Uma espécie de debate
Tenho alguma dificuldade em perceber o que leva a RTP a organizar um programa de debate para de seguida a moderadora boicotar ou deixar boicotar as intervenções dos convidados que defendiam as ideias menos populares. Ontem os dois convidados que defendiam a necessidade de cortes na administração públicas tiveram as suas intervenções sistematicamente boicotadas por interrupções da plateia, dos outros convidados e da própria moderadora, que frequentemente entrou em debate contra qualquer argumento que pudesse implicar cortes ou reformas na função pública. A selecção dos membros da plateia, desta vez quase completamente composta por funcionários públicos a quem foram dados largos minutos de tempo de antena durante o programa, também não é inocente.
E o único membro da plateia que não era funcionário público, era afinal funcionário público. Fora o enfermeiro e a professora, todos os outros eram tecnicos de outros organismos da função pública, sem sabermos rigorosamente quais. Curiosamente todos eles defendiam que a função pública, de uma forma ou de outra é imprescindível para o funcionamento do país, no entanto, quando todos eles invocavam serviços da função pública cingiam-se à educação e à saúde. Isto não é de todo inocente.
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Sempre foi assim. Qual é a dúvida?
Porque é que a dupla Cavaco-Passos não acabam com a merda da RTP?
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Têm medo, têm mesmo muito medo de se meter com a Comissão de Trabalhadores e com o Conselho de Redacção que controla aquilo tudo.
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Um era funcionário público – Cavaco; o outro – Passos – trabalhou em empresas que negociavam principalmente com o Estado.
Mais alguma pergunta?
Quanto à entrevistadora, dada a sua ignorância avassaladora, seria fácil desmontar os raciocínios e as parcialidades
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Esse programa é infecto. Há largos meses (anos) que mudo de canal quando a Sra aparece. Há alguma maneira de saber as audiências daquela coisa? Sou contra a RTP-concursos, telenovelas, futebol, mas estes pseudo-esclarecimentos são talvez mais prejudiciais numa cultura tipo “deve ser verdade, deu na televisão”. E pagamos,mesmo sem ver!
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Ainda não tenho os números de ontem. Mas tenho os da semana passada:
Prós e Contras, 8º programa mais visto da RTP na segunda-feira, rating 3,8%, share 12,1%, 361,000 espectadores. Mais ou menos metade da telenovela A Guerreira na SIC (636,500 espectadores).
Coincidentemente, as audiências do Prós e Contras são muito aproximadas às audiências do Sócrates ao Domingo.
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ah!…fiquei a saber que a Guerreira na SIC, ou o reality show, porque tem mais share são mais importantes que o Prós e Contras na RTP!!!
Como eles gostam da bovinização do people!…
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Ficou “a saber que é mais importante” porque não sabe ler.
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Eu percebo… muito bem!
Como é que “gajos” como este são convidados e não convidam, por exemplo, o josé luís charlô?!
http://derterrorist.blogs.sapo.pt/2461787.html#comentarios
Depois disto… Arrojaram-se com alma até almeida…
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As audiências de Sócrates? tire lá MRPPs, BEs, PCPs,PPDs, CDSs, “Fassistas”… e faça contas!…
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A economia privada faz o seu papel: contra tudo e contra todos está a criar riqueza. O ambiente político e os média rodam em torno das necessidades da administração pública s.l. Já aconteceu na Argentina, acontece no leste europeu e na Grécia. Um país refém de quem vive melhor, tem emprego fixo e não quer perder privilégios.
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Bom, no que a interrupções diz respeito, a “grafonola falante” João Almeida não deixou os seus créditos por mãos alheias..
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Não se ter apercebido do boicote do João Almeida a todas as intervenções que não lhe agradavam, prova que só ouve e vê o que quer…
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Andam todos à procura da melhor manjedoura!
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Só a Fátima ainda não percebeu que mata debates, pela maneira como os organiza e pelo modo como interrompe e interrompe e interrompe.
O estilo interrompe, no meu caso, é o primeiro motivo para desligar ou mudar de canal.
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Vais pró “cm tv” não é joshua… tadinho!
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Novamente ao ataque… cantando!
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Olha, olha ! Ainda há masoquistas que vêem o “programa” da bimba…
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Não vi, nunca vejo o programa.
Mas no penúltimo (onde a plateia era toda de 70 para cima) o senhor Daniel Oliveira teve uma frase lapidar “não me vou citar a mim próprio” e depois por modéstia citou outros economistas também de renome.
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A moderadora do debate só tenta demonstrar que ele lê umas coisas e está dentro do assunto e não deixa falar ninguém … já o deputado Almeida é um nojo ao fazer o mesmo …
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Isto é o que se passa numa organização pública em modo pornográfico, transmitido para o país inteiro. Agora imaginem o que se passa no resto do estado e nos subterrâneos.
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Se o autor quisesse ser honesto começaria por reconhecer que a Fátima disse logo no início que convidou gente do governo, mas que todos recusaram. Não obstante, quer o Arroja, quer o Almeida, como comem da mesa do orçamento, portaram-se como ilustres substitutos dos rapazolas que integram a comissão de liquidatária de Portugal!
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Curioso. Dizem que a RTP serve para os governos se servirem.
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NÂO – “Tenho alguma dificuldade em perceber” – o que a maioria dos comentaristas escrevem, porque sei que ainda há quem queira esta forma de Des governo.
Só espero que tenham um nível elevado nos comentários.
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No caso dela :” Quem tem ´vagina tem medo”…. Ela está a tratar da vidinha…por . 18.000 E X mês… debate é a malhar!
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Caro João Miranda. Eu quase o compreendo. Quase, porque não gosto de ver interrupções espúrias, nem no sexo.
Mas gostaria de dar uma opinião que não coincide totalmente com a sua.
A pessoa que de longe mais interrompeu foi de forma imbatível João Almeida. Chegou quase aos limites da boa educação. Já o disse por aqui muitas vezes que não consigo ter grande consideração por quem não respeita não só os mais velhos, como aqueles que são especialistas numa determinada área do conhecimento. E não me estou a referir à discordâncias ou à argumentação contra porque essa é totalmente legítima. São os meus genes provincianos, certamente.
Fiquei ainda com uma dúvida, mas creio que aquele que falou bastante menos foi Ricardo Paes Mamede.
Por outro lado, eu não gosto de interromper ninguém. Mas admito que qualquer pessoa que defenda a suspensão das leis da República e das instituições tenha maiores probabilidades de ser interrompido do que aqueles que defendem o cumprimento das leis e das instituições. Eu, que não sou nenhum fundamentalista da nação, não gosto de a ver humilhada. Mas agora parece que a única coisa respeitável que existe é o dinheiro. Nada mais merece respeito algum.
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Nós temos um problema,de despesa.Não vivemos tempos normais.E dentro da Constituição não é possivel resolver o nosso problema.Todas as alternativas são piores e mais dolorosas.
Quanto á nação, a verdade é que hoje dependemos do financiamento alheio para manter o Estado.A verdade é esta
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Não consegue resolver os seus problemas dentro da Lei? Tem duas hipoteses: tenta alterar (legalmente) a lei ou atira a toalha ao chão e vai pra casa.
Num sítio civilizado, quem não cumpre a lei, vai a julgamento. E quem reincide vai preso!
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Se o PS quisesse rever a constituição,naturalmente que seria revista.Até podia atirar a taolha ao chão sim,assim Portugal ia de vez direitinho á bancarrota!
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Para apanhar moscas utiliza-se um pratinho de mel… e não de vinagre, né?
Só se lembraram do PS, quando a porca torceu o rabo, ou seja quando se espalharam por completo! agora…
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Não é novidade haver cortes. Eles já vêm de há quase três anos. A novidade é o governo todos os anos acrescentar um ano à sua incapacidade de cumprir as leis.
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Talvez porque dentro da lei não é possivel resolver os problemas,não acha Fincapé?
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Here we go again. Se dentro da Lei não é possivel não se faz. Tenta-se mudar a lei, ou admite a sua incompetência e vai pra casa.
Senão, corremos o risco, de para além de incompetente, ter um governo contumaz!!!
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Here we go again too Zeca.Este problema,não é possivel ser resolvido dentro da lei.Não é incompetencia,é uma pura e simples questão de aritmética.Mesmo um partido de esquerda teria que usar as mesmas opções.Ou isto,ou é a bancarrota! E ai,acaba-se o dinheiro todo.
Mas não tenha duvidas que é muito provável que este governo saia, e que no futuro se venha a fazer uma revisão constitucional,principalmente quando o PS estiver no poder.Ai é provável é
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O objectivo não é existir debate, o objectivo é aparentar que existe debate e que ganha quem é suposto ganhar.
O Prós e Prós é como uma eleição Salazarista ou Comunista.
O vencedor está determinado à partida.
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“Mas agora parece que a única coisa respeitável que existe é o dinheiro. Nada mais merece respeito algum.”
Certamente para um Soci@lista o mais respeitável é o dinheiro.
Tanto que se tem de ir buscar a outros cada vez mais. E para que não haja dúvidas coloco-o ao lado de Cavaco, Soares, Socrates e Passos.
O facto de os soci@listas de todas as cores desvalorizarem o dinheiro na palavra e ao mesmo tempo aumentarem impostos e dívida sucessivamente é a simples estratégia básica do vendedor vigarista, desvalorizar aquilo que mais querem.
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Tão amargo, lucklucky. 😉
Parece que para a direita é que não há dinheiro que chegue. Veja lá onde já vamos desde as promessas eleitorais dos simples cortes nas gorduras. E desde o aumento de impostos até aos cortes salariais e das pensões.
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De facto, algo se está a passar. Ainda não há muito tempo, lembro-me de críticas violentas de alguns sectores da esquerda a este mesmo programa, com argumentos muito semelhantes aos agora apresentados pelo João Miranda e pelo vitorcunha. De facto, algo se está a passar.
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Perguntas a fazer à fulana que «gere» o programa: ainda aufere um salário superior a 10 mil euros? Continua com salário superior a um ministro ou deputado? Numa empresa falida que vive à conta do contribuinte, quem lhe deu tamanha prebenda? Com que contrapartidas?
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