Deus dá, o governo tira
Mediante o seu objecto de fé, pode, no título, substituir “Deus” por “Estado” ou até, numa referência memofante a Elisa Ferreira, pela suprema divindade nacional, o “Partido Socialista”. Repare-se na subtileza deste título do JN (podia ser outro jornal, hoje toca a este): as pessoas perdem algo, implicando a sua posse prévia, um direito de propriedade adquirido (usucapião?) fruto da bondade supra-humana que só o Bem pode permitir. É indiferente que benefícios fiscais sejam distorções para colmatar outras distorções, também estás provocadas por “o Senhor dá”, tornando indiscutível a bonomia do novelo-de-lã fiscal sobre aquilo que seria por demais evidente, a vantagem de um sistema escorreito sem mais excepções do que regras.
Não é de surpreender que Seguro anuncie, com razão, existir uma “divergência insanável entre o PS e o governo”. Não é com este governo, é com qualquer governo: o PS tem divergências insanáveis com o acto de governar pelo simples facto de a sua vocação ser dar para que outros tenham que tirar.
Coadjuvado pelos poetas partidários e pela proliferação de cursos de letras (“é para fugir à matemática no 10º ano”), é fácil ser líder da oposição em Portugal: nós damos, os outros tiram. É tudo uma questão de percepção mas, se o placebo funciona com a “geração mais bem preparada de sempre”, porquê esperar? É avançar já com todas as medidas ansiosamente aguardadas, as que verdadeiramente interessam, as “eu vou dar” do comedor de brioches que se segue.
Este jornal luta pelas vendas com o correio da manhã e assim, faz uns títulos apelativos. Penso que o título foi apropriado para um post a lamentar o “inconseguimento” de ontem do Sr. Passos. Pois a culpa é do Sr. seguro ,os outros , era” da longa noite fascista”.
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Pois é, mas os que querem menos estado, não param de aumentar os impostos.
Se tivessemos impostos altos mas ao menos bons serviços sociais, ainda se aceitava.
É daquelas contradições que ninguém entende.
Impostos altos e péssima distribuição da riqueza é a receita desta tropa que nos governa.
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Os impostos não servem para distribuir riqueza. Os impostos servem para manter uma estrutura pública “insustentável” e salários “impagáveis”.
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Concordo consigo, se disser, alguma estrutura pública e alguns salários.
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De repente lembrei-me dos carros à disposição do 1º ministro, das contas de estacionamento daquele da solidariedade, das nomeações de “assessores”, “consultores” e outros “doutores” para cargos inventados à medida e à pressão, dos perdões de dívida ao fisco aos verdadeiros caloteiros, e cheguei à conclusão que assim é que está certo. O ajustamento segue em frente com a falta de vergonha atrás.
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Esse é que é um problema.
É como dar dinheiro a um filho e ele gastá-lo em droga.
Mais vale cortar o mal pela raiz.
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“Pintaram os bairros, mas esqueceram-se de vos dizer que o dinheiro é do Estado, é do PS”
(Elisa Ferreira)
Fugiu-lhe a boca para a verdade.
Quanto ao Tó-de-saída, a presença na reunião serviu apenas para dizer que não se esquivou, quando de facto ele já sabia o que ia fazer – teatro. Este país tem pela frente um futuro trágico e ainda não sabe. Se houvesse um perdão total de dívida sem consequências, daqui a 15 anos o FMI estaria cá novamente, pela mão do PS. Sem perdão, não dura mais de 4 anos na mão do mesmo, se forem mestres a esconder as contas.
E como eles sabem que Portugal sai prejudicado por um não acordo!
Mas como diria o camarada Ferro, estão-se cagando.
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O peiésse é a maior bosta que aconteceu a “isto” nos últimos 40 anos… Pior que o PC ou o berloque, que enganam menos os santinhos…
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Sou contra todos os benefícios e deduções fiscais. Contra mim falo porque deles beneficio na educação, saúde e habitação. Espero que haja um governo que tenha a coragem de os abolir totalmente.
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o PS comporta-se como se não tivesse nada a ver com isto! Tenta escapar por entre os pingos da chuva! Joga na memória curta das massas e, como sempre, na demagogia. Eles não têm nada a ver com isto! São uns inocentes. Até colocaram o responsável máximo da bancarrota a comentador televisivo!
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Valha-nos Deus que estamos entregues a bicharada. Nao se vislumbra uma solucao para o problema dos portugueses e, na melhor das hipoteses, iremos ficando mais pobres do que nos tempos da outra senhora. Ainda esta para nascer outro Salazar que nos venha tirar do atoleiro onde caimos…e a culpa foi nossa!
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Sou contra as deduções. Também nunca peço facturas.
É claro que isto conta tanto para as famílais, como para as fundações, desde a do sr. Mário Soares, até aquela do sr. que é dono do Pingo Doce. Já agora, se não for pedir muito, também deviam anular todas a deduções às entidades bancárias. Uma questão de justiça, sei lá.
Quanto aos impostot servirem para pagar salários impagáveis, veio-me de repente a ideia de que a segunda figura do estado é uma senhora reformada com quase 5.000 euros por 10!! anos de trabalho.
Já agora uma pergunta. O Post está escrito em que código?
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Uma língua que se aprendia nas escolas antes da festa.
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O dinheiro é o mesmo. FAMILIAS PERDEM mil milhoes no IRS ou ESTADO GANHA mil milhões no IRS ?
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Afinal a pedra de toque transversal ao universo partidaário da extreama eesquerda à direita, o sinal fundamental onde conflituam as Familias sem lucro obtido do Estado sob a forma de ordenado mensal ou mais valia empresarial e as Nomenkaturas e Appartniks com lucro exclusivo do Estado sob a forma de vencimento ou mais valia empresarial.
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Nem o Marxismo ou sequer o dito Liberalismo ou Neo-Liberalismo supostamente seria a matriz da atual Governança escapam a isto . Mais do mesmo. Passos geriu bem a gestão de danos. Nada de novo no horizonte.
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E se assim os Tugas do vertice à base da piramide, a tal piramide de Ponzi tuga, não há quaisquer divergências insanaveis entre ninguém pois tudo é para continuar igual, mais do mesmo, o mesmo produto com embalagens de cores diferentes qual arco iris.
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Tão simples e evidente. Afinal a tal questão de danos acima abordada tão bem feita desde Socrates até hoje.
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É mais que obvio que todos as atuais Direções Partidárias estão de acordo que é preciso é mais dinheiro emprestado. Afinal as nomenklaturas e os appartniks embora com alguns cortes continuam bem protegidas da ruina total a que foram votados os Desempregados e os Empresários que faliram ou que estão em falência tecnica, incluindo os grandes. Nunca vi nenhum Partido, Sindicato ou Associação Empresarial mobilizar para grandes manifestações um milhão de desempregados e/ou milhares e milhares de empresários politicamente despachados para ‘dormirem debaixo da ponte’.incluindo tanta gente da Comunicação Social já despedida ou convencidas que não estão na calha para o ‘olho da rua’. Tomara terem sido, ou serem, da nomenklatura ou appartniks, vulgo Funcionalismo Publico ou aparelhos partidários que dá no mesmo.
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Mas enfim, apenas factos pois não há lugar a revoluções, sequer necessidade porque isto na Tugalandia é mesmo assim. Qualquer diferente é proibido desde o sec XV até hoje, por minimo ou ligeiro que seja.
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Não cansem é com oratórias massificadas, estas sim poderão, e estão, a levar os Tugas ao extremo da saturação. E então aí emocionalmente farão, ou fariam, disparate, derrube, violência geral porque a setorial existente dita criminalidade por ora está absorvida pelo Sistema.
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Sem novidades apenas um refletir sem inovação sobre a não inovação, o não novo, o não ousado, o não resolver Portugal no fundo tão cristalizadamente conservador no seu miolo de governança e governados em geral, em maioria absoluta mas contra todos e uns porque sugerir insustentado e insustentavel. Mas enquanto o pau vai e vem folgam-se as costas.
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Seguro é convidado para dialogar em S.Bento na véspera da ida Passos Coelho a Berlim.
É portanto fácil entender de que lado estão as atitudes teatrais.
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Esqueça o PEC 4. Já era.
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Não tem nada a ver com o PEC4. Diz respeito aos ‘timings’ políticos. E como é notório Seguro não ‘segurou’ o seu. Só isto.
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Ia jurar que em outras alturas em que Passos foi ao exterior e falou de qualquer coisa não previamente falada cá dentro, houve protestos e gente ofendida. E que há dias o PS não queria conversa nenhuma e que a seguir passou a querer, mediante condições prévias. E que não tendo isso pegado, foi, fazendo de conta que ia mesmo negociar. Que bom vai ser ver o PS a Hollandizar no Governo.
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E pelos vistos nem valia a pena convidar, pois a peça também já estava montada. E ele foi? para? colaborar no teatro?
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Um título absolutamente correcto. Só peca por defeito. Muito.
Aliás o JN só coloca este título porque está no Governo o PSD se fosse o PS, o título seria:
Estado arrecada mil milhões com o IRS.
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E este governo é o diabo, o mafarrico em pessoa, bem pode dizer-se .
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