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Bastidores de uma entrevista

25 Julho, 2015

Tivemos o Rivera ex dirigente do BE que se apresentou apenas como licenciado a trabalhar em call center

Tivemos tb o jornalista estagiário que afinal estagia na TVI a fazer de conta que não era da casa e que não conhecia nem era conhecido

Tivemos Magalhães e Silva antigo assessor de Jorge Sampaio que também omitiu esse detalhe relevante do seu curriculum. Não se percebe porquê tanto mais que ao contrário dos anteriores até fez uma pergunta relevante.

Contudo estas pessoas não tinham nada que se envergonhar das suas circunstâncias. Manda a lealdade que as apresentassem mas elas não os menorizam. O que menorizou as suas intervenções foi a omissão e no caso do Rivera o com+icio.

Agora temos isto (Já alguém desmentiu?). Enfim nada se perde, tudo se transforma

campanhaespontanea

(Insurgente)

110 comentários leave one →
  1. José7 permalink
    25 Julho, 2015 18:20

    Simplesmente abjecto… E perfeitamente suicida a forma como o PPC, e a sua máquina, não reajem a esta nojice, que é da exclusiva responsabilidade da estação.

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    • LTR permalink
      25 Julho, 2015 19:15

      Concordo. O desespero da tralha é total, mas apesar de tudo é surpreendentemente a maneira como chafurdam nas profundezas da fossa.

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  2. Joaquim Amado Lopes permalink
    25 Julho, 2015 18:29

    Helena,
    Ficou surpreendida com o “pedido de ajuda” para o “ataque”? A surpresa seria o PS, o PCP e o BE não terem organizado essas acções.
    Aliás, o resultado da “votação” é ridículo. Goste-se ou não de Pedro Passos Coelho (e, embora ainda não esteja decidido a votar PSD-CDS, gosto mais dele agora do que antes de ver a entrevista), saiu-se muitíssimo bem. Ao contrário do “moderador”.

    Gostei da resposta de Pedro Passos Coelho a Emanuel Monteiro, que pretendeu confrontar o Primeiro-Ministro com uma contradição deste que, afinal, não era contradição nenhuma. O Emanuel Monteiro tinha retirado do contexto uma frase de Pedro Passos Coelho, pretendendo que ele tinha dito precisamente o contrário do que realmente disse.

    Também achei particularmente engraçada (e consistente com a alienação da organização que representa) a reacção do representante do BE que, a seguir à “entrevista”, acusou Pedro Passos Coelho de negar o desemprego e estar desligado da realidade. Isto, logo a seguir a Pedro Passos Coelho reconhecer o drama do desemprego, notando que independentemente de estarem a ser criados empregos, continua naturalmente a haver demasiada gente que não tem emprego.

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  3. 25 Julho, 2015 18:40

    Mas alguém minimamente atento como reagem TODOS os partidos a várias situações, fica admirado com o que aconteceu na TVI e agora face ao apelo do “socialista” ?

    A HMatos está perturbada, surpreendida ou indignada ? O P”SD” ou o PP são virgens ofendidas nessa “matéria” ?

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    • anti-comuna permalink
      25 Julho, 2015 18:49

      “A HMatos está perturbada, surpreendida ou indignada ? O P”SD” ou o PP são virgens ofendidas nessa “matéria” ?”

      Não. Parece-me que a Helena está a mostrar a enorme corrupção que existe nos “mérdia” em Lisboa. 😉

      Ou acha que tráfico de influências não existe no jornalismo? E favores para esconder interesses escondidos? Sem falar em privilégios materiais que muitos jornalistas obtêm, ao fazerem determinados serviços. A classe jornalistica Portuguesa é muito mas muito corrupta. E muitos até se prostituem por uma mera viagem e estadia num hotel fatelas, tal a degradação desta classe profissional. São putas baratas essa é verdade. Vendem-se facilmente mas acham-se cool e muito sérios e honrados.

      Como diria a outra: “estou disponível para o que o Costa quiser”, tal vai a degradação moral desta gente. Gulp

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      • 25 Julho, 2015 19:28

        “A Helena está a mostrar a enorme corrupção que existe nos ‘mérdia’ em Lisboa”. E nos “mérdia” feitos também por jornalistas afectos ao P”SD” e ao PP, não existe esse tipo de corrupção ? E não existem comentadores pró-PPCoelho e pró-PPortas ?
        Outro pormaior: só em Lisboa é que existem esses “mérdia” ? O caro anti esqueceu-se do Porto, de Coimbra, da comunicação social local e regional ?

        Mas eu já fiz notar aqui que há corrupção na CS tuga !
        O P”S” actual tem grande influência, poder, na CS.

        De acordo com os seus terceiro e quarto parágrafos. Mas o P”SD” e o PP são virgens ofendidas ou não conseguem cativar, manobrar a CS — como precisam e não se importariam de fazer ?

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      • 25 Julho, 2015 20:38

        Desculpe não é diria é disse, está na primeira página do jornal “i” conforme com o devido respeito dei nota no meu blog.

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      • Rocco permalink
        25 Julho, 2015 22:13

        Há que fazer mobilização a sério para travar o assalto os xuxas, com regresso do “gastar até não poder mais”, a que se segue um programinha da Troika. Tipo Grécia. Portanto, até Outubro não há acanhamentos, vou votar na coligação para que Portugal não seja a Grécia.

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      • lucklucky permalink
        25 Julho, 2015 22:25

        Vocês ainda não perceberam que o jornalismo não é Comunicação Social é Comunicação Política.

        E os jornalistas não existiriam sem política. E quanto mais política mais socialismo.

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  4. anti-comuna permalink
    25 Julho, 2015 18:41

    O outro devia ter ficado no Brasil. Mas descobriu que afinal ele não vale nada no Brasil, pese embora o seu título de “ciência política”. Leia-se, tirou um curso de merda e vai acabar a atentar clientes chatos num call center. lol

    O que ele devia ter ouvido do Passos Coelho era: és um falhado e, após tantos anos, ainda não descobriste que tiraste um curso de merda e ninguém te quer para nada? 😉 Falhado ao quadrado. 🙂

    Foi pena não ter ficado no Brasil mas parece que entulho têm eles lá muito, não precisam de maos um perdinho com um curso de merda. E era preciso dizer ao tipo, já trintão: tiraste um curso de merda. Mas deve ser betinho e os papás fazem as vontadinhas todas ao falhado. E é triste, que os pais estraguem os filhos por lhes darem teta até terem pelos na benta.

    Filho meu que fizesse estas figuras na televisão levava uma bordoada que até via estrelas. Mas agora é só betinhos, cujos papás lhes fazem as vontades…

    Mimados, falhados e burros, é o lema destes falhados, que nada tem a ver com a juventude Portuguesa. Nenhum familiar meu e são muitos, se parecem com este falhado. Mas tiveram uma educação a sério em casa, isso é verdade. Mas há sempre estes falhados que nem sequer representam a espectacular juventude Portuguesa.

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  5. beirão permalink
    25 Julho, 2015 19:16

    Estes ‘ascensos’ não têm um pingo de vergonha na puta das trombas. São uma abjecção estes sacanas de merda, que envergonham os pobres coitados que ainda acreditam nas mais descaradas balelas destes salafrários esquerdalhos.
    Esta gente (e meto aqui a tvi e os merdia e os jornaleiros avulso que nem fingem a sua ausência de ética, imparcialidade política e verticalidade profissional) apenas me merece desprezo e mete-me nojo e asco. Que vão todos lamber sabão!

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  6. José Domingos permalink
    25 Julho, 2015 19:17

    A esquerdice a fazer mais um frete, mais o ” jornalista”, temos que ter em consideração, que esta malta, também tem despesa e contas para pagar. Precisa do trabalhinho ou empregozinho. São muito democratas, quando é para o lado deles. São os chamados iluminados, claro que esta iluminação, já vem dos bancos da universidade, ajudados pelos “professores” que por lá, vegetam.

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  7. anónimo permalink
    25 Julho, 2015 19:19

    por motivos de doença tive que ficar em casa alguns dias. As “antenas abertas” dos canais de TV só recebiam telefonemas de “reformados”, sempre com a mesma cassete. O “desgoverno”, o “empobrecimento”, o entregar aos “grandes capitalistas”, o “fascismo”, o desemprego, a “fome”, a “miséria”o “corte dos direitos”…
    Rogai por nós !

    Ladaínhas preparadas no Comité Central para intoxicar.

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  8. beirão permalink
    25 Julho, 2015 19:19

    “metem-me”, está claro. ‘Que vão todos lamber sabão’ – para evitar mandá-los para um lugar que eu cá sei.

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  9. LTR permalink
    25 Julho, 2015 19:25

    Lembrando o caso da Segurança Social do PM que recentemente abalou a AR, o modo grosseiro como decorreu, e como este caso do PS vai provavelmente ser resolvido, está aqui a minha previsão:

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  10. LTR permalink
    25 Julho, 2015 19:28

    Para quem tem memória fraca:

    «De acordo com uma nota da candidatura de António José Seguro, o diretor da sua campanha, João Proença, “acaba de entregar uma queixa contra António Costa”, depois do autarca de Lisboa “ter enviado, hoje, durante o período de votações, um SMS aos militantes a apelar ao voto em si próprio”.»

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    • 25 Julho, 2015 19:40

      Obviamente o ACosta tem esses e outros “telhados de vidro” sobre a sua “honestidade”. Não pode ser só o “Do Portugal Profundo” e o “Portadaloja” a atacar a criatura. Culpa ? Das estruturas (e dos serviçais avençados) do P”SD” e do PP e dos jornalistas afectos ao poder vigente.
      Não sejamos ingénuos… Pelo menos eu recuso-me a fazer dos outros parvos.

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 22:14

        Quem é que no Portadaloja ataca o que quer que seja e mailo Costa.

        Ora faça lá copy paste ou peça desculpa.

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      • Sem Norte permalink
        26 Julho, 2015 00:51

        Ó MJRB porco mostra aí os ataques do Portal da Loja ao António Bosta, ou pede desculpa seu porco mentiroso.

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      • Sem Norte permalink
        26 Julho, 2015 00:51

        És reles porco.

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    • Tiro ao Alvo permalink
      25 Julho, 2015 22:05

      Por esta e por outras é que o Proença foi afastado das listas do PS. É bem feito!

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  11. anti-comuna permalink
    25 Julho, 2015 19:37

    ” E nos “mérdia” feitos também por jornalistas afectos ao P”SD” e ao PP, não existe esse tipo de corrupção ? E não existem comentadores pró-PPCoelho e pró-PPortas ?”

    Pois existem. Vc. é que parece que não está a ler bem o que eu escrevi. Eu não escrevi que os mérdia só faziam porcarias para apoiar determinados partidos. A corrupção deles é enorme e vendem-se facilmente. A políticos, a grupos de interesse, a empresas, etc. Não especifiquei que eles só se vendiam a determinados políticos ou cores políticos.

    Eu prefiro um jornalista que assume a sua cor partidária mas faz bons trabalhos de informação, que um falso propagandista que se quer passar por jornalista. E que me tenta vender produtos, serviços, empresas, ideologia política, ou seja lá o que for. Nã confundo opinião com jornalismo.

    Mas o jornalismo Português está prostituído e é bastante corrupto. E muito mas muito corporativo. E é um poder que ninguém controla, quando deviam controlar-se a si mesmo. Já que ninguém deseja o lápis azul de novo.

    O caro MJRB parece que não gosta que eu ataque o jornalismo mas é o que eu penso.

    “De acordo com os seus terceiro e quarto parágrafos. Mas o P”SD” e o PP são virgens ofendidas ou não conseguem cativar, manobrar a CS — como precisam e não se importariam de fazer ?”

    Não. Só mostra que isto é mais comum do que se pensa. E mal daquele que acredita na generalidade do jornalismo Português. Que é dos piores da europa. Mas mesmo reles, o jornalismo Português.

    Esta apenas disse em público aquilo que muitos dizem em privado, aos seus eventuais patronos:

    http://4.bp.blogspot.com/-73mEEnOUIn4/VbIweJvHk5I/AAAAAAAASew/csqr1vcfjPQ/s1600/JRGBVIDT.jpg~

    Esta descaiu-se. E isto é generalizado, tanto à direita como à esquerda. É uma classe corrupta.

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    • 25 Julho, 2015 20:07

      Caro anti,

      Tantas vezes eu ataquei o jornalismo corrupto no Blasfémias…

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      • anti-comuna permalink
        25 Julho, 2015 20:16

        Então estamos os dois de acordo. 😉

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    • lucklucky permalink
      25 Julho, 2015 22:28

      “Nã confundo opinião com jornalismo.”

      Não?!
      Não percebeste que a escolha de uma notícia, a sua dimensão, a sua repetição, a sua posição no jornal ou na TV é na mesma opinião?

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      • lucklucky permalink
        25 Julho, 2015 22:32

        Tivemos uma manifestações contra o aborto com mais de 1000 pessoas, uma manifestação contra o capitalismo com uma dúzia.

        Uma foi notícia outra não.

        Isto é opinião.

        De tipos do Publico, do DN, da RTP, da SIC da TVI, etc que primeiro que tudo são políticos.

        Se não houvesse política para influenciar não existiam jornais nem jornalistas. Pois um jornalista primeiro é politico, só depois é jornalista.

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      • Sem Norte permalink
        26 Julho, 2015 01:04

        Caro lucklucky se tiveres tempo dá uma vista d’olhos á revista sábado desta semana e ao artigo sobre as sementes.
        O socialismo no seu esplendor e nem notámos.
        Tenho certeza que vais ter interesse.

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  12. Jorge permalink
    25 Julho, 2015 19:44

    Ainda sou do tempo em que um curso de merda era ter qualificação superior áqueles que têm a 4° classe, o 9° ano ou o 12°. Agora, alguns liberais (e eu também sou liberal) acham que todo o país deve ser engenheiro informático, advogado ou médico. O húmido sonho planificador vem de onde menos se espera.

    Nem percebem, que em Portugal aconteceu aquilo que aconteceu na Ucrânia. Muitas qualificações mas muito pouca riqueza produzida no país. Acontece por tanto que mesmo em cursos que até aqui tinham muita saída, existe saturação, com cada vez menos procura para cada vez mais trabalhadores. Foram 15 a 20 anos de estagnação económica, com uma população cada vez mais qualificada.

    É óbvio que nos países ricos, não existe o problema dos cursos de merda, porque alguém com Licenciatura (15 anos de estudos) será sempre alguém qualificado, e em países ricos e capitalistas existe sempre falta de pessoas qualificadas.

    Por outro lado, é também cada vez mais óbvio que a evolução tecnológica e informática deixará o conhecimento técnico para sistemas robotizados e o conhecimento e raciocínio abstracto para humanos. Como trabalhos complexos serão cada vez mais simples (ver o caso dos pilotos de avião e a substituição de grande parte do trabalho destes por sistemas informáticos), será mais importante ter um vasto conhecimento interdisciplinar, capacidade de raciocinar de forma rápida, e obviamente ser-se inteligente.

    Os jovens licenciados, mesmo nos cursos que estas elitezinhas de merda consideram de merda, têm o futuro dependente do crescimento económico, e dos mecanismos políticos facilitadores de negócios e investimentos. E isso só se conseguirá com mais liberdade económica e com muito bom senso. Até lá resta-lhes (á maioria) terem trabalhos de merda porque não há volta a dar. Foram quase 20 anos de estagnação económica, um endividamento massivo do país, leis contrárias ao desenvolvimento do mesmo, e aumento considerável do número de licenciados.

    Agora culpar jovens que estudaram 15 anos, é absolutamento ridículo. Cometeram-se muitos erros em Portugal e ninguém está acima das suas responsabilidades, mas criticar jovens que estudaram 15 anos e agora se sujeitam a ter dos trabalhos mais mal pagos, mais cansativos e com pior estatuto, é ser-se um verdadeiro atrasado mental.
    15 anos de estudos, e milhares de ilusőes depois, ficam em Portugal a fazer aquilo que nem alguém com o 9° ano quer fazer? Fodasse, há 4 anos atrás, os liberais e conservadores chamavam a estes exemplos de heróis. Esta elitezinha de merda que deve frequentar os mesmos restaurantes que isabel moreira e raquel varela, ataca-os

    Talves os médicos Ucranianos que vieram trabalhar para Portugal para as obras tenham escolhido mal os cursos também. Também deve ser um curso de merda, pelo menos lá.

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    • anti-comuna permalink
      25 Julho, 2015 19:57

      “É óbvio que nos países ricos, não existe o problema dos cursos de merda, porque alguém com Licenciatura (15 anos de estudos) será sempre alguém qualificado, e em países ricos e capitalistas existe sempre falta de pessoas qualificadas.”

      Lamento mas está mal informado. É uma crise que existe em quase todas as sociedades desenvolvidas. Demasiada gente mimada que sonha ter uma profissão, que sabe que é dificil de encontrar saída nas sociedades actuais, mas que teima em arriscar. Depois, não conseguindo o tal emprego, queixam-se que os estado não lhes propicia o tacho que sonham.

      Acontece no Japão (aqui parece que é mesmo virulento este problema), acontece na Alemanha (um país com uma das mais baixas taxas de desemprego do mundo desenvolvido) ou, naturalmente em Portugal.

      O caso do betinho que vai para a televisão queixar-se que trabalha num call center depois de tirar um curso de mercado precisava que lhe dissessem assim: tu escolheste um curso de merda e agora estás à espera que o estado te trate mimadamente como te fizeram os teus pais?

      É tão simples como isto. Nem todos podem ser cristiano ronaldos, por muita vontade que exista. Nem têm o talento para tal, nem mercado para tantos.

      “Agora culpar jovens que estudaram 15 anos, é absolutamento ridículo. ”

      Não, não é ridiculo. Chama-se responsabilização. Chama-se preparar os homens do amanhã. Arriscam numa dada formação, sujeitam-se depois aos constrangimentos dela. Ou falta dela.

      Ou terão que ser os que não estudaram, por uma razão ou outra, que têm que pagar impostos para manter estes mamões? O tanas. Ora essa, ia eu pagar mais impostos para estes betinhos terem a sua tetinha, quando eu tive que suar as estopinhas para estudar? E que custou imenso, quando tinha que ir para a escola mesmo depois de 12 horas d etrabalho duro?

      O tanas. Os betinhos têm que aprender a ouvir Não. Que é o problema actual de muitos betinhos. Não tiveram em casa quem lhes dissesse não. Essa é realidade dos nossos dias. Betinhos que chegam à idade adulta e ainda pensam que andam de cueiros, mas agora com o papá-estado a propiciar-lhes aquilo que não conseguem por mérito próprio.

      Felizmente a generalidade da juventude Portuguesa não se comporta assim. Não, não se comporta. E graças a deus. Senão, mal ia o país. 😉

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      • 25 Julho, 2015 20:20

        Conheço muita da actual juventude tuga (seja ela de “esquerda”, do “centro” ou da “direita”) e é de facto estupenda ! Nalguns casos, extraordinária e motivante.

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 21:40

        Motivante?

        Isso não é carência?
        ehehehe

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      • Jorge permalink
        26 Julho, 2015 01:45

        Haveria muito a dizer sobre os cursos de merda e a empregabilidade destes incluindo meter sector público ao barulho. E portanto há penso eu uma geração que nasceu já muito depois de 74, e a sua principal responsabilidade será essa. A de não tendo nascido a tempo da festa, terá de a pagar á mesma.
        Quanto áquilo que se passa noutros países, é bem diferente ter vencimentos baixos em países que se desenvolvem continuadamente, que são dos países mais ricos e têm á partida um futuro bastante calmo e com muitas oportunidades e ter vencimentos baixos em países que não crescem há mais de uma década e que nunca foram países ricos e que podem a qualquer altura voltar a passar por épocas difíceis.

        Depois o anti considera que a culpa é toda dos cursos que escolhem, quando muitos cursos que eram considerados bons cursos, neste momento não estão a ter grande saída profissional em Portugal, porque é impossível que uma economia que não cresceu na última década e meia criar lugar para todos aqueles que têm qualificações altas.
        Por último, a questão principal, é que não se pode considerar que quem tem 12 a 15 anos de estudo não tem qualificações. Andam por aí uns quantos que acham que agora para se ser qualificado se tem de estudar 30 anos na área da informática ou medicina. Eu não concordo com essa visão.
        Tenho saudades de quando metade da população Portuguesa tinha a 4° classe e crescíamos 7% ao ano.

        Nem todos aqueles que estão numa situação em que tendo licenciatura têm piores trabalhos e recebem pouco são betinhos mimados, e não é por se queixarem da sua situação que o passam a ser.

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    • Joaquim Amado Lopes permalink
      25 Julho, 2015 20:11

      Jorge,
      “porque alguém com Licenciatura (15 anos de estudos) será sempre alguém qualificado”
      Qualificado para quê?

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      • anti-comuna permalink
        25 Julho, 2015 20:20

        “Qualificado para quê?”

        O tipo até pode ter formação mas é um cepo. E depois ainda vai para a televisão fazer figura de urso, o que é ainda mais notável. Nem se apercebe que o problema é ele e não a sua formação. Ou falta dela, pouco importa.

        Aquilo é típico caso de um betinho, mimado e mal educado. Ou seja, faltou-lhe em casa quem o pusesse na linha, quando ainda se podia corrigir o “menino”.

        E apaparicar estes cepos é ainda pior. É incentivar ainda mais os maus comportamentos e a imaturidade de quem faz opções de vida mas que se recusa a aceitar essas mesmas opções.

        Ele pode ter um diploma mas só se for qualificado em propaganda política. E pouco mais.

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 21:41

        Por mim, um gajo que se presta a trabalhar num call center é um merdas que ninguém precisa.

        Mais valia andar a gamar que a assediar gente pelo telefone.

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  13. anti-comuna permalink
    25 Julho, 2015 20:32

    “Conheço muita da actual juventude tuga (seja ela de “esquerda”, do “centro” ou da “direita”) e é de facto estupenda ! Nalguns casos, extraordinária e motivante.”

    É verdade. Portugal deve ter a melhor geração de sempre. Mas de longe. Eu tenho muito orgulho na juventude Portuguesa e até invejo-os. Estão uns largos furos das gerações mais velhas, na qual me incluo.

    Nunca vi tanto talento como hoje em dia em Portugal. Os jovens de hoje são realmente uma coisas que todos nós nos podemos orgulhar. E é por isso que eu penso que o futuro de Portugal será estupenda. Eles irão fazer de Portugal, um dos melhores países do mundo para se viver. 🙂

    Depois há as ovelhas ranhosas e os mimados, mas esses parece-me que são mesmo uma minoria.

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    • 25 Julho, 2015 20:45

      Tem a ver muito de raspão com o assunto, mas incomoda-me as reportagens das tv’s no aeroporto com as mães todas chorosas e os rebentos a tentarem conter as lágrimas por irem para o Afeganistão Londres.
      Que diabo há vinte voos diários, há skype, há telefonemas de borla, vão para melhor.
      Que parolice.

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      • anti-comuna permalink
        25 Julho, 2015 21:08

        Os pais estão a exagerar na protecção das crianças e jovens. E depois acabam por gerar comportamentos de risco ou mantêm os jovens imaturos. Ou mamões, como se dizia no meu tempo.

        Um puto que aos 18 anos já pode votar também pode assumir as consequências dos riscos e decisões que toma. Mas há muita parolice, há. Pieguices.

        Mas pode ter a certeza. Apesar de maus pais (e eu penso que as gerações na casa dos 40/50 anos são péssimos pais), os nossos putos são cinco estrelas. São uma geração que está mesmo uns furos acima de todas as anteriores. Mesmo as mais velhas e que sofreram imenso no passado.

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 21:38

        ehehehe

        Pode crer.

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    • anonimo permalink
      25 Julho, 2015 21:08

      No 7ºano da escolaridade nos USA os alunos fazem um “projecto” do tipo “se eu montasse um negócio”.
      Na nossa Escola Publica no 7º ano a Portugues está no programa aprender a fazer um requerimento.
      Não significa isto que todos os miúdos americanos venham a ser empreendedores, nem que todos os miúdos portugueses venham a ser subsidio-dependentes.
      Mas a tendencia e o contexto ficam e marcam.
      Essa da melhor “geração de sempre” para o meu lado não colhe. Há outras gerações que com muito menos fizeram muito mais.
      De todo o modo, admito que a generalização, seja em que sentido for, carece sempre de fundamento rigoroso. Não pode ser apenas pela percentagem do PIB gasto em educação que se pode aferir a preparação dos miúdos.

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      • anti-comuna permalink
        25 Julho, 2015 21:28

        Não concordo nada consigo. E não tem nada a ver com o que se gasta ou não na formação com eles. Mas tem a ver com a estrutura mental deles, que depois são capazes de exponenciar o seu próprio talento.

        Mais. Posso-lhe afiançar que a juventude Portuguesa, formada com cursos ditos “técnicos” é de tal forma apreciada por essa europa fora, que isso explica porque a emigração é alta. Ou ajuda a explicar.

        E porquê? Algumas características que são apreciadas pelas multinacionais, que contratam os jovens Portugueses:

        Maturidade; (Sim, é verdade, eles revelam-se mais maduros do que se pensa.)

        Profissionalismo;

        Resolver problemas ditos complicados em pouco tempo e com elevada criatividade;

        Humanismo. (Esta características é mesmo uma que nos merece atenção colectiva, a capacidade de empatia dos nossos jovens.)

        Elevada formação;

        Capacidade de aprender línguas;

        Capacidade de adaptação a novos ambientes, sejam sociais como profissionais.

        Depois há diferenças entre os jovens do norte e do sul, mas isso já são mais as consultoras que as fazem.

        Ou seja, os nossos jovens são de tal forma talentosos que são mesmo procurados pelas multinacionais. E se elas procuram-nos, não é pelos salários baixos. Porque eles acabam por ser remunerados tão bem ou melhor que os trabalhadores desses países. (Por vezes, ou melhor, muitas vezes, os nossos jovens ascendem rapidamente nas empresas, que lhes propicia salários mais altos que os “necessários” para ascender nos cargos.)

        E julgo que o exemplo do Crisitiano Ronaldo mostra como estamos perante a melhor geração de sempre. 🙂

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      • anonimo permalink
        25 Julho, 2015 23:29

        Caro Anti, sou pai de 3 filhos – médica 25 anos, jurista 22 e 10º ano com 15.
        Conheço em especial estes e os amigos deles, onde há miúdos com muito nível. E ao longo dos ultimos 30 anos algumas levas de estagiários que me passaram pelo escritorio. Destes, a maioria nem sabe escrever correctamente, não sabe pensar estruturadamente, nem imaginam o que era trabalhar nas férias no tempo de estudantes, não sabem o que é voluntariado (na paróquia ou no lar da 3ª idade, etc.), Egoistas, reivindicativos, tipo, o meu pai tem que me dar um carrito, pelo menos. O que é que eu ganho com isso ?
        Como lhe disse, não creio que possa generalizar. Há sempre excepções para um lado e para o outro.
        Mas a minha visão é muito diferente da sua. E, felizmente, até acho que os meus filhos estão muito acima da média. Mas quer eu, quer a mãe deles, fizemos muito mais no tempo deles do que eles estão a fazer agora. e superámos dificuldades que eles nem imaginam. E este era o meu ponto principal.
        Já percebi que é professor. E fica-lhe bem esse amor pelos alunos. Mas tem que dar um pouco mais de distancia para garantir mais objectividade. As definições que faz, certamente verdadeiras, aplicar-se-ão a uma pequena minoria. Os jovens não são todos, nem um pouco mais ou menos, como Vc refere. Ou então sou eu que tenho o azar de só deparar com os que interessam menos..

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    • 25 Julho, 2015 21:36

      anti,

      a juventude tuga das décadas 1960-70 também teve quantidade estupenda e motivante.

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      • anti-comuna permalink
        25 Julho, 2015 21:48

        Desculpe mas as actuais, até aos 30 anos, estão muito acima. Mesmo muito mas mesmo muito acima. Em quase tudo. 😉

        Mas a minha opinião vale o que vale. Mas olhe, por ando passeio, vejo-os a dar cartas. 🙂

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 22:15

        Saudades de quando era novo…

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  14. Jorge permalink
    25 Julho, 2015 20:39

    Não está em questão o gajo do BE com quem muito provavelmente não concordo em nada e que terá ideias políticas completamente distintas das minhas.

    Joaquim, alguém que estudou 15 anos ou é qualificado ou então o sistema de ensino em Portugal é horrível. Ser qualificado, não é saber levantar um foguetão, ou conseguir programar o farmville. Ser qualificado para mim, é ter capacidade intelectual e conhecimento suficiente para conseguir resolver problemas complexos. O Jorge Jesus que nem o ciclo deve ter frequentado é mais qualificado na sua área que os milhares de treinadores que com ele competem. Ou seja, não pretendo dizer que alguém com licenciatura é obrigatoriamente qualificado, mas é um erro considerar que apenas médicos ou eng. informáticos o são.

    Mas pela lógica dos cursos de merda, o Passos Coelho tem um curso de merda ou não?
    Eu não sei o que são cursos de merda mas com tanto economista mentecapto saído das melhores universidades do mundo, parto do príncipio que o curso de economista também seja na vossa óptica um curso de merda.
    Se calhar vocês ainda vão chegar a consenso sobre o Sócrates ser qualificado num curso á séria e o Passos vir de um curso de merda. É que só falta dizerem isso.

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    • 25 Julho, 2015 20:47

      Está a ver o problema de um angulo enganador.
      O visado até pode (e será) altamente qualificado, o problema é que ninguém precisa daquela qualificação e portanto não tem emprego.
      É a mesma coisa que ele montar um salão de estética para mulheres na Arábia Saudita.
      Vai ter poucas, mas mesmo muito poucas clientes.

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    • anti-comuna permalink
      25 Julho, 2015 21:02

      ” Ser qualificado, não é saber levantar um foguetão, ou conseguir programar o farmville. Ser qualificado para mim, é ter capacidade intelectual e conhecimento suficiente para conseguir resolver problemas complexos. ”

      E simples, não? Então, um pintor não é capaz de criar algo que pode ser extraordinário? E de um modo simples até?

      Vc. Está a confundir as coisas. O sistema de ensino pode ter muitos defeitos mas há dita educação a sério é dada em casa. Quando devemos dizer sim ou não. Quando devemos responsabilizar os miudos a assumir as suas opções e arrostarem com as suas consequências. E assumirem os erros, que é das coisas mais dificeis que existem. Em todos nós.

      Mas se algum miudo decide assumir uma da opção de vida, cursar alguma formação ou até tomar decisões arriscadas, para ele atingir a maturidade e resolver problemas dificeis (e viver nas sociedades de hoje cada vez mais complexas é bastante dificil, assumamos) é preciso que eles tenham consciência que não terão um papá para sempre, que lhes oferece uma rede para não cair. E Vc. que insinuar que o sistema de ensino está errado porque oferece formação a alguém que não tem saídas profissionais? Mas a Liberdade implica isso mesmo. Arriscar e assumir os nossos erros. Responsabilizarmo-nos pelos nossos actos e não atirar para cima dos outros, dos nossos país ou da sociedade, politicos ou estado, quando falhamos.

      O estado cada vez mais oferece oportunidades que outras gerações nunca sonharam alguma vez ter. Congratulemo-nos por isso. Mas não exijamos que o estado, ou seja, o nosso dinheiro colectivo, depois ofereça estes que assumem riscos o emprego que não podem ter. É bom haver muitos cursos e variados, é mau depois apaparicar esta gente que não soube assumir as suas opções de vida.

      Esta forma de ver a educação, formação e até formas de estar na vida tem depois imensas consequências económicas, ainda mal estudas e econhecidas. Por exemplo, é por acaso que as sociedades de hoje são das mais endividadas de sempre? Acarretando ainda mais graves riscos de criar pobreza e fortes assimetrias sociais e económicas? Não, não deve ser. Quando se não se ensina as gerações que os riscos são isso mesmo, riscos e que têm que assumir quando as coisas coisas correm mal, induz cmportamentos humanos errados. Manifestados em termos económicos, como por exemplo, o endividamento privado e colectivo. E este é apenas um dos aspectos nocivos de olhar para a educação como uma forma de dar tudo, a todos, sem atentar aos riscos e responsabilização dos erros.

      Há para aí estudos que nos dizem que a pobreza tem muito a ver com os comportamentos de risco das pessoas e da incapacidade destes em os medir ou assumir. E que, sendo a pobreza e riqueza uma questão de acaso, sorte ou azar, comportamentos humanos em adultos revelam uma má educação e até uma imaturidade gritante, em controlar os seus impulsos. Em controlar as suas ambições imediatos, o seu consumo, etc.

      Nós podem cair de passar do oito para o oitenta. De uma sociedade bastante deficitária em termos materiais, que exigia uma demasiada responsabilização na formação inicial de uma criança, que exigia um auto-controlo e capacidade de sofrimento muito alta; para uma socieade em que pouco exigimos das crianças, que pouco as responsabilizamos e até não as ensinamos a controlar os nossos impulsos. E isso reflecte-se em tudo. Na obesidade excessiva, no endividamento colectivo, na assumpção de riscos elevados, mesmo quando adultos. Ou seja, infantilizamos os homens do amanhã, mesmo quando eles já estão bem entradotes na idade. E tratamos cidadãos como infantis, quando no passado, já eles eram considerados velhos. E capaz de resolver assuntos complexos e tomarem decisões melhores e menos arriscadas.

      Repito novamente. Há estudos que sugerem que a pobreza e a riqueza são mais fruto do acaso que exponencia as assimetrias quando os cidadãos avaliam muito mal os riscos. Portanto, cuidado com a demasiada infantilização dos nossos cidadãos.

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      • Jorge permalink
        25 Julho, 2015 22:49

        Anti-comuna, no geral não compreendeste aquilo que eu disse. Mas houve algo em particular que percebeste que tem a ver com a culpa da situação ser dos jovens pelos cursos que tiraram ou ser de mais alguém. Bem, eu conheço licenciados em engenharia civil (curso do futuro há alguns anos atrás tal como agora se diz da eng. informática) e quimíca que não encontram emprego cá, conheço licenciados em gestão, e enfermagem a trabalharem com a salários minímos em trabalhos completamente diferentes daqueles em que se licenciaram. Não se pode dizer que tenham calculado mal o risco dos seus cursos.
        Em muitos dos casos houve erros, mas não vale a pena ignorar o contexto que esta geração está a viver. O desempregado jovem foi e é muito elevado desde a crise em muitos países europeus e como é óbvio grande parte dos jovens não tinham forma de prever isso quando se começaram a formar. Por outro lado, se tentarmos establecer aqui de forma unânime quais são os cursos de merda e quais são os cursos altamente qualificados, nunca mais saíamos daqui porque tirando em um ou outro curso, ninguém concordaria com ninguém.
        Quando responsabilizas totalmente a geração mais jovem com cursos de merda, estás em primeiro a dar a entender que apenas aqueles que tiram 2 ou 3 cursos que tu acreditas serem realmente bons é que podem esperar vir a ter trabalhos mais complexos e melhor pagos. Esse raciocínio é no minimo estranho. Por outro lado ao afirmares que a culpa é apenas deles, estarás também a dizer que a culpa de quase todos os cubanos ou norte coreanos serem pobres é responsabilidade apenas de cada um deles. E a culpa por quase todos os Suiços e Luxemburgueses viverem bem, será de serem altamente qualificados e de evitarem cursos de merda?
        Retiras da questão 15 a 20 anos de estagnação económica, de investimentos públicos sem qualquer nexo, de crescimento continuo da despesa estatal, de subsídios para tudo e mais alguma coisa, e culpas aqueles que não escolheram os cursos que tu aconselhas e ainda assim vão trabalhar a receber os salários mais baixos. É no minimo estranha, essa forma de pensar

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    • Joaquim Amado Lopes permalink
      25 Julho, 2015 21:17

      Jorge,
      Um pedido: quando responder a alguém numa caixa de comentários, é de bom tom responder no local onde a pergunta foi colocada. É que estas caixas de comentários tendem a tornar-se muito longas (ainda não é o caso desta mas pode muito bem vir a ser) e ter que percorrer largas dezenas de comentários para ver se alguém respondeu ao nosso é um desperdício tempo.

      Quanto à sua resposta, eu limitei-me a perguntar-lhe o que queria dizer com qualificado. As considerações que fez sobre o que julga que eu penso foram completamente despropositadas.

      Se tiver um call-center e precisar de alguém para fazer chamadas, tiver uma oficina e precisar de alguém para lavar carros ou tiver um restaurante e precisar de alguém para distribuir folhetos pelas redondezas, estou-me nas tintas para quantos cursos superiores os candidatos tenham ou quantas línguas falem. Na realidade, poderei até estar mais inclinado a contratar alguém que não tenha formação superior só para não ter que lidar com o que essa pessoa julga que tem direito só porque “estudou durante 15 anos” e se acha com “capacidade intelectual e conhecimento suficiente para conseguir resolver problemas complexos”. Não é para isso que o/a estou a contratar.

      Um empregador não tem que pagar as qualificações dos trabalhados, só tem que pagar o trabalho que eles fazem. E o ensino em Portugal ser horrível ou não é irrelevante.
      O que interessa é o que trabalhador sabe, é capaz de e está disposto a fazer. Se um licenciado tirou um curso que, seja porque razão fôr, não o qualificou para fazer o trabalhado que lhe é oferecido, o problema não é de certeza do empregador.

      Dizer que alguém é qualificado vale menos do que ficar calado. Um médico é qualificado mas isso não interessa minimamente se tiver que reparar o motor de um automóvel.

      O José Sócrates até poderia ser qualificado para milhares de profissões que continua a ser o pior Primeiro-Ministro que Portugal alguma vez teve e Pedro Passos Coelho até pode não saber fazer mais nada que, apesar de algumas das coisas que fez e algumas que não fez como Primeiro-Ministro me terem levado a desfiliar-me do PSD, continua a ser muitíssimo melhor do que os quatro que o precederam na chefia do Governo.

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      • Jorge permalink
        25 Julho, 2015 22:21

        Joaquim sem dar conta deu me razão em tudo.
        A qualificação ser boa ou não depende da capacidade económica do país e do tipo de economia. Nos países ricos não existem más qualificações porque essas economias estão sempre a precisar de pessoas qualificadas e mais produtivas. O curso pode ser o melhor dos cursos mas está sempre dependente do desenvolvimento económico de cada país, e o curso diz muito pouco sobre a pessoa, daí a comparação entre o curso de Sócrates e o curso de Passos.
        Eu não estou a dizer que alguém é qualificado por ter licenciatura. Daí o exemplo do Jorge Jesus. Estou a dizer que é um erro dizer-se de quem estudou 15 anos, que devia ter-se qualificado e não o fez.
        Eu não disse que algum empregador tem culpa pelo facto de um licenciado estar a fazer um trabalho para o qual bastava a 4° classe, ainda bem que muitos licenciados conseguem esses empregos. Estão muito melhor que aqueles que não encontram qualquer trabalho (até foi esta a resposta do Passos e acho que esteve muito bem). Tenho é muitas dúvidas de que isso aconteça muito em economias desenvolvidas, livres e estáveis. Para sermos um desses tipos de economias vamos ter que continuar o caminho que tem sido traçado nos últimos anos (acreditando que a coligação quer mesmo resolver alguns problemas que não foram possíveis resolver nos 4 anos). Não vale a pena sonhar com caminhos loucos que voltarão a colocar-nos no ponto em que estavamos em 2011 ou pior. Mas a base do meu comentário, era como resposta ao anticomunista dizer que não faz qualquer sentido criticar-se quem tem licenciatura (embora de merda, segundo as palavras dele), está a trabalhar em empregos onde recebem os mais baixos salários nacionais e se sente insatisfeito. É normal que isso aconteça e isso não implica criticar empresários ou achar que estes lhes devem alguma coisa.
        Joaquim espero que este comentário tenha sido esclarecedor face áquilo que eu penso.

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      • Joaquim Amado Lopes permalink
        25 Julho, 2015 23:37

        Jorge,
        Quer-me parecer que não entendeu o que escrevi, já que não lhe dei razão em (quase?) nada e o Jorge continua a insistir em usar o termo “qualificado” de uma forma generalista e sem fundamento.

        “Nos países ricos não existem más qualificações porque essas economias estão sempre a precisar de pessoas qualificadas e mais produtivas.”
        É claro que há “más qualificações” nos países ricos. Na realidade, é precisamente nesses países que o potencial para produzir “más qualificações” é maior. Veja-se o caso dos Estados Unidos.

        Nos países ricos há muito mais procura de formação superior, potenciada pelo nível de vida mais elevado que facilita uma entrada tardia no mercado de trabalho. Isso leva a muito mais oferta e muito mais desperdício, com muitos estudantes com competências fracas a chegarem ao ensino superior e a conseguirem o “canudo” sem qualquer mérito.
        Naturalmente que nos países mais pobres não existirão Universidades excelentes com grandes centros de investigação. Mas a oferta reduzida de ensino superior conduz de forma natural a que seja muito mais provável que os medíocres não consigam chegar ao ensino superior e que os recursos sejam direccionados para as áreas mais necessárias à economia local.
        Novamente, o exemplo dos Estados Unidos, que importam muitos licenciados em tecnologia da Índia e da China enquanto formam multidões de advogados e “cientistas sociais”. Também em Portugal, com a multiplicação das Universidades privadas e de cursos da treta que só servem para adiar a entrada no mercado de trabalho de uma nova geração de empregados de mesa e de call-center.

        “Estou a dizer que é um erro dizer-se de quem estudou 15 anos, que devia ter-se qualificado e não o fez.”
        Pergunto novamente: qualificou-se (ou não) para quê?
        Que valor tem uma licenciatura em Ciências Políticas para alguém que só consegue trabalho num call-center?

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      • Jorge permalink
        26 Julho, 2015 02:29

        Joaquim, tu estás a levar o problema para o lado do individuo e das suas capacidades, o anticomuna está a centrar o problema no curso, e eu estou a dizer que tem importância o individuo e suas competências, o curso e o contexto.
        Na minha opinião, o anticomuna acha que quem estudou medicina ou informática, seja aqui, seja nos EUA seja em Cuba pode-se queixar em situação de desemprego ou se tiverem de ficar em outros tipos de emprego. Os outros todos não porque têm cursos de merda. Com este tipo de pensamento é normal que surjam Varoufakis prestes a mudar o mundo.

        O Joaquim acha que todos os empregadores conseguem avaliar facilmente as capacidades daqueles que procuram emprego, e eu acho que em determinados contextos há mais ou menos oportunidades de as pessoas e neste caso os jovens mostrarem talento e capacidade.
        O anticomuna acha que os Portugueses emigram muito porque são muito talentosos entre outras virtudes. A verdade é que são muitos os países com muita emigração sem que sejam considerados especialmente talentosos.

        Os emigrantes de todo o mundo que foram para os estados unidos, foram porque sabiam que lá teriam melhores condições de vida e mais oportunidades. Muitos deles enriqueceram e tiveram um grande sucesso na América quando nos seus países de origem teriam continuado a ter vidas duras, reduzida qualidade de vida, e pouco ou nenhum reconhecimento.
        A própria frase escrita na estátua da liberdade assenta na ideia que estou aqui a defender. Se a fase fosse escrita pelo Joaquim ou anti diria assim: Deem me os informáticos e os médicos.

        Antigamente a direita enaltecia aqueles que sem estudos nenhuns se faziam á vida, lutavam e conseguiam ser bem sucedidos. Agora há uma direita que define quem são os capazes e os qualificados. É uma direita que fica entre o Varoufakis e a Raquel Varela (á esquerda de um deles portanto) e muito próxima da capacidade planificadora do Nicolás Maduro.

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      • Joaquim Amado Lopes permalink
        26 Julho, 2015 17:22

        Jorge,
        Continua a atribuir-me opiniões que não expressei e (também por isso) esta conversa já deu o que tinha a dar.
        Fique bem.

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  15. 25 Julho, 2015 20:43

    Vendidos e imbecis

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    • 25 Julho, 2015 21:44

      Zazie, 21:40,

      Não. Nadinha carente se é que entendi o que insinua.
      (Mas também não fico indiferente às moças catitas).

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 22:16

        Era isso a que me referia

        ehehehe

        Sem ser por isso, não vale a pena perder tempo.

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  16. insider permalink
    25 Julho, 2015 21:01

    perda de tempo falar sobre a gajada do ps…
    mas custa muito ver que ainda não há romarias, nem vigílias, nem manif’s em cascais…
    já que o burlão foi indevidamente colocado em “domiciliária”…

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    • 25 Julho, 2015 21:50

      Por mero acaso passei pela TVI e fiquei a ouvir o Ângelo Correia sobre o caso RSalgado detido em casa. AC questiona: quanto custa ao Estado aquele policiamento à porta ?
      Porreiro seria deixá-lo transitar como e por onde quisesse, né ?

      “Hoje em dia por ser poderoso é causa para ser suspeito”, acabei de ouvir dele. Pois…

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      • 25 Julho, 2015 22:21

        Outro vaidoso, só diz merda. (O tal principado… de Q fala o Rio ) 🙂

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  17. Colono permalink
    25 Julho, 2015 21:54

    Indignam-se pelas maiores empresas do país terem sido vendidas aos “estranjas! esquecem-se que TVI é espanhola!

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  18. 25 Julho, 2015 22:14

    e ? se calhar o staf do pm e ele proprio nao sabiam quem iam ser os convidados e o teor das perguntas ? nao estava tudo ensaiado para o auto elogio dos 4 anos ? pouco deve ter saido do guiao 🙂 mas somos parvos ou que ?

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 22:18

      Se calhar estamos de má-fé ou em campanha.

      Porque não imagino ninguém a explicar um a um quem são os convidados num painel.

      Isso é que era de loucos.

      Faltava também apresentar o camera-man que podia ser o ” Luís, assim, ou assim”

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 22:19

      Aí em Espanha como é?

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      • 25 Julho, 2015 22:24

        es todito ensayado 🙂 despues hay los q distinguen teatro de realidad y los q no …

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 22:27

        Estás a ver como é parecido.

        E não te devias vingar em voto por teres emigrado. Não é tragédia.

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  19. anti-comuna permalink
    25 Julho, 2015 22:18

    “Desculpe não é diria é disse, está na primeira página do jornal “i” conforme com o devido respeito dei nota no meu blog.”

    Sim, sim. Eu até meti a imagem que o meu amigo meteu no blogue. Para provar que ela o disse. 😉

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  20. 25 Julho, 2015 22:19

    Passo pela SICN e noto que alguém (mas vai haver mais) está preocupado por a vigilância policial ao RSalgado vir a custar c. 6.200 euros/mês.
    Pois… E se o cavalheiro-arguido/BES,Monte Branco, quisesse fugir, quanto “custaria” ao Estado ? E como ficaria o estado judicial ? E ?

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 22:20

      Só BES/Monte Branco?

      Olhe, v. devia ir mais vezes ao António Maria que esse pode ser de esquerda mas não é ceguinho.

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 22:22

      O Cerveira Pinto é mesmo um caso raro no meio.

      Ser perspicaz e ir largando complexos escardalhos e abrindo cada vez mais os olhos para tudo, é raro no meio.

      é único.
      Devia lá ir e assim ficava mais a par da realidade que não vê por causa da etiqueta das pessoas que a contam.

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      • 25 Julho, 2015 22:32

        Zazie,

        Obviamente não são só esses casos que “atormentam” o RSalgado.

        Quanto ao António, nenhuma novidade me dá. Algumas vezes, no Blasfémias, já recomendei que o lessem.

        Não consumo etiquetas para pensar.

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    • 25 Julho, 2015 22:38

      Concordo com a critica.
      Deviam ter-lhe metido uma pulseira electrónica (podia ser no Vacheron Constantin) como aos mais vulgares.
      Esta medida foi uma palermice, uma favorzinho, desculpe lá qualquer coisinha.
      Acontece aos melhores.

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 22:41

      Portanto, confirma-se que também ainda não entendeu nada…

      Salgado/44 – “o Caso”.

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      • 25 Julho, 2015 22:57

        …claro que não “entendo nada”. Nadinha mesmo.

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      • anonimo permalink
        25 Julho, 2015 23:34

        Consta que Salgado só não ficou em preventiva da outra vez porque revelou certo circuito Off-shore… Mas esta informação nunca foi confirmada fidedignamente. Pelo meu lado é um mero boato.

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  21. 25 Julho, 2015 22:27

    Me, 22:14,

    Neste tipo de “confrontos”, não há informação prévia ao entrevistado.
    Mas também posso garantir-lhe que noutro tipo de entrevistas “de fundo” ou não, os entrevistados com estatuto e importância (não só em Portugal), sejam eles líderes na política, no futebol, nos negócios, na banca, sabem antecipadamente quais as principais perguntas. Algumas incómodas. Preparam-se com tempo suficiente.

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 22:28

      Isso é óbvio mas a rapariga anda com ganas e alguém vai ter de pagar, nem que para isso tenha de votar no Jerónimo.

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 22:30

        Ou no Varoufakis por correspondência.

        Voto por correspondência era uma boa.

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  22. 25 Julho, 2015 22:48

    Zazie, 22:14,

    Claro que no “Portadaloja” alguns posts não atacam (óptimo !) o Costa, o Sócrates, o Salgado e outros… É só beijinhos e abraços…

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 22:58

      Não. Nunca atacou Costa algum. Faça copy paste e prove o que disse.

      Lá não se ataca, mostra-se por factos e fontes.

      A diferença é essa. O José não faz comentários políticos. Faz história do jornalismo e do nosso passado e do que é a esquerda.

      Mas nunca atacou ninguém e muito menos o Costa que nem me consigo lembrar a que título poderia falar nele.

      Ora faça copy paste e mostre, sff.

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 23:00

      E nem estou a ver a que título ia misturar Costa com Salgado.

      O Portadaloja não tem semelhança com nada e nem é opinativo.

      Pode-se saber mais ou menos o que o José pensa, em o lendo há muito tempo e nas entrelinhas. Mas nunca por fazer política e muito menos atacar pessoas por efeitos político-partidários.

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      • 25 Julho, 2015 23:13

        (…) “em o lendo há muito tempo e nas entrelinhas”. Claro que não “faz política”. Nem ataca pessoas “por efeitos político-partidários”.
        (…) “mostra-se por factos e fontes”.
        Tenho lido e visto tudo cor-de-rosa… E todos sob um arco-íris.

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 23:29

        Vai ficar a desconversar sozinho

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  23. 25 Julho, 2015 23:34

    Nunca “converso” e muito menos “desconverso” sozinho.
    Nem submeto as minhas opiniões à censura prévia doutrem.

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 23:42

      è pá, eu estava a ser paciente e bem educada.

      Agora mando-o à merda.

      V. não deu nenhuma opinião. V. entrou na calúnia.

      Mais nada. Ou prova o que disse ou eu chamo-o mentiroso. E isto não é censura, é resposta a uma mentira atirada online que eu não deixei passar.

      Passe bem.

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    • zazie permalink
      25 Julho, 2015 23:44

      V. não tem opinião que fulano disse uma coisa.

      Isto não é uma opinião. Isto é colocar como factual algo na boca de outrem.

      E eu convidei-o a provar o que disse.

      não provou e começou armado em besta. Agora leva que é para aprender.

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      • zazie permalink
        25 Julho, 2015 23:46

        Se eu disser que o MJRB costuma dizer que a Helena Matos é uma cabra, isto não é uma opinião minha que tenho de submeter à censura antes de a dizer.

        É uma mentira que qualquer pessoa de bem tem obrigação de me confrontar.

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  24. zazie permalink
    25 Julho, 2015 23:48

    E se chamou e eu nem dei por isso, era mentira na mesma porque não li

    “:OP

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    • 26 Julho, 2015 00:23

      Juízo e não estique a corda ! Nunca as minhas discordâncias com HMatos me transformaria numa besta mandando-a “à merda” ou chamando-lhe qualquer coisa indelicada.

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    • 26 Julho, 2015 00:26

      Acho estranho que ainda não conheça a personagem.
      Dá sempre a entender que tem informação privilegiada, quando perguntado directamente, ausenta-se.
      E depois usa aquela merda das plicas sei lá para quê.
      E, hoje até está brando, ainda não botou nenhuma calúnia sobre o Luís Filipe Vieira.
      Um triste.

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      • zazie permalink
        26 Julho, 2015 00:32

        As plicas faz-me lembrar um comuna em tempos na faculdade. Teve uma pega com outra comuna m-l que ele considerava revisionista e acho que a sujeita lhe deu um piparote.

        Vai ele, põe-se aos gritinhos, a querer contar o ataque da revisa e só se lembra- “ela avança e manda-me com as mamas entre aspas para cima”

        AHAHAHAHAHA

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  25. Buiça permalink
    26 Julho, 2015 00:12

    é só mais uma prova de que o PS continua exactamente o mesmo: o que interessa é controlar a “narrativa” mediática, a única preocupação é o teleponto, nenhuma ideia ou programa vale tanto como uma impressão criada no eleitorado pelo tempo suficiente que demora a depositar o voto, não há projecto algum para o país, tudo o que interessa é voltar ao poleiro.

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  26. 26 Julho, 2015 00:12

    V. Zazie, não consegue concordar comigo em dois posts seguidos. Estrilha sempre. Por vezes treslê, conclui precipitadamente.
    Onde é que eu fui mal educado ? O seu comentário (23:46) é sensato e educado ?
    Claro que apesar de tudo não a mando à “merda” !

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    • zazie permalink
      26 Julho, 2015 00:34

      Vá dormir que o seu mal é sono.

      Eu não disse que foi mal educado. Disse é que eu ia ser porque já tinha perdido a paciência.

      E também não disse que insultou a HM- foi figura de estilo para entender o exemplo.

      Durma, durma e cure-a que amanhã está como novo (entre aspas)

      “:OP

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  27. Diogo Câmara permalink
    26 Julho, 2015 03:05

    Ridículo este post. E os comentários subsequentes são risíveis. Estes liberais da treta não passam de estalinistas e jadnovistas. Agra o cidadão tem que dizer que pertenceu aquele grupo ou partido. Porque é que não começam por vocês? vêm para aqui falar em «liberalismo» e outras tretas e nem sequer sabem o que isso é. E o aço?

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    • anonimo permalink
      26 Julho, 2015 10:58

      A declaração de interesses não interessa, ainda menos num contexto de “entrevista politica imparcial”. É a tua opinião. E à custa desta brilhante afirmação, apequenas o Post e os comentários.
      Foda-se, Diogo Camara, não há palavras para te responder.

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  28. José7 permalink
    26 Julho, 2015 07:41

    A única geração de merda actualmente em Portugal foi a que fez o 25 A e implantou este regime decrépito desde a nascença, baseado numa constituição comunóide.

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    • 26 Julho, 2015 09:11

      Foi a Zip-Zip
      Mas clonou-se em Mortáguas e afins.

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    • Diogo Câmara permalink
      26 Julho, 2015 17:25

      É verdade, a única geração de merda é aquela que em juventude foi criada no caldo do 25 de Abril e ascenderam ao poder : Santana, Durão Barroso, Sócrates, Costa, Passos, Portas, etc. Tudo gente intelectualmente de 2ª e um grandes mentirosos. PQP’s

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      • 26 Julho, 2015 18:21

        Olhe que o Jerónimo de Sousa não era nada e passou a ser (quase) tudo desde o 25A.
        Recorde-se é desde essa altura deputado e profissional político.

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      • A.Lopes permalink
        26 Julho, 2015 18:25

        És mesmo um reco!

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  29. Zarco permalink
    26 Julho, 2015 10:07

    Tudo encenado
    Os socialistas cada vez acreditam mais nas próprias mentiras.
    Perderam a noção do ridículo

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  30. Marquês Barão permalink
    26 Julho, 2015 10:12

    E ainda tivemos um moderador ou mordedor que começou logo por querer chamar as atenções para si próprio. Com tais jornalistas de tristes figuras nem precisamos de políticos de sarjeta. JACsofone

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  31. anti-comuna permalink
    26 Julho, 2015 10:33

    Estimado Jorge, concordo com algumas coisas que escreve, outras nem por isso. Vamos ver se sistematizamos melhor o assunto e compartimentar melhor os problemas para entender o que eu defendo e o que parece ser a realidade em Portugal e noutros países.

    “Quanto áquilo que se passa noutros países, é bem diferente ter vencimentos baixos em países que se desenvolvem continuadamente, que são dos países mais ricos e têm á partida um futuro bastante calmo e com muitas oportunidades e ter vencimentos baixos em países que não crescem há mais de uma década e que nunca foram países ricos e que podem a qualquer altura voltar a passar por épocas difíceis.”

    O seu problema é que pensa que nos países mais ricos os salários todos são mais altos que em Portugal. Não não o são, em paridade de poder de compra chegam a ser ridiculos. Há muitas mas muitas profissões nos países ricos que são autêntica escravidão moderna. Exemplos destas profissões? Actores, criativos publicitários, relações públicas, “cientistas políticos”, etc. A este role de profissões em que quem quer entrar (os ditos estagiários mas não só) que são muito mal pagos, excessivas horas de trabalho e submissão aos seus chefes quase total (incluindo a troca de favores sexuais) começam a surgir também as profissões que dão acesso à banca de investimento, gestão de activos, etc. Antigamente estas profissões, no inicio de carreira eram bem remuneradas, apesar da forte carga de trabalho e humilhações constantes. E ao fim de um ou dois anos, com sorte conseguiam as oportunidades para ascender a outros cargos, que seriam muito mas muito bem remuneradas. Mas agora, até na banca de investimento acontece como no cinema, publicidade, informação, etc. Cada vez mais escravidão e sem garantia de ter uma carreira na respectiva área. Isto ocorre nos USA, no UK e até nos países escandinavos, não é exclusivo de Portugal ou dos países do sul da europa.

    Qual o principal problema actual das sociedades desenvolvidas? Há muitas mas muitas pessoas que desejam ter determinadas profissões e há poucos empregos para elas. Ou seja, não há economia do mundo que crie empregos em abundância, para haver tantos actores, jornalistas, etc. Há excessiva oferta de mão-de-obra para uma forte procura dela, que decorre da moda entre muitos jovens em quererem algumas profissões com algum glamour.

    Depois temos os problemas da formação versus qualificação. Sim, aqui concordo bastante consigo. Há muitas mas muitas profissões de alta qualificação que têm uma formação muito mas muito diferente daquilo que temos como assumido. Um exemplo. Um cantareiro que consegue esculpir a pedra e a transformar num produto de alta qualidade (e não estamos aqui a falar de arte no sentido “nobre” da coisa) para por exemplo a empregar num edificio de luxo (um hotel, por exemplo), exige muitos mas muitos anos de aprendizagem e aperfeiçoamento, que não se faz numa escola. Estes pedreiros precisam de anos e anos de experiência para se tornarem em mestres do oficio. Mas mestres na verdadeira acepção da palavra. São eximios a trabalhar a pedra e isso não se aprende numa escola. Aprende-se, fazendo.

    Este tipo de profissões, como a de pedreiro, exigem altas qualificações. Mas não aquelas que normalmente se pensa. E não são os títulos académicos ou escolares que comprovam a alta qualificação destes profissionais. É o seu portefólio. É a sua experiência. E se lhe referi o caso de um pedreiro, também lhe posso referir um pintor de automóveis, um cortador de carnes (que domina o segredo de cortar a carne de forma a que ela se mantenha tenra, que é um segredo quase só Português), um sapateiro ou até mesmo uma costureira.

    Nos países de fala germânica, ou alemã, como a própria Alemanha ou a Suiça, existe bastante a formação deste tipo de profissões, as ditas intermédias, em que um jovem quando chega aos 18 anos, já tem pelo menos uma formação profissional minima, sejam eles cozinheiros, pedreiros, carpinteiros, tipógrafos, etc. Em Portugal houve-a, mas depois dos 25 de Abril acharam que todos tinham de ser “doutores” e o ensino industrial e comercial foi sendo abandonado em prol da formação generalista para dar acesso à universidade. Felizmente, o ensino profisisonal está de novo a ser implementado em Portugal, muito devido ao governo anterior do Sócrates, qmas ue este governo soube aproveitar e solidificar.

    Dito isto, mesmo hoje em Portugal, é preciso um bom talhante e não há. É preciso um bom pedreiro e não há. É preciso um bom electricista, serralheiro, etc. e já poucos há. Deste ponto de vista aconselho-o a ler estes interessantes textos e respectivos números:

    http://tinyurl.com/o93p78l

    Em Portugal existe e existiu durante anos uma espécie de idolatria pelos chamados estudos superiores, como se eles fossem a resposta ao desemprego elevado entre os jovens e aos baixos salários. Nada mais errado. Um curso superior é uma ferramenta. E, como tal e qual uma outra qualquer ferramenta, pode ser bem ou mal aproveitada. Mas não é por um pessoa ter um curso superior que se garante salários altos nem empregabilidade alta. Quando a oferta está demasiado desencontrada das necessidades de uma economia, ocorre este fenómeno interessante. Um electricista, mesmo sem uma formação formal, consegue ter um salário bastante mais elevado que um licenciado em direito, sociologia, ciências políticas, etc. Mesmo em Portugal.

    Qual a principal mensagem e ensinamento a retirar deste tipo de fenómenos? Que não são os anos de estudo que garantem a tal alta qualificação e as remunerações não dependem da escolaridade formal mas do valor acrescentado que cada profissão cria numa dada economia. Portanto, é possível haver bastante gente com cursos que o mercado de trabalho não consegue absorver e haver falta de mão-de-obra em profissões que exigem menos anos de escolaridade formal, mas que podem ser altamente remuneradas.

    Agora analisemos isto do lado das mudanças que estão a acontecer nas economias modernas. Numa sociedade existe uma curva de distribuição normal em termos de aptidões e talentos. Ou seja, nas extremidades temos gente com altas capacidades e muito baixas capacidades e depois, a maioria da população não se afasta muito, uma da outra. Os sistemas de ensino modernos estão a formar demasiada gente em profissões que não existe capacidade para gerar postos de trabalho, seja ela qual for a economia e a sua dinamica. E, por outro lado, os sistemas de ensino não estão a formar gente em profissões dita intermédias. Acontece isto um pouco por quase todo o mundo, excepto nos países germanicos. (Que não aboliram por completo as antigas instituições medievais.)

    Numa economia moderna existe cada vez mais a necessidade de mão-de-obra com cursos superiores. É verdade. Mas a sociedade está a formar demasiada gente com estudos superiores mas não aquelas profissões mais exigidas. Porquê? Porque os próprios jovens têm talentos que se distribuem mais uniformemente, por actividades ditas não-técnicas, como letras, humanidades, ciências sociais, etc. mas que a economia não consegue absorver. Há excesso de oferta nestas áreas. No caso japonês este problema é gritante. Há demasiada gente com cursos superiores mas que depois não têm a oportunidade de exercer essas funções. E o que ocorre quando há demasiada oferta para a baixa procura? Baixos salários, excessiva carga horária e abusos constantes de quem lidera as empresas. Ou estes profissionais. É uma espécie de novo esclavagismo.

    Por outro lado, no mesmo Japão, sentem dificuldades em conseguir profissionais em áreas que exigem menos escolaridade mas mais o saber-fazer, fazendo-o ao longo de anos. Desde serralheiros, carpinteiros, etc. Tal como em Portugal. E porquê que este fenómeno é ainda mais preocupante no Japão? Porque é uma sociedade que culturalmente endeusa a escolaridade formal e o prestigio social advém mais dos anos que se estudou do que aquilo que se produz. Na Ásia este problema é um handicap competitivo enorme, mas no Japão chega a ser assustador, devido a estas características culturais muito vincadas.

    Em Portugal o crescimento económico influi bastante para a existência do desemprego, naturalmente. Mas mesmo que Portugal cresça 10% ao ano, durante 20 anos, os problemas ligados ao desemprego nalgumas profissões continuará. Porque a economia nunca conseguirá criar empregos os suficientes para absorver determinadas formações. Sociólogos, advogados, actores, etc. E Portugal até pode ter crescimentos “à Chinês” mas não é possível.

    E aqui já irei tocar no problema da responsabilização das pessoas e das crianças. Um jovem que vota aos 18 anos também tem obrigação de saber escolher a profissão que deseja ter no futuro. E chegar aos 30 anos e uma pessoa, que já éum homem e não uma criança, note-se bem esta anomalia, quando se queixa que tirou um curso sem saída profissional, então é porque não tem sequer inteligência para ter um curso superior, quanto menos direito a queixar-se que não tem emprego na sua área de preferência. Quando se escolhe um curso superior é importante que a sociedade e sobretudo os pais lhes avisem do risco que assumem quando escolhem determinadas opções e formações. E deve-se explicar a esse jovem, que até já pode votar, repare-se o paradoxo das sociedades actuais, que ao ecolher determinados cursos pode acontecer que no fim da formação não exista um emprego garantido. E que, tanto a economia pode estar em recessão e, portanto, com um desemprego elevado, como as mudanças económicas ter levado a que haja menos necessidade de determinados profissionais nessa aéra, como até haver demasiados jovens com as mesmas pretensões que ele, e que há mais competição pelos lugares disponíveis.

    Agora, o que não se pode é dizer a um jovem que pode tirar o curso que quer, que no fim dele haverá empregos disponíveis em abundância, bem remunerados e garantidos pelos impostos alheios. Não. Incentiva-se um jovem a abraçar com paixão a formação necessária para exercer uma profissão mas ao mesmo tempo ajuda-se o jovem a tomar a decisão com sensatez, com consciência dos riscos que corre e até obrigando-o a assumir a responsabilidade pelos seus actos.

    Mas acontece o contrário. Cada vez mais se infantiliza os cidadãos. E um jovem que vota aos 18 anos, com uma responsabilidade enorme na hora de votar, que vai influenciar a vida de milhões de pessoas, depois não é responsabilizado pela decisão que toma e que vai influenciar o seu próprio futuro. É um erro profundo, das sociedades actuais. A vida está carregada de riscos e cada mais maiores, e cabe aos pais explicar esses riscos, deixar a criança assumir riscos mas ao mesmo tempo a responsabilizar e até acarretar com as suas consequências, de forma que, quando adulto, esse jovem ou homem esteja já preparado para avaliar riscos e tomar as melhores decisões.

    É por isso que é triste e bastante revelador, que um mamão com cerca de 30 anos, com um curso superior, acabe po mostrar ser imaturo e incapaz de assumir as consequências das decisões que toma. O que mostra que o estado gastou muito mal o dinheiro na formação desta pessoa, que nem sequer tem inteligência para compreender a sua situação e como nem sequer mereceu o curso que tem. Não tem inteligência o suficiente para ter um curso daqueles. O que mostra que é um curso de merda e qualquer mentecapto consegue acabar aquele curso. Mas um completo cepo, imaturo e incapaz. É dinheiro muito mal gasto e uma oportunidade que foi roubada a outro jovem, se calhar com mais capacidades intelectuais para ter um curso superior, mas que não teve este dinheiro investido pelo estado na sua formação. É uma injustiça.

    Caro Jorge, espero que após este texto longo, compreenda melhor o meu ponto de vista.

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    • A.Santos permalink
      26 Julho, 2015 16:57

      Caro anti-comuna,

      Confesso que me identifico com o que escreveu. Talvez contribua para esta minha percepção o facto de ter iniciado a minha aprendizagem profissional aos 12 anos de idade, e já em adulto sentir necessidade de evoluir em temos académicos. Na minha área profissional transitei por todas as funções possiveis inclusivamente a de empresário. Tenho muito orgulho do meu passado.

      Cumprimentos
      A.Santos

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    • Tiro ao Alvo permalink
      26 Julho, 2015 18:16

      Anti-comuna, dou-lhe dezanove valores. E não dou vinte por causa dos erros de teclado que deu.
      Eu hoje estou generoso, mas o anti merece.

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    • Joaquim Amado Lopes permalink
      27 Julho, 2015 17:58

      anti-comuna,
      “O que mostra que o estado gastou muito mal o dinheiro na formação desta pessoa”
      Uma excelente razão para que, mesmo nas Universidades públicas, os estudantes devam pagar os custos reais dos cursos, na forma de propinas, e retirar esse peso dos contribuintes.
      Os melhores alunos poderiam beneficiar de bolsas de estudo mas só mesmo os melhores, uma pequena percentagem dos inscritos ou os que mantivessem médias muito elevadas. Os outros, caso não tivessem meios para pagar as propinas poderiam recorrer a empréstimos bancários ou mecenato.
      E o Estado poderia financiar cursos em que houvesse muita necessidade de profissionais e poucos interessados, mas sempre com requisitos exigentes em termos de aproveitamento.

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  32. Diogo Câmara permalink
    27 Julho, 2015 03:23

    O Anti-comuna é um daqueles que foi criado no PCP. Mas disfarça bem. às tantas deve ter salário dalgum Centro de Trabalho 🙂

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