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Loffada de frescura

9 Janeiro, 2014
titleHélio Pestana, um dos inúmeros construtores da nação Loffiana.

Manuel Loff é historiador, que é como quem diz escriba do que a história poderia ter sido para justificar o que agora deveria ser. A propósito de Eusébio, Loff dogmatiza que “todas as comunidades humanas que acreditam ser nações – se construíram sobre identidades definidas nos últimos 200 anos”. Esqueçam D. Afonso Henriques, Camões, D. João II, Infante D. Henrique, Marquês de Pombal, Vasco da Gama, Santo António de Lisboa, Padre António Vieira, Fernão de Magalhães, D. João I, Afonso de Albuquerque, D. Manuel I, Rainha Santa Isabel, Pedro Álvares Cabral, a Padeira de Aljubarrota, Bocage, Gil Vicente, Fernão Mendes Pinto e Pedro Hispano. A nação portuguesa construiu-se (o termo é Loffiano) por Salazar, Álvaro Cunhal, Salgueiro Maia, Mário Soares, Amália Rodrigues, Eusébio, Jorge Pinto da Costa, Fernando Nobre, José Hermano Saraiva, Aníbal Cavaco Silva, Luís Figo, José Saramago, Catarina Eufémia, Carlos Paredes, José Sócrates, Ruy de Carvalho, Alberto João Jardim, Mariza, Rosa Mota, Vítor Baía, Otelo Saraiva de Carvalho, Herman José, Ricardo Araújo Pereira, Hélio Pestana, Jorge Sampaio, Irmã Lúcia e Maria João Pires.1

Depois, continua Manuel Loff com:

Bem podem ter dito aos portugueses do séc. XIX que, por exemplo, Camões ou os Descobrimentos “eram” Portugal; sem terem ido à escola, nem um nem os outros significavam o que quer que fosse para a grande maioria. Já na segunda metade do séc. XX, disseram-nos que Amália e Eusébio “são” Portugal. Um e outro foram nacionalizados.

Ainda estou a tentar perceber se no século XIX os portugueses atribuíram significado a Camões ou aos Descobrimentos porque frequentavam a escola aos magotes, tornando assim a luta contra o analfabetismo inútil ou, se por outro lado, não frequentando a escola, atribuíram significado a Camões ou aos Descobrimentos porque lhes disseram que isso “é” Portugal; ou seja, se no século XIX, um e outro foram nacionalizados.

Depois desta explicação da sua tese dos 200 anos que não explica nada excepto vergar a construção de uma nação ao tempo necessário para incluir Marx, Loff afirma que não pretende discutir “se Eusébio e Amália são símbolos realmente representativos dos portugueses”, concluindo que “o que aqui interessa é que desde há uns 50 anos a grande maioria dos portugueses acha seus estes símbolos”. Naturalmente, se os portugueses acham seus estes símbolos apesar de poderem, para Loff, não ser “realmente representativos dos portugueses”, a única conclusão possível é que os portugueses estão errados.

A coisa segue, pelos caminhos tortuosos da opressão capitalista, relacionando a criação de “heróis” (com aspas, mesmo), com “a gradual generalização do consumo televisivo”, isto “numa sociedade em que a grande maioria da população não lia jornais, porque uma boa parte dela nem sequer sabia ler”, validando, portanto, a ideia de que Camões e os Descobrimentos foram mesmo valorizados no século XIX porque “lhes disseram que isso ‘é’ Portugal; ou seja, um e outro foram nacionalizados”.

Admitindo que a televisão era, há uns anos, “relativamente rara, porque cara”, a compreensão de mercado Loffiana começa a arruinar o raciocínio do ópio do povo na forma de “heróis” (assim mesmo, com aspas) através de uma espécie de proto-cooperativas onde a televisão era “vista em grupo no café ou na casa do vizinho”, como, aliás, “se vê ainda hoje”. Mais que dois no mesmo local já é uma manifestação, até para um historiador.

Ignorando agora a Amália (coitada, era branca, nascida ali para os lados de freguesia lisboeta de Arroios), Loff argumenta que Eusébio foi o “herói” (assim mesmo, com aspas) que o regime necessitava para “defender por todas as formas o mito do pluri-racialismo lusófono”. Mérito seja dado a Loff por usar uma frase do companheiro de luta académica progressista do ICS, Nuno Domingos. Para um progressista-relativista é sempre complicado perceber a guerra civil portuguesa de 1961–1974, particularmente quando se junta o progressismo-relativismo com a condição de historiador-progressista-relativista. Afirmando que “o que melhor explica o sucesso da nacionalização de Eusébio é ele ter sido um símbolo de sucesso para milhões de portugueses obrigados a ir para a guerra em África”, Loff conclui que “para 250 mil soldados, perdidos, depois de dois ou três anos de guerra, no interior de Angola, Moçambique ou Guiné, a dignidade podia ser resgatada, ao menos isso, pelos triunfos do futebol que Eusébio proporcionava”. Ou seja, para 250 mil soldados que andaram dois ou três anos a matar pretos, nada como golos de um preto para uma pessoa devastada por matar pretos voltar a sentir dignidade.

É com esta religiosidade que Loff vaticina que “salvo a guerra (a colonial, pelo menos), voltámos ao mesmo”, algo que só pode ser concluído como o recuperar da dignidade dos portugueses por cada golo marcado por Max Kruse, quer no Borussia Mönchengladbach, quer na selecção, e já no jogo de abertura do grupo G do mundial, contra Portugal, a 16 de Junho deste ano. Façam figas, pela dignidade.


1 De acordo com o concurso televisivo “Os Grandes Portugueses”, para escolher democraticamente quem são os escolarizados e/ou nacionalizados Loffianos pelo sistema de voto democrático.

61 comentários leave one →
  1. Castrol permalink
    9 Janeiro, 2014 11:15

    Loff esqueceu-se de mencionar o emplastro!!! Uma injustiça…

    Já ao mencionar José Sócrates não faz mais do que fazer justiça! Alguém que em finais de julho de 1966, em plenas férias grandes, passava as suas tardes de sábado na escola, a aturar professores reacionários, merece figurar na galeria dos ilustres fundadores da Nação!

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  2. Manuel permalink
    9 Janeiro, 2014 11:54

    LI a opinião do Sr. Loff, respeito. A história dele não é a minha e compreendo que o povo atrapalhe a construção de “um homem novo”, neste propósito, é muito parecido com alguns ideólogos desta maioria.

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  3. Filipe permalink
    9 Janeiro, 2014 11:55

    “Eusébio chegou a Portugal dois meses antes do início da Guerra Colonial.”

    A Guerra Colonial começou em 1942?

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    • A.Silva permalink
      9 Janeiro, 2014 12:10

      Mas porque é que estes ignorantes da direita não estão calados em vez de fazer perguntas parvas???

      Ou então que percebam ao que se estão a referir… fosga-se.

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      • hajapachorra permalink
        11 Janeiro, 2014 18:34

        O seu protesto é que é tão parvo que até dói. Pérolas a porcos, Filipe. Homem, o reaccionário do Filipe quer na sua que Moçambique era Portugal, logo Eusébio não chegou a Portugal quando saiu de Portugal, mas quando chegou de Paris. Ha capito, stronzo da sinistra?

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    • licas permalink
      9 Janeiro, 2014 15:06

      O tal de *homem novo* deve-se ao Marxismo-Leninismo caduco.

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  4. A.Silva permalink
    9 Janeiro, 2014 12:05

    Mais triste que um idiota a dizer disparates, só um idiota reaccionário a dizer bacoradas!

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    • licas permalink
      9 Janeiro, 2014 15:07

      Olhe que não, olhe que não: os bácoros maiores são míopes . . .

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      • lidia drummond permalink
        9 Janeiro, 2014 20:10

        Victor Cunha, a Amália não nasceu na Freguesia de Arroios. Nasceu no Fundão como todos os seus irmãos excepto a mais nova Odete que nasceu em Lisboa na travessa Martim Vaz na Freguesia da Pena. O Pai na provincia não ía ao Registo Civil regiatar os filhos quando nasciam por ser longe, como vai acontecer agora com este Governo a decapitar a Provincia de Conservatória, Tribunais etc.
        Quando vieram morar para a Travessa Martim Vaz, na Calçada de Santana. já a Amália tinha quase 5 anos. O Padre obrigou o Pai a registar os 3 filhos que ficaram, com a idade errada. Amália tinha mais 5 anos do que apresentave no BI. Pode dizer isto ao tal loft que poderá ir admirar a placa do suposto nascimento dela na referida travessa que é procurada por muitos turistas. Se o Loft refilar escrevo uns versos do Kim II SUN, avô do actual Kim da Coreia do Norte.

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  5. 1berto permalink
    9 Janeiro, 2014 12:08

    Manuel Loff, o João César das Neves da esquerda.

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  6. 9 Janeiro, 2014 12:08

    Numa destas madrugadas dei por mim a pensar:
    E se Eusébio tivesse sempre jogado no F.C.Porto?
    Bebia vinho do Porto em vez do whisky, dirão vocês.
    Quanto ao Panteão… nem por sombras.
    Que vá para o Museu do Pinto da Costa.

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    • 9 Janeiro, 2014 20:06

      Nunca tão poucas palavras disseram tanto. Ainda vou ver o Quim Barreiros no Panteão como o rei da música pimba.

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  7. Abre-latas permalink
    9 Janeiro, 2014 12:37

    Por falar em rescrever a História, viu o debate de ontem na SIC N?
    Muito interessante, eles estão todos a fazer a pirueta, o melhor é mesmo o Miguel Sousa Tavares:
    1-Há meses dizia que o PSD corria o risco de ser humilhado em eleições, agora, previu que o PSD vai ganhar as próximas legislativas.
    2-Há 6 meses dizia que Maria L Albuquerque era mais do mesmo, agora, o problema era Vitor Gaspar porque era muito negativista, a saída dele resolveu os problemas todos.
    Vamos ter uns meses interessantes pela frente com muitos políticos/comentadores a rever (em baixa) as suas versões da história. O Seguro já está, também, no barco, daqui a meses vamos saber que a recuperação económica se deve ao acordo de reforma do IRC que assinou com o governo. Da minha parte, desde já, obrigado Tó Zé!

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  8. Fincapé permalink
    9 Janeiro, 2014 12:53

    “Todas as nações – ou, para ser mais rigoroso, todas as comunidades humanas que acreditam ser nações – se construíram sobre identidades definidas nos últimos 200 anos.”
    Ai foi? Então, há 200 anos ainda não havia identidades, logo não havia nação? Mas se há 200 anos não havia nação como é que a nação se construiu sobre identidades que, portanto, não eram da nação?
    ———
    Eu gostaria de dar razão ao Vítor, mas ainda não é desta. O Vítor chama historiador ao senhor e eu não gosto de apoiar pessoas que chamam nomes às outras. 😉

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    • licas permalink
      9 Janeiro, 2014 15:10

      As ventoínhas são assim (e têm de dizer qualquer coisa, SENÃO são
      esquecidos do público e ficam a ver navios).

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      • lidia drummond permalink
        9 Janeiro, 2014 20:14

        Estes comentadores são como os interruptores, umas vezes estão para cima outras vezes para baixo. Descobri que as tais redes Sociais são uma grande maçada. Este blog que eu desconhecia é muito mais giro e interventivo e é bom a esta hoara quando acabo o meu trabalho para o meu grand patron Monsieur Daniel. Quer o Victor ser modelo fotográfico do catalogue do Daniel. Pespegue aí uma foto de corpo inteiro.

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    • Fincapé permalink
      9 Janeiro, 2014 21:04

      Então, Lídia, vens aqui ao “meu” espaço pedir uma foto do Vítor. Que humilhação. Para mim e para o Licas. Ou não és mulher? 😉

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      • lidia drummond permalink
        10 Janeiro, 2014 17:21

        Eu sou mulher mas o Victor tem uma fotografia em que apresenta um moço morenão com um belo sorriso sarcástico. O Fincapé tem uma mãscara com um esgar de mal disposto. Mas se for, alto. loiro de olhos veredes e Engenheiro HiDRÁULICO, para arranjar a minha cama, vou já ao seu espaço ou do Licas, para os conhecer. e recomendá-los para manequins fotográficos do catalogue do Daniel que circula por todo o Mundo. Pena não poder por aqui uma foto. Alguma alminha caridosa me ensina a inserir a foto, pois sou uma autêntica burra tecnolõgica

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      • 10 Janeiro, 2014 17:38

        Ó querida, ponha aqui o endereço de uma sua foto que a gente vai lá ver.
        Se não tiver nenhuma foto na net eu posso colocá-la lá, se quiser. Só tem de ter a foto digitalizada, ou seja, um ficheiro com a imagem.
        Faço isso pro bono e pra si.

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      • Fincapé permalink
        11 Janeiro, 2014 00:48

        Normalmente, sou menos mal-disposto do que a minha “foto” representa. Quanto ao resto, a Lídia acertou umas coisas e errou outras. Sei fazer camas, mas não faço para fora. 🙂
        E vá aparecendo que as mulheres que por aqui surgem são todas a modos que liberais demais politicamente. 😉

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  9. anónimo permalink
    9 Janeiro, 2014 13:12

    Vitor Baía… e a respectiva actual. Desculpe lá.

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    • lidia drummond permalink
      9 Janeiro, 2014 20:20

      Os homens do Porto são muito mulherengos até são conhecidos pelos Andrade, não me perguntem porquè por que não sei.Há longos anos era o Pinto casado com a Filomena, conheci-o no Restaurante que o Valentim pôs a uma amásia no FOCUS. Tentou fazer-me uma cantata nas por azar declamou Sá de Miranda que detesto. Ainda era relativamente pobre tinhe falido algumas vezes no negócio dos electrodomésticos e usava um tafitnho de terylene em cor beije. Dei-lhe para trás porque ele pensava que as mulheres de Lisboa eram muito faceis de engatar. É engraçado como pessoas muito feias em novas ou meia idade ficam com melhor aspecto quando velhas

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  10. neotonton permalink
    9 Janeiro, 2014 13:19

    Salazar considerava-o património de Estado e isso, como o próprio admitiu várias vezes mais tarde, impediu-o de ganhar muito dinheiro.

    ,
    De ser verdade (a afirmaçao e de jornalista mais nao de historiador) o Eusebio bem deveria estar no Panteao Nacional…
    Ou nao, neotontos?

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  11. neotonton permalink
    9 Janeiro, 2014 13:43

    Fincapé. Desta sim que nao vamos juntos… bem lamento-o.
    Pense mais como tuga se for brasileiro. 🙂

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    • Fincapé permalink
      9 Janeiro, 2014 16:54

      Lá calha, neotonton. Uma vez por acaso não tem mal. 🙂

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  12. 9 Janeiro, 2014 14:21

    Entretanto na Síria continuam a tombar.
    R.

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  13. André permalink
    9 Janeiro, 2014 14:30

    “Para um progressista-relativista é sempre complicado perceber a guerra civil portuguesa de 1961–1974, particularmente quando se junta o progressismo-relativismo com a condição de historiador-progressista-relativista.” Já tinha visto chamar-se muitas coisas à Guerra Colonial, mas guerra civil? Nem o Portas se lembrou dessa quando foi inaugurar aquele monumento em Belém, ficou guerra do ultramar, menos mal… Mas guerra civil? Será que as batalhas entre Portugal e Espanha para a independência de Portugal foram uma guerra civil espanhola? É um ponto interessante que alguém que escreve três parágrafos sobre Kant poderá explorar através do universalismo…

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    • vitorcunha permalink*
      9 Janeiro, 2014 14:33

      Ó André, os gajos que viviam em Angola eram o quê? Bósnios?

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      • André permalink
        9 Janeiro, 2014 15:30

        Então não há guerras da independência, só há guerras civis? Compreendido, é o Vitor que vai contar a novidade aos apoiantes do Tea Party (ou esses, como são da sua cor política já têm direito a guerras da independência?).

        PS: Apostaria em denominá-los de Angolanos, por exemplo…

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      • vitorcunha permalink*
        9 Janeiro, 2014 15:32

        Então o Eusébio era moçambicano e não tem lugar no panteão nacional (só de Moçambique).

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      • André permalink
        9 Janeiro, 2014 16:46

        Ele tomou a opção que tomou ao vir morar para a metrópole (era assim que se chamava na altura não era? A “metrópole”) e mais tarde, quando se deu a independência às ex-colónias (desculpe, visto que estamos a falar na antiga novilíngua, às províncias ultramarinas) preferiu ficar a viver em Portugal. Da mesma forma que um português, depois de passar muitos anos a viver num outro país do mundo, pode, mediante certas condições, pedir a nacionalidade desse país. Não vejo nada de estranho ou de incompatível com a legislação nisso.

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      • flew permalink
        10 Janeiro, 2014 00:52

        André, Eusébio nasceu com a nacionalidade portuguesa. Não voltou para Moçambique, como há muita gente que não vive no local onde nasceu.

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  14. nightwishpt permalink
    9 Janeiro, 2014 14:53

    Eu a pensar que o problema da direita radical era não saber história; afinal é mesmo “só” não saber perceber.

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  15. Dalatando permalink
    9 Janeiro, 2014 15:00

    aDSFASGSADGSS

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  16. Miucha permalink
    9 Janeiro, 2014 15:02

    clister no Loff quele anda maldisposto

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  17. javitudo permalink
    9 Janeiro, 2014 15:33

    Ponham o inginheiro em destaque, por favor.
    Sem ele não levitaríamos no espaço, algibeiras vazias.
    Sem ele não teríamos estádios em condições.
    Sem ele o Carlos Cruz não teria tido aqueles momentos de glória.
    Sem ele o Teatro D. Maria II não teria tido aquele impulso.
    Sem ele a mãezinha não teria mostrado sequer a estabilidade das suas finanças.
    Sem ele o primo não teria tido aquela idéia chave de ir para a China meditar.

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    • RCAS permalink
      9 Janeiro, 2014 16:03

      Ó javitudo, tenho aqui um amigo meu que é psicólogo…e dos bons diga-se, aqui à tempos pedi-lhe um tratamento para o und/hora/Mario Braga,… depois de “examinar” o dito aqui no Blasfémeas, o diagnóstico foi : ” caso perdido”, nada a fazer!!! a cirurgia era muito complicada, de alto risco!…
      Pedi-lhe aqui à uns dias um diagnostico para si… olhe está com sorte… ele diz que o seu caso de bipolarismo traumático anti-socratino, é tratável visto ser um simples caso de ignorância traumática…nada complicado com doses de tratamento da VERDADE!!!
      Diga lá quem é amigo, quem?

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      • Alexandre Carvalho da Silveira permalink
        9 Janeiro, 2014 16:18

        E que diagnóstico é que o teu amigo psicólogo faz da tua paixão obsesiva pelo Sócrates?

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  18. colono permalink
    9 Janeiro, 2014 16:08

    O Ora está febril, pediu-me que escrevesse o seu comentátio:

    ,Panteão pata o rei lampião

    conservação 4345 versus versados fado falado
    na historia da memória
    o povo não chora
    não vejo a minha hora de eu Ora
    Ser comido pelos vermes
    não do panteão mas os que vivem na cova do talhão
    do cemitério de Santa Comba Dão
    Junto de meu amigo, digo inimigo
    amigo era dos 3 efes
    fado fatima e fod****

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    • und permalink
      10 Janeiro, 2014 19:06

      não filha não tenho febre dos cornos como tu

      deixa de levar no cu quisso passa

      se bem que fica muito moçambicano desempregado à tua conta ….

      A NaÇão é uma construção recente

      os cólon’s são rebotalho prisional

      degredado para as colónias ditas ultramarinas

      os de alcaíns são cães

      matai os de sanfins

      os de pedrogão ladrões

      os de vilariça cabrões….

      nação? isse é cousa por que se morra?

      barões das cunhas y cólon’s da traseira fod#####?

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      • colono permalink
        10 Janeiro, 2014 22:09

        ò UND

        Afinal respondes pelo teu amante Ora?

        Porco!

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  19. @!@ permalink
    9 Janeiro, 2014 17:23

    Isto de reescrever a história tem vários autores e intenções e não sei quem faz pior figura se o Loff (pão em norueguês) ou o autor desta sardinhada (talvez para acompanhar o pão):
    “é sempre complicado perceber a guerra civil portuguesa de 1961–1974,” Diria mais a guerra civil de 1928 a 1974, ou de 1974 a 1975

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  20. 9 Janeiro, 2014 17:41

    O post é longo mas há um pedaço que vai encanitar muita gente “guerra civil portuguesa de 1961–1974.
    O autor já avançou com uma explicação.
    E assim calou logo outro ao afirmar que Eusébio era Moçambicano.
    Era, mas preferiu ser português.
    Quem era moçambicano e gostou de o voltar a ser foi o Coluna.
    E com isto muito fica explicado.
    Também era moçambicana a minha amiga Branquinha que já lá estava com três gerações anteriores, gostava de o ter continuado a ser, mas não deixaram.
    E com isto muita mais coisa fica explicada,
    Mesmo assim ainda há muita e muita coisa que não foi explicada e não deixam explicar.
    Talvez um dia o Loff.

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    • André permalink
      9 Janeiro, 2014 19:15

      Calou? Que eu saiba eu respondi-lhe…

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      • 9 Janeiro, 2014 19:44

        Obrigado
        É natural que se prefira morar aqui ou acolá. Até é natural que o Deco tenha preferido jogar por Portugal por não ter lugar na selecção do Brasil e não se tenha incomodado nada de marcar um golo ao seu País. Mas enfim já se redimiu e foi-se embora com o dinheiro ganho como tuga viver, imagine, pois bem para o Brasil.
        Entre Eusébio e Coluna há todo um mundo de diferença.

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  21. @!@ permalink
    9 Janeiro, 2014 18:58

    E a que me diz a recontar a história com a mesma histeria????

    Ah sim, as “mentirinhas”, José Manuel Fernandes.

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  22. lidia drummond permalink
    9 Janeiro, 2014 19:57

    Flor da Coreia

    Sabia ter flores à minha espera
    quando chegasse à terra Coreana!
    Alí me esperava toda a Primavera
    Feita corpo e espirito de uma criança
    Risonha e bela, alma humana!
    Ultrapassasndo toda a minha esperançs,
    De olhos negros, profundos e belos
    Que jamais me sairão da lembrança.
    Onde brilhavam dois intensos sóis
    Deslumbrantes de querer e confiança

    Autor Kim ii sung, enviado pelo meu amigo gigantão Denis Rodman

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  23. 9 Janeiro, 2014 20:15

    ehehehhe

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  24. PiErre permalink
    9 Janeiro, 2014 20:17

    Kim il sung era poeta. Hitler era pintor. Che era matador. Enfim, é só artistas…

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  25. BELIAL permalink
    9 Janeiro, 2014 20:28

    O Loff é um alien do planeta “cocó verde”.
    Quando cai – faz faz ploff…

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  26. tamal permalink
    9 Janeiro, 2014 22:55

    E isto anda tudo maluko, o João Vieira Pinto foi tão bom como o Osébio, como maior foi o Figo, António Oliveira, Pauleta e Fernando Gomes, como de longe o é Cristiano Ronaldo e o mesmo messi, além de Maradona, maior do mundo, só tendo contra a branquela, que não serve à expiação de culpa desses colonos portugas, maiores negreiros de sempre, que nem Espanha ou a Holanda. E ora o Osébio, robado à Frelimo, por quem devia lutar na sua terra, serve a emoção coletiva como a obnubilação coletiva, a cegueira e estupidez, como a Amália e a sinhora de Fátima, a merecerem breve encontro com políticos de agora e o antonio saralazas num jogo de panteão .

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  27. Portela Menos 1 permalink
    10 Janeiro, 2014 01:21

    vitorcunha a tentar polemizar com Loff é como o LFVieira dar lições de português ao JJesus 🙂

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  28. Joker Alhinho permalink
    10 Janeiro, 2014 02:54

    Pois é. A porra é que qualquer dia não se pode entrar no panteão, com aquilo à cunha.
    Vai-se estar mais à larga no Alto de S.João.

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  29. Joker Alhinho permalink
    10 Janeiro, 2014 02:59

    Talvez fosse giro o Pinóquio também já estar no panteão. Mas muito fundo.

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  30. tamal permalink
    10 Janeiro, 2014 10:28

    O pinókio, qual deles?
    Então e o cavalo de troia e averel do bando Dalton?

    E porém esse panteão seria digno repositório dos restos de um afonso Henriques, um don dinis, don João I, Nuno Álvares, de um Vasco da Gama, Camões, de um Marquês de Pombal, Santantonio, Salazar e mais portugas assim dos quatro costados. O mais é rebotalho a eito, incluso o Osébio, moçambicano, como o Agostinho Neto que estudou em Portugal e por cá andou, como ele, senhores, é angolano.

    Sem lhes contrapor, sequer, nomes sonantes da estranja que já hoje são portugueses efetivos, esses sim, enquanto donos de um património nacional substantivo .

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  31. BELIAL permalink
    10 Janeiro, 2014 21:43

    E se tivesse sido mais rápido do que “indian” casimiro – também “coca-cola” humberto não estava lá.
    Definitivamente, nunca foi um lucky luke, na rapidez…
    Todavia, exterminador implacável:, quanto a gatos,
    Abrantinos em especial, dizem… 🙂

    Que eu cá, não acredito… 🙂

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  1. A História não voltará a ser a mesma – Aventar

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