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Critérios socializantes

27 Junho, 2013

A polícia não pode aceder a imagens que tenham sido capturadas mas não transmitidas pela RTP, a televisão pública. Tudo bem.

Por outro lado, a CGTP e o PCP podem capturar e divulgar as imagens que entenderem, nomeadamente de trabalhadores que tentam exercer um direito: o de não aderirem à greve.

45 comentários leave one →
  1. Tiro ao Alvo permalink
    27 Junho, 2013 18:52

    Esperemos para ver. Não me parece dificil saber quem filmou e quem pôs as imagens na net.

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  2. Basilio Pincel permalink
    27 Junho, 2013 19:03

    Lembro-me tão bem destas brigadas no alentejo em 75 e ao que isso nos conduziu

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  3. Portela Menos 1 permalink
    27 Junho, 2013 19:39

    a policia pediu as imagens da cgtp?
    esperava ler um post sobre uma afirmação de um membro do governo…”o governo respeita mais quem trabalha do que quem faz greve”.

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  4. RCAS permalink
    27 Junho, 2013 21:26

    O Vitor anda mesmo a precisar de ferias… BOAS FÉRIAS!

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    • neotonto permalink
      28 Junho, 2013 06:57

      O Vitor anda mesmo a precisar de ferias… BOAS FÉRIAS!

      Ah ! E que o Vitor até agora ficou completamente esgotado de tanto que estivo a trabalhar?. Cof, cof, cof

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  5. Carlos Dias permalink
    27 Junho, 2013 22:08

    Os transportes públicos estiveram no seu melhor (fora dos horários).

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  6. deluci permalink
    27 Junho, 2013 23:11

    Muito bem, muito bem… em busca sempre de algum dito, algum detalhe, pormenor de coscuvilhice, tal a Helena Matos corriqueira, aqui nosso vitor não surpreende e nem suplanta, ele mesmo miudinho como um qualquer boy da linha. A moina não pode aceder a imagens que não sejam da televisão pública, e mesmo dessa é um perigo, mas grevistas não são a moina, como nem o vítor nem eu e qualquer outra pessoa.
    E ó rapaz, dorme um pouco, vê se sossegas e como o governpo de mentirosos, que lambe as botas lá de fora, governo de traidores, ladrões, malandros, pára um pouco, a greve é um direito “inalienáve”, como diz o coelhone?, então vai dizer-lhe que é assim para ser feita, não ao contrário, òviu, seu vítor ?

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  7. jose permalink
    27 Junho, 2013 23:16

    Desde há muito, que não tenho ilusões, que temos desde o 25 de Novembro de 1974, a nossa “dita Democracia”, capturada pelas mais obscuras forças antidemocráticas, que minam o “dito estado de direito”, na Justiça, na Administração Pública e, nos Media. Vivemos pois numa Ditadura, de uma minoria de fascistas de esquerda, que sugam os direitos e o dinheiro da maioria. Esperemos, que a maioria deste Povo, possa acordar a tempo, de evitar a formalização da Ditadura encapotada, em que já vivemos.

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    • Portela Menos 1 permalink
      27 Junho, 2013 23:23

      este pelo menos diz, com todas as letras, ao que vem 🙂

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      • Fincapé permalink
        27 Junho, 2013 23:52

        Está um pouco baralhado com as datas. Só depois se pode ver se também com as ideias. 😉

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  8. tric permalink
    28 Junho, 2013 00:06

    Depois de mais um ataque bombista a um bairro Cristão de Damasco…um ataque bombista nos bairros cristãos de Damasco…

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  9. Cáustico permalink
    28 Junho, 2013 00:09

    Confundem o cu com as calças e depois dá nisto.
    Com comparações como a que é feita no post, já não vamos lá.
    Tinha que se lhes ensinar o beábá da democracia e eles não estão para aí virados.

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    • vitorcunha permalink*
      28 Junho, 2013 00:40

      O bê-á-bá da democracia é a legitimidade que todos têm para ignorar o bê-á-bá dos conceitos de democracia alheios.

      Daí que vivemos num Estado de Direito e não num Estado de Democracia, que por muito gira que seja, é apenas um instrumento para aferir o que de forma mais ou menos consensual pode ser ignorado.

      Sempre que você vota, está a participar num acto que legitima a maioria a ignorar os desejos da minoria.

      E esta, hein?

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      • Cáustico permalink
        28 Junho, 2013 00:59

        Ó VC, por quem sois…
        É tudo opinião, bien entendu.
        O busilis é este: V. compara situações cuja comparação só pode ser feita (a meu ver, está bom de ver) por burrice (não me parece que seja o caso) ou má-fézita.
        Uma coisa são as regras de acesso da “mão” (polícia) do Estado ao que o jornalista captou. Outra, bem diversa, é uma organização, seja ela qual for, captar e divulgar ou ceder imagens.
        Atenção que, outra coisa ainda, são os motivos de uns e outros e o que se faz com as imagens. Nada que um juiz da CNPD não possa explicar. E, de direito, é tudo.
        Quando falo do beábá da democracia, estou a querer referir que a explicação para a aparente contradição a que se refere no seu post, está mais ou menos bem sedimentada em qualquer cabeça liberal, humanista e democrata (desta coisa das democracias ocidentais).

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      • vitorcunha permalink*
        28 Junho, 2013 01:04

        Portanto: RTP, a tal organização seja ela qual for, não cedeu imagens porque não quis, porque, como diz, tem o direito de o fazer, se assim quiser.

        Não é a opinião consensual nem a que vingou na altura.

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      • politologo permalink
        28 Junho, 2013 14:34

        Estado de Direito !!! Estado de Democracia !!! Não encontro nem uma coisa nem outra !!!
        E quem lhe disse que a maioria domina a minoria ? Oh Oh Oh

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      • vitorcunha permalink*
        28 Junho, 2013 14:36

        E quem lhe disse que a maioria domina a minoria ?

        Ninguém. Leia o que está escrito e use o mesmo verbo.

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  10. politologo permalink
    28 Junho, 2013 00:11

    …quanto à RTP , tudo bem . quanto à CGTP , depende como as fotografias são exibidas (ou se houve consentimento dos exibidos …)

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  11. Portela Menos 1 permalink
    28 Junho, 2013 00:13

    Um centena de pessoas “convocadas” para o Campus de Justiça:
    http://www.publico.pt/politica/noticia/manifestantes-cortam-acesso-a-ponte-25-de-abril-1598586#/0
    .
    ié; a própria polícia acaba de marcar mais uma manif. 🙂

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    • A C da Silveira permalink
      28 Junho, 2013 01:58

      Há aqui um grande mistério: a RTP disse que “eram muuiintas centenas” de manifestantes; o Publico diz que eram duzentos; ao fim de não sei quantas horas, a policia identificou apenas 100. Porquê? os policias às tantas chatearam-se e não quiseram identificar as muuiintas centenas de manifestantes, e ficaram só com 100? mistério..

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  12. falcão permalink
    28 Junho, 2013 03:11

    Eu cá nem sei o que dizer, mas que tenho de confessar que tenho alguma curiosidade, lá isso tenho… E devo reconhecer que me é aguçada pela audácia da erudita pluma do blogueiro deste “post”, que, como diria Almada, em génio não chega a pólvora seca, mas em persistência supera qualquer articulista da antiga crónica feminina, que de engates banais faziam autênticas paixões de fazer suspirar as pedras da calçada, como aqui o moço em questão de coisas sérias mas comuns consegue fazer autênticos hinos de banalidade prosaica. E a curiosidade é: em que distinta universidade o rapaz terá aprendido a manejar com tanta mestria as ferramentas da prosa, que o fazem parir todos os dias obras tão autênticas e originais?

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  13. André permalink
    28 Junho, 2013 07:47

    Eu só acho que se deve entregar um documentozinho legal a todos os fura-greve. O documento seria o seguinte:

    Trabalhador/a da empresa……………………………………

    DECLARO:

    QUE estou absolutamente contra qualquer coação que limite a minha liberdade de trabalhar.

    QUE, por isso, estou contra as greves, piquetes sindicais e qualquer tipo de violência que me impeçam a livre deslocação e acesso ao meu posto de trabalho.

    QUE por um exercício de coerência com esta postura, e como mostra da minha total rejeição às violações dessas liberdades,

    EXIJO:

    1 º. QUE me seja retirado o benefício das 8 horas de trabalho diário, dado que este benefício foi obtido por meio de greves, piquetes e violência, e que me seja aplicada a jornada de 15 horas diárias em vigor antes da injusta obtenção deste benefício.

    2 º. QUE me seja retirado o benefício dos dias de descanso semanal, dado que este beneficio foi obtido, por meio de greves, piquetes e violência, e que me seja aplicada a obrigação de trabalhar sem descanso de domingo a domingo.

    3 º. QUE me seja retirado o benefício das férias, dado que este benefício foi obtido por meio de greves, piquetes e violência, e me seja aplicada a obrigação de trabalhar sem descanso os 365 dias do ano.

    4 º. QUE me seja retirado o benefício dos Subsídios de Férias e de Natal, dado que este benefício foi obtido por meio de greves, piquetes e violência, e me seja aplicada a obrigação de receber apenas 12 salários por ano.

    5 º. QUE me sejam retirados os benefícios de Licença de Maternidade, Subsídio de Casamento, Subsídio de Funeral dado que estes benefícios foram obtidos por meio de greves, piquetes e violência, e me seja aplicada a obrigação de trabalhar sem usufruir destes direitos.

    6 º. QUE me seja retirado o benefício de Baixa Médica por doença, dado que este benefício foi obtido por meio de greves, piquetes e violência, e me seja aplicada a obrigação de trabalhar mesmo que esteja gravemente doente.

    7 º. QUE me seja retirado o direito ao Subsídio de Baixa Médica e de Desemprego, dado que estes benefícios foram obtidos por meio de greves, piquetes e violência. Eu pagarei por qualquer assistência médica e pouparei para quando estiver desempregado/a.

    8 º. E, em geral, me sejam retirados todos os benefícios obtidos por meio de greves , piquetes e violência que não estejam contemplados por escrito.

    9 º. DECLARO, também, que renuncio de maneira expressa, completa e permanente a qualquer beneficio atual ou futuro que se consiga por meio da greve.

    Assinatura

    Talvez assim as pessoas se apercebam do que está em causa numa greve, principalmente os pontos 1.º e 8.º. Acho mesmo que isto devia ter efeito legal e ser entregue ao patronato, uma vez que aqueles trabalhadores não fizeram greve, e como não são hipócritas, acreditam de plena consciência neste documento.

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    • vitorcunha permalink*
      28 Junho, 2013 07:53

      Falta uma cláusula sobre a inferioridade moral dos não-grevistas para a plena revolução cultural.

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      • neotonto permalink
        28 Junho, 2013 08:24

        O André anda para caminhando para os dezaoito (anos) e o Vitorcunha ja passou da trintena…?
        Andou mais lá vai saber por onde andou (aparte da regiao de Bordeus)…:)

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      • Tiro ao Alvo permalink
        28 Junho, 2013 08:52

        O André ainda está a viver, digamos assim, a crise da adolescência. Quando crescer e tiver levado umas boas porradas dos seus “amigos” de viagem, tornar-se-á, sem qualquer dúvida, num conservador empedernido de direita, parecendo-me que nunca atingirá os extremos. Casos como o dele são aos montes, ele é que ainda não deu por ela.

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      • André permalink
        28 Junho, 2013 09:55

        Não falta cláusula nenhuma. Algum destes pontos é mentira? Parece-me que é apenas a enunciação de alguns direitos adquiridos através de “greves, piquetes e violência”. Falta dizer que este texto não é meu, mas da Alice Vieira (presumo que todos conhecerão).
        Quanto às críticas feitas pelo Tiro ao Alvo, um conservador não direi, talvez alguém que não se preocupa minimamente com o modo de vida dos outros, desde que eles trabalhem e cumpram as leis, isso sim, mas já o sou há bastante tempo. Confesso que também não gosto de extremos: um regime só é validade se for aceite universalmente, ou pelo menos, democraticamente, algo que se coaduna perfeitamente com as teorias políticas sociais-democratas, que o partido no poder deveria defender, uma vez que são elas que estão presentes no seu nome.

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      • vitorcunha permalink*
        28 Junho, 2013 10:17

        Como a Alice Vieira é do PCP (apesar de concorrer a autárquicas pelo PS em Mafra), presumo que tenha baseado o seu texto no movimento sindical que o partido apoia.

        O que faz um comunista receber direitos de autor de livros que escreve no terrível sistema capitalista é algo que devia ser explicado.

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      • André permalink
        28 Junho, 2013 10:30

        Pensava que o PCP a tinha banido por causa da questão de Mafra (e ela arrisca-se por pouco, de certeza que o PSD ganhará em Mafra, não há concelho mais retrógrado no país, é onde eu vivo, acredite, sei do que falo).
        Quanto aos direitos de autor, a resposta a essa questão é simples: os comunistas não vivem do ar, principalmente quando associados a um partido que aplica o capitalismo de Estado (ou aplicaria, se tivesse oportunidade).

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  14. manuel permalink
    28 Junho, 2013 09:24

    E ,quando começa o governo a governar? Um protectorado com a população de São Paulo precisa de : 3 governos,3 parlamentos ,308 Câmaras, centenas de empresas municipais,milhares de freguesias,7 polícias ,150 observatórios,fundações parasitas, milhares de associações, 30 e tal mil carros do estado! Gostei da última medida do governo cortou 6 e 5% no subsídio de desemprego e doença.Felizmente que o meu presidente está atento ao pós-troika !Dentro de momentos segue um” programa cautelar” e as elites corruptas acham tudo normal.

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  15. J.Pinto permalink
    28 Junho, 2013 10:16

    O que mais apreciei nas imagens foi os grevistas a “incentiravem o motorista a não sair” (palavras da jornalista). Vejam bem o vídeo a partir dos 2 minutos. Se aquilo é um incentivo e vou ali e já venho. A frase mais ouvida em uníssono foi “oh filho da puta sai daí”.

    Esta é a liberdade que os sisndicalistas advogam para os outros. Se nós fazemos grave, todos têm de fazer. Estamos a falar de uma democracia e de uma liberdade muitos particulares.

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    • vitorcunha permalink*
      28 Junho, 2013 10:19

      “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais” no fundo e, em solo “oh filho da puta, sai daí”.

      Há uma lógica interessante na justaposição das duas frases.

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      • manuel permalink
        28 Junho, 2013 11:22

        O culpado das greves é o governo ,porque é incompetente ,corta umas migalhas e depois é às pazadas a sair borda fora : ppp.swaps,rendas, resgaste de câmaras (71 por 321 milhões e ainda falta a fossa do mindanau /GAIA e outras que estão na bicha). E não fez o que devia ter feito ,privatizar todo o SEE e e se necessário ceder as empresas falidas do estado a custo zero ,levando o passivo a dívida ,sim,porque as empresas do SEE são lixo tóxico e com administrações nomeadas por cartão partidário jamais serão rentáveis.Algumas empresas do SEE ,administradas por privados ,pode ser que tenham resultados operacionais positivos e rendam qualquer coisa. Ainda pensei que este governo de iniciativa presidencial(pós ida a Belém da dupla Passos /Gaspar) funcionasse, mas infelizmente o P.R. tem de chamar uma pessoa competente para conduzir o protectorado até ao fim da legislatura.Reitero ,quando o povo vir o governo a andar em carros económicos ,cortar nos vencimentos de “especialistas”, cortar nas despesas de representação , nos telemóveis , nos vencimentos obscenos das excepções , na duplicidade de instiuições públicas que se justificam por si própriaa , nesse dia, as pessoas percebem que o que tem de ser feito para em vez do FMI ,não chegar a FAO:

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      • falcão permalink
        28 Junho, 2013 13:27

        Continua a evoluir, sim senhor!.. Eu quero tirar um curso na mesma universidade do Vitorcunha, mas ele não me diz qual é?…

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    • André permalink
      28 Junho, 2013 10:32

      Vê, por isso não sou a favor de obrigar ninguém a fazer greve, sou apenas a favor de instituir um pequeno documento legal que faça as pessoas compreender as implicações da sua inação.

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      • Henrique Figueiredo permalink
        28 Junho, 2013 13:41

        As pessoas sabem melhor que o André as implicações, afinal são elas que sofrem na pele. É deixá-las tomar as suas opções, sem documentos a assinar (propunha que como folha de adesão ao PCP, se assinasse uma folha dizendo: “Subscrevo as políticas comunistas que causaram mortos no Cambodja, URSS, China etc. Subscrevo simpatia implícita por regimes ditatoriais onde a greve nem é permitida? etc etc”. Não, pois não? E agora vamos absolutizar questões? Eu terei que concordar com as razões de todas as greves? Se não concordar com uma série de greves, quer dizer que discordo com o princípio em geral e que não reconheço a validade de outros direitos que foram alcançados pela mesma via? Posso perfeitamente argumentar entender as reformas em curso como necessárias (a argumentação um ou outro as escolhe) ou, num plano mais próximo aos casos reais das pessoas, entender que aquele dia de trabalho é importante para pagar a conta da luz ao final do mês. Isso não faz desse indivíduo um anti-greve ou anti-direitos. Apenas não concorda com aquela acção em particular. E se o André respeitar isso, não os vai obrigar a assinar nada.

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      • jose permalink
        28 Junho, 2013 18:03

        Obrigado caro Henrique Figueiredo, por sintetizar na perfeição, o pensamento/ação da maioria dos Portugueses nesta questão. Quanto às posições do André, nesta e outras questões, dando uma no cravo/martelo outra na ferradura/foice, diria, que ou é mesmo ingénuo, ou sofre de esquizofrenia.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        28 Junho, 2013 14:06

        Henrique Figueiredo, o André não entende por que não tem que pagar a conta da luz, e não deixa ver muita coisa…

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      • André permalink
        29 Junho, 2013 07:56

        Acredite que é exatamente aquilo que referiu que faz com que não me inscreva em nenhuma juventude partidária, principalmente a JCP. Para me inscrever numa organização dessas teria de abdicar de alguma liberdade de pensamento em prol do ideário do partido, que, no caso do PCP, é visível que inclui alguma veneração por regimes totalitários (não como o chinês, mas como o soviético ou o cubano).É exatamente esse motivo que me leva a não ingressar aí, porque tenho consciência de que estaria a ingressar num movimento que defende algo que eu abomino: a falta de liberdade de expressão. Isso é mais importante do que qualquer política económica favorável que possa advir desse partido. Nós temos de ter consciência do que as nossas escolhas implicam e agir em conformidade.

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  16. antonio caeiro permalink
    28 Junho, 2013 14:17

    Esmiuça-se tanto o “como se faz greve” que se perde, nos entretantos, a razão porque se faz greve. E ela é legítima. Se nesta altura de Portugal, esta greve não é legítima, nunca mais o será.

    Mas compreende-se o esforço de a tentar denegrir. Pelos vistos, há ainda muita gente a cumprir o desiderato de Ulrich. Pelos vistos, ainda aguentam mais austeridade.

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  17. Tiro ao Alvo permalink
    29 Junho, 2013 08:46

    Diz o Caeiro que “se nesta altura de Portugal, esta greve-(geral) não é legítima, nunca mais o será”. E eu digo, o Caeiro é muito novo e não sabe o que está a dizer e explico porquê.
    Uma greve-geral, que muita gente pensa que devia ser proibida (assim como as greves de solidariedade), deve ser convocada quando há descontentamento GERAL com a actuação do governo central, e se pretende derrubá-lo o, mais depressa possível. E assim sendo, outos defendem que mesmo que houvesse uma lei a proibir a greve-geral, se estivessem criadas as condições para ela acontecer, essa greve aconteceria.
    Ora, como se viu, pelo fracasso da greve-geral no sector privado (o sector que faz andar o país), fácil é verificar que a convocação, pelos sindicatos, da greve-geral para o dia 27 foi um erro, que em nada nos ajuda a sair do buraco – veja-se os prejuízos que a TAP está a suportar. E quem diz a TAP e todos nós, claro.
    Concluindo, quando é convocada uma greve-geral e ela fracassa, como aconteceu agora e aconteceu no passado recente, a greve é um erro, por que não estavam criadas as condições para que essa greve acontecesse.
    Além disso, uma greve-geral não deve ser uma arma de luta política-partidária.

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  18. licas permalink
    29 Junho, 2013 21:58

    Desculpem, que eu tenho estado algo distraído . . .
    As tais Greves *Gerais* já vão em 5, não é?

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