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uma desgraça

8 Agosto, 2015
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A enraizada mentalidade da esquerda e da extrema-esquerda portuguesas, para quem a iniciativa privada é sinónimo de trafulhice e a boa propriedade é apenas a que tem gestão pública, é uma desgraça nacional. Esta mentalidade explica muito bem o atraso atávico de Portugal, que não fez a Revolução Industrial a tempo com medo de perder os campos, que atrasou o caminho de ferro por receio das importações, que condicionou a indústria para evitar que a produção de riqueza fugisse ao controle do estado, que nacionalizou a propriedade privada porque ela tinha que ser de «todos» e não somente de «uns poucos» e que tem medo que as pessoas tenham liberdade para escolher a educação que querem, a saúde que querem, a segurança social que querem. O pretexto é sempre o mesmo, e é miserável: «no privado é para alguns (,,,) e no público é para os que menos podem». A esquerda e a extrema-esquerda portuguesas têm medo da liberdade e querem impedir que as pessoas possam crescer e progredir sem terem de andar de mão estendida à espera que o estado se lembre delas. Não acreditam que não se possa deixar ser miserável ou pobre toda a vida, e não se tenha de estar condenado ao assistencialismo do estado. A esquerda e a extrema-esquerda portuguesas têm medo da liberdade. Nem Salazar, que queria Portugal e os portugueses a viverem «habitualmente», pensava tão mal do seu país.

106 comentários leave one →
  1. Sousa Pinto permalink
    8 Agosto, 2015 02:07

    100% de acordo.
    A Esquerda é a oposição à Liberdade!
    A Esquerda é a oposição ao Progresso!
    A Esquerda acha que tudo deve ser Público, excepto ela própria, ou melhor os figurões que a representam. Esses querem a sua privacidade paga pelos dinheiros públicos.
    A Esquerda é um fiasco. Um embuste!
    Ousemos lutar pela Liberdade, contra o politicamente correto dos que vivem da mama do Estado.
    Como tem feito e bem,
    Pedro Passos Coelho.

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    • colono permalink
      8 Agosto, 2015 12:44

      Tem razão este Sousa 44…

      Em inquéritos recentes levados a cabo na ex-RDA, Hungria, Polónia, Rússia, Eslovénia, Roménia e Estónia 98,6 % das respectivas populações desejam o regresso ao comunismo…

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      • 8 Agosto, 2015 14:12

        Se calhar, o que lhes deram em troca do que tinham foi aquele tipo de capitalismo em que o Estado continuou basicamente com os esquemas corruptos de outrora em vez de se reduzir e devolver a liberdade de iniciativa aos cidadãos.

        Por outro lado, ninguém deve ter ainda explicado aos povos do antigo bloco de leste que desta vez não existirá União Soviética a subsidiar o socialismo.

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      • Eleutério Viegas permalink
        8 Agosto, 2015 15:07

        Por isso é que a Merkel ganha também na Saxónia, Saxónia-Anhalt, Meckemburgo, Turíngia, 4 dos 6 estados do leste…

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      • Benzina permalink
        8 Agosto, 2015 19:40

        Este colono não acredita no INE. Mas angelicamente acredita nos inquéritos do Putin e nos 99,8 % dos votos que os comunas dizem ter votado em Kim Joing II.
        Grande colono. Vai ver os cartazes dos socialista do actual Largo do Rato e bate palmas aó Kosta II

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      • anonimo permalink
        9 Agosto, 2015 10:37

        Falando da Merkel:
        e não estará instalada uma certa forma de socialismo na UE, onde a pratica do subsídio para isto e para aquilo é um direito adquirido para muitos (desde ciganos, a empregados e empresários, passando por autarcas e jardins insulares), fincando a máxima de que o socialismo é viver com o dinheiro dos outros. neste caso, o dinheiro alemão ?
        Digo eu, que não percebo nada disto e que cada vez ando mais confuso.

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      • beirão permalink
        9 Agosto, 2015 19:21

        Como é possível esta cavalgadura ser tão asquerosamente mentirosa!? Este miserável comuna e parasita dos dinheiros públicos sem fazer na vida a ponta dum corno, não vê, por acaso, a série “Adeus, Camaradas” que a RTP/2 está a passar sobre os crimes hediondos do monstro Estaline & C.ª (100 milhões de inocentes assassinados – Livro Negro do Comunismo), na qual se dá voz, exactamente e principalmente, a filhos e figuras gradas dos dirigentes soviéticos e dos países satélites da URSS?
        Estes nojentos dos ‘colonos’ desta vida tem de ser, rápida e urgentemente, despachados a pontapé para as coreias do norte, cubas e venezuelas, onde é proibido piar e as prateleiras dos armazéns estão vazias…

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      • 9 Agosto, 2015 21:47

        Deveras. O Partido Comunista da Federação russa vai a votos como os outros e nem chega a ter 20% dos votos.

        Nem lhe digo o que dizem os jornais russos do comunismo. Mesmo o Pravda.

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    • 8 Agosto, 2015 14:45

      Exactamente camarada colono, é precisamente por essa razão de quererem o regresso ao comunismo, que os cidadãos desses países, votam sempre no centro, centro direita.

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      • Eleutério Viegas permalink
        8 Agosto, 2015 15:10

        Isso mesmo… Na Polónia o peiésse de lá é sempre 3º, na Hungria está pelas ruas da amargura, na Eslováquia e na República Checa dá sempre direita, e não há pêcê… bom na DDR há o “die linke”, mas um dia destes desaparece.

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    • José7 permalink
      8 Agosto, 2015 19:43

      Pela sua própria definição a Liberdade e a Igualdade são coisas incompatíveis: ou somos livres e inevitavelmente diferentes uns dos outros, ou somos iguais e alguém trata de nos «programar» para permanecermos iguais e sem liberdade para tomar actos que nos distingam.
      A esquerda ou é completamente burrinha para não perceber a incompatibilidade dos conceitos, ou os «orientadores do povo» reservam para si a liberdade de programarem a carneirada a seu bel prazer.

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  2. Diogo Câmara permalink
    8 Agosto, 2015 02:32

    Este Sousa Pinto não é o 44?

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    • Sousa Pinto permalink
      8 Agosto, 2015 10:53

      Este Diogo Câmara não é vesgo?
      Sousa Pinto não é o mesmo que Pinto de Sousa.

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      • anonimo permalink
        9 Agosto, 2015 10:39

        Exactamente ! Casa Pia não é a Pia da Casa.

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  3. lucklucky permalink
    8 Agosto, 2015 03:07

    “A esquerda e a extrema-esquerda portuguesas têm medo da liberdade”

    Só assim se é de Esquerda.

    Não há Esquerda com Liberdade.

    Alguém de Esquerda tem opinião sobre tudo, mas não se fica por aqui, transforma tudo em política, logo tudo é para ser controlado pelo Estado.

    Logo menos Liberdade existe.

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  4. 8 Agosto, 2015 03:08

    Sobre o post: parecendo que não, ainda resquícios do salazarismo no quotidiano tuga, de certa “diteita” e de certa “esquerda”.
    …Até o CDS de Freitas e de Amaro subscreveram a primeira Constituição…

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    • Eleutério Viegas permalink
      8 Agosto, 2015 15:11

      Parece que o CDS de Freitas e Amaro foram os únicos que não a subscreveram… Honra lhes seja feita.

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      • Benzina permalink
        8 Agosto, 2015 19:45

        O Freitas é outro arrependido. E foi assim, arrependendo-se que foi ministro do nº 44.
        Calculem e imaginem que se tivesse votado na Constituição hoje estaria a gritar:
        Viva o Kim Joing II,

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      • anonimo permalink
        9 Agosto, 2015 10:44

        O Freitas ficou com uma dívida tremenda após ter perdido as presidenciais. O CDS e o PSD mandaram-no lixar. O homem teve que pagar tudo sozinho. E tratou da vidinha. Encostou-se ao PS e à maçonaria. Como tanta gente fez para tratar da vidinha.
        Sendo Académico, a entrada foi automática.
        Passou a a fazer figuras, é certo, mas deixou de ter problemas em ser contratado para mais esta ou aquela palestra. E só isso chega para pagar o Pingo Doce e a Continente.

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    • anonimo permalink
      9 Agosto, 2015 10:40

      Foi ao ao contrário, MJRB. Exactamente ao contrário.

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      • 9 Agosto, 2015 15:11

        Eleutério,15:11
        e
        anónimo, 10:40

        Têm razão, confundi em absoluto.

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  5. 8 Agosto, 2015 03:11

    Ó c’um carago, faltava esta: dia 9 de Setembro, primeiro debate, entre PPCoelho e ACosta. Nesse dia, o juíz CAlexandre pode mandar libertar JSócrates.
    (Consequências eleitorais imprevisíveis).

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    • 8 Agosto, 2015 14:13

      Eu não me canso de pensar que 11 meses já ninguém lhos tira.

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    • 9 Agosto, 2015 15:19

      anónimo, 10:44,

      Por conversa fortuita há anos, soube que as contas da campanha de Freitas do Amaral foram devidamente auditadas e deram-lhe razão.
      FAmaral trabalhou e muito para pagar despesas, dívidas, compromisso que o P”SD” e o C”DS” de então não cumpriram.

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  6. piscoiso permalink
    8 Agosto, 2015 09:07

    A enraizada mentalidade de alguma direita portuguesa, julgando que para a esquerda a iniciativa privada é sinónimo de trafulhice e a boa propriedade é apenas a que tem gestão pública, é uma desgraça.

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    • Tiradentes permalink
      8 Agosto, 2015 10:46

      isso é um enraizamento da mentalidade de “alguma esquerda” portuguesa sobre “alguma direita” portuguesa?
      “estamos feitos” (desgraçados) com tanto enraizamento

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    • 8 Agosto, 2015 20:05

      Porque será que as pessoas da extrema esquerda nunca se questionam acerca de não existir democracia em regimes de extrema esquerda? Obviamente porque um regime comunista é um regime ditatorial. Dá a sensação que não sabem sequer o que preconizam os seus partidos e as respectivas ideologias. Democracia é incompatível com uma ditadura.

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    • anonimo permalink
      9 Agosto, 2015 10:47

      A questão não é exactamente como dizes. Certa esquerda – a europeia, estrangeirada, pós-moderna, progressista, etc – é que acha que pode misturar o capitalismo de Estado com a iniciativa privada. O resultado ficou à vista com as PPP, controlo bancário, obras publicas e mesalão socráticos

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  7. 8 Agosto, 2015 09:25

    Os clientes da Esquerda são os pobres e se não houver pobres, a Esquerda deixa de ter razão para existir. A Esquerda desapareceu nos países onde o número de pobres é muito reduzido. A Esquerda só sobrevive se houver pobres e por isso eles fazem tudo para que haja muitos.

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    • Go-dot permalink
      8 Agosto, 2015 14:45

      A Esquerda desapareceu nos países onde o número de pobres é muito reduzido.
      Isso é que era bom! Quando há falta de pobres, importam-se mais…

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  8. PiErre permalink
    8 Agosto, 2015 09:42

    Infelizmente, não é só a esquerda e a extrema esquerda que têm essa mentalidade, mas muitos outros sectores da nossa sociedade, qualquer que seja a ideologia que professem.
    Essa mentalidade provém da disseminação das ideias de Gramsci e já atingiram tudo e todos ou quase todos.

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  9. FGCosta permalink
    8 Agosto, 2015 10:32

    E no entanto a esquerda é prolífica em partidos políticos e movimentos, que são entidades privadas, algumas delas, como o PCP, com patrimónios gigantescos.

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  10. João de Brito permalink
    8 Agosto, 2015 11:32

    Para mim, a questão é mais funda.
    Não se trata de esquerda/direita, de público/privado ou de qualquer outra relação doutrinal.
    O problema é visceral, quase genético.
    Pertencemos a um território “abençoado por Deus, bonito por natureza”…
    E com uma grande e acolhedora piscina mediterrânica.
    Por aqui, Calvino e Lutero não pegaram.
    Prevalece… e permanece um gostoso “dolce far nienta”… à beira mar plantado…
    Que convive muito bem com a funcionalite pública generalizada.
    Tudo gente boa.
    Não faz, não quer fazer e tem raiva de quem faz para além das formalidades.
    Nivela por baixo.
    Foge da avaliação por resultados como o diabo da cruz.
    E, consequentemente, de toda e qualquer concorrência.
    Eis, pois, a verdadeira questão:
    – A mentalidade de burocrata e funcionário público.
    Nada de doutrinal.
    Tudo figadal!
    Nota: Refiro-me à geração ainda dominante. Felizmente, pressinto que as novas gerações serão diferentes. Não sei se pelas melhores razões…

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    • Eleutério Viegas permalink
      8 Agosto, 2015 15:13

      As novas gerações já dão sinais e se morder uns aos outros pelo “pudim”…

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  11. Bigdog permalink
    8 Agosto, 2015 12:02

    A iniciativa privada é mais do que importante – É FUNDAMENTAL.

    Então a iniciativa privada que se dedica à exportação, essa é o melhor que um país pode desejar! Deveriam ser tratadas de forma especial já pelo facto de criarem trabalho e equilibrarem o déficit externo.

    Mas depois há OUTRA INICIATIVA PRIVADA que diz mal dos funcionários públicos, mas que vive à custa deles, que compra empresas estatais, sem concorrência, para ganhar dinheiro fácil, num negócio sempre garantido… Aquela iniciativa privada que costuma dar EMPREGO A EX-POLÍTICOS!

    O que faz falta em portugal são precisamente empreendedores que tenham INICIATIVA privada, que invistam no que faz o país evoluir tecnologicamente, no que for exportável!….E não MAMÕES que estão à espera da privatização das águas ou da educação…

    Dá para perceber?

    Eu sou um porco liberal ou um comunista?

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    • 8 Agosto, 2015 12:26

      “Há que fazer opções. Em Portugal, eu defendo que os impostos tenham escalões até 80%. Quem mais tem que mais pague, mas a sério! ”

      Isto foi o que você comentou no post “alternativa à austeridade”. Ainda me lembro de tal barbaridade escrita .

      BOa sorte com o seu desejo. : “O que faz falta em portugal são precisamente empreendedores que tenham INICIATIVA privada, que invistam no que faz o país evoluir tecnologicamente, no que for exportável!”

      Se é porco liberal ou um comunista não sei, agora imbecil é de certeza…

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      • Bigdog permalink
        8 Agosto, 2015 12:41

        Você lembra-se do que eu escrevo 🙂 … De si não posso dizer o mesmo.

        Você deve ser dos que se querem fazer pagar muito bem… para fazerem muito pouco!!! Também conheço a raça! 🙂

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      • Bigdog permalink
        8 Agosto, 2015 12:53

        Eu vou-lhe explicar, detalhadamente, porque você não dever ter percebido nada:
        Para mim faz sentido que empresas que se dedicam apenas à exportação não paguem impostos ( ou que sejam muito reduzidos);
        Já acho um insulto que os rendimentos acima, digamos, de 1500 euros paguem todos a mesma taxa de irs… O que é que 1.500 euros de vencimento tem a ver com 15.000? É UM INSULTO! Os escalões deveriam ser graduais, podendo atingir percentagens muito superiores às actuais….(70/80)
        Eu acho que deve dar para entender…. 😛

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      • 8 Agosto, 2015 13:04

        “De si não posso dizer o mesmo.”
        Não duvido, não tenho tal capacidade…

        “Você deve ser dos que se querem fazer pagar muito bem… para fazerem muito pouco!”

        Não é esse a definição de quem é , empreendedor e bem sucedido ? Fazer o menos possivel com o máximo de rentabilidade, a chamada produtividade.

        “Também conheço a raça!”

        Bem vindo ao clube…

        cordiais cumprimentos

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      • 8 Agosto, 2015 13:27

        A única coisa que entendo é que, ou estou a comentar com um imbecil nato ou com um troll. Em qualquer um dos casos, da minha parte só lhe tenho para oferecer, o clássico riso do cão muttley.

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      • Bigdog permalink
        8 Agosto, 2015 15:35

        Da minha parte nada tenho para lhe oferecer 🙂 Continue a seguir os meus comentários. Nunca tinha reparado no que escrevia, mas já passou à história! 🙂

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      • 8 Agosto, 2015 16:33

        Obrigado, mas nunca lhe sigo… 🙂
        apenas me veio à memória flash o cómico “debate” entre o camarada que exigia 80% e um seu antagonista que sugeriu 120%.

        “Nunca tinha reparado no que escrevia, mas já passou à história! ”

        Deixe estar, não vale a pena estar aí a martirizar-se , ninguém é perfeito , afinal a história tende a repetir-se…

        Saudações estalinistas

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      • anonimo permalink
        9 Agosto, 2015 10:51

        “podendo atingir percentagens muito superiores às actuais….(70/80)”

        “Eu sou um porco liberal ou um comunista?”

        És burro.

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    • 8 Agosto, 2015 12:59

      Posso perguntar-lhe se o Cão Grande (deve ser índio) seria empresário se lhe tirassem 80% do que ganha?

      Se acha que Portugal precisa de mais empresários, e acha bem, faça-se um. Terá uma vantagem: deixará de pensar que 80% do que ganha deve ser entregue aos disfuncionais ingovernáveis instatais.

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      • Bigdog permalink
        8 Agosto, 2015 13:03

        Como você sabe, o IRS foi concebido por escalões…. A taxa máxima de 80% não significa que pague um IRS médio de 80%. Significa que tudo o que ganhar acima de x, é taxado a 80% de IRS!!

        Ainda não dá para entende?

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      • 8 Agosto, 2015 13:12

        Ao contrário de si, eu passei as matemáticas em engenharia com 18. E ao contrário de si também sei que se quiser tirar 80% de ordenados acima de 15.000 euros, ninguém quererá ter um ordenado de perto de 15.000 euros.

        Isso quer dizer que ou 1. não se chatearão a ser empresários, o que acabará com muitos empregos ou 2. farão esse dinheiro sair do país, o que é e sempre será incrivelmente simples — basta que tenha no estrangeiro uma empresa que forneça a sua empresa portuguesa e compra-lhe o que quer e ao preço que quiser.

        Ponha uma taxa de 80% e verificará que o zero, normalmente à esquerda, é o elemento absorvente da multiplicação.

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      • Bigdog permalink
        8 Agosto, 2015 13:15

        Pois eu não passei do 16 quer a análise I, II, III e IV, mas foi no IST- não foi mau!

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      • 8 Agosto, 2015 13:33

        É estranho que no IST não conheçam o conceito de elemento absorvente da multiplicação. Os poucos que conheci do IST (um irmão meu foi lá assistente e alguns dos meus colegas vinham de lá quando eu ensinava numa universidade pública) até me pareciam bonzinhos nas disciplinas de base.

        60% de IRS só dá zeros. À esquerda. Com 80% fará as delícias dos construtores civis de Badajoz e de Madrid.

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      • 8 Agosto, 2015 13:35

        Há sim o IST “…que costuma dar EMPREGO A EX-POLÍTICOS!”

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      • 8 Agosto, 2015 13:41

        Agora fora de brincadeiras. Não acha que clamar por iniciativa privada ao mesmo tempo que pretende que se lhes arrecade o grosso dos ganhos e do património é contraditório?

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      • Bigdog permalink
        8 Agosto, 2015 15:36

        Tanto disparate Francisco. Nem vale a pena entrar em conversas. Chame-lhe limite, zero à esquerda não se usa… 🙂 Vá fique bem!

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      • 8 Agosto, 2015 18:32

        Quanto mais taxas houver mais tendecia havera para esnder lucros… (mais empregos para fiscais viva a esquerdalha)

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      • 9 Agosto, 2015 22:44

        No ‘ténico’ não ensinam a diferença entre aritmética e cálculo?

        Imagino que a escarralhada formate os discos rígidos vazios dos estudantes por lá. Em Coimbra também é assim.

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    • lucklucky permalink
      8 Agosto, 2015 23:27

      Bigdog é um discriminador. Além disso viola a constitução. IRS viola a Constituição.

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  12. João de Brito permalink
    8 Agosto, 2015 12:14

    Há outro aspeto que, coerentemente, configura o perfil do funcionário público comum:
    – O verdadeiro objetivo para que foram criadas as instituições e os serviços em que se integra não lhe interessa para nada. O primeiro objetivo do funcionário público é sempre o seu próprio benefício. E é aqui que função pública e partidos políticos se aliam para parasitarem o país

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  13. 8 Agosto, 2015 14:18

    O problema de certa direita portuguesa é a ignorância histórica e julgar que todos os outros são tão ignorantes quanto eles.

    Como todos sabemos, já a Revolução Industrial transformava a Europa há décadas e em Portugal governava D. João VI e, posteriormente, o seu filho Miguel o absolutista. Personagens sem margens para dúvidas da esquerda radical. Aliás, não fosse a esquerda da época ter armado uma guerra civil para correr com o último e Portugal teria tentado aderir à mudança europeia em curso ainda mais tarde. Também todos sabemos que a virtuosa iniciativa privada nacional, tal como o Benfica, nunca se queixou do #colinho que o condicionamento industrial de Salazar, um irredutível maoista, lhe proporcionou. No pós 25 de Novembro foi o Estado que construiu aquelas empresas que vieram a tornar-se “campeões nacionais” e a produzir alguma riqueza sustentável: a EDP, a PT, a Petrogal, os CTT, a Brisa, etc, etc. A magnífica iniciativa privada ficou-se por grandes mercearias e por bancos que hoje sabemos não passam de esquemas fraudulentos, corruptos, e totalmente insustentáveis sem periódicos resgates públicos. Entretanto as empresas que foram sendo privatizadas começam a ser destruídas pelos seus “accionistas”. O colapso da PT é um bom exemplo. A EDP, empresa que já deve mais do que 10% do PIB nacional, virá a seguir.

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    • duarte permalink
      10 Agosto, 2015 16:14

      D. João Vi morreu em 1821. Nessa altura pode-se dizer que estava a terminar 1ª fase da transição para a economia indústrial, mas em Inglaterra. A exportação da revolução industiral para o resto da Europa foi lento.
      Sobre guerras civis, Portugal foi invadido militarmente em 1808 e por mais duas vezes, com consequências devastadoras que são hoje pouco divulgadas, talvez porque a esquerda as esconde. A população fugiu às dezenas de milhares.
      A revolta de esquerda de 1822 esteve ligada às decisões de D. João VI em relação à criaçao da coroa do Brasil, que subalternizava Portugal e que estava impedido de fazer sem consentimento das Cortes.
      Uma das reinvindacações da esquerda era a mantuençao do estatuto colonial do Brasil…
      De resto, somos um país da periferia que parece ter transferido a sua crença religiosa para o estado, sem grande resultado e, talvez por isso, o liberalismo português que começou em 1826 acabou por falir um século depois.
      Ah, não foi o estado que construiu as empresas que aponta como “campeãs nacionais”, na mais das vezes detentoras de monopólios. Parece que se esquece que houve o 11 de Março com nacionalizações que não têm paralelo em qualquer país europeu.
      A intervenção estatal provocará sempre uma crony economy que, em Portugal terá chegado ao puro gangsterismo no governo sócrates.

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  14. 8 Agosto, 2015 14:23

    O problema de certa direita portuguesa é a ignorância histórica e julgar que todos os outros são tão ignorantes quanto eles.

    Como todos sabemos, já a Revolução Industrial transformava a Europa há décadas, em Portugal governava D. João VI e, posteriormente, o seu filho Miguel o absolutista. Personagens, sem margens para dúvidas, da esquerda radical. Aliás, não fosse a esquerda da época ter armado uma guerra civil para correr com o último e Portugal teria tentado aderir à mudança europeia em curso ainda mais tarde. Também todos sabemos que a virtuosa iniciativa privada nacional, tal como o Benfica, nunca se queixou do #colinho que o condicionamento industrial de Salazar, um irredutível maoista, lhe proporcionou. No pós 25 de Novembro foi o Estado que construiu aquelas empresas que vieram a tornar-se “campeões nacionais” e a produzir alguma riqueza sustentável: a EDP, a PT, a Petrogal, os CTT, a Brisa, etc, etc. A magnífica iniciativa privada ficou-se por grandes mercearias e por bancos que hoje sabemos não passam de esquemas fraudulentos, corruptos, e totalmente insustentáveis sem periódicos resgates públicos. Entretanto, as empresas que foram sendo privatizadas começam a ser destruídas pelos seus “accionistas” privados. O colapso da PT é um bom exemplo. A EDP, empresa que já deve mais do que 10% do PIB nacional, virá a seguir.

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    • Tiradentes permalink
      8 Agosto, 2015 14:44

      o colapso da PT promovido pela esquerda ….

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      • 9 Agosto, 2015 08:48

        De facto o Bava , Catroga e afins são perigosissimos militante de esquerda.

        Atina porra

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      • Tiradentes permalink
        9 Agosto, 2015 20:16

        O bolotismo anda confundido. Calor cerveja dá nisso. O Bava homem de mão do Granadeiro eram sim e são “militantes” da esquerda socialista, nomeados por eles e homens da sua confiança. No caso PT o Catroga só tem a ver depois da sua terceira cerveja.
        Atina rapaz deixa a cervejola.

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      • anonimo permalink
        9 Agosto, 2015 21:52

        Não lhe dês conversa. Deixa o fascistazinho vermelho a falar sozinho

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    • Tiradentes permalink
      8 Agosto, 2015 14:49

      realmente há AVC´s que provocam o apagamento da memória recente e deixam mazelas na memória histórica

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    • Sousa Pinto permalink
      8 Agosto, 2015 15:53

      Que poeirada você levanta…

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    • 8 Agosto, 2015 18:38

      Vc nao tem vergonha do Q escreveu vc é um jerico !
      Leia:
      http://portadaloja.blogspot.ca/2015/07/como-esquerda-nos-desgracou-nao.html

      Quando invocar o nome de Dom Miguel faça-o com respeito! Asshole

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      • 9 Agosto, 2015 09:10

        Melhor que o protentado economico deixado por Salazar, é o colosso economico deixado por Passos e Portas. Quanto á industria se perguntares a Cavaci , ele diz-te o que lhe fez,
        Agora vou pra praia. coisa só ao alcance dos que trabalham que não será o teu caso

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      • 9 Agosto, 2015 20:59

        Oh Bolota deves ser um trabalhador muito produtivo hehehe USSR-like

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      • 9 Agosto, 2015 21:02

        Vê la se arranjas 1 extra como figurante pra campanha da CDU (mas como deves ter uma aparencia muito reles nao vais ter sorte) LOL

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      • 9 Agosto, 2015 23:00

        Bolota, podia ter dado a cara para um cartaz da CDU, se a sua cara não for mais apropriada para a rádio.

        De certeza o partido lhe iria apor algo como: desde que a direita se instalou, deixei de saber quantos litros há num quilograma nem quanto pesa um metro quadrado de água. Como eu estão 2.200.000 socialistas e comunistas.

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  15. helderega permalink
    8 Agosto, 2015 15:39

    Mudando de assunto, e o John Stewart? Que pena ter deixado o Daily Show. Vai fazer muita falta!

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    • Tiradentes permalink
      8 Agosto, 2015 16:41

      é verdade, assim em Évora já não há programa de entretenimento.

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  16. Slint permalink
    8 Agosto, 2015 17:58

    O capitalismo não goza, é o mínimo que se pode dizer, da melhor imagem. Se se fizesse uma
    lista dos termos e apreciações que se atribui mais frequentemente ao liberalismo económico,
    tanto na opinião pública como na de muitos intelectuais, não haveria dúvida de que os de maior
    valor negativo seriam muito mais do que os de valor positivo. Era verdade ontem e continua a
    sê-lo hoje, mesmo que as diatribes do anticapitalismo revolucionário tenham perdido a sua
    antiga credibilidade. Capaz de aumentar riqueza, de produzir e difundir em abundância bens de
    todo o tipo, o capitalismo só consegue gerar crises económicas e sociais profundas ao exacerbar
    desigualdades, provocando grandes catástrofes ecológicas, reduzindo a proteção social,
    aniquilando as capacidades intelectuais e morais, afetivas e estéticas dos indivíduos.
    Favorecendo apenas a rentabilidade e o reino do dinheiro, o capitalismo surge como um rolo
    compressor que não respeita nenhuma tradição nem venera qualquer princípio superior, seja
    ele ético, cultural ou ecológico. Sistema dirigido por um imperativo de lucro, não tendo outro
    objetivo senão ele próprio, a economia liberal apresenta um aspeto niilista cujas consequências
    não são apenas o desemprego e a precarização do trabalho, as desigualdades sociais e os dramas
    humanos, mas também o desaparecimento de formas harmoniosas de vida, o desvanecimento
    do encanto e o prazer da vida social: um processo a que Bertrand de Jouvenel chamava «a perda
    da amenidade1. Riqueza do mundo, empobrecimento da existência; triunfo do capital,
    liquidação das boas maneiras; grande poder da finança, «proletarização» dos modos de vida.
    O capitalismo aparece, assim, como um sistema incompatível com uma vida estética digna deste
    nome, com a harmonia, com a beleza, com uma vida boa. A economia liberal arruína os
    elementos poéticos da vida social; ela traça, em todo o planeta, as mesmas paisagens urbanas
    frias, monótonas e sem alma, instala por todo o lado as mesmas explorações comerciais,
    homogeneizando os modelos dos centros comerciais, os loteamentos, as cadeias hoteleiras, as
    redes de autoestradas, os bairros residenciais, as áreas balneares, os aeroportos: de leste a
    oeste, de norte a sul, temos a sensação de que tudo é igual em todo o lado. A indústria cria
    fancaria e não para de lançar produtos descartáveis, intercambiáveis, insignificantes; a
    publicidade gera «poluição visual» dos espaços públicos; os media vendem programas
    dominados pela futilidade, vulgaridade, sexo, violência, por outras palavras, «do tempo do
    cérebro humano disponível»2 Ao construir megalópoles caóticas e asfixiantes, ao pôr em perigo
    o ecos i tema, ao debilitar as sensações, condenando as pes¬soas a viver como rebanhos
    estandardizados num mundo de banalidades, o modo de produção capitalista está
    estigmatizado como barbárie moderna que empobrece o sensível, como ordem económica
    responsável pela devastação do mundo: «desfigura a Terra inteira», tornando-a inabitável sob
    todos os pontos de vista3. A opinião é amplamente partilhada: a dimensão da beleza recua, a da
    fealdade espalha-se. O processo engrenado com a revolução industrial continua
    inexoravelmente: é um mundo desagradável que, dia a dia, se desenha.
    Um quadro tão implacável não terá falhas? Estaremos nós condenados a aceitá-lo em bloco? […]

    Aí está a vossa definição de “liberdade” descontruida

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    • João de Brito permalink
      8 Agosto, 2015 19:00

      Subscrevo tudo isto.
      Está aí quase tudo.
      Quase, porque não dei pela referência a uma das mais trágicas consequência da economia liberal nos nossos dias – o verdadeiro tsunami dos migrantes que assolam a Europa pelo sul, tratados como gado em terra que não tivesse sociedade protetora de animais!…
      É a tudo isso que inexoravelmente conduz a competitividade a todo o custo, o crescimento ad infinitum, o consumismo alucinado do excessivo, do fútil e até do perverso!…
      Repetidas vezes tenho exprimido esta constatação de algo que são os fundamentos do regime que nos oprime.
      Nunca por nunca, algum dos idólatras da economia de mercado foi capaz de a contradizer.
      Ou calam… ou atiram ao lado.

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    • 9 Agosto, 2015 23:06

      Os soviéticos diziam à boca fechada que no capitalismo há crises de riqueza. E no comunismo nenhuma das duas.

      Tenho um bom acervo que lhe assevero ter sido acertado com certos russos.

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  17. feliciano permalink
    8 Agosto, 2015 20:13

    Porque é que existe/existiram empéstimos a juros negativos???
    RESPOSTA: Porque as pessoas sabem que existem por aí ‘cavadores-de-buracos’ a dar com um pau… e… vão à procura de «pagadores certos».
    .
    Nos sistemas públicos vão-se fazendo ajustamentos……
    Nos sistemas privados corre tudo bem… até… abrir falência!… Leia-se: quem optar por sistemas privados (até aqui tudo bem) – quando estes entram em falência (veja-se o caso BES) – façam flique-flaques, saltos mortais, piruetas, etc… não façam é manifestações argumentando que… a existência duma qualquer falha na regulação… implica que… deve ser o contribuinte a pagar a falência dos sistemas privados!
    .
    No blog “Fim-da-Cidadania-Infantil” faz-se referência ao facto de ser necessário uma apresentação sistemática da actividade governamental… para que… quem paga (vulgo contribuinte) possa ter/exercer uma atitude crítica (leia-se: o Direito de Veto de quem paga).
    -> Resumindo:
    1- ficar à espera de auto-regulação privada/(de mercado) é coisa de otários…
    2- a Regulação Estatal é necessário… todavia, no entanto… é algo que poderá ser um tanto ou quanto contornável… (nota: ver casos do BPN e do BES)
    3- para que certos sectores de actividade [exemplo 1: a actividade política; exemplo 2: sectores estratégicos da actividade económica] não venham a «ficar entregues à bicharada»… é necessário que exista uma apresentação sistemática da sua actividade [ex. 1: governo; ex. 2: EMPRESAS PÚBLICAS em sectores económicos estratégicos] … para que… o consumidor/contribuinte possa exercer uma constante atitude crítica!
    .
    .
    P.S.
    Uma opinião um tanto ou quanto semelhante à minha:
    Banalidades – jornal Correio da Manhã (antes da privatização da transportadora aérea):
    – o presidente da TAP disse: “caímos numa situação que é o acompanhar do dia a dia da operação e reportar qualquer coisinha que aconteça”.
    – comentário do Banalidades: “é pena que, por exemplo, não tenha acontecido o mesmo no BES”.
    .
    P.S.2.
    Embora existam por aí teorias altamente giras… o ‘business’ aqui do je vai continuar a ser a mobilização das pessoas que se interessam pela salvaguarda de Direitos, nomeadamente:
    1- O Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones : blog “http://separatismo–50–50.blogspot.com/”.
    2- O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas: blog “http://tabusexo.blogspot.pt/”.
    3- O Direito ao Veto de quem Paga: blog “http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/.

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  18. 8 Agosto, 2015 22:30

    Quase poético, mas tal como muito poesia desligado dos factos e neste caso com pouco nexo. Aconselho a que releia o que escreveu e poderá encontrar a falta de nexo quando mistura conceitos distintos como se fossem a mesma coisa. Faz lembrar o Boaventura SS mas numa versão mais poética. Desculpe a brincadeira, mas não resisti…

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  19. duarte permalink
    9 Agosto, 2015 04:57

    O que diz sobre o medo da liberdade aplica-se à esquerda e à direita. Ou o condicionamento industrial não foi ideia do Estado Novo, que tinha uma intervenção fortíssima na economia – a pontos de nos podermos perguntar se se podia falar de economia de mercado no tempo de Salazar?…

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  20. Manuel Alves permalink
    9 Agosto, 2015 14:43

    “Salazar que queria Portugal e os Portugueses a viverem “habitualmente”…
    Esta frase recordou-me um texto que escrevi para meus filhos, há ano e meio, para que percebessem o que foi o Estado Novo:

    Quatro décadas para construir e quatro décadas para destruir Portugal
    (Duas Listas para comparar e meditar)

    O presente texto tem como propósito confrontar, de forma muito aligeirada, as realizações efectuadas pelos dois últimos Sistemas de Governação que ocorreram em Portugal: O Estado Novo e a Democracia, cada um em actividade durante, aproximadamente, quatro décadas.

    Durante o tempo do Estado Novo, houve uma Geração de Portugueses competentes, respeitadores da Lei e da Ordem e dos interesses do Bem Público que, em pouco mais de quatro décadas de trabalho árduo, deixaram a Nação portuguesa praticamente íntegra de seu território e nela implantada uma Obra imponente onde antes, pouco ou nada de semelhante existia. Acrescente-se ainda que toda essa Obra foi integralmente paga com dinheiro português.

    Ao recordar apenas algumas das muitas realizações dessa época ímpar, presta-se uma singelíssima homenagem àqueles que, sob a égide e determinação do Doutor António de Oliveira Salazar, souberam erguer essa Obra tão positivamente valiosa, vasta e profunda que se destaca, pelo contraste, daquela que imediatamente a antecedera e da que lhe sucedeu, em períodos de tempo comparáveis.

    Para dar testemunho desse contraste apresenta-se, em primeiro lugar, uma “reduzida” Lista de algumas parcelas da Obra do Estado Novo, concebidas, erigidas e totalmente apetrechadas, nesse período. Tais Obras, verdadeiros motores de Progresso e Bem–estar do Povo Português, foram executadas recorrendo, sempre que possível, a materiais, mão-de-obra e “saber fazer” de origem nacional, por pessoas responsáveis que não pactuaram com esbanjamentos criminosos nem graves omissões e, uma vez terminadas, prestavam publicamente contas de todas as despesas feitas.

    Em seguida, com desprazer, apresenta-se uma outra “pequena” Lista de “Obras” e situações que têm vindo a ocorrer, nas quatro décadas posteriores ao fim do regime do Estado Novo.
    Do confronto desta Lista com a anterior, fácil se torna ajuizar das consequências dos actos de gestão daqueles que tiveram e têm a responsabilidade de governar Portugal, durante ambos os períodos.

    De 1930 a 1974 , Obra efectuada na Região de Lisboa:

    1) Construção de Bairros Sociais.
    (Arco do Cego; Madre de Deus; Encarnação; Caselas; Alvalade; Olivais; Bairros para Polícias).

    2) Construção do Aeroporto Internacional da Portela.

    3) Construção do Aeroporto Marítimo de Lisboa.
    (Hoje extinto. Na Doca dos Olivais está actualmente instalado o Oceanário de Lisboa).

    4) Construção do Instituto Superior Técnico.
    5) Construção da Cidade Universitária de Lisboa.
    (Faculdade de Direito, Faculdade de Letras, Reitoria, Cantina e o Complexo do Estádio Universitário).

    6) Construção do novo Edifício da Escola Técnica Industrial Marquês de Pombal.

    7) Construção do Liceu Filipa de Lencastre, no Arco do Cego.

    8) Construção da Escola Técnica elementar Francisco de Arruda e mais oito similares.

    9) Construção da Escola Comercial Patrício Prazeres.

    10) Construção da Biblioteca Nacional.

    11) Construção do Instituto Nacional de Estatística.

    12) Construção do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

    13) Construção do Edifício do Ministério das Corporações e Previdência Social.
    (Hoje Ministério do Trabalho).

    14) Construção do Metropolitano de Lisboa.
    (As primeiras 20 Estações).

    15) Construção da Ponte Salazar.
    (Incluindo os respectivos acessos).

    16) Captação e condução, para Lisboa, das águas do vale do Tejo.
    (Comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques).

    17) Plantação do Parque Florestal de Monsanto.

    18) Construção do Estádio Nacional (no Jamor) e alguns dos seus Anexos.

    19) Construção do Estádio 28 de Maio.

    20) Construção do Laboratório Químico Central do Instituto Superior de Agronomia.

    21) Construção do primeiro troço da Auto-estrada da Costa do Estoril.

    22) Construção do troço de Auto-estrada Lisboa a Vila Franca de Xira.

    23) Construção do Hospital Escolar de Santa Maria.

    24) Construção do actual Edifício do Instituto Ricardo Jorge.
    (Incluindo o arranjo paisagístico da área envolvente).

    25) Construção da maior parte dos edifícios do Instituto de Oncologia.
    26) Construção da maior parte do Hospital Júlio de Matos (mais de 30 pavilhões)

    27) Construção do Hospital Egas Moniz.

    28) Assistência Nacional aos Tuberculosos.
    (Criada ainda na época da Monarquia e com sede em Lisboa foi, durante o Estado Novo muito ampliada, pela instalação de vários Sanatórios e criação de dezenas de Postos de atendimento espalhados por todo o território; alguns feitos de raiz e todos equipados com os meios humanos e materiais adequados; tornaram assim possível, a obrigatoriedade do rastreio anual às populações do Comércio, da Função Pública e Estudantil. Daqui resultou uma forte e efectiva regressão, para valores mínimos, do número de pessoas infectadas pelo bacilo).

    29) Electrificação da linha do Estoril.

    30) Exposição do Mundo Português.
    (Permitiu a criação da Praça do Império, hoje a Sala de Visitas de Lisboa. Nela se destacam as zonas ajardinadas, a Fonte Luminosa, o Museu de Arte Popular, o Espelho de Água e o Monumento aos Descobrimentos).

    31) Construção e regularização da Estrada Marginal, Lisboa – Cascais.

    32) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão.
    (Incluindo a criação da unidade de Porto Alto e o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, de onde saíram muitos dos Cantores e Apresentadores portugueses de renome).

    33) Criação da Radiotelevisão Portuguesa.
    (Incluindo montagem das antenas retransmissoras necessárias à cobertura de todo o Território).

    34) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP).
    (Incluindo a criação das Oficinas de Manutenção de Aeronaves, famosas em todo o Mundo).

    35) Construção da Nova Casa da Moeda.

    36) Construção do Edifício Pedro Álvares Cabral.
    (Destinado à Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau. Hoje abriga o Museu do Oriente).

    37) Criação da Junta Nacional do Vinho e construção do respectivo Edifício.
    (Hoje sede do Instituto da Vinha e do Vinho, IP).

    38) Construção do Palácio da Justiça de Lisboa.

    39) Construção do Edifício da Polícia Judiciária.

    40) Construção das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde Óbidos.

    41) Regularização integral do Parque Eduardo VII e construção da Estufa Fria.

    42) Construção de vários Mercados Municipais.
    (Dois exemplos apenas: Campo de Ourique e Arroios, este, na altura da sua construção, foi considerado o melhor de Portugal).

    43) Construção da Feira das Indústrias.
    (Na Junqueira; hoje Centro de Congressos).

    44) Construção do Palácio das Comunicações.
    (Praça D. Luiz. Hoje nomeado “Central Station”, destinado ao Empreendedorismo e à Criatividade).

    45) Construção das piscinas dos Olivais.
    (Primeiras Piscinas Olímpicas de Portugal)

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  21. Manuel Alves permalink
    9 Agosto, 2015 14:45

    Continuação:

    Obra efectuada por toda a área Continental e Ilhas Adjacentes:

    46) Criação de várias Escolas do Magistério Primário.

    47) Construção das Escolas Primárias (Plano dos Centenários) e recuperação das já existentes. (Em quase todas as Freguesias do País. Criação das Cantinas Escolares, adstritas a muitas delas.
    Em duas décadas, 1930/1950, passou a taxa de analfabetismo, em valores aproximados, de 73% para 20,3%. Em 1957, apenas menos de 1% das crianças, em idade escolar, não recebia instrução).

    48) Criação dos Liceus Nacionais e dos Liceus Normais (Masculinos e Femininos), em todas as capitais de Distrito e dezenas de outros Liceus e Escolas Secundárias, espalhados por todo o País.

    49) Criação, ampliação e apetrechamento de cerca de quarenta Escolas Comerciais e Industriais, Escolas de Artes Decorativas e Escolas de Regentes Agrícolas.

    50) Construção da Escola Náutica Infante D. Henrique.
    (Em Paço de Arcos – Oeiras).

    51) Construção da Cidade Universitária de Coimbra.
    (Novos edifícios: Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral, Observatório Astronómico, Estádio Universitário, Complexo da Cantina onde, para além de uma excelente e moderna Cantina, se inclui a Escadaria Monumental, o Teatro Gil Vicente e as instalações da Associação Académica e ainda todo o reordenamento urbano da Alta).

    52) Construção do Hospital Escolar de S. João.
    (No Porto; Edifício idêntico ao do Hospital Escolar de Santa Maria, em Lisboa).

    53) Criação da Estação Agronómica Nacional.
    (Sacavém/Oeiras).

    54) Criação da Estação Nacional de Melhoramento de Plantas.
    (Em Elvas).

    55) Criação do Laboratório de Física e Engenharia Nuclear.
    (Na Bobadela – Sacavém, para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação. Portugal tornou-se, então, o 35º País do Mundo, a dispor de tão moderno equipamento científico).

    56) Construção dos Aeroportos de Pedras Rubras, de Faro e de Ponta Delgada.
    (O primeiro e o último, hoje denominados respectivamente: Francisco Sá Carneiro e João Paulo II).

    57) Construção da Ponte da Arrábida no Porto.
    58) Construção da Ponte Marechal Carmona.
    (Em Vila Franca de Xira).

    59) Construção dos Aeroportos das Lajes e de Santa Maria.
    (Nos Açores; com comparticipação estrangeira).

    60) Construção do Aeroporto do Funchal (primeira fase).

    61) Construção dos principais aproveitamentos hidroeléctricos nacionais, concretizados em dezenas de Grandes Barragens.
    (Por exemplo os sistemas do Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere, Tejo e Ilha da Madeira, incluindo a construção e ampliação, por todo o território, de Subestações e da Rede Nacional de distribuição de electricidade, em todos os escalões).

    62) Construção de inúmeras Obras de Hidráulica onde se incluíram dezenas de Barragens de médio porte para regadio e, nalguns casos, também para a produção hidroeléctrica.
    (Centenas de km de canais de regadio, (p.ex. as levadas na Ilha da Madeira), secagem de pântanos, protecção das margens e correcção de alguns cursos de rios, em todo o Território Nacional).

    63) Construção de mais de 240 Pontes e Viadutos e ainda maior número de Pontões.
    (Já mencionadas três pontes, itens 15, 57 e 58, mas podemos acrescentar ainda, só a título de exemplo, o Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa, a Ponte de Santa Clara em Coimbra; a Ponte sobre o Douro em Barca d’Alva; Pontes de Entre-os Rios, de Chaves, de Santa Clara – a – Velha no Concelho de Odemira, da foz do Dão – hoje submersa, etc., etc.).

    64) Melhoria geral da rede Rodoviária Nacional.
    (Em 30 anos apenas, entre Estradas Nacionais, Municipais e Caminhos em construção integral – com terraplanagens, pavimentações e reparações – o País foi enriquecido com mais de 21 600 km de Vias de Comunicação).

    65) Melhoria geral de toda a Rede Ferroviária Nacional.
    (Renovação parcial da via e das viaturas de passageiros e mercadorias; melhoria das passagens de nível, da sinalização, das comunicações telegráfica e telefónica entre Estações e completa modernização de todas as Estações de Caminho de Ferro).

    66) Ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional.
    (Incluindo também a melhoria geral de outros serviços de Telecomunicações: Telegrafia e TSF).

    67) Construção de cerca de duzentas Estações de Correios.

    68) Construção generalizada, por todo o País, de Redes públicas de abastecimento de água potável e Redes de saneamento.
    (Iniciou-se nesta época, a construção das primeiras ETAR, em alguns Concelhos).

    69) Execução de inúmeras Obras Portuárias por todo o Litoral português.
    (Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Sesimbra, Sines, Algarve, Madeira e Açores; menciona-se, por exemplo a construção de alguns esporões de protecção da costa, a construção e apetrechamento dos Portos de mar e Molhes, incluindo dragagens; construção de Cais, Docas, edifícios para as Capitanias, Lotas e ainda o apetrechamento dessas instalações com toda a espécie de equipamentos usados na movimentação e armazenagem portuária).

    70) Criação das Bases aéreas.
    (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc. incluindo a aquisição no Estrangeiro de um vasto conjunto de aeronaves e equipamentos afins e a criação das OGMA, verdadeira escola de Mecânica fina de elevada qualidade, totalmente dedicadas à Construção e Manutenção de Aeronaves militares).

    71) Renovação da Base naval da Marinha.
    (No Alfeite; simultaneamente Escola Naval e Estaleiro de construção e reparação Naval onde se construíram e repararam várias dezenas de vasos de guerra de toda a espécie).

    72) Aquisição do Navio Hospital “Gil Eanes”.
    (O segundo deste nome, o qual constituiu um apoio inestimável à Frota Bacalhoeira).

    73) Criação das Casas do Povo e das Casas dos Pescadores.
    (Incluindo a construção de centenas dos respectivos edifícios).

    74) Construção de novos Hospitais e Sanatórios e beneficiação dos antigos.
    (Apenas dois exemplos, dos muitos construídos por todo o País: a construção do Hospital Rovisco Pais – Leprosaria – na Tocha com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha, aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito; construção do Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid – próximo de Coimbra – com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha).

    75) Criação e implantação do Plano de colonização interna.
    (Permitiu grandes desenvolvimentos agrários em várias zonas do País, quase desabitadas e improdutivas. Um exemplo: Pegões, onde se aproveitou também uma doação do benemérito Rovisco Pais. Todos os colonos recebiam grátis, para além de uma casa de habitação, terreno para cultivar, sementes, algumas alfaias agrícolas e apoio pecuniário nos primeiros anos de instalação).

    76) Construção de dezenas de Palácios da Justiça, de Casas dos Magistrados e remodelação de muitos Tribunais. (Destaca-se aqui o Palácio da Justiça da Cidade do Porto).

    77) Construção de diversos Edifícios Prisionais, Prisões – escola e Residências de Guardas Prisionais.

    78) Construção das Centrais Termoeléctricas do Carregado e do Funchal.

    79) Contam-se por muitas centenas, as obras de recuperação efectuadas em Castelos, Igrejas e Catedrais, Museus e outros Edifícios e Monumentos Nacionais, Parques e Jardins.
    (Um pouco por toda a parte incluindo, geralmente, também as respectivas áreas envolventes.
    De referir ainda a construção de dezenas de Estátuas, Bustos e outros Monumentos evocativos de Grandes Portugueses e Assuntos Pátrios notáveis, que hoje adornam muitos locais públicos).

    80) Construção e guarnição dos Postos de Controlo Fronteiriço e Alfandegário ao longo de toda a Fronteira terrestre e junto aos Portos de mar e Aeroportos.

    81) Construção de diversos Silos, de grande capacidade, para o armazenamento de cereais.

    82) Construção de diversos Quartéis de Bombeiros.

    83) Construção de muitas dezenas de Mercados Municipais.

    84) Construção de mais de uma centena de Bairros Sociais por todo o território.

    85) Construção de mais de uma dezena de Edifícios dos Paços do Concelho e construção do edifício da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal.
    (Complementarmente, quase todos os edifícios dos Paços do Concelho, existentes no País, foram remodelados ou ampliados).

    86) Criação dos “Livros únicos” para os Ensinos Primário e Secundário.
    (Esta medida proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época. Mais de 60 anos passados, após a primeira edição dos três primeiros Livros de Leitura do Ensino Primário, eles continuam a ser procurados nas sucessivas edições que o mercado reclama, porque a sua inegável qualidade, os mantêm valiosos e úteis).

    87) Criação das Pousadas de Portugal
    (Disseminadas por todo o território e implantadas em locais de bela panorâmica)

    88) Criação da FNAT.
    (Hoje INATEL).

    89) Construção do Estádio 28 de Maio em Braga

    90) Construção de diversas Colónias de Férias para crianças.
    (Em Viana do Castelo e na Gala – Figueira da Foz , para só citar duas).

    91) Construção do “Portugal dos Pequenitos”.
    (Em Coimbra; uma obra muito apoiada pelo Dr. Bissaya Barreto).

    92) Construção da Creche/Infantário Ninho dos Pequeninos.
    (Em Coimbra; uma obra muito apoiada pelo Dr. Bissaya Barreto).

    93) Construção de diversas Casas da Criança.
    (Espalhadas pela Região Centro e também sugeridas e apoiadas pelo Dr. Bissaya Barreto).

    94) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA, para os filhos de todos os pais assalariados.

    95) Instituição da ADSE.

    96) Aplicação efectiva e geral da Semana de Trabalho de 48 horas.

    97) Construção de vários Quartéis militares.
    (Por exemplo, Adidos da Força Aérea no Lumiar, Lisboa – hoje Hospital da Força Aérea, Comandos na Amadora, Caldas da Rainha, Viseu, Braga, etc.). De salientar também a ampliação e remodelação dos edifícios e apetrechamento de todos os Quartéis já existentes incluindo até, em alguns casos, a construção de habitações para Oficiais e Sargentos e suas Famílias).

    98) Desenvolvimento e apetrechamento sofisticado da Manutenção Militar, dos Hospitais Militares, do Laboratório e Farmácia Militar e também das Fábricas de Armas, Munições e Explosivos militares.
    (O fabrico nacional de variado material de guerra, de veículos específicos, navios para a Armada e até de aeronaves, veio permitir o desenvolvimento de capacidades e tecnologias muito avançadas para a época tornando assim possível a exportação de produtos de alto valor acrescentado: Fábricas em Braço de Prata, Moscavide, Bracarena, Oeiras, Tramagal, Alverca, etc.
    De referir aqui, igualmente, o esforço continuado, ao longo dessas quatro décadas, para melhorar e modernizar o Ensino e o Treino militar: Academia Militar, Escola Naval, Academia da Força Aérea, Navio Escola Sagres, Escolas de Pilotagem de Aviões – Aveiro, Sintra, Ota – Escolas de Fuzileiros Navais, Marinheiros, Pára-quedistas, Infantaria, Artilharia, Comandos, etc.: Vale de Zebro, Vila Franca de Xira, Mafra, Tancos, St.ª Margarida, Lamego).

    99) Acolhimento fraterno e seguro, prestado pelo Estado Português a inúmeros refugiados de guerra.
    (Entre os quais se destaca o Sr. Caloust Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento e segura protecção, dotou adequadamente a Fundação que tem o seu nome, a qual tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses, há mais de cinco décadas a esta parte, nos mais diversos ramos do Saber, da Arte e da Cultura).

    100) Concessão, pelo Estado Português, de apoios diversificados a muitos dos investidores privados nacionais e estrangeiros (grandes e pequenos) que, pelas suas iniciativas, criaram ou desenvolveram empreendimentos de vulto e dos quais resultou Pão, Trabalho, Formação, Segurança e Apoio a milhares de famílias portuguesas, apoio traduzido na criação de Bairros operários, Escolas, Creches, Cantinas, Postos Médicos, Colónias de Férias, Clubes de Futebol, Serões para Trabalhadores, etc.
    (Exemplos de Organizações e Indústrias então criadas, desenvolvidas ou introduzidas em Portugal: Siderurgia Nacional, Cuf, Lisnave, Setenave, Mague, Sorefame, Cometna, Fundições, Carris, Duarte Ferreira – Tramagal, Indústrias de Camionagem, de Montagem de Automóveis, Autocarros e Camions, Fabrico de Pneumáticos e Componentes mecânicos para Automóveis, Sacor, Cimenteiras, Construtoras Civis, Casa do Douro, Têxteis da lã e do algodão, Confecções, Tapeçarias artísticas de Portalegre, Fabrico de Fardamento Militar, Curtumes, Calçado e Chapelaria, Fósforos, Cordoaria, Indústria Agro-Alimentar, Indústria Conserveira, Moagem de cereais, Nestlé, Indústria Vidreira, Indústria Cerâmica, Philips Portuguesa, Standard Eléctrica, Siemens, Efacec, Indústrias de Cabos Eléctricos e de Motores eléctricos, Indústrias do Papel, Exploração Mineira, Indústria Farmacêutica, Companhias de Navegação, grandes empreendimentos Hoteleiros e tantas mais).

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  22. Manuel Alves permalink
    9 Agosto, 2015 14:48

    continuação:

    Quando alguém diz que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, esta é a resposta:

    E os Povos de lá, não ficaram a dispor de uma Língua Universal, um bem inestimável?

    Não ficaram milhões de indivíduos autóctones com Cursos escolares primários, Cursos médios e Cursos universitários ministrados não só na Metrópole mas também por todo o Ultramar, pagos pelo Erário Público Português?

    E o que lá ficou edificado?
    Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas, nomeadamente Angola e Moçambique, dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS, onde se incluíam toda a espécie de Edifícios habitacionais e Edifícios administrativos, Mercados Municipais, Redes completas de abastecimento de águas e electricidade, Redes de efluentes, Escolas primárias, Liceus, duas Universidades, Hospitais, Quartéis e várias outras instalações militares e até Estádios de Futebol e unidades completas de Radiodifusão, pagos pelo Erário Público Português?
    (Tudo isto feito com Qualidade, convenientemente apetrechado e a funcionar regularmente).

    Não ficaram disseminadas pelos territórios ultramarinos, muitas Pontes e Viadutos, Barragens grandiosas e grandiosas redes de distribuição eléctrica (Cambambe e Cabora Bassa, por exemplo), inúmeras Estradas (só em Angola, mais de 5000 Km terraplanados e asfaltados de 1961 a 1970), Linhas de Caminhos de Ferro, incluindo todo o material circulante, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, pagos pelo Erário Público Português? (Tudo isto feito com Qualidade, convenientemente apetrechado e a funcionar regularmente).

    Para quem recebeu um País rural, quase analfabeto, na Bancarrota e numa agitação política e social tremenda, que atravessou as épocas difíceis da Guerra Civil de Espanha e da 2ª Guerra Mundial, que teve de enfrentar a Guerra do Ultramar em três frentes; que após a sua governação deixou o País sem dívidas, A CRESCER, EM MÉDIA, A MAIS DE 6% AO ANO, na última década da sua governação, que até devolveu integralmente o dinheiro recebido de empréstimo do Plano Marshal, que deixou em cofre 50* milhões de contos de réis em divisas e quase 866** toneladas de ouro nas reservas do Estado, é Obra! (fontes: * Blogue: “O Adamastor”; **Blogue: The Bests”).

    Comparemos a Lista anterior com a Lista de algumas das realizações do período posterior de outros 40 anos, dito da LIBERDADE e da DEMOCRACIA:

    De 1974 e 2014, os Governantes deste período de tempo, conseguiram:

    1) Levar o País a TRÊS (3) Bancarrotas.
    Como consequência de desgovernos. Atente-se, por exemplo, às excessivas despesas feitas por todos os Órgãos de Soberania, acrescidas das vultosas Subvenções concedidas, quer aos Partidos Políticos representados na Assembleia da República, quer às centenas de Fundações (nascidas como cogumelos).
    Acrescentem-se também, os custos da Gestão das inúmeras Empresas Públicas e Organismos afins entretanto criados.
    Todas estas despesas deviam ser sempre um exemplo de contenção e parcimónia mas, afinal, consomem quantias fabulosas, impensáveis num País de poucos recursos como é Portugal.

    2) A destruição massiva do emprego.
    Actualmente há, oficialmente, 700 000 portugueses desempregados ou seja uma taxa de desemprego acima dos 16% (em 2013) e muitos mais haveria se não tivessem emigrado aos milhares!
    Isto é o resultado da progressiva destruição do tecido empresarial nacional.
    Vamos assistindo, por todo o País, ao definhar:
    – Da Agricultura: pela importação de bens alimentares que antigamente se produziam internamente, pelo abandono das terras e das explorações pecuárias por falta de rentabilidade, pelos pavorosos incêndios florestais anuais e até já houve incentivos para arrancar árvores e para não semear, etc.
    – Das Pescas: com incentivos à venda e abate de embarcações e de licenças de pesca.
    – Da Indústria e do Pequeno Comércio em geral, com falências e encerramentos de Empresas, às centenas, devido a diversos e graves factores; destes destacamos alguns pelos quais o Estado é responsável: a Justiça cara e morosa, a Legislação em constante mudança, o forte aumento dos impostos e das rendas de casa, a redução da procura interna e, recentemente, a importação massiva dos mais diversos artigos de origem oriental.
    Mais de 85% das famílias portuguesas têm hoje, um ou mais elementos desempregados, pois as leis entretanto promulgadas facilitam o despedimento rápido, quase sob qualquer pretexto e com encargos reduzidos para a entidade patronal. Mesmo assim, nem sempre se respeita a lei.
    Hoje 434 800 jovens, dos 15 aos 32 anos, nem estudam nem trabalham – são a chamada Geração “nem-nem”; (fonte: Público “on-line” 24/11/2013). (ver Apêndice nº 3).

    Porém, em 1974, existiam SETENTA E UMA (71) empresas portuguesas com mais de 1000 empregados e hoje contam-se apenas DUAS (2); (fonte: INE).

    3) A destruição do Ensino em geral.
    É confrangedora a média negativa das classificações obtidas actualmente nos Exames Nacionais para o Ensino Médio e confrangedora é a ignorância evidenciada por muitos licenciados e estudantes universitários, em questões simples de Cultura Geral, nomeadamente na Língua Portuguesa escrita e falada, História e Geografia de Portugal e na História e Geografia Universais. (Vejam-se, por exemplo, os concursos sobre Cultura Geral, na RTP).

    O encerramento de inúmeras Escolas, a introdução de métodos pedagógicos de qualidade duvidosa (ensino da Matemática por processos “inovadores”, uso de Computadores no Ensino Básico, etc.) e a concentração dos alunos em colmeias escolares afastando-os do seu ambiente familiar, tudo isto tem originado a diminuição da qualidade do Ensino, o aumento do abandono escolar e constitui mais um factor que contribui para a desertificação do território interior nacional, já de si bastante acentuada.

    Cabe ainda aqui referir, o enorme desinvestimento feito no ensino da Língua Portuguesa que se estende até aos descendentes dos nossos Emigrantes, pelo despedimento de dezenas de professores contratados para dar aulas aos seus filhos.

    Em contraponto, está em curso o projecto de ensinar em Portugal o idioma inglês, nas escolas oficiais do Ensino Básico, às crianças portuguesas que ainda mal conhecem a Língua Mãe e a sua Gramática. (Escolas oficiais há, onde até já se ensina Mandarim (!) a crianças de 8-10 anos…).

    Igualmente grave é o facto de nada ser feito pelas Autoridades para reduzir a péssima influência a que a Juventude está hoje sujeita, não só pelo abuso da Diversão Nocturna, mas também dos frequentes Eventos “culturais” alienantes, fontes de graves licenciosidades e dos piores vícios.
    Daqui resulta que, muitos dos Homens e Mulheres de Amanhã, não adquirem hábitos de trabalho e não praticam o respeito por si próprios nem pelo seu semelhante.
    Além disso estão completamente alheios ao sentimento do amor à Pátria, por desconhecimento do que é e foi Portugal e tão-pouco têm ideia do papel que pretendem desempenhar na futura Sociedade que os espera.

    Atente-se, por exemplo, ao que dizem e fazem muitos Jovens em eventos tais como: Festivais musicais, Jogos de Futebol, Praxes académicas e na praga dos omnipresentes “Grafitti” em paredes, no mobiliário urbano, nos Autocarros de transportes públicos, no Metro, nos Comboios, etc.

    Contrariar as más tendências dessa parte significativa da Juventude, deveria ser tarefa não só das respectivas Famílias mas também dos Governos que realmente quisessem preparar o Futuro; como isso parece não acontecer entre nós, está gravemente posta em causa a Nação portuguesa enquanto nação livre, próspera e perene.

    4) Mandar efectuar a remodelação de Escolas.
    Esta decisão (considerada publicamente por uma Ministra da Educação, como tendo sido “uma grande festa!”) fez despesas enormíssimas mas, em muitos casos, as Obras ficaram suspensas a meio, por falta de verbas. (Como, por exemplo, na Escola António Arroio em Lisboa, onde não existe, há mais de um ano, um Refeitório; isto obriga a que os Alunos e as Alunas tomem as suas refeições diárias tendo por mesas e cadeiras o chão da calçada, nas Ruas e nos Passeios fronteiros à Escola ou em Cafés e esplanadas das redondezas).
    Consta que as despesas na recuperação dos edifícios das escolas derraparam para mais do triplo – de 940 milhões de euros para 3.168 milhões – e a requalificação de algumas das 205 escolas que então tinham sido intervencionadas custou 30 mil euros, por aluno!.
    Escolas há, cujas Obras recentes de remodelação foram executadas com tão fraca qualidade, que deram origem a muitas reclamações e à necessidade de despesas adicionais avultadas, para efectuar as respectivas correcções – mais de Trinta Milhões de euros (!) – segundo os Jornais.

    Entretanto, noutros Estabelecimentos de Ensino, permitiram-se gastos exorbitantes, não só com a aquisição de Obras de Arte, mas também com o uso de materiais de construção muito nobres, tudo perfeitamente desnecessário e despropositado.

    A par destes desconcertos assiste-se, por todo o território nacional, ao encerramento de diversos Serviços, indispensáveis às populações envelhecidas e isoladas.
    Tais Serviços foram criados para benefício e comodidade do Povo e, muitas vezes, instalados em edifícios próprios feitos de raiz e noutros casos em edifícios melhorados com obras recentes; citamos, por exemplo: alguns Hospitais em Lisboa, Centros de Saúde, Correios, Escolas, Repartições de Finanças e Tribunais (previsivelmente), Meios de transporte ferroviário, Postos da GNR, etc. (ver Apêndice nº 1, no final).
    Tudo isto vem causando os mais diversos prejuízos e incómodos às populações, extensivos até aos Emigrantes portugueses, com o encerramento de vários Consulados de Portugal no Estrangeiro.

    5) Dotar o País com diversas Auto-estradas.
    Algumas são redundantes (!) e outras de interesse muito duvidoso (visto registarem tão reduzido tráfego que nem sequer geram receita para custear a respectiva manutenção).
    Tanto as Auto-estradas como outras obras, nomeadamente Pontes diversas, foram parcialmente construídas com dinheiro de empréstimos avalizados pelo Estado, ficando muitíssimo onerosos para a presente e futuras Gerações de Portugueses.
    Portugal tem hoje, quatro vezes mais quilómetros de Auto-estrada, por habitante, do que o Reino Unido e mais 60% do que a Alemanha! (fonte: Semanário “O Diabo”).
    Ainda a referir que se construíram, durante as últimas quatro décadas, uma quantidade inimaginável de Rotundas Rodoviárias, disseminadas por toda a parte, sendo que, só no Município de Viseu (507 km quadrados) atingem o número de 197 (!). Pergunta-se: todas necessárias?

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  23. Manuel Alves permalink
    9 Agosto, 2015 14:50

    continuação:

    6) Dotar o País com Dez (10) Estádios de Futebol.
    Vários destes Estádios estão economicamente insolventes e um deles, pelo menos, com dívidas por saldar que se arrastam desde a sua construção (2004); outros estão inacabados e quase todos com fraca utilização ao longo do ano.
    O mesmo se passou com a construção do Pavilhão de Portugal na Expo 98 e, por todo o País onde se levantaram Pavilhões gimno-desportivos, Bibliotecas e Piscinas, muitas destas unidades tem reduzido uso e algumas estão encerradas e em degradação.

    Construíram-se também dezenas de Parques Industriais, um pouco por todo o País, muitos deles pouco produtivos e com edifícios encerrados.

    Dotar o País de inúmeras “Obras Artísticas”, pagas pelo Erário Público “a peso de ouro”, quase todas desnecessárias e de gosto muito duvidoso. (Apenas três exemplos: uma no topo Norte do Parque Eduardo VII em Lisboa, outra junto às Portagens da Ponte Vasco da Gama e até um “filme” que deixa os espectadores sem imagens, durante quase todo o tempo da sua exibição (!). Só nestes três exemplos, no seu conjunto, o custo final terá rondado, pelo que foi escrito nos jornais da época, na moeda actual, o equivalente a 1 Milhão e quatrocentos mil euros!).

    Dotar a cidade de Beja com um Aeroporto Internacional, que funciona nalguns fins-de-semana!

    Dotar o País de variadas Construções e Equipamentos, cujos orçamentos foram sempre largamente excedidos, tendo desaparecido dinheiros que até, nalguns casos, originaram Processos-crime em Tribunal. (Exemplos: Expo 98, Metropolitano de Lisboa, Casa da Música e Casa do Cinema no Porto, Centro Cultural de Belém em Lisboa, etc.).

    Também o Estado Português encomendou inúmeros pareceres jurídicos e estudos, com custos elevadíssimos e utilidade duvidosa, como os efectuados para o novo Aeroporto de Lisboa e para o TGV. Relativamente a este último, as obras foram iniciadas e, em seguida, mandadas suspender pelo Estado; as empresas envolvidas reclamam agora grandes indemnizações pelos prejuízos decorrentes.

    7) A destruição progressiva da Família portuguesa
    Concretizada na promoção (real ou velada) do Divórcio, do Aborto, da homossexualidade e na Emigração dos Jovens, a maioria deles, profissionalmente qualificados e em início de carreira. Esta emigração foi incentivada pelo próprio Primeiro-ministro actual, dada a sua incapacidade de criar condições para esses jovens trabalharem no País que os viu nascer, os criou e qualificou.

    O desemprego tem forçado a Emigração de Portugueses em geral e atinge, actualmente, cotas das mais elevadas de sempre, com a fuga de mais de 10 mil pessoas por mês.
    Portugal tem hoje, uma das mais baixas Taxas de Natalidade do Mundo mas, o Estado Português autorizou e pagou, cerca de 300 abortos, por semana, nos últimos 6 anos e meio. (fonte Pordata; ver também Apêndice nº 2, no final).

    A desavença conjugal cresce de dia para dia e cifrou-se em 40 homicídios de conjugues (a maioria do sexo feminino) no ano de 2012 e 36 homicídios consumados em 2013, segundo dados transmitidos nos telejornais.

    A instabilidade social actual conduziu Portugal ao lugar de terceiro país da Europa onde o suicídio mais cresceu nos últimos 15 anos. Estima-se que, por esta via, morram mais de cinco (5) pessoas por dia, em Portugal, conforme revelou, em Março de 2013, um relatório europeu. (Jornal Sol “on line”).

    Entretanto, o Estado Português continua a subvencionar um conjunto de párias (que de portugueses pouco ou nada terão), que não pagam impostos directos nem jamais fizeram descontos significativos para a Segurança Social, mas que votam, em quem os subvenciona!

    Até a Maternidade Alfredo da Costa, concluída e apetrechada no anterior Regime, um Hospital de referência a nível europeu na especialidade, pretendeu o actual Governo encerrar, sem primeiro dotar o País de uma outra unidade equivalente ou melhor.
    E por carências diversas e diversas alterações, passou a ser banal e frequente efectuarem-se partos nas bermas das estradas portuguesas, assistidos pelos Bombeiros dentro das suas Ambulâncias (!).

    A Fome, de que foi acusado, por vezes injustamente, o Regime do Estado Novo, aí está, já há mais de 20 anos, a exigir a necessidade absoluta da existência do Banco Alimentar contra a Fome com as suas 20 Delegações espalhadas por todo o País (!).
    Esta instituição distribui, anualmente, milhares de toneladas de alimentos, doados pelo Povo Português (que ainda pode doar), para suprir a miséria crescente nas famílias portuguesas.

    Escandalosamente, estes bens alimentares doados, não só deram enormes lucros às Grandes Superfícies comerciais que os venderam, mas também ao Estado Português, através da cobrança do IVA, correspondente à transacção desses mesmos bens (!).

    Escandalosamente também, criaram-se muitas dezenas (178) (!) de Instituições Particulares de Solidariedade Social a fazer trabalho no apoio social, paralelamente ao que é produzido pelo Estado, e nas quais ele desperdiça, em subvenções, muitos milhões de euros. (Instituições destas há onde os dirigentes ganham mais que o primeiro ministro!).
    Muitas destas instituições, apesar de tudo, são indispensáveis no apoio diário (alimentos, roupa, calçado, etc.), a milhares de famílias necessitadas e também aos “Sem-abrigo”; estes, às centenas, espalhados pelas ruas das cidades (só na cidade de Lisboa são mais de 800) dão uma imagem clara da Sociedade portuguesa actual, de miséria e abandono, fruto do regime que actualmente vigora. Esta calamidade era quase inexistente, durante a vigência do Regime anterior.

    8) A destruição generalizada da qualidade e tranquilidade da vida nacional.
    Assiste-se à “promoção” de uma sociedade multicultural, que nos avilta todos os dias, pela permissão, sem grande controlo, da estadia de estrangeiros indocumentados ou de qualquer forma ilegais, que por cá se acoitam, muitos deles vivendo do crime, da prostituição e da vida indigente.

    Também se verifica já a contaminação acentuada dos cidadãos nacionais, cujos actos criminosos são cada vez mais graves e, alguns deles, outrora desconhecidos entre nós.
    Refere-se o uso de armas e engenhos explosivos de guerra, engenhos artesanais especiais, “car jacking”, raptos, sequestros, extorsões, tráfico de crianças, assaltos com violência extrema, bárbaros homicídios, etc.

    Também, o mau exemplo dado pela corrupção criminosa que se adivinha em muitos sectores da Administração Central e Local e até nos Órgãos de Soberania (!), de que a Imprensa e alguns Homens livres têm feito eco, por não ser atempadamente bem averiguada, por não ser reprimida e punida com severidade foi e é, também, um forte meio conducente à ruína nacional dos dias de hoje.

    As prisões portuguesas estão sobrelotadas como nunca, apesar dos inúmeros estratagemas que a Justiça pratica, para não prender e manter presos, os condenados que incorreram em penas de prisão (citam-se, as prisões domiciliárias, as penas suspensas, as prescrições de processos de crimes (5 por dia), as saídas da cadeia por amnistias ou após o cumprimento de 2/3 da pena, etc.).
    A população prisional ultrapassa os 14100 reclusos com uma sobrelotação que atinge já os 16%; (fonte: DN 17/1/2014).

    9) A destruição da Soberania de Portugal.
    Por via da perda de boa parte do nosso território, da perda da nossa moeda, da abolição do controlo fronteiriço, da aceitação oficial acrítica de um Sistema Ortográfico cheio de absurdos que ninguém compreende e, sobretudo, pelo depauperamento económico resultante da nacionalização de uma Casa Bancária falida, da perda de muitas empresas nacionais, umas total ou parcialmente alienadas a favor de estrangeiros, outras extintas pelas mais variadas razões, sem que se veja, da parte de quem governa, qualquer tentativa para evitar, por algum meio, tanta destruição.

    Para cúmulo do que atrás se diz, a Nação Portuguesa está a contrair avultados empréstimos financeiros externos, com elevados juros, os quais dificilmente poderão vir a ser pagos em muitas décadas, mesmo recorrendo ao brutal agravamento geral dos Impostos, à redução dos salários da Função Pública e ao desvio dos dinheiros pertencentes aos Aposentados do Estado e aos Reformados da Segurança Social, desvios esses decretados pelo actual Governo, sob pressão dos credores de Portugal, actuais mandantes das linhas mestras da Política nacional, interna e externa.

    10) Das Forças Armadas quase nem vale a pena falar já que, actualmente, após sucessivos encerramentos e alterações, para pouco mais servem do que para mandar alguns contingentes de mercenários para teatros de guerra, em conflitos que não nos dizem respeito absolutamente nenhum.
    Paralelamente, todas as Forças de Segurança transpiram e manifestam, na RUA, um preocupante mal-estar, por razões que se prendem com uma significativa redução dos direitos que usufruíam e até dos respectivos salários (!). Tudo isto é complementado com uma perda significativa da sua autoridade e com a previsível redução dos meios que lhe estão destinados, os quais são considerados indispensáveis ao seu bom funcionamento.

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  24. Manuel Alves permalink
    9 Agosto, 2015 14:51

    continuação:

    CONCLUSÃO

    De 1890 a 1930, os Portugueses viveram um verdadeiro Calvário. Neste período ocorreram o Ultimatum Inglês, uma forte agitação política, o Regicídio, o assassinato do Príncipe Herdeiro, a queda da Monarquia, a implantação da República e o exílio do último Rei e da Família Real.
    Em apenas 16 anos, a República (chamada Primeira República) viu 45 Governos tomarem posse, decretou o massacre de milhares de jovens na calamitosa participação na 1ª Guerra Mundial, para defender causas alheias e assistiu aos assassinatos de um Presidente da República e de um Primeiro-ministro. A terrível Epidemia da Gripe Pneumónica, a miséria, a insegurança, o analfabetismo, a emigração e a Bancarrota, compõem um quadro negro de sofrimento nacional.

    Estas, algumas das principais circunstâncias que antecederam o Regime do Estado Novo.
    Este novo Regime, que perdurou por pouco mais de quatro décadas (1933 – 1974), fez renascer a Esperança aos portugueses, dada a melhoria acentuada que proporcionou ao todo nacional.

    Durante essa época conseguiu o Estado dotar o nosso País (que então se encontrava na penúria de quase tudo) dos Meios Humanos e Materiais essenciais ao seu bom funcionamento, quer pelo incremento dado ao acesso ao Ensino e à Cultura (a todos os níveis), quer pela melhoria radical dos serviços de Saúde, da Habitação, dos Meios de Comunicação, da Produção Agrícola e Industrial e da preservação efectiva do Património Nacional.
    Principais consequências: a criação de Emprego e de Riqueza Nacional.
    O cumprimento disciplinado da Lei e da Ordem produziu o esperado equilíbrio das Contas Públicas e o Crescimento Económico e tudo isto foi feito em clima de Paz e Tranquilidade Pública.
    Em resumo: este período trouxe uma notória melhoria das condições de vida ao Povo Português conforme facilmente se pode deduzir da leitura da primeira Lista que se apresentou.

    O golpe de estado de 25 de Abril de 1974 determinou o fim brusco do Regime do Estado Novo e deu início a outro período de quatro décadas que se completa este ano. Neste período, já se contam os assassinatos (presumíveis) de um Primeiro-ministro e de um Ministro.
    Ao longo destas quase quatro décadas tem-se assistido, com espanto, ao desbaratar persistente de grande parte da herança material e mental, produzida pelos Portugueses da Geração anterior.

    A indisciplina e a falta de rigor na forma de governar traduziram-se, simplesmente, em três Bancarrotas e na criação de uma dívida externa astronómica, pela qual se reduziu a Nação Portuguesa a uma espécie de Protectorado.

    A recessão e/ou a estagnação no Crescimento Económico em que Portugal tem vivido, gerou enorme desemprego e a fuga para a emigração de uma grande parte da Geração Jovem (aquela na qual o País maiores esperanças depositava); o seu retorno a Portugal é imprevisível e muito improvável.

    Esta Geração Jovem deixa para trás, uma população envelhecida e empobrecida, 60% da qual vive, monetariamente, na dependência directa do Estado.
    A Taxa de Pobreza ultrapassa os 18,7 % da população e, 28 famílias declararam insolvência, em cada dia só durante o 1º trimestre de 2013.

    Tudo isto em nome duma “Democracia” e duma “Liberdade”, entretanto fictícias.
    Fictícias, porque não há Democracia sem a participação, plena e esclarecida, do Povo na escolha directa de quem o há-de governar e não há Liberdade quando o Povo não tem onde ganhar a vida e passa mal.

    Conforme facilmente se pode depreender da leitura da segunda Lista apresentada, a actual Geração Jovem vê-se arrastada numa vertiginosa descida ao Inferno, onde a Esperança não se vislumbra, situação para a qual ela não contribuiu nem é responsável e muito menos o serão as Gerações que se lhe seguirem.

    PORTUGAL ESTÁ EM VIAS DE DESAPARECER, ENQUANTO NAÇÃO LIVRE E INDEPENDENTE E ALGUÉM TEM DE SER RESPONSABILIZADO POR ISSO!

    —————————————————————

    Apêndice nº 1 – (Texto retirado da Revista Visão “on line” em 22 / 3 / 2014)

    Mais de 6.500 serviços e organismos públicos encerrados desde 2000
    Mais de 6.500 serviços públicos encerraram desde 2000, sobretudo no norte e interior de Portugal Continental, e mais de 150 devem encerrar proximamente
    Lusa – Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
    11:00 Sábado, 22 de Março de 2014

    De acordo com um levantamento feito pela agência Lusa junto de entidades oficiais locais, como Câmaras Municipais, foi possível verificar o encerramento de 6.562 organismos e serviços públicos, entre os quais 4.492 escolas, 249 extensões de saúde e 411 estações de correios, além da diminuição de 1.168 juntas de freguesia e do fim dos 18 governos civis.
    Viseu, com 707, Santarém (535), Porto (514) e Aveiro (492) são os distritos onde mais serviços foram encerrados, seguidos de Viana do Castelo (460), Braga (452), Vila Real (439), Coimbra (435) e Bragança (420).
    As escolas foram os serviços que mais encerraram, um fenómeno que foi acentuado entre 2005 e 2011, e Viseu, com 555 escolas encerradas, foi o distrito onde mais estabelecimentos fecharam, seguido de Santarém (413), de Aveiro (361) e de Viana do Castelo (354).
    Por outro lado, abriram ou foram construídas nos últimos anos 122 novas escolas e 439 centros escolares, principalmente no norte do país, embora a abertura destas infraestruturas não tenha, em muitos municípios, correspondência direta e proporcional ao número de escolas encerradas, devendo-se antes a um fenómeno de modernização do parque escolar.
    As câmaras e também administrações regionais de saúde referiram o fim de 249 extensões de saúde, nove blocos de parto e de 104 outros serviços, incluindo-se aqui o fim de atendimento de urgências e a diminuição de valências e de horários de funcionamento.
    Quanto aos CTT, empresa entretanto privatizada, começou a perder estações sobretudo a partir de 2002, mas muitas autarquias relataram que ao encerramento têm correspondido acordos com juntas de freguesia e entidades privadas para manter junto das populações alguns dos serviços que eram prestados.
    Foram ainda referidos os encerramentos de 13 entidades de turismo neste período, 22 centros de segurança social, nomeadamente tesourarias e 20 postos de GNR.
    Encerraram ainda 41 outros serviços públicos considerados pelas entidades locais como tendo especial importância para aquela população específica. Entre estes foram referidos o fim da ligação aérea entre Bragança e Lisboa, de Zonas Agrárias (delegações do Ministério da Agricultura) e de cartórios notariais públicos.
    No Alentejo, Marvão perdeu o comboio de passageiros, Beja perdeu a ligação ferroviária à Funcheira, no Algarve, e em Silves foi referido como importante o fim da paragem dos comboios no apeadeiro de São Marcos da Serra, população isolada de 1.500 habitantes que fica assim apenas com dois autocarros diários de segunda a sexta-feira ou sujeita ao transporte particular para se deslocar.
    Entre os 155 serviços que estão previstos encerrarem nos próximos tempos destaca-se a extinção de 20 tribunais e a redução dos serviços em outros 27, que passam a Secções de Proximidade.
    No entanto, também aqui há escolas: as autarquias relataram terem 59 escolas para encerrar proximamente, prevendo, em contrapartida, a abertura de mais cinco novos centros escolares e 35 novas escolas.
    Nestas contas não foi incluído o previsível encerramento de repartições de Finanças, por não existir ainda uma proposta concreta do atual Governo neste sentido.
    No entanto, de acordo com uma projeção do Sindicato dos Trabalhadores do Impostos, 154 destas repartições, cerca de metade das atualmente existentes, podem encerrar, sobretudo no interior norte e sul.
    Não foi possível obter dados diretamente das câmaras do Porto, de Gondomar, de Viseu, de Penedono, Odivelas, Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande, tendo nestes casos os dados sido obtidos a partir do Ministério da Educação quanto ao encerramento de escolas em 2010 e 2011, das administrações de saúde e do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.
    A Lusa tentou obter comentários a este levantamento por parte do Governo, mas fonte governamental disse que ainda não é oportuno falar do assunto.

    Apêndice nº 2 – (Texto retirado do Jornal “Público on-line” em 20 / 11 /2013):

    Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) comparando a evolução das famílias entre 1960 e 2011 quantificam transformações e mostram a que ritmo estão a ocorrer mudanças com as quais nos deparamos no nosso quotidiano. Somos um país no qual há mais pessoas sós, mais famílias monoparentais, mais casais recompostos e menos famílias numerosas.

    Muitos destes dados reflectem a erosão da família tradicional e a adopção de novas formas de vida. Outros traduzem a inexistência de uma política de família que contrarie a tendência para a quebra da natalidade que em Portugal há muito atingiu dimensões gravíssimas.

    Os dados do Eurostat mostram que temos a segunda taxa de natalidade mais baixa da União Europeia. Os números do INE, por seu turno, indicam que a percentagem de casais com filhos baixou de 41,1% para 35,2%, entre 2001 e 2011. Estes dados evidenciam os efeitos da ausência de uma política real de apoio às famílias. Os dados do Observatório das Famílias e das Políticas de Família revelam que Portugal gasta apenas 1,5% do PIB em apoios económicos às famílias e que nos últimos três anos meio milhão de crianças perderam o direito ao abono de família.

    Num país em austeridade acentuada, travam-se os gastos que poderiam conduzir a um aumento da natalidade. Poupa-se nos que ainda não nasceram. E, por essa via, perde-se a possibilidade de contrariar o défice demográfico e torna-se mais difícil combater os problemas que decorrem do envelhecimento das populações, ao nível da Segurança Social ou dos custos de saúde.

    Um país que convida os jovens a emigrar e não dá aos que ficam condições para constituir famílias está a condenar-se a prazo. Somos um país em recessão demográfica e que desistiu do futuro, aceitando o declínio a prazo como preço para sobreviver no presente. É preciso inverter essa recessão demográfica. E isso implica que o país passe a ter uma política efectiva de família.

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  25. Manuel Alves permalink
    9 Agosto, 2015 14:58

    continuação:

    Extra – texto Adicionado em 13 / 04 /2015

    Apêndice nº 3 – (Texto do sítio da Internet, Dinheiro Vivo em):

    13/04/2015 | 00:10 | Dinheiro Vivo
    A falta de emprego e de capacidade para continuar a pagar um empréstimo de 50 mil euros, feito em 2009 contra uma hipoteca da casa da mãe, colocou António (nome fictício) na mira do banco e da fúria da família. O seu caso é apenas um dos 7354 que chegaram à Deco através do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) no primeiro trimestre de 2015. O número manteve-se estável face a 2014, mas as razões para os pedidos de ajuda é que mudaram: há cada vez mais pessoas que entram em rutura financeira na sequência de penhoras e do regresso a casa de filhos desempregados.
    Dois em cada dez casos de sobre-endividamento que começaram neste ano a ser acompanhados pelo GAS foram provocados por alterações do agregado familiar e por penhoras decretadas por tribunais devido a créditos em incumprimento. A subida destas situações foi tal que o divórcio deixou de ser a terceira maior causa de endividamento, cedendo lugar a estas duas situações.
    E quando se fala em alterações do agregado familiar não se estão a incluir falecimentos de alguém ou o nascimento de mais um filho, mas sobretudo de pais, já idosos, que se veem confrontados com a necessidade de acolher nas suas casas os filhos desempregados e que já perderam ou deixaram de ter condições para manter a sua própria casa. “São pessoas que tiveram de receber os filhos e veem o seu rendimento ser afetado”, salienta Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobre–endividado.
    Os dados do GAS do primeiro trimestre deste ano facultados ao Dinheiro Vivo mostram que o desemprego e a deterioração das condições de trabalho (associadas a reduções salariais e de horas extraordinárias) continuam a ser o motivo que origina mais casos de rutura, apesar de estarem a descer. Há dois anos, 35% dos processos abertos pelo GAS foram motivados pelo desemprego e 34% pela deterioração das condições laborais. Neste ano baixaram ambos para 30%.
    Inversamente, as penhoras duplicaram, passando de 6% em 2013 para 12% neste ano. Ou seja, são 80 entre os 663 processos abertos entre janeiro e março. E a alteração do agregado familiar aumentou de 8% para 10%. O avolumar de dívidas por parte de pessoas que aceitaram ser fiadores de um empréstimo passou também de 2% para 3%.
    A diferença entre o número de pedidos que chegam à Deco e os processos abertos deve-se ao facto de, salienta Natália Nunes, muitos recorrerem ao GAS quando já não há possibilidade de os ajudar na negociação com as instituições de crédito. Seja porque os processos estão já a correr em tribunal (o que sucedia com 26,2% das situações) seja porque se está perante uma situação próxima da insolvência (25,6%).
    Estes casos extremos ganham cada vez mais peso e ajudam a explicar por que motivo, no ano passado, foram abertos perto de 800 processos, apesar de o número de pedidos (cerca de 7 mil) ter sido idêntico.
    Dos pedidos deste ano, 13,1% foram feitos por desempregados, 25,2% por reformados e 41,4% por trabalhadores do setor privado. O número surpreende, mas tem uma explicação: “Trata-se de pessoas que já estiveram desempregadas e conseguiram voltar a trabalhar, mas que ganham o salário mínimo nacional”, refere Natália Nunes. Os dados comprovam que 32,5% dos que pedem ajuda ganham até 505 euros por mês e que 36,6% não vão além dos 1010 euros.

    ……………
    Manuel Alves

    Lisboa, Janeiro / Março de 2014

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    • 9 Agosto, 2015 19:28

      Manuel Alves,

      Só não vê quem não quer.

      Só mais uma achega…Lei das rendas??? ” Portugueses estão a comprar mais casas para fugir a rendas caras” mais uma mão cheia deles a quem são mudadas as regras ao meio do jogo e acabam por ficar sem nada

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      • Luis permalink
        10 Agosto, 2015 10:26

        O mal já está feito. Quem congelou as rendas? Foi a Primeira República. Se Cavaco ou Guterres tivessem tido outra política agora teríamos rendas baratas. Dos anos 80 até agora o parque habitacional degradou-se muito, agora os arranjos e restauros são caríssimos fruto do estado avançado de degradação. Se as casas tivessem sido mantidas ao longo das décadas, com obras regulares, as rendas seriam mais baratas pois a oferta seria muito superior.

        Há muito tempo que a política é de incentivo à construção e compra de casa, pois os políticos lucram muito com a negociata da construção. Este cancro enterrou o país pois parte substancial da dívida externa está enterrada em cimento. Não conheço país na Europa com tanta casa vazia, com tantos mamarrachos e com tantos prédios devolutos. E como a população vai diminuir o problema agravar-se-á nos próximos dez anos.

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      • Bolota permalink
        10 Agosto, 2015 19:31

        Luis,

        Não sei se o mal está feito o que sei é que a quadrilha enche a boca de reformas e depois…deixa assentar a poeira e vais ver o boraco onde estamos metidos.
        Falam grosso das exportações mas despresam mais 2% de importações o que obriga a que a balanca de transações suba 400 e muitos por milhões. Dito assim até parece que percebo alguma coisa disto.

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      • anonimo permalink
        10 Agosto, 2015 20:05

        Isto é que é comunismo a serio (se conseguirmos não rir)
        http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=4723199

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  26. Simão permalink
    9 Agosto, 2015 16:31

    Manuel Alves….parabéns pelo magnífico texto que mais não diz que a pura e crua verdade mas……temo que tenha perdido o seu tempo.
    Esta gente (que tem a LATA de se dizer de Direita embora não façam a mais pequena ideia que c*ralho isso significa ou o que significa dignidade nacional porque, internacionalistas como os comunas e adoradaores de uma dividade que é um tal de “Mercado”, lol, que tudo resolve, por si só, na Terra e nos Céus e, quiçá no Universo ) é “filha da madrugada”, de má memória, de 1974.

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    • 9 Agosto, 2015 19:18

      Simão acho Q es 1 comunista disfarçado hahahahha

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      • Simão permalink
        10 Agosto, 2015 10:58

        E eu acho que o josephvss ainda não percebeu que existe mais direita para além dos liberalóidismo. 🙂

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  27. João de Brito permalink
    9 Agosto, 2015 19:16

    Manuel Alves, boa tarde!
    Notável, o seu texto!
    Surpreendente, a sua coragem!
    O problema do anterior regime é de natureza essencialmente política: uma ditadura com tudo o que isso implica e que o seu texto parece omitir.
    Infelizmente, passámos de uma ditadura contra os partidos para uma ditadura dos partidos.
    Mas ditaduras são ditaduras e todas ela são inaceitáveis.
    Reconheço, no entanto, que a obra do antigo regime e os valores subjacentes que a tornaram possível deviam fazer corar de vergonha o atual regime.
    Eu tenho vergonha de pertencer à geração herdeira da revolução de abril.
    E é muito simples explicar porquê:
    1. Herdei uma revolução e um país próspero.
    2. Estou a entregar aos meus 7 netos o país que se vê!…
    Não me venham com tretas.
    O que é preciso é outra revolução!

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    • duarte permalink
      10 Agosto, 2015 16:42

      As ditaduras são inaceitáveis – e a existência de uma polícia política facilitou uma parte do desenvolvimento, ao eliminar as questões laborais.
      Dito isto, parece indiscutível que a administração pública do anterior regime prosseguiu o interesse nacional com competência, isenção e preocupação com os interesses gerais do país e mesmo, não tenhamos medo das palavras com algum patriotismo, ao invés da facilidade com que os interesses internos e externos de Portugal são descurados. A questão PT, ou o acordo ortográfico são exemplos da sujeição do país a interesses estrangeiros que com Sócrates/Cavaco atingiu proporções inéditas na história portuguesa.

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  28. 9 Agosto, 2015 19:22

    Mas revolução no sentido lato da palavra, há por ai muita gente e todos sabemos quais são que tinham de prestar conta com o corpinho.

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  29. SRG permalink
    9 Agosto, 2015 19:47

    Manuel Alves, admiro-lhe a paciencia ao escrever este magnifico texto, infelizmente a maioria dos portugueses têm a memória curta, tão curta que duvido que queiram perder tempo a recordar o lado mais rico do que foi feito na 2ª republica. Salazar cometeu erros ?
    Claro que cometeu, mas no cômputo geral, deve-mos-lhe o facto de passar ao lado da 2ª Guerra Mundial, de ter implementado as reformas sociais que existiam no seu tempo. Lembro-me, que os industriais. quando não tinham os lucros que pretendiam, não fechavam as empresas como é hoje usual. Tinham vergonha de as fechar e lançar o pessoal no desemprego, então a solução era trabalhar apenas três dias semanais, o que por si só evitava que as famílias morressem à mingua. Hoje qualquer empresário que não tenha o lucro que pretenda como meta, fecha pura e simplesmente a empresa mandando o pessoal para o desemprego, não sem que antes faça as suas tranferências de capital para o estrangeiro nos melhores “offshors”. Só espero que a nossa juventude abra depressa os olhos, para não cair de novo no conto do vigário, nos cantos das sereias e nos paraísos da ilusão.
    Cumprimentos cordiais e mais uma vez, obrigado por dar à estampa este brilhante texto.

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    • 9 Agosto, 2015 23:17

      SRG,

      Erra por muito. Se um industrial ou banqueiro não tem lucros, não fecha a empresa. Vai ao invés pedir a um ministro amigo que torne os seus produtos ou constantes das encomendas do Estado ou, pior ainda, obrigatórios para os cidadãos através de uma lei de certificações ou de saúde individual feita à medida.

      Burro é o empresário que fecha empresas quando o meu dinheiro e o seu andam perdidos por Lisboa.

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  30. PiErre permalink
    9 Agosto, 2015 21:11

    Todos os governos são ditatoriais. Nunca vi outra coisa. Ou então não são governos, são incipiências.

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    • 9 Agosto, 2015 23:12

      Por isso o importante é limitar o poder do estado e primar o indivíduo. É isso que a Magna Carta e a Constituição dos Estados Unidos têm de inspirado.

      Por mim, mandava a conta das dívidas que fizermos a partir de 2013 ao Vital Moreira e ao Jaquim do Desconstrucional.

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      • Baptista da Silva permalink
        9 Agosto, 2015 23:18

        O TC é um tribunal politico, isso é uma certeza. Nunca culpe o TC, culpe a sociedade

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  31. anti-comuna permalink
    10 Agosto, 2015 02:24

    Os Seguristas já estão a minar o Costa e lançar Belém, para depois controlarem o partido, após de derrotas nas próximas eleições. Como diria o outro:

    “A vingança é um prato que se serve frio.” lol

    “Candidatura de Maria de Belém é um “ataque a António Costa

    João Serra, da candidatura de Sampaio da Nóvoa, disse à RTP que o possível avanço de Maria de Belém é um ataque a António Costa.”

    in http://www.rtp.pt/noticias/politica/candidatura-de-maria-de-belem-e-um-ataque-a-antonio-costa_v850243

    A guerra civil estalou dentro do partido devido à completa incompetência do Parodiante de Lisboa. O azelha já está a perder a mão sobre o partido, tem o aparelho descontente com a incapacidade do líder e o Seguristas já mostram estar a trabalhar bem para o dia do enforcamento final do líder.

    Para cereja no bolo, isto foi dito pelo Marques Mendes:

    “Marques Mendes: Cartazes do PS revelam “amadorismo” e “falta de carácter”

    in http://expresso.sapo.pt/politica/2015-08-08-Marques-Mendes-Cartazes-do-PS-revelam-amadorismo-e-falta-de-caracter

    Afinal o messias, em vez de transformar água em vinho, transforma-a em ácido. 🙂

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  32. basto_eu permalink
    10 Agosto, 2015 10:42

    A esquerda não faz nenhum mas quer ganhar tanto como aqueles que dão o litro.

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  33. Manuel Alves permalink
    10 Agosto, 2015 13:57

    Prezados Comentadores,

    Snrs. Bolota, Simão, João de Brito, SRG e PiErre

    Fico muito grato pelas vossas amáveis palavras que tiveram a bondade de me dirigir nos vossos comentários; elas também estão, a meu ver, muito certas e são certeiras.
    A enorme amargura que sinto por ver o nosso País no estado deplorável que é patente a quem queira ver é que me moveu a escrever este texto, que teve necessariamente de ser longo.
    Peço-lhes apenas um favor:
    Se assim o entenderem, divulguem-no por onde achem que possa fazer caminho.
    Os meus sinceros agradecimentos mais uma vez.

    Manuel Alves

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  34. JCA permalink
    10 Agosto, 2015 16:07

    .
    E já lá vão 7 anos (entre 2008 e os ora 2015) tal qual o exemplos historicos que o Rui menciona,
    .
    afinal as soluções são estas, estão aí ainda ‘escondiditas pela Coligação e Xuxas apendices’ por medo quando,
    .
    mas são tão objetivas e 100% compreensiveis para o Povo que apenas a tal história que Rui descreve os abcessa de serem porque no a seguir não vão saber serem; Rui descreve bem essa coisa ‘indeologica’ na Tugalandia,
    .
    e portanto passados 7 anos relembro, embora com duvidas monumentais sobre os que ora chegaram para dizer sim serão alguma vez capazes de FAZER SIM em aliados aos sim que são NÃO, o mesmo,
    .
    e onde o gato está escondido dessa gente com o rabito de fora, é na parte fiscal (abaixo em “IMPOSTOS E FISCALIDADE’, esta não, seria a sua salvação mas são idiotas té dizer chega, têm medo maior que um desenpregado e estão tão bem empregados … Morcões, idiotas politicos etc, o resto aceitam e vão-se e vêem-se …
    .
    Mas relembro os 9 alicerces mais 1,
    .
    só viaveis e sustentaveis, em pacote ‘tudo duma vez’, em parciais são outro grande estoiro dos mais do mesmo, travestidos de novos, cicos espertos sejam PC, BE, PS, PSD, CDS ou uns outros tantos que por aí surgem às cambalhotas.
    .
    Direto é assim se querem, e seriam estadistas, resolver esta tanga toda, tão simples, como o da Vinci dizia ‘a simplicidade é ,o omega do pensamento, ou noutra mais maquiavelica mais ronha ‘o ovo de colombo’. e eis eles alicerces (euros etc e tal são bagaço perante este monumental a sério sem tretas, os furões proibidos para caçar pelos policamente corretos de calças arreadas nas mãos).
    .
    E no meio dos ‘mil folhas’ a que chamam programas eleitorais do Coligação, do PS, do PC, do BE e demais que dentro do ‘arco da governança’ se amanham como NOVO ‘fora do arco da governação’, esta ‘modesta’ folha A4 mete-os todos no bolso para RESOLVER PORTUGAL, os 9 alicerces mas 1 para ousar a casa nova de todos, eis elas:
    .
    .
    (publiquei já em 2008).
    .
    As 9 REFORMAS pacificamente revolucionárias’ MAIS 3 ADICIONAIS para instaurar o LIBERALISMO AVANÇADO (ou se preferirem o “Socialismo de rosto humano, ou de veludo”) com sustentação dos DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSÍVEIS DOS PORTUGUESES (universalidade da Educação, Saúde, Pensões, Idade de Reforma razoável e Solidariedade com os Desempregados) para se RESOLVER PORTUGAL:
    .
    É um Programa tão simples do CAPITALISMO para aplicar em pacote duma vez só na acanhada Democracia Portuguesa e atrapalhada elite que surgem desorientadas e inseguras perdidas em divagações academico-catedráticas.
    .
    .
    -APROVAÇÃO PELA AR e EVENTUAL INCLUSÃO POSTERIOR NA CONSTITUIÇÃO (embora não necessária):
    .
    1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal.
    .
    2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
    .
    (*) Provocadora da Reforma séria da estrutura de Governança, da Burocracia Publica e do Orçamento Geral do Estado. Eventualmente permitir caso a caso a ultrapassagem destes racios mediante aprovação por maiorias de 2/3 ou ¾ de votos na Assembleia da Republica.
    .
    .-BANCA EM PORTUGAL e GARANTIA DOS DINHEIRO DOS DEPOSITANTES:
    .
    3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas nomeadamente Sociedades de Investimentos Financeiros ou Hedge Funds, para protecção absoluta das Poupanças e Dinheiro dos Depositantes para regresso da confiança nos Bancos.
    .
    4) TAXA PARA GARANTIAS BANCÁRIAS calculada sobre todos os negócios e receitas da Banca robustecendo financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias para devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que ficou inviabilizado, faliu ou fechou.
    .
    .
    -IMPOSTOS E FISCALIDADE:
    .
    5) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os por um único: INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
    .
    (**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
    .
    6) AMNISTIA Fiscal para estancar o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
    .
    .
    -SEGURANÇA SOCIAL:
    .
    7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
    .
    (***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
    .
    8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
    .
    9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
    .
    (****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
    .
    .
    10) -MEDIDAS ADICIONAIS PARA REFORÇO DA SUSTENTAÇÂO DOS DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSIVEIS DOS PORTUGUESES na Civilização Europeia avançada no Mundo:
    .
    a) BAIXAR A IDADE DE REFORMA PARA cerca de 55 ANOS para desempastelar POSTOS DE TRABALHO PARA OS JOVENS, NOVOS LICENCEADOSe DESEMPREGADOS: admissão obrigatória de jovens ou desempregados até ao limite do ordenado que o reformado auferia.
    .
    b) Libertar os Encarregados de Educação, CHEQUE-EDUCAÇÃO de valor fixo e único como instrumento de racionalização da Despesa Publica para o Estado: cada um endossa-o depois à Escola com vagas que LIVREMENTE escolha para os filhos seja publica, privada ou cooperativa, naturalmente blindando legislativamente para evitar o abuso da privatização da Escola.
    .
    c) SAÚDE, reactivação de todos os Postos de Saúde e Equipamentos abandonados, recrutamento médicos estrangeiros com novo contrato de trabalho diferente dos actuais, receituário obrigatório por principio activo, e se necessário eventual reactivação dos Laboratórios Farmacêuticos do Estado (exº antigos Laboratorios Militares), acabar com modelos de ‘capitalismo selvagem’ que ocasionalmente existam na carreira profissional publica da saúde ou compras hospitalares. . naturalmente blindando legislativamente para evitar o abuso da privatização da Saúde.

    .
    E se as TV´s e a simpatica rapaziada em assobio e foto as televisões quere colaborar nos debates, apenas tem de malhar aqui neste 9 alicerces mais 1; os gajos não sabem responder.
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  35. JCA permalink
    10 Agosto, 2015 16:18

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    Acessório,
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    o caso dos Santos Espiritos obviando a entrega em pacote 100% dum Banco Tuga aos Chineses, estes estão certos, aqueles é que andam a falar sozinhos em governança ou mesmo na mixordia que neste momento é a União Europeia/Euro, mas que creio talvez saia dessa,
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    Entre tanta polemica da pulseira com ou sem ela etc e tal e coisa e tal, simplesmente Salgado foi bem posto com policia à porta, não precisamos de ‘aisrealistas ou mosseds’ para proteger o homem … e parece que bem irá precisar, começou-se a tocar nos amgolares generaloides ….. abre a pestana jaquim e ainda não viste tudo dessa coisa ….
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    Sobre o em atual, é tão grande e violento o que escolheram para solução, que recuem, adiem a ‘venda’ do Novo Banco,
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    a fatura que aí vem, duns e doutros, é tão monumental à escala dos dinheirames e impostos tugas que a Coligação deve adiar a ‘venda’ ou então endoidou … e abre a caixa de pandora, muitos e insuspeitos vão ser violentamente chamados à pedra para pagar a conta, os contribuintes estão absolutamente indisponiveis para pagar mais merda.~
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  36. Almeida permalink
    11 Agosto, 2015 10:11

    Versão côr-de-rosa da história do “capitalismo” português.

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