Encontrado o multiplicador entre o défice e a dívida

Lastima nao poder contrastar a informacao com os dados do Joao Miranda…
Porque o JM quer (ou melhor nao quer) analizar os dados mais actuais e fuxe deles como gato da agua fria..:)

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Às vitimas da Propaganda Politica Cavaquista
P’ra a mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem de trazer à mistura
qualquer coisa de verdade
(António Aleixo)
As meias verdades de P.P.C. e C.S.
naufragam num verdadeiro mar das suas mentiras …
A verdade escondida é que seremos eternamente “esfolados” (Cravinho)
————————————————–
Sobretudo porque não há Investimento , também não há soluções positivas para a diminuição do
Desemprego . Apenas soluções negativas : mortalidade ,
decréscimo da natalidade e emigração .
E não há Investimento porque não existem
condições para tal acontecer : estabilidades fiscal e
politica , mercado laboral (greves…) e custos dos fatores não competitivos .
Tudo agravado com a insolvência das empresas e das famílias . Comparação entre o numero de empresas em 1973 e 2014 . Assim , procura interna economicamente irrelevante .
Balança Comercial positiva (exp. > imp.)
sobretudo graças à consequente diminuição das importações
pelo decréscimo do rendimento disponível dos portugueses
que em 1973 até era superior à média europeia !…
O tão propalado aumento das exportações ,
retirados os combustíveis e os veículos , perde a pompa e circunstância que lhe é atribuída … E questiona-se :
Qual a verdadeira rentabilidade destas exportações ?
Estará o País a ser descapitalizado ?
Se economicamente estamos mal , muito pior , financeiramente .
Os pratos da balança oscilam por um lado entre os deficits crónicos (Lei de Wagner das Finanças Publicas) e a asfixia fiscal , e por outro , a trágica rutura do Estado .
A atual Divida Publica (capital e juros)
é insustentável senão duplamente impagável !… Nunca em
menos de 20 anos …Eternamente esfolados .
Estas e outras situações relembram os primórdios do “salazarismo” !…
Mas vamos ter muitas saudades do ano de 1973 …
N.B.
Para alem de terem por base números
habitualmente pouco credíveis , é puro
ato de curandeiro falar da saída da
“recessão técnica” por terem obtido no
papel sabe Deus como uma variação
“favorável” de um ridículo meio porcento
quando aliás na atual caótica situação
necessitamos de um significativo e
visível crescimento nunca inferior a
cinco por cento .

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economista terá as suas razões, não as discuto.
Não obstante ouço uns zunzuns que o futuro não será assim tão negro.
O ppc tem feito muita asneira, é escravo da dívida que outros causaram e não deixa de ter muita coragem em enfrentar um país de reaccionários que vestem a camisola mal amanhada de esquerda e que de esquerda não têm nada.
Lembro Dominique Pouchin, um dos enviados especiais do jornal Le Monde e antigo militante trotskista, que designou a Revolução portuguesa como o último evento «leninista».
Foi um evento efémero. Nada se concretizou.
O pessimismo infrene denuncia o pessimismo desesperado.
Avistam-se casacas viradas entre os jornalistas de serviço. A vida é cada vez mais dura.
O mundo é uma bola muito grande com um rectângulozinho entre outros pedacinhos maiores ficam à mercê de forças que ditam a sorte. Pois é de algo parecido com a sorte que estamos a falar. Assim como Deus não joga aos dados (Einstein), os senhores do mundo também não.
Só que com estes os dados estão viciados e quando entendem “conveniente” a “retoma” aparece vinda não se sabe bem donde.
Aguardem um pouco.
Os castelos na areia construídos pelos ideólogos estão a desagregar-se.
Resta-nos ouvir dizer mal com todas as línguas e esperar. A lancha dirige-se a Lampedusa. Os refugiados que arriscam a vida em barcos inapropriados para navegação marítima ao chegar a porto seguro acabam por ser recolhidos. Esperemos estar nesse lote.
Abençoados pelo Papa. E havemos de preservar a bandeira e o hino, pois então?
Alguns dos que aqui andam terão que passar pela desinfeção. Desculpem o realismo.
É chato, é improvável, é injusto, é esquinado, é revoltante, mas pode tudo acabar menos mal. Do mais importante, das causas, já todos esqueceram. Alguém cuidará que não se repita nos próximos 100 anos, o tempo de pagar a dívida. Nada de novo, ainda há pouco acabamos de pagar a do século XIX, porra!

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