Os tempos mudaram?
5 Abril, 2013
Comparando o desfecho do caso da licenciatura de Relvas versus o que sucedeu com Sócrates dir-se-ia que sim. Mas nada mais falso: boa parte daqueles que se indignam com o modo como Relvas obteve o seu grau académico mantêm um profundo silêncio sobre o que se passou com a licenciatura de Sócrates. Relvas esperava que o país tivesse para com ele a indulgência que tivera com Sócrates. Mas para isso eram necessárias várias coisas. Por exemplo que Relvas fosse da do PS e que não tivesse a pasta da RTP. E seria também necessário que um clone de Mariano Gago estivesse no Governo. Não estava. Felizmente o ministro chama-se Nuno Crato. Por fim aguardo com interesse e expectativa o comentário de José Sócrates a esta demissão.
52 comentários
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A saída do Relvas teve o curioso efeito de fazer esquecer rapidamente a moção de censura ao Governo do PS.
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Escândalo! http://lishbuna.blogspot.pt/2013/04/espera-ai.html
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E a da diferença de tratamento entre as duas licenciaturas. A moção mostrou de que era feita, nada.
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A ‘narrativa’ de Nuno Crato, ontem, na SIC-N, só pode satisfazer ‘fiéis’ ou ‘tolos’.
Receio bem que tenha sido escrita pelo próprio Miguel Relvas. A confusão é total. Nem Nuno Crato é um professor de Matemática no Governo, nem presumido prevaricador é um ‘aluno qualquer’. Crato ocupa um cargo político neste Governo e o ‘aluno’ pertencia ao seu ‘núcleo duro’.
Ou temos de acreditar que o Governo funciona à balda, p. exº., em ‘auto-gestão’ onde cada ministro gere a sua agenda pessoal ou que a ‘bota não bate com a perdigota’.
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A Helena observou bem. Enquanto o país está eufórico com a queda de Relvas, uma pessoa está profundamente irritada com a notícia: não podiam pregar-lhe uma partida mais desagradável nas vésperas da sua estreia como comentador.
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Este parece vindo do Dias Ferreira.
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«Mutatis mutandis» é o que a senhora fez em relação ao Relvas.
Não foi a senhora que escreveu neste blog que o caso da licenciatura do Relvas era menos grave do que o da licenciatura do pulha do Sócrates?
Está escrito, minha senhora (só se for eliminar agora o post à pressa, mas há uma coisa que se chama Copy Paste, que serve como prova para evitar truques).
Do ponto de vista ético são os 2 iguaizinhos.
Do ponto de vista substancial o caso do pulha do Sócrates é bem menos grave: Fez quase toda a licenciatura no Instituto Politécnico de Coimbra, terminou-a apenas com a trafulhice do Inglês Técnico ao Domingo naquela espelunca que o não-clone de Crato, Mariano Gago, como lhe chamou, teve a coragem de encerrar.
Esqueceu-se desse pormenor, aquelas espeluncas deviam ser todas encerradas.
Tal como a espelunca onde o seu querido Passos se licenciou aos 37 anos em Economia: vê-se o que percebe disso.
Depois o Sócrates ainda fez um Master no ISCTE e agora o CUrso, não sei que grau tem na Sorbonne, que não é a Universidade Livre, onde o Relvas fez 4 cadeiras com 10 e 11.
Nem a Lusófona onde o folclore é matéria universitária.
Mas volto a repetir: do ponto de vista ético são os 2 casos iguaizinhos e ambos deviam inibir quem os faz de sr governante: o Sócrates e o Relvas.
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Desculpe D. Helena, mas a senhora é muito fraquinha nos seus comentários. Teria toda a razão se tivesse lutado contra a aldrabice da licenciatura de MR, e assim, de forma digna, continuasse a luta contra a de Sócrates. Mas o que é que fez? Andou a ver se passava, não foi. Sabe, dá muito na vista…
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Helena, duvido sinceramente que os tempos tenham mudado. Simplesmente acho que agora há uma grande diferença, na altura, Sócrates era o primeiro-ministro de um governo com maioria absoluta (estamos a falar ainda do seu primeiro governo), onde nunca teve de levar com líderes atrelados (o Paulo Portas) com complexos de inferioridade. Miguel Relvas é um ministro (um ministro forte, mas ainda assim, apenas um ministro) num governo de maioria absoluta com coligação. Coligação essa com o tal político com o complexo de inferioridade. Como é evidente, Passos Coelho preferiu que rolasse a cabeça de Relvas do que a sua própria cabeça. Assim, safa-se da opinião pública e do Paulo Portas durante uns tempos. A Relvas dá jeito sair do governo porque não tem de ficar naquele barco naufragado, como os ratos, Relvas é o primeiro a sair.
Quanto a Nuno Crato, tomou a melhor posição possível: durante dois meses evitou o descalabro total, agora, sem Relvas no governo pode enviar o processo para o Ministério Público. Continuo a achar que se não fossem os cortes nas despesas (que estão a arruinar ainda mais o sistema educativo), Crato seria o melhor ministro da educação que Portugal já teve.
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PS: Aquando o escândalo da licenciatura de Sócrates ainda não acompanhava este blog, no entanto, eu sempre considerei a “licenciatura” de Sócrates ultrajante, tal como considero a de Miguel Relvas. Gostava que ambos os casos fossem resolvidos rapidamente nos tribunais, mas que a prioridade da Justiça em Portugal estivesse nos crimes económicos e não nas falsas licenciaturas. Ou seja, condenem os gestores do BPN antes de condenarem os políticos que mentiram sobre as licenciaturas.
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Relvas vai cumprir aquilo que lhe pediram para fazer. VAI ESTUDAR
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Tinha Helena Matos como pseudojornalista, mas não como parva!
Afinal, é mesmo muito parva ao comparar as licenciaturas do burlão Relvas com a de Sócrates.
É comparar uma pulga parasita com um elefante livre!
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Sem defender nenhum, a diferença é que Relvas nem o 12º tem completo e Socrates já sendo engenheiro ia tirar uma licenciatura em engenharia.
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concordo que estamos perante dois pantomineiros ,realmente Sócrates estudou um pouco mais ,tinha o curso do instituto de coimbra e depois fez uma habilidade em lisboa. Mas como bem diz o A. Santos, aquelas espeluncas de universidades têm de fechar ,os problemas continuam a existir e vão existir mais relvas. Sugiro que a porcaria da R.T.P. que recebe perguntas do público para o “engenheiro” lhe pergunte o que pensa da licenciatura e consequente demissão do Relvas . Atenção ,eu não estou convencido que a demissão seja por causa do curso, poderão existir factos mais graves ,aguardemos com serenidade .Assim como claques de futebol servem de escola para “gangs” os partidos também servem de escola para ………e não digo mais.
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Comparar a licenciatura de Sócrates com a de Relvas é como comparar, respectivamente, água com algo que também possa ter na sua composição Hidrogénio…
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Até admira ainda não ter aparecido ninguém a invocar que a data demonstra uma grande cabala do Relvas para tramar o sócrates na primeira entrevista. Se calhar é questão de minutos, ou estão entalados. É ouvir o tom ontem usado por PML e Ant.José Teixeira na SIC para perceber as diferenças, o medo, e a liberdade que agora têm para falar. Um espectáculo por si só.
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A prova que o curso de “engenhoso” do Socrates é falsa é muito simples.
Na data que Socrates mostrou as provas, no fundo da folha vinha impresso o nº. de telefone da Universidade com algarismos começados por 21.
Ora a mentira tem perna curta, dado que à data em que (supostamente) estudou AINDA os telefones de Lisboa começavam por 01.
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Não é preciso chamar o Sherlok Holmes, pra ver a tramóia.
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O circo continua…
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Esta tentativa em reduzir os danos do caso Relvas para o governo, chega a ser patética. O menor dos problemas causados pelo ex-ministro, foi a aldrabice da licenciatura. O mesmo se pode dizer, aliás, do Sócrates que poucos (muito poucos, mesmo do PSD e do CDS!) defenderam que se demitisse quando foram divulgadas as suas “obras de engenharia”, ao melhor estilo do que, durante anos, destruiu o nosso território. As licenciaturas de ambos, apenas são exemplos do caráter dessas pessoas. A mesma falta de caráter que esteve na origem da pressão a jornalistas, a mentiras na Assembleia da República, ao abuso de informações privilegiadas. Mas o que vai ficar para o país, é uma lei da reorganização administrativa autárquica que é um monumento ao clientelismo, uma mistificação política e um ataque ao funcionamento democrático das instituições. E quanto à RTP, só os capítulos seguintes vão mostrar o que nos vai calhar em “herança”.
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O caso da licenciatura de Sócrates é muito mais grave do que de Relvas. Não é certo sequer que Sócrates tenha feito alguma cadeira de engenharia técnica, se fez, como obteve as equivalências, se obteve equivalências, como e quando frequentou as aulas e fez exame às outras cadeiras, se passou essas disciplinas, como terminou o curso ao domingo, se terminou o curso, porque razão apresentou diplomas falsificados.
Sórates não tem Masters nenhum…não apresentou tese. E não tem nenhuma pós-graduação em engenharia sanitária, se bem vos recordais.
Se o caso de Relvas é condenável, exactamente por tirar proveito das “Novas Oportunidades”, com equivalências duvidosas, pelo menos parece ser apenas um “jeito” que lhe deram para ter um diploma. Não configura falsificação de documentos…, apenas oportunismo!
De salientar a grande diferença: Nuno Crato agiu…e quem fala assim, não é Gago.
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Passos Coelho acaba de afirmar que o “abuso” foi da Lusofona e nao de Relvas. Podemos dormir descansados.
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Ora aí está. Um falsifica documentos, o outro obtem equivalencias duvidosas. Repito, um FALSIFICA DOCUMENTOS!
Leiam por favor o que António Balbino Caldeira do blogue http://www.doportugalprofundo.blogspot.pt/, escreveu e façam o download do dossier Sócrates. E lembrem-se que o mesmo ABC foi perseguido pela justiça socratina, tendo saído ilibado e triunfante. Mas leiam, e depois digam que é a mesma coisa.
Quanto à investigação do caso própriamente dito, os factos dizem tudo. Nuno Crato dignificou o Estado. Mariano Gago, bem, foi, digamos que infeliz.
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Estamos a passar ao lado da questão. Se algum ilícito foi cometido – e os tribunais dirão se sim ou se não – não foi o Relvas que o cometeu. Foi a Uinversidade Lusófona. É claro como água!
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Comparando o ensino público com o privado… o debate é este Dona Helena, o resto é só comparação de tamanho de pilinhas
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Quem defende Sócrates gosta de tiranos e desonestos. É cego dos três olhos.
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o sector bancário está bonito em Portugal !!!! E Chipre aqui tão perto…
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Ciníca é a argumentação de que foi a Lusófana e não o Relvas.
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Tanto é ladrão o vai à horta como o que fica à porta.
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Surreal é haver neste circo, crime de corrupção passiva, como se activa ou passiva não fossem ambas de condenar.
Noutro país não existe corrupção passiva, é corrupção e ponto final.
Mas nada surpreende neste lodaçal
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Enquanto o TC não nos brinda com a famosa opinião, lá vamos torrando o tempo com idiotices.
O Relvas é um artista, viu um buraco na lei inventada no tempo do Sócrates e pela geração novas oportunidades (são muitos milhares, e não apenas um, para os mais distraídos) e com a conivência da Lusofona foi a licenciado nessa coisa muito cientifica que é a ciencia política (ouvindo alguns parece que foi licenciado em medicina!). Há um chico esperto e pelos vistos uma escola trafulha.
O Sócrates fez um curso técnico, gostava de ser tudo e mais alguma coisa, mandou os assessores a algumas escolas para lhe inventarem um CV, e quando foi apanhado ainda montou um esquema de aldrabice (exames a domingo, certificados com telefones que nao existiam, etc.)
Na pratica são os dois farinha do mesmo saco, mas a elaboração da trafulhice é pior no 2º, pois teve um ministro que o encobriu e ainda se passeia por aí como engenheiro (agora até refere um suposto curso que frequentou em Paris que or acaso nao existe e de que não se conhece nenhuma cadeira feita, o que é obra!).
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Mas há uma diferença grande, um foi para a rua depois de apanhado.
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Golpada
Já alguma vez viu como se processam as equivalências?
Pedir nunca é um crime (mesmo que se peça o impossível), já aceitar não tenho duvida nenhuma que seja.
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Mas há uma diferença grande, um foi para a rua depois de apanhado.
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Seguro que foi para a rua? 🙂
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Aos comentador aí de cima.
MBA do Pinóquio no ISCTE é um cursito de duas semanas a que foi meia dúzia de vezes
Também teria uma pós graduação em sanitária que afinal era um workshop de um dia no INSA
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O Governo ficou mais cheiroso … depois da retirada da tr@mpa! O que se lamenta agora é que a relva quer rega à nossa custa no parlamento ou noutro tacho qualquer … porque não vai trabalhar no privado,vergar a mola? trabalhar a sério faz calos e a avó morreu “enxada” ! Também o licenciado ao domingo já está à espreita de voltar a dar cabo do país! Não há PIB que aguente esta corja!
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Churchill
Posted 5 Abril, 2013 at 11:48 | Permalink
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“Pedir nunca é um crime” diz o Senhor.
Só neste circo é que não.
Eu não tenho habilitações pra engenheiro e não é por pedir, numa Instituição honesta, que tal desiderato é satisfeito.
Mas aqui tudo é possível.
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Ninguém teve indulgência para com Sócrates, à parte o aparelho do partido dele, com os boys e amigos dependentes dele, iguais a quantos toleraram Relvas e ainda toleram, como Passos, todo o Governo e a D. Helena. E povo em maioria não o indultou, quando lhe deu o fora, enganado, embora, pela face obscura de Passos Coelho, que bem o enganou, ao sair-lhe muito pior do que a cobra .
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Helena Matos,
Vc. esqueceu-se que nunca admitiu a possibilidade de Relvas ter trafulhado a licenciatura ? Esqueceu-se que atribu+iu a denúncia aos interesses privados VS hipotética venda da RTP ? — E agora ? Para si, Nuno Crato é o mau da fita ?
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Nem Sócrates, nem Relvas ! — A fornada é péssima e não aconselhável sequer como ocasionais “parceiros” num restaurante.
A propósito :
Noticia o SAPO que foram descobertas centenas de misteriosos cheques, numa quinta do Ribatejo, em nome de Sócrates e familiares…
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Errata: “descobertos”
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Independentemente do valor politico do Relvismo, goste-se ou não se goste, vamos ao foco do momento,
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é preciso deixar amadurecer, poisar a poeira ….. Como causa, a licenciatura do Relvas não vale um tostão furado para a demissão. Sequer a invocou. Formalmente, ele cumpriu o que a Lusofona formalmente decidiu para ele. Portanto ….. Allegatio sine probatione veluti campana sine pistillo est.
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Uma coisa são as supostas razões estrionicamente gritadas pela CS. Outra é o que é ou o que parece ser agarrando no ‘bouquet’ todo, o que no mesmo intervalo aconteceu está a acontcer à volta .. Auto afastou-se a tempo ?!
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Nisto, all it’s a game,
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allegatio sine probatione veluti campana sine pistillo est, porque, amat victoria curam.
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Aguardemos o que aí vem para cima do que a vox popullis chama ‘sempre os mesmos’. Porém uma Informação mais funda surgiria mais util mas é a vida, o que temos que dá os frutos que tem dado, e continuará a dar.
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Se nada tem havido, ou há,-de melhor o que há é o melhor que se arranja. Paciência.
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Noticia o SAPO que foram descobertas centenas de misteriosos cheques, numa quinta do Ribatejo, em nome de Sócrates e familiares…
Essa é boa, um homem adquire uns cheques, centenas deles, misteriosos nisto, que não tendo o homem dinheiro em conta e não sendo burlão nem trafulha não passa os cheques, os quais para ali restam inúteis assim e abandonados .
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“A demissão de ontem, se não fôr devidamente aproveitada pelo Governo, só servirá mesmo para que Sócrates comente licenciaturas duvidosas”.
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Milagre : “São cheques, senhor !, são cheques !” Passados com o nome de quem ? Dum santo…
(Desde as casinhas licenciadas, passando pela Cova da Beira, pela Svenco, pela Castilho, pelo Freeport, ou por paraísos fiscais é cá um trajecto… Só notícias más sobre a criatura…).
E foi, é, esta porcaria de gentalha e figurões (Relvas incluído) que governa o país…
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Só encontra semelhanças entre o “caso” Sócrates e Relvas quem estiver motivado por “enfeudamento” ideológico radical, ou completo desconhecimento dos factos (e “insanidade” analítica…). Relvas antes de mais “vítima” do seu próprio veneno… Ou já esqueceram a fonte “anímica” das campanhas mais difamatórias contra o antigo PM?!…
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Aumenta a expectativa, é já este Domingo! Sócrates vai responder a perguntas dos espectadores…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/04/socrates-vai-responder-na-rtp-perguntas.html
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esta gaja é parva ou estupida é uma relação de 30 para 1 as disciplinas que faltam e nunca a vi a exigir que relvas estudasse como exigimos de Sócrates
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Enquanto houver universidades privadas , canudos obtidos por dinheiro e nao por mérito haverá sempre.
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A autora nos ensaios deixa muito a desejar, à viva força quer comparar situações
distintas pior, não se informa junto do Ministério Público que, fez uma profunda
investigação ao caso Sócrates sendo a queixa arquivada por tudo estar nos conformes!
Há uma fixação enorme em José Sócrates, para mais um modesto comentador político!!!
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Helena Matos deixa que a sua cegueira ideológica passe à frente da sua seriedade intelectual. Tratando-se de uma figura pensante num país onde isso rareia, é pena ver HM lado-a-lado com o “Correio da Manhã”. É que HM sabe bem que os casos das licenciaturas de Relvas e Sócrates não são minimamente comparáveis. Por muito que o último ano da licenciatura do antigo PM possa ter zonas tidas por obscuras (e, no entanto, isso não ficou provado, nem é contestado oficialmente nem foi motivo para anulação do grau académico – e isso terá alguma importância ou não?), convém lembrar que Sócrates, antes desse contestado último ano, feito na Universidade Independente, já havia completado quatro anos do seu curso de Engenharia numa outra universidade, desta vez pública, com assiduidade constante e sem “passagens administrativas” ou “equivalências”. Além disso, e posteriormente, também convém lembrar que Sócrates completou, com nota elevada, um mestrado no ISCTE, que está longe de ser uma escola contestável. Volto a dizer: tenho pena de ver HM perder a sua seriedade intelectual, só porque detesta Sócrates – no que está, aliás, no seu pleno direito.
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Por alguma razao os marcianos do costume nao “comentam” muito este post de Helena Matos……
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Ja’ o mesmo nao se pode dizer de outros extra-terrestres…..
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Esta jornalidta tem umas maneira “engraçada/faciosa7fundamentalista” de defender os seus apaniguados da direita ultra liberal. O relvas foi ou vai ser bem desprovido de dr. para cidadão sem canudo porque ele abusou d s regras. O sócrates a mesma coisa, só que fez um teste escrito de inglês técnico ao domingo e o relvas apenas fez uma prova oral. Tanto um como o outro são pessoas sem carácter mais quem os defende um ou outro.
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O catolicismo e’ mesmo universal!!!!!
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Chegou a Marte!!!!
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Duarte
É mesmo assim, se não fossem as universidades privadas os camaradas que andaram a vadiar na União Soviética nunca tinha aparecido como doutores em Rtugal, por via das famosas equivalências.
E são muitas dezenas, com cursos para todos os gostos (infelizmente depois falamos com eles e são quase analfabetos!)
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Golpada
Nunca lhe aconteceu pedir nada? Por exemplo requerer a isenção de alguma taxa?
Neste caso há leis que regulam as equivalências, mas que passam sempre por uma avaliação subjectiva de alguém. Pedir é normal, digo eu!
No caso do Relvas parece-me evidente que pelo percurso dele há equivalências fáceis de decidir, dado que o curso é de ciencia política.
Sobre a cadeira que aparece referida, que é introdução ao pensamento contemporâneo, deixe que lhe diga que no meu tempo existia logo no primeiro ano de muitos cursos, e é uma sessão continua de encher chouriços, para debitar alguns factos curiosos que os futuros licenciados possam usar como cultura geral. É daquelas que pode bem ser extinta que não se perde grande coisa.
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Helena,
Ainda não compreendeu uma coisa simples: Sócrates tinha um bacharelato de quatro anos completo. QUATRO ANOS. O número de cadeiras é, digo-o sem grande margem de erro, cerca do dobro da sua licenciatura em História. A carga horária do curso será na mesma ordem de grandeza. Isto é, o dobro da sua licenciatura. Confirme se duvidar.
Depois desse curso, Sócrates fez mais uma série de cadeiras no ISEL. No final, teve aquele atropelo todo, é verdade. Mas só uma grande falta de senso e/ou um desconhecimento profundo do percurso de Sócrates a poderá levar a dizer um disparate destes. Comparar com um homem que de 36 cadeiras fez três e meia… para já. Porque ninguém sabe como ele fez as três.
Repito para que não tenha dúvidas: o bacharelato de Sócrates foi maior do que a grande maioria das licenciaturas da época pré-Bolonha.
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PS: Nunca teria votado em Sócrates para líder do PS. Nunca votei nele. Nunca votarei. Não tenho nem um pedacinho de simpatia por ele.
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@ Fincapé – Posted 5 Abril, 2013 at 20:28 — É bonito quando se vê alguém defender a coerência e a razão mesmo que isso “favoreça” uma pessoa (ou instituição) de quem não se gosta particularmente. É essa “elevação” que faz falta na vida pública e na política cá da “terrinha”… Congrats!…
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Ó senhora Helena, a senhora às vezes parece que sai fora dos carris. ainda não se informou da licenciatura de Sócrates nada tem a ver com a do senhor Relvas? Se precisar de uma ajudinha é só pedir. Não é só fazer comentários à toa. Já chega e já enjoa.
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