um breve esclarecimento
Sobre o sistema eleitoral inglês, o mesmo é quase dizer, o seu sistema de governo, e que anda aí a incomodar tantos «democratas», que só depois da tareia ontem infligida ao Labour e ao Lib Dem pelos Toryes é que se parecem ter dado conta da «perversidade» da coisa. Então, vamos lá a ver: o Reino Unido é uma monarquia constitucional onde o chefe de estado não é mais do que um símbolo da unidade das várias nações e estados que compõem o reino. Não dispõe de quaisquer poderes políticos, o que garante a democraticidade do sistema (que tanto aflige a «ética republicana»), que estaria obviamente em causa se um órgão político sem representatividade democrática tivesse efectivos poderes de soberania. Nestas circunstâncias, o sistema de governo inglês (ou de qualquer outra monarquia constitucional) só poderia ser parlamentar, porque, obviamente, a intervenção executiva do chefe de estado seria sempre impossível, para salvaguardar o princípio democrático. Ora, deste modo, a governabilidade só seria alcançável se se formassem maiorias parlamentares com facilidade. Daí o sistema eleitoral de círculos uninominais, com eleição numa volta por maioria simples. Esse sistema privilegia a governabilidade em detrimento da representatividade proporcional plena, que no Reino Unido tem sido quase sempre uma realidade, contribui para a consolidação dos grandes partidos e para o voto útil, mas deixa sem representação directa muitos eleitores que, de resto, sabem muito bem que esse é o risco que corre o seu voto em partidos mais pequenos. Contudo, o sistema não é impenetrável, como se demonstrou com a perda da posição de partido de governo dos Whigs, por volta da década de 20 do século passado, em favor do Labour (os verdadeiros liberais migraram, entretanto, para os Tories, tendo ficado o Liberal Party com uma panaceia de «liberalismo» social, ou seja, uma social-democracia). Todavia, este sistema que, como todos os outros, terá os seus pontes fortes e os seus pontos mais fracos, faz do Reino Unido a democracia constitucional mais antiga do mundo e uma das mais estáveis. Comparar isto à Venezuela de Chávez, só por um grande, grande desgosto, ou pela sensação de que o pior ainda está para vir. Mesmo com sistema proporcional…
Mas quem é que lê aquela trampa de profs ranhosos?
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O autor da infeliz comparação não passa de um insurrecto, um ser ressabiado, que só gosta dele próprio, desprezando ou odiando todos os que não comungam das suas ideias. Não merece ser lido.
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E que censura tudo o que é comentário de que não gosta. Esse JJC é burro que nem um calhau e quando não sabe para mais… Censura e corta…
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É em situações destas que o VPV dá sempre jeito : “biblicamente estúpidos”…
E, obviamente, ” faltam-lhes as basesinhas”, como diria o ilustre Zé Maria.
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” A sensação de que o pior ainda está para vir”, é isso mesmo rui a., na mouche.
Eles e elas pressentem que alguma coisa de mau (para eles/elas) está para vir.
Sentem o que aconteceu do Reino Unido como uma coisa muito feia mesmo.
O público não é todo estúpido como alguns fazem crer.
Agora desculpem mas deixem-me falar um pouco na minha candidatura.
Se eu chegar a PR vou criar o sistema democrático do mundo e convido o general eanes para anunciar a façanha na aula magna. Já não será a primeira vez que ele é enganado.
Não contente com esta parada vou demonstrar sem peias quem são os donos, os depositários, da verdadeira Cultura, Arte, Economia, Gastronomia e Educação.
Abaixo a excelência, a competição entre as pessoas, a concorrência entre escolas, a avaliação do desempenho que só anda a lixar alguns professores mais distraídos.
Abaixo as desigualdades, a exclusão que provoca a jactância, a ignorância e a insegurânc(i)a. É só para rimar.
Já a câncio no DN de hoje fala em segurança. Escolhe o sangue. Ora o sangue é a fonte da democracia. Por isso o 44 se ía dedicar ao sangue, com a ajuda do lalande.
Não o deixaram. Pela câncio tenho muita admiração. Ela avisa:
“Sendo certo que, por ironia, se há “grupo” cujo sangue é seguro, é o das mulheres homossexuais”.
A zazie se não fosse uma mulher de armas podia dar-lhe um xelique.
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Juromenha,
Se procurar por “biblicamente estúpido” no dicionário, encontra lá uma fotografia do João José Cardoso.
.
Rui A.,
Para os “verdadeiros democratas” como o “biblicamente estúpido”, a democracia não se avalia pelo processo mas sim pelo resultado. Se gostam do resultado, é a democracia a funcionar; se não gostam, é outra coisa qualquer que tem que ser combatida.
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Na Grécia, Syriza e ANEL perfazem 40% dos votos e dispõem da maioria absoluta.
Na Itália, o PD e aliados que obtiveram 29% dos votos dispõem da maioria absoluta na Câmara baixa.
Na França, o PS obteve 30% dos votos na primeira volta das legislativas e 41% na segunda volta e dispõe da maioria absoluta na Câmara Baixa.
Estes também foram Venezuelas na altura das respectivas eleições?
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Eles escolhem como votar sem receber ordens. Certo?
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Também alguns blasfemos ficaram excitados pela hipótese dum contágio do resultado eleitoral de ontem nos eleitores tugas. Ou seja, ACosta “que se cuide”, porque perderá as legislativas.
Ora, vastíssima percentagem dos tugas não sabem sequer o que aconteceu partidariamente no Reino Unido, desconhece as diferenças entre Conservadores e Trabalhistas, está-se marimbando para estabelecer paralelos com os partidos tugas e só quer isto: vingança sobre PPCoelho e PPortas. Também é certo que não lhes interessa saber e analisar –dá dores de cabeça ou não conseguem– quais as promessas e as “medidas” do AC.
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O MJRB está a exagerar, menosprezando os votantes portugueses. Aceito que muitos portugueses não saibam o que, partidariamente, aconteceu no Reino Unido, mas muita gente, a maioria, sabe que quem ganhou foram os conservadores, que estão no governo. E que aumentaram a vantagem que tinham. E que muitos súbditos de sua majestade a rainha Isabel, não quiseram trocar o certo pelo incerto. Portanto, modere os seus desejos…
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Tiro,
“muitos” tugas (eu aumento de caras a sua percentagem) não sabem o que aconteceu e quais as diferenças entre Conservadores e Trabalhistas. Não têm capacidade, conhecimento, para os relacionar com o P”SD” e com o P”S”. Repito: querem vingança e acreditam em promessas, no caso feitas pelo AC.
E está equivocado quanto aos meus desejos — o P”S” e ACosta não merecem a minha confiança.
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MJRB, aceito a suas explicações, mas eu creio que a maioria dos portugueses entende o que se passou, ou seja, que a direita, no Reino Unido ganhou por que os ingleses não quiseram trocar o certo (governo conhecido) pelo incerto.
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Ate porque nao veio nada nos jornais nacionais de hoje. Para o portugues comum nem eleicoes houve no UK…
Se fosse na Grecia… outro galo cantaria .
A esquerda so prolifera na ignorancia…
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Os “fulanos” ficaram piursos com a vitória dos tories no UK… Estão que não podem, pegam por tudo, completamente endiabrados…
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Gosto de números, pronto, confesso . . .
Venezuela
PSUV (Govêrno)________votos a favor= 5.451 milhares
Oposição________________________= 5.334 ”
Percentagens 50,5% , 49,5% — > maioria absoluta.
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Links para o aventar, sem avisar, está mal. Dar “pageviews” aquilo é como dar amendoins aos macacos no Zoo: não se pode.
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Caro MJRB, tome nota deste seguinte facto. Hoje em dia, os Portugueses, passam mais tempo na net do que a ver televisão. E olhe que els não são como eu. Eu passo o tempo na net a ver pornografia e a ler o Blasfémias, mas essa gente lê jornais, têm facebooks, jogam o Homer, etc.
Não menospreze o acesso a informação que hoje em dia o comum dos cidadãos têm. Eles não são como eu, sex addicted. 😉
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caro anti,
Hoje Vc. está com humor british. Com que então, “hoje em dia, os Portugueses, passam mais tempo na net do que a ver televisão”… Donde se conclui que e cito-o novamente “hoje em dia o comum dos cidadãos” sabem o que aconteceu no Reino Unido…
“É a vida”, anti: vá-se habituando a antever ACosta-PM MAIS OS SEUS PAJENS E GURUS em S.Bento. Eu já consegui e arrepiei-me.
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A sério. Olhe o que eles fazem, durante o dia:
“Portugueses já passam mais tempo na internet que a ver TV
A internet é já o meio com mais horas dedicadas pelos portugueses: 4,2 horas, sendo que metade desse tempo resulta do uso em laptop (2,1 horas), e o recurso a dispositivos mobile é idêntico ao desktop (1,3 e 1,5 horas, respectivamente). A televisão regista em média 3,1 horas de visualização diária. Os dados constam do estudo Um Dia das Nossas Vidas na Internet, promovido pela agência Nova Expressão, em colaboração com a Marktest, e que tem por base 929 inquéritos.”
in http://www.meiosepublicidade.pt/2015/01/portugueses-ja-passam-mais-tempo-na-internet-que-a-ver-tv/
Agora imagine se eles começam a gostar de ver as lontras no truca, nesses websites meios marados, como eu o faço. Começam mesmo a ignorar a Carnachique do João do Bojão, A TVInocente da Tesa Guilherme e a TVPaga-Por-Todos-Nós do Júlio Nariz de Vidro. 😉
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Gabo.lhe a paciencia de tentar “esclarecer” gente que acha que o preso 44 é uma vitima ou que a Coreia do Norte é um regime respeitavel.
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não sei se já alguém perguntou se sim peço desculpa, mas 1)quem é que tem o poder de declarar guerra ou paz no Reino Unido? 2) será isso um poder politico?
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Por partes:
– é melhor olhar com cuidado para a constituição não escrita do reino unido. O soberano pode ter poderes formais e usados em seu nome pelo governo mas dizer que é um mero símbolo não estou tao certo;
– a monarquia órgão político sem representatividade democrática: é mesmo assim? Pegue em Isabel ii e ponha-a a ver as montras em Piccadilly. Pegue em cavaco e ponha-o a espreitar o Nunes correia no Chiado. Sem seguranças – e espere pelo desenvolvimento;
– daí o sistema uninominal: nas outras monarquias constitucionais europeias também é assim? Não seria melhor explicar o caso com o facto de aquela gente ligar muito ao seu deputado, digo seu pois tem nome e continua a ser deputado mesmo que vá para o governo? Imagino o que eles pensam de um sistema em que vai um pacote e depois nem esse é pois onde se julgava que estava a Maria afinal está o zê e a Maria entra e sai consoante os negócios lhe aconselham;
– gladstone era social-democrata? Lloyd George também? Não será melhor explicar a queda do liberalismo novecentista com o alargamento do sufrágio universal e o crescimento dos movimentos políticos ligados ao mundo operário? O libdem não resulta da fusão entre os liberais e uma cisão no Labour? Lembra-se de lord Owen? Os tories os verdadeiros liberais? Os tories do trono e altar? Talvez o emergente tebitt lá caia, o duvidoso portillo ou mesmo a filha do merceeiro, ainda por cima metodista. um tory de cepa, liberal…Churchill ainda andou por lá mas o marquês de salisbúria nem nos seus piores pesadelos.
E não meta a Venezuela ao barulho. É América latina e isso diz tudo.
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Gladstone era liberal, na altura em que os Whigs eram liberais. Apesar de ter passado, antes, pelos Tories, donde saiu em ruptura com Disraeli, esse, sim, um verdadeiro social-democrata.
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manuel branco,
“Pegue em Isabel ii e ponha-a a ver as montras em Piccadilly. Pegue em cavaco e ponha-o a espreitar o Nunes correia no Chiado. Sem seguranças – e espere pelo desenvolvimento”
Está portanto a insinuar que, em Portugal, as bestas asquerosas que não têm um pingo de respeito pelos outros (há-as em todos os países) sentem gozar de uma impunidade que as leva a usarem de violência verbal e física contra aqueles que se atrevem a ter uma actividade política com que as bestas não concordam. Neste aspecto tenho que concordar consigo porque isso é perfeitamente evidente.
Apenas posso (podemos?) esperar que essas bestas, que são uma pequeníssima minoria que perfilha de uma ideologia que é sistematicamente cilindrada nas urnas desde há 40 anos, comece a receber o que merece: bastões nos cornos e, se necessário, pendurados pelo pescoço.
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A Esquerda Jornalista como habitual é desonesta, não piou sobre os votos extra do Syriza.
Dito isto não é argumento nenhum a “governabilidade” que só parece demonstrar que rui a. é mais conservador que liberal.
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A Sic do teixeirinha no jornal da noite, o principal a seguir às eleições no Reino Unido, meteu a peça (a fugir) sobre a vitória dos Conservadores por maioria absoluta quase às 20,45 h. Que critério jornalístico é este? Devem estar piursos com a derrota dos trabalhistas.
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Ainda não percebeu que o jornalismo não existe?
Ninguém vai para o jornalismo para informar. vai para mudar o mundo.
Ou por outras palavras para ser político.
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O que eu vejo . . .
!)___Nunca Isabel Ii questionou sequer minimamente as resoluções da Cãmara dos
Comuns
2)__Todas as vezes que ela sai à rua só se vêem aplausos, vivas e rostos felizes
3)__Essa de confundir o eleitor Venezuelano com as diatribes do PSUV . . .
não classifico para não ser mal-educado.
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Percebeu o quo eu disse? Desconfio que não.
Obviamente que a Rainha não ia contestar uma decisão do parlamento. Ela sabe muito bem qual é a sua posição constitucional e o que representa. É de facto uma boa Rainha. Uma vida inteira de serviço ao Reino Unido.
A Venezuela não me interessa nem falei dela.
O que eu disse é que um deputado mo reino unido representa mesmo a sua constituency. Se bater a bota há eleições no círculo eleitoral que fica vago. Cá o que é que aquela gente representa? Quem num distrito qualquer pode dizer o meu deputado é este, independentemente de ter ou não votado por ele?
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é este conceito de liberdade de critica que não se entende nos nossos liberais; podemos criticar as venezuelas mas não podemos criticar os britânicos; é tudo anormal na américa e tudo inteligente nas terras de sua majestade.
vejo uma coisa positiva neste resultado: o cumprimento da promessa eleitoral de referendo para saírem da união.
ps: já passos a comparar o terrorismo do ajustamento tuga com os últimos 5 anos de governo inglês, que tem banco central e moeda própria, é de uma grande honestidade 🙂
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Pode criticar quem quiser, obviamente. Agora, criticar o sistema político inglês, por suposta falta de representatividade, comparando-o com o que se passa com a Venezuela de Chávez e Maduro, isto é, depreciar a mais antiga democracia constitucional do mundo comparando-a com uma republica sul-americana infelizmente assaltada por por generais Tapioca, é coisa de atrasados mentais. Nem lhes chamo desonestos, porque a desonestidade intelectual pressupõe algum conhecimento de causa.
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Não concordo com o rui a.
A Venezuela é maltratada pelas suas pessoas, não pelas suas instituições terem determinadas regras. Coloque os Venezuelanos em Inglaterra e tem uma Venezuela pesar de terem uma Rainha,
Aliás percebo como alguém que se diz liberal diz que um voto deve ter menos valor que outro por causa da “governabilidade”.
O individuo já não conta?
E para fim mas não menos importante como se para um Liberal não ter Governo nos tempos que correm não fosse menos mau.
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A teoria da representação política não faz do indivíduo o sujeito da soberania, a não ser nos romances do Rousseau e, mesmo esta, reconhecendo que o exercício da mesma só era possível por delegação de competências. A democracia não é, nem nunca foi, para os liberais o sistema onde «todos governam», mas aquele em que os governantes representam uma determinada percentagem dos cidadãos. Repare, nem sequer se trata de uma maioria dos cidadãos, mas apenas dos eleitores que exercem o seu direito de voto naquele acto eleitoral.. Quando, por exemplo, se diz que o partido x foi eleito com 40% dos votos, referimos-nos aos votos expressos, que não incluem aqueles que poderiam ter votado e não votaram, nem os menores de idade, pelo que esses 40%, se calhar, representam uns 20% dos ditos «indivíduos» do país que será governado. Por conseguinte, nenhum liberal lhe dirá que a democracia é a soberania do povo, como o seu comentário pressupões, mas um sistema de designação de quem governa.
Já a estabilidade do governo é um aspecto relevante para o espírito liberal, porque um mau governo, ou a instabilidade governativa pode levar a consequências indesejáveis em relação as valores da liberdade, da propriedade e da segurança que os liberais entendem como o fundamento do contrato social. Daí que é preferível por vezes sacrificar um módico (irrisório) de representatividade, do que a estabilidade de quem nos pode efectivamente prejudicar se não agir dentro de limites bem delineados e previsíveis. Foi essa a opção ancestral que os ingleses tomaram quando decidiram por este sistema eleitoral e consequentemente, pelo bipartidismo, e eles lá sabem muito bem porquê, No fim de contas, são a mais velha democracia do mundo e devem perceber do assunto…
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Tendo aqui a concordar com o rui a..
A democracia politica faz sentido não como meio para se ter um parlamento plenamente representativo de todas as sensibilidades existentes mas sim como um mecanismo de escolha de um governo que represente o maior numero de pessoas mas que seja igualmente viavel e estavel.
A estabilidade governativa, que não deve ser confundida com a ausencia de confronto politico e de possiveis mudanças de maiorias politicas, é não apenas uma condição para uma maior prosperidade e bem-estar mas também, o que é muito importante, uma maior garantia de salvaguarda da liberdade dos individuos e dos grupos (que inclui, naturalmente, o respeito pela propriedade).
Quase sempre que se procurou realizar a utopia do “todos governam”, não apenas não se conseguiu (por isso é uma utopia), mas, ainda pior, abriram-se as portas a experiencias e a fases de instabilidade, de arbitrio, de despotismo, e até de avanços dos piores totalitarismos. Ou seja, foram limitadas as liberdades individuais e aumentaram as expropriações abusivas de bens e propriedades.
De resto, é sabido que a instabilidade governativa é desde logo uma das principais ameaças à qualidade e à sobrevivencia dos proprios regimes democraticos.
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Portela Menos 1 : “comparar o … ajustamento tuga com os últimos 5 anos de governo inglês, que tem banco central e moeda própria, é de uma grande [des]honestidade”
Ou seja, apesar de ter moeda propria, o governo britanico também teve de aplicar medidas de austeridade. E se não foram tão duras como as que foram aplicadas em Portugal é porque a situação inglesa não era à partida tão grave como a portuguesa.
O mais importante a reter é que a necessidade ou não de uma politica de austeridade não depende da moeda ser nacional ou comum.
Apesar de ter moeda propria o governo britanico não a utilizou indevidamente, financiando despesa publica e desvalorizando para esconder ou disfarçar a austeridade que é inevitavel quando se trata de corrigir e ajustar economias desequilibradas.
Felizmente, uma parte significativa dos eleitores ingleses percebeu que os conservadores fizeram o que convinha que se fizesse.
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O Farage é o gajo que está a gritar mais alto contra o “sistema eleitoral anti-democrático”
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manuel branco PERMALINK
8 Maio, 2015 21:01
– a monarquia órgão político sem representatividade democrática: é mesmo assim? Pegue em Isabel ii e ponha-a a ver as montras em Piccadilly.
______
Vc. escreve e não lê?
Qualquer pessoa interpreta a passagem supra como o risco da rainha
ser assobiada, vexada, enxovalhada se ousar “ver as montras em Piccadilly”
em 2º lugar: eu tenho, alguma vez, que adivinhar o que não lhe interessa comentar, no caso o que se está passando na Venezuela?
Tenha juízo . . .
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Não, não me interessa de todo a América do sul. Como dizia o general de Gaulle do Brasil: é o país do futuro e assim continuará.
Isabel ii vexada? Se há pessoa respeitada no reino unido é ela. Num dia de comentários online devem dizer pior de cavaco que dela toda a vida.
Deixo o juízo para si e para a sua querida América Latina. Versão são Paulo ou Caracas, como quiser que a diferença não é muita.
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A ironia também tem lugar aqui. Chavista? eu.
Quando eu era menino havia no Curso Geral dos Liceus
uma alínea do Português chamada Leitura e Interpretação de Textos.
Muito embora desconheça a situação actual é preciso não se ficar em “branco”.
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Fonix! Cambada de judeus e neo-comunistas que há por aqui!
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