Acabar com o salário mínimo e permitir propor baixas de salários unilaterais e a porta da rua é serventia da casa?
    .
    Já se apercebeu que não estamos no Chile de Pinochet ou no liberalismo do tempo em que os miseráveis não votavam?

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  24. Zebedeu Flautista permalink
    13 Junho, 2012 03:41

    Portanto o futuro prospero vai ser assim:
    .
    Um salário de 500 euros vai ser muito bom. Depois paga-se de IRS 20% de flat tax. Sobra 400. Põe-se o puto numa escola ranhosa por 100. Sobra 300. Depois paga-se mais 100 de seguro de saúde para dois. Sobra 200. Mais 50 euros para transportes dos dois e sobra 150. Gasta-se 145 em alimentação e aforra-se 5 euros mensais para a velhice. Habitação debaixo da ponte e roupa faz-se recolhas no Norte da Europa para entregar aos pobrecitos do sul do mezzogiorno.
    .
    Isto já só vai la com um SALAZAR, um FRANCO e um MUSSOLINI!!!

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  25. Popota permalink
    13 Junho, 2012 08:36

    Primero los gobiernos les crearon las condiciones para que financiaran una burbuja de crédito sin precedentes y con la que han ganado docenas de miles de millones de euros. Dictaron leyes de suelo para que los promotores les pidieran préstamos que financiaran construcciones en todas las esquinas de España, que irían quedándose vacías y sin vender cada vez en mayor número. Aumentaron las facilidades fiscales para promover las ventas y desincentivaron el alquiler y el consumo colectivo de servicios de ocio o residencia.

    Solo de 2000 a 2007, los bancos multiplicaron el crédito total destinado a la actividad productiva por 3,1, el dirigido a la industria por 1,8, el de la construcción por 3,6 y por 9 el dirigido a la actividad inmobiliaria. Y eso que cada vez disponían de menos depósitos para generarlo: en 2000 la banca española recibía 1,43 euros en depósitos por cada euro que concedía a crédito, mientras que en 2007 solo 0,76 euros.

    No contentos con los beneficios que les daba el negocio inmobiliario que condenaba al monocultivo a la economía nacional, impusieron políticas de bajos ingresos y recortes salariales para que las familias y pequeños empresarios vivieran en el filo de la navaja y tuvieran que endeudarse hasta las cejas.

    Pero no contentos con obtener beneficios normales, los bancos utilizaron a sus tasadores para aumentar artificialmente los activos sobre los cuales iban a dar créditos, para así generar más deuda y cobrar comisiones más suculentas y recurrieron a todo tipo de prácticas comerciales predatorias para fomentar el consumo: manejaban a su antojo los índices de referencia, incluían la abusiva cláusula que autoriza al banco a vender el piso en subasta notarial si se produce el impago de la deuda, reclamaban importes elevadísimos por cuentas que creían canceladas, cobraban comisiones leoninas (más que en cualquier otro lugar de Europa) por cualquier cosa, giraban una y otra vez un recibo inatendido por el cliente generando múltiples gastos de reclamación por una misma deuda, embargaban saldos en cuentas corrientes sin respetar lo establecido en la ley… hasta cuatro folios me ocupa el listado de malas prácticas que han recopilado las asociaciones de usuarios, es imposible consignarlas todas aquí. Y eso, por no hablar de las estafas estrella, que han podido suponer un auténtico robo de entre 12.000 y 15.000 millones de euros, si no más, mediante las participaciones preferentes, las cláusulas suelo, etc.

    Mientras sucedía todo esto, las autoridades dejaron hacer, consintieron las tropelías bancarias y permitieron que se inflase la burbuja sin cesar, haciendo oídos sordos a todas las advertencias.

    El actual Ministro de Hacienda, Cristóbal Montoro, decía en 2003: “no existe una ‘burbuja inmobiliaria’ (…) el concepto de burbuja inmobiliaria es una especulación de la oposición que habla insensatamente de la economía de ladrillo y olvida que la construcción es un sector fundamental para la economía del país y en el que trabajan cerca de un millón de personas” (El Mundo 2 de octubre de 2003). Y el más tarde Ministro de Economía, Pedro Solbes, afirmaría que quienes auguraban el riesgo de recesión por esa causa “no saben nada de economía” (El País, 11 de febrero de 2008).

    Los dirigentes de uno y otro partido negaban lo que hiciera falta, por muy evidente que fuese para el resto de los españoles, con tal de dejar que los banqueros y los grandes empresarios de la construcción literalmente se forraran a costa de todos los españoles.

    El gobernador del Banco de España que había colocado el PP, Caruana, se pasaba por el arco del triunfo la denuncia de sus inspectores que en 2006 le señalaban formalmente que no se hacía nada frente a un endeudamiento creciente y muy peligroso de la banca española. Pero eso sí, no había declaración suya o más tarde de su sucesor, el socialista Férnandez, en la que no reclamasen moderación salarial y recortes de gasto social.

    Pero gracias a todo ello, los bancos españoles se convirtieron en los más rentables del universo, justo, eso sí, en la misma medida en que situaban a nuestra economía entre las más vulnerables.

    Cuando estalló la burbuja y ya no se iba a poder disimular lo que había pasado, el inmenso negocio que los bancos habían hecho a costa de la deuda, todos consintieron en disimular.

    Permitieron que los bancos declarasen en balance los activos dañados a precios de adquisición siendo cómplices así de un engaño descomunal que hirió de muerte la credibilidad de nuestra economía porque, por mucho que Zapatero dijese en septiembre de 2008 -como le dictaban Botín y compañía- que el sistema financiero español era “el más sólido del mundo”, los inversores y prestamistas internacionales sabían lo que de verdad había hecho la banca española.

    Los dos grandes partidos, a los que se suman los de los nacionalistas de derechas de Cataluña y el País Vasco, colocaron en las cajas de ahorros a sus amigos y militantes y crearon una red de oligarquías provinciales que alentó la especulación, extendió la corrupción y que comenzó a llevar al desastre a la gran mayoría de las entidades, al convertirlas en clones de los bancos privados, sin tener capacidad real ni naturaleza legal para serlo.

    Y para facilitar la recuperación de los bancos mas grandes y dejarles a ellos todo el mercado consensuaron la ley de cajas que las llevaba a su bancarización forzada, para provocar cuanto antes su caída y el reforzamiento por esa vía de los bancos más grandes.

    Claro que, a cambio, esos mismos partidos han recibido cientos de millones de préstamos para ir ganando las elecciones, ahora uno luego otro, que no devuelven, y han podido colocar en sus consejos de administración, o en los de empresas participadas, a docenas de ex dirigentes o socios.

    Luego, cuando el sistema saltaba por los aires porque a los alemanes les consumía el ansia de cobrar los préstamos que con la misma compulsión habían dado a los bancos españoles, todos se concitaron para negar que iban a pedir un rescate. Diez días hace que lo negaba rotundo el presidente Rajoy: “no va a haber ningún rescate de la banca española” (EFE 28 de mayo).

    Y cuando lo han pedido, niegan lo que efectivamente han pedido: 100.000 millones de euros para entregar a la banca y que vamos a pagar todos los españoles. Niegan que vaya a tener efecto sobre el déficit y la prima de riesgo, cuando será el Estado quien tenga que devolverlo (¿cómo lo harían unas entidades que se capitalizan precisamente porque no tienen dinero?) y tratan de hacer creer que es algo positivo y una ayuda generosa: “Las noticias que traemos hoy son positivas”, dijo el Ministro de Guindos cuando empezaba la rueda de prensa que dio ayer para anunciar el rescate.

    Nos han engañado a todos cuando dicen que van a rescatar a España cuando lo que van a hacer es hundirla para años. Nos han engañado los bancos, nos han engañado los gobiernos del PSOE y del PP. Nos han engañado los dirigentes europeos que están borrachos de ideología neoliberal y no se dan cuenta de que las medidas que toman llevan al desastre a los países que las aplican (¿o acaso es que está mejor la economía de Portugal, por no hablar de los ciudadanos portugueses, desde que fue “rescatada”?). Nos ha engañado el Fondo Monetario que se ha sacado de la manga un informe deprisa y corriendo solo para justificar la decisión ya tomada y en el que cifra las necesidades de financiación de la banca española en una horquilla que sitúa, nada más y nada menos, que entre 45.000 millones y 119.000 millones de euro. ¿En qué quedamos?

    Y nos engañarán esta tarde el presidente Rajoy y el Príncipe Felipe si es que definitivamente se han ido a ver el partido de fútbol cuando griten ¡España, España!, porque lo que están demostrando es lo contrario: España, los españoles de abajo, les importamos un pepino. Ellos y el resto de los políticos que han permitido lo que acabo de señalar, junto a los banqueros y los grandes beneficiarios de la burbuja y de la crisis, que tendrían que vivir 500 años más para disfrutar de todo lo que han ganado a costa de los españoles, son los responsables de este engaño descomunal. Hay que pedirles cuentas a todos y echarlos para siempre.
    Juan Torres López, Catedrático de Economía Aplicada en la Universidad de Sevilla

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  26. Francisco Colaço permalink
    13 Junho, 2012 09:25

    Zedebeu Flautista,
    .
    Não é necessário reduzir a generalidade dos salários da função privada. É necessário contudo reduzi-los na função pública. O Estado nem tem grande jurisdição nos salários da função privada, salvo através da imposição do salário mínimo ou do patrocínio de disposições em contratos colectivos. E mesmo sob contratos colectivos as pessoas sempre podem ganhar acima do tabelado. De qualquer forma, está-se a fazer na generalidade tavola rasa dos contratos colectivos de trabalho.
    .
    É necessário contudo flexibilizar o mercado de trabalho, para que um empresário deixe de ter medo de contratar, sabendo que lhe vai ser fácil despedir. Numa economia dinâmica, o custo de trabalho é um custo variável. Na economia portuguesa é um custo fixo, o que é um contrassenso. Opino que muitas oportunidades comerciais terão sido perdidas porque os gestores têm medo de fazer crescer a empresa, sem saber se a duração da encomenda corresponderá à esperada, e assumir os riscos elevados de ter de lidar com o lastro humano.
    .
    Para mim bastava que o salário mínimo fosse duplo: 485 euros com as condições presentes ou 650 euros (em 14 prestações) com a anuência de rápido despedimento e apenas um mês de indemnização. Vai ver que a grande parte dos novos contratos seria feitas segundo as regras opcionais e que muitos a ganhar hoje o salário mínimo iriam optar por refazeros seus contratos. Calava os sindicratas (grafia perfeitamente intencional), encostando-os à parede, os emperresários (outra!) que sempre tinham o contrato antigo se quiserem pagar pouco e mais coisa menos coisa as condições da maior parte do povo melhoravam.

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  27. PMP permalink
    13 Junho, 2012 09:40

    ALERTA AMARELO : Exportações para a U.E. diminuem em Abril !!!!!

    Total Export. ABRIL .. 3.441 .. 3.536 .. + 2,8 %
    U.E. Export. ABRIL .. 2.552 .. 2.529 .. -0,9 %

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  28. aremandus permalink
    13 Junho, 2012 10:03

    o sabujo ao nível da «tavola» rasa…
    tábula homem!

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  29. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 10:21

    Para o debate sobre salários. Mais dados para vos fazer meditar.
    .
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    Há toda uma série de litearura académica que mostra, globalmente, em várias economias analisadas com variados graus de desenvolvimento (desde a superpoderosa Alemanha à Colômbia), as empresas exportadoras são mais produtivas, pagam mais e melhores salários e melhoram a sua competitividade pela actuação em mercados externos.
    .
    .
    Tomemos como exemplo o caso espanhol, uma sociedade parecida à portuguesa:
    .
    “Exporting firms are also more productive than non-exporting firms. Measured either in terms of labour productivity or total factor productivity, exporters have higher productivity. On average for 1990 and 1999, the difference in labour
    productivity is 38.5 per cent and the difference for total factor productivity is 11 per cent. These differences hold within each size category, both for the groups of small and large firms, and across industries. Labour productivity is greater
    for exporters for all two-digit-level manufacturing industries of the NACE (Classification of economic activities in the European Community). With the exceptions of machinery and equipment (NACE 29), other transport equipment
    (NACE 25) and rubber and plastic products (NACE 25), in the other industries, total factor productivity of exporters is greater than for non-exporters.
    .
    Capital inputs also differ for exporters and non-exporters. Capital per hour is higher for exporting firms. Within each size category, exporters are more capital-intensive than non-exporters, particularly in small firms where the capitallabour ratio is 40 per cent greater in 1999.
    .
    Exporting firms show higher levels of wage per hour. Average wages per hour are 35 per cent higher for exporters. Wage differentials between exporters and non-exporters are substantially higher for the group of small firms. In addition, the composition of employment differs across firm size and export status: small firms have a lower proportion of qualified workers than large firms; and exporting firms, within each size category, employ more qualified workers in relative terms than non-exporting firms.
    .
    Looking at R&D activities, once again we observe systematic differences between exporters and non-exporters. The average proportion of exporters that carry out R&D activities in 1999 is 53.7 per cent and for non-exporters is 14.4
    per cent. After controlling for size differences between firms, exporters are more likely performers of R&D activities than non-exporters. Similarly, exporters have a higher R&D effort measured in terms of the ratio of R&D expenditure to sales. R&D effort is almost four times greater for exporters with respect to non-exporters
    in 1999.”
    .
    in http://www.ucm.es/info/ecap2/farinas_j/Exporting%20and%20economic%20performance%20The%20world%20economy.pdf
    .
    .
    Este é um dos vários trabalhos que mostram o padrão: mais exportações, mais produção de capital intensivo, melhores e mais altos salários, mais produtividade e até mais Inv. & Des.
    .
    Têm este, por exemplo: http://epub.ub.uni-muenchen.de/11466/
    .
    .
    Na Alemanha os estudos confirmam o mesmo que se passa em países latinos ou mais concretamente em Espanha:
    .
    “Unique matching of German and Austrian micro data from 1994 to 2003 suggests that exporters are more productive by around 40 per-cent compared with non-exporters. Moreover, beside other analysis tech-
    niques, instrumental variable estimations suggest that exporting causes a rise in rm-level productivity. That is, the annual average growth rate of an exporting rm’s productivity is between about 1 and 1.5 percent higher than
    that of non-exporters. It allows the conclusion that, against other ndings of existing studies, both directions hold: more productive rms self-select themselves into export markets and being active in foreign markets boosts
    rm-level productivity.”
    .
    in http://epub.ub.uni-muenchen.de/11466/1/ExportsProductivity_TH_MDP.pdf
    .
    .
    Há várias questões associadas a este debate, mas deixo isso por agora. O que eu gostaria de enfatizar é o seguinte. Portugal é dos poucos países europeus em que os salários do sector exportador são mais baixos que nos bens e serviços não transaccionáveis. (E que torna Lisboa mais “produtiva” que o Norte.) Esta anomalia acontece pelo efeito dremangem (tiro o meu chapéu ao CCZ pela feliz expressão) que Lisboa faz ao resto do país. Ou seja, Lisboa, com os seus sectores parasitas suga tudo o resto e cria esta anomalia portuguesa.
    .
    .
    Naturalmente que se o Estado começar a liberalizar os sectores económicos e a reestruturar as suas actividade, os salários dos bens não transácionáveis terão tendência a cair. Terão, não quer dizer necessáriamente que assim aconteceça, por várias razões. Mas a principal é esta. Á medida que Portugal aposta nas exportações, vai gerar postos de trabalho mais bem pagos, que elevará o nível de vida dos sectores exportadores e arrastará o resto do país. Lisboa terá que ver o seu nível de vida cair, mas vai depender da velocidade com que o resto do país se “industrializa” e exporta e, muito mais ainda, da própria Lisboa em aceitar viver das exportações e menos da parasitagem.
    .
    .
    O Estado não tem nada que decidir quedas nominais de salários. Aliás, pouco pode, senão pela via do roubo fiscal. Mas o que tem que fazer é abrir os mercados internos à concorrência e acabar com a parasitagem. Mas nos salários do funcionalismo público, o Estado nunca, mas nunca, pode ter valores acima do sector privado pelos efeitos adversos que provoca. O primeiro, uma procura interna acima do comportável pelo tecido produtivo português. O segundo, pelo efeito asfixiador que impele sobre o tecido produtivo aberto à concorrência.
    .
    .
    Os salários dos sectores não abertos à forte concorrência internacional terão tendência a estagnar e não a cair. Pela própria natureza do “produto” que é o trabalho. A chamada rigidez do trabalho, que é elevada e tanto maior, quanto mais burocrática a sociedade. No entanto, o ajustamento dá-se, como bem diz o JM, mais pelo desemprego (que baixa a massa salarial) que pela queda dos salários nominais.
    .
    .
    É por isso que a melhor forma de ajustar a economia portuguesa sem ter elevados cortes no nível de vida é pela via exportadora. E quanto mais depressa o peso das exportações subir mais rápido a massa salarial volta a subir nos sectores mais protegidos da concorrência internacional. Pela via da criação de empregos e pela reconversão de muitos destes para as exportadoras.

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  30. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 10:40

    Sobre a importância da dita exportação e, mais importante ainda, a chamada Internacionalização. Eu deixo-vos um link e leiam-no. E já agora respeitem o disclaimer do gajos: http://teaching.ust.hk/~mgto650p/meyer/readings/8/Melin.pdf
    .
    .
    A nível micro, uma empresa quando decide exportar, começa a gerar uma série de processos que vai “complexizar” as suas actividades. Inicialmente decide exportar esporádicamente. Por várias razões. Conjuntura, acaso (alguém no exterior conhece o produto da firma e contacta-a para vendas ao exterior, etc) ou até mesmo deliberadamente. Depois, o outro passo é, de um modo deliberado, querer ter nas vendas ao exterior, normalmente através de representantes. Á medida que as vendas ao exterior sobem e ganham peso da facturação da empresa, ela começa a querer ter presença local. Mais tarde, ter presença produtiva local. E, por fim, quase que reproduz no exterior as actividades internas. Com Inv. & Des., marketing, etc.
    .
    .
    O que acontece nas empresas, á medida que se vai internacionalizando, é que os seus sistemas internos vão ganhando uma complexidade maior. Já é necessário ter uma marca, ter uma cadeia logísitca (tanto para a distribuição como acesso a fornecimentos, etc), uma melhor gestão financeira, um melhor departamento de qualidade, Inv. & Des. Além disso, a empresa começa a ter feed-back dos seus clientes internaiconais, em que ela própria vai segmenatando a sua produção, para se ajustar de acordo com as necessidades de cada mercado e rentabilidade das operações externas.
    .
    .
    Ou seja, á medida que uma empresa começa a operar em termos internacionais, toda ela muda, da simplicidade para a complexidade. Tanto na organização como até nos produtos e serviços. E é esta complexidade que vai gerar uma maior produtividade, investimentos de capital intensivo, mais valor acrescentado, mais e melhores salários, sobretudo no país de origem. (Vejam este exemplo prático actual: http://www.libremercado.com/2012-06-13/inditex-gana-un-30-mas-en-el-primer-trimestre-1276461149/ )
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    .
    A nível micro isto é o que acontece. Que depois terá reflexos a nível macro. Os países que apostam deliberadamente no modelo exportador têm ganhos elevados, não porque apenas desejam garantir uma balança de pagamentos óptima (isto é o que os tótós logo pensam) mas porque é a melhor forma de subir o nível de vida da população, não apenas daqueles directamente ligados à exportação mas nos sectores a jusante, que acabam por serem influenciados pelas empresas internacionalizadas.
    .
    .
    É pena que poucos, em Portugal, tenham consciência da formidável arma que é exportar. Têm visões simplistas, a nível agregado e quase sempre estão colonizados mentalmente pelo mundo anglo-saxónico.

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  31. PMP permalink
    13 Junho, 2012 11:49

    AC,
    .
    Exactamente pelo que diz sobre as empresas exportadoras serem mais eficientes, o que é verdade quase por definição dado que vender fora é mais dificil que vender dentro, é que nesta fase deve existir um beneficio fiscal aos sectores transacionaveis.
    .
    Alías a desacelaração do crescimento das exportações em Março e Abril denota a necessidade de apoiar esses sectores de imediato.
    .
    Interessante também que a queda do Euro foi à volta de 15% num ano , o que deve ter ajudado e muito ao aumento das exportações para fora da U.E..

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  32. Paulo permalink
    13 Junho, 2012 11:59

    Essa coisa repetida à exaustão de os funcionários públicos serem demais e bem pagos já enjoa.
    Podem ser menos, mas também terão de reduzir as competências.
    Se querem inovação, então como explicam o corte abrupto em TIC no OE?, como alguém diz, sem ovos não há omeletes.
    Continuam a comparar tudo ao molho, misturam varredores com médicos, e fazem a média. Eu sei que é um hábito nacional, mas nao se fazem médias de coisas diferentes. Se fizerem a media entre o que comem as crianças da África subsariana com o que comem os putos americanos, se calhar em media estão todos com calorias a mais, mas continuam a estar uns à fome e outros gordos.
    Comecem lá a comparar caso a caso e talvez tenham surpresas, pois os médicos ganham mais no privado, grande parte dos engenheiros também, os professores menos, os pedreiros ganhavam menos de metade e agora têm salário, e ficam um grande número de profissionais qualificados sem paralelo. Dará trabalho, mas pelo menos não é política de praga de gafanhotos, que vai destruindo tudo por onde passa, o que estava mal e o que estava bem.

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  33. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:01

    ” é que nesta fase deve existir um beneficio fiscal aos sectores transacionaveis.”
    .
    .
    Vc. continua a ser curto de inteligência. Se Vc. der esse tal beneficio fiscal, vai dar cabo ainda mais das contas públicas. Que é agora a pioridade número 1. De que vale ter uma balança de pagamentos positiva se depois tem o Estado a dar cabo do resto do país.
    .
    .
    Quantas vezes já lhe disse que temos o gajo em coma? Esqueça a perna do gajo, o braço partido e seja lá o que for. Pense em reanimar o gajo. Depois passe para outras coisas.
    .
    .
    Bolas, que eu nunca vi tamanha teimosia. Vc. ainda não percebeu que tem prioridades e que estas subordinam tudo o resto? Bolas, para o homem. Mas terco que una mula. eheheheheh

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  34. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:09

    Já agora, ó PMP, leia isto pá. Pode ser que entenda melhor a coisa, no que toca a competitividade e exportações.
    .
    .

    Click to access wp_4_Upload.pdf

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    .
    É que os dados mostram também outras coisas. As exportadoras costumam ser as mais produtivas. Mas já o eram antes de serem exportadoras. E isso faz uma diferença de todo o tamanho. Dito de outra forma, Vc. não consegue pôr um manco que joga mal em Portugal a competir na liga espanhola, só porque lhe dá uma perna de pau. ehheheeheh

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  35. 13 Junho, 2012 12:11

    Quantas vezes já lhe disse que temos o gajo em coma? Esqueça a perna do gajo, o braço partido e seja lá o que for. Pense em reanimar o gajo. Depois passe para outras coisas.
    .Anti-comuna: A questão não é essa.É que ELES NÃO ESTÃO PREOCUPADOS COM A PERNA, mas sim em reanimar, tal como voce está.Não isso que está em questão.A questão verdadeira é: como então reanimar o gajo? .Aquilo que acontece é que o anti-comuna propoe uma coisa para reanimar, e os outros propoem outra.Tão só essa a diferença, voce diz branco, e os outros dizem preto.Ou então, é o problema de voce pensar que não há diferença entre fazer-se as coisas de forma organizada,e fazer-se as coisas á bruta, sem ética e aá medieval.Que os efeitos secundários não causem depois a morte.Mas sabe? com vinagre não se apanha moscas

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  36. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:16

    “A questão não é essa.É que ELES NÃO ESTÃO PREOCUPADOS COM A PERNA, mas sim em reanimar, tal como voce está.”
    .
    .
    Se estão, não parece. Pedem para reanimar o gajo com panaeias para o gajo emgrecer, quando o problema já se tornou noutro.
    .
    .
    Eu quero é que dêm soluções para acabar com o défice o mais rápido possível. Não dizerem-me que eu preciso de tratar a perna, mas ter o gajo a morrer.
    .
    .
    Só os vejo com as mesmas ladaínhas e propaganda de cartilha e dos livros. Mais nada. De resto, cada mosca o seu gosto. Eu até gosto de vinagre. hehehehehh

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  37. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:22

    Um empresário tem a empresa com as vendas em queda. Dizem-lhe que os seus produtos são pouco competitivos. Mas quando o gajo tem as vendas em queda, os custos a aumentar e os bancos a ganir, de que lhe vale a ele investir num laboratório todo catita, cheio de gente a tentar melhorar o produto, se os resultados imediatos são a falência da empresa? O gajo vai gastar mais dinheiro e não pode. As vendas em queda. os bancos a ganir. E o melhor comnselhoe que lhe dão é gastar ainda mais dinheiro? Mesmo que seja o necessário para a sobrevivência a médio e longo prazo? Não. O gajo tem mesmo que estancar a queda nas receitas e cortar na despesa. E salvar a empresa. Só depois voltar aos problemas que criaram o colapso da empresa.
    .
    .
    Só vejo líricos a dar maus conselhos e a agravar os problemas, não a os resolver. Ora bolas. Não há mais nada para descobrirem que lerem cartilhas ideológicas? Ai meu deus. É como dizer a um desempregado, sem pasta e com filhos a pedir pão: olha, vai para a universidade tirar um curso, que dpeois vais ganhar mais. ehheheheh

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  38. 13 Junho, 2012 12:22

    “Eu quero é que dêm soluções para acabar com o défice o mais rápido possível. Não dizerem-me que eu preciso de tratar a perna, mas ter o gajo a morrer” Quais as suas soluções então? Como é que reduziram o défice mais cedo?

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  39. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:24

    Ó Meu amigo, eu quero é que me dê soluções para acabar com o défice. Tem? Se tem, muito bem. Se não tem, passe á frente. Next, please.

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  40. 13 Junho, 2012 12:25

    Anti-comuna todos temos as mesmas preocupacoes que voce.Mas simplesmente voce quer dar ao doente o remédio A e nós queremos o remédio B.Ah: e cortes da despesa não tem havido portanto…

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  41. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:29

    “Mas simplesmente voce quer dar ao doente o remédio A e nós queremos o remédio B.”
    .
    .
    Os remédios que querem dar ao gajo é matar o doente. É como o gajo que sofre um coma por falta de água numa maratona e depois passam a vida dar-lhe água, matando o gajo. É a mesma coisa.
    .
    .
    O gajo está em coma, e Vcs. querem mater o doente com a cura para evitar a entrada em coma. Vc. antes tinha o gajo gordo e obeso mas tinha os orgãos internos a funcionar. Agora tem outros problemas derivados dos primeiros, mas quer tratar com os mesmos remédios como se o gajo sobrevivesse com os tais remédios.
    .
    .
    Amigo, a quetsão é esta. Vc. tem alguma receita para baixar o défice no curto prazo? Se não tem, passe à frente.

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  42. 13 Junho, 2012 12:30

    Anti-Comuna, voce não pode exigir dos outros, aquilo que voce não hes dá.Porque quem exige dos outros tem que dar o exemplo.É como o benfica dizer que o barcelona é uma merda sem o benfica ser melhor que o barcelona.Ou seja, sendo pior, não tem legitimidade e moral para dizer mal do barcelona

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  43. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:32

    Ó meu amigo, a minha receita é a deste governo e mais alguma. Se tivesse que roubar os dentes de ouro aos velhinhos, também iam. ehehheheh
    .
    .
    Tudo o resto é fantasia. Eu subscrevo o que este governo faz. E iria mais ao osso, etc. Os gajos dizem que não é preciso. Eu espero para ver.
    .
    .
    As alternativas não tiram o doente do coma. Não tiram. Tanto não tiram, que os americanos estão a ganir, os ingleses a ganir e só não estão em coma porque imrpimem. Por enquanto.

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  44. 13 Junho, 2012 12:36

    “O gajo está em coma, e Vcs. querem mater o doente com a cura para evitar a entrada em coma. Vc. antes tinha o gajo gordo e obeso mas tinha os orgãos internos a funcionar. Agora tem outros problemas derivados dos primeiros, mas quer tratar com os mesmos remédios como se o gajo sobrevivesse com os tais remédios.”
    E desde quanto é que a sua solução reanima o gajo? É isso que eu tenho lhe tado a perguntar.Mas foge da pergunta como o diabo da cruz.A gente já sabemos que (voce diz) que a despesa no curto prazo não gera efeitos.Mas pergunto eu: que provas é que voce tem que aumentar impostos brutalmente , irá gerar receitas no curto prazo?

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  45. 13 Junho, 2012 12:39

    Os americanos e ingleses fizeram tudo que voce diz anti-comuna.O obama aumentou impostos.Os ingleses também aumentaram.Voce diz que é essa a receita.Logo a sua receita é que deu errado AC!

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  46. 13 Junho, 2012 12:42

    “Se tivesse que roubar os dentes de ouro aos velhinhos, também iam. ehehheheh” Ya.Traficar droga, roubar todas as lojas, assaltar casas,enviar as pessoas para um campo de concentração” Voce de facto tem muito talento: para guionista dos programas do herman, ou aquele que dá na rtp1, o estado de graça? Voce é o salvador dali do humor.

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  47. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:42

    “E desde quanto é que a sua solução reanima o gajo? É isso que eu tenho lhe tado a perguntar”
    .
    .
    Páises bálticos, Brasil, etc. etc. etc. Vc. se em vez de blogues estudasse História económica… Mas Vc. acha que os gajos que escrevem propaganda nos blogues sabem do que falam, só porque têm uma dada ideologia. Sempre foi assim. A malta gosta é de propaganda, não de factos.
    .
    .
    “Os americanos e ingleses fizeram tudo que voce diz anti-comuna.O obama aumentou impostos.”
    .
    .
    Mas não cortam na despesa. E não cortam como deviam e é necessário. Limitam-se a aumentar impostos. Em Portugal estão a cortar na despesa. Ou não estão?

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  48. 13 Junho, 2012 12:52

    1ªquestão:Não:concentraram-se fundamentalmente no corte da despesa , liberalizaram os mercados, e tinham a sorte no caso dos balticos de terem como parceiros comerciais os paises nórdicos.E mesmo assim, dai a falarmos em paises ricos é um exagero, dado que por exemplo a letonia é um dos paises com menor poder de compra ainda da europa.
    2ºquestão: A inglaterra cortou despesa, acho eu de que.Mas em portugal cortaram foi isto .I..Maior parte foi nas receitas

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  49. 13 Junho, 2012 12:54

    mas vá anti: demonstre lá aqui matematicamente que a sua teoria é que é a correcta.Eu quero soluç
    oes de si vá

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  50. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 12:57

    Eu acho que alguns, que acham que sabem o que dizem, que estudem a crise na Escandinávia nos finais da década de 80. E depois comparem com o que fez o Japão.
    .
    .
    Estudem a crise escandinava e a forma como deram a volta por cima. Valeu tudo. Até arrancar olhos. Houve até quem desvalorizasse a moeda. (Com resultados dispares.) Mas eles resolveram as suas crises. Mas valeu tudo.
    .
    .
    O Canadá, por essa altura, também cortou na despesa forte e feio. Só quase que não mexeu na carga fiscal. Mas não precisaram porque nunca tiveram a situação portuguesa. Na situação portuguesa, quem não actuar sobre o credit crunch de nada vale o resto. E o credit crunch tem a sua origem e principal causador, o Estado, a sua dívida e seu défice. Enquanto que não meterem na cabeça, que a procura interna irá continuar a definar com o Estado a dar cabo da economia e enquanto não entenderem que eventuais medidas de apoio às exportações não compensam os efeitos devastores do credit crunch sobre as empresas; de nada vale virem-me com teorias, propaganda e papas, sejam eles cainesianos, pseudo-liberais e trinta por uma linha.
    .
    .
    Fezadas, crendices e tudo o resto é lixo. Não me venham com paleio para boi dormir. Dêm as soluções e eu aplaudo-as. Não me deiam mezinhas nem pomadas compradas nas festas populares. eheheehhehehhhe

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  51. piscoiso permalink
    13 Junho, 2012 13:02


    Som de banco a ganir.

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  52. 13 Junho, 2012 13:07

    anti: é perfeitamente compativel agir no presente, e preparar o futuro.O futuro começa sempre á meia noite.Não deixar amanha aquilo que se pode fazer já hoje.

    Quanto ás soluções, tu dizes que ninguém dá.Eu concordo.Está a ser na medida que tu também não lhes dás coisa nenhuma.If you don´t give, we don´t give you.É simples.Falas muito dos outros mas falas pouco sobre aquilo que propões.
    I rest my case, e tem um bom dia

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  53. 13 Junho, 2012 13:08

    E portugal não cortou na despesa nem reformou.So long

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  54. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 13:13

    Eu se fosse ministro da inducação deste país obrigava os opinion makers estudarem História Económica antes de abrirem a boca. Obrigar todo o palerma a ler sobre as crises bancárias do século XX, as crises estatais, as suas causas e formas de combater a crise e só depois deixar os gajos escreverem as suas fezadas. Crise a crise. Desde as de inicio do século XX, em especial a de 1907 até à última asiática, que foi também demolidora. Estudar as causas, as consequências e a forma como cada país resolveu o problema. Na Koreia do Sul quase que roubaram as coroas de ouro aos velhinhos. Quase. Faltou pouco. ehehheheh
    .
    .
    Agora eles só lêm propaganda e cartilhas. Ora só lêm papas, sejam eles cainesianos, pseudo-liberais, etc. E seguem religiosamente o que os papas vendem. Ipsisi verbis. Alguns mais parecem padres religiosos que penadores. A liturgia é quase igual. Só lhes falta serem entornizados profetas da religião. Crizes canhoto! Parecem seitas religiosas, não pessoas inteligentes e capazes de separar o deve ser com o que pode ser. Dá-se!
    .
    Um economista no século XXI em Portugal: http://thesop.org/attachments/2009-006/priest-21509.jpg

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  55. 13 Junho, 2012 13:16

    vai beber um bagacinho á tasca que isso anti.Mas pelos visto vais ter que apanhar um borracheira deles ehehehehehehehheheheheheh

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  56. Francisco Colaço permalink
    13 Junho, 2012 13:25

    Paulo,
    .
    Ouvir um funcionário público a falar de inovação e de eficiência ou um comunista a falar de liberdade e de direitos do homem suscita-me sempre a mesma desconfiança: o bem que falam é negado pelo mal que uns e outros fizeram.
    .
    Dito isto, há realmente lugares de excelência na função pública. Mas não são os médicos de certeza. Aliás, um verredor de rua causa apesar de tudo menos desperdício que os nossos médicos causam no SNS. Quanto aos professores, sabia que mais de mil não dão aulas? Andam «destacados» em comissões mil e em ministérios e em sindicatos (!). Isto não é desperdício? E os milhares de pessoas ou de zombies que costumam estar de corpo presente nas repartições, deixaram subitamente de existir? E os cafés em manada às dez horas do desfuncionalismo público e que duram meia hora, não se notam e não se gozam no imaginário português?
    .
    Outra coisa, queto às TIC. Dito de quem programa em mais de uma dezena de linguagens de programação, um idiota atrás de um computador é um idiota cem vezes mais rápido.

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  57. Francisco Colaço permalink
    13 Junho, 2012 13:36

    rr,
    .
    Tenho de concordar com o Anti-Comuna desta vez. É impossível andar a baixar os impostos neste tempo sem fazer uma negaça à dívida, com tudo o que de mal daí advirá. Se se nega a dívida, o rr deixa de comer. Simples, mas é assim.
    .
    Agora, é bem necessário que o Governo faça os possívels para diminuir a despesa do Estado. Gorduras e metáforas à parte, é tempo de começar a pensar que Estado queremos ter. Não se pode ter tudo todo o tempo, pois é impossível pagá-lo. Como aliás vimos até agora. É por isso necessário saber:

    1) Estratégia. Que funções são necessárias para a manutenção de um estado de direito? (Defesa nacional, manutenção da ordem, legislação, investigação criminal e justiça afiguram-se-me serem as partes inalienável do Estado. Não podem ser transferidas para o privado em circunstância alguma).
    2) A nível tático: que recursos são necessários para executar bem essas funções. (Um parlamento de 300 deputados e sem acessores, uma presidência da república mínima, não cavacal, um tribunal constitucional, câmaras municipais, freguesias, um ministério de tal e outro de tel, etc.)
    3) A nível operacional: que recursos físicos são necessários para assegurar o desempenho destas funções (tantos edifícios, tantas restas de papel, ad nauseam).
    .
    4) Quais são as funções desejáveis do Estado (possivelmente com execução privada)? Educação, Saúde e Serviço Internacional de Comunicações vêm-me à mente. Como as executamos? Quem paga e quem fornece o serviço?
    .
    Ora, o que se faz até agora é receber impostos para manter os funcionários, estes claramente excessivos, fazendo o papel essencial percebido do Estado Português: dar salário aos funcionários públicos. E descurando o papel secundário como o Estado o entende, que é a manutenção de um estado de direito, denendendo os fracos da tirania discricionária dos fortes.

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  58. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 13:44

    Alguns também gostam de invocar a forma como a Suécia saiu da crise, numa semelhante à portuguesa. Mas poucos lêm mesmo o que lá se passou e o que fizeram para sair da crise. Uma leitura recomendada:
    .

    Click to access TheSwedishBankingCrisisRootsandConsequences.pdf

    .
    .
    A coisa foi de tal forma dura, que os gajos tiveram que subir as taxas de juro, notem bem, tiveram que fugir as taxas de juro, para evitar o colapso da coroa. E os impostos? Ai os impostos. Eles fizeram uma reforma, mas a carga fiscal teve subir. O IVA, que era um imposto só aplicado a alguns produtos, tornou-se generalizado. Alguns produtos, considerados de luxo, como chocolate, tabaco, alcool, gasolina, etc. levaram um estoiro, meu deus. Que parecia o fim do mundo. A despesa foi cortada a torto e a direito. Os tais cortes cegos, embora salvaguardando alguns sectores específicios. De resto, foi tudo a direito. Como dizem em Portugal: à contabilista! eheheheh
    .
    .
    Mas safaram-se. Tanto se safaram, que depois da crise, começaram a liberalizar a economia e, hoje, a Suécia começa a ser um modelo “neo-liberal” para o resto do mundo. eehheheh
    .
    .
    E andam para aí palhaços a vender bugigangas aos portugueses, mentindo-lhes. Todos, mas todos os apíses, que passaram por uma crise semelhante à portuguesa, implicou uma forte queda no défice estatal, no nível de vida, um corte nas despesa e até aumentos da carga fiscal. Todos sem excepção. E agora dizem para aí que esta receita nunca funcionou. Mas estesgajos alguma vez leram alguma coisa sobre crises bancárias, credit crunchs e financeiras? Aposto que não. Leram nos bloguinhos da moda, ou leram a propaganda dos papas. Do Krugman e outros que tais. Factos? Realidade histórica? Soluções anteriores? Niente. Eles ignoram e falam como se soubessem. Impressi0nante.
    .
    .
    Que um gajo não domine o assunto, estou como o outro. Mas escreverem sempre as mesmas asneiras, sem lerem um bocadinho, para saber do que falam… Não fazem isso. São preguiçosos. Ou acham que os papas respondem a todas as questões. Safa! Que país de colonizados mentais. Pffff!

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  59. 13 Junho, 2012 14:32

    francisco colaço, simplesmente não sou extremista na questao fiscal como o anti-comuna é.E continuo e ninguem me impedirá de dize-lo, o estado portugues nao faz as suas reformas para o futuro.Noa esforço nenhum de corte de despesa nem coisa do género aqui em portugal.Uns dizem que este governo é liberal.Não.Este governo é socialista .O gaspar é marxista quase até.Tenho muita pena , mas eu nao quero que o pais se transforme na coreia do norte ou em cuba, que é isso que o anti-comuna pretende.

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  60. 13 Junho, 2012 14:34

    pois é anti-comuna.O que voce sente em relação a nós, é o que nós sentimos em relação a si.Portanto, as nossas contas ficam aqui ajstadas.

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  61. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 14:45

    “O que voce sente em relação a nós, é o que nós sentimos em relação a si.Portanto, as nossas contas ficam aqui ajstadas.”
    .
    .
    Vc. só escreve propaganda. Até acha que se prova matematicamente recuperações económicas, veja lá bem a sua tonteria. Vc. não diz coisa com coisa. Lê nos bloguinhos da moda, acha bonito, mas não apresenta factos. Nem um linkezinho para dar uma ideia de onde saca as suas belas palavras. Em suma: é um carneirinho, tipo maria-vai-com-as-outras. 😉
    .
    .
    Não leve a mal. Dizem que isso tem mesmo uma nome “científicio”: group thinking. Eu chamo-lhes carneirinhos. Gostam da degola, desde que não estejam sózinhos na fila para o matadouro. ehehheheh

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  62. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 14:49

    O que é o group thinking?
    .
    “Groupthink, a term coined by social psychologist Irving Janis (1972), occurs when a group makes faulty decisions because group pressures lead to a deterioration of “mental efficiency, reality testing, and moral judgment” (p. 9). Groups affected by groupthink ignore alternatives and tend to take irrational actions that dehumanize other groups. A group is especially vulnerable to groupthink when its members are similar in background, when the group is insulated from outside opinions, and when there are no clear rules for decision making.”
    .
    in http://www.psysr.org/about/pubs_resources/groupthink%20overview.htm
    .
    .
    Os padres replicam os papas e todos os outros, ovelhinhas, seguem religiosamente o grupo. Têm medo de pensar de forma diferente. Depois dizem: ah! mas não é isso que o papa XYZ defende… ahhahhahh
    .
    .
    Eilos a seguir o seu caminho: http://4.bp.blogspot.com/_aKhQQUX4eVM/TU9ZTkYFM_I/AAAAAAAAArs/6uBg7SaP8W8/s640/Leading-Sheep-Astray.jpg

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  63. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 14:54

    Interessante o que está a fazer a curva alemã hoje: http://www.bloomberg.com/markets/rates-bonds/government-bonds/germany/
    .
    .
    Esperam inflação na Alemanha? QE americano? Interessante.
    .
    .
    As tugas é que se vão aguentando: http://www.bloomberg.com/quote/Gspt10YR:IND
    .
    .
    Isto promete.

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  64. 13 Junho, 2012 15:05

    “Vc. só escreve propaganda. Até acha que se prova matematicamente recuperações económicas, veja lá bem a sua tonteria. Vc. não diz coisa com coisa. Lê nos bloguinhos da moda, acha bonito, mas não apresenta factos. Nem um linkezinho para dar uma ideia de onde saca as suas belas palavras. Em suma: é um carneirinho, tipo maria-vai-com-as-outras. ”
    Também erra aqui.Aquilo que se lhe pede, é que voce diga como é que aumentando impostos, vai-se arrecadar receitas para diminuir´o défice no curto prazo.Repare: o aumento de impostos não deve ser a estrategia, mas sim o ultimo recurso.E que a consolidação deve ser feita na maior parte por contraccao da despesa publica.Isto é elimine-se os institutos e organismos que tiverem a mais, assim como os trablhadores que se tiver de eliminar.Que haja algum esforço nesse sentido e não apenas anuncios como o governo faz.Nesse aspecto, é tao propagandista como o anterior.Isto para não dizer que á medida que o tempo passa, vai-se tornando tao mau como de socrates

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  65. 13 Junho, 2012 15:06

    carneirinho anti, é a sua tia

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  66. zé da Tasca permalink
    13 Junho, 2012 15:10

    Safa, tanto especialista! Portugal tem mesmo doutores a mais, então “botadores” de cartas armados em economistas não faltam, os quais ainda assim são preferíveis aos economistas encartados, esses, coitados, deviam era dizerem-se licenciados na arte da adivinhação, assim ficavam sempre garantidos.

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  67. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 15:26

    “.Repare: o aumento de impostos não deve ser a estrategia, mas sim o ultimo recurso”
    .
    .
    E o que é que eu tenho dito? Nós temos o paciente a morrer. É preciso tudo para acabar com o défice e acabar com o credit crunch. eheheheh
    .
    .
    Vc. é carneirinho. Pior que a minha tia. ahahhahhahha

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  68. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 15:28

    Ainda dizem que o mercado do crude não é manipulado. Sempre que o pitroil chega aos 77 euros… Toca a puxar por ele. Bolas, ainda há quem duvide das bruxas.

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  69. 13 Junho, 2012 15:40

    j´agora sou o rr

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  70. 13 Junho, 2012 15:43

    anti-comuna: voce tem dito que aumentar impostos faz com que as receitas aumentam e assim se mantem o doente vivo.E eu pergunto como é que voce tem a certeza que o efeito gerado é esse
    Olhe,eu não lhe dou essa confiança para insultar-me dessa forma vil e baixa.Voce nao me conheçe de lado nenhum para se dirigir a mim assim.O respeito é bonito.Por isso, baixe masé a bola.As nossas divergencias nao justificam os seus insultos.
    Passe bem

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  71. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 15:51

    “anti-comuna: voce tem dito que aumentar impostos faz com que as receitas aumentam e assim se mantem o doente vivo.E eu pergunto como é que voce tem a certeza que o efeito gerado é esse”
    .
    .
    Não tem. Esse é o problema de sempre. Por isso os governos aumentam a carga fiscal já tentando perceber qual será a arrecdação das receitas fiscais descontando os efeitos adversos.
    .
    .
    “Olhe,eu não lhe dou essa confiança para insultar-me dessa forma vil e baixa.Voce nao me conheçe de lado nenhum para se dirigir a mim assim.”
    .
    .
    Já está a começar a aprender. Está a ver? Tu aqui, tu acolá… ahahhahahahh
    .
    .
    Vá, toca a aprender a respeitar os outros: http://tinyurl.com/blzcya5

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  72. 13 Junho, 2012 16:21

    Anti,

    Curva alemã, a incorporar as perdas futuras com a saída da Grécia?

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  73. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 16:44

    “Curva alemã, a incorporar as perdas futuras com a saída da Grécia?”
    .
    .
    Não. Ou inflação ou crescimento económico mais alto. Se os spreads estreitassem é que era fuga para a qualidade. 😉

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  74. 13 Junho, 2012 16:50

    “Não tem. Esse é o problema de sempre. Por isso os governos aumentam a carga fiscal já tentando perceber qual será a arrecdação das receitas fiscais descontando os efeitos adversos”. Duvido muito que este governo tenha tentado saber os efeitos adversos para serem descontados.E mesmo assim, estes não se prevem assim tão facilmente quanto voce diz.Ou seja, se se falha um 1ºimposto, tem de se fazer um 2º,e se este também falhar, vai um 3º, e assim sucessivamente, sem no entanto obter-se o resultado pretendido.
    Esta situação ainda poderia ser mitigada, caso houvesse uma real vontade do governo de descer a despesa publica.Mas o governo, como governo socialista recauchtado que é teima em não fazer o que é necessario para que as coisas omeçem a ir em bom porto.Não se reduz os funcionarios, nao se elimina institutos e organismos publicos desnecessarios.Não se privtazia a rtp,e as outras empresas.Não se liberealiza a economia.Muitos aqui falam da questão de tempo.Há que agir sobre o presente.Mas também tem que se preparar o futuro.E agir sobre os 2 planos é possivel perfeitamente.É preciso o governo ter coragem, e isso nao acontece.A propria troika diz que o governo é lento nas reformas.
    .

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  75. 13 Junho, 2012 16:54

    já agora anti-comuna.Saiu agora um post fresquinho do rui albuquerque , que fala sobre isso das reformas ou neste caso, da ausencia de reformas da nossa parte.De um olhinho.

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  76. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 16:59

    “Duvido muito que este governo tenha tentado saber os efeitos adversos para serem descontados”
    .
    .
    Acha que sim? A própria CE faz isso, como o próprio BCE. Ou acha que os tipos da troika são laparotos? 😉
    .
    .
    “É preciso o governo ter coragem, e isso nao acontece.A propria troika diz que o governo é lento nas reformas.”
    .
    .
    Olhe que não diz. O que a imprensa publica, não interessa. Interessa é que o que os gajos dizem. Eles chamam à atenção para algumas reformas, mas no geral estão adiantadas. Até as agências de rating o dizem. Em Portugal é que existem dois tipos de cromos: os que dizem que eles não fazem e os que dizem que eles fazem demais.
    .
    .
    Se me perguntar. Eles deveriam fazer mais rápido. Eu diria que sim. A começar na liberalização de alguns sectores. Ou rasgar as PPP. Mas isto sou eu a dizer. Não sei é se podia. Por exemplo, uma coisa que me chamaram á atenção, é que se o governo rasgar as PPP, em tribunal pode depois perder e custar muito mais ao erário público. Como vê, até as minhas ideias podem estar erradas e não ser trigo fino, farinha amparo.
    .
    .
    Quanto a dizer que eles não cortam na despesa, Vc. prove-me isso com números. Não com propaganda, está bem?

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  77. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 17:00

    “Saiu agora um post fresquinho do rui albuquerque , que fala sobre isso das reformas ou neste caso, da ausencia de reformas da nossa parte.De um olhinho.”
    .
    .
    É. Ele está a teorizar. Não a dar receitas para resolver o problema. É como eu ler um livro do Peter Drucker e colar na entrada do hall de uma empresa o que ele diz. eheheheheh

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  78. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 17:05

    Eu acho que Vc. ganhava mais ler o que dizem as fontes que a propaganda dos bloguinhos:
    .
    .
    “The authorities are implementing the reform policies broadly as planned and external adjustment is proceeding faster than expected.”
    .
    “The strategy to prevent new and to settle existing arrears is being implemented and regional and local governments under financial stress receive additional support, on the condition of enhancing their own consolidation efforts. Reforms of state-owned enterprises and public-private partnerships are on track. Efforts to strengthen public financial management, bolster tax compliance, and streamline public administration are continuing at good pace.”
    .
    “Although product market reforms could still be stepped up in some areas, the program’s structural reform agenda will create the conditions for sustainable growth in productive jobs over the medium term. Reforms are in progress as regards removing rigidities in the housing market, privatizing state companies, making the ports more competitive, and increasing the efficiency of the judicial system. ”
    .
    No fim, eles concluem:
    .
    .
    “Overall, this review confirms that the program is making good progress amid continued strong external support. Provided that the authorities persevere with strict program implementation, the euro area member states have declared they stand ready to support Portugal until market access is regained. ”
    .
    In http://www.imf.org/external/np/sec/pr/2012/pr12203.htm
    .
    .
    Depois queixe-se que eu lhe chamo carneirinho. Meh! Meh! Meh!

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  79. 13 Junho, 2012 17:16

    Acha que sim? A própria CE faz isso, como o próprio BCE. Ou acha que os tipos da troika são laparotos? Acho

    “Olhe que não diz. O que a imprensa publica, não interessa. Interessa é que o que os gajos dizem. Eles chamam à atenção para algumas reformas, mas no geral estão adiantadas. Até as agências de rating o dizem. Em Portugal é que existem dois tipos de cromos: os que dizem que eles não fazem e os que dizem que eles fazem demais” A troika dá nota positiva, mas tá a coemçar a chamar a atenção para o atrao de algumas reformas.A do trabalho foi insuficiente, e a do arrendamento, mais do mesmo.Um governo diletante, no fundo.

    “É. Ele está a teorizar. Não a dar receitas para resolver o problema. É como eu ler um livro do Peter Drucker e colar na entrada do hall de uma empresa o que ele diz. eheheheheh” Se ler bem ele está a dar soluções sim.Mas mesmoque não estivesse, voce de qualquer forma não teria legitimidade para falar dos outros, porque sinceramente, voce voce também passa o tempo a teorizar e a não dar soluções, mesmo sobre esta matéria, voce não dá solucoes.Isto de não haver um espelho em sua casa…

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  80. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 17:19

    Mais para si e depois não diga que é por falta de informação, que Vc. faz Meh!
    .
    .
    “Embora a carga fiscal estrutural tenha aumentado consideravelmente, a redução do défice primário estrutural fi cou a dever-se numa maior medida à redução da despesa primária estrutural, em particular das despesas com pessoal e do investimento.
    .
    A consolidação orçamental registada em 2011 resultou de uma diminuição da despesa primária estrutural e, num menor grau, de um aumento da receita estrutural (Gráfi co 3.1.2). Com efeito, a despesa primária estrutural, corrigida ainda de outros fatores especiais, diminuiu 2.0 p.p. do PIB tendencial, acentuando-se a tendência de queda já evidenciada em 2010. Este desenvolvimento é essencialmente explicado pela forte redução das despesas com pessoal e pela contração registada ao nível do investimento público. Por sua vez, a receita estrutural em percentagem do PIB tendencial aumentou 1.4 p.p. Esta evolução decorre do comportamento da carga fi scal estrutural que, depois de uma relativa estabilização em 2010, aumentou 1.5 p.p. em 2011 (Gráfi co 3.1.3). Não obstante, a carga fi scal estrutural permaneceu num nível inferior ao máximo atingido em 2007. ”
    .
    Ler o resto: http://www.bportugal.pt/pt-PT/EstudosEconomicos/Publicacoes/RelatorioAnual/Publicacoes/Cap3_11_p.pdf
    .
    .
    Em 2012 a toada será ainda maior.
    .
    .
    É fácil dizer Meh!, não é? Meh! Meh! Meh!

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  81. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 17:20

    “A troika dá nota positiva, mas tá a coemçar a chamar a atenção para o atrao de algumas reformas.A do trabalho foi insuficiente, e a do arrendamento, mais do mesmo.Um governo diletante, no fundo.”
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    Prove o que diz. Ou está apenas a berrar: Meh! Meh! Meh!
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    Depois queixe-se que vai para a degola. ehehheeheheh

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  82. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 17:45

    Ah Grande Varela! ahahahhah
    .
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  83. 13 Junho, 2012 17:48

    e voce anti, tem provas de que tou errado em relação á troika? e tem provas de que aquilo que o banco de portugal diz é fiável? eu tenho a fama de cordeiro, mas quem tem o proveio de ser um é vce ehehehehhehehehe

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  84. anti-comuna permalink
    13 Junho, 2012 18:01

    “e voce anti, tem provas de que tou errado em relação á troika? e tem provas de que aquilo que o banco de portugal diz é fiável?”
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    Não seja medíocre. Já lhe dei a papinha toda. Mas se Vc. é limitado. Olhe… meh! Meh! Meh!
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    E agora vou festejar a vitória tuga:
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    Vi ses i morgen!

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  85. 13 Junho, 2012 18:15

    e voce anti, tem provas de que tou errado em relação á troika? e tem provas de que aquilo que o banco de portugal diz é fiável?””
    Eu também vou anti: mas voce não me deu, nem respostas nem provas.Insultou-me só.E calou-se lol.E quem cala consente.Lá está, voce acusa-me,mas quem age como tal é voce.Voce é que nao tem eduação nenhuma nem principios.Sou limitado? Não sei, mas tenho certeza que voce é, dado as barbaridade que voce aqui diz, como roubar o ouro aos velhinhos e ir ao osso , mas sabe? prefiro do que ser um tipo arrogante , amoral e bardamerda como voce é.Vá para o raio que o parta
    .

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  86. Francisco Colaço permalink
    13 Junho, 2012 20:33

    rr, Anti-Comuna,
    .
    Deixe-me contar-lhe uma história. Uma vez encontrava-me só, num mato, e deveria ir para Norte por forma a chegar ao ponto de destino. Na verdade tinha a minha cadela antiga, a Laika, uma canzarrona de meter respeito, mas vai dar ao mesmo. O pior é que para Norte havia um espinheiro muito grosso, daqueles transponíveis apenas com muito esforço e picadelas, e talvez mesmo intransponível, se o estado de exaustão em que estava me fizesse não ter pernas para voltar.
    .
    Tinha de ir para Norte, descendo a montanha. Dada a emergência, tive de voltar a subir, para Sul, e apanhar um outro trilho depois livre da espinhosa flora que me impedira de tomar o caminho canónico.
    .
    Se eu não estivesse então exausto, poderia ter atravessado o espinheiro. Tive no momento de negar os mapas e as cartas e, já à vista do destino, voltar para trás com Laika ao colo que, coitada, não dava para mais, e subir de novo parte da encosta. Mais uma vez, contra aquilo que seria dito pelo mapa, afastando-me do ponto de encontro. Uma vez encontrada uma nova trilha, desimpedida e passível de ser transposta, então dirigi-me para Norte, para o vale, onde se encontrava o meu destino.
    .
    A nação portuguesa está no mesmo dilema. Se avançar e fizer as reformas já morre de exaustão no espinheiro da dívida galopante. Terá de arrepelar caminho por um momento, aumentando os impostos, para depois fazer então as reformas necessárias.
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    Dirá o rr «O Governo tem sido lento a fazer as reformas». Digo sim, em parte está. Estranhamente é a parte CDS que está mais socialista e que tem menos vontade de fazer reformas a doer. A fíbula lei do arrendamento e as timoratas mudanças no código de trabalho são disso um testemunho. A privatização da RTP é outro assunto que já poderia ter sido finalizado. Nisso, rr, tem completa razão.
    .
    Apesar de tudo, apenas se passou um ano. As PPP não poderiam nunca ter sido rasgadas assim, de sopetão, pois as indemnizações seriam proibitivas. Esse assunto é melhor tratado a pinças e no segredo dos negociadores. Afinal, o que interessa é o resultado e não o processo. Nestes assuntos, e na gestão da dívida, o espinheiro está à frente e a nação está exausta. Continuar pode não ser o melhor curso de acção neste momento.

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  87. 13 Junho, 2012 21:10

    francisco, mas há coisas que se podem fazer no tempo imediato, e que nao estao a ser feitas.Dito isto, o meu problema com o governo é que ele joga de uma maneia, esquecendo a outra parte.É eficacissimo a sacar, mas uma autentica abécula a diminuir a despesa.E o meu problema com esse espinheiro, é que receio que esse espinheiro seje eterno, e que não se consiga caminhar nele.

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  88. Paulo permalink
    13 Junho, 2012 21:24

    Francisco Colaço
    Em 650000 funcionários encontra com certeza maus exemplos, 1000 professores é 0,2%.
    Terá solução, há uns anos um professor de francês tb dava português, o de físico-química podia dar geografia, mas entretanto ficou tudo super-especializado, com os pais a exigirem, e deixou de haver capacidade de gestão.
    Nas repartições tb já não é assim tão mau, eu vou a finanças, a lojas do cidadão e nao vejo manadas a debandar. Vejo pessoas a ir ao café, como nas empresas privadas. Mais uma vez há péssimos exemplos, claro.
    O SNS, parece-me que tem existido sindicatos a mais e gestão a menos. Há bons exemplos em hospitais públicos, mas depois há os postos de saúde para dar aspirinas a velhos, ou as maternidades em cada esquina (lembra-se do Correia de Campos, todos os dias a TV mostrava uma criança a nascer numa ambulância, e depois passou!), e toneladas de demagogia. O custo global é alto porque misturam alhos com bugalhos e dividem por todos, se fizerem uma analise fina vão descobrir o que está mal.
    .
    Todos concordamos que há muito a fazer, mas cortar a direito vai tirar 25% ao que nao funciona (mantendo 75% de inutilidade), e os mesmos 25% ao que estava bem gerido, e vai desmotivar os esforçados, e daqui por dois anos aparece aí um Moedas qualquer a dizer que tinha razão, porque a produtividade baixou.
    Lembra-se do SIADAP, foi uma loucura para entrar, mas muita gente aproveitou o que tinha de positivo. E agora ficaram todos no mesmo saco, assim uma espécie de lixo na avaliação da Fitch.
    .
    Para terminar, nao conheço tudo, mas sei de magníficos casos de inovação, que comparam com o de melhor que existe. A diferença é que nem medalhas dão (essas são para artistas de novela no dia 10 de junho!), e manter a motivação com abnegação é coisa de franciscanos (que não sejam como o Melicias, de Lacoste e BMW).

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  89. JCA permalink
    13 Junho, 2012 23:10

    .
    É simplicissimo o projeto que a ‘vanguarda’ dos Funcionários Publicos, em especial a rapaziada das Finanças anda a defender destruindo outros Portugueses está absolutamente certo. Não sei porquê, qualquer Tuga Provinciano a que vistam uma farda ou metam num cargo é um perigo. Dá-lhe a volta à tola. Deve ser do clima ou do codigo mental que o Salazar lhes meteu nos cornos e ainda não se libertaram, o gajo tem o almoço mas como tem medo de não ter jantar mete as batatas cozidas no bolso …..
    .
    Até ao fim do ano os vossos lucros (investimento em Trabalho para o lucro mensal, vencimento) vão levar outra mocada além dos Subsidios deferias e Natal na banda dos 15% e 25%. Não digo o numero certo para não haver pânico antes de tempo. É a guerra ‘valorosa’ que escolheram, a ‘vencedora’, os deferentes dos Tugas. Depois venham berrar para a rua a queixarem-se que o pessoal está-se a cagar para vocês porque instilaram estupidamente o ódio.
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    Como as coisa estão irá ser assim. Nem Euro nem Sindicatos nem UE vos safa. E nisto os boches, bifes, beterrabas e olhos em bico até estão certos. Ufanamente caminhem a olher para o umbigo. Nem é mau nem bom, é a vida. Para uns uma coisa, para outros outra. Mas depois ´não vale os ‘uns« dizerem que a culpa é dos ‘outros’ porque isso são tretas e tangas em embalagens de plastico ideologicas quando a coisa é money.
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    É um bocado chato mas o rastro de destruição e pobreza que semearam …. vão se queixar de quê. Estavam convencidos de quê ? O camaleão é um bicho tão interessante e esperto, sabe bem quando há-de mudar de cor …
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    Não acreditem em nada disto. É um 666 ou um bode. Tranquiliza-vos mas não vos safa. Um ‘suponhamos’ para tranquilizar as almas que andam felizes a olhar para o umbigo …. Conhecimento ou Teoria é convosco, escolham.
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    Sois livres.
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  90. Nuno permalink
    14 Junho, 2012 03:31

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    Maior produtividade não significa necessariamente, mesmo com mais ezportações e aumento de “chiffre d’affaires”, uma repercussão positiva nos lucros nem nos salários individuais.
    Isto, tendo em conta que o aumento de produtividade em si, é tão só a redução do tempo gasto para executar um trabalho, mantendo ou melhorando a qualidade dos produtos, sem recorrer a mais mão-de-obra ou a aumento de recursos. Daqui resultará maior produção que não aumentou custos e que, em consequência, poderá ser colocada no mercado a preços mais baixos.
    .

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