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já era!

1 Outubro, 2012
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Reduzir a TSU é importante? Claro que sim, como será importante diminuir o IRS e a generalidade dos impostos e taxas, sobretudo aqueles que incidem sobre o rendimento e que, por isso, afectam a poupança. Na verdade, tão importante como contribuir para a sustentabilidade das nossas empresas é permitir que outras apareçam, e estas só poderão nascer do investimento que resulta do aforro e do crédito nele alavancado. Reduzir seja o que for à conta do rendimento alheio seria um erro grave, ainda que nas folhas de Excel utilizadas pelo governo o resultado da operação pudesse ser magnífico. Todavia, o que não se vê numa operação deste género são os seus múltiplos efeitos secundários e colaterais, como Alexandre Soares dos Santos (mais um analfabeto que não passaria no 1º ano do curso do clarividente Professor Borges) aqui explica.
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Em virtude de muitas razões, entre elas a ininteligibilidade, para a esmagadora maioria dos portugueses, do que, sobre a medida, foi anunciado pelo primeiro-ministro, a TSU já era! Insistir nela, argumentando com a “estupidez” do povo e a cegueira complacente e proteccionista das elites, é um delírio de quem não entende coisa nenhuma de política e está completamente divorciado da realidade do país que governa. E é sinal de fim de ciclo, o que, para um governo que não leva um ano e meio de vida, resultaria num atestado de óbito muito precoce.
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Assim, em vez de continuar a dar tiros nos pés, nos próprios e nos nossos, Passos Coelho tem que demonstrar que é homem capaz de chefiar um governo em período de crise grave, e não apenas o responsável por um bando de carpideiras desconsoladas pelo facto do povo ignaro que governam não comer os croissants que lhes recomendaram.

82 comentários leave one →
  1. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 14:57

    Imagine quem ganha muito menos que 500 euros. Ou nenhum! Desses ninguém lembra.
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    “Insistir nela, argumentando com a “estupidez” do povo e a cegueira complacente e proteccionista das elites, é um delírio de quem não entende coisa nenhuma de política e está completamente divorciado da realidade do país que governa. ”
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    Talvez começando, cada um de nós, a manifestar eventuais interesses em cada uma das medidas. Aí se veria quem é que é “proteccionista”. ehehhehh

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  2. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 15:00

    O LR até tem que pregar para outra freguesia, por causa do “profissional anti-comuna”. eheheheh
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    Mas ele explica ao Rui:
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    “Caro Miguel Frasquilho,

    1. Posso então concluir que você, que sempre se insurgiu contra aumentos de impostos, admite que é preferível aumentar o IRS do que implementar os ajustamentos à TSU propostos pelo governo?

    2. Não releva para o caso concordar ou não com a desvalorização fiscal ou orçamental. Eu próprio tb sou céptico relativamente a ela mas, para o caso, entendi-a – e julgo que bem – como uma forma, muito bem articulada, de contornar a estúpida decisão do TC. E ao mesmo tempo, o governo pretendeu implementar uma medida de política económica através da dita desvalorização.

    3. Não sei se funcionaria, mas o mal que fizesse seria por certo inferior ao resultante de um agravamento fiscal. Para além de fiscalmente neutra sobre o sector privado, a medida teria garantidamente o efeito positivo de forçar o ajustamento a favor dos sectores transaccionáveis. É interessante que anda meio mundo a clamar por medidas para a economia e quando aparece uma mais estruturante, faz-se o berreiro a que temos assistido sem nenhum argumento fundamentado.

    4. Você, que já ouvi a defender a “flat tax”, é a última pessoa que eu esperava ver a justificar a alternativa do agravamento do IRS por ser progressivo. Não acha que já temos progressividade a mais? Sabe com certeza que menos de 15% dos contribuintes pagam mais de 85% da colecta de IRS. E quando esta gente se fartar e começar a votar com os pés, se é que não está a fazê-lo já? Mas o ajustamento da TSU, como decerto sabe, tinha alguma componente progressiva e isentava os salários mais baixos por compensação através do IRS. Essa aliás a razão porque, no conjunto, as contribuições para a SS aumentavam 1,25%, para de certa forma compensar o decréscimo no IRS.

    5. Não pode o Estado mexer nos salários dos privados, diz você. E então pelo IRS não mexe muito mais? Pela parte do trabalhador, que fica a ganhar menos, e pela parte da empresa que verá os custos salariais aumentados, principalmente nos sectores mais qualificados. Diga-se ainda que a medida proposta pelo governo tinha a grande virtualidade, face à desvalorização fiscal clássica, de aumentar a competitividade das empresas pela via interna, à custa dos respectivos trabalhadores que, mais do que ninguém, têm interesse no sucesso da empresa onde trabalham. Isto é muitíssimo mais justo do que serem os contribuintes ou consumidores em geral a suportarem a redução da TSU para as empresas, como ocorreria se ela fosse compensada por aumento do IVA.

    6. Acresce ainda a flexibilidade que a medida da TSU permitia. As empresas eram livres de fazerem os ajustamentos que entendessem e, em muitos casos, designadamente naquelas empresas já com uma posição consolidada nos mercados externos, os salários dos trabalhadores não seriam praticamente mexidos. Palpita-me que em média, a redução dos salários ficaria bem aquém dos 7%. Com o IRS será talvez pior…

    7. Faz você uma longa dissertação para defender que a redução da despesa pública tem de ocorrer nas suas rubricas gigantes, salários e prestações sociais. Estou 100% de acordo, mas aponto-lhe a enorme contradição ao defender como alternativa à TSU o aumento do IRS. Como sabe, o Estado terá, neste caso, de devolver um subsídio aos funcionários públicos que será compensado pelo acréscimo de tributação nos privados. Ou seja, um aumento da despesa (que não aconteceria com a medida da TSU) que representa um retrocesso face a 2012 e financiado, como sempre, com aumentos de impostos. Um retrocesso ainda no ajustamento, que se fará em direcção aos não transaccionáveis.

    Tudo isto para lhe dizer que considero o seu argumentário algo pobre e esfarrapado e me custa a crer que pense assim. O que o terá feito mudar?…”
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    in http://www.blogger.com/comment.g?blogID=8810054&postID=2721473702450884123&isPopup=true
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    Se o LR soube mostrar ao Frasquilho, o quão equivocado está, que dizer do nosso amado Rui?
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    Amém!

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  3. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 15:15

    Resposta do Frasquilho. Muito pobre, infelizmente. Foi apanhado nas contradições dele e não há volta a dar-lhe.
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    “Caro LR, acha o meu argumentário pobre – pronto, é a sua opinião. Eu tentei explicar que não mudei. E não mudei mesmo. Continuo, aliás, a defender a flat tax. Mas sucede que hoje os tempos são excepcionais (concordará, certo?…). E tivemos a decisão do Tribunal Constitucional… E precisamos, MUITO, de um consenso político e social, que vale OURO, para conseguirmos sair mais ou menos bem disto tudo… Talvez se somar tudo isto perceberá por que o IRS – mesmo eu não gostando (ou também não leu isto?…), acabará por ser a medida mais viável. Precisamos de uma solução razoável – porque a melhor solução não passaria das intenções (chumbaria nos parceiros sociais e também no PS). E sabe tão bem como eu que a austeridade que vamos ter todos que enfrentar ainda está, infelizmente, bem longe do fim… Ok?… Eu, por mim, em tempos normais, nem pestanejava: corte na despesa e reforma do Estado, e reforma do sistema fiscal em prol da simplificação, da competitividade e do crescimento. Infelizmente, não são esses os tempos que vivemos, e não há como fugir a isto…
    Cumprimentos.”
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    in http://www.blogger.com/comment.g?blogID=8810054&postID=2721473702450884123&isPopup=true
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    O Rui não precisa de responder. Já respondeu a a palha habitual. Nos meus tempos de estudante, era logo mandado para o canto com as respectivas orelhas. Hoje os tempos são mais modernos. Como coissants. ehehheheh

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  4. JDGF permalink
    1 Outubro, 2012 15:19

    “Reduzir a TSU é importante? Claro que sim…
    Foi ‘isso’ que PPC anunciou no dia 7 de Setembro?
    Ou ela (a TSU) aumentaria para alguém?

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  5. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 15:37

    Enquanto a direita anda com as calças na mão, eles já andam entretidos a semear o caos.
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    ” O PCP e o Bloco de Esquerda (BE) anunciaram nesta segunda-feira que vão apresentar moções de censura ao Governo.”
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    in http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/be-apresenta-mocao-de-censura-ao-governo-1565355
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    O Baptista Bastos, na SIC, novo canal do Estado, entrevista o Lirico: – Onde estavas na “noite do 25 de Novembro”, caro reaccionário?

    O reaccionário, algemado, responde: boa pergunta, camarada Baptista. Estava na cama com a minha mulher, a discutir o quão frio e socialista estava a cidade. Mas na caverna havia uns cavacos a arder, que muito me aliviaram o reumático, camarada Baptista.

    Nova pergunta do Baptista bastos: mas depois de saires da caverna, foste reeducado, não foste?

    Resposta do lírico: fui, claro que fui. Depois de me meterem na Campo Pequeno, aprendi a amar os gloriosos dias do 11 de Março. Não é que eu estivesse contra esse 11 de março, simplesmente eu estava entretido a jogar à bisca com a minha mulher, que queria TSU e eu queria IRS. Mas os únicos que estavam contra a TSU eram os revolucionários e, aí sim, aprendi a amar a Revolução socialista. Só tenho que agradecer ao Camarada Jerónimo e ao Camarada Arménio, o quanto lutaram para me darem o que eu sempre defendi: uma baixa de impostos. “

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  6. 1 Outubro, 2012 15:38

    Pois. Já era.
    Agora, ou se muda mesmo ou é o fim. Estou mais tendente para esta última hipótese, face à incapacidade de mudança que é cariz da nossa sociedade.
    Pensamos que tudo pode voltar a ser como dantes…
    Que esta recessão é tipo U, V ou W ou qualquer letra que acabe “em cima”…
    Não é. Será L se conseguirmos estancar a hemorragia…
    http://notaslivres.blogspot.pt/2012/10/novos-problemas-solucoes-antigas.html

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  7. tric permalink
    1 Outubro, 2012 15:46

    Já era, este Governo…
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    “O ministro das Finanças anunciou uma revisão em baixa das previsões para a economia em 2013. Vitor Gaspar prevê, no entanto, que a economia comece a recuperar na segunda metade do ano.
    A recessão em Portugal vai afinal prolongar-se até ao próximo ano. Vitor Gaspar afirmou na apresentação da quinta avaliação da troika que ocorreu uma “deterioração significativa das perspectivas em 2013”. O Governo prevê agora uma contracção de 1% do PIB.

    A revisão é justificada pelo ministro das Finanças com “factores internos e externos”. A estimativa anterior do Executivo apontava para uma estabilização do PIB. A previsão de uma queda de 3% para este ano foi mantida.
    .
    Vitor Gaspar disse, no entanto, que 2013 será um ano de viragem, prevendo uma recuperação do PIB a partir do segundo trimestre de 2013.
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    A taxa de desemprego será de 15,5% em 2012, atingindo um pico e 16% em 2013. Gaspar revelou que este valor do desemprego não será maior devido à desvalroização fiscal, com redução da TSU às empresas.” – 11 de Setembro de 2012
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    duas semanas mais tarde…
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    “A taxa de desemprego em Portugal terá atingido um novo recorde de 15,9% em Agosto, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pelo serviço europeu de estatísticas, Eurostat.”
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    quando é que este Governo caí…o Borges ainda não foi despedido!!! TSU…

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  8. tric permalink
    1 Outubro, 2012 15:48

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  9. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 15:56

    “Talvez começando, cada um de nós, a manifestar eventuais interesses em cada uma das medidas.”
    E quais são os seus, anti-comuna, para ter transformado os seus comentários ocasionais no Blasfémias numa verdadeira actividade profissional, cada vez mais nervoso, irritado e e malcriado?

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  10. 1 Outubro, 2012 15:59

    “Passos Coelho tem que demonstrar que é homem capaz de chefiar um governo em período de crise grave”

    E não o tem feito? É só êxitos…

    http://lishbuna.blogspot.pt/2012/10/mas-claro-que-nao-ha-ilicitos-criminais.html

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  11. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 16:01

    “E quais são os seus, anti-comuna, para ter transformado os seus comentários ocasionais no Blasfémias numa verdadeira actividade profissional, cada vez mais nervoso, irritado e e malcriado?”
    .
    Tenho parte das minhas poupanças investidas em Portugal. Ainda… ehehehehehhe
    .
    .
    É uma profissão gira, comentar no Blasfémias, sabia? E também gosto dos bolos de Viena. 🙂

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  12. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 16:04

    Desconversou bem, anti-comuna. Fiquemo-nos por aqui.

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  13. tric permalink
    1 Outubro, 2012 16:06

    os Liberais e Comunistas…o Heroi do Liberalismo, Socialismo, Comunismo, Bloquistas…..Napoleão Bonaparte…como é que estas ideologias entraram em Portugal…ideologias que apoiaram o maior Genocídio do Povo de Portugal…a democracia portuguesa da III-Republica é uma autêntica m…Viva D. Miguel…esta democracia é tão…como é possivel deixarem entrar em Portugal um filme com o nome ” Linhas de Wellington” !!?? Wellington !!?? mas alguma vez as Linhas de Torres Vedras se podem designar ” LINHAS DE Wellington”…a estratégia militar foi toda portuguesa…os ingleses só apoiaram!!! é certo que se deve respeitar quem nos ajuda…mas…não exageremos… este país é mesmo governado por Judeus…Wellington!!?? linhas de Wellington…só podem mesmo estar a JUDEAR!!!
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  14. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 16:08

    “Desconversou bem, anti-comuna. Fiquemo-nos por aqui.”
    .
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    Não. Não. Não nos fiquemos. Duvida que tenho parte da minha massa enterrada em Portugal? Mas eu sou como aqueles malucos: de um dia para outro…. Vrrrrmmmm!
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    Mas se tiver alguma coisa a dizer, não se fique por aí. Porque, nestas coisas, é melhor dizer o que tem a dizer.
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    .
    Vc. foca-se demasiado nos homens e pouco nas ideias. Tá male. O Rendeiro é que se deve rir das suas ideias. ehehehehe

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  15. jojoratazana permalink
    1 Outubro, 2012 16:18

    Duvida que tenho parte da minha massa enterrada em Portugal? Anti-comuna
    Olha de certeza que não foi a trabalhar que arranjaste essas massas.
    Porque em Portugal a trabalhar honestamente , não arranjas dinheiro .

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  16. José Silva permalink
    1 Outubro, 2012 16:22

    Eu ainda sou do tempo em que o Anti-comuna vinha para as caixas de comentários do Blasfémias mostrar como as políticas deste governo eram perfeitas e como Portugal era caso único no mundo, desde sempre, de recuperação económica. Ó tempo volta para trás, como cantava o outro. Agora a realidade está a trocar as voltas aos delírios do A-C.

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  17. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 16:24

    “Olha de certeza que não foi a trabalhar que arranjaste essas massas.”
    .
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    Trabalhar? Isso de trabalhar é para os comunas. Eu gosto é de roubar. Velhinhas, multibancos e só não roubava ao Estado porque ele detesta concorrência. Senão… ehehhehehh

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  18. PMP permalink
    1 Outubro, 2012 16:26

    A forma apressada e demasiado dura para os trabalhadores como a alteração à TSU foi apresentada, só pode ser interpretada como incompetência ou então com o proposito de ser chumbada pelo PR e provocar uma crise politica.
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    Exitiriam outras formas como um menor aumento da TSU para os trabalhadores e menor redução para as empresas, e a redução faseada começando pelos sectores transacionáveis.
    .
    Assim o Passos acabou por apressar a queda de um governo que não está à altura da gravidade da situação.

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  19. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 16:30

    “Agora a realidade está a trocar as voltas aos delírios do A-C.”
    .
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    Só se for a da propaganda política. De resto, Portugal até há uns dias atrás, seguia no bom caminho. Mas de um momento para o outro, deu um tiro na cabeça. Vá-se lá entender este país de malucos. Todas as organizações internacionais, agências de rating e até investidores elogiavam o caminho feito e conseguido. Só na chafarica, por causa de mexerem nos interesses, desataram a dar tiros nos pés. E depois o suicidio colectivo.
    .
    .
    O drogadito que sofre durante o tratamento também se queixa da dura cura mas os médicos sabem que é para o bem dele. Os drogaditos tugas, afogados em dívidas e intoxicados em despesa estatal, queixam-se da cura. E vão para a rua protestar. Mas esses, os drogaditos, ainda se entendem, porque curar a doença é chato. O pior é que os que tinham obrigação de incentivar os doentes ainda lhe dizem que o melhor mesmo é dar-lhes injecções de utopias. ehehheheh

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  20. Basto_eu permalink
    1 Outubro, 2012 16:30

    A TSU já era mas o que vai ter de ser que aí vem não vai ser melhor, ou ainda acredita no Pai Natal ? O típico português abrileiro é doido, julga que o dinheiro cai da telha…

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  21. piscoiso permalink
    1 Outubro, 2012 16:31

    Pois, cada qual defende os seus interesses.
    Os que têm massa enterrada e cantam no Blasfémias, e os que não têm massa para mandar cantar um cego.

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  22. Basto_eu permalink
    1 Outubro, 2012 16:34

    Os que mais berram são aqueles a quem tiram a chupeta…

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  23. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 16:34

    E depois, para cúmulo da coisa. Não se vê gente a ganhar 500 euros por mês nas ruas a protestar. Vê-se gente com um nível de vida permitido por uma carga fiscal sobre os mesmos de sempre. Isso é que dá impressão, no exterior. Ver gente de Iphone a protestar contra os cortes estatais. Está bem. No exterior são tolos, não? ehehehehh

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  24. Fernando S permalink
    1 Outubro, 2012 16:35

    Muita demagogia, a de Alexandre Soares dos Santos, ao falar dos que ganham menos de 500 euros … Estava previsto que a subida da TSU seria modelada de modo a não afectar os salarios mais baixos !…
    O sector de actividade de Soares dos Santos é dos que mais usou e abusou de importações de bens de consumo. Nada de ilegal ou ilegitimo, entenda-se.
    Mas até se compreende que ASS seja dos que receiam mudanças num modelo economico que, através de politicas publicas despesistas e intervencionistas, favoreceu o consumo em não transaccionaveis em prejuizo do desenvolvimento do investimento nos sectores produtivos de transaccionaveis, inclusivé para o mercado interno.
    Defende naturalmente os seus interesses imediatos … mas duvido que a prazo sejam bem compreendidos (seria isto o que o Antonio Borges classificou como “ignorancia” ?!…).

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  25. Francisco Colaço permalink
    1 Outubro, 2012 16:36

    Jojoratazana,
    .
    Há pessoas que enriquecem honestamente em Portugal. Viram-se para o mercado externo e exportam. Faço formação e reparações de máquinas em muitas empresas assim.

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  26. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 16:39

    Não conheço dados de Portugal, mas conheço um de Espanha. Não deve ser muito diferente do de Portugal.
    .
    .
    Nos últimos doze meses, 90% dos espanhois (notem bem este facto) trocaram de smartphone.
    .
    .
    Em Portugal o número deve ser parecido.
    .
    .
    Um gajo lê disto na imprensa de quem está a emprestar dinheiro aos portugueses e até se assusta. Depois queixem-se da falta de solidariedade europeia, que eles dão-vos a respectiva resposta.

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  27. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 16:41

    “Mas até se compreende que ASS seja dos que receiam mudanças num modelo economico que, através de politicas publicas despesistas e intervencionistas, favoreceu o consumo em não transaccionaveis em prejuizo do desenvolvimento do investimento nos sectores produtivos de transaccionaveis, inclusivé para o mercado interno.
    Defende naturalmente os seus interesses imediatos … mas duvido que a prazo sejam bem compreendidos (seria isto o que o Antonio Borges classificou como “ignorancia” ?!…”

    Longe vão os tempos que certos comentadores aqui , davam-lhe graxa ao ASS!

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  28. tric permalink
    1 Outubro, 2012 16:41

    “Só se for a da propaganda política. De resto, Portugal até há uns dias atrás, seguia no bom caminho. Mas de um momento para o outro, deu um tiro na cabeça. Vá-se lá entender este país de malucos. Todas as organizações internacionais, agências de rating e até investidores elogiavam o caminho feito e conseguido.”
    .
    são outros inteligentes…como é que pensavam que Portugal ia buscar as receitas orçamentais…e no entanto, foi só elogios ao OE 2012 do Gaspar/Borges…com um orçamento daqueles só podiamos estar no bom caminho…

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  29. tric permalink
    1 Outubro, 2012 16:53

    “Em Portugal o número deve ser parecido.
    .
    Um gajo lê disto na imprensa de quem está a emprestar dinheiro aos portugueses e até se assusta. Depois queixem-se da falta de solidariedade europeia, que eles dão-vos a respectiva resposta.”
    .
    o que vale é que o você como verdadeiro Judeu tem o dom de interpretar os desejos dos Mercados ( Deuses $$)…um chama ignorante aos empresários portugueses e os mercados gostam…pela sua interpretação…você é mesmo judeu!!!

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  30. Basto_eu permalink
    1 Outubro, 2012 16:55

    O típico português abrileiro gosta pouco de “bulir”, gosta mais de subsídios…se fosse eu que mandasse cortava os subsídios aos desempregados, para os obrigar a trabalhar. ihihihihihi.
    Se fosse eu que mandasse, cortava a mama àqueles que cirandam nos:
    Serviços
    Agências
    Fundos
    Gabinetes
    Institutos
    Laboratórios
    Oficinas
    Empresas
    Autoridades
    Centros
    Fundações
    Administrações
    Comissões
    Entidades
    Polis
    E…ETC.ETC.ETC- hÁ aqui gente que nunca trabalhou na vida e recebe balúrdios sem fazer nenhum…

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  31. Trinta e três permalink
    1 Outubro, 2012 16:58

    “E também gosto dos bolos de Viena”.
    Curioso… eu também. Mas continuo a não gostar da TSU. E para quem aprecia, in loquo, os bolos e o resto de Viena, como é que ainda consegue encontrar um “estado social” em Portugal?

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  32. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 16:58

    “o que vale é que o você como verdadeiro Judeu tem o dom de interpretar os desejos dos Mercados ( Deuses $$)”
    .
    .
    Cada um nasce para o que nasce. E não me importo que me coloquem uma marquinha amarela, naturalmente.

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  33. tric permalink
    1 Outubro, 2012 17:14

    “Cada um nasce para o que nasce. E não me importo que me coloquem uma marquinha amarela, naturalmente.”
    .
    ainda bem que você não se importa! uns tem a marquinha amarela…outros a marquinha dos ignorantes…convem sempre distinguir e bem as duas…a primeira representa os interpretadores dos desejos e vontades dos Deuses $$, vulgarmente designados Mercados…depois temos os que tem a marca de ignorantes, que não tem a capacidade de entender as vontades e desejos dos Deuses $$, seres …

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  34. Carlos permalink
    1 Outubro, 2012 17:15

    Na definição de pobre do anti-comuna, não cabem telemóveis… Não cabem facilidades de pagamento, não cabem estratégias de marketing… Para ele, os pobres têm de se contentar em usar o pouco dinheiro que têm para se alimentar devidamente.

    Assim se vê que não é deles que ele se rodeia nos tempos livres, não é a situação de pessoas a dormirem em carros ou com necessidade de se prostituir (por necessidade de alimentar os filhos e não ver como) que o preocupam.

    Que tristeza que é argumentar que nas manifestações não estão lá pessoas que ganham 500 euros.

    Se lá estão tantos e tantos reformados que ganham muito menos que isso… Tantos e tantos miseráveis! Se não estão lá mais, é porque o Dr. Pedro Passos Coelho fez questão de lhes tirar a televisão (ou estamos esquecidos?).

    Que vergonha, anti-comuna! Que falta de consciência social! Que falta de civismo!

    Você, realmente, é como dizia o anti-práticos. Só responde quando lhe convém.

    Quando lhe pedi esclarecimentos no outro post, disse que tinha de lhe pagar… Acho estranho tal coisa, vindo de uma pessoa que passa aqui os dias…

    A verdade é que você não conhece país nenhum, em qualquer época da história, que tenha transferido valores da segurança social diretamente dos empregadores para os trabalhadores.

    Mais ainda! O Sr. António Borges só defende isto porque o vencimento que tem acordado com o Governo é líquido (explore na Internet que encontra os motivos), independentemente da quantidade de impostos que lhe ponhamos em cima (faz lembrar a blindagem das PPP’s, não faz? é a blindagem do Sr. António Borges!).

    E mesmo para terminar, o Sr. António Borges devia era propôr tão inteligente medida aos restantes parceiros da União Europeia… não se percebe porque ainda não o fez. Ou serão todos os governantes europeus “ignorantes” como Cavaco Silva, Paulo Portas e os nossos Conselheiros de Estado?

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  35. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 18:22

    “Que vergonha, anti-comuna! Que falta de consciência social! Que falta de civismo!”
    .
    .
    A minha consciência social pratico-a com o meu dinheiro. Não o dos outros.

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  36. henrique pereira dos permalink
    1 Outubro, 2012 18:29

    Rui A. Posso fazer uma sugestão? Leia ou ouça as declarações originais do Alexandre Soares Santos a dizer que Borges tem razão, embora tenha sido infeliz e deixe de confiar no Público.
    henrique pereira dos santos

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  37. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 18:43

    Henrique Pereira dos Santos,
    Agradeço a sugestão, mas já as tinha lido suficientemente, através dos jornais, reconheço, e não me parece que ele diga do Professor Borges que é um tipo com alguma qualificação profissional, já que passou pelo FMI, que esteve mal nas declarações por, provavelmente, ter sido apanhado num dia mau. Quanto ao âmago da questão, o que ASS diz é que os salários pagos pelo estado têm de diminuir, porque é neles que reside parte substancial da despesa pública, e que, infelizmente, terão de diminuir rapidamente, ou “de um dia para o outro”, se quiser. Isto nada tem a ver com a “necessidade” de impor a redução dos salários do sector privado, sobretudo para custear a redução da TSU. Aqui, o que ASS diz é o óbvio: os baixos salários provocam baixa produtividade, por um lado, e a redução de salários, que já de si são baixos, agravará esse problema. Repare: o estado tem toda a legitimidade, diria mais, a obrigação, de resolver o problema que nos criou com o seu desalmado crescimento, traduzindo-se isto na criação de serviços e funções desnecessárias, com as correlativas consequências de mais pessoal e aumento da folha salarial. As medidas que se anunciaram, até agora, não resolvem isto, antes vão agravar este panorama: verdadeiramente, não reduzem o número de funcionários, reduzindo os seus salários. Ora, o que o estado tem de fazer é redimensionar-se e, em função disso, demitir as pessoas de que não precisa. Este meia-tintismo de reduz, mas não manda embora, a que estamos habituados há muito tempo (as célebres “reformas” da administração pública, em que se promete que ninguém será demitido..>), só agravará o cenário. É pena, vai ser complicado, mas é o que faz qualquer empresário quando a sua empresa está em situação economicamente difícil.

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  38. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 18:51

    Lá volto eu a bater no Rui. É inevitável. De um modo “profissional”, claro. ehehheheh
    .
    .
    “Em virtude de muitas razões, entre elas a ininteligibilidade, para a esmagadora maioria dos portugueses, do que, sobre a medida, foi anunciado pelo primeiro-ministro, a TSU já era! Insistir nela, argumentando com a “estupidez” do povo e a cegueira complacente e proteccionista das elites, é um delírio de quem não entende coisa nenhuma de política e está completamente divorciado da realidade do país que governa. ”
    .
    .
    E o meu amigo quer passar por cima do PR, da maioria da AR, sindicatos, população na rua, etc. e cortar a torto e a direita no Estado, “à Pinochet”.
    .
    .
    Está a ver as suas profundas contradições, caro Rui? É nestas coisas que se vê porque o meu amigo anda ao deus dará. Para a defesa das suas ideias, ia tudo a toque de caixa. Para atacar a TSU, aqui del rei, que é preciso respeitar o país. E os “ignorantes”. lolololol
    .
    .
    Vai um bolinho de Viena, caro Rui? ehehehehehh

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  39. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 19:13

    Ó Anti-Comuna,

    Eu acho-lhe alguma graça à sua personagem, tendo, embora, alguma dificuldade em perceber se é uma ou são várias, dada a sua disponibilidade de tempo para andar por aqui e por aí a comentar o Blasfémias e outros blogs, com links, sem fim, com informação favorável ao governo, bem como pela persistência nas marcações homem a homem em relação a quem discorda do governo (e a diminuição pessoal, para evitar o argumentário), que são bem nossas conhecidas de outros tempos, assim como pelas afirmações desencontradas que faz a meu respeito, às vezes dizendo que o meu mal são livros a mais e realidade a menos (o caso deste último comentário), outras vezes que não tenho ideias e só me ligo às pessoas (mais aí para cima), e por aí em diante, sendo fastidioso estar para aqui a comentar os seus muitos comentários.
    Tendo, assim, alguma dificuldade em perceber, consigo, comentário a comentário, com que “anti-comuna” estou a falar, dados os seus muitos desdobramentos de personalidade (que apenas se mantém fiel à bondade das decisões do governo), apenas lhe queria dizer que nada há na Constituição que impeça o estado português de reformar a sua administração pública em função de uma prévia reforma de áreas de actuação e de serviços. Não é necessário ser um “Pinochet” para entender que ou muda a origem do problema, ou ficará tudo na mesma, eventualmente com mais uns milhões dele espatifados a sustentar o insustentável. Também só faltava que você, com essa sua riqueza multifacetada de personalidades, passasse a acusar de “fascistas” aqueles que não são situacionistas. É capaz de ter chegado a hora de você mudar o seu nome de “anti-comuna” para “anti-facho”, à boa maneira dos tempos idos do PREC…

    Abraços,

    P.S.: vá lá comentar este post do seu camarada Miguel Frasquilho, o mais recente analfabeto, incapaz de passar no 1º ano do curso do (dele próprio..) Professor Borges, para vermos do que é capaz…
    http://quartarepublica.blogspot.pt/2012/09/tambem-sou-ignorante.html?spref=fb

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  40. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 19:29

    Oh! Diabo… O Rui levou outra vez os bordoados e afgora quiexa-se do meu tempo no Blasfémias. Pode estar descansado que não é dinheiro do Estado. Nem dos seus impostos. eheheheh
    .
    .
    “apenas lhe queria dizer que nada há na Constituição que impeça o estado português de reformar a sua administração pública em função de uma prévia reforma de áreas de actuação e de serviços. ”
    .
    .
    Ai sim? Ora explique lá isso. É que, pelo que estou a ver, este governo até foi vetado pelo Conselho da Revolução e tem o “bloco central de interesses plus Mr. Rui A.) por causa da maravilhosa Constituição. Curiosamente, o Milgue Frasquilho queixa-se do mesmo. Sim, esse mesmo que Vc. agora pediu para ir lá chatear-lhe a mona. ahhahahahh
    .
    .
    Mas eu até gostaria de uma análise sua, em termos jurico-políticos, ao último Acordão do TC. Eu, como não iluminado nestas questões de direito, até gostava de ler a sua douta opinião. E, já agora, se tiver um tempinho, poderia endereçar a sua douta resposta ao Governo, que assim o ajudava.
    .
    .
    Muito obrigado pela sua atenção. Respeitosamente, do Além.

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  41. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 19:45

    Continua a desconversar com talento, caro anti-comuna… Talento sempre lho reconheci, embora, às vezes, você o gaste perdulariamente.

    Quanto ao “eu até gostaria de uma análise sua, em termos jurico-políticos, ao último Acordão do TC”, agradeço-lhe as palavras amáveis e lisonjeiras, que me fizeram ruborescer as faces, embora, muito francamente, tenha mais que fazer do que andar a fazer comentários sobre acórdãos do TC. Para isso, tem o governo um batalhão de juristas avençados e dinheiro para pagar pareceres chorudos às inteligências a quem pedem opinião antes de fazerem asneiras. Talvez o Professor Borges possa sugerir alguém.

    Abraços social-democratas,

    P.S. (e eu a dar-lhe para a onomástica socialista…): o TC é, como vc. sabe e diz muito bem ao chamar-lhe Conselho da Revolução (herdou a sua posição constitucional, como sbe), um órgão mais político do que judical e neutro. Acredito que a maioria já esteja a tratar de resolver o problema, de modo a evitar futuros acórdãos desagradáveis como este que vc. quer ver comentado…

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  42. jose silva permalink
    1 Outubro, 2012 19:53

    Atenção, há 2 «jose silvas» a comentar.

    Eu concordo com 99% dos comentários do AC e FColaço.

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  43. 1 Outubro, 2012 20:04

    Rui,
    .
    “Ora, o que o estado tem de fazer é redimensionar-se e, em função disso, demitir as pessoas de que não precisa.”
    .
    Estamos de acordo, até porque uma queda de salários, que tem maior incidência nos que forem mais elevados, é assaz desmotivador e poderá levar à saída dos mais qualificados. Mas tens o entrave constitucional ao despedimento de funcionários públicos. Mesmo que não o tivesses, terias de dar indemnizações que te agravariam ainda mais o défice. De qualquer forma, a redução de funcionários está a acontecer. Se vires os últimos dados da execução orçamental, a despesa com salários vai com uma redução de 15,5% em Agosto. Tendo em conta que os aumentos estão congelados (espero!…) e que os dados já reflectem a retirada de um dos subsídios (que, em 8 meses representa uma queda de 11%), isso significa que haverá uma redução de efectivos da ordem dos 4%. Admito que a maioria terá a ver com reformas, mas o processo está a continuar também por outras vias (vd. professores sem colocação), pelo que acredito que a queda no final do ano será superior. No final do ano haverá porventura menos 6 a 7% de funcionários públicos. É pouco? Muito provavelmente sim. Mas será o possível com as consicionantes existentes.

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  44. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 20:04

    ” um órgão mais político do que judical e neutro. Acredito que a maioria já esteja a tratar de resolver o problema, de modo a evitar futuros acórdãos desagradáveis como este que vc. quer ver comentado…”
    .
    .
    Ah! Começa a dar-me razão. Mas o que eu não percebi é como o governo consegue fazer isso. Senão, já o tinha feito. E duvido que o consiga ao ponto que Vc. o aponta.
    .
    .
    Agora, eu digo-lhe assim. Quando Vc. discute os temas e não foge, consegue chegar lá. O pior é quando se entusiasma nas suas vendettas contra os gajos governo. Pela sua falta de pureza liberal? ehehehehh
    .
    .
    No fundo, no fundo. Eu vou-lhe dizer uma coisa. E espero que não fique chateado. O meu amigo pode ter elevadas compet~encias na sua área de especialidade. E reconheço-o sem qualquer dúvida. Mas em questões económiucas e práticas, é um zero á esquerda. E explico-lhe o porquê, para não me acusar de má-criadice. O governo tentou contornar o TC (Conselho da Revolução, como eu gosto de o chamar) com medidas “austriacas”. E o meu amigo nem sequer teve a capacidade de pensar que aquilo poderia ser mais “Hayek” do que sonharia. E, por fim, para comprovar que o meu amigo é mesmo um zero á esquerda nestas coisas, está no apoio ás ideias salazaristas que o estimado Arroja defendeu.
    .
    .
    Com estes dois exemplos deu para perceber que o meu amigo pode ser muito em muita coisa, mas em questões económicas… ehehheheh
    .
    .
    Não amue. Mas é mesmo o que eu penso. Mas, se calhar, como se constuma dizer: não se pode querer ensinar integras a quem nem sequer sabe a tabuada. 😉
    .
    .
    Abraço. No regrets.

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  45. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 20:04

    “Atenção, há 2 «jose silvas» a comentar.”
    .
    .
    Eu sei. Há para aí uns esquizofrénicos… 😉
    .
    .
    Abraço.

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  46. Fernando S permalink
    1 Outubro, 2012 20:10

    Anti-praticos (1 Outubro, 2012 at 16:41) : “Longe vão os tempos que certos comentadores aqui , davam-lhe graxa ao ASS!”
    .
    Pelos vistos chegou a sua vez de dar “graxa” ao ASS !…
    Não sei a que comentadores se refere mas como me cita longamente acrescento o seguinte.
    Por sinal, o nome de ASS foi para aqui trazido (“graxa” ?!…) por quem acha que o ASS avançou com um argumento de peso contra a (falecida) medida da TSU. Eu acho que é uma deformação da realidade, que é pura demagogia, e disse-o.
    Dito isto, sempre que o ASS, na sua qualidade de empresario relevante no quadro nacional, diga e faça coisas acertadas e uteis, não vejo porque é que “certos comentadores” não o deveriam destacar e reconhecer.

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  47. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 20:13

    Pelos vistos chegou a sua vez de dar “graxa” ao ASS !…”
    Nunca lhe elogiei publicamente, mas é uma pessoa que admiro.E continua a estar certissimo

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  48. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 20:16

    “E explico-lhe o porquê, para não me acusar de má-criadice. O governo tentou contornar o TC (Conselho da Revolução, como eu gosto de o chamar) com medidas “austriacas”. E o meu amigo nem sequer teve a capacidade de pensar que aquilo poderia ser mais “Hayek” do que sonharia. E,”
    O que é que o hayek tem haver com isto?
    Mas oh anti-comuna… acha mesmo que a desvalorizaqção acrescenta alguma coisa á economia? Zero

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  49. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 20:30

    “dar indemnizações que te agravariam ainda mais o défice”
    Por isso, caro LR, é que me parece que o PSD tem de renegociar o acordo com a troika, pedindo prazo, eventualmente mais dinheiro, e apresentando, em contrapartida, um plano sério de reestruturação do estado, o mesmo é dizer da dívida pública. É complicado fazê-lo? Talvez seja, mas há que não esquecer que o plano actual foi negociado pelo PS, o responsável pelo crescimento exponencial da dívida, à rasca e em meia dúzia de dias, sem credibilidade para mais, portanto. Mas, a verdade é que o plano actual, tal como está, é altamente falível, porque pretende equilibrar o défice das contas públicas apenas com medidas recessivas, o que já de si é um paradoxo, e sem atacar efectivamente a origem do mal, o que, nessas circunstâncias, é uma impossibilidade, como bem realçaste. Por isso vai falhar, como, aliás, o sr. Selassie avisou, exactamente por causa disto.
    Quanto a não se poderem demitir funcionários públicos, não vejo nada na CRP, no artigo 266º e ss., que proíba o despedimento. Ele carece, como no Direito do Trabalho, de ser feito em processo disciplinar, onde “são garantidas ao arguido a sua audiência e defesa” (artigo 269º, nº 3). Por outro lado, a extinção de serviços e organismos do estado obriga a manutenção dos funcionários públicos que lá estão? Desconheço, mas não vejo nada na CRP que a isso obrigue.
    Abç.,

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  50. Trinta e três permalink
    1 Outubro, 2012 20:39

    É interessante ver como pessoas defensoras da orientação política geral deste governo, mas divergentes na tática, discutem entre si a melhor forma de nunca ir ao cerne da questão. Este governo nunca teve um projeto de reforma do aparelho de Estado. A coisa mais parecida com isso que se conheceu, foi a famosa frase do ministro Crato afirmando ser necessário implodir o ministério da Educação. Viu-se! Quanto ao resto, toda a estratégia se fundamentou na coluna dos vencimentos, cortando o mais fácil e não tocando em nenhum daqueles cargos criados para alimentar clientelas. Para ir mais longe, era necessário ter um projeto, político, que assumisse o que queriam que ficasse no Estado e o que devia passar para os privados, para além de terem coragem para acabar os favores à custa de cargos fantasma no aparelho. Não se arriscaram. E o que conseguiram com isso, foi andar à deriva, atacando onde se pensava ser mais fácil, sem princípios nem estratégia. Para além disto, nunca tomaram medidas que lhes dessem autiridade moral. Daquelas, à Hollande que, apesar de pouco significativas, mostram que os sacrifícios são para todos. Tudo o resto que se passou, a isto se deveu, a isto ficou condicionado. A dificuldade de comunicação (que é maleita que se observa nos nossos políticos profissionais já há algum tempo) foi a cereja em cima do bolo.

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  51. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 20:54

    “Com estes dois exemplos deu para perceber que o meu amigo pode ser muito em muita coisa, mas em questões económicas…”

    Eheheheh, ó anti-comuna, vc., agora, é que está mesmo tripolar! Atira-me com “dois exemplos”, quando só vi um? Eheheheh, andamos a esquecer-nos da pastilhinha…

    P.S.: A Escola Austríaca, a tal das “medidas” deste governo, não é a escola de danças que o meu amigo provavelmente frequentará! É coisa diferente e até tem uns caramelos que escreveram uns livrecos e dizem umas coisas. Esta do seu “desagravamento fiscal” à pala do rendimento privado, confesso, ainda não encontrei por lá. Mas voi continur a lê-los furiosamente e se descobrir digo-lhe. E pode continuar continuar a esforçar-se a “desagravar” os meus conhecimentos económicos, aos quais vc. presta atenção em demasia, que isso só me diverte. Como não pretendo fazer o curso do Professor Borges não há problema!

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  52. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 20:58

    Caro Rui, a sua “escola austriaca” é a mesma do Soto? Se for…
    .
    .
    Um dia tem que me explicar essa coisa da escola austriaca. (Escolas só mesmo as primárias, liceiais ou secundários e por aí fora. ehehehheh)

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  53. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 21:03

    Caros Rui A,AC,LR,Fernando S, e JM, vamos analisar esta situação através da lente politica
    Os senhores misturam a geografia ideologica com a questão da viabilização ou não das medidas.É imperioso separarmos estas questões, e deixarmos a simpatia politica de lado e sermos realistas.
    Vejamos: A nossa situação é grave, é radical.Mas não se resolve com as receitas do passado.Não se resolve com mais impostos, até porque não são os bolsos dos privados que estão obesos.O estado é que tem gastos a mais e tem que resolver essa situação.Mas um problema radical só se resolve com radicalidade , e com tempo.Como já não há dinheiro para mais impostos, só há uma solução que é recortar gasto.
    Dito isto, é imperioso mudar a constituição.É a mae de todas as reformas como diz o LR.Sem esta, meus senhores, nennuma mas nenhuma medida irá resultar, por mais voltas e piruetas que deem.
    Passando á segunda questão, mesmo que eu concordasse que o liberalismo é proibido em portugal, isso não chega para classificarmos o governo como tal.
    De um modo geral, ideologicamente este governo até se pode enquadrar uma social democracia de esquerda, como o Partido Trabalhista Inglês ou até o pasok.Lamento desiludi-los mas é uma visão fraca dizer que o governo é o mais liberal.Não o é em muitos aspectos, e mesmo que fosse, lamento mas o mais liberal não é “um liberal” .Passos coelho e gaspar, bem que podiam estar na ala direita do ps

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  54. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 21:10

    “Vejamos: A nossa situação é grave, é radical.Mas não se resolve com as receitas do passado.”
    .
    .
    Vc. é que andou a queixar-se dos experimentalismos das medidas anteriores. ehehehheh
    .
    .
    Leu aquele estudo que eu deixei aí um link? Não, não leu.
    .
    .
    O melhor é mesmo acabar com os bancos centrais e impôr o padrão-petréleo. ehehehhhhheh

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  55. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 21:14

    “Vc. é que andou a queixar-se dos experimentalismos das medidas anteriores. ehehehheh”
    Ahahaha, está-me a confundir com outro.Antes de experimental, o mal da medida era ser igual ás outras que foram todas nos ultimos 6 anos.
    E voce leu este?
    http://voxeu.org/article/fiscal-devaluation-cure-eurozone-ills-could-it-work

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  56. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 21:15

    Li. E daí?
    .
    .
    Olhe, este link é para o Rui. Até vai pôr as mãos á cabeça: http://tinyurl.com/9lh5ko5
    .
    .
    Ui que horror! Economias neo-keynesianas. eheheheheh
    .
    .
    Mas ele como andava preocupado com a procura interna… ehehhheh

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  57. 1 Outubro, 2012 21:18

    Rui,
    .
    “Por isso, caro LR, é que me parece que o PSD tem de renegociar o acordo com a troika, pedindo prazo, eventualmente mais dinheiro, e apresentando, em contrapartida, um plano sério de reestruturação do estado, o mesmo é dizer da dívida pública.”
    Talvez cheguemos a essa desgraça, mas isso será a ante-câmara do calote e então é que os mercados nos colocarão, definitivamente, ao nível da Grécia. Para além do mais, este acordo foi, como dizes, negociado pelo PS que está mortinho por renegá-lo, com o Tó Zé em crescentes dificuldades para aguentar a pressão dos socretinos. Um novo negociado pelo PSD dificilmente teria a sua assinatura que, para já, é algo que os amarra.
    .
    “Mas, a verdade é que o plano actual, tal como está, é altamente falível, porque pretende equilibrar o défice das contas públicas apenas com medidas recessivas, o que já de si é um paradoxo, e sem atacar efectivamente a origem do mal, o que, nessas circunstâncias, é uma impossibilidade, como bem realçaste.”
    .
    Atenção que o memorando da Troika não é apenas um plano para equilíbrio das contas públicas, mas também de reajustamento económico, estando lá previstas diversas medidas de cariz estrutural visando a reforma do Estado. Uma delas passava precisamente pela TSU. Outra prende-se com a Reforma Administrativa de que resultou aquela coisa aldrabada do Relvas, que me palpita pretende mais enganar a troika com um nº (1.000 juntas a extinguir) do que fazer algo de verdadeiramente reestruturante. Mas este é o nosso problema, quando se pretende reformar algo levantam-se resistências de todo o lado, mas sobretudo sistémicas, dos instalados. Ou seja, fazer reformas em Portugal terá de ser à bruta. Como consegui-lo em democracia?
    .
    “Quanto a não se poderem demitir funcionários públicos, não vejo nada na CRP, no artigo 266º e ss., que proíba o despedimento. Ele carece, como no Direito do Trabalho, de ser feito em processo disciplinar, onde “são garantidas ao arguido a sua audiência e defesa” (artigo 269º, nº 3).”
    E qual é a infracção de que vais acusar quem queres despedir?

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  58. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 21:21

    Li. E dai?
    E dai? Ehehehehe. Um artigo que desmente as vantagens da desvalorização fiscal,e outro que faz do soto , um liberaln de pacotilha? Eu sei que voce nao gostou..

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  59. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 21:23

    “E qual é a infracção de que vais acusar quem queres despedir?”
    .
    .
    Caro LR, infelizmente, os gajos podem até ser suspeitos de corrupção e mesmo assim continuarem a ter direito a salários, mesa posta e cama lavada. O Rui até parece que não conhece o país. ehehheehh
    .
    .
    Agora, o que me afina é ele queixar-se dos efeitos recessivos. Então cortar na despesa pública não tem sempre efeitos recessivos? Mas que políticas de crescimento quer? Impulsionar o conusmo privado? Mas isso é o que os neo-keynesianos querem e pedem. O Krugman está sempre a pedir isso, por exemplo.
    .
    .
    Mas há mais efeito recessivo que o credit crunch, que o Estado está a provocar? E como o Rui resolve isso? Com o padrão-ouro? Pois é. Quando a manta é curta…

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  60. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 21:32

    Impulsionar o conusmo privado? Mas isso é o que os neo-keynesianos querem e pedem. O Krugman está sempre a pedir isso, por exemplo.”
    Errata. Krugman até foi pelo corte de salarios em 20%.Tiro mal disparado

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  61. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 21:35

    AC, e restantes: cada pessoa que tem dinheiro, tem o direito de gastar no que quiser, se cumprir o seu dever de produzir.Essa questão do consumo é um não-assunto

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  62. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 21:39

    “Krugman até foi pelo corte de salarios em 20%.Tiro mal disparado”
    .
    .
    O Krugman é um pobre diabo que mistura as suas crenças políticas com os resultados dos seus estudos científicos. Em Portugal os que se opõem à austeridade que perguntem o Krugman se em vez de 7% a TSU deve subir 20% em troca das empresas. ahahahah

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  63. Anti-praticos permalink
    1 Outubro, 2012 21:46

    O Krugman é um pobre diabo que mistura as suas crenças políticas com os resultados dos seus estudos científicos. Em Portugal os que se opõem à austeridade que perguntem o Krugman se em vez de 7% a TSU deve subir 20% em troca das empresas. ahahahah”
    Acha mesmo que sim ? ehehehe. Eu acredito que há uma relação entre esse resultado e as convicções dele

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  64. almaiacorreia permalink
    1 Outubro, 2012 21:48

    Não posso deixar de publicitar!
    “Mistérios no caso da TSU
    30 Setembro 2012 | 23:35
    Helena Garrido – Helenagarrido@negocios.pt
    António Borges disse que os empresários que se manifestaram contra a medida da TSU, entretanto anulada, são “ignorantes” e as reacções dos dirigentes empresariais foram extraordinariamente violentas. O caso da TSU está recheado de irracionalidades feitas de mistérios, equívocos e insultos.
    Vamos ser politicamente incorrectos e analisar friamente as reacções à medida da TSU. Um exercício que vale a pena não apenas para aprender com os erros mas também para perceber se as medidas de corte no poder de compra, que nos esperam e vão ser inevitavelmente anunciadas no Orçamento do Estado de 2013, são piores ou melhores.

    Vamos aos mistérios. O primeiro é o salto narrativo: Porque é que o primeiro-ministro nos conta uma história sobre a economia e a sua recuperação em meados de Agosto e, depois, nos anuncia na primeira semana de Setembro uma medida que tira 7% ao rendimento mensal de cada um, sem mais explicações e sem ter previamente contactado com os parceiros sociais e com o Banco de Portugal? A incompetência política é a explicação que está a ser dada com mais frequência por adversários e aliados de Pedro Passos Coelho. Será? O actual primeiro-ministro não está na política há pouco tempo, vive e conhece o País, tem o melhor ministro das Finanças que poderia ter e conta com assessores políticos de elevada qualidade, ainda que possam ser acusados de teóricos. Vale por isso a pena pensar um pouco mais sobre este tema.

    A ausência de negociação com os parceiros sociais pode ser atribuída à situação, por vezes esquecida, em que está o País. Portugal está intervencionado e toda a sua política económica tem de ser negociada e validada pelo FMI,Comissão Europeia e BCE. A medida sobre a TSU foi anunciada exactamente da mesma maneira que o foi o corte de dois salários à função pública, que está a acontecer este ano: foi apenas negociado com a troika e anunciado como facto consumado sem qualquer negociação com os parceiros sociais. Significa isto que a troika tem, no caso da TSU como em tudo o que se está a passar no país, uma enorme responsabilidade.

    O Governo está a pagar pela opção de assumir, como suas, medidas que, na realidade, são o resultado de uma negociação com a troika. E daqui vale a pena retirar uma lição. O Governo deve recuar nessa sua opção para que voltem a existir comunicações públicas também da troika, e assim todos percebam quem defende o quê. Mesmo que se conclua, como alguns acusam, que a troika é mais flexível que o Governo.

    O segundo mistério é a posição dos dirigentes empresariais, aqueles que foram o alvo das críticas de António Borges. Na reacção à medida, o dirigente da UGT João Proença foi o que se revelou mais sereno e responsável na condenação à medida. Do lado dos dirigentes empresariais, é preciso separar o sector do comércio dos outros. Quem tem negócios no sector do comércio ou dos serviços, todos os domínios que se podem classificar como não transaccionáveis, tem de ser contra a medida da TSU. Mais dependentes do consumo interno para venderem do que dos custos, qualquer redução no rendimento disponível das famílias é negativo para os seus negócios.

    Já o mesmo não se pode dizer da indústria e da agricultura. A oposição dos dirigentes da indústria e da agricultura é inexplicável à luz de critérios económicos e financeiros. As empresas destes sectores, nos casos em que não existe diferenciação do produto, têm nos preços uma variável, se não determinante, pelo menos muito importante para as suas vendas no mercado externo e na concorrência às importações no mercado interno. Ou seja, podiam aproveitar a redução de custos para reduzirem o preço. E, caso não o necessitassem, poderiam ter, por esta via, o alivio na tesouraria ou no balanço que não conseguem através da banca que continua a restringir o crédito à economia.

    Se a medida tem vantagens para as empresas do sector que está exposto à concorrência externa, porque foram os empresários contra? É a responder a essa pergunta que António Borges diz que os empresários devem ser “ignorantes”. Mas serão? Ou não estaremos nós apenas e unicamente perante aquilo que as associações empresariais sempre foram em Portugal? As associações empresariais têm mostrado ao longo das últimas quase três décadas que defendem interesses muito limitados a um pequeno grupo e que viveram à mesa dos benefícios fiscais e subsídios oferecidos no Orçamento do Estado e dos fundos comunitários, dinheiro de contribuintes europeus. Qual é a associação empresarial com massa crítica na análise da economia? Mas a posição dos industriais e dos agricultores tem também raízes no facto de vivermos numa economia de não transaccionáveis que tem de mudar para ter mais transaccionáveis. E num País em que a empresa não é, na maioria dos casos, um espaço de cooperação entre trabalhadores e patrões. Para muitos trabalhadores (e patrões) o que iam transferir para o patrão através da TSU serviria para ele comprar um novo carro, topo de gama, como viram noutras ocasiões acontecer. E foi disso, da revolta que essa ideia poderia provocar, que pode também ter levado os empresários a posicionarem-se contra a medida.

    Reestruturar a economia portuguesa vai doer, tanto ou mais do que corrigir os seus desequilíbrios financeiros. António Borges engana-se quando diz que se trata de ignorância. Aquilo a que estamos a assistir é à defesa dos interesses do sector dos não transaccionáveis, aquele que mais pesa na economia e no poder económico, político e social do país. É a estrutura a resistir à mudança.”

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  65. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 21:55

    “escola austriaca” é a mesma do Soto?”
    Por acaso, não morro de amores, sobretudo depois de lhe ter lido um papper recente em homenagem ao Hoppe, no qual ele se demarcava do liberalismo clássico, em razão da sua suposta conivência constitucional com o estado. Por isso, tenho as minhas dúvidas que vc. encontre aí um link do Soto a defender a desvalorização fiscal das empresas à pala de uma ordem fiscal esbulhatória do estado sobre os rendimentos de trabalho dos trabalhadores das empresas privadas. Mas, enfim, tendo já visto de tudo neste mundo e já nada me espantando, se encontrar sugiro-lhe que mande umas pastilhinhas das suas ao Soto.
    E quanto à Escola Austríaca, meu caro, visto que me pediu alguns esclarecimentos, dos poucos que lhe poderei dar em razão do meu analfabetismo económico (não frequentei o 1º ano do curso de quem já você sabe), é que comece pela leitura do Straus, não do Leo (que, aliás, também não pertencia à trupe), mas do Richard. Vai ver que tem belas partituras, que lhe vão ser muito uteis!

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  66. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 22:00

    LR,
    Tu que és uma pessoa ligada à banca e sabes avaliar risco financeiro, diz-me lá: emprestavas dinheiro a Portugal para lhe dar o destino que lhe estamos a dar? Por outras palavras, como avalias o risco de default da República Portuguesa, desde o início do governo de Passos Coelho. Melhor ou pior que o Sr. Selassie, nesta sua última visita à República?
    Parecendo-me, então, evidente que os objectivos orçamentais do empréstimo não serão cumpridos, não será melhor voltarmos a conversar com os credores, antes de lhes espatifarmos a massa?

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  67. anti-comuna permalink
    1 Outubro, 2012 22:06

    “Vai ver que tem belas partituras, que lhe vão ser muito uteis!”
    .
    .
    Com uns bolinhos de Viena?
    .
    .
    Mas Vc. fugiu á questão. Mais uma vez. Quando se começa a discutir os temas práticos, foge logo como o diabo da cruz. Como acaba com o credit crunch provocado pelo Estado?
    .
    .
    Depois, lá voltou ao mesmo:
    .
    ” Por outras palavras, como avalias o risco de default da República Portuguesa, desde o início do governo de Passos Coelho. Melhor ou pior que o Sr. Selassie, nesta sua última visita à República?”
    .
    .
    Os leilões têm corrido bem ao Estado. Acha que são marcianos a comprarem dívida portuguesa? Os banqueiros portugueses apenas? O próprio Estado?
    .
    .
    Mas eu voltou-lhe a pergunta. Como acaba com o credit crunch em Portugal? Com Mozart?

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  68. Buiça permalink
    1 Outubro, 2012 23:18

    Que disparate pegado, mais um que decide alinhar pelos aparentes “vencedores” da rua sem sequer entrar no mérito da medida ou apontar alternativas.
    Não deixa de ser curiosíssima a quantidade de certezas que tanta gente aparenta sobre os efeitos nefastos da alteração da TSU, mais os certíssimos prejuízos secundários e devastadores danos colaterais… ao mesmo tempo que desmentem “categoricamente” que baixar os custos de produção das empresas (principalmente exportadoras e/ou criadoras de emprego) não traz vantagens nenhumas às mesmas (!!) ou que não há vantagens em se aumentar as contribuições para uma Segurança Social pré-falida ou ainda que depois de um ano com toda a gente unanimemente a dizer que precisávamos de empobrecer e que os sacrifícios tinham que ser repartidos por todos, achar que confiscar ao sector privado metade do que se está a confiscar ao público é “inaceitável”…!

    Vale a pena mencionar a frase “estamos disponíveis para ajustar a medida para que as pessoas com salários mais baixos não sejam prejudicadas” que por exemplo no caso do confisco de pensões resultou em mais de 80% ficarem de fora (o que dá uma boa ideia de quanto vai haver para distribuír quando qualquer de nós lá chegar).
    Vale ainda a pena referir a excelente secretária de Estado que hoje falou em preferir vender os anéis a ficar sem os dedos – haverá maneira mais simples e clara de explicar o que é uma falência do país? Foi pelo menos muito mais clara do que o grande Gaspar com o seu semi-encriptado “é preferível, para todos, que o ajustamento seja feito de forma ordeira e no menor espaço de tempo possível”, embora também só não tenha entendido quem não quis.
    Cumps,
    Buiça

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  69. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 23:21

    «Mas Vc. fugiu á questão. Mais uma vez. Quando se começa a discutir os temas práticos, foge logo como o diabo da cruz.»
    O Anti-Comuna, começo mesmo a ficar preocupado consigo! Mas quais perguntas e quais questões práticas? Vc. não sai do mesmo, há semanas, já todos percebemos o que vc. diz e o que vc. quer, e quem se limita a atirar umas atoardas para o ar, fugindo sempre ao que lhe é dito, é vc. No que vc. se tem especializado ultimamente, no que só se diminui, porque é uma técnica básica de apparatchik jota, é em tentar desconsiderar os outros, para ver se as suas larachas passam. Está visto que vc. teria boas classificações no curso do Professor Borges.
    Quanto ao credit crunch, ainda que não me caiba propor coisa nenhuma ao governo, nem acabar com nada que por aí ande (apesar das suas profecias, ainda não sou candidato a coisa alguma, nem exerço cargos públicos…), sempre lhe vou dizendo que é, de facto, muito difícil dar crédito a uma empresa falida que se recusa a cortar na origem do seu défice. Talvez se todos víssemos reformas e cortes a sério, nas RTP, na Caixa, nas Fundações, nos Observatórios, nas probendas do regime, etc. como, agora, parece que vão começar a aparecer, por pressão directíssima dos credores, a confiança fosse maior. A continuar assim, vai tudo ao fundo, consigo muito satisfeito a abanar a bandeirinha laranja.

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  70. rui a. permalink*
    1 Outubro, 2012 23:22

    «desmentem “categoricamente” que baixar os custos de produção das empresas (principalmente exportadoras e/ou criadoras de emprego) não traz vantagens nenhumas às mesmas (!!)»
    Onde é que leu isso?

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  71. Fernando S permalink
    2 Outubro, 2012 00:17

    rui a. (1 Outubro, 2012 at 20:30) “… a verdade é que o plano actual, tal como está, é altamente falível, porque pretende equilibrar o défice das contas públicas apenas com medidas recessivas, o que já de si é um paradoxo, e sem atacar efectivamente a origem do mal, o que, nessas circunstâncias, é uma impossibilidade, como bem realçaste. Por isso vai falhar, como, aliás, o sr. Selassie avisou, exactamente por causa disto.”
    .
    Sem entrar na discussão sobre a questão de fundo, não me parece que o Sr Selassié considere que o plano actual “pretende equilibrar o défice das contas públicas apenas com medidas recessivas” e que, por isso, “vai falhar”.
    Esta interpretação pode ser o resultado de uma frase de Selassié que foi citada isoladamente e sem ter em conta o conjunto das declarações que fez então numa entrevista dada a 13 de Setembro (depois do anuncio pelo governo da medida sobre a TSU mas antes do recuo recentemente anunciado).
    A frase é a seguinte : “se houver apenas austeridade, a economia não vai sobreviver. É imperativo que tenhamos também reformas que melhorem a produtividade. (…) Resolver o problema da competitividade simplesmente reduzindo os salários não vai resultar.”
    Mas a verdade é que no resto da entrevista Selassié sustenta que o plano do governo, tirado do programa da Troika e apoiado por ela, não se resume à austeridade e à redução dos salarios e que inclui outras reformas para melhorar a produtividade.
    Logo na mesma resposta acrescenta : “Boa parte do esforço do programa é nesse sentido.”
    Tem Selassié duvidas quanto à maneira como este programa esta a ser aplicado pelo governo portugues ? Claramente não tem : “… vemos outros aspectos do programa a evoluir. A esse nível, estamos satisfeitos. Tem havido um sinal muito positivo das reformas do mercado do produto, foram feitas reformas do mercado laboral. Demora um pouco de tempo até terem efeitos. Mas é como temos sempre dito: o programa está a ser implementado.”
    Selassié acredita nos bons resultados da implementação do programa ? Tudo indica que sim : ” “Vemos o programa a correr bem até ao momento. Portugal ganhou credibilidade crescente pela forma como o programa foi implementado. As taxas de juro da dívida caíram de forma acentuada, a perspectiva de regresso aos mercados aumentou. (…). Há várias forças positivas no que está a acontecer na economia e isso irá permitir que Portugal siga um caminho diferente [do da Grécia].”
    E repete esta convicção varias vezes : “Discutimos o plano do Governo e é credível. Etc…”
    Na entrevista, Selassié aprova e apoia sem reservas a medida sobre a TSU com base no aumento da contribuição dos trabalhadores e tende a relativizar o eventual efeito recessivo da mesma. Por exemplo : “Terá vários efeitos. Terá impacto sobre o rendimento disponível, mas, por outro lado, deverá melhorar a situação das empresas que estão em dificuldades e deverá aumentar a procura por emprego. Esperamos que tenha um efeito positivo nas margens das empresas, o que lhes permitirá fazer mais investimento e contratar mais.”
    E não ve que outras medidas, incluindo o corte nas despesas, possam evitar de todo um eventual efeito recessivo. Por exemplo : “Mas isso aplica-se a todo o tipo de medidas orçamentais. Se o Governo aumentar os impostos ou reduzir despesas, podemos dizer o mesmo: que reduz a procura interna. Imaginemos que esta desvalorização fiscal não era feita à custa do aumento das contribuições dos empregados, mas à custa do aumento do IRS. Também teria o mesmo efeito.”
    .
    O conjunto da entrevista pode ser visto em :
    http://economia.publico.pt/Noticia/chefe-de-missao-do-fmi-simplesmente-reduzir-os-salarios-nao-vai-resultar-1562825

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  72. Basto_eu permalink
    2 Outubro, 2012 00:28

    Não sou a favor de despedir funcionários públicos, haveria que indemnizá-los e, a seguir, pagar-lhes subsídios de desemprego ou reformas, o que ia dar ao mesmo. O que se devia fazer, isso sim, era baixar salários para meandros dos anos 80, foi a partir daí que começaram a engordar os salários sem a inerente engorda de riqueza. Penso que é preferível baixar vencimentos a despedir, é claro que o maralhal não está pelos ajustes…além de que n ão tenho conhecimento de que se possa despedir alguém na FP.

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  73. 2 Outubro, 2012 00:43

    Rui,
    .
    “Tu que és uma pessoa ligada à banca e sabes avaliar risco financeiro, diz-me lá: emprestavas dinheiro a Portugal para lhe dar o destino que lhe estamos a dar? Por outras palavras, como avalias o risco de default da República Portuguesa, desde o início do governo de Passos Coelho. Melhor ou pior que o Sr. Selassie, nesta sua última visita à República?
    Parecendo-me, então, evidente que os objectivos orçamentais do empréstimo não serão cumpridos, não será melhor voltarmos a conversar com os credores, antes de lhes espatifarmos a massa?”
    .
    Já comprei dívida pública e até ganhei umas massas. Claro que a minha confiança tem como limite temporal a duração da estadia da Troika, a qual espero se venha a prolongar. Este é o busilís. Enquanto tivermos pressão externa até vamos fazendo algumas reformas a nível político. No país real temos o “Zé Tuga” que, se pressionado, arregaça as mangas e até faz umas coisas bem interessantes. E sabe fazê-las bem. Muito aquém do folclore das manifs, há gente na tua terra, nas fábricas e nos campos, que se anda a esfolar para dar a volta à situação. O grosso da credibilidade que o País tem reconquistado deve-se-lhe em grande medida. Claro que há o grande risco de a classe política descambar, como parece estar a acontecer e deitar tudo a perder.

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  74. Anti-praticos permalink
    2 Outubro, 2012 01:00

    “No país real temos o “Zé Tuga” que, se pressionado, arregaça as mangas e até faz umas coisas bem interessantes. E sabe fazê-las bem. Muito aquém do folclore das manifs, há gente na tua terra, nas fábricas e nos campos, que se anda a esfolar para dar a volta à situação. O grosso da credibilidade que o País tem reconquistado deve-se-lhe em grande medida. Claro que há o grande risco de a classe política descambar, como parece estar a acontecer e deitar tudo a perder.”
    LR, e sem prejuizo dessa preocupação, eu , que tenho sido critico em muitos aspectos do governo, tenho força para reconhecer que há apenas um mes, havia um consenso e estabilidade á volta do programa, e que com um ou outro erro, acreditava que a coisa tinha pernas para andar.Só que o governo, criando este episodio da tsu(que se sabe hoje que foi assim uma espécie de juro para não chumbarmos na avaliação! porque a coisa não correu bem desta vez) de uma assentada ,derrubou parte do edificio.
    Entretanto, tendo as águas acalmado um pouco, eis que o parvo do António Borges lembrou-se de pôr mais uns pauzinhos na fogueira, acompanhado de uma pitada de gasolina, reincendiando o terreno outra vez.
    Mesmo que na substância, ele tivesse alguma razão, ele de forma nenhuma podia desprezar daquela forma arrogante, as únicas pessoas que teem feito com que a nossa economia não caisse numa recessão profunda, ao contrário dele, que está num cargo pouco transparente de assesor governamental.
    Faço minhas as palavras de Diogo Feio, que esta semana na sua página de facebook assim escreveu.”Que o governo , tem que encarar os empresários, não como inimigos, mas como aliados estratégicos”

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  75. rui a. permalink*
    2 Outubro, 2012 01:07

    Luís,

    Mas quem tem que arregaçar as mangas não é o “Zé Tuga”, que já não tem mangas para arregaçar e os poucos que ainda as têm são de tecido de péssima qualidade. Quem tem de arregaçar as mangas, meu caro, é o estado, e quem tem que ser pressionado para o fazer é o governo.
    Abç.,

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  76. 2 Outubro, 2012 01:23

    De acordo Rui, toda a pressão no Estado. Mas o Zé Tuga tb tem de dar corda às sapatilhas. Quem julgas tu que exporta? Lembra-te que os nossos grandes desequilíbrios eram 2, o défice externo e o das contas públicas, qualquer um deles a rondar os 10% do PIB. Aquele já equilibrou no 1º semestre, muito à conta do Zé, este não sei se algum dia equilibrará.

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  77. Buiça permalink
    2 Outubro, 2012 03:47

    Caro Rui, a “diminuição dos custos de produção das empresas” era simplesmente cada patrão ter que pagar menos 5.75% por cada empregado… a medida da TSU. A esmagadora maioria dos “líderes do patronato” veio manifestar-se contra, que a coisa não resolve, etc.
    Uma redução do mais drástico que já se viu nos custos. Que é o mesmo que dizer um aumento “administrativo” da competitividade. E o que interessa isto?
    Repare, se eu fabrico torneiras e as vendo exclusivamente aos meus amigos empreiteiros nacionais, para embelezarem casas de má qualidade e tendencialmente vazias, a “borla” provavelmente só me vai aguentar mais algum tempo antes de começar a gritar com o Estado-ama-seca sobre como é imprescidível investir em mais casas para as pessoas, coitadinhas, ou balneários e termas ou o que quer que precise de umas torneiras como as minhas. Neste país é sempre imprescindível que o Estado nos safe. Principalmente se temos amigos. Ainda para mais empreiteiros!
    Mas também há caminhos e destinos a dar ao dinheiro… menos ignorantes.
    Só isso.
    Para pagar uma dívida externa em múltiplos obscenos do PIB (sim, que olhar só para a pública só pode ser piada) serão precisos 50 ou mais anos a exportar bastante mais do que o que importamos E com défice público próximo do zero. Ainda nem sequer começámos. Ora se precisamos de um século a poupar nos gastos, comprar produtos nacionais e exportar muito mais, é evidente que todas as empresas que vivem do Estado ou do consumidor nacional ou acordam para a vida e arranjam mercados fora do país ou vão desaparecer.
    De uma penada íamos cumprir o desígnio constitucional da equidade nos sacrifícios (embora o funcionário público perca o dobro do privado, há que dizer alto e bom som que o maior patrão de todos a falir foi o do funcionário público e nenhum perdeu o emprego por causa disso), aumentar ligeiramente as receitas da depauperada Segurança Social e aumentar drasticamente a competitividade das empresas (a meu ver as exportadoras apenas, ou as que criassem empregos novos)…?
    Não pode ser. Muito melhor passar 2 séculos a nem sequer conseguir pagar os juros da dívida que nos deixaram no balanço… Não tarda estamos a discutir um lugar na primeira divisão europeia com tunisinos.
    Cumps
    Buiça

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  78. Tim permalink
    2 Outubro, 2012 06:50

    Este GOVERNO CADÁVER está em processo de EMBALSAMAMENTO, mas ainda subsistem por aí umas VIÚVAS CARPIDEIRAS que recusam o choque da realidade.

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  79. anti-comuna permalink
    2 Outubro, 2012 07:30

    “Talvez se todos víssemos reformas e cortes a sério, nas RTP, na Caixa, nas Fundações, nos Observatórios, nas probendas do regime, etc. como, agora, parece que vão começar a aparecer, por pressão directíssima dos credores, a confiança fosse maior. A continuar assim, vai tudo ao fundo, consigo muito satisfeito a abanar a bandeirinha laranja.”
    .
    .
    E para quantos anos teria a ecomomia privada que sofrer por causa das resultados das tais refoirmas? 20 anos como no Chile?
    .
    .
    O seu problema é que vê em cada crítica um “laranjinha” ou um díscipulo do prof. Borges. E foge-lhe a língua para a chinela. Depois queixe-se que lhe apelido de lírico e liberal de pacotilha. lolol

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  80. Anti-praticos permalink
    2 Outubro, 2012 13:05

    “E para quantos anos teria a ecomomia privada que sofrer por causa das resultados das tais refoirmas? 20 anos como no Chile?”
    Portanto, nem temos estado a mais , nem é preciso fazer reformas..?

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  81. Tiro ao Alvo permalink
    2 Outubro, 2012 17:51

    Uns dizem “o PSD tem de renegociar o acordo com a troika, pedindo prazo, eventualmente mais dinheiro, e apresentando, em contrapartida, um plano sério de reestruturação do estado, o mesmo é dizer da dívida pública. É complicado fazê-lo? Talvez seja, mas há que não esquecer que o plano actual foi negociado pelo PS, o responsável pelo crescimento exponencial da dívida, à rasca e em meia dúzia de dias, sem credibilidade para mais, portanto.”
    Outros argumentam que a reestruturação do Estado não pode ser feita sem despedimentos e que o Estado não pode despedir sem justa causa.
    Gente do sector privado diz que o Estado terá que cortar, rapidamente, nas despesas com o pessoal; outros defendem que basta deixar passar o tempo para fazer baixar o número de funcionários públicos, quer esperando que passem à situação de reforma, quer esperando que morram, e que o melhor é cortar nas gorduras.
    Por outro lado, muita outra gente, logo que vê os seus interesses ameaçados, toca a fazer greve (se viver à conta de Estado) ou a ir para a rua protestar, sobretudo os que não têm de que viver.
    Um amigo meu diz que a culpa é do PSD, sobretudo por que assinou o acordo com a troika, acompanhando o PS e dando a mão ao Sócrates, dizendo ele que essa foi a maior asneira que o Passos Coelho fez.
    A teoria do meu amigo é esta: se o PSD não tivesse assinado o acordo com a Troika o dinheiro acabava-se e o Estado deixava de honrar os seus compromissos, a começar pelo vencimentos dos funcionários públicos. E se assim acontecesse, toda a gente entendia que tínhamos que apertar o cinto e seria fácil cortar nas gorduras e reestruturar a administração pública, uma vez que os funcionários públicos sérios, que são a maioria, denunciariam imediatamente todos os desperdícios e todas as redundâncias.
    Por mim, dou comigo a pensar, frequentemente, no aconteceria se tal teoria fosse levada à pratica. Será que hoje estaríamos melhor? Quem sabe?

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