Narrativas austeritárias em fascículos
A austeridade continua a causar vítimas. As crianças nascem em ambulâncias depois das mães faltarem a consultas gratuitas por falta de dinheiro; depois, vão para a escola cheias de fome, o que é mau para os rankings e pode frustrar os meninos ao ponto do esfaqueamento de colegas; as mães, muito preocupadas com o desempenho dos alunos, acabam a agredir professores à porta da escola, levando professores a baixa psiquiátrica ou a acampamentos contra provas. As prostitutas ficam sem clientes, que também não vão aos estádios de futebol nem se dedicam à nanotecnologia. Os dentes apodrecem e já ninguém vai filmar em Los Angeles. A banca perde 50% do valor e os espanhóis perdem a sesta. A violência doméstica dispara mas as mulheres já não têm telefone para denunciar. Os idosos sofrem de violência financeira (aqui também) e os vinhos bons e baratos tornam-se perigosos. A falta de força da esquerda leva a que não se lute contra a guerra mesquinha destruidora da vida das pessoas que acabam por abandonar as consultas anti-tabaco em troca de cigarros de enrolar. Com a crise, as vítimas desta saem menos das prisões e os deficientes são despedidos; não, perdão, são os homossexuais. A discriminação racial e religiosa aumenta com a crise e quem mais sofre são as mulheres. A austeridade mata nascimentos de bebés, e até faz com que as pessoas sejam números, o que obriga ao encerramento do comércio à volta da maternidade. A crise gera o holocausto e faz com que uma pessoa se barrique num restaurante, acabando por morrer, numa forma elaborada de suicídio, que também é culpa da crise. As democracias corrigem excessos quando estes são cometidos e, talvez por isso, Sócrates tenha perdido as eleições em 2011, independentemente do que diz Vera Jardim.
Não, não! A austeridede do nosso radioso governo é virtuosa.
Nascer numa ambulânica é sinal de distinção tal como nascer num curral, ir para a escola com fome é bem melhor que ir para uma escola pública. frequentassem as crianças escolas privadas e nem precisavam de comer para brilhantes desempenhos nos rankings. Mas fossem os pirralhos liberlmente cozer sapatos aos 6 e não teriam tempo para esfaqueamentos, as mães não agrediam ninguém sem ser o puto, devido à baixa produtividade e os professores bem que podiam ser reconvertidos em capatazes da textil miserabilista, 12 horas por dia, 6 dias por semana que é para não acamparem ne protestarem…
O Homem Novo Liberal aqui a um passo e o povo continua alienado pelo socialismo!
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Convém clicar em alguns links e perceber que há de 2008, 2009, 2010, 2011…
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Dos pontos satirizados? São? Quais?
Recomendo a leitura, de um tal de Vitor Cunha, do blasfemias:
“Você pode assumir coisas sobre o autor baseadas no seu preconceito. Guarde-as para si.”
“Você pode ler intenções do autor apesar de não estarem no texto. Guarde-as para si.”
Aqui: https://blasfemias.net/2013/11/18/pequeno-esclarecimento-e-nao-se-fala-mais-nisto/#more-56277
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Patusco,
Não prestas meu
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“Convém LÊR os pontos referidos e perceber que não há nada de 2008, 2009, 2010, 2011…”
(não que fosse esse o ponto, apenas estamos a explorar as debilidades discursivas do articulista-moralista)
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Dois estudos:
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No comentário foram sequer referidos suicídios ou consultas tabágicas?
Não, pois não… então:“Você pode ler intenções do autor apesar de não estarem no texto. Guarde-as para si.”
e..
“Convém LÊR os pontos referidos e perceber que não há nada de 2008, 2009, 2010, 2011…”
(não que seja esse o ponto)
Se o nível de líteracia é este com a Escolaridade Socialista Obrigatória, imagino a Panaceia Liberal…
(mais uma vez, não que seja esse o ponto)…
E quanto a estudos (com peer review et al) que desmentem a “impossibilidade” (afirmada por VC) de saber motivos de falta a consulta, acho que estamos conversados…
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aqui está a austeridade das negociatas e rendas dadas de mão beijada privados e pagas por todos: http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/saude-gastou-232-milhoes-euros-contratar-trabalhadores-privados
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Sou leitor assiduo do Blasfemias há muitos anos. Ideológicamente até estou muito próximo da linha deste blog.
Agora começa a ser um pouco triste assistir a um certo autismo que por aqui se instalou, a uma defesa obstinada do castelo, quando no castelo mora o deserto!
Começa a ser tempo de abrir os olho, começar a “ver” e não apenas a “olhar”. Noto também o relativo desaparecimento de alguns clássicos do blasfemias. Será que já abriram os olhos e preferiam um piedoso recolhimento… e deixaram o barco entregue a defesa acéfala do indefensável?
Será que a trupe, dogmaticamente inculta, que tomou de assalto o PSD e o Governo da Nação, também já conquistou o Blasfemias?
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Gasel,
Isto não é autimos é parvoice. Claro que quando as coisas se complicarem mais ainda os tristes como vitorcunha, Helenas e afins, diluem-se nos esfomeados e não saberemos o tristes destino que tomarão.
Simplesmente doenteio estes comportamentos
.
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ah,ah,ah,,,,,e ainda nao chegou o Natal e os centros comerciais estão a pinha com a malta a comprar e consumir. Uma verdadeira chatice para os paineleiros que nos aparecem nos media diariamente. a falar espiral recessiva. Felizmente que no privado se pagam os subsídios de ferias e natal por inteiro. Infelizmente que no próximo ano por pressão dos sindicatos funçao publica e do TC o Gov. terá de ir ao bolso de todos os privados ( aumento irs e iva ) para manter os gastos da F.P.
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Sim, é isso!
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0005599&selTab=tab0
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Ontem até havia um sol radioso por aqui. Um sol que nesta altura só pode ser resultado da austeridade expansionista…. só pode! Nos restantes países da europa está escuro! Aqui e na Grécia, principalmente, está claro, faz sol… que sorte a nossa! Parece que em Chipre também está claro!
Os sem abrigo aqui da rua estavam na fila para a cantina social a cantar o hino e hosanas a passos. Tão felizes e radiosos que eles estavam.
Depois do almoço avançaram para o centro comercial e desataram a “consumir”… e ainda dizem que há ou houve uma espiral recessiva. Nunca isto esteve tão bom….
Este país é um oásis…. até os intéligentes privados, debilitados mentalmente, trabalham e postam!
Meu Deus que excelente país este!
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Infelizmente continua a existir muita gente como o João, que não sabe “ver” e só sabe “olhar” (ainda por cima com palas). Para ele tudo se resume à simplista dicotomia entre publicos (vulgo FPs) e privados, entre os que “não trabalham” e os que “trabalham”, entre os que produzem e os que não produzem, entre os eternos privilegiados e os eternos discriminados. Para ele tudo ficaria resolvido se os tais FPs fossem sumariamente castigados e os seus salários fossem bastamente reduzidos.
Não consegue ver que tudo vem do mesmo sítio, que se trata apenas da justa remuneração para um trabalho dignos, seja ela paga por via directa /toma lá, dá cá) ou indirecto, através de impostos. Não consegue ver que, verdadeiramente o problema de Portugal não está no Estado, mas sim na Economia.. que verdadeiramente temos empresários de m*rda, empresas de m*rda, bancos de m*erda. Não consegue ver que provavelmente a virtuosa empresa privada onde trabalha lhe devia (e podia). se calhar, pagar o dobro e ele passaria a contribuir bem melhor para o justo pagamento desse tais FPs.
Mas fica contente, agradecido talvez, pq essa tal virtuosa empresa lhe faz o “favor” de lhe dar um emprego, lhe pagar um salariozinho, e provavelmente “roubar” a todos nós o grosso dos lucros em proveito de alguns poucos, e nem sequer investir na inovação ou capitalizar a empresa, de modo resistir sem problemas a qq crise.
E deve ficar todo contente e eternamente agradecido ao seu patrão “empreendedor”, que não deve ter 2 ideias ligadas sobre o que é gestão empresarial mas deve saber todos os truques de contabilidade criativa, q lhe permitam sacar mais algum!
Acho mesmo que não faz a menor ideia do que é um empresa ou do que é o conceito de contrato social.
RIP
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Não foi por isso que fizemos o 25 de Abril. Por muito menos que isso mataram o rei D. Carlos.
Há gente que nem devia votar.
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Defesas dogmáticas e inconsequentes de castelos vazios há em todos os lados, e são todas censuráveis.
Mas, de qualquer forma, sou bastante mais condescendente com os excessos de um idoso com quase 90 anos, do q os mesmo excessos de um “postador brilhante” de 30 anos!
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Confesso a minha certa empatia com o Vitor, acho uma piada a maneira como muiotas vezes responde à plebe, o seja : NIM!
À um brutal fogo no Castelo de S.Jorge, o governo anda a apaga-lo com querosene!…
O Vitor, ignora-o e em soft aqui no Blasfémeas… afirma baixinho: Nim…
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“empresários de m*rda, empresas de m*rda,”, a carga fiscal total já vai em 70% sobre lucros do trabalho (aparentada ao regime sovietico ou maista), seja Privado ou Publico, sob a forma de Emprego ou Empreendedorismo.. Para si então quando a carga fiscal chegar aos 100% haveria as condições para os empresários deixarem de ser “”empresários de m*rda, empresas de m*rda,”,
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Mau caro, a questão não é a Economia- É mais funda. É o Estado proibir um tecido económico lucrativo que alicie o Empreendedorismo dé mais Empregados, de mais Empresários, de mais Investidores e mesmo de Funcionários Publicos se se apercebessem que ganhavam mais como Privados que o vencimento do Estado.
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Isto é ECONOMIA que, não deve confundir com FINANÇAS. sejam na àrea PUBLICA (impostos etc) sejam na PRIVADA (Bancos, Seguradoras etc).
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E como tal sobre “bancos de m*erda” só a Admnistração Publica e a Governança, ou seja Funcionalismo Publico, saberão se são “bancos de m*erda” e se são autorizados a serem “bancos de m*erda”, portanto pronunciem-se
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E tudo anda à volta disto, atualmente a esvoaçar como moscas dentro duma garrafa arrolhada, donde não se libertam, prisioneiras. Assim nem em 2015 lá vamos. Bem pode esvoaçar.
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Não percebi bem o teu ponto?!?
“… Estado proibir um tecido económico lucrativo que alicie…” ????
Ou então, por absurdo, tu achas que só chegando a carga fiscal sobre as empresas aos 0% haveria as condições para os empresários deixarem de ser “”empresários de m*rda, empresas de m*rda,”??
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Mau caro, ao contrário do que dizes, a questão é exactamente a Economia, não Finanças Públicas!
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“bancos de m*rda” são o BPN, o BCP, o BANIF e provavelmente o BES. No mínimo.
E que tem a Administração Pública ou a Governança com isso? Ous aí esquecemos os bons principios liberais, da auto-regulação pelo mercado?
E são bancos de m*rda, porque nesses anos de alegre voragem, só fizeram (alegremente) m*rda! E todos nós a pagar e a .. aplaudir!
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Ò senhor João, quais os centros comerciais? Onde andam esses clientes a consumir desalmadamente? Sou lojista num dos que têm mais passeantes com mais poder de compra do país. Por favor informe rapidamente!!!!
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Infelizmente ontem tive de me deslocar a 3 e estavam muito bem compostos, e muito povo a consumir. Forum Almada, Forum Montijo e o FreeSocras… desculpem Freeport…
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Gasel, funcionário público empertigado, não havia necessidade de falares assim, desdenhando de tudo o que é privado.
Tu que recebes o salário justo, não deverias insultar todos os empresários, todos os bancos, todas as empresas privadas, esquecendo que são eles quem paga os impostos necessários para receberes esse teu salário, que dizes que é justo, apesar de seres um funcionário ao serviço de tudo o que é … *
* Não escrevo a palavra, mas tu sabes bem o que eu queria dizer.
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Se sou ou não funcionário público, e se sou ou não empertigado, não é concerteza por aqui que o saberás. Ao fazer a generalização que fiz sou de certeza injusto para muita gente (e a esses me desculpo) mas sou apenas factual para uma grande maioria.
E sinceramente estou mais que farto de análises simplistas do género que o joão fez, essas sim um insulto para quem trabalha e se esforça, seja qual seja o tipo de emprego que tenha
Por fim e como tu, Tiro ao Alvo, mandaste mais uma das indirectas do costume, eis mais uma opinião minha: TODOS os trabalhadores por contra de outrem pagam os impostos devidos, sejam do público ou do privado. Alguss empresário e empresas tb o fazem. Mas muitissimos empresário e empresas pagam muitissimo menos impostos do que aquilo que deviam!
E neste mundo global, a que tu e eu pertencemos, todos somos “colaboradores” (novilingua) de alguma entidade ao serviço da comunidade, comunidade essas que integra inúmeros colaboradores de outras entidades que… … …por aí fora!
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Empertigado és, Gasel, funcionário público também és ou foste – pelo que escreves é fácil adivinhar.
“Colaboradores” somos todos – não me choca a novilíngua -, mas uns “colaboram” mais do que outros, sendo certo que alguns desses, dos que colaboram pouco, comem muito mais, relativamente à “colaboração” que prestam, ou seja, comem o pão amassado com o suor dos outros.
Portanto, fizeste bem em pedir desculpa Gasel, tu que deves ter a barriga cheia – recebes o salário justo -, não devia esquecer os que (e são muitos) têm a barriga vazia e não sabem onde ir angariar o necessário para comprar “o pão nosso de cada dia”. E fica a saber que alguns desses são empresários – pequenos empresários, é certo, mas empresários.
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Ok, então eu tb posso achar que és empertigado. Nada do que tu dizes está errado, acho apneas que erras ao presmumir os “que colaboram pouco e comem muito mais” estão todos de um lado (ou tais FPs)e os que “amassam o pão com o suor” estão todos dessa tal outro lado, o “privado”, virtuoso por natureza.
O que eu acho, é que as categorias que tu defines, estão em todo o lado, independentemente do tipo de emprego. Até na tua empresa privada, se reparares bem, há alguns a amassar pão, para outros comerem à grande!
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Gasel, não sabes ler: eu não escrevi que os que colaboram pouco estão todos do lado da função pública, por que estão em todo o lado. Tu é que “presumiste”, mas presumiste mal, porque também és fraco a “presumir”.
Para ver como “presumiste” mal, digo-te que não sou empresário, que sempre trabalhei para outros e que passei pela administração pública. E não te esqueças que dos milhares e milhares de desempregados, nem um único saiu da função pública.
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Então eu acho que tu escreves mal… Tu disseste isto: ” não deverias insultar todos os empresários, todos os bancos, todas as empresas privadas, esquecendo que são eles quem paga os impostos necessários para receberes esse teu salário”.
Ou seja, tu é q presumiste que eu era FP, e que o meu salário era pago pelos impostos destas entidades privadas. Eu comi, eles amassavam o pão, com suor! Eu apenas disse que não era assim.
Eu não presumi que eras empresário, apenas entendi (porque o disseste!) que trabalhavas no sector privado. Presumi sim, que achas, que o sector privado é em si mesmo, mais virtuoso, e que os trabalhadores desse sector são sempre merecedores de um maior crédito e/ou valorização que os trabalhadores do sector público! Eu tb penso que não é bem assim…
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Imagine-se que o “governo” era outro , obrigado, pela triste realidade, a cumprir as ordens de quem paga .
Imagine-se, igualmemte, o contorcionismo semântico, justificativo e encomiástico, dos escribas de turno à pasquinagem da paróquia às decisões desse mesmo “governo”…
Houve um “cheirinho” com o espectáculo de variedades ali para os lados da Cidade Universitária.
Aquela choldra nunca ouviu que “beggars can`t be choosers”.
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O fernando moreira de sá explica isso…
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Uma velhinha que costuma estar à porta da igreja a pedir esmola com um poster do Sagrado Coração de Jesus, substituiu-o por um poster de Passos Coelho.
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Isso mostra que a velhinha tem confiança no mundo.
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Para vitorcunha, Passos Coelho representa a confiança no mundo.
Para a velhinha é apenas uma maneira de conseguir mais esmolas numa paróquia laranja.
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Isso soa a tortura.
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Já leu o livro, Vítor? 😉
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Não, vi o filme.
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Fogo, continua muito à frente!
Ou refere-se aos documentários sobre Abu Ghraib e Guantánamo? 🙂
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Cinismo e desprezo. Cuidado com o boomerang!
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era mais ou menos isso que eu ia dizer. o Karma é livado e quem escorrega tb cai. o Vitor que se ponha a pau . há palavras e atitudes que se pagam caras.
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Parece-me que a este texto do Vítor não se pode aplicar o efeito do boomerang. O texto de Vítor é uma bomba que estoira nas mãos, salvo seja.
Ironicamente, é sobre as consequências da crise, mas não é sobre as consequências da crise. É sobre as consequências das sociedades despreocupadas com o bem-estar social dos não privilegiados e com a redistribuição da riqueza que (quase) todos produzem, mas que não chega a todos. Por exemplo, Hayek dececionado com as sociedade nórdicas que contradiziam na prática o que ele garantia na teoria, terminou a concluir que , afinal, os nórdicos não eram assim tão felizes porque se suicidavam muito.
Entretanto, alguns seguidores de Hayek, normalmente concordantes com o ídolo, não veem relação nenhuma entre os modelos de sociedade que defendem e as suas consequências. Ou seja, o modelo de sociedade que defendem é bom e as consequências são com cada um, uma vez que o individualismo é isso mesmo.
Com crise ou sem crise, ou os cidadãos exigem sociedades avançadas onde se garanta a cada cidadão a dignidade humana ou viveremos com as deficiências que o Vítor apresenta.
Entretanto, continuaremos a ter o socialismo entre os mais ricos, salvos pelos governos, sempre e quando necessário, porque, de acordo com a fantasia que eles próprios propagam “serem muito ricos é bom para todos”. O que espanta, como lembra Stiglitz, é eles terem vendido tão bem esta ideia que até os abandonados acreditaram.
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Não há nada melhor, ainda por cima num domingo à tarde, do que falar da espuma das coisas. Para alguns é até melhor do que ir ao cinema.
Mas eu, modestamente, recomendo que assentem os pézinhos no chão: dentro de vinte e cinco dias vai rebentar mais uma bomba, esta de 710 milhões de euros, nas mãozinhas de TODOS os portugueses, para que os pensionistas da CGA possam continuar a receber imerecidas pensões para as quais nem eles, nem ninguém, descontaram, e pagas na sua maior parte pelo OGE. A partir do ano que vem, TODOS nós quando comprarmos qualquer paposseco, ou uma lata de salsichas, estaremos a contribuir, mais uma vez, para esses felizardos continuarem a receber as suas constitucionais reformas. Têmo-las pago até aqui, e vamos continuar a pagá-las com mais um aumento de 1% no IVA.
Chamo no entanto a atenção para os funcionários públicos com menos de 50 anos, que possam estar todos satisfeitos com o desfecho deste assunto, para não estarem: dentro de 12-15 anos quando se quiserem reformar, não vai haver pilim para lhes pagar as vossas reformas. Mas lembrem-se que em 2013 se cumpriu a Constituição!
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No fundo, somos todos felizardos. Veja lá a minha sorte. Conduzo normalmente pela direita e muitos outros condutores também. Quando um deles se apresentar pela esquerda virá contra mim. Deixarei de ser felizardo. Porquê? Porque alguém deixou de cumprir a lei. O acho mau não se cumprir a lei por causa destas e de outras. O Alexandre gosta. Terá de viver com o desgosto de nenhum condutor ir para cima de si. Coisa muito mais cara do que 1% de IVA. 😉
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IMAGINE-SE… FOI SÓ ENTRE ELES!!!…
Central de contra-informação:
vida e obra dos “blogueres «da corda»”
Como funcionava a central de contra-informação?
“Por exemplo: existia um mail acessível a um grupo fechado, através do qual recebíamos informações, linhas gerais, provenientes de quem estava a preparar o programa do Passos. No início, nem sabíamos quantos éramos. Cada um desenvolvia aquilo, nas redes sociais e na blogosfera, à sua maneira. Utilizávamos isso no Fórum da TSF, no Parlamento Global, da SIC, no Twitter, etc. No último confronto televisivo entre os três candidatos à liderança [Passos, Aguiar Branco e Rangel], condicionámos o debate. Só eu tinha três computadores à minha frente, em casa, além do telemóvel. Antes do debate, já tínhamos tweets preparados para complicar a vida ao Rangel. Nos primeiros minutos, começámos a «tuitar» como se não houvesse amanhã, dizendo que o Rangel estava nervoso e mais fraco do que o esperado. Criou-se um ambiente negativo que se propagou rapidamente. Ao fim de cinco minutos, ríamos até às lágrimas! Até opinion makers repetiam o que dizíamos! E o debate tinha apenas começado…”
PS – Entrevista de Fernando Moreira de Sá à Visao!
Como nao lhe deram acesso ao pote… a vingança serve-se fria!
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Central de contra-informação:
vida e obra dos “blogueres «da corda»”
– Como faziam a campanha suja (designadamente do caso Freeport) contra Sócrates?
A contra-informação era a praia do grupo [de Passos Coelho] à volta de Sócrates. Tínhamos nick names para as redes sociais, perfis falsos no Facebook e por aí adiante, mas éramos uns meninos do coro comparados com os tipos dele. Não há virgens nisto: em qualquer campanha eleitoral, existem centenas de perfis falsos, mas perfis com «vida», que incluem fotografias de «família», «clube de futebol», «gostos», etc. O segredo é ir pedindo «amizade» a pessoas da política e alargar os círculos de «amigos». Se deixarmos uma informação sobre o caso Freeport num perfil falso e ele for sendo partilhado, daqui a pouco já estão pessoas reais a fazer daquilo uma coisa do outro mundo.
PS -Entrevista de Fernando Moreira de Sá à Visao!
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Como reformado da CGA, agradeço-lhe desde já a sua contribuição e aproveito para lhe desejar um feliz Natal.
Entretanto tiraram-me 36% do dito subsídio em impostos.
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Fincapé,não é que eu esteja de acordo com o individualismo egoista do Silveira,mas há algo que gostava de lhe explicar: A constituição está dividida entre leis materiais e leis imateriais.Isto é,existem coisas como a liberdade de expressão,e o direito á vida humana que podem ser só garantidos com a consagração na Lei Fundamental;como também existem coisas como as estruturas do Estado Social cuja existência suporta-se na lei,mas também na economia,no rumo que a economia tomar.Neste momento,não há dinheiro para garantir as pensões.E quanto mais aumentarmos os impostos,pior sofre a economia.Desde 2011 que somos um estado falido.Há portanto uma diferença entre o direito a conduzir á direita e pagar o actual nivel de pensões: um há condições para ser realizado,o outro não. Em 2010 o nosso défice foi de 9,8! Para se garantir o Estado Social,é preciso haver dinheiro.Como é que garantimos isso? Quais são as suas alternativas perante este problema?
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Makarana,
Nunca fui muito crítico dos cortes em vencimentos e pensões porque compreendo a situação do país. Quando faço alguma crítica não a separo do discurso e das propostas de que o atual primeiro-ministro se serviu para chegar ao poder.
Compreendendo de algum modo os cortes que têm sido feitos, bem como outras medidas, designadamente aumento de impostos, tenho menos compreensão para o facto de o governo optar por fazer a sua aplicação dentro de um quadro inconstitucional, por não o fazer de forma transversal de acordo com os rendimentos. Ou seja, recorrendo a recálculos retroativos (não pagamentos retroativos, obviamente) que retiram qualquer confiança no Estado para o futuro. Parece que o Presidente da República tem as mesmas objeções. Nisto não o posso criticar.
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Mas por exemplo,nas pensões de sobrevivência,quanto maior o valor da pensão maior o valor do corte.E na CGA,visa somente aproximar do que aquilo que é descontado na SS.Não detecto nenhum tipo de retroatividade nos cortes.De qualquer forma,e admitindo alguma correcção no que está a ser feito,não há alternativas muito diferentes.
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E a história do Individualismo neo-liberal, muitas vezes sai do contexto dos anos 30 e 40 do século passado. Muitos aderiram ao neo-liberalismo Individualista, como frente contra o Colectivismo forçado de alguma esquerda, mas também contra o de Hittler, que dava cabo da liberdade individual como se sabe. Esse contexto histórico não pode ser perdido.
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O truque de Hittler, usar o método de governo da esquerda, para impor ideias de estrema-direita, foi rebatido pelos neo-liberais como não sendo a verdadeira direita, que devia ser anti-estatista.
Desde aí, o neo-liberalismo ganhou os contornos que se sabe.
Para outras pessoas (de esquerda e direita) começou-se a falar, a defender cada vez mais, os Direitos Humanos. Sem pesquisa, os Direitos Humanos começam a impor-se pelos anos 50 e daí em diante.
Defender os Direitos Humanos, foi a forma de colocar entraves contra abusos do estado, fosse qual fosse, contra as liberdades individuais (contra o individuo).
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Terem vendido essa ideia, de que até existe uma direita e que consiste em socialistas nacionalistas, foi o maior sucesso de marketing do século XX.
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deve escrever-se : começou-se a falar e a defender cada vez mais….
sem pesquisa? os direitos humanos?
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Ó judeusito, só sabes fazer desenhos infantis?
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victor cunha, concordo consigo. Foi o maior sucesso de marketing do Séc XX. Infelizmente. A propaganda politica dessa época, esquerda e direita, deu origem a vários conceitos utilizados no marketing ,moderno sem referir as origens.
De qualquer forma, os Direitos Humanos e a sua apreensão pela população, além das leis, teriam colocado entraves a essa campanha de marketing de Hittler. Além de populações esclarecidas, sem censura, e debates de ideias, essas coisas.
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um judeusito
Meu caro amigo, o problema que quase ninguem na Blogosfera aborda e discute o óbvio: nem tudo o que é publico é bom, nem tudo é público é mau! Nem tudo o que é privado é bom, nem tudo o que é privado é mau!
No dia em que discutamos isto a sério, acho que as coisas vao melhorar muito, e chegaremos a consensos alargados. Será assim?
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Caro RCAS
Se me pergunta a mim, a resposta é que concordo consigo. Defendo o Estado Social, e aceito a iniciativa e propriedade privada.
Sou de esquerda, mas não falo de partidos, já votei em vários, já não votei, ainda aparece o nazi tuga a xatear, etc e tal.
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Ó Fincapé, conheces o Hayek de algum lado?
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Sabes lá as petiscadas que fizemos juntos. Ele um idoso mal-disposto e macambúzio. Eu rapaz mais novo, bonito e sexy, que conquistava todas as mulheres que conhecia. Às vezes também falávamos de política e futebol. Bons tempos. 😉
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A crise faz aumentar o número de pessoas com bolhas nos pés…
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O Fincapé tem feito intervenções certíssimas no blog. Felicito-o por isso.
Já agora transcrevo uma opinião curiosa, é bom recordar a língua francesa.
Prende-se com o assunto em questão:
“Nous sommes volés à nous-mêmes par ceux qui nous dirigent. En d’autres termes, nous ne nous reconnaissons plus nous-mêmes. C’est un fait indéniable que nos sociétés contemporaines changent de visage sous les effets conjugués d’une immigration de masse (le vecteur de l’islamisation de nos pays) et d’une société de consommation de plus en plus addictive et hédoniste (donc superficielle et éphémère), avec l’obligation corollaire de communier obligatoirement dans la religion totalitaire des droits de l’homme. Tels sont, selon moi, les marqueurs principaux de l’idéologie mondialiste. Le problème, voire le danger absolu pour notre civilisation européenne, est que nous finissons par « oublier » progressivement notre être profond et que nous ne savons plus dans quelle direction nous allons. Nous sommes devenus des consommateurs mondialisés, c’est-à-dire, nomades, apatrides, déracinés, acculturés, métissés, aseptisés (par l’hygiénisme ambiant), conformistes (notre esprit critique ayant été étouffé par le « politiquement correct)”.
Os aventais proferem lidas peças de oratória, mas são entre os primeiros neste tipo de globalização para a qual poucos estão preparados. Bilderberg é a sua referência, a única maneira de lhes fazer frente é pela informação aberta, pelo reçachar do putedo jornalístico, pela coragem de afrontar os mistificadores da tortura que ousam um discurso hermético para mais uma vez enganar os maridos e as esposas para que os filhos fiquem irremediavelmente sem futuro. E há quem os apoie.
Sentimos é falta da ZAZIE, uma mulher e peras!
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Interessante texto, sem dúvida.
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Corrijo rechaçar.
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Mas não há dúvida! “Antes não havia” tanto almocreve esquerdista a debitar pipas de patacoadas sonsas e parolas neste canto do Continente. Nem os jagunços do PCP tinham tanta visibilidade
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Isto é que é um post “vermelho”. Presume-se que pela negativa, evidente. Estamos nessa que esta manhã até geou. Bom, vamos lá a ver se o sporting leva uma nega de guimarães mesmo com o bruno no banco, que por falar nele, banco, e carregar no vermelho pimba:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3550911&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
ATÉ SETEMBRO
Bancos com prejuízo superior a 1,5 mil milhões de euros
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Ultimamente o Vitor Cunha tem andado muito grávido de ideias pimba. Quando será o feliz evento?
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“Quando será o feliz evento?” Quando “derem o 5º ano do Liceu” ao poeta Alegre
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O discurso do A.R também é prenhe de conteúdo verdadeiro. Deve ser por isso que foi solidário comigo noutro blogue ali à esquina. 😉
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é prenhe…digno de noam Chomsky
angola é prenhe de guerra civil ou é só um arrufo ó rufus?
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Carta enviada de Bruges, pelo Infante D. Pedro a D. Duarte, em 1426, resumo feito por Robert Ricard e constante do seu estudo «L’Infant D.
Pedro de Portugal et “O Livro da Virtuosa Bemfeitoria”», in Bulletin des Études Portugaises, do Institut Français au Portugal, Nova série, tomo XVII, 1953, pp. 10-11).
“O governo do Estado deve basear-se nas quatro virtudes cardeais e, sob esse ponto de vista, a situação de Portugal não é satisfatória. A força reside em parte na população; é pois preciso evitar o despovoamento, diminuindo os tributos que pesam sobre o povo.
Impõem-se medidas que travem a diminuição do número de cavalos e de armas.
É preciso assegurar um salário fixo e decente aos coudéis, a fim de se evitarem os abusos que eles cometem para assegurar a sua subsistência. É necessário igualmente diminuir o número de dias de trabalho gratuito que o povo tem de assegurar, e agir de tal forma que o reino se abasteça suficientemente de víveres e de armas; uma viagem de inspeção, atenta a estes aspetos, deveria na realidade fazer-se de dois em dois anos.
A justiça só parece reinar em Portugal no coração do Rei [D. João I] e de D. Duarte; e dá ideia que de lá não sai, porque se assim não fosse aqueles que têm por encargo administrá-la comportar-se-iam mais honestamente. A justiça deve dar a cada qual aquilo que lhe é devido, e dar-lho sem delonga.
É principalmente deste último ponto de vista que as coisas deixam a desejar: o grande mal está na lentidão da justiça. Quanto à temperança, devemos confiar sobretudo na ação do clero, mas ele [o Infante D. Pedro] tem a impressão de que a situação em Portugal é melhor do que a dos países estrangeiros que visitou.
Enfim, um dos erros que lesam a prudência é o número exagerado das pessoas que fazem parte da casa do Rei e da dos príncipes. De onde decorrem as despesas exageradas que recaem sobre o povo, sob a forma de impostos e de requisições de animais. Acresce que toda a gente ambiciona viver na Corte, sem outra forma de ofício.”
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Só uma palavra: Soberbo!!
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