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Raquel escreve a Martim

22 Maio, 2013
by

ygmlogoAinda sobre o tema do dia de ontem, Martim e Raquel, os serviços de informação do Blasfémias interceptaram um email que aqui publicamos. Por ser impossível verificar a sua autenticidade, desde já pedimos desculpa se isto se tratar de alguma brincadeira.

————-

To: Martim Neves [sevenmartin@over-it.com]
From: Raquel Varela [rvarela@me.com]

Assunto: Prós e Contras

Olá Martim. Como estás?

Não sei se chegaste a compreender aquilo que tentei ensinar-te no Prós e Contras. Ainda és muito novo, mas já está na altura de começares a entender alguns factos da vida. Com a tua idade, já tinha lido o Das Kapital na versão original e escrevia no jornal da escola artigos sobre a Dialética Hegeliana.

Se queres ser um empresário a sério, a primeira coisa a saber é que tens que ter responsabilidade social. Dizes que encomendas as tuas roupas a uma empresa portuguesa. Isso não chega. Antes de escolheres os teus fornecedores, tens que lhes pedir a seguinte informação:

1. Salários de todos os funcionários da empresa, incluindo os patrões. Se qualquer salário for inferior a mil euros ou se o desvio padrão for superior a 100, não encomendas.
2. Certidão autenticada da Segurança Social com os descontos de todos os trabalhadores. Tens que fazer as contas para ver se não há aldrabices nos descontos.
3. Lista de todos os funcionários, com as suas preferências sexuais. A quota para sexualidades rebeldes nunca deverá ser inferior a 10%. O combate à homofobia tem que se fazer também nas empresas. Do mesmo modo, as empresas têm que ser paritárias e nenhum género deverá ter uma quota inferior a 49%.
4. Relatório sindical que ateste das boas práticas laborais na empresa. Tens que confirmar que o relatório foi elaborado por um sindicato filiado na CGTP. Os outros ainda não são de fiar.
5. Relatório de sustentabilidade da empresa em questão – isto é muito importante. Nunca encomendes nada a nenhuma empresa que não produza estes relatórios, no máximo de seis em seis meses.
6. Declaração da autoridade fiscal que te mostre que esse teu potencial fornecedor não tem impostos em atraso.
7. Comprovativo de certificação ambiental pela normas europeias ISO 14000.

Há mais umas dezenas de coisa que deves pedir, mas como só tens 16 anos, não te quero encher com demasiada matéria. Começa por aqui. Nota que não precisas decorar a lista. Tens é que compreendê-la.

Não te esqueças de pedir também um dossier completo de cada fornecedor desse teu potencial fornecedor. Tens que ter a certeza que os fornecedores do teu potencial fornecedor cumprem as normas. O mesmo deverá acontecer para os fornecedores dos fornecedores do teu potencial fornecedor, para os fornecedores dos fornecedores dos fornecedores do teu potencial fornecedor e para os fornecedores dos fornecedores dos fornecedores dos fornecedores do teu potencial fornecedor.

Isto sempre até ao início da cadeia produtiva. Penso que compreendes a ideia. Muitas roupas que se vendem por aí têm na sua origem matérias-primas que vêm de ditaduras como a Birmânia ou Israel e deves evitar sempre que os teus produtos estejam manchados do sangue cruel da violência dos despotismos autocratas de direita.

Se por acaso alguma vez pensaste encomendar produtos feitos na China, desiste já. Não quero que o jovem desconhecedor de hoje se transforme num homem ignóbil do amanhã. Não queiras contribuir para a exploração de todo um povo. A China já foi um exemplo de como deve ser o mundo, nos anos 60 e 70. Hoje é uma tragédia representativa do pior da exploração do capitalismo selvagem neoliberal. Já te tinha dito que os trabalhadores na China só ganham 2 dólares por dia? Penso que já. Sou uma pessoa muito bem informada e gosto de transmitir estes dados a pessoas menos conhecedoras.

Pronto, Martim, espero que estejas agora mais esclarecido. Se queres ser empresário, estas são só as regras básicas que tens que conhecer. Se achares que afinal não gostas de ser patrão e não queres explorar ninguém, óptimo. Ainda vais a tempo de te transformares num homem melhor, mais produtivo e mais útil para a sociedade, escolhendo uma carreira no sector das ciências sociais e humanistas.

PS: Aproveito para encomendar 2 Polos (Ref. Over It Old School Polo B). Tamanho L. São os que custam 20 euros, os cinzentos escuros. Fazes um desconto? Se me fizeres por 15 cada um, ficam mais baratos que uns parecidos que vi no C&A e nesse caso quero 3.

Atenciosamente
Raquel

Sent from my iPad

78 comentários leave one →
  1. YHWH permalink
    22 Maio, 2013 10:22

    JCD em momento expressivo sobre o capítulo das fantasias eróticas com possibilidades de conectividade real e a conselho de alguma terapia sexual?!…

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  2. porco de bicicleta permalink
    22 Maio, 2013 10:38

    Na verdade, aturar a esquerda caviar arrogante analfabeta (apesar de ler muito) calaceira de mentalidade retrógrada da idade da pedra
    só para personalidades muito fortes.
    e o martim revelou isso mesmo: ter muito carácter
    a sôtora mostrou o baixo nível, a podridão moral, o rastejar pedinchante a hipocrisia o cinismo típico da esquerda
    apesar de intoxicar o povo controlando os media…..e a kultura(???)
    ainda aparecem martims que lhe dá grandes lições como ser humano

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  3. Grunho permalink
    22 Maio, 2013 10:49

    Acho que é a tal coisa do “punho”

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  4. Luis Moreira permalink
    22 Maio, 2013 10:53

    A morrer à fome sem salário mínimo :http://bandalargablogue.blogs.sapo.pt/382371.html

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    • joão permalink
      24 Maio, 2013 14:56

      Não Não Morrer à fome mas com salário (trabalho) na optica do Martim.

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  5. Trinta e três permalink
    22 Maio, 2013 11:00

    Afinal, parece que “a esquerda” não ficou nada incomodada: http://arrastao.org/2819842.html

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  6. 22 Maio, 2013 11:06

    A esquerdalhada só sabe “construir” um país sempre da mesma maneira:
    seja em portugal
    cuba
    venezuela
    coreia do norte
    equador
    zimbabwé
    vietname
    etc…..
    miséria
    fome
    corrupção
    brutalidade policial
    selvajaria esquerdóide, em suma

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  7. MVilhena permalink
    22 Maio, 2013 11:18

    Adorei o “sent from my IPad” 🙂
    A RV concerteza que julga que os ditos cujos são feitos na Califórnia… Ehehehe
    Se esta mulher levar a sério o seu critério, estou certo que alimentar-se e vestir-se nao será tarefa fácil!… Coitadinha!…

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  8. Pinto permalink
    22 Maio, 2013 11:23

    Não te esqueças de pedir também um dossier completo de cada fornecedor desse teu potencial fornecedor. Tens que ter a certeza que os fornecedores do teu potencial fornecedor cumprem as normas. O mesmo deverá acontecer para os fornecedores dos fornecedores do teu potencial fornecedor, para os fornecedores dos fornecedores dos fornecedores do teu potencial fornecedor e para os fornecedores dos fornecedores dos fornecedores dos fornecedores do teu potencial fornecedor.
    Isto sempre até ao início da cadeia produtiva

    .
    Fala a voz da experiência em gestão empresarial.

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  9. Pinto permalink
    22 Maio, 2013 11:28

    A China já foi um exemplo de como deve ser o mundo, nos anos 60 e 70
    .
    Delicioso. Na China actual ganham dois euros. Ou seja nada, comparado com os bons salários dessas duas décadas.

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    • 22 Maio, 2013 11:34

      A Raquel disse que na China ganham 2 euros por dia. Nada mais falso.

      Os salários médios na indústria chinesa têm vindo a crescer a 2 dígitos e já andam em média, acima dos 400 euros. Nessas províncias, os salários mínimos andam em redor de 200 €.

      http://www.tradingeconomics.com/china/wages

      Espantoso, para quem ganhava há 30 anos 1/20 deste valor, quando as teorias que a Raquel Varela defende estavam a ser postas em prática.

      No campo, onde não há ‘explorados’ pelo capitalismo ocidental, o Salário Mínimo varia entre 80 e 120 euros e o médio anda pelo dobro.

      O mundo está a mudar.

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    • lucklucky permalink
      22 Maio, 2013 12:04

      Shangai já é mais rica que Lisboa,
      A China pobre é a China do interior onde não existem “empresas exploradoras capitalistas” e “grandes grupos económicos”.

      Mais isso não interessa à esquerda. Nunca interessou. Nunca se ouviu ou leu um esquerdista a falar de problemas sociais e pobreza sobre país soci@lista.
      Esses, de Cuba à Coreia do Norte não têm problemas sociais, nem pobreza.

      A pobreza, racismo, sexismo, podemos incluir todos os grupos vitíma que llhes passam pelas mãos num dado momento nunca interessaram à esquerda.
      São apenas pretextos para reclamarem poder.

      Porque a verdadeira luta da Esquerda é pelo poder do burocrata, do Estado para implementar a “igualdade”. Sim a “igualdade” dos animais de Orwell.

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  10. @!@ permalink
    22 Maio, 2013 11:40

    Esta “cartilha” liberal de como é um esquerdista, no lado esquerdo de Hayek http://www.youtube.com/watch?v=UYxxgvA8rlM
    deve ter no lado direito a “cartilha” exactamente oposto, de como ser um liberal puro e duro para não cair em tentações.

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  11. António Parente permalink
    22 Maio, 2013 11:44

    Quanto tinha 12 anos, para aí no início dos anos 70 do século passado, lancei um negócio, em conjunto com um sócio e amigo, de venda de refrescos. O local de venda era a garagem do amigo, a água vinha da torneira, o gelo dos frigorificos familiares, e o sumo comprava-se em pó na mercearia do senhor josé duarte. O processo de produção era simples (copo + gelo + água + pó, para quem estiver interessado) e foi um pequeno sucesso no bairro: o calor apertava, o preço era convidativo (2 tostões por copo) e o negócio terminou no fim do Verão. Eu ia dizer que foi por causa do frio e do regresso à escola mas isso poderia ser entendido como falta de humildade. Provavelmente, o produto chegou ao fim do seu ciclo de vida e no Verão seguinte os nossos interesses eram outros. Deu lucros suficientes para completarmos as nossas colecções de cromos da Bola.

    O que hoje lamento era não existir naquele tempo facebook, prós e contras e blasfémias. Muito naturalmente o nosso negócio teria sido apresentando como um caso precoce de sucesso empresarial e teria sido apontado a todos os jovens como um exemplo de empreendorismo. Talvez até sentisse orgulho e vertesse uma lágrima de felicidade ao ler o post que a Helena F Matos teria escrito sobre nós.

    Dito isto, desejo as maiores felicidades ao jovem Martin Neves (não te esqueças de pagar o IVA, as licenças do negócio, etc.; o Sócrates com o seu simplex simplificou-te a vida), à socióloga Raquel Varela e ao Blasfémias.

    Faço votos para que todos, cada um no seu metier, o Martin na produção e venda, o Blasfámas a opinar e a Doutora Raquel a investigar contribuam para um liberalismo com responsabilidade social, aquele em que eu acredito.

    Bom fim-de-semana para todos

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  12. Carlos Dias permalink
    22 Maio, 2013 11:44

    Convém também não utilizar serviços de empresas que tenham capital angolano.
    Não sei porquê, mas apeteceu-me dizer isto.

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  13. Duarte permalink
    22 Maio, 2013 11:52

    O negocio ideal dos neoliberais

    1 uma grande multinacional contrata no Bangladesh uma fabrica de trabalho infantil e feminino escravo
    2 produzem milhoes de tshirts e pólos umas com marca e outra sem marca
    3 uns jovens de Cascais, muito vivos através do programa label 4 you mudam a etiqueta e vendem como se tivessem criado uma marca

    Eis o futuro de Portugal. Podemos estar descansados

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    • 22 Maio, 2013 12:18

      Vc., tal como os/as raquéis (aquelas intervenções desprestigiam a esquerda), quer que o jovem com 16 anos(!), de facto empreeendedor num país falido, sem futuro progressivo nos próximos 7,8 anos, seja co-responsabilizado por (no caso não confirmada) exploração de trabalhadores ?, ou que não tivesse aquela iniciativa porque primeiro pensou e indagou se na fábrica havia exploração de mão-de-obra ?
      Só faltou a Raquel perguntar ao jovem se está colectado nas Finanças, quanto desconta, o que faz ao dinheiro…

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      • Rosa permalink
        22 Maio, 2013 21:18

        Essa Drª Raquel quando vai comprar batatas também deve de perguntar quanto é que ganhou o agricultor, pois se fosse a pagar o justo passava fome. Ele deve de ter nascido num berço de ouro. Não sabe o que diz e ainda pagam a estas pessoas para irem para os programas televisivos. A RTP devia de ter vergonha.
        Força Martim não te deixes intimidar com pessoas que ganham dinheiro à custa de pessoas como tu, eu e outros como nós, humildes.

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      • Fincapé permalink
        22 Maio, 2013 23:25

        É necessário separar as coisas que estão em jogo.
        Uma delas é verificar se o Martim se limita a colocar as etiquetas e a vender as roupas. Se o faz, pouco mais há a dizer.
        Outra é confirmar se o miúdo mente descaradamente, dizendo que estuda modelos e manda fazer em fábricas portuguesas. Não sei se o faz ou não, mas se o faz merece uma reprimenda à moda antiga. E, neste caso, quem o levou ao programa merece ser posto na ordem por não se ter dignado fazer um telefonema para as tais “fábricas portuguesas”.
        Ainda outra é a negativa intervenção de Raquel Varela. Se sabia que era marosca nem me indignava nada que a tivesse denunciado para acabar com fantasias. Se não sabia, deveria ter agido com mais ponderação.
        Custa-me ouvir o elogio da mentira. Se for mentira.

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    • Trinta e três permalink
      22 Maio, 2013 13:16

      Duarte:
      Esse negócio não teria futuro, porque há milhares a fazer isso. É preciso mais. E é esse “mais” que ninguém está interessado em procurar no negócio do Martim.

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    • licas permalink
      22 Maio, 2013 23:04

      Para si, o ideal é o estado ser proprietário de todos os meios de produção,
      incentivar a indústria por meio de subsídios, estabelecer planos quinquenais
      para o alcance de metas pre-estabelecidas, controlar os media para que nada
      se diga em desfavor do *regime*, acabar com essa coisa nefasta e decadente
      da NET, vigiar (paternalmente, é claro) quem se desvia da linha correcta, e para
      os casos mais *bicudos* o internamento em Campos de Reabilitação estar garantido
      para tranquilidade dos *bons*(que afinal são a maioria . . .

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  14. 22 Maio, 2013 12:10

    BRAVO, MARTIM !!

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  15. lucklucky permalink
    22 Maio, 2013 12:10

    Trabalho escravo é o que o Comunismo criou por todo o mundo, podemos ir desde a RDA a Cuba. Servos são ainda os impostos que queres obrigar os outros a pagar. 50% , 60%, 70% de trabalho escravo.

    Aliás no Bangladesh o soci@lismo é uma das razões da pobreza que só recentemente as malvadas empresas permitiram fugir.

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    • André permalink
      5 Outubro, 2013 15:54

      Criou? Os romanos, os gregos, os sumérios, os portugueses, os franceses, os ingleses, todos os povos do mundo deviam ser comunistas. Ainda ninguém lhes explicou, mas o lucklucky está cá para isso…

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  16. porco de bicicleta permalink
    22 Maio, 2013 12:14

    Duarte
    No Bangladesh quem faz as leis são os políticos do bangladesh
    desde as normas de construção e respetiva fiscalização
    até ás leis do trabalho
    ainda por cima são muçulmanos
    se fossem exigentes e rigorosos……….tipo alemanha ou holanda
    não havia essa escravidão

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  17. Tiradentes permalink
    22 Maio, 2013 12:32

    A RV não desprestigia a esquerda…ela é a esquerda.São cristãos novos cheios de boas intenções que matam mais que os cruzados mais fanáticos,e esse é que é o perigo. Gente que enquistou o seu pensamento nas supostas bondades dos seus pensamentos incapaz de olhar até para os seus actos porque tem fé.

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  18. Indignado permalink
    22 Maio, 2013 12:33

    Doutora Raquel Varela.

    Siga o seu exemplo e jogue o iPad fora. Pode ser da moda, mas também anda a pagar a taças de arroz aos seus empregados.

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  19. Edgar permalink
    22 Maio, 2013 12:38

    Pelo menos a senhora fez questão de enviar o e-mail pelo seu iPad, construído por jovens chineses a receber um salário justíssimo, com condições de trabalho e de apoio social indiscutíveis.

    Espero sinceramente que este mail seja fake.

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  20. Duarte permalink
    22 Maio, 2013 12:46

    A Ermelinda que é de etnia cigana, faz o mesmo na feira de carcavelos

    Vou dizer à Fátima Campos Ferreira para a levar ao próximo pros e contras.

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  21. Fernando S permalink
    22 Maio, 2013 13:11

    No Bangladesh ha muita coisa que esta mal e que deve mudar.
    Mas não é por causa das multinacionais e do capitalismo internacional.
    São paises independentes, com as suas praticas e as suas leis.

    As empresas estrangeiras investem e importam produtos fabricados no Bangladesh.
    Não o fazem por altruismo, fazem-no porque conseguem artigos com custos de produção mais baixos do que noutros paises.
    Mas a verdade é que deste modo dão trabalho a muita gente que não o tinha, trabalho que é normalmente pago bem acima das remunerações médias locais.

    Não é verdade que haja “escravidão”. Ninguém é obrigado pela força a fazer aqueles trabalhos. Antes pelo contrario, são empregos desejados e procurados pela população.

    Não é verdade que haja “exploração”. O trabalho nestas actividades é mais bem pago do que era antes ou do que é actualmente noutras unidades locais. As remunerações são aquelas que a produtividade dos trabalhadores locais permite. A procura externa e o investimento estrangeiro permitem uma melhoria dos métodos e meios de produção e, deste modo, um aumento da produtividade do trabalho. O resultado é mais emprego e melhores salarios.

    Foi assim que a China “capitalista” das ultimas décadas se desenvolveu e saiu da miséria do comunismo.
    Isto não significa que a China tenha abandonado todas as taras do comunismo e seja hoje um pais capitalista exemplar. Longe disso.
    Mas o que é evidente é que, ao abrir a sua economia ao exterior e ao alargar o campo do mercado e da propriedade privada, a China entrou numa fase de forte desenvolvimento e de substancial melhoria das condições de vida duma parte muito significativa da sua população.

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    • Duarte permalink
      22 Maio, 2013 13:27

      Acho muito bom o modelo do Bangladesh para Portugal . Acaba o desemprego num instante.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        22 Maio, 2013 13:45

        Duarte, quando escreveres, escreve coisas de jeito. Andas em baixo das canetas…

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      • Incognitus permalink
        22 Maio, 2013 13:46

        Duarte, a escolha não é entre o Bangladesh e Portugal. É entre o Bangladesh antes dessas empresas lá entrarem e depois de lá entrarem. Compreendes? Está melhor ou pior?

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      • André permalink
        5 Outubro, 2013 15:56

        Tirando uns pequenos oligarcas apoiados no exército, na mesma só que com as águas bastante mais poluídas.

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    • Incognitus permalink
      22 Maio, 2013 13:45

      Parabéns! Isto é óbvio. Excepto para os socialistas/comunistas.

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    • Fernando S permalink
      22 Maio, 2013 13:48

      Portugal não é o Bangladesh…. Ou o Duarte não percebe a diferença ?!!…

      O que é certo é que, cada pais, tendo em conta as condições de desenvolvimento que são as suas, tem toda a vantagem em criar as condições necessarias para que haja investimento privado, nacional e estrangeiro.
      E nestas condições inclui-se naturalmente um mercado de trabalho suficientemente flexivel para que os investidores possam criar mais emprego, melhorar a produtividade e, consequentemente, pagar mais e melhor.
      Ou seja, “o modelo” que interessa é sempre o que consiste em abrir e liberalizar a economia.
      O que provoca o desemprego e a miséria são as economias fechadas e entravadas.
      Como eram e são as dos paises comunistas e socialistas, que pelos vistos servem de “modelo” ao Duarte !

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  22. Duarte permalink
    22 Maio, 2013 13:30

    Temos de convencer o Papa Francisco que o trabalho escravo é bom porque acaba como desemprego

    O papa Francisco condenou hoje as situações de “trabalho escravo” no mundo, referindo-se nomeadamente às condições das vítimas do desabamento de um prédio no Bangladesh onde funcionavam fábricas têxteis.

    “Um título que me surpreendeu no dia da tragédia do Bangladesh foi ‘Vivia com 38 euros por mês’. Esta era a forma como eram pagas as pessoas que morreram. Isto é chamado trabalho escravo”, declarou o papa durante a homilía que assinalou no Vaticano o 1º de Maio.
    As autoridades do Bangladesh elevaram hoje para 402 o número de mortos confirmados na sequência do desabamento de um prédio nos arredores de Daca, onde estavam instaladas fábricas têxteis, há uma semana.
    Cinco fábricas operavam no prédio de oito andares que ruiu em Savar, naquele que foi o mais grave acidente industrial do país.
    “Hoje, no mundo, esta escravidão está a ser dirigida contra algo bonito que Deus nos deu: a capacidade de criar, de trabalhar, de ter dignidade. Quantos irmãos e irmãs se encontram nesta situação”, disse Francisco na sua homilía.
    Referindo-se ao desemprego, o papa lembrou que há muitas pessoas que querem trabalhar mas não podem, considerando que uma sociedade em que “não é dada a todos a possibilidade” de ter um emprego não é uma sociedade justa.

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    • Tiro ao Alvo permalink
      22 Maio, 2013 13:46

      Duarte, agora virares católico?

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    • Incognitus permalink
      22 Maio, 2013 13:47

      Portanto era melhor que essas empresas não fossem para lá e que vivessem em vez disso com 10 euros ou algo assim?

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      • André permalink
        5 Outubro, 2013 15:58

        Ou que vivessem da agricultura, por exemplo, e tivessem evoluído normalmente. Ou então, que as empresas dispensassem um pouco mais dos seus lucros do tamanho de orçamentos de estado para pagarem um pouco melhor aos funcionários.

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    • Fernando S permalink
      22 Maio, 2013 14:00

      O Papa Francisco é certamente uma excelente pessoa, porventura um optimo chefe para a Igreja Catolica, mas é obvio que, de resto como muitos dos seus predecessores, não percebe grande coisa de economia e do que devem ser as politicas publicas que podem favorecer a criação de emprego e a produção de riqueza !
      O Papa Francisco faz o seu papel o melhor que pode e sabe.
      Felicidades para o seu pontificado !

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  23. Duarte permalink
    22 Maio, 2013 13:32

    O Arlindo que é Angolano tambem compra contentores de roupa e depois vende no mercado Roque santeiro em Luanda.
    Nao tem é facebook mas esta a tratar disso para ir ao pros e contras

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  24. Fernando S permalink
    22 Maio, 2013 13:38

    O mais importante no exemplo do Martim não é saber se o negocio dele é num sector de actividade com maior ou menor potencial e futuro em Portugal.
    Esta é uma questão macro-economica, depende da evolução dos mercados e das politicas publicas, esta fora do campo dum simples empreendedor individual.
    O que é mais importante no exemplo do Martim é a mentalidade, a atitude, a consciencia de que cada um deve procurar encontrar soluções para fazer a sua vida e que, sobretudo nas condições actuais, não serve de nada passar o tempo a lamentar-se e estar à espera que alguém, ainda menos o Estado, lhe venha trazer uma solução numa bandeja dourada.
    Com este tipo de mentalidade e atitude, o proprio Martim esta em condições de ir avaliando o potencial e a organização da sua actividade e de ir tomando as decisões que mais se adequam com a situação e com sua evolução.
    Claro que as possibilidades de sucesso do Martim também dependerão, e muito, do que se passar à sua volta, e em particular da situação geral do pais.
    Mas o que é certo é que sem gente como o Martim não se vai a lado nenhum, não se encontram soluções validas para cada caso individual nem se melhora a situação geral do pais.

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    • Incognitus permalink
      22 Maio, 2013 13:48

      É perfeitamente óbvio. Mas não sei se os pré-agrários, para quem a riqueza “existe” e apenas tem que ser “partilhada”, concordarão.

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  25. Confuso, mas não metiroso permalink
    22 Maio, 2013 13:54

    De João M. Aristides Duarte
    Parabéns aos portugueses que batem palmas quando ouvem banalidades ditas com convicção.
    Mas pior, muito piro, foi o concluo e a “montagem” prévia que o “Prós & Prós” montou especialmente para a noite em questão.

    Afinal o Martim não disse toda a verdade
    http://www.bc-collection.eu/en/distributors.php?lang=en

    O jovem Martim, novo herói nacional, encomenda a roupa a um distribuidor desta empresa da Bélgica. Só coloca um transfer com o nome da “marca” e um logótipo feito num PCzito em 10 minutos:
    http://www.textilpromocional.com/
    Ao contrário do que disse, a fábrica onde é produzida a roupa não é portuguesa. Não paga impostos, ou seja, é apenas uma brincadeira de um miúdo. Não lançou negócio nenhum, nem está a criar emprego ou riqueza.

    Et voilá!

    (vejam as etiquetas das caixas com a marca do fabricante, que vendeu a roupa a “overt it”, marca criada pelo Martim)

    «Eu gostaria de perceber como é que algo assim surge no Prós & Contras e depois corta-se a palavra aos que queriam falar dos jovens desempregados e dos que têm de desistir da faculdade por falta de dinheiro.
    Rico serviço público.»

    «Tem 16 anos e idealizou uma marca de roupa de baixo custo que se tornou num sucesso de vendas.” ahahahah»

    Parte da produção da B&C vem da fábrica que desabou em Dhaka (em 2005, não se trata deste acidente mais recente que causou milhares de vítimas). http://blog.pier32.co.uk/2008/03/ethical-brand-profile-b.html
    http://www.business-humanrights.org/Categories/Individualcompanies/C/CottonGroup

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    • Trinta e três permalink
      22 Maio, 2013 15:10

      Finalmente, já nos estamos a aproximar do “centro da questão”. Mas não vale insultar o rapaz, antes pelo contrário. A parvoíce é de quem não se preocupou em perceber como o negócio funcionava e avnaçou de peito feito para a agit-prop. Ontem, já por aqui se escrevia que ele poderia vir a ter uma rede de lojas! Se o fizesse, suicidava-se.

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      • Incognitus permalink
        22 Maio, 2013 15:52

        Um negócio é sempre igual: combina-se um conjunto de inputs com o custo X e vende-se por mais de X. Isso é um negócio, e o que o Martim fez é um negócio, igual a qualquer outro. O que se paga pelos inputs é o mínimo possível, como todas as pessoas fazem. O trabalho é um potencial input. A combinação de muita gente a querer os mesmos inputs (incluindo o trabalho) é o que aumenta o preço a esses inputs.

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      • Trinta e três permalink
        22 Maio, 2013 16:32

        Incognitus:
        Da maneira mais simples possível, o que o Martim fez, foi beneficiar de um possível não pagamento de impostos e de reduzidas margens de lucro. O primeiro caso (e espero, sinceramente, que não estraguem a vida ao rapaz), não é possível, legalmente, num negócio “a sério”. O segundo, é o que muitos (ainda) se recusam fazer (alguns não os têm, de todo, mas isso é outra conversa).

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      • Lusitan permalink
        23 Maio, 2013 02:36

        Um negócio pode ser isso. Ter uma empresa é outra coisa. Ser empreendedor é ainda outra coisa. O Martim tem uma negociata ilegal que não paga impostos. Não tem uma empresa e não é empreendedor. E cito uma passagem simples da Wikipedia:
        Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

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  26. 22 Maio, 2013 13:57

    penso que a senhora se esqueceu de ensinar ao Martim que tem de pedir tb um relatório completo sobre os potenciais compradores ; reciclam , contribuem para a ilga , são do psd , compram na loja do chinês , pedem factura na oficina ?, etc etc e tal , que o Martim não pode vender a pessoas sem responsabilidade social sob pena de excomunhão marxista 🙂

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  27. Bruno permalink
    22 Maio, 2013 16:42

    Se o rapaz fizer desconto à Raquel, ainda vai ter que espremer mais os preços aos fornecedores! Esta gente quer salários altos para o têxtil e depois querem preços baixos quando vão às lojas!
    Eu tenho tenho uma empresa têxtil e sei bem do que falo. Quem me dera a mim aumentar os salários aos meus funcionários, mas os impostos cobrados, os custos fixos elevados e os preços baixos que os clientes exigem para colocar encomendas, não chega para tudo! E mais, quando quero costureiras para trabalhar nas máquinas, porque há alturas em que tenho mais trabalho e outras que estou quase parado, elas não aparecem, porque o estado lhes paga mais para ficarem em casa!!?!?!
    Que raio de país é este? Não é assim que vai para a frente!
    Deixem o moço comprar a roupa que quiser, mas pelo menos que o faça a fornecedores portugueses que bem precisam. E acreditem que 98% deles cumprem todas as exigências que esta abécula atesta.

    Desculpem o desabafo.

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  28. sinaizdefumo permalink
    22 Maio, 2013 16:44

    Anda para aqui muito patego. Com que então os “serviços de informação do Blasfémias interceptaram um email”! 🙂

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  29. Vasco permalink
    22 Maio, 2013 18:32

    Já ganhei o dia!!! LOL!!

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  30. 22 Maio, 2013 18:35

    AHAHHA os barbudos andam todos a moer o juízo.
    R.

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  31. JP Ribeiro permalink
    22 Maio, 2013 19:07

    Não resisto a copiar uma tradução feita pelo Eduardo Freitas do blogue “Espectador Interessado” e postada hoje mesmo, sobre o assunto aqui versado. Pessoas menos esclarecidas poderão assim formar a sua opinião:

    “O recente desmoronamento no Bangladesh de um edifício onde estavam instaladas fábricas têxteis e que resultou na morte, até ao momento [link], de mais de 1100 pessoas das que lá trabalhavam, fez brotar uma onda internacional de indignação não apenas contra o proprietário do edifício, mas também contra diferentes cadeias de lojas nos Estados Unidos e na Europa, muitos delas de renome, que venderam roupa produzida naquele prédio. Exige-se-lhes que assumam a responsabilidade pelas condições de trabalho nas fábricas que as abastecem e que deixem de trabalhar com fábricas que não ofereçam condições humanas e seguras nem paguem salários justos.

    George Reisman
    Tais exigências assentam na crença segundo a qual, na ausência de intervenção governamental, a lógica do lucro dos empresários ou capitalistas levá-los-ia a pagar salários de subsistência a trabalhadores obrigados a trabalhar um número intolerável de horas em condições sub-humanas. E mais: que os lucros alegadamente assim extorquidos aos trabalhadores estão à disposição dos capitalistas sob uma espécie de saco azul como se, pelo menos numa parte mais ou menos substancial, pudessem ser devolvidos aos trabalhadores de quem foram levados), ou utilizados em benefício desses trabalhadores, sem nenhum efeito negativo para além de privar os capitalistas de alguns dos seus lucros imorais. É geralmente dado como certo que a razão pela qual o tipo de condições prevalecentes no Bangladesh e no resto do Terceiro Mundo, não existe nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, se deve ao advento da legislação laboral e social e que o que é necessário é estender tal legislação aos países onde ela ainda não vigora.
    Todo e cada um dos aspectos deste conjunto de crenças está errado e as suas consequências são altamente destrutivas, sobretudo para as massas de trabalhadores do Terceiro Mundo que já vivem próximos da fome e que estão em perigo de nela caírem por, desnecessariamente, se aumentar o custo de os empregar quer aumentando arbitrariamente os seus salários quer exigindo que lhes sejam proporcionadas melhores condições de trabalho que terão de ser obtidas à sua própria custa e que eles não podem pagar.

    Uma das proposições mais elementares da ciência económica é que, quanto maior for o preço de algo, menor será a quantidade que irá ser adquirida [observada a condição ceteris paribus]. Isto aplica-se tanto à mão-de-obra como aos bens e serviços. Se os salários no Bangladesh forem arbitrariamente aumentados, haverá menos trabalhadores empregados no Bangladesh. Nesse caso, os trabalhadores que caso contrário ganhariam salários mais baixos não irão ganhar salário algum. Eles irão passar fome. Se os empregadores no Bangladesh forem obrigados a introduzir melhorias nas condições de trabalho que não se paguem por si mesmas [por aumentarem a produtividade dos trabalhadores], o custo dessas melhorias será equivalente a um aumento nos salários. Uma vez mais, daí resultará desemprego. O desemprego apenas poderia ser evitado se os salários que os trabalhadores levam para casa pudessem cair o suficiente para compensar o custo das melhorias. Nesse caso, a situação seria comparável a fazer com que os trabalhadores usassem os seus já parcos salários para custear as melhorias que eles muito simplesmente não podem pagar.

    O que permitirá alcançar esses resultados será a não interferência nas empresas no Bangladesh e em todo o Terceiro Mundo , de modo a que elas sejam tão rentáveis quanto possível. (Deveria ser óbvio que a perda de um edifício e das máquinas das empresas lá instaladas não foi algo de lucrativo e que, embora possa ser legítimo denunciar o proprietário do edifício por imprudência criminosa e negligência, é simplesmente absurdo denunciá-lo por perseguir o lucro, quando o que ele realmente alcançou, e só poderia alcançar através de tal conduta, foi o prejuízo total.)

    Os elevados lucros que possam ser obtidos num país do Terceiro Mundo – caso não sejam impossibilitados por demasiados obstáculos – serão na sua maior parte poupados e investidos, sobretudo nesse país do Terceiro Mundo. Como a experiência de Taiwan, da Coreia do Sul, e agora até mesmo da China continental evidencia , é suficiente pouco mais de uma geração de um processo desta natureza para conduzir a uma vasta acumulação de meios de produção no país, ou seja, numerosas novas fábricas, com cada vez melhor equipamento. Isto resulta numa competição acrescida pela mão-de-obra e, por essa via, no aumento dos salários. E, à medida que os salários aumentem, os trabalhadores poderão, cada vez mais, aceitar menores aumentos salariais em conjunto com melhores condições de trabalho conseguidas justamente à sua custa [ou seja, por troca por um salário menor].

    É a liberdade económica e não a intervenção governamental, que é a estrada que leva à riqueza das nações.”

    autor: George Reisman

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    • licas permalink
      22 Maio, 2013 23:23

      Mas que PIADA!!!
      Parece que o Bangladesh NÃO É um país soberano
      e que sejam aos estrangeiros que devem DITAR
      quais as condições de INSTALAÇÃO e o nível de SALÁRIOS PRATICADO
      suficientes para que a esquerdalha fique satisfeita . . .

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      • André permalink
        5 Outubro, 2013 16:02

        A questão licas, é que já são os estrangeiros que o fazem. O Bangladesh, como grande parte dos países afetados pelo neoliberalismo misturado de neocolonialismo pode ser muitas coisas, mas não é soberano. Tem uns quantos militares a fazer cumprir aquilo que as grandes empresas mandam. Se isso é soberania, então temos as visões bem trocadas.

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  32. Carlos Carias permalink
    22 Maio, 2013 19:22

    Se essa tal de Raquel Varela, fosse dar banho ao cão, na minha aldeia a um(a) cromo destes chama-se Drª da Mula Russa.

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  33. LOL... permalink
    22 Maio, 2013 19:42

    “PS: Aproveito para encomendar 2 Polos (Ref. Over It Old School Polo B). Tamanho L. São os que custam 20 euros, os cinzentos escuros. Fazes um desconto? Se me fizeres por 15 cada um, ficam mais baratos que uns parecidos que vi no C&A e nesse caso quero 3.”

    Mama um salário ridículo e não pode dar 20€ pela merda dum pólo. E tá a tentar “ensinar” o rapaz a ter consciência social, mas não quer pagar por um bem que quer adquirir…

    Se calhar a C&A também não manda fazer os pólos ás empresas têxteis que pagam 400€ aos empregados…

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  34. Pedro Marta permalink
    22 Maio, 2013 20:21

    Exmª Srª Drª Raquel Varela,

    Aproveito para dizer que não vi o programa na integra, mas sobre a parte que estamos aqui a dissertar, essa é sobejamente conhecida, quanto mais não fossem as redes sociais o maior tributo para divulgação de comentários, ou videos, histéricos e sem consistência. De qualquer forma, sugiro-lhe duas coisas, e ambas comigo. Poderemos reunir-nos num qualquer dia à sua escolha e poderei facilmente mostrar-lhe o Porto de hoje, que é desconhecido de todos os camaradas da Assembleia da Républica, da direita à esquerda (ninguém sai dos gabinetes que não seja para inaugurar alguma coisa), após isso poderemos jantar juntos e indicar-lhe algumas das coisas que se podem fazer com 485 € brutos, e excluo os descontos para ser mais fácil e depois poderemos passar a noite juntos, eu pago, porque parece que V/ Exª também carece de algo que lhe posso proporcionar…!!!

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  35. Fernando Costa permalink
    22 Maio, 2013 21:11

    Foi a primeira vez que vi um caso de pedofilia ao contrário

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  36. 22 Maio, 2013 23:20

    O texto de uma pobreza franciscana e sem imaginação e os comentários, com a dualidade esquerda direita, além da idade da pedra, seguem pelo mesmo caminho. Foi bom ter passado por cá. Afinal ainda existem idiotas neste país. Estudar de facto e/ou ter Net em casa de facto não chega…É genético!

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  37. Olavo permalink
    22 Maio, 2013 23:24

    A parte do “Sent from my iPad” diz tudo. A quantidade de atrasados mentais esquerdistas que os têm é de surpreender, cambada de hipócritas! Pena que o email não seja verídico, mas se existisse um real não devia fugir muito do descrito aqui.

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  38. Slint permalink
    23 Maio, 2013 03:20

    Não li nem metade, mas só mesmo um gajo de direita burro se dá ao trabalho de fazer isto. Ainda há boas vidas…

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  39. eramasfoice permalink
    23 Maio, 2013 04:24

    Tanta treta quando uma só coisa resolvia tudo: fechar a rtp, vender não, fechar mesmo.

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  40. Pedro permalink
    23 Maio, 2013 10:09

    “os serviços de informação do Blasfémias interceptaram um email “!!!!!! LOL!!!! Há gente mesmo burrinha… O Blasfémias é melhor que a CIA e MOSSAD juntas!

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  41. 23 Maio, 2013 11:32

    Só mais um ponto importante sobre este assunto: Os iPad são produzidos na China.

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  42. Deirumori permalink
    23 Maio, 2013 12:26

    Parabéns pelo blog, este é um dos mais importantes documentos sociológicos que tenho visto nos últimos anos. Continue com o bom trabalho, Blasfémias! Um maná para os sociólogos do futuro que queiram estudar provas documentais sobre a cultura e a mentalidade de um certo sector da população portuguesa.
    Aqui encontra-se de tudo, como na botica:
    liberais sinceros que professam a inevitabilidade da exploração extrema e sem responsabilidade social;
    chauvinistas convencidos que o problema do Bangladesh é ter uns políticos atrasados que não sabem fazer leis bestiais como as europeias;
    racistas que acham que o problema do Terceiro Mundo é eles terem por lá uns muçulmanos atrasados;
    empresários que sinceramente convencidos que não têm o livre arbítrio de escolher se podem e devem ou não esmifrar os trabalhadores e que a culpa é do «mercado», como se houvesse uma força divina que os compungisse a alinharem na exploração mais abjecta;
    místicos que acham que existe uma entidade chamada «mercado» (a propósito, se alguém puder apresentar-me pessoalmente o mercado, terei muito gosto em ter uma conversinha com ele):
    tripeiros grunhos convencidos de terem entre as pernas alguma coisa que interesse a alguém;
    inocentes incapazes de distinguir entre a realidade e a ficção;
    menos inocentes esquizóides que transmutam a ficção em realidade;
    moralistas que se julgam capazes de julgar as intenções alheias;
    fanáticos que transfiguram o carácter e as intenções dos seus inimigos ideológicos para os transformar em monstros comedores de criancinhas;
    etc.
    Isto é muito mais que um blog – é uma autêntica base de dados cultural e sociológica! Obrigado pelo trabalho aqui posto à disposição de todo o estudioso!

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  43. escolacamilocastelobranco@hotmail.com permalink
    23 Maio, 2013 16:26

    Por vezes, julgo que estamos num mundo de loucos.
    Comecemos por afirmar que é importante que cada um liberte o seu maior potencial. Esqueçamos, por um momento, um jovem de 16 anos, que dá pelo nome de Martim: aqui não interessa muito colocar o Martim em discussão, mais que não seja, por estar a ser demasiado pressionado pelo mediatismo de um desabafo seu que, apesar de tudo, não deixa de ter sentido.

    Mas, aquilo que a doutora falou é demasiado importante para merecer da nossa parte uma repugnância à sua pessoa. Admitindo que não tomou em atenção a situação – visto que estava a falar para um jovem e não para um adulto -, pese-se o sentido daquilo que ela disse:falou na tragédia dos baixos salários. Todos nos recordamos de uma foto que correu o mundo do “casal” que ficou subterrado no Bangladesh. Toda a gente manifestou a maor das penas e dos pesares. A situação que a doutora falou é de enorme importância, a começar pelo nível nacional. Somos o 3º país com o salário mínimo mais baixo da zona euro, e esta realidade não deve ser ignorada por nós.
    Boa iniciativa a do jovem. Mau timing o da doutora. Grande assunto que se gerou.
    Falemos do que interessa.
    Há famílias em dificuldades, a passar fome… e nós esta-mo-nos a indignar com uma doutora que só errou no timing e na pessoa?

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  44. imperador permalink
    23 Maio, 2013 21:50

    Oh caro amigo Martim nunca se deve dizer o que se anda a fazer. Mandavas a rapariga do programa dos prós ,dar banho o cão e não ias. O país , os tugas ,a televisão , o face e outras merdas que por aí há são um veneno.Abraço e força

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  45. David Fernandes permalink
    24 Maio, 2013 00:33

    A senhora é parva….respeitosamente, mas parva de todo!

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  46. zezito permalink
    24 Maio, 2013 17:56

    A linda e elegantíssima écharpe branca (será de seda?…) que a senhora Dona Raquel Varela usava em redor do pescoço, não teria sido fabricada na China ou no BanglaDesh, por trabalhadores com salários de miséria, muitíssimo abaixo do salário mínimo nacional?
    A Madame esclareceu depois que não senhor…a glamorosa écharpe havia sido comprada em França. Presumo que em Paris, onde Madame Raquel foi de compras. Fica por determinar se de facto o tecido ( a seda…) não terá mesmo sido manufacturada na China, na India ou no Bangladesh.

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