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Argumento a favor de cheque-escola

11 Novembro, 2013

Circula por aí um estudo que, aparentemente, diz que alunos da escola pública têm melhor desempenho académico na Universidade do Porto que alunos oriundos de escolas privadas. Jornais e demais progressistas pegam nisso como argumento “em defesa da escola pública” – o que quer que isso seja – como se alguém propusesse a extinção do financiamento público aos alunos do ensino obrigatório; pelo contrário: o cheque-escola serve para que se financie todos os alunos ou, dito de outra forma, para que este financiamento não seja apenas assegurado em estabelecimentos físicos cuja propriedade é obrigatoriamente do estado.

No resumo do estudo, é afirmado que “os estudantes provenientes de escolas privadas revelam pior desempenho do que os de escolas públicas”. No modelo utilizado, definem score como “a padronização da média das suas classificações no curso” por ser “muito mais apropriado para comparar o desempenho dos estudantes”. Para um nível de significância de 5% chegam a uma regressão múltipla em que:

score = –1,99 + 0,0124*(CE) – 0,135*(Z1) – 0,191*(Z2) – 0,252*(T)
em que:

  • CE: classificação de entrada [100–200]
  • Z1=0 e Z2=0 corresponde a entrada em 1ª opção
  • Z1=1 e Z2=0 corresponde a entrada em 2ª opção
  • Z1=0 e Z2=1 corresponde a entrada em 3ª opção
  • T=0 para escola pública; T=1 para escola privada

Bem, o modelo utilizado atribui um score menor a um aluno proveniente da privada, mas, como chegaram a este modelo? Isso não é explicado. No entanto, é explicado que “o modelo possui um altíssimo nível de significância estatística” mas “um paupérrimo ajuste”, com coeficiente de determinação que não ultrapassa 5,7%. Isto, obviamente, não interessa nada aos progressistas-activistas-jornalistas. E muito menos interessam os gráficos que aqui reproduzo, assim como a sua anotação em percentagem, que demonstram uma aptidão semelhante para os respectivos cursos.

total-UP-apos-3-anos

total-UP-apos-3-anos-excluindo-saidas

Independentemente do método de cálculo do score, este é um argumento a favor do cheque-escola, contrariamente ao que possam pensar as pessoas que citam este estudo.

Pegando no caso de Medicina, 57% dos alunos são oriundos de escolas privadas. Por outro lado, nos melhores 10% de score, 71% são oriundos de escolas públicas. Este argumento, utilizado para justificar a superioridade académica de alunos da escola pública, é, na realidade, um argumento a favor do cheque-escola: se a privada prepara melhor os alunos para a entrada no curso e se os melhores alunos vêm da escola pública (mas menos entram na universidade), permitir que esses alunos possam optar pela escola que mais os prepara para acederem ao curso pretendido só pode aumentar a frequência no curso pelos alunos com maior probabilidade para o sucesso.

56 comentários leave one →
  1. JSF permalink
    11 Novembro, 2013 16:17

    Estamos perante um governo e seu assalariados que quer destruir a escola publica para favorecimento de amigos com interesses na área , exemplo é o grupo GPS

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    • und permalink
      11 Novembro, 2013 18:39

      pode ser e o argumentum é fraco

      a 1ª opção dum indivíduo com mérdia de 15 ou 16 certamente não é a 1ª opção que ele queria é a 1ª em que provavelmente consegue entrar

      basta ver a quantidade que entra na 1ª opção em cursos que nunca completam

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  2. Joaquim C. Tapadinhas permalink
    11 Novembro, 2013 16:51

    O país ainda não tem o cheque-escola e possivelmente nem o terá. O pagode entretém-se a discutir medidas eventuais, e esquece o que se está a passar no terreno, como a fome que alastra e o desemprego e as falências que crescem. Assim vai a caravana portuguesa.

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  3. Fincapé permalink
    11 Novembro, 2013 16:52

    Eu tinha estranhado o Vítor não dedicar algum tempo a tentar desnudar este estudo da UP que tinha sido divulgado na comunicação social. Afinal, demorou, mas lá saiu, embora sem ter conseguido tirar a roupa.
    Uma coisa que o Vítor, por alguma razão, não consegue escrever é o seguinte: as escolas são também aquilo que os alunos forem. Ou seja, se tirarmos os alunos bons e médios de algumas escolas, elas pioram; se colocarmos esses melhores alunos em escolas já frequentadas por outros alunos bons elas melhoram.
    Quer dizer, as escolas não são uma massa já feita a que se pode juntar qualquer outro tipo de massa sem alterar a qualidade final da broa.
    No entanto, se compararmos aquilo que diziam os defensores da destruição da escola pública em anos anteriores com o que dizem hoje, notam-se algumas diferenças. Hoje é mais assumido que os alunos maus devem ficar na escola pública, continuando a piorá-la, e os bons devem ir para a escola privada, contribuindo para a sua melhoria. Antes dizia-se que as públicas eram más, que os professores eram maus, que a gestão era má… enfim, tudo o que era do Estado era mau. Esta alteração terá provavelmente a ver com o facto de o antigo militante de extrema-esquerda, Nuno Crato, ter dado um valente passo na ajuda às teorias liberais contrárias às sociedades mais equilibradas. Não seria bom acusar agora as escolas públicas de serem más, senão nem os maus alunos lá quereriam ficar. O que seria uma chatice para os donos dos colégios, diga-se. 😉

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    • ora permalink
      11 Novembro, 2013 19:46

      todas as escolas são más ó puto velho….tal como os quartéis e as prisões deformam mais do que formam

      repara que passsate anos no sistema escolar e saísti iguale ó cunha…..

      e andar na privada dá relvas logo é um sistema de formação de imbecis

      por falar nisse

      P.A. Lerma disse…

      sei lá já mas certificaram há anos

      de resto já nem consigo entrar no gave onde fizeram a certificação

      logo é duvidoso que entre no IAVE também fazer exame sabe-se lá adonde pra dar dois meses ou três d’aulas por ano

      Publicado Despacho com a calendarização……DIA 18 DE DEZEMBRO….EM LUGAR A DESCOBRIR PARA FAZER UMA PROVA SEM CRITÉRIOS DEFINIDOS…..condições PRÓPRIAS DE UM NINHO DE BUROCRATAS e valores a pagar pela prova de conhecimentos DE QUÊ E PARA QUÊ? e capacidades FÍSICAS? MENTAES? DOUTRINAES?

      Publicado ontem em suplemento do Diário da República, o Despacho n.º 14293-A/2013, define MUITO MAL a prova de conhecimentos e capacidades INEXISTENCIALISTA, as condições de aprovação POR SABE-SE LÁ QUEM QUE CORRIGE E DEFINE OS CRITÉRIOS DE ABALIA A SÃO e os valores OU FALTA DELES a pagar COMO MULTA POR UM SISTEMA INEFICAZ pela inscriÇÃO VIA MULTIBANCO? OU VIA INTERNETA
      E SE O PESSOAL CAIR DOENTE NO DIA DA PROVA …AZAR

      CALENDARIZAÇÃO: QUEM NÃO FOR CONTRATADO ATÉ DIA 18 de dezembro de 2013 – realiza a prova OU LIXA-SE NOS CONCURSOS SUBSEQUENTES E CON TRATOS DE POLÉ…com da componente comum OU IN COMUM…ALTAMENTE LESIVA DA CONSTITUIÇÃO POIS NEM TODOS TÊM DE A FAZER…e que coincide (!!!) com o 1.º dia de avaliação do 1.º período….LOGO DEVE SER FEITA NAS UNIVERSIDADES E POLITECOS NEXEXITADAS DE TROIKOS

      CONDIÇÕES: A aprovação PARA A CLASSE DE PROFE DESEMPREGADO COM DIREITO A ASCENDER AO QUADRO DE EXCEDENTÁRIOS…obtém-se com o resultado igual ou superior a cinquenta por cento da respetiva cotação total QUE DEVE SER DE 100% OU SE CALHAR MAIS…112 POR CENTO

      FALTA DE VALORES A PAGAR:IN CON PET EN CE
      € 15,00
      € 20,00 pelo pedido de reapreciação de cada uma das componentes…..
      por ad duo à(s) 08:04 0 comentários Hiperligações para esta mensagem
      Etiquetas: CON CURSOS
      DUVIDO TANTO DESTAS PROVAS COMO DO FACTO DE EXISTIR UM DUO EN AD HOC…

      11 de Novembro de 2013 às 19:09
      a EDUCAÇÃO E A FALTA DELA SÃO CAUSAS PERDIDAS

      OLHA MORREU O NETO DO ALFREDO DA SILVA…..VÁ LÁ MENOS UM REFORMADO….

      SÓ O FUNERAL DEVE AUMENTAR LOGO O PIB….

      IDE FODERE (ESCAVAR A TERRA com um pau) e leixai a educação pra quem a queira

      bolas até a rosalina machado tá viva….com botox mas viva

      somos um país de múmias com toxinas botulínicas bom excepto soares e o filósofo

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  4. 11 Novembro, 2013 17:14

    O próximo argumento é a favor do Cheque-Portagem, para o utente escolher a auto-estrada que quiser.

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    • vitorcunha permalink*
      11 Novembro, 2013 17:26

      O Cravinho vai para o governo outra vez?

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      • 11 Novembro, 2013 19:56

        O Cravinho e a Noz Moscada.

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      • ora permalink
        11 Novembro, 2013 20:01

        nutmeg……bolas nem aprenderam ingleis cu o sokras

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      • 11 Novembro, 2013 20:31

        Pala em indonésio de onde é originária.
        Em nome do rei de Portugal, em Agosto de 1511 Afonso de Albuquerque conquistou Malaca, que era ao tempo o centro do comércio asiático. Conseguindo obter a localização das ilhas Banda, enviou uma expedição de três navios comandados pelo seu amigo de confiança António de Abreu para as encontrar. Pilotos malaios guiaram os portugueses via Java até Banda, onde chegaram no início de 1512.3 Sendo os primeiros europeus a chegar às ilhas, aí permaneceram durante cerca de um mês, comprando e enchendo os seus navios com noz-moscada e cravinho . Mais tarde a noz-moscada e o macis seriam negociados também pelos holandeses, passando depois a ser cultivada na Índia, na Malásia, nas Caraíbas e noutras regiões.

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      • 11 Novembro, 2013 21:20

        lamento mas o indonésio não existe o bahasa é uma língua do grupo malaio-polinésio e é javanês em bali falam balinês e a noz moscada é duma ilhota conquistada por ingleses e tomada pelos holandeses depois de fuzilarem o capitão inglês….já deram 2 vezes a história da noz moscada este ano no canal história acho ou no discovery uma mérdia dessas

        logo dificilmente falariam bahasa na ilha pois o bahasa surge como língua principal na ilha de java só no século XIX….

        e a ilhota donde a noz moscada surge pela 1ª vez era desabitada ….tinha apenas ocupantes ocasionais vindos de outras ilhas

        logo como ar jumentum esse nem merece iste
        COMO ARGUMENTAR COM ATRASADOS MENTAIS USANDO INGLÊS MUITO MUITO TECHNO
        FIRST- YOU CAN YES YOU CAN In cannery row..but you can’t like eddie cantor base important decisions like these on purely subjective judgements….what is a parvoíce?
        whis the work of a parvum?
        Secund or secundus -so many intangibles, need to “objectivize” where we can do this -0- is wider than =0= Olha chama ….olhar chamas is bad for you
        Quantitative approach in scholar matters can save us….but can’t save you…

        Ar jument for:simplex http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/4210122.stm

        Ar jument against simplex : http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/4209956.stm

        public school or privateer or bucaneer school is this just a matter of personal opinion, or cunha or is there a more reliable, objective way of making this decision…kill all the teatchers….the wall

        there really is a link between things,like cunha horrible science graphs uns garfos or rather than it just being a coincidence….that two ar jumentus are in simplex muy simples?

        existe um rio?

        cais da nova nau das descobertas

        cai ou adormece no teu poema

        existe a esperança acesa atrás do muro?

        you couso from socrates the geek greek cu ruptor de ratazanas need to demonstrate that there are important, or not interesting or boring questions that simply can’t be answered without a quantitative or a qualitative approach…or other roach…Periplaneta americana for instance

        …so start with those questions

        No teu poema
        Existe um verso em branco e sem medida?
        Um corpo que respira, um céu aberto?
        Janela debruçada para a vida?

        No teu poema existe a dor calada lá no fundo?
        O passo da coragem em casa escura?
        E, aberta, uma varanda para o mundo?.

        Existe a noite?
        O riso e a voz refeita à luz do dia?
        A festa da Senhora da Agonia?
        E o cansaço?
        Do corpo que adormece em cama fria.?

        Existe um rio?
        A sina de quem nasce fraco ou forte?
        O risco, a raiva e a luta de quem cai?
        Ou que resiste?
        Que vence ou adormece antes da morte.?

        No teu poema
        Existe o grito e o eco da metralha?
        A dor que sei de cor mas não recito?
        E os sonos inquietos de quem falha.?

        No teu poema
        Existe um canto, chão alentejano?
        A rua e o pregão de uma varina?
        E um barco assoprado a todo o pano?

        Existe um rio
        O canto em vozes juntas, vozes certas?

        Canção de uma só letra?
        E um só destino a embarcar?
        No cais da nova nau das descobertas?

        Existe um rio?
        A sina de quem nasce fraco ou forte?
        O risco, a raiva e a luta de quem cai?
        Ou que resiste?
        Que vence ou adormece antes da morte.?

        No teu poema
        Existe a esperança acesa atrás do muro?
        Existe tudo o mais que ainda escapa?
        E um verso em branco à espera de futuro?

        No teu poema existe um futuro?
        Ou só restos de pão duro?
        Ou só um presente muito escuro?
        Há luz num túnel feito furo?
        Há povo ou só resta um burro?
        no teu morfema
        há raízes que prendam gente?
        há país semi-dependente?
        há luar resplandecente?
        no teu morfema
        cais de quatro na boa loja?
        cais com crato que te aloja?
        ou jantas com outra corja?
        no teu morfema….
        há sagaz economia?
        há porto para aferrar?
        acha-se sempre o dia?
        há gente pra ensinar?
        ou cai a noite?
        longa e fria
        qual açoite
        desenhada em fadigas
        em serviços e cantigas
        muito muito antigas
        que nos importa
        uma europa
        que nos exporta
        que naufraga pela popa….
        uma europa semi-louca
        que a si mesma apouca…
        tu qu’aceitas
        a chibata
        e a receitas
        ó aurora grata
        que nos esgravata
        sejas dourada
        ou de chumbo
        sejas cagada
        ou do jumbo….nã havia muito a rimar com chumbo né….

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      • piscoiso permalink
        12 Novembro, 2013 01:14

        Lamento mas o idioma oficial da Indonésia é a língua indonésia (bahasa indonésio).
        A língua indonésia até é umas das línguas mais faladas no mundo, mais de 200 milhões, ainda que os indonésios falem também outras línguas da região como o sundanês (Basa Sunda) e o javanês.

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  5. Trinta e três permalink
    11 Novembro, 2013 17:29

    Mas, afinal de contas, o ensino não é uma área de negócio como outra qualquer? Se é, por que motivo há de ser subsidiada com o tal”cheque”? Vai haver um “cheque- energia”, um “cheque-gasolina” ou um “cheque-advogado”? Como é possível defender o mercado e, depois, vir apoiar os que só querem viver à pala do estado?

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    • ora permalink
      11 Novembro, 2013 20:03

      exactamente quem quiser eduque os putos em casa ou ponha-os a render….

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  6. FGCosta permalink
    11 Novembro, 2013 17:30

    Quanto a mim, falta ainda uma perspectiva importante: é que um aluno que APESAR de frequentar a escola pública consegue média para entrar em cursos em que é exigida uma média alta, tem necessáriamente uma capacidade intelectual e de autodisciplina muito elevadas, diria que, regra geral, necessariamente mais elevadas dos que os das escolas privadas. Portanto, ao chegar a uma situação de igualdade de ensino , vai sobressaír mercê dessas capacidades mais elevadas.

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    • Trinta e três permalink
      11 Novembro, 2013 17:34

      Mais: quando as notas de frequência entravam na média de acesso (parece que agora já não é assim), muitos iam para as privadas para conseguir essa nota elevada e preparavam-se para exame com uma bateria de explicadores.

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      • vitorcunha permalink*
        11 Novembro, 2013 17:37

        Mais um argumento a favor do cheque-ensino. Obrigado, Trinta e Três.

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      • und permalink
        11 Novembro, 2013 18:36

        oh filha para subires médias nem sequer precisas de escolas

        qualquer centro de explicações no lumiar consegue fazê-lo

        os alunos não aprendem nada …apenas aPRENDEM a dar as respostas cu retas nos testes

        nã foste mê aluno há cousa de 20 anos tinha um com umas fuças parecidas lá no centro….mas acho que nã era cunha….

        mas a falta de capacidade de i……..i?

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      • Trinta e três permalink
        12 Novembro, 2013 18:38

        Disponha, vitorcunha. Mas veja lá que ensino está a defender se entende o meu comentário como um apoio ao cheque-ensino.

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    • 11 Novembro, 2013 17:46

      Pode haver também outro factor, com semelhanças a esse – nas grandes cidades é capaz de ser diferente, mas nas pequenas a regra é os pais primeiro inscreverem os filhos na escola pública e só começam a ponderar mudá-lo para a privada se ele depois revela alguma espécie de dificuldade; isso pode levar a que (controlando para a origem social dos pais) os alunos das escolas privadas sejam, em média, menos capazes do que os das públicas

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      • und permalink
        11 Novembro, 2013 18:32

        non ça depende da mérdia
        muitos metem-nos em escolas como o colégio militar porque a disciplina e os tabefes dos outros internados levam a melhores resultados escolásticos

        nã quer isso dizer que aprendam menos
        outros não querem que as filhas comecem a foder aos 12 ou aos 13 e daí um colégio daqueles só com gajas reduzem ou não essas possibilidades

        logo essa merdia de i-dei-as menos capazes ou mais capazes em quê?

        olha pá em analisar criticamente e desapaixonadamente as cousas nenhuma delas serve

        tem não….

        bom a análise peca por 2 cousas : é verdade que há compadrio educativo entre o poder e os poderes concelhios basta ver os polos universitários e politécnicos que há neste país

        mas as escolas privadas têm outra função esmagar a massa salarial…..e obviamente admito-o a progressão na carreira que desde há 20 anos tem estagnado

        as últimas admissões em massa de contratados foram em 1996….e levaram muita gente para os quadros que não tinha saída profissional no exterior da escola nem a fazer biscates

        de resto o mesmo se passa no privado cheio de licenciados em germânicas e em biólogos moleculares e engenheiros químicos que uma vez acabada a bolsa ou uma vez despedidos da petrogal ou dos amoníacos de portugal ou das anilinas ou doutra merda qualquer viram-se sem possibilidades decentes de emprego excepto dar aulas

        e obviamente admito-o o público paga melhor e dá melhores horários até facilitava escolhas e até 2010 um dia livre por semana para o pessoal do quadro de escola…geralmente utilizado para reuniões de papelada de uma hora ou duas em cada quinzena

        Algumas escolas parecem de facto em excelentes condições, mas não conseguem sequer desligar as luzes mesmo ao demónio do meio-dia com obras muito recentes mas pessimamente feitas….apesar de terem retirado quase todo o fibrocimento dos anos 60 e 70….a maioria durante o ano de 2008…e 2009…durante o período lectivo assegurando uma data de cancros futuros devido às fibras do crisótilo….já a parte com um óptimo quadro docente…..é idiótico pois a maioria está fossilizadanos cargos é avessa à mudança ….e tal como na privada vive na paranóia dos testes como modelo e método para atingir a iluminação do ensino

        de resto tal acontece no meio universitário português basta ver que os pedagogos que defendem a escola pública e até a estudaram estão imbuidos do mesmo espírito conservacionista corporativista

        sampaio irmão do quase afogado pela dívida, que deu nome até a escola da sobreda que tinha colegas dos seus tempos com casas ali prós lados dos bairros finos de lisboa ….vem dizer que os professores podem fazer outros trabalhos como estar na biblioteca para obrigarem os putos a verem enciclopédias que já não se fabricam há décadas (fora o flop da verbo e da enciclopédia luso-brasuca para um século xxI que não a queria)e lerem livros que são chatos pra putos de 12 anos que leêm murasaki ou as 50 sombras de gray mas a quem aborrece uma maria moisés ou mesmo a análise dos livros do daniel sampay ou doutra merde qualqué)prós trabalhos que os obrigam a fazer porque estão na programação escolástica que é uma métrica 2 testes por período 2 relatórios ou 2 trabalhos de análise estilística ou 2 retroversões de testo ou 2 biografias…

        trabalhos tão repetitivos que os alunos até respondem no trabalho que este tipo de trabalhos não me dizem nada

        e não dizem porquê….porque o aluno não é encorajado a ser inventivo a procurar algo que o interesse é con formado e conforma-se
        a curiosidade é abafada a favor de 8 ou 9 tpc’s semanais
        um caderno de actividades com as respostas no fim que é feito tão mecanicamente que muitos alunos chegam ao 7 º e 8º ano sem descobrirem que todos os suplementos ao livro do aluno são passíveis de auto-correcção

        é uma escola que aliena e alienada

        o máximo da alienação é ter um ministério que não confia nos cursos via ensino que legitimou e nos professores que durante 30 anos contratou ou manteve a recibo verde em funções burocráticas e lhes exige agora uma prova das suas incompetências

        e fá-lo com um mês de antecedência dispensando uns da realização da dita e lixando-se se os outros se conseguem inscrever ou não….há muitos professores sempre houve muitos
        durante anos meteram-se arquitectos como profes de educação visual e engenheiros electrotécnicos como profes de educação tecnológica
        ora isto pode ser tudo mas tal como o Privada não é uma escola eficaz nem com bons Quadros ou Esquadros.. Adiando a modernização? da nossa ou vossa economia, que estivesse apostada na produção de bens? a partir do quê? matérias primas inexistentes na ásia? e transacionáveis,pela ? pelo vat? valor acrescentad/ exportação? .é raciocínio negacionist

        há uma alteração significativa na estrutura económico-demográfica mundial…..e essa da origem social dos pais significa pouco num mundo onde o poder económico e político-económico surge em todas as classes sociais já não é exclusivo das centenas de famiglias que dominaram cada país eurropeu durante séculos….

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  7. PiErre permalink
    11 Novembro, 2013 17:39

    O falso liberalismo do cheque-ensino
    “O problema é que os candidatos ao cheque têm capacidades cognitivas
    muito desiguais à partida. Salvo honrosas exceções, os filhos de pais
    mais pobres (material e cognitivamente) apresentam, à entrada dos
    colégios, maiores dificuldades de aprendizagem que os filhos de
    pessoas mais desafogadas economicamente ( e por isso geralmente mais
    desenvolvidas cognitivamente).Uma criança que é “educada” desde o
    nascimento num casa onde não existem livros, onde há violência
    doméstica, onde os pais são analfabetos, é uma criança que entra num
    colégio, via cheque ensino, claramente em desvantagem relativamente a
    uma criança que iniciou a existência num lar com pais instruídos que,
    só por o serem, o expõem a um ambiente cognitivamente mais rico. Numa
    fase de formação exuberante de sinapses isto é determinante. Em
    consequência, se o colégio, por melhor que seja, não poder selecionar
    os seus alunos mediocratiza-se necessariamente.
    O cheque ensino só funcionaria em favor dos alunos, se começasse a
    funcionar logo no berço, “retirando” as crianças aos pais e expondo-as
    a um ambiente culturalmente mais rico. ( p. ex., mostra-se que
    ratinhos que crescem em ambientes enriquecidos – com musica ambiente,
    luz, rodas, túneis e escadas para se exercitaram- desempenham muito
    melhor cognitivamente que os seus irmãos que cresceram em gaiolas sem
    estas “mordomias”).
    Claro, que existem crianças provenientes de famílias materialmente
    pobres que mostram ter capacidades cognitivas que só podem tornar-se
    de excelência em bons colégios. Essas devem ser ajudadas via bolsas de
    ensino.
    Dito de outra maneira, por muitas razões, nem todas as pessoas serão
    excelentes mesmo se forem para colégios excelentes; nem todas as
    pessoas querem a excelência. A escola, qualquer escola, nunca fará de
    todos os seus alunos, alunos de excelência. Portanto, é melhor deixar
    o estado de fora disto. O Estado não tornará, com ou sem cheque
    ensino, uma sociedade medíocre numa sociedade cognitivamente exigente,
    se a sociedade não quiser.
    Em conclusão, o Estado – os nossos impostos- devem ser aplicados onde
    tenham melhor retorno. E se a excelência do ensino está de facto
    associado ao desenvolvimento económico e social de uma nação, então os
    nossos impostos devem ser utilizados criteriosamente PARA FINANCIAR
    APENAS AQUELAS PESSOAS que procuram a excelência, que mostrem vontade
    de se superarem, que queiram deveras aprender. Por exemplo, através de
    bolsas de estudo para os melhores, e não para os mais “pobres” ( ou
    também para os mais “pobres” que revelem vontade de aprender).
    Procedendo assim, ganharão todos ( e não apenas os que estudaram a
    sério), uma vez que são estas pessoas que, via o seu trabalho
    diferenciado, aumentarão a produtividade de toda a nação, distribuindo
    por todos esse aumento.
    Conto-lhe uma história pessoal de ineficiência de intervenção do
    estado no ensino. Em 1980, era já eu engenheiro ( curso que obtivera
    no ano anterior numa escola do Estado) e, insatisfeito, pretendi
    estudar mais. Candidatei-me, para o efeito, ao curso de economia. O
    Estado negou-me a entrada. Não porque eu fosse mau aluno, que tivesse
    gasto mal o dinheiro dos impostos (fizera o curso de engenharia sem
    repetir um único ano), mas apenas porque já tinha um curso superior e
    porque havia muita gente que não tinha nenhum. Eu era um
    supranumerário: só entraria se houvesse vaga. Quer dizer, o ensino
    superior não é para os mais ambiciosos, os mais exigentes, os
    insatisfeitos, os que procuram aprender cada vez mais, mas para todos,
    mesmo os que de facto não querem estudar, fazendo licenciaturas de 4
    anos em 7 ou mais. Um Estado preocupado com a afetação eficiente de
    recursos teria apoiado a minha entrada em economia dando-me um cheque
    ensino, porque são estas pessoas que depois criam a novidade, a
    diferença que aumenta a produtividade de que TODOS beneficiarão.
    Tive de seguir, primeiro a via do ensino superior privado muito mau,
    que consegui superar, para depois entrar novamente no ensino publico (
    mestrado e doutoramento). O Estado não é competente a gerir o ensino,
    nem o sistema de saúde, nem o sistema de pensões ( aplica e
    redistribui mal as contribuições dos futuros pensionistas, porque o
    dinheiro não é dele, levando o sistema à falência), nem o sistema de
    impostos, nem etc, etc. Talvez só consiga gerir o sistema de segurança
    interna, a manutenção da soberania.” JS

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    • vitorcunha permalink*
      11 Novembro, 2013 17:40

      Obrigado por apresentar o argumento de um fascista contra o cheque-escola.

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      • und permalink
        11 Novembro, 2013 18:44

        os fascistas têm argumentos padronizados?

        e é o argumento dum fascista italiano ou doutro neo-fascio mai recente

        pinochetiano pinneapple face noriegano….

        Gostar

      • PiErre permalink
        11 Novembro, 2013 19:18

        Está a querer brilhar?

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  8. javitudo permalink
    11 Novembro, 2013 18:14

    Pi Erre, muito elucidativo o seu post.
    Agora havia ainda outra razão para permitir o funcionamento das escolas privadas de excelência. Lá que se formavam os tipos que melhor ou pior iam pagando os impostos para sustentar o estado social.
    A parti de agora vai deixar de haver, porque muitos deles não verão razão para sustentar chulos e partem para outras paragens. Aí sim, vai ser complicado.
    Devo acrescentar que nunca pus os pés num colégio privado, daí talvez as minhas insuficiências.

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  9. JDGF permalink
    11 Novembro, 2013 18:24

    Ao fim de vários posts sobre ‘rankings’ lá surgiu o ‘cheque-ensino’. Como escreveu Sagan: “A ausência de evidência não significa evidência de ausência.”…

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  10. javitudo permalink
    11 Novembro, 2013 18:38

    Aluno esfaqueado com x-ato sofre ferimentos ligeiros
    por Lusa, publicado por Joana de Belém Hoje
    Um aluno da Escola Secundária Santa Maria, na Portela de Sintra, sofreu hoje ferimentos ligeiros depois de ter sido esfaqueado com um x-ato por um jovem, disse à Lusa o comandante dos bombeiros locais.
    De notar que foram apenas fermentos ligeiros e até faz bem para o jovem ter uma noção do que o espera. As escolas públicas estão a tornar-se um modelo para a sobrevivência dos tugas. Os inaptocratas cuidam deste e doutros serviços.
    je temos não coloca o aluno no cerne do processo educativo nem o assume como o centro das suas preocupações. Gerindo uma escola que
    é incompatível com a capacidade que queremos fomentar de inovação e de adaptação permanentes aos desafios que o Mundo vai trazendo, persiste em
    colocar as escolas, ou sejam, os fornecedores do serviço de educação, e não as crianças, que são os receptores dessa educação, no centro das
    suas preocupações e estratégias políticas.
    O Estado está, por isso, mais ocupado com os fornecedores do serviço de educação do que com os beneficiários desse serviço… isto, ainda para
    mais, agravado com o facto de em muitos aspectos esse mesmo Estado se confundir com esses seus fornecedores. Neste momento, ao intervir dessa
    maneira, o Estado é uma espécie de juiz em causa própria, determinando de forma muito assertiva tudo aquilo que deve ser o acto educativo, e
    simultaneamente fornecendo-o e relegando para um segundo plano os interesses educativos reais dos Portugueses. É basicamente por isso, porque está ocupado a gerir-se a si próprio em todo o sistema, que o Estado não tem tempo, disponibilidade nem o afastamento suficiente para se preocupar verdadeiramente com a oferta de ensino de qualidade às crianças e aos jovens Portugueses.
    je temos não coloca o aluno no cerne do processo educativo nem o assume como o centro das suas preocupações. Gerindo uma escola que
    é incompatível com a capacidade que queremos fomentar de inovação e de adaptação permanentes aos desafios que o Mundo vai trazendo, persiste em
    colocar as escolas, ou sejam, os fornecedores do serviço de educação, e não as crianças, que são os receptores dessa educação, no centro das
    suas preocupações e estratégias políticas.
    O Estado está, por isso, mais ocupado com os fornecedores do serviço de educação do que com os beneficiários desse serviço… isto, ainda para
    mais, agravado com o facto de em muitos aspectos esse mesmo Estado se confundir com esses seus fornecedores. Neste momento, ao intervir dessa
    maneira, o Estado é uma espécie de juiz em causa própria, determinando de forma muito assertiva tudo aquilo que deve ser o acto educativo, e
    simultaneamente fornecendo-o e relegando para um segundo plano os interesses educativos reais dos Portugueses. É basicamente por isso, porque está ocupado a gerir-se a si próprio em todo o sistema, que o Estado não tem tempo, disponibilidade nem o afastamento suficiente para se preocupar verdadeiramente com a oferta de ensino de qualidade às crianças e aos jovens Portugueses.
    je temos não coloca o aluno no cerne do processo educativo nem o assume como o centro das suas preocupações. Gerindo uma escola que
    é incompatível com a capacidade que queremos fomentar de inovação e de adaptação permanentes aos desafios que o Mundo vai trazendo, persiste em
    colocar as escolas, ou sejam, os fornecedores do serviço de educação, e não as crianças, que são os receptores dessa educação, no centro das
    suas preocupações e estratégias políticas.
    O Estado está, por isso, mais ocupado com os fornecedores do serviço de educação do que com os beneficiários desse serviço… isto, ainda para
    mais, agravado com o facto de em muitos aspectos esse mesmo Estado se confundir com esses seus fornecedores. Neste momento, ao intervir dessa
    maneira, o Estado é uma espécie de juiz em causa própria, determinando de forma muito assertiva tudo aquilo que deve ser o acto educativo, e
    simultaneamente fornecendo-o e relegando para um segundo plano os interesses educativos reais dos Portugueses. É basicamente por isso, porque está ocupado a gerir-se a si próprio em todo o sistema, que o Estado não tem tempo, disponibilidade nem o afastamento suficiente para se preocupar verdadeiramente com a oferta de ensino de qualidade às crianças e aos jovens Portugueses.
    je temos não coloca o aluno no cerne do processo educativo nem o assume como o centro das suas preocupações. Gerindo uma escola que
    é incompatível com a capacidade que queremos fomentar de inovação e de adaptação permanentes aos desafios que o Mundo vai trazendo, persiste em
    colocar as escolas, ou sejam, os fornecedores do serviço de educação, e não as crianças, que são os receptores dessa educação, no centro das
    suas preocupações e estratégias políticas.
    O Estado está, por isso, mais ocupado com os fornecedores do serviço de educação do que com os beneficiários desse serviço… isto, ainda para
    mais, agravado com o facto de em muitos aspectos esse mesmo Estado se confundir com esses seus fornecedores. Neste momento, ao intervir dessa
    maneira, o Estado é uma espécie de juiz em causa própria, determinando de forma muito assertiva tudo aquilo que deve ser o acto educativo, e
    simultaneamente fornecendo-o e relegando para um segundo plano os interesses educativos reais dos Portugueses. É basicamente por isso, porque está ocupado a gerir-se a si próprio em todo o sistema, que o Estado não tem tempo, disponibilidade nem o afastamento suficiente para se preocupar verdadeiramente com a oferta de ensino de qualidade às crianças e aos jovens Portugueses.
    Falando a sério, os aluno deixaram de estar no cerne do processo educativo, como os doentes nos cuidados de saúde cada vez em mais circunstâncias. Gerir escolas não tem nada que ver com os esforços de perpetuar o sistema caduco que só interessa a alguns.
    A inovação e a adaptação permanentes, os desafios que o Mundo nos traz não tem nada que ver com os interesses e as estratégias políticas dos fornecedores do serviço de educação. Não será assim que se ajuda a criar gente autónoma.
    Até agora os governos confundem-se com os esses fornecedores. São juízes em causa própria, determinando de forma ditatorial o que deve ser o acto educativo relegando para um segundo plano os interesses educativos reais dos Portugueses. Ocupados a gerir o sistema iníquo, com medo dos votos eventualmente perdidos, não tem tempo, nem disponibilidade nem o afastamento suficiente para se preocupar com a oferta de ensino de qualidade às crianças e aos jovens. É bom para criar frustrados prontos amanhã a votar mais nos mesmos, é bom para os países que competem e competirão connosco com vantagem acrescida. O ciclo vicioso do sub desenvolvimento alimenta-se nesse lodo.

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    • und permalink
      11 Novembro, 2013 18:41

      o subdesenvolvimemnte tem um ciclo?

      e regressa onde partiu? e qual é o ponto de partida?

      se é o ciclo do caranguejo do josué atã prefiro a geopolítica da hambre

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  11. jojoratazana permalink
    11 Novembro, 2013 18:41

    Estado já gastou mais de 40 milhões em segurança privada em 2013 ( primeira pagina do i hoje) as policias pelos vistos, não dão garantias como os privados, em matéria de segurança, não é melhor dar um cheque segurança a cada cidadão, para ter a mesma oportunidade que tem o governo, de escolher entre o publico e o privado.
    Estes desgovernas só tem um fim, destruir o estado à bomba.
    Estes terroristas sociais não passam de anarquistas.
    Tal como este anarquista de serviço, que vai debitando ideias feitas que lhe encomendam.

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    • und permalink
      11 Novembro, 2013 18:48

      ora 40 milhões só? só a universidade de lisboa e as suas várias fundações devem gastar isso?

      deves estar enganada gaja….só aqui as câmaras e empresas municipaes do PC em securitas e similares gastam 180 mil ao mês

      já os 3 Iefp gastavam uns 300 mil por ano em 2007….agora deve ser talbez menos

      40 milhões só deves ser parva……até fluviário tem segurança da privada….

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      • jojoratazana permalink
        11 Novembro, 2013 18:55

        =0=
        Vai lá tratar disso.

        Gostar

      • ora permalink
        11 Novembro, 2013 19:52

        vai lá? eu? mas nem me mexo pra cagar tenho a arrastadeira…..tratar ? ó filha quanto peor isto estiver mais velhos há prá esgana

        são os únicos a acumular capital e a trocá-lo por bens logo espero bem que cheguemos ao escudo

        sempre ganhei mais em escudos

        queres que te trate do túnel? bolas inda num cheguei a esse grau de desepero pá

        mas deve haver prái um renato seabra que te faça o serviço….

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      • ora permalink
        11 Novembro, 2013 19:54

        -0- oIo…..escreve lá mamas usando números….

        Gostar

      • jojoratazana permalink
        11 Novembro, 2013 20:16

        =0= Olha chama o funileiro, já que não podes ir à Setenave.
        Sempre deixas de entornar as tuas parvoíces, em triplicado.

        ora, und e braguita

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      • 11 Novembro, 2013 20:39

        breguilha ou braguilha de bragas….

        a setenave já não existe e funileiros são corporação com rua em lisboa

        aqui só latas de sardinhas…

        COMO ARGUMENTAR COM ATRASADOS MENTAIS USANDO INGLÊS MUITO MUITO TECHNO

        FIRST- YOU CAN YES YOU CAN In cannery row..but you can’t like eddie cantor base important decisions like these on purely subjective judgements….what is a parvoíce?
        whis the work of a parvum?

        Secund or secundus -so many intangibles, need to “objectivize” where we can do this -0- is wider than =0= Olha chama ….olhar chamas is bad for you

        Quantitative approach in scholar matters can save us….but can’t save you…

        Gostar

      • jojoratazana permalink
        11 Novembro, 2013 21:13

        Deixa-me a braguilha, ou braguita, se não fosses atrasado mental, o que é que gostarias de ser, para além de parvo.

        Gostar

      • 11 Novembro, 2013 21:25

        se eu fosse como tu?

        gostaria de ser defunto….como o valentim do caralho

        olha dediquei-te uma ejaculação

        se descobrires qual é

        dou-te um diploma de velhas o port un idades

        ou uma garrafa de borba é à escolha…..bom já se sabe u que es colhes né

        COMO ARGUMENTAR COM ATRASADOS MENTAIS USANDO INGLÊS MUITO MUITO TECHNO
        FIRST- YOU CAN YES YOU CAN In cannery row..but you can’t like eddie cantor base important decisions like these on purely subjective judgements….what is a parvoíce?
        whis the work of a parvum?
        Secund or secundus -so many intangibles, need to “objectivize” where we can do this -0- is wider than =0= Olha chama ….olhar chamas is bad for you
        Quantitative approach in scholar matters can save us….but can’t save you…
        Ar jument for:simplex http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/4210122.stm
        Ar jument against simplex : http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/4209956.stm
        public school or privateer or bucaneer school is this just a matter of personal opinion, or cunha or is there a more reliable, objective way of making this decision…kill all the teatchers….the wall

        there really is a link between things,like cunha horrible science graphs uns garfos or rather than it just being a coincidence….that two ar jumentus are in simplex muy simples?
        existe um rio?
        cais da nova nau das descobertas
        cai ou adormece no teu poema
        existe a esperança acesa atrás do muro?
        you couso from socrates the geek greek cu ruptor de ratazanas need to demonstrate that there are important, or not interesting or boring questions that simply can’t be answered without a quantitative or a qualitative approach…or other roach…Periplaneta americana for instance
        …so start with those questions
        No teu poema
        Existe um verso em branco e sem medida?
        Um corpo que respira, um céu aberto?
        Janela debruçada para a vida?
        No teu poema existe a dor calada lá no fundo?
        O passo da coragem em casa escura?
        E, aberta, uma varanda para o mundo?.
        Existe a noite?
        O riso e a voz refeita à luz do dia?
        A festa da Senhora da Agonia?
        E o cansaço?
        Do corpo que adormece em cama fria.?
        Existe um rio?
        A sina de quem nasce fraco ou forte?
        O risco, a raiva e a luta de quem cai?
        Ou que resiste?
        Que vence ou adormece antes da morte.?
        No teu poema
        Existe o grito e o eco da metralha?
        A dor que sei de cor mas não recito?
        E os sonos inquietos de quem falha.?
        No teu poema
        Existe um canto, chão alentejano?
        A rua e o pregão de uma varina?
        E um barco assoprado a todo o pano?
        Existe um rio
        O canto em vozes juntas, vozes certas?
        Canção de uma só letra?
        E um só destino a embarcar?
        No cais da nova nau das descobertas?
        Existe um rio?
        A sina de quem nasce fraco ou forte?
        O risco, a raiva e a luta de quem cai?
        Ou que resiste?
        Que vence ou adormece antes da morte.?
        No teu poema
        Existe a esperança acesa atrás do muro?
        Existe tudo o mais que ainda escapa?
        E um verso em branco à espera de futuro?
        No teu poema existe um futuro?
        Ou só restos de pão duro?
        Ou só um presente muito escuro?
        Há luz num túnel feito furo?
        Há povo ou só resta um burro?
        no teu morfema
        há raízes que prendam gente?
        há país semi-dependente?
        há luar resplandecente?
        no teu morfema
        cais de quatro na boa loja?
        cais com crato que te aloja?
        ou jantas com outra corja?
        no teu morfema….
        há sagaz economia?
        há porto para aferrar?
        acha-se sempre o dia?
        há gente pra ensinar?
        ou cai a noite?
        longa e fria
        qual açoite
        desenhada em fadigas
        em serviços e cantigas
        muito muito antigas
        que nos importa
        uma europa
        que nos exporta
        que naufraga pela popa….
        uma europa semi-louca
        que a si mesma apouca…
        tu qu’aceitas
        a chibata
        e a receitas
        ó aurora grata
        que nos esgravata
        sejas dourada
        ou de chumbo
        sejas cagada
        ou do jumbo….nã havia muito a rimar com chumbo né….

        rata zane?
        esta gaja ao menos podia disfarçar o nome de drag queen….

        Gostar

      • jojoratazana permalink
        11 Novembro, 2013 22:01

        🙂 00000:-)00000:-)

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      • ora permalink
        11 Novembro, 2013 22:05

        JOJO OU O FASCISMO COMO VIRTUDE PELO MARQUÊS DE ASSAD….OU DE ASSIS PARA O CASO DEUS ASSIS LO QUIS

        EM CHUMBO QUENTE NAVEGA A BARCA DEMENTe de ratazanas feita

        E A EUROPA AFUNDA-SE NAS GUERRAS ECONÓMICAS DO SÉCULO XXI E AFUNDA-SE E ALEVANTA-SE EM SALTOS E ASSALTOS MORTAIS D’ARTISTA

        VI KINGS JURO QUE VI MAS RED QUEEN’S NEM POR ISSO SÓ SE FOSSEM DRAG QUEEN’S…como a jojo….

        Gostar

      • jojoratazana permalink
        11 Novembro, 2013 22:39

        :-):-):-):-):-)
        Tira a máscara,

        Gostar

  12. javitudo permalink
    11 Novembro, 2013 18:43

    O segundo parágrafo devia começar por: O estado que hoje temos…desculpem.
    Ando muito influenciado pelo und/ora, uma vez que repeti frases involuntariamente, mas o sentido do post é claro.

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    • und permalink
      11 Novembro, 2013 18:50

      num repetiste frases involuntariamente

      a escrita é um acto voluntário

      já o copy paste

      tem não….

      bom a análise peca por 2 cousas : é verdade que há compadrio educativo entre o poder e os poderes concelhios basta ver os polos universitários e politécnicos que há neste país

      mas as escolas privadas têm outra função esmagar a massa salarial…..e obviamente admito-o a progressão na carreira que desde há 20 anos tem estagnado

      as últimas admissões em massa de contratados foram em 1996….e levaram muita gente para os quadros que não tinha saída profissional no exterior da escola nem a fazer biscates

      de resto o mesmo se passa no privado cheio de licenciados em germânicas e em biólogos moleculares e engenheiros químicos que uma vez acabada a bolsa ou uma vez despedidos da petrogal ou dos amoníacos de portugal ou das anilinas ou doutra merda qualquer viram-se sem possibilidades decentes de emprego excepto dar aulas

      e obviamente admito-o o público paga melhor e dá melhores horários até facilitava escolhas e até 2010 um dia livre por semana para o pessoal do quadro de escola…geralmente utilizado para reuniões de papelada de uma hora ou duas em cada quinzena

      Algumas escolas parecem de facto em excelentes condições, mas não conseguem sequer desligar as luzes mesmo ao demónio do meio-dia com obras muito recentes mas pessimamente feitas….apesar de terem retirado quase todo o fibrocimento dos anos 60 e 70….a maioria durante o ano de 2008…e 2009…durante o período lectivo assegurando uma data de cancros futuros devido às fibras do crisótilo….já a parte com um óptimo quadro docente…..é idiótico pois a maioria está fossilizadanos cargos é avessa à mudança ….e tal como na privada vive na paranóia dos testes como modelo e método para atingir a iluminação do ensino

      de resto tal acontece no meio universitário português basta ver que os pedagogos que defendem a escola pública e até a estudaram estão imbuidos do mesmo espírito conservacionista corporativista

      sampaio irmão do quase afogado pela dívida, que deu nome até a escola da sobreda que tinha colegas dos seus tempos com casas ali prós lados dos bairros finos de lisboa ….vem dizer que os professores podem fazer outros trabalhos como estar na biblioteca para obrigarem os putos a verem enciclopédias que já não se fabricam há décadas (fora o flop da verbo e da enciclopédia luso-brasuca para um século xxI que não a queria)e lerem livros que são chatos pra putos de 12 anos que leêm murasaki ou as 50 sombras de gray mas a quem aborrece uma maria moisés ou mesmo a análise dos livros do daniel sampay ou doutra merde qualqué)prós trabalhos que os obrigam a fazer porque estão na programação escolástica que é uma métrica 2 testes por período 2 relatórios ou 2 trabalhos de análise estilística ou 2 retroversões de testo ou 2 biografias…

      trabalhos tão repetitivos que os alunos até respondem no trabalho que este tipo de trabalhos não me dizem nada

      e não dizem porquê….porque o aluno não é encorajado a ser inventivo a procurar algo que o interesse é con formado e conforma-se
      a curiosidade é abafada a favor de 8 ou 9 tpc’s semanais
      um caderno de actividades com as respostas no fim que é feito tão mecanicamente que muitos alunos chegam ao 7 º e 8º ano sem descobrirem que todos os suplementos ao livro do aluno são passíveis de auto-correcção

      é uma escola que aliena e alienada

      o máximo da alienação é ter um ministério que não confia nos cursos via ensino que legitimou e nos professores que durante 30 anos contratou ou manteve a recibo verde em funções burocráticas e lhes exige agora uma prova das suas incompetências

      e fá-lo com um mês de antecedência dispensando uns da realização da dita e lixando-se se os outros se conseguem inscrever ou não….há muitos professores sempre houve muitos
      durante anos meteram-se arquitectos como profes de educação visual e engenheiros electrotécnicos como profes de educação tecnológica
      ora isto pode ser tudo mas tal como o Privada não é uma escola eficaz nem com bons Quadros ou Esquadros.. Adiando a modernização? da nossa ou vossa economia, que estivesse apostada na produção de bens? a partir do quê? matérias primas inexistentes na ásia? e transacionáveis,pela ? pelo vat? valor acrescentad/ exportação? .é negacionist

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  13. javitudo permalink
    11 Novembro, 2013 18:51

    Sejamos otimistas.
    “Ainda não atingimos o estado de ter famílias executadas sumariamente por assaltantes, massacres escolares, vagabundos, taxistas ou camionistas regados com gasolina e incinerados, snippers praticando alvo em agentes da autoridade, membros humanos pendurados em casas-de-banho de estações de serviço, bares ou discotecas, crianças nuas a boiar nos rios amarradas a troncos, ou viaturas regadas com sangue do proprietário… Ainda há um longo percurso em vista na malha nacional!
    Não admira um professor chegar ao final de um dia de trabalho para encontrar o carro riscado com o vidro partido e pneus furados, ser abordado por um grupo de jovens encapuçados, rindo de luvas e já sob o efeito das pastilhas coloridas com desenhos de “piços”, encostando-o à viatura e tratando-o à paulada e a pontapé na cabeça, para ser abandonado com hematomas cranianos, ameaças de morte, queimaduras com pontas de cigarro no rosto, cana do nariz rachada, uma facada no peito, a arrotar sangue e lágrimas, encostado ao carro com um cocktail molotov atirado para o interior.
    No protetorado há zonas onde a partir das 22h aquilo é só mitras de fusca ou ponta-e-mola vindos de todos os bairros de lata a mamar quartas de kiza e a traficar ou misturar drogas, uns nem dinheiro têm para pagar, sussurram aos ouvidos dos outros e vão em grupo passar meia-hora fechados numa casa-de-banho.
    Ao redor das universidades há negras com altos cus ou universitárias em locais pouco iluminados a fazer com desconhecidos o que negam aos namorados para pagar dívidas, e os trocos ficam marcados no rosto, gente a segurar na cabeça de quem vomita até se fartarem e largarem-na na poça, a polícia passa brevemente por lá, não nota as seringas e preservativos usados na via pública, gente mijada ou a ressacar, pedófilos e prostitutas a rondar o perímetro, ameaças com armas de fogo ligeiras, agressões e facadas superficiais que ficam no anonimato para proteger outros negócios, menores aliciados ao consumo de drogas, assaltados e a serem assediados por ambos os sexos…”. Lá chegaremos.

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    • ora permalink
      11 Novembro, 2013 20:00

      por ambos os? e em singular fica como?

      ó filha pensas quisto é o uganda em hora de ponta?

      um velhadas de quando em quando mata o genro e sai daqui a uns 8 anos por bom comportamento

      logo tanta matança mesmo como o cortador de carnes à catanada de beja de mora tempo

      olha o Valentim de carvalho também quinou….o neto do Alfredo da selva e o caralho da Valentim ….só faltam mais uns 30 mil e ficamos safos…

      só em heranças e quezílias sobre quem fica com o quê …até .o estado arrecada uns cobres

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  14. tamal permalink
    11 Novembro, 2013 21:25

    Oh, vai ser boa, dentro de pouco tempo, vítor, vai ver, seguindo o portas, o passos, corrutos, vai ser a aldrabice, a máfia, a roubalheira que ali se viu, ora mesmo, na TVI, a respeito de saúde dos prof.s, digo, médicos, que à sua conta tomaram clínicas para as quais levaram os doentes públicos. Uma roubalheira que deus nos libre. E me oxcuse, mas o seu post é tal qual ao jeito sofista dos que usa seu John miranda, mais esperto, mais fino, torto e mais tratante que a minha avó velha de bragança.
    Yes, aquela mais filha da pita .

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    • ora permalink
      11 Novembro, 2013 22:03

      a respeito da saúde dos profe’s? está má?

      bolas mas nunca mais morrem…

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  15. um Judeusito permalink
    12 Novembro, 2013 18:00

    De repente, os neo-liberais já não são contra os gastos do estado. No RSI, no Subsidio de Desemprego, etc. Agora para dar dinheiro a quem já tem e bastante, os Neo-Liberais acham que o Estado os devem ajudar. Já são a favor do Estado gastador.

    Como ? Se fossem coerentes, diriam “nem pensar o estado gastar dinheiro mais ainda para financiar os privados. Já basta a escola pública, e ainda querem mais esta despesa ?”

    Mas não é isso que se nota. Com propinas altíssimas em várias instituições privadas, que fazem que só lá entre quem tem muito dinheiro, os neo-liberais acham que se deve gastar mais dinheiro estatal, para dar a quem não necessita de todo.

    Com os gastos nas privadas, faz-se cortes nas escolas publicas, no RSI, etc.

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  16. jose silva permalink
    13 Novembro, 2013 16:09

    Caro Vitor,

    No tema da educação quanto menos se conhecer do fenómeno, mais imparcialidade há no tratamento dos dados. Isto é já sei que é impensável para si. Porque como outros quando olha para os dados, apenas vê o que pode comprovar o que já pensa. Deve ser por isso que as ciências não-duras (flácidas) nas teses de mestrado e doutoramento, quase sempre provam a tese… Não é defeito é feitio!

    Proponho-lhe o seguinte exercício: caracterize “bem” a população das escolas privadas, 3 ou 4 características relevantes dessa população. Depois no universo publico escolha (sondagem para apenas os alunos com as mesmas características); e depois compare as classificações. teste se a as médias são estatisticamente diferentes.

    Nota1: convém que se comparem amostras de dimensões semelhantes…
    Nota2: as características devem ser escolhidas com jeito (altura e peso devem ser excluídas)

    terei prazer em congratula-lo apenas pelo exercício, independentemente do resultado.

    com os melhores qsis

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  17. brmf permalink
    15 Novembro, 2013 13:58

    a lógica da batata: “se a privada prepara melhor os alunos para a entrada no curso e se os melhores alunos vêm da escola pública (mas menos entram na universidade), permitir que esses alunos possam optar pela escola que mais os prepara para acederem ao curso pretendido só pode aumentar a frequência no curso pelos alunos com maior probabilidade para o sucesso.”

    Ou seja, não interessa a preparação, interessa se entra ou não. Se assim é, um critério mais justo seria só contabilizar a nota dos exames. Caso não saiba, a média da entrada na universidade é uma ponderação entre a classificação interna e do exame. Não lhe passa pela cabeça que algumas escolas, sejam privadas ou públicas (tendencialmente mais as privadas, porque têm um interesse concreto nisso – pode ser uma vantagem competitiva para algumas), possam “puxar” pela classificação interna para facilitar o acesso ao ensino superior, pois não?

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    • vitorcunha permalink*
      15 Novembro, 2013 15:20

      Que bizarro: a escola pública é mais exigente com as notas e as greves a exames.

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      • brmf permalink
        15 Novembro, 2013 15:58

        Eu não disse que era mais exigente. Até porque os dados indicam que as médias dos exames nas privadas também são melhores. O que refutei é a lógica da batata apresentada. Mas pronto, quando faltam argumentos…

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      • vitorcunha permalink*
        15 Novembro, 2013 16:29

        Se umas puxam pelas notas e as outras não o fazem… se as notas da privada são melhores (mesmo que puxem pelas notas)… se o objectivo dos miúdos é entrar na universidade onde é feito um reset e só o desempenho universitário conta… quem zela pelo interesse dos alunos?

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