o ministro da queca
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Palavras de Pedro Mota Soares, o Ministro da Sexualidade Solidariedade e Segurança Social, preocupado com a quebra da natalidade em Portugal. Um autêntico benemérito, este ministro do governo mais liberal que Portugal já teve, criador de incentivos à procriação, com oferta de emprego a tempo reduzido, salário cheio e tempo de sobra para o lazer, durante o qual tanto se pode tratar dos filhos como de cuidar de fazer mais alguns. Se conseguir executar este plano deixará obra de vulto. Deverá, pois então, passar à História com o epíteto do «Ministro da Queca».
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Adenda: Apesar do adiantado da hora a que foi escrito e editado, este post já suscitou alguma agitação nas redes sociais, acusando-se o autor de ter redigido um texto «ridículo», na versão mais branda, e «idiota», numa abordagem menos light. Reconheço as críticas, aceito a censura e, apesar de não ser ainda subsidiado (o que espero vir a conseguir), assumo a paternidade da coisa. Tentando emendar a mão e contribuir, de forma positiva, para este tema, sugiro ao Senhor Ministro que especifique, no diploma legislativo que venha a consagrar esta sábia reforma, se o direito ao subsídio é anterior ou posterior à procriação. E que, se possível, evite entregar a redacção da lei ao Dr. Paulo Rangel, de modo a não termos que andar a discutir, nos próximos anos, se se trata de um subsídio «de» procriação ou «da» procriação.
O aumento da natalidade é bom. Mas uns óbitos aqui e ali também faziam falta: http://lishbuna.blogspot.pt/2013/04/blog-post_9315.html
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Bem em linha com o pensamento socialista que preside à desastrosa governação, em que o governo acha que tem que se meter no que os portugueses fazem, ou não fazem, na cama. Se isto não foi tirado de um livrito do Mao, parece.
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Vá lá que ele não se lembrou de proibir a venda de preservativos.
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post idiota
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pois , como se trabalhar a tempo parcial tivesse algum efeito na recusa em parir escravos ou futuros emigrantes.
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Tudo bem, lembre-se que o Estado precisa de (pelo menos) manter a população do país para sustentar as reformas. Claro, se o senhor quiser trabalhar até aos 80, isso é consigo, mas eu não me sentiria seguro num autocarro se lá tivesse um motorista praticamente cego e surdo. Também acho que as obras ficariam espetaculares, uns quantos velhos a construir e arranjar edifícios mas sem força para o fazer. Sim, era bom que o governo se preocupasse mais com a natalidade. É claro que seria ainda melhor se não obrigassem uma grande percentagem da população ativa a mudar de país, mas claro, nisso o governo prefere não pensar.
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Ó André, não queiras ser velho, pá, olha que é uma grande chatice!…
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Afinal, Sócrates também tinha razão:
Cheque Bebé, Já.
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Há um problema grave identificado, a baixa natalidade.
Como é normal é necessário pensar políticas que promovam.
Esta ideia do ministro é boa, apesar de insuficiente para o grau do problema. Mas é positiva.
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Não conheço o Rui A., mas posso garantir-lhe que com duas horas a menos por dia muitos pais podiam levar. Trazer os filhos da escola, o que de outra forma é complicado (especialmente para horário de 10 e mais horas).
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Por isso como já alguém disse não só o post é idiota como ignorante.
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Monti
Entre tanta asneira também terá participado em algumas ideias positivas.
O problema é o saldo
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“Uma mãe ou um pai pode vir mais cedo para casa, pode eventualmente vir a trabalhar apenas meio-dia que o Estado suporta o restante”.
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Isto prova que o Estado, ou está podre de rico, ou está apenas podre.
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Só me espanta ainda citares o parvo do Lambreta.
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E as senhoras que trabalham a tempo inteiro a queca ! Quem acompanha os filhos ? Isto de fazer leis não está nada fácil.
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Mota «vespa» Soares é uma anedota ministerial.
Quando não anda disfarçado de ministro-fantasma sai-se com pérolas destas.
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É, obviamente, uma medida parva e (apenas) propagandista. Cairá à primeira fraude ou consequência adversa para os trabalhadores (sim…é tudo muito bonito, quando associado a uma maior flexibilidade do vínculo laboral. Não dá a cara com a careta, digo eu, que não percebo nada disto!)
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Houvesse investimento, incentivo ao trabalho e emprego, com a produção de riqueza advinda e não faltaria multidão de gente a acorrer de toda a parte, já toda feita e apta a contribuir para o enriquecimento do País. Mas ninguém lembrará o ministro, atarefado a promover a ‘queca’, nem mesmo o autor da posta?, pois era ganho e poupança certa, não despicienda da economia, já diz Cícero, que alguma vez li e me orientou altamente .
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Governo quer criar part-times para fazer filhos, já formados e mestrados, frescos, se possível, quantos mais, que a Alemanha está desejosa deles …
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André,
“Tudo bem, lembre-se que o Estado precisa de (pelo menos) manter a população do país para sustentar as reformas.”
Quanto dinheiro se vai gastar nesta imbecilidade “ultraliberal”?
Quantas crianças a mais nascerão devido a ela?
Quando crescerem, quantas dessas crianças ficarão a trabalhar no país?
Quantos trabalhadores decidirão abandonar o país para não terem que pagar tantas imbecilidades “ultraliberais”?
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Reformar a Segurança Social (p.e. acabando com as pensões elevadas e com uma enormidade de subsídios que não fazem qualquer sentido) não entra na cabeça destes “ultraliberais” que julgam que o dinheiro a distribuir surge por geração espontânea e não tem que ser retirado a ninguém.
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“…este post já suscitou alguma agitação nas redes sociais, acusando-se o autor de ter redigido um texto «ridículo»…”
Caro, rui a.
É para ver o tipo de gente com que anda metido. 🙂 Fico sem saber se o diácono Remédios é uma caricatura deles ou se, pelo contrário, eles é que são uma caricatura do diácono Remédios. Mas para o efeito tanto faz.
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“… com quem anda metido.” 🙂
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Joaquim Amado Lopes,
Obviamente que é preciso reformar em larga escala a Segurança Social e eu não coloco isso em causa. Mas não há nenhum modo alternativo de pagar pensões se não houver habitantes em idade ativa a produzir.
Muitos trabalhadores não abandonam o país por terem de pagar a Segurança Social e suas “imbecilidades”. Muitos trabalhadores abandonam o país porque não têm trabalho. Porque não há quem consuma, e se não há quem consuma, não há empresa que escoe os produtos que produz (a lei mais capitalista que existe). E também há muitos que não querem voltar porque para além de Portugal ser como é, nos outros países ganham mais e ainda têm Estados que os protegem.
As crianças que nascerem agora talvez fiquem a trabalhar no país, tudo depende se alguém está interessado AGORA em voltar a ter grandes níveis de consumo. Infelizmente, dentro deste governo, ainda não vi ninguém que o quisesse fazer.
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