O sentido da frase é profundo.
Significa que vivemos num país em que um grupo de tipos capazes de tudo consegue infligir danos enormes no tecido produtivo e limitar coercivamente a liberdade dos utilizadores.
Há outros.
É preciso tirar daí as necessárias conclusões.
Resultado: TAP -30.000.000 / Pilotos 0. É isto não é. É realmente uma vitória histórica. Como diria o Gabriel Alves, “são uns senhores da aviação mundial”.
Não é crime funcionários infligirem danos, propositadamente, na empresa onde trabalham (da ordem dos milhões)?
Procópio
É muito simples: Quanto mais reinindivicativos forem os Sindicatos
mais vulneráveis as Empresas à falência com o consequente
despedimento dos trabalhadores.
Aliás os pilotos podem ser aproveitados para
_______ Conduzir tratores agrícolas nas propiedades do Estado
_______ Autocarros, camiões
_______ Limusines dos Ministros, Subsecretários, Chefes de Repartição
Subsubchefes disto, daquilo e mais dacoloutro.
_______ No exército: Tanques, Jeeps,
_______ Ambulâncias, carros dos bombeiros
_______ Enceradoras, Máquinas de café
e finalmente assumem que o que pretendem é encostar a TAP à parede para que a reestruturação – leia-se o despedimento de parte dos pilotos – seja efectuada antes da privatização, ainda na vigencia de ser o Contribuinte a pagar. Porque os milhões, sendo do contribuinte, correm com mais fluidez.
Mutatis Mutandis, os sindicatros da OPEL Azambuja também fizeram uma greve por causa de 30 euros/mês na altura em que os americanos estavam a definir qual das unidades mundiais seria encerrada, exactamente para terem a certeza de que seria mesmo a da Azambuja a fechar.
É que a indemnização por antiguidade é uma atracção fatal. Um tipo sai da empresa com uma pipa de dinheiro e, se for piloto, vai para a Emirades (se for bom) ou para uma Low cost ganhar a vida normalmente.
Aqueles que tiveram origem na Academia da Força Aérea conseguem:
1. Tirar o curso de piloto à custa dos contribuintes e frequentar um curso superior recebendo um vencimento – pré militar – , coisa que não contece com os outros universitários.
2. Passar á reserva pelos 40/42 anos (a cair de velhos, portanto) no posto, pelo menos, de ten-coronel – o que significa, pelo menos 2.000 limpos/mês pagos pelos contribuintes. – pois a CGA só preenche em cada mês 60% das pensões pagas. E eles nem descontaram o suficiente para a pensão que levam. Mas isso é a velha questão da medida e da sustentabilidade das pensões que agora só interessa enunciar.
3. Acumular a pensão de oficial na reserva da FA, com o vencimento de piloto ou comandante. Até ameaçaram com greve se não pudessem acumular por inteiro a pensão com o vencimento. E se a TAP tem prejuízos quem lhes paga o vencimento são os contribuintes por conta do prejuizo anual.
4. Agora vão receber uma indemnização choruda – paga pelos contribuintes – para largarem a TAP e rumarem a outra companhia.
5. Daqui a uma dúzia de anos estão reformados pelo regime geral – pelo tempo da TAP – e passam a acumular a pensão de militar na reserva – paga pelos contribuintes -, com a pensão do regime geral – garantida pelos contribuintes. E eventualmente a pensão contratual que obtenham na companhia estrangeira – mas esta é a única que nada tem a ver com os contribuintes..
Desculpem a linguagem, mas se eu na qualidade de contribuinte tenho sustentado deste modo os pilotos, pelo menos tenho o direito de apalpar o cú a um deles.
O sindicato que nomeie um voluntário. (O santinhos, não, que só merece uma punhada nas trombas)
Nunca vi um porta voz mais desajeitado do que este comandante.
Outro dia numa frente a frente com outro comandante que era presidente do SPAC e que entretanto saiu, afundou-se como um calhau.
Verdade que o outro também pareceu má rês.
O outro era o Felgueiras.
Foi piloto miliciano. Fez o curso à nossa custa mas não ficou a explorar o erário público com uma pensão de reserva como fazem os da Academia.
Não é má rês. Gosta de dinheiro, mas tem vergonha na cara. É um tipo íntegro.
Anda a subir as montanhas do mundo em prol de obras de beneficência
Euro2cent PERMALINK
8 Maio, 2015 22:49
Ja houve republicas que usaram a proscriçao – perda do direito aos bens e a vida, se nao se puser a milhas rapidamente – para lidar com inimigos.
Apenas uma ideia.
______
Não vã mais longe; na Grécia clássica podia votar-se ao “ostracismo”
todo o cidadão que se quisesse sobrepor aos demais via populismo-demagogia.
Levava, se fosse positiva, à deportação por um número significativo de anos.
(Ostracismo porque o voto sim/não era inscrito em conchas de ostras).
O sentido da frase é profundo.
Significa que vivemos num país em que um grupo de tipos capazes de tudo consegue infligir danos enormes no tecido produtivo e limitar coercivamente a liberdade dos utilizadores.
Há outros.
É preciso tirar daí as necessárias conclusões.
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Mais um grande titulo do Expresso.
http://expresso.sapo.pt/economia/2015-05-08-Sindicato-dos-Pilotos.-Conseguimos-inflingir-um-dano-de-30-milhoes-na-TAP
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Resultado: TAP -30.000.000 / Pilotos 0. É isto não é. É realmente uma vitória histórica. Como diria o Gabriel Alves, “são uns senhores da aviação mundial”.
Não é crime funcionários infligirem danos, propositadamente, na empresa onde trabalham (da ordem dos milhões)?
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eles odeiam a TAP . Não os censuro !
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Procópio
É muito simples: Quanto mais reinindivicativos forem os Sindicatos
mais vulneráveis as Empresas à falência com o consequente
despedimento dos trabalhadores.
Aliás os pilotos podem ser aproveitados para
_______ Conduzir tratores agrícolas nas propiedades do Estado
_______ Autocarros, camiões
_______ Limusines dos Ministros, Subsecretários, Chefes de Repartição
Subsubchefes disto, daquilo e mais dacoloutro.
_______ No exército: Tanques, Jeeps,
_______ Ambulâncias, carros dos bombeiros
_______ Enceradoras, Máquinas de café
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e finalmente assumem que o que pretendem é encostar a TAP à parede para que a reestruturação – leia-se o despedimento de parte dos pilotos – seja efectuada antes da privatização, ainda na vigencia de ser o Contribuinte a pagar. Porque os milhões, sendo do contribuinte, correm com mais fluidez.
Mutatis Mutandis, os sindicatros da OPEL Azambuja também fizeram uma greve por causa de 30 euros/mês na altura em que os americanos estavam a definir qual das unidades mundiais seria encerrada, exactamente para terem a certeza de que seria mesmo a da Azambuja a fechar.
É que a indemnização por antiguidade é uma atracção fatal. Um tipo sai da empresa com uma pipa de dinheiro e, se for piloto, vai para a Emirades (se for bom) ou para uma Low cost ganhar a vida normalmente.
Aqueles que tiveram origem na Academia da Força Aérea conseguem:
1. Tirar o curso de piloto à custa dos contribuintes e frequentar um curso superior recebendo um vencimento – pré militar – , coisa que não contece com os outros universitários.
2. Passar á reserva pelos 40/42 anos (a cair de velhos, portanto) no posto, pelo menos, de ten-coronel – o que significa, pelo menos 2.000 limpos/mês pagos pelos contribuintes. – pois a CGA só preenche em cada mês 60% das pensões pagas. E eles nem descontaram o suficiente para a pensão que levam. Mas isso é a velha questão da medida e da sustentabilidade das pensões que agora só interessa enunciar.
3. Acumular a pensão de oficial na reserva da FA, com o vencimento de piloto ou comandante. Até ameaçaram com greve se não pudessem acumular por inteiro a pensão com o vencimento. E se a TAP tem prejuízos quem lhes paga o vencimento são os contribuintes por conta do prejuizo anual.
4. Agora vão receber uma indemnização choruda – paga pelos contribuintes – para largarem a TAP e rumarem a outra companhia.
5. Daqui a uma dúzia de anos estão reformados pelo regime geral – pelo tempo da TAP – e passam a acumular a pensão de militar na reserva – paga pelos contribuintes -, com a pensão do regime geral – garantida pelos contribuintes. E eventualmente a pensão contratual que obtenham na companhia estrangeira – mas esta é a única que nada tem a ver com os contribuintes..
Desculpem a linguagem, mas se eu na qualidade de contribuinte tenho sustentado deste modo os pilotos, pelo menos tenho o direito de apalpar o cú a um deles.
O sindicato que nomeie um voluntário. (O santinhos, não, que só merece uma punhada nas trombas)
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Tem razão. E não queira o Santinhos que, como li algures, tem cara de ex-seminarista.
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Ja houve republicas que usaram a proscriçao – perda do direito aos bens e a vida, se nao se puser a milhas rapidamente – para lidar com inimigos.
Apenas uma ideia.
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Nunca vi um porta voz mais desajeitado do que este comandante.
Outro dia numa frente a frente com outro comandante que era presidente do SPAC e que entretanto saiu, afundou-se como um calhau.
Verdade que o outro também pareceu má rês.
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O outro era o Felgueiras.
Foi piloto miliciano. Fez o curso à nossa custa mas não ficou a explorar o erário público com uma pensão de reserva como fazem os da Academia.
Não é má rês. Gosta de dinheiro, mas tem vergonha na cara. É um tipo íntegro.
Anda a subir as montanhas do mundo em prol de obras de beneficência
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desculpa lá, Fado, mas passa por aqui. Vais ver que o Felgas está longe de ser má rês. Tem mau feitio, que é coisa diferente.
http://www.angelofelgueiras.com/index.php?option=com_content&task=view&id=34&Itemid=64
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E, mesmo assim, ainda não fecharam “aquilo”…
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Cavaco PM teve um buzinão organizado sabe-se por quem; Coelho tem esta greve igualmente à medida do momento.
(Vem nas cartilhas).
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Aquele cara de parvo?
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Estes pilotos não são comunas
Queres ver que são PPDocas a fazer pela vidinha ?
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Porque não faz uma anãlise crítica serena em vez de fulanizar?
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Euro2cent PERMALINK
8 Maio, 2015 22:49
Ja houve republicas que usaram a proscriçao – perda do direito aos bens e a vida, se nao se puser a milhas rapidamente – para lidar com inimigos.
Apenas uma ideia.
______
Não vã mais longe; na Grécia clássica podia votar-se ao “ostracismo”
todo o cidadão que se quisesse sobrepor aos demais via populismo-demagogia.
Levava, se fosse positiva, à deportação por um número significativo de anos.
(Ostracismo porque o voto sim/não era inscrito em conchas de ostras).
Não seria má ideia, também concordo.
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